Arquivos Economia - Página 20 De 42 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Hotéis de Garanhuns faturaram mais de 2 milhões e 500 mil reais durante o Natal 2019

A Magia do Natal 2019 trouxe benefícios diretos para diversos setores econômicos de Garanhuns. De acordo com dados da Secretaria de Finanças, os hotéis da cidade contabilizaram um faturamento de mais de 2 milhões e 500 mil reais. Em relação a edição de 2018, houve um aumento de faturamento de cerca de R$1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais). Empresários do setor hoteleiro também relataram haver um aumento de 87% de ocupação, em relação aos outros meses do ano, de acordo com pesquisa divulgada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Além do setor hoteleiro, outro setor diretamente beneficiado foram os restaurantes, que em sua maioria, chegaram a triplicar o faturamento no período do evento, segundo a Secretaria de Finanças. O prefeito Izaías Régis comemorou o número e ressaltou a importância da colaboração dos empresários. “O setor de hotelaria é o mais beneficiado do evento. Milhares de turistas vem a Garanhuns e se hospedam em nossos hotéis durante a Magia do Natal. Conto com o apoio dos empresários na correta emissão das notas fiscais de serviços e o recolhimento de todos os tributos para que tenhamos mais recursos este ano, para fazermos um evento ainda maior”, relatou o gestor.

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É o fim do emprego?

A desigualdade social promete ser um dos temas decisivos no debate político em 2020. Em contraponto aos indicadores econômicos que sinalizam a melhora da economia - como a baixa inflação, a redução da taxa de juros e os suaves avanços do PIB -, o Índice de Gini (que aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos) cresceu por 17 trimestres consecutivos, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas. Um cenário que foi acompanhado nos últimos dois anos por uma sutil retomada do emprego, mas em condições mais precárias. Para compreender esse cenário e discutir alternativas de geração de renda para a população excluída das vagas formais, conversamos com especialistas e ouvimos quem ousou construir seu caminho diante das ameaças do mercado. “Tudo o que precisa ser feito do ponto de vista de ajuste fiscal no Brasil tem que considerar que somos um país pobre e dos mais desiguais do mundo. Cerca de dois terços das famílias brasileiras são muito pobres. Isso começa a ficar mais claro inclusive para os técnicos de orientação mais liberal”. Essa análise do consultor Francisco Cunha, feita na sua palestra da Agenda TGI 2020, fazia referência ao economista Armínio Fraga. O ex-presidente do Banco Central, durante o Governo FHC, defendeu recentemente que a redução da desigualdade é essencial para destravar a economia. O próprio Fernando Henrique Cardoso considerou plausível a ideia de instituir uma renda universal frente ao novo cenário do modo de produção, que cresce sem necessariamente criar emprego ou distribuir renda. . LEIA TAMBÉM O futuro é pra quem tem capacidade de aprender Qual o futuro do emprego, das empresas e dos mercados? Como não perder o emprego para robôs e algoritmos? As habilidades para o emprego do futuro . A recuperação do mercado de trabalho enfrenta, por um lado, a automação tecnológica, que reduz a demanda por mão de obra e aumenta a necessidade de qualificação profissional. Por outro, está ancorada hoje na informalidade e na precarização das condições de trabalho. Em meio à crise do emprego, os aplicativos, como Uber, iFood e Rappi, se tornaram grandes “empregadores”. Solução por um lado, pois contribuíram para geração de renda de uma multidão de profissionais desempregados. Problema por outro, pois expõem os trabalhadores a uma condição de assumirem todo o risco da atividade e não terem nenhum outro benefício ou proteção social. O retrato do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) sobre o mercado de trabalho no Brasil e no Estado aponta sinais de alerta. A taxa de desocupação em Pernambuco que chegou a 8,2% em 2014, foi subindo até atingir o patamar de 17,7% em 2017. A partir daí, começa a reduzir suavemente até o terceiro trimestre de 2019, com 15,8%. Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua), elaborada pelo IBGE. “Há uma melhora percentual, mas não se recupera o patamar de desempenho do mercado de trabalho que tínhamos antes da crise. Em 2014 tínhamos em média 321 mil desempregados. Hoje temos mais que o dobro, com 658 mil pessoas desocupadas. E quando a gente olha o nosso mercado do ponto de vista da qualidade, percebemos o crescimento de empregos à margem da proteção social. São estratégias de sobrevivência da população. Ocupações desprotegidas, com jornadas maiores e rendimento menores”, afirma a economista e supervisora técnica do Dieese Jaqueline Natal. Um dado que exemplifica esse cenário de precariedade traçado pela economista é o rendimento médio por hora dos trabalhadores. No terceiro trimestre de 2014, a remuneração média de um profissional em Pernambuco era de R$ 12,09. Cinco anos depois, no terceiro trimestre de 2019, a média era de R$ 10,65. No Brasil, esses dados permaneceram praticamente inalterados, com uma leve subida de R$ 13,81 para R$ 13,87 no mesmo período. . . Um movimento positivo que contrasta com a informalidade é o crescimento dos microempreendedores individuais (MEIs) em Pernambuco. De acordo com pesquisa realizada pelo Governo do Estado, o avanço da quantidade de profissionais que empreendem por conta própria de maneira formal tem sido de 16,8% ao ano. Se seguir no ritmo atual, irá dobrar em seis anos. “A existência do MEI acaba sendo um fator positivo. Ele traz algumas garantias às pessoas que perderam seus postos de trabalho e tiveram que recorrer ao empreendedorismo como forma de gerar renda”, analisa a secretária executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Maíra Fischer. O estudo, que foi realizado com dados até outubro de 2019, apontou que o Estado possui 289.668 profissionais autônomos. Esse volume de MEIs já equivale a mais de 8% da população ocupada em Pernambuco. Na Região Metropolitana do Recife, a promoção de vendas, os serviços de entrega rápida e dos restaurantes são as atividades que tiveram maior crescimento de formalização. A área de vendas é forte em todas as microrregiões do Estado, enquanto as demais atividades em destaque variam de acordo com as características de cada município.   Para o cientista político Flavius Falcão, o cenário de desemprego elevado e de acirramento da desigualdade social deve ser encarado como prioridade pelo poder público. Ele considera o crescimento do empreendedorismo como positivo, mas defende um papel mais forte estatal para apoiar a transição dos trabalhadores diante das novas tendências do mercado. “O avanço da tecnologia, que moderniza o mercado, é um fenômeno que não pode ser parado. Mas a readaptação das pessoas precisa ser assegurada pelo Estado. É preciso dar assistência aos trabalhadores, criar políticas públicas para amparar esses profissionais. Na essência é preciso criar um diálogo com quem está construindo o empreendedorismo”. Ele defende que tanto o poder público como o terceiro setor têm um papel relevante de formação das pessoas para o empreendedorismo ou para ocupação nos novos postos de trabalho que surgirão no mundo cada vez mais tecnológico. Flavius tem atuado no coletivo Vendaval Catalisadora de Impacto Social para potencializar projetos e organizações que visem a reduzir a desigualdade social. “Estimular o empreendedorismo faz sentido quando se tem um impacto positivo na sociedade, não apenas o lucro

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Authentic Feet abre unidade em Olinda

O Grupo Afeet, detentor das marcas Authentic Feet, Artwalk e Magicfeet, dá sequência ao seu plano de expansão com a abertura de uma Authentic Feet Express em Olinda, no Shopping Patteo Olinda. A nova loja será inaugurada dia 22 de janeiro, com um coquetel para clientes e parceiros, às 18h30. Na ocasião, os destaques serão para o lançamento do AirMax, modelo icônico da Nike. A bandeira Authentic Feet Express tem sido um dos modelos de negócio do Grupo com maior margem de procura para se empreender em todo o Brasil. “Já ampliamos nossa base de candidatos à franquia do último ano para cá, dado o lançamento da Authentic Feet Express, e a expectativa é incrementá-la em 2020, dadas as praças já mapeadas em nosso plano de expansão”, aponta o gerente de expansão, Rodrigo Faria. Entre os candidatos estava o franqueado da nova loja de Olinda, Antônio Botelho. “Após seis meses de negociações, escolha de ponto e definição de marca, o projeto saiu do papel e sua primeira unidade está prevista para ser inaugurada neste mês. É um sonho que estou começando a realizar, após 20 anos atuando na advocacia trabalhista. No último ano, senti a necessidade de “virar a chave” e partir para algo que eu realmente gostasse e me identificasse. Como já conhecia uma das bandeiras do Grupo, decidi pesquisar mais sobre o modelo de negócio e fui ficando ainda mais empolgado. As parcerias exclusivas com os players, a estrutura e o know how da empresa me fizeram não ter dúvidas do novo caminho que eu começaria a percorrer”, explica o Botelho. A unidade da Authentic Feet Express do Shopping Patteo Olinda possui 60 metros quadrados e uma equipe com cinco funcionários. A loja está localizada no piso L2, o horário de atendimento é de segunda a sábado, das 9h às 22h, e aos domingos, das 12h às 21h.

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Governo aumenta projeção de crescimento do PIB para 2,4% em 2020

O governo aumentou a projeção para o crescimento da economia para 2019 e 2020. A estimativa do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) de 2019 foi revisada de 0,90% para 1,12%. Para 2020, a previsão é que o PIB tenha expansão de 2,40%, ante a previsão de 2,32%. As estimativas estão no Boletim Macrofiscal, da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, divulgado hoje (14). De acordo com a pasta, os indicadores de atividade têm apresentado resultados acima da expectativa de mercado, especialmente nos setores de serviços, comércio e construção civil, o que explica as revisões para cima das projeções para o crescimento econômico. A liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também foi fundamental para estimular a economia. “No segundo semestre de 2019, uma parcela fundamental da retomada do crescimento veio dos estímulos dados pela liberação de recursos do FGTS, que deve se estender ao longo do primeiro trimestre de 2020. Além disso, a criação do saque-aniversário tem o potencial de mudar as perspectivas nos mercados de trabalho e crédito, impulsionando a economia nos próximos anos”, diz o boletim. Emprego e crédito O Ministério da Economia destaca ainda que há um crescimento na criação de empregos formais, o que, historicamente, leva a uma aceleração na previsão de crescimento do PIB. “O emprego formal tem apresentado aceleração nos últimos meses, dando sinais de aquecimento da economia, o que é fundamental para a atividade, uma vez que a produtividade no setor formal é maior que a do setor informal.” De acordo com a pasta, uma das fontes importantes para o aumento da atividade e da produtividade foi a expansão consistente do crédito livre (em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e para definir as taxas de juros) às famílias e às empresas, que é alocado para investimentos com maior retorno. A substituição do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) pelo crédito livre, segundo o ministério, também contribui para a redução efetiva dos juros de equilíbrio, mais participação social no sistema financeiro e está em linha com a política liberal do governo. “A redução das taxas de juros deve começar a apresentar efeitos na atividade no primeiro semestre de 2020, especialmente a partir do segundo trimestre. A aprovação da Nova Previdência e as demais medidas de ajuste fiscal contribuíram para a redução substancial do risco país, levando à redução dos juros reais de equilíbrio, possibilitada pelas expectativas de inflação ancoradas e cadentes”, diz o boletim. Diante dos dados apresentados, para o governo a retomada de produtividade pode não ser imediata, mas está garantida. “As medidas estruturais de ajuste fiscal, redução de direcionamento de crédito, eliminação de custos e cunhas ao setor privado e no mercado de trabalho produzirão efeitos permanentes na produtividade e na renda do país.” Inflação O boletim divulgado hoje também traz a previsão para a inflação de 2019, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que subiu de 3,26% para 4,14%. “O principal responsável pela forte alteração foi o subgrupo ‘alimentação no domicílio’, impactada sobretudo pela pressão sobre o preço de carnes. A elevação do preço da carne brasileira se deve ao forte aumento de demanda chinesa, que busca suprir as perdas da produção interna, resultantes de gripe suína (proteína muito consumida pelos chineses)”, diz o boletim. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou a elevação da inflação, que fechou o ano de 2019 em 4,31%. (Agência Brasil)

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O que esperar da Transnordestina em 2020?

A conclusão das obras da Transnordestina era prevista inicialmente para 2010. Ao completar 10 anos do prazo, a circulação dos trens ainda está longe de ser uma realidade. Havia ainda um fantasma para a economia pernambucana de que a ferrovia iria apenas para o trecho do Ceará. As previsões para destravar o andamento da construção, no entanto, tem boas perspectivas em 2020 na avaliação do Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach. "A Transnordestina é um dos nossos focos. Diria que a gente empatou o jogo novamente. É um projeto que a concessionária tem a obrigação de fazer os ramais para Pecém e para Suape. Ela não cumpriu os prazos que tinha prometido e fez uma proposta para fazer primeiro a perna de Pecém, para só depois de 5 anos fazer o trecho até Suape. Mas o ministério de Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas não aceitou", afirmou Bruno Schwambach. Para os próximos meses, o secretário afirma que há três prováveis caminhos. "Primeiro, pode ser que o TCU solicite uma nova licitação. Há uma outra possibilidade da concessionária conseguir a aprovação de um novo cronograma junto ao TCU e ao Ministério. E tem ainda uma alternativa no meio do caminho que pode ser interessante, da empresa atual fazer um trecho e outro empreendedor cumprir o outro. É um assunto de muita complexidade que poderia ser resumida dessa forma. É um jogo com três opções, em que estamos empatados novamente". Questionado se essa possibilidade de dividir os trechos com diferentes empresas era real, Schwambach afirmou que existem inclusive players interessados. "O melhor cenário é que haja uma solução negociada, pois se for uma briga irá judicializar, o que não é interessante. Pela primeira vez o Governo Federal está tomando uma posição muito dura e correta contra a concessionária. Isso está assustando. O ministro está muito empenhado em dar uma solução e esse é um dos motivos que nos faz acreditar no avanço da Transnordestina. Esperamos que dessa confusão saia uma alternativa negociada que seja boa. E eu diria que nenhuma dessas soluções assusta", avaliou. . O secretário relatou que o dever de casa do Estado tem sido feito. Ele informou que 48% do traçado de Pernambucano foi realizado, enquanto apenas 18% no Ceará. "Para terminar o nosso trecho também é muito mais barato do que terminar o trecho de Pecém. E estou muito animado que em qualquer das soluções estaremos participando para resolver". Em 2019, a concessionária anunciou o aporte de R$ 257 milhões para retomada das obras. O investimento é bem inferior ao necessário para conclusão, na ordem de R$ 6,3 bilhões. As últimas previsões sobre a conclusão da ferrovia foram para o ano de 2027.

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Inflação oficial fecha 2019 em 4,31%

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o ano de 2019 em 4,31%. A taxa é superior aos 3,75% observados em 2018, segundo dados divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE). A taxa também ficou acima do centro da meta de inflação, estipulada pelo Conselho Monetário Nacional para 2019: 4,25%. Em dezembro, o IPCA ficou em 1,15%, acima do 0,51% de novembro e do 0,15% de dezembro do ano anterior. Esse é o maior resultado para o mês desde 2002 (2,10%). Com taxa de 1,54%, os transportes também tiveram impacto importante no IPCA de dezembro, com destaque para a alta de preços de 3,36% da gasolina no período. (Da Agência Brasil)

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Em cada dez brasileiros, apenas um tem renda suficiente para pagar despesas

Passada a euforia das compras de Natal e das comemorações de Réveillon, chega o momento de reflexão e de organização com o pagamento das tradicionais contas de início de ano. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que apenas 11% dos consumidores brasileiros têm condições de pagar as despesas sazonais deste período, como IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) e material escolar, com os próprios rendimentos, sem que seja necessário fazer uma economia ou reserva financeira ao longo do ano. A pesquisa ainda mostra que 22% dos entrevistados não fizeram qualquer planejamento para pagar esses compromissos em 2020. De acordo com o levantamento, para este novo ano, a maior parte (26%) dos entrevistados teve de economizar nas festas e com as compras de Natal para conseguir pagar as despesas de início de ano. Outros 21% guardaram ao menos parte do 13º salário para honrar os compromissos, ao passo que 17% disseram ter montado uma reserva ao longo de 2019 para cobrir os gastos no futuro. Outra descoberta é 14% passaram a fazer algum bico para acumular uma renda extra. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, quem já se organizou para este momento está em situação mais confortável do que aqueles que terão de parcelar as despesas. “O recomendável é que o consumidor já tenha traçado no final do ano passado um planejamento das suas despesas sazonais, separando mensalmente uma quantia para essa finalidade. Mas quem ainda não teve tempo ou nem pensou nisso, precisa agilizar a organização para não passar sufoco e manter a disciplina para que as prestações não desajustem o orçamento”, afirma a economista. De acordo com um levantamento do SPC Brasil, na média, o brasileiro que parcelou suas compras natalinas vai terminar de pagar essas prestações somente no mês de abril, o que sinaliza um orçamento comprometido para além do primeiro trimestre do ano. IPTU e IPVA: pagar à vista ou parcelado? Os especialistas do SPC Brasil explicam que para se livrar de compromissos como IPTU e IPVA o mais cedo possível, o recomendado é sempre pagá-los à vista, geralmente, com alguma reserva montada especificamente para esse tipo de gasto. No entanto, se o consumidor for mais organizado e quiser avaliar se o desconto no pagamento único é vantajoso em vez do parcelamento, ele deve fazer um cálculo mais criterioso. O primeiro passo é avaliar se o desconto oferecido é maior do que o valor que esse dinheiro renderia caso estivesse em alguma aplicação financeira, como a poupança, por exemplo, que rende 0,3% ao mês e é isenta de taxas. No caso do IPTU, considerando um parcelamento em 10 meses, o pagamento à vista será vantajoso se o desconto for superior a 1,5%. No caso do IPVA, supondo um parcelamento em 3 vezes, para o pagamento ser realmente vantajoso, basta que o desconto supere os 0,5%. Já quem não tem dinheiro guardado deve inevitavelmente pagar a prazo e iniciar um planejamento para quitar essas despesas sem passar por sufoco, dica que vale para todos os consumidores. A sugestão da economista do SPC Brasil é que para os próximos anos, o consumidor faça uma programação automática ou vá separando todo mês um determinado valor para quitar os compromissos sazonais. Metodologia Foram entrevistadas 813 pessoas de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais, em todas as regiões brasileiras. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.

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Shopping Patteo Olinda promove sua primeira liquidação do ano

Desta sexta até domingo, 10 a 12 de janeiro, o Shopping Patteo Olinda promove a sua primeira grande liquidação do ano, a “Achadinhos do Patteo”. Serão ofertados descontos de até 80% em roupas, calçados, acessórios, brinquedos, eletrônicos, perfumaria, entre outros produtos nas lojas participantes. Segundo Leandro Denardi, superintendente do Patteo Olinda, a liquidação é uma oportunidade imperdível para os clientes realizarem as compras que ficaram faltando no final do ano ou adquirirem aquele produto desejado em condições especiais. “É uma ótima chance, também, para adiantar a compra do material escolar ou ainda garimpar peças em promoção já pensando nas produções do Carnaval”, completa. A expectativa do centro de compras é registrar um aumento de 10% no fluxo de visitantes em relação ao mesmo período de dezembro. O Shopping Patteo Olinda funciona de segunda a sábado, das 09h às 22h, e aos domingos, das 12h às 21h.

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"Até a metade do ano, o Estado deve retomar autonomia de Suape"

Em conversa com jornalistas nessa quarta (8), o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Bruno Schwambach, afirmou que "até a metade do ano, o Estado deve retomar a autonomia de Suape". Ele explicou que o fim da federalização da gestão do porto ainda não aconteceu porque há uma série de critérios a serem cumpridos. "Em 2019 vencemos praticamente todos. Agora é mais uma questão de cumprir alguns ritos, entregar estudos". Apesar dessa mudança, que é positiva para que o principal porto pernambucano ganhe agilidade, Schwambach afirmou haver um entendimento com a Secretaria dos Portos de que o processo de licitação do Tecon II deverá ficar a cargo do ente federal.  "Se tivesse de voltar para nós, teríamos de recomeçar do zero. Não queremos que haja descontinuidade", justificou o secretário. Schwambach acredita que a licitação do Tecon II também possa acontecer em 2020. "Ter dois terminais de contêineres irá criar uma maior competitividade". Há também uma renegociação em andamento do contrato do Tecon I. O atual prevê uma dobra de tarifas. Uma medida que não é bem vista nem pelos gestores do Tecon I, nem pelo Governo de Pernambuco e que deverá ser repactuada junto à Secretaria dos Portos. Na conversa com a imprensa, o secretário tratou sobre diversos temas relacionados à pasta que trataremos nos próximos dias.

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Pesquisa CNI: Medo de desemprego diminui

Pesquisa divulgada hoje (8) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que houve um recuo de 2,1 pontos no índice de medo de desemprego, na comparação entre os trimestres encerrados em setembro e dezembro de 2019. Com o recuo, em dezembro, o índice ficou em 56,1 pontos. Apesar da queda, permanece acima da média histórica de que é de 50,1 pontos. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro de 2019. O índice varia de zero a cem pontos. Quanto menor o indicador, menor é o medo do desemprego. De acordo com a CNI, o resultado apurado em dezembro de 2019 também ficou acima do observado no mesmo mês de 2018, quando o índice foi de 55 pontos. Na variação ao longo do ano, o índice de medo de desemprego apresentou um aumento de 4,3 pontos no primeiro semestre de 2019. No segundo semestre, o indicador se recuperou e acumulou uma alta de 3,2 pontos até o fim do ano. "O medo do desemprego permanece mais elevado entre os brasileiros com renda familiar de até um salário mínimo. Nessa faixa de renda, o indicador subiu 0,9 ponto em relação a setembro e atingiu 69,7 pontos em dezembro, muito acima dos 37,4 pontos verificados entre as pessoas que recebem mais de cinco salários mínimos", disse a CNI. Mulheres O medo do desemprego também é maior entre as mulheres. A diferença em relação aos homens alcançou, em dezembro, o maior patamar desde março de 2005. Isso ocorreu porque, entre as mulheres, o índice aumentou 0,6 ponto frente a setembro e passou para 63,2 pontos em dezembro. Entre eles, o indicador caiu 5 pontos e recuou para 48,5 pontos, mostra a pesquisa, que ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro de 2019. Satisfação com a vida O levantamento mostra ainda que os brasileiros estão menos satisfeitos com a vida. Em dezembro, a pesquisa apurou que o índice de satisfação com a vida caiu 0,7 ponto em relação a setembro e ficou em 68,3 pontos no mês passado. Ainda assim, o índice se encontra abaixo da média histórica, que é de 69,6 pontos. Os brasileiros com maior renda familiar e maior nível de instrução apresentam maior satisfação com a vida. "Entre os com educação superior, o indicador alcançou 70,5 pontos, muito acima dos 65,3 pontos registrados entre aqueles que têm até a quarta série do ensino fundamental. Entre os que renda familiar superior a cinco salários mínimos, o índice ficou em 73,1 pontos em dezembro, 8,6 pontos acima dos 64,5 pontos registrados entre os que tem renda familiar de até um salário mínimo", disse a CNI. (Da Agência Brasil)

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