Arquivos Economia - Página 19 De 42 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Grupo PMais cresce no setor de terceirização

No xadrez da crise econômica brasileira muitas empresas tiveram que lançar mão de estratégias para dar um xeque-mate nos obstáculos que impediam o bom desempenho nos negócios. Entre as jogadas de mestre realizadas pelos empresários está a terceirização de parte dos seus serviços, com o intuito de focar na sua atividade principal. Ou seja, se dedicar, de fato, ao que é estratégico nos empreendimentos. Para atender a essa necessidade, o Grupo PMais se especializou no segmento de terceirização de limpeza, logística e ações promocionais. Fundada no olho do furacão da recessão, em 2016, a empresa investiu forte em 2019 no aperfeiçoamento da gestão, qualificação de pessoal e na entrada em novos mercados. Um movimento que permitiu ao grupo ganhar a partida contra a economia morna do ano passado e alcançar um crescimento de 23% no faturamento. A terceirização de serviços é uma tendência global, segundo o diretor da PMais, Paulo Cavalcanti. No Brasil, há ainda a estimativa de que o crescimento da demanda do segmento acelere nos próximos anos devido às mudanças na legislação trabalhista, que permitiram a terceirização de mais atividades e concederam um maior prazo para as contratações temporárias. Estudo publicado em dezembro de 2019 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, sobre as características do mercado de trabalho brasileiro, mostrou que houve um crescimento de 38,3% das pessoas que “trabalhavam em um estabelecimento de outro empreendimento”. Uma mudança que, segundo o relatório, pode ter sido fruto do crescimento da terceirização nas empresas. Para dar conta das oportunidades crescentes desse mercado – que contudo, tem uma rentabilidade reduzida – a empresa investiu em consultoria para melhorar a gestão. Com uma reestruturação interna, o Grupo PMais conseguiu qualificar indicadores de desempenho e a própria qualidade dos serviços. “Conseguimos maior agilidade para o fechamento de vagas, maior velocidade na reposição de faltas dos colaboradores, menor índice de absenteísmo e de turnover (a taxa de rotatividade de empregados) e, como consequência, maior satisfação dos clientes”, conta o empresário. Essas mudanças na gestão e no atendimento fizeram a empresa crescer no volume de serviços dos clientes que já atendia, a exemplo da Solar, a fábrica da Coca Cola no Nordeste. Além disso, o PMais conseguiu fechar contratos com novas corporações, como a Localfrio, a Natto e a Tambaú Alimentos. Em 2019, uma das novidades da empresa que contribuiu para esse crescimento foi a chegada em João Pessoa, onde trabalham 40 profissionais, nos serviços de limpeza e portaria. No final de 2018, o PMais havia entrado também no mercado de Caruaru, tendo conseguido um segundo cliente no ano passado na Capital do Agreste, nos segmentos de logística e conservação. Outra novidade do final de 2019 foi o lançamento de uma nova atividade no portfólio, o Facilita. Trata-se da contratação do serviço de limpeza para escritórios. “Muitas pequenas empresas não têm a necessidade de ter uma pessoa o dia inteiro limpando os ambientes, então contratam os nossos profissionais por poucas horas. Alguns clientes pedem o serviço diariamente, no começo da manhã, outros apenas semanal. É uma nova oferta que acreditamos que irá crescer muito em 2020”, afirma. Para dar conta desse crescimento operacional, o quadro de pessoal também teve expansão. A empresa conta atualmente com 300 funcionários, cerca de 20% a mais que no começo de 2019. Como atende diversos trabalhos temporários, a equipe de profissionais chega a mil pessoas em alguns períodos do ano. No primeiro trimestre de 2020, por exemplo, 500 pessoas devem ser contratadas no segmento de ações promocionais. O grupo também investiu em formação. “Cem por cento das pessoas que trabalham conosco passaram por treinamentos práticos e comportamentais”, informa o diretor. Essa iniciativa do grupo é uma tendência corporativa do Nordeste para 2020. De acordo com levantamento recém-publicado pela Deloitte, 97% dos empresários da região pretendem melhorar a qualificação de seus funcionários neste ano. A aposta no crescimento da economia e a expectativa de consolidar os avanços na gestão fazem o empresário ter ainda mais otimismo. “Temos um plano ousado. Nossa meta é crescer 30% de faturamento em 2020 e qualificar ainda mais os nossos indicadores”, afirma Paulo Cavalcanti.

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Grupo SADA vai investir R$ 110 milhões e gerar 300 empregos

A Sada Transportes, que é a operadora logística do grupo Fiat Chrysler Automobiles, assinou um protocolo de intenções para ampliar os investimentos no Estado. A empresa anunciou o aporte de R$ 110 milhões para a construção de um novo terminal logístico e de uma usina de geração de energia solar. AA operação dessa expansão irá gerar mais 300 empregos diretos e indiretos nos próximos cinco anos. "As obras já iniciaram. Até julho terminaremos terraplanagem e até dezembro deste ano o nosso objetivo é construir a primeira etapa dessa ampliação", afirmou Marcelo Loureiro, gerente regional de operações da Sada. A empresa faz a distribuição dos veículos no Norte e Nordeste, que saem da fábrica de Goiana. Outra unidade do grupo, instalada em Minas Gerais, distribui os veículos comercializados no Sul e Sudeste. O grupo está no Estado há quase uma década e desde 2015 trabalha com a FCA. "Desde a nossa chegada estamos acompanhando a trajetória de desenvolvimento do Estado e a transformação de Goiana. Nos sentimos confortáveis em fazer esse investimento, tanto para acompanhar movimento da FCA (que anunciou investimento no final do ano passado), como todo o desenvolvimento de Pernambuco. Como o grupo coloca sempre em primeiro lugar a sustentabilidade dos negócios e  das operações, faremos também o investimento em energia fotovoltaica", anunciou Loureiro. A partir do anúncio de ampliação da FCA, o Grupo SADA adquiriu uma nova área de 63 hectares ao lado da fábrica. Nela funcionará essa unidade de geração de energia solar, com a capacidade de 5 MWh. Com o investimento do grupo, a Sada passará a oferecer os serviços de unidade de PDI (Pre-delivery Inspection), para revisão de entrega dos veículos; transporte de veículos; carga geral, armazenagem e distribuição, unitização e desconsolidação de contêiner. De acordo com o secretário executivo de Infraestrutura e Atração de Investimentos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Sdec), Felipe Mançano, o Governo do Estado acelerou o trabalho de atração de empreendimentos conectados ao pólo automobilístico, após o anúncio bilionário da ampliação da Fiat. "O anúncio do investimento da Fiat provocou toda a cadeia de fornecedores e gerou oportunidades para a gente. Fizemos a aproximação para viabilizar a vinda da Sada. Estamos monitorando outras oportunidades. Há vários investimentos em potencial que são esperados para o pólo". Um dos movimentos do Governo de Pernambuco para facilitar a vinda da Sada, por exemplo, foi a alteração de uma legislação que facilitar a subcontratação de transportadoras, com o pagamento de um frete único, que era uma demanda do grupo. As oportunidades geradas serão diretamente no apoio logístico, em postos como motorista, conferentes e amarradores, de acordo com informações do Grupo Sada.

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Startup Justa Pagamentos expande atuação no Recife e gera empregos

Com investimento superior a R$ 2 milhões na unidade de Recife em quase dois anos de existência (sem valores investidos em P&D), a Justa Pagamentos, empresa de máquina de vendas e de crédito, incrementa sua atuação no Nordeste com ampliação do escritório local. A fintech (startup da área de finanças e tecnologias) é jovem no mercado, mas já tem atuação nacional e milhares de clientes. A unidade pernambucana tem agora a expectativa de gerar novas vagas de emprego e oportunidades para empreendedores, buscando alavancar o desenvolvimento de novos produtos e a força comercial, com mão de obra local. “Escolhemos o Recife em razão da nossa estratégia de ter presença forte no Nordeste. Vemos o Recife como um centro de excelência, com muitos talentos. Um verdadeiro pólo tecnológico. Não por acaso temos os sócios, Felipe Bonezi e Fellipe Tenório, na capital. Nossa ideia é termos aqui um HUB, não só para o Nordeste, mas também para a região Norte”, conta Eduardo Vils, um dos fundadores da empresa. Com investimentos acima de R$20 milhões no país, a Justa já conquistou milhares de clientes espalhados pelo Brasil. Para 2020, a expectativa é alcançar participação ainda mais relevante no mercado brasileiro. “Apesar de sermos uma empresa jovem, com apenas dois anos de atuação no mercado, estamos investindo fortemente por acreditarmos no desenvolvimento da economia. Crescemos 500% em 2019, em relação a 2018, algo muito acima da média e em 2020 será ainda maior”, acrescenta Vils. . A Justa tem sede ainda em Alphaville/SP, focada na parte operacional e comercial, com 99 colaboradores. No Recife, já conta com um time 20 pessoas e com a ampliação, o quadro da startup deve chegar a 1.000 colaboradores diretos e indiretos no país, sendo grande parte dos novos postos abertos somente em Pernambuco, até o final do ano. Interessados em fazer parte do time Gente Justa – como são denominados os colaboradores da empresa - devem se cadastrar através da seção “Trabalhe Conosco” no site www.justa.com.vc A operação da Justa se caracteriza pela transparência, por oferecer taxas justas, crédito fácil, rápido e com apoio de especialistas no negócio. Não há taxas fixas, mas personalizadas de acordo com o perfil dos clientes. Através de algoritmos é ofertada a porcentagem mais adequada a cada necessidade. Para definir a linha de crédito, a empresa analisa o comportamento do varejista através do histórico de vendas em cartão dos últimos 6 meses nas maquininhas Justa. O percentual de pagamento é descontado diariamente das transações, assim, as parcelas são amortizadas em valores menores quando não há um bom fluxo de vendas. Outra vantagem, é que o varejista não se preocupa com boleto no final do mês.

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Armazém da Criatividade receberá investimento de R$ 15 milhões

Para impulsionar a economia do Agreste, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco (SECT), por meio do Programa Territórios Inovadores da SECTI, vai colocar o Armazém da Criatividade, localizado em Caruaru, em sintonia com as demandas da cadeia produtiva da região. Para tal, o contrato de gestão firmado entre a SECTI e o Núcleo de Gestão do Porto Digital de cerca de R$ 15 milhões do equipamento prevê a realização de diversas ações de suporte ao setor produtivo pelos próximos quatro anos. Para estabelecer a nova configuração do Armazém da Criatividade, o secretário Aluísio Lessa, realiza hoje (18), uma reunião com a secretária executiva da SDEC, Maíra Fisher, o diretor de inovação e competitividade do Porto Digital, Heraldo Ramos, e o gestor do espaço, Rômulo César.

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Guedes enviará proposta da reforma tributária em duas semanas

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje (12) que o governo deve enviar ao Congresso Nacional proposta para a reforma tributária, “acoplável” ao texto que está em tramitação. Após reunião extraordinária com secretários estaduais de fazenda, integrantes Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o ministro disse que o governo vai enviar uma proposta de criação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), com unificação de tributos sobre consumo. “Está indo super bem. Estamos mandando um IVA dual. Eles [os estados], por sua vez, tem as propostas de como fazer a deles. Vamos mandar a nossa, mas acoplável. Começa em duas semanas, está chegando um pedaço, que é o IVA dual, vamos entrar com PIS, Cofins, e vai andar tudo direitinho”, disse. O secretário de Fazenda do Pernambuco e coordenador do Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estados e Distrito Federal (Comsefaz), Décio Padilha, disse que o ministrou quer construir uma proposta conjunta com os estados. “Ele disse que não quer mandar uma PEC [Proposta de Emenda à Constituição] isolada. A proposta dele será construída em conjunto com os estados”, explicou, acrescentando que foi formado um grupo de trabalho para debater sobre a reforma. Padilha disse que o ministro sugeriu a retirada dos municípios da proposta, mas os secretários consideram importante fazer a reforma com todos os entes da federação. Outra proposta do governo federal, segundo no secretário, seria a criação de um fundo para compensação de perdas de arrecadação. “Pela proposta do governo de um IVA dual, a União ficaria com uma alíquota e os estados com outra. Diferente da nossa [dos estados], que um IVA único dividido para estados e municípios e União”. O secretário de Fazenda do Piauí, Rafael Tajra Fonteles, disse que o ministro não deixou claro como será o envio da proposta do governo federal, se por meio de PEC, por exemplo. “O ministro disse que vai fazer sugestões ao texto que já está tramitando”. Fonteneles acrescentou que a reforma tributária gera necessidade de compensação para alguns estados e municípios e isso poderá ser resolvido com uma descentralização de recursos, por meio da proposta do governo federal de um novo pacto federativo. “A ideia é que haja a união das duas agendas [reforma tributária e Pacto Federativo] para que seja viável a reformulação do sistema tributário nacional”, disse Fonteles. (Da Agência Brasil)

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CNI: Falta de trabalhador qualificado afeta metade das indústrias no País

A queda do desemprego, que afetava 11,6 milhões de trabalhadores em todo o país no fim de 2019, encontra uma barreira na formação média do trabalhador. Cinco em cada dez indústrias brasileiras têm dificuldade em contratar por causa da falta de trabalhador qualificado. A vaga existe, mas, muitas vezes, a empresa não consegue preenchê-la. É o que revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje (11). Intitulada Sondagem Especial – Falta de Trabalhador Qualificado, o estudo mostra que a escassez de mão de obra qualificada afeta principalmente a indústria de biocombustíveis, onde 70% das empresas dizem ter dificuldades com a qualificação dos trabalhadores. Em seguida vêm as indústrias de móveis (64%), de vestuário e de produtos de borracha (empatadas com 62%), têxtil e de máquinas de equipamentos (60% cada). Segundo a pesquisa, a função com maior carência de trabalhador qualificado é a de operador, que afeta 96% das empresas que relataram o problema. A lista segue com empregados de nível técnico, que atinge 90% das indústrias que enfrentam a falta de empregados com a formação adequada. Também há escassez de qualificação nas áreas de venda e marketing (82%), administrativa (81%), engenharia (77%), gerencial (75%) e pesquisa e desenvolvimento (74%). Perda de competitividade Para a CNI, a falta de trabalhadores qualificados deve agravar-se à medida que a economia se recuperar, tornando-se um dos principais obstáculos para o aumento da produtividade e da competitividade no país. A entidade sugere esforços de capacitação e de requalificação, no curto prazo, e melhoria da qualidade da educação básica no Brasil, com prioridade para a educação profissional, no médio e no longo prazo. A baixa qualificação, ressalta o levantamento, dificulta a adoção de novas tecnologias em 31% das grandes indústrias e em 13% das indústrias de menor porte. Entre as empresas com carência de mão de obra qualificada, 72% afirmam que a busca por eficiência e pela redução de desperdício é comprometida, 60% dizem que a manutenção ou o aumento da qualidade dos produtos têm prejuízo e 27% afirmam que deixam de aumentar a produção. Gargalos Num momento em que a indústria global atravessa a transição para a indústria 4.0, marcada pela tecnologia, a CNI pede que a educação básica dê ênfase às áreas de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática. Para a Confederação Nacional da Indústria, o ensino básico também deve estimular a interdisciplinaridade (utilização simultânea de várias áreas do conhecimento), a tomada de decisões e a resolução de problemas. O estudo destaca a baixa inserção da educação profissionalizante no país. Enquanto o percentual de estudantes do ensino médio matriculados em cursos profissionalizantes ultrapassa 40% na Alemanha, na Dinamarca, na França e em Portugal e atinge cerca de 70% na Áustria e na Finlândia, o percentual chega a apenas 9,7% no Brasil. No país, cerca de dois a cada dez estudantes que concluem o nível médio alcançam a educação superior. O restante, incluindo os que largaram a escola, entra no mercado de trabalho sem preparo. Políticas de qualificação de trabalhadores Segundo a pesquisa, 91% das empresas com escassez de trabalhadores qualificados promovem políticas e ações para lidar com o problema. E 85% das indústrias afetadas pelo problema realizam treinamentos dentro da própria empresa, 42% promovem capacitação fora da empresa, 28% fortalecem a política de retenção do trabalhador, oferecendo salários e benefícios, e 13% fecham parcerias com instituições de ensino. Mesmo capacitando a mão de obra, 53% dos empresários afirmam que a má qualidade da educação básica cria dificuldades nos investimentos em formação e 49% apontam baixo interesse dos trabalhadores nos programas de aperfeiçoamento. A pesquisa foi realizada de 1º a 11 de outubro de 2019, com 1.946 indústrias de transformação e extrativas de todo o país. Desse total, 794 são pequenas, 687 são médias e 465 são de grande porte. (Agência Brasil)

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Gás Natural: Empreendimento da Enercom terá capacidade superior a 2GW

A Livre Comercializadora de Energia, braço de comercialização do grupo pernambucano Enercom Renováveis, recebeu autorização da Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP) para ingressar no segmento de gás natural. Já consolidada nas áreas de geração de energia solar e eólica, com operações em diversos estados do país, a companhia abraça novos mercados, contando com o aporte de recursos de parceiros internacionais. Os investimentos variam entre R$ 500 milhões a R$ 1 bilhão para cada projeto estruturante, atingindo capacidade superior a 2GW. Inicialmente, quatro operações devem ser instaladas no Nordeste, sendo uma em Pernambuco e as demais nos estados de Alagoas, Ceará e Paraíba. A medida representa maior competitividade para a redução de preços de compra e venda, além de melhores condições de contrato. “A chegada de grandes projetos deste segmento poderá aumentar, também, a oferta para o futuro mercado livre de gás na região” destaca o especialista em gás e energia, Fabiano Bastos. Segundo ele, o avançar dessas negociações depende da viabilidade de fornecimento do gás, a transmissão de energia e os resultados dos leilões, de acordo com as normas que forem estabelecidas pelo Governo Federal. Nos próximos anos, o Brasil deve mais que duplicar a produção de gás natural, segundo projeção do Ministério de Minas e Energia, sendo beneficiado por avanços nas camadas de pré-sal. O salto deve passar dos atuais 59 milhões para 147 milhões de metros cúbicos (m³) ao dia. Esta abertura lança um cenário positivo para os consumidores, com a chance de escolha dos fornecedores, além de uma maior flexibilidade e previsão de preços.

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Pesquisa: Confiança do empresário pernambucano em alta

As perspectivas econômicas para 2020 melhoraram? Ao menos para a classe empresarial pernambucana há um cenário de otimismo. O Índice de Confiança do Empresário (ICEI) do Estado marcou 62,1 pontos em janeiro, segundo estudo da Fiepe. A marca é considerada boa pelo mercado quando ultrapassa a média de 50 pontos. A pesquisa aponta que manutenção do indicador em patamares elevados desde o ano passado se deve a três fatores: a aprovação da reforma previdenciária, a promessa de tirar do papel a reforma tributária neste ano e a tendência de recuperação econômica do País. “Esses fatores foram primordiais para manter a confiança do empresário local em alta. E isso acontece por uma combinação de perspectivas futuras otimistas, como a aprovação da reforma tributária, e uma melhora das atividades das próprias empresas”, destacou o economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Cézar Andrade. A permanência desses números acima dos 50 pontos vem acontecendo desde janeiro de 2017. A economia de Pernambuco apresentou variação positiva de 1,3 ponto em dezembro e redução de apenas 0,2 ponto comparada a janeiro de 2019. Já o indicador das condições relativas à própria empresa, subiu 0,6 ponto em relação a dezembro e registrou aumento de 3,5 pontos comparado ao mesmo mês do ano anterior. “As variações registradas no índice de condições atuais reforçam a sensação de estabilidade das indústrias do País e do Estado e solidificam a confiança do empresário”, frisou Andrade. Em relação as ‘expectativas’ para o primeiro semestre de 2020, a tendência se repete. O indicador registrou leve decréscimo de 0,5 ponto em relação a dezembro de 2019, chegando ao patamar de 64,9 pontos. Em relação a janeiro de 2019, a variação registrada foi negativa em 3,4 pontos, registrando os 68,3 pontos.

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Porto Digital fecha 2019 com crescimento de 24%

O Porto Digital, um dos principais parques tecnológicos e ambientes de inovação do Brasil, fechou o ano de 2019 com faturamento quase 24% maior do que no ano anterior. O dado é parte do balanço divulgado, nesta terça-feira (28), pelo presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, e aponta para o crescimento contínuo das empresas em 2020 e abertura de mais postos de trabalho. “Apesar da crise que persiste no País, conseguimos bons resultados em 2019, o que demonstra a capacidade dos setores de tecnologia da informação e de economia criativa de ajudar na recuperação do Brasil e levar Pernambuco muito mais longe”, afirmou Pierre Lucena. Em 2019, o faturamento das empresas embarcadas no Porto Digital chegou a R$ 2,3 bilhões - valor 23,94% maior do que o registrado no ano anterior, de R$ 1,8 bilhão. Entre as que mais cresceram estão a In Loco, que participou do programa de incubação do parque e hoje é cotada a ser um unicórnio (termo que identifica startups que possuem avaliação de preço de mercado no valor de mais de 1 bilhão de dólares); a Insole, criada há pouco menos de sete anos e já é responsável por aproximadamente 10% dos sistemas de geração solar distribuída instalados no Brasil; e a Fusion, que tem um software para gestão de entregas com módulos integrados e foco na redução de custo e aumento de nível de serviço. O número de empresas também aumentou - passou de 319 em 2018 para 339 em 2019. Esse crescimento deve repercutir também na abertura de cerca de 3.200 vagas de emprego previstas para esse ano de 2020. Na lista das empresas com o maior número de colaboradores estão atualmente a Accenture, Avanade, Avantia, CESAR,Globo, Pitang, Serttel, Speedmais, Stefanini e Tempest. Ao todo, o parque terminou o ano de 2019 com 11.659 profissionais empregados. “Esse é o principal desafio não só do Porto Digital, mas em todo o mundo: a formação de capital humano para trabalhar em empresas de tecnologia. Por isso vamos acelerar ainda mais as parcerias e estratégias para fomentar e atrair mais estudantes e profissionais para a área de TIC”, indicou Pierre. A meta do Porto Digital é, até 2025, ter cerca de 20 mil colaboradores distribuídos em 500 a 600 empresas no parque, com faturamento anual de R$ 3,5 bilhões. Com a expansão proposta, o parque dobrará de tamanho em relação a 2018 - quando havia cerca de nove mil profissionais em 300 empresas, com faturamento anual de R$ 1,7 bilhão. Sobre o Porto Digital Instalado na área central do Recife, o Porto Digital atua nos eixos de produção de software e serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), Economia Criativa, além do foco no futuro das cidades por meio de prototipação com base em fabricação digital e internet das coisas (IoT). Reconhecido por sua territorialidade singular entre os ambientes de inovação, o Porto Digital é um parque urbano instalado no centro histórico do Bairro do Recife, mas já conta com áreas de expansão para os bairros de Santo Antônio, São José e Santo Amaro - o que totaliza uma área total de 171 hectares na capital pernambucana. A região ocupada pelo parque vem sendo requalificada de forma acelerada em termos urbanísticos, imobiliários e de recuperação do patrimônio histórico edificado - desde a fundação do parque tecnológico, em 2000, já foram restaurados mais de 138 mil metros quadrados de imóveis históricos. O Porto Digital é fruto e referência nacional de uma ação coordenada entre governo, academia e empresas, conhecido como modelo "Triple Helix". Essa iniciativa propiciou o ambiente necessário para fazer com que o Porto Digital se transformasse em um dos principais ambientes de inovação do País e fosse eleito, por três vezes, o melhor parque tecnológico do Brasil nos anos de 2007, 2011 e 2015 pela Associação Nacional de Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

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Porto de Suape bate recorde de movimentação de cargas

O Porto de Suape bateu novo recorde histórico em seus 41 anos de funcionamento: em 2019, foram 23,8 milhões de toneladas de cargas movimentadas, volume 2% superior ao do ano passado, quando foram movimentadas 23,4 milhões de toneladas. O recorde anterior havia sido batido em 2017, com 23,6 milhões de toneladas. Além de um sinal de reação econômica, o resultado está diretamente associado à diversificação de cargas movimentadas no porto e foi anunciado na manhã de hoje (23). É o que comprovam os números da carga conteinerizada, que também bateu recorde histórico. Houve um crescimento de 5,7%, passando de 5 milhões de toneladas em 2018 para 5,3 milhões, no ano passado, totalizando 291.166 toneladas a mais. Em TEUs (do inglês Twenty-foot Equivalent Unit - unidade equivalente a 20 pés), esse crescimento foi de 4,7 % (de 454.721 mil TEUs para 476.304 mil TEUs). Nas duas medidas, o volume também é o maior até hoje e mantém Suape na liderança regional em movimentação de contêiner. A movimentação de granéis líquidos (combustíveis, GLP, óleos minerais, etc.) ficou estável, com crescimento de 0,1%, passando de 17,624 para 17,634 milhões de toneladas, consolidando Suape como maior hub de granéis líquidos do país. Esse tipo de carga representa 74% de toda a movimentação no Porto e também é responsável por Suape ser o principal porto de cabotagem do Brasil, pois, a partir dele, os produtos são distribuídos para outros terminais em navios menores. A carga geral solta foi a que apresentou o maior percentual de crescimento entre todos os tipos de mercadorias, encerrando o ano com 386,5 mil toneladas e 54,8% de aumento, tendo em vista que em 2018 o total movimentado foi de 249,6 mil toneladas. Nesse grupo, estão as cargas como açúcar em saco (aumento de 346%), torre e pá eólica (aumento de 323%), chapas e bobinas de aço (aumento de 77%), tarugos e veículos, entre outros. O grande incremento na carga solta se deve às exportações de açúcar para países da África e para a Turquia, e ao embarque das peças de aço para Colômbia, Peru, Jamaica e Canadá. “O resultado nos dá ainda mais confiança no crescimento econômico do porto, principalmente porque esse crescimento é baseado na carga conteinerizada, que é a mais nobre e com maior potencial para desenvolver o Estado de uma maneira geral e que reforça o potencial de Suape como centro de distribuição regional”, observou o presidente de Suape, Leonardo Cerquinho. “Temos boas perspectivas para os granéis líquidos, sólidos e as cargas soltas, que tiveram um aumento significativo porque o setor de energia eólica ganhou fôlego. Estamos certos de que 2020 será um ano de resultados ainda melhores”. Granéis sólidos registraram crescimento de 5,5%, fechando o ano com 490,8 mil toneladas, 25 mil toneladas a mais do que em 2018, impulsionado pela primeira movimentação de coque da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), que embarcou 31 mil toneladas do produto para a China. Trigo e escória completam esse grupo de carga. O número de navios que atracaram no Porto de Suape subiu de 1.461 para 1.474 em 2019. Na navegação de longo curso, a importação de mercadorias aumentou 8,7%, somando 5,62 milhões de toneladas em 2019, 450 mil toneladas a mais que 2018. A exportação de cargas caiu 5,3%, totalizando 2,33 milhões de toneladas no ano passado ante 2,46 milhões em 2018. Um dos principais fatores foi a movimentação de veículos, que somou 46.721 unidades em 2019, 19.563 unidades a menos que em 2018, queda motivada pela crise econômica na Argentina, principal destino dos veículos exportados via Suape. Mesmo com a redução, Suape continua sendo o porto com maior movimentação de veículos no Nordeste. O secretário Bruno Schwambach reforçou que as perspectivas para 2020 são muito positivas para Suape e para o Estado. “Estamos muito animados, entre outras coisas, com a venda da refinaria. Hoje ela tem operado com praticamente a metade de sua capacidade (de 230 mil barris por dia), porque não conseguiu concluir o segundo trem. Então, a perspectiva é de que um operador privado, no mínimo, conclua o que está faltando”, declarou. Ele registrou que o Estado fechou cerca de R$ 15 bilhões em investimentos em 2019 e que os novos negócios vão gerar cerca de 22 mil empregos em Pernambuco. E destacou que mesmo empresas instaladas fora do território de Suape, como a Ypê, que vai ser implantada em Itapissuma, no Grande Recife, deverá aumentar a movimentação no porto. (Da Comunicação do Complexo Industrial e Portuário de Suape)

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