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Crítica| Transformers: O Despertar das Feras

Depois da estreia do dispensável décimo Velozes e Furiosos, chegou a hora de outra franquia que ainda se mantém longeva. Transformers: O Despertar das Feras chega aos cinemas cinco anos após o sucesso de crítica e público, Bumblebee (2018). O filme solo do Autobot mais carismático suscitou a expectativa de que a partir dali a franquia Transformers entraria numa nova fase de menos explosões e mais história. Só ficou na expectativa, mesmo. Na trama, os Autobots buscam uma maneira de retornar a Cybertron. A resposta pode vir de um artefato alienígena que, se ativado, levará Optimus Prime e Cia. de volta ao planeta de origem deles. O problema é que esse artefato também é procurado pelos Terrorcons, robôs nada amigáveis que estão a serviço de Unicron, um ser maligno devorador de mundos. O protagonismo dos Autobots é dividido com Noah (Anthony Ramos, de "Hamilton") um ex-militar que tenta a todo custo conseguir emprego para pagar o tratamento médico do irmão Kris (Dean Scott Vazquez), que sofre de uma doença rara. Noah e Optimus Prime compartilham conflitos parecidos. Enquanto Noah é desacreditado por um passado de indisciplina no exército, Prime tem a liderança questionada por ter perdido as primeiras batalhas para o novo inimigo. Homem e robô terão de vencer suas limitações para salvar a humanidade da aniquilação e ainda manter viva a esperança de um possível retorno dos Autobots a Cybertron. A novidade do longa é a presença dos Maximals, um misto de robôs e animais selvagens. O gorila Optimus Primal (Ron Perlman, de Hellboy) lidera o grupo, que tem também o veloz Cheetor (Tongayi Chirisa), o sábio falcão-peregrino Airazor (na voz da ganhadora do Oscar, Michelle Yeoh) e o poderoso rinoceronte Rhinox (David Sobolov). Os personagens são inspirados na série animada Beast War, exibida na década de 90. O roteiro é expositivo e descaradamente didático. Peca ao querer agradar ao mesmo tempo aos que curtem barulho ininterrupto de metal retorcido e aos que preferem uma trama, no mínimo, convincente. Insegurança que resulta em superficialidade para os dois lados. A pressa em saltar logo às sequências de ação afeta o desenvolvimento das personagens, não possibilitando ao espectador apego e interesse aos conflitos rasamente construídos. Transformers: O Despertar das Feras é um decepcionante retorno aos explosivos e descerebrados filmes anteriores a Bumblebee. Até funciona para uma boa tarde de pipoca e diversão. Porém deixa no ar a dúvida se realmente compensa gastar milhões de dólares em mais do mesmo, ainda que ensaiem uma possível união com outra famosa franquia de brinquedos, como é revelado no final do filme. Só o tempo e o retorno nas bilheterias responderão.

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Crítica: Em Uma Ilha Bem Distante (Netflix)

Zeynap Altin é uma mulher de meia idade caracterizada conforme o estereótipo da dona de casa que precisa dar conta sozinha das tarefas domésticas, além de cuidar da filha, do marido (que se comporta como o segundo filho) e do pai ranzinza. Após a morte da mãe, descobre que herdou uma casa numa bela ilha da Croácia. Cansada da estafante rotina do lar, chega ao ápice da insatisfação ao descobrir que está sendo traída pelo marido. Decide largar tudo e recomeçar a vida na nova casa. Porém, ao chegar ao lugar, descobre que a moradia está ocupada por Josip, ex-proprietário que ainda vive no local. Carregado de clichês e temática batida, o filme consegue se manter de pé devido a boa atuação da atriz sueca Naomi Krauss, que encarna a protagonista, trabalho que destoa das outras atuações, algumas beirando o pastelão. Os personagens coadjuvantes pouco acrescentam à trama, diferente da protagonista, são rasos e mal desenvolvidos. O roteiro é confuso, não se decide em emocionar ou fazer rir. Poucas vezes consegue um ou outro. A cinematografia de Katharina Bühler é um dos pontos fortes da produção, explora bem os belos cenários do Leste Europeu. Em Uma Ilha Bem Distante é uma comédia romântica bem no estilo Sessão da Tarde. História leve e despretensiosa para um final de tarde ocioso.

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Filme de guerra pré-indicado ao Oscar é destaque na Netflix

Um soldado alemão esfaqueia ferozmente o oponente francês. São as últimas horas da Primeira Guerra Mundial. A imagem do inimigo se contorcendo, pele rubra de sangue que não para de jorrar, faz o alemão cair em si. Lança-se em direção ao moribundo e tenta inutilmente estancar o sangue. Limpa delicadamente o rosto do inimigo com uma das mãos, vasculha o uniforme rasgado pelas punhaladas e, em meio a documentos, encontra uma foto. Nela, esposa e filha do homem que acaba de morrer. A cena é uma das mais fortes de Nada de Novo no Front, filme alemão que estreou recentemente na Netflix. A trama acompanha a jornada de Paul Baumer (Felix Kammerer), um adolescente inebriado pela promessa de reconhecimento e honras que poderá receber ao servir à Alemanha e retornar vitorioso da Grande Guerra. Porém, a realidade do conflito se descortinará e apresentará sua face mais dura e sangrenta. Paul sentirá na própria carne os aguilhões da guerra, uma insana máquina de fabricar viúvas e órfãos de pais e filhos. A direção de fotografia de James Friend cumpre bem o papel de ferramenta na construção da narrativa. Desde as belas imagens de calmaria, logo no início do filme, do lento bailar de árvores seguido do registro de uma raposa amamentando a prole, até o primeiro plano sequência dentro do inferno de poeira e pólvora da zona de combate, cenas pinceladas por um gélido azul que reforça a sensação de angústia. Em dado momento o conflito ganha ares de fantasia na cena em que tanques de guerra, mais parecendo enormes gigantes, surgem no horizonte em meio a grande neblina, avançando imponentes em direção às trincheiras alemães. Os metais da trilha sonora de igual modo colaboram na costura dos momentos de suspense. Nada de Novo no Front é baseado no romance homônimo escrito por Erich Maria Remarque. Com direção do cineasta alemão Edward Berger, esta é a segunda adaptação cinematográfica da obra de Remarque. A primeira, de 1930, ganhou o Oscar de Melhor Filme. Coincidência ou não, a nova aposta da Netflix figura na pré-lista da premiação, divulgada este mês pela Academia.

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Netflix: Pinóquio de Guillermo del Toro chega ao streaming

A morte é tema não muito frequente nas rodas de conversa. Por outro lado, o oposto dela é sonho de consumo da humanidade: a imortalidade. Há quem calcule que, com os avanços na área da nanotecnologia, daqui a poucas décadas a morte da Morte será decretada. Um problema a menos para a humanidade. Será mesmo? E se a ausência da Indesejada significasse um fardo? Tal questionamento já foi proposto no cinema como no filme "O Homem Bicentenário", protagonizado por Robin Williams. O assunto volta às telas com a estreia na Netflix de Pinóquio. A versão de Guillermo del Toro chega ao streaming três meses após o live-action da Disney, "Pinocchio", de Robert Zemeckis, que pouco acrescentou à história do famoso boneco. Diferente de Zemeckis, Del Toro surpreende ao instigar discussão e filosofar sobre a brevidade da vida. Na versão do cineasta mexicano, Pinóquio carrega consigo a sorte e o fardo da imortalidade. Sorte por possuir algo tão desejado por todos e fardo por, na caminhada, ter de presenciar a partida de cada pessoa que ama. Del Toro inova também ao contextualizar a trama na Itália de Mussollini. Em uma das cenas mais divertidas do filme, o líder fascista é ridicularizado por Pinóquio. Em tempos de avanço da extrema direita no mundo, crítica mais que benvinda. Foram necessários incríveis quinze anos até a conclusão do projeto, todo realizado em stop motion. A riqueza de detalhes dos cenários e caracterização das personagens, como também a bela cinematografia justifica cada ano gasto. O resultado é uma obra esteticamente rica e cheia de camadas. A direção é dividida com Mark Gustafson, que já trabalhou com stop motion em outras produções. O elenco que dublou às personagens tem nomes de peso como Ewan McGregor, que interpreta o grilo Criket, Cate Blanchett, que dá voz ao macaco Spazzatura e Christoph Waltz, como o vilão Count Volpe.

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Documentário reflete sobre as contradições do crescimento econômico na Índia

Uma cena impressionante, capitada por um drone, de um aterro sanitário nos arredores de Deli, cidade indiana. Ao fundo, a voz em off provoca: "Se essa é a aparência do desenvolvimento, imaginemos como seria o mundo sem ele". Outra sequência mostra o peso do céu maculado pela poluição ameaçando desabar a qualquer momento sobre as pessoas, sufocadas pelo calor e o mal cheiro do lixo espalhado a cada centímetro de terra. A cidade é transpassada por um rio caudaloso marrom-escuro de aparência nada saudável. Imagens que denunciam uma realidade que, tal qual monstro horrendo, sobrepõe e devora os parcos benefícios do crescimento econômico cada vez mais limitados a alguns poucos ricos. Em 1991, a Índia abriu a economia ao livre mercado e, desde então, colhe os apodrecidos frutos dessa decisão, escassez e poluição de um lado, riqueza e conforto do outro. Em Invisible Demons, o diretor Rahul Jain volta o olhar a Deli, cidade em que nasceu, e a partir dos problemas da metrópole indiana, aguça nossa percepção quanto às sequelas herdadas de um questionável desenvolvimento. Jain não se esquiva do papel de privilegiado, dos que integram o pequeno grupo que tem acesso ao conforto de um ar-condicionado, enquanto outros (por sinal, a maioria da população) enfrentam ondas de calor que ultrapassam os 50 graus de temperatura. Desenvolvimento e religião batem cabeça, trilham caminho oposto. Um barqueiro conta em desalento que, devido a poluição do rio, os rituais religiosos perderam força. Ainda assim há os que resistem, pessoas que insistem em manter suas tradições religiosas. A câmera acompanha o bailar das águas transpassadas pelos pés de mulheres que rezam, indiferentes ao lixo e dejetos. Rahul Jain extrai beleza de onde, à primeira vista, não há, através de imagens aéreas das ruas, de carros que cruzam avenidas movimentadas, mais parecendo imensa colônia de formigas. A contradição é matéria prima do projeto, que se propõe a refletir sobre as questionáveis benesses do desenvolvimento econômico que, colocadas na balança, penderão para o lado dos mais ricos. O documentário está disponível na plataforma Mubi.

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Filme premiado em Cannes reflete sobre a mentira

Todos sabem o que uma única e pequena faísca pode fazer a uma floresta. Da mesma forma, o que uma mentira, ainda que pequena e coberta por uma capa de verdade, quantas vidas é capaz de destruir. "Um Herói", novo filme do cineasta iraniano Asghar Farhadi, trata do assunto através de uma narrativa, a princípio, tão calorosa quanto o sentimento de retorno pra casa, porém tão lancinante quanto uma agulha. Rahim (Amir Jadidi) é o personagem central da história. Ele é denunciado e preso após ser traído pelo sócio, que não pagou uma dívida. Durante um período de liberdade condicional, Rahim tenta convencer o credor a retirar a queixa, prometendo pagar a dívida. Sua namorada Farkhondeh (Sahar Goldust) encontrou uma bolsa com 17 moedas de ouro, e o pagamento seria realizado com essas peças. A consciência pesa, e Rahim decide devolver a bolsa à mulher que a perdeu. O fato chega ao conhecimento da imprensa e o homem é aclamado como bom exemplo a ser seguido. O que tem de incrível em devolver algo que não é nosso? Seria, no mínimo, nossa obrigação. Porém, numa sociedade doente de corrupção, é algo a se exaltar, a estampar manchetes. Mais uma vez, Asghar Farhadi é genial ao desenvolver sem pressa seu protagonista, e nos fazer sofrer com ele. Rahim poderia ser qualquer um de nós, tão imperfeito quanto eu e você. Dói vê-lo despencar a cada mentira contada ainda que com a boa intenção de corrigir um erro. O coração acelera com o prenúncio de que aquela história não terminará bem. Asghar Farhadi tem no currículo dois filmes vencedores do Oscar de melhor produção em língua estrangeira (“A Separação” e “O Apartamento”). "Um Herói" ganhou em Cannes o Grande Prêmio do Júri e o Prêmio François Chalais, este concedido a filmes dedicados aos valores do jornalismo. O longa chega aos cinemas brasileiros no dia 28 de julho.

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Autismo é tema central de nova série coreana da Netflix

Protagonista excêntrico, Q.I. altíssimo, habilidades especiais que o tornam diferenciado em sua profissão. De qual personagem e série estou falando? Características particulares que descreveriam muito bem Sheldon Cooper, da sitcom "The Big Bang Theory". Ou seria o Dr. Shaun Murphy, da série médica "The Good Doctor"? Eu também apostaria em Sam, de "Atypical". Com exceção de TBBT (ainda que não revele oficialmente a condição de Sheldon), as outras duas produções citadas têm em comum o protagonista estar no espectro autista. Baseada na mesma proposta, estreou recentemente na Netflix a coreana "Uma Advogada Extraordinária". O episódio piloto repete os conflitos iniciais enfrentados pelo protagonista de "The Good Doctor". Na história, Woo Young Woo (Park Eun Bin) é uma advogada de 27 anos com síndrome de Asperger. Seu talento e inteligência a qualificam a uma vaga de emprego em um grande escritório de advocacia. Da mesma forma que Shaun enfrentou desconfiança entre os médicos, Woo é desacreditada logo de início. A fotografia da série contribui com a narrativa, pincelando, em parceria com a equipe de efeitos especiais, as visões e pensamentos de Woo, como sua admiração por baleias. O que remete a Sam, de "Atypical", e seu fascínio por pinguins. A bela Park Eun Bin, atriz que encarna Woo, propõe à personagem um misto de meiguice e excentricidade. "Uma Advogada Extraordinária" terá novos episódios a cada semana. Já estão disponíveis os quatro primeiros desta temporada.

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Crítica| Filhos de Istambul (Netflix)

Antes da chegada de empresas como Netflix e Amazon Prime Video, era muito difícil ter acesso a produções audiovisuais que não fossem do mercado norte-americano. Filmes da Coreia do Sul, Índia e Turquia, por exemplo, raramente aportavam no Brasil. Ponto a favor dos serviços de streaming. Seguindo a vibe dos lançamentos livres do domínio Hollywoodiano, estreou este mês na Netflix o drama turco Filhos de Istambul. Na história, Mehmet é administrador de um lixão ao lado do amigo Tahsin. Com o trabalho, ajudam crianças e adolescentes sem teto, que atuam como catadores na região. Fraco e muito doente, Mehmet necessita de um transplante de rim. Porém sua saúde terá de esperar: após encontrar dentro de um saco de lixo o garoto Ali, decide ajudá-lo a procurar pela mãe. "Filhos de Istambul" mostra que, apesar da fome e o abandono não terem nacionalidade, seus cúmplices estão enfurnados, por vezes, nas classes mais abastadas. O filme retrata isso logo no primeiro plano-sequência, quando um carro de luxo divide as ruas do centro com carroças de catadores de lixo, impedido de seguir caminho por um deles.   Por outro lado, algumas cenas parecem romantizar a miséria enfrentada por esses catadores. Situações cômicas, ainda que sirvam como válvula de escape, reforçam isso, como na sequência de perseguição protagonizada pelo ator Ersin Arici, que interpreta o catador Gonzales, amigo de Mehmet. O filme tem um bom elenco, com atuações que não comprometem o desenrolar da trama. O protagonista é interpretado pelo ator Çagatay Ulusoy. Antes de atuar em Filhos de Istambul, Çagatay trabalhou na série de TV "Namini Feriha Koydum", exibida na TV aberta turca em 2011. Foi também vencedor do prêmio de Melhor Modelo da Turquia em 2010. O garoto Ali é vivido por Emir Ali Dogrul, que já atuou em outras produções turcas como a série "Ege’nin Hamsisi". "Filhos de Istambul" surge dois anos após o lançamento de outro conhecido filme turco, o drama "Milagre da Cela 7", também com uma criança como personagem central. A produção se destacou entre os títulos mais vistos da Netflix na época em que foi lançada. A nova aposta turca da Netflix promete seguir o mesmo caminho de sucesso.  

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Menudo: série da Amazon conta história da boy band

Investindo forte em produções originais, a Amazon Prime Video lançou no último 27 de novembro a série Súbete a Mi Moto, projeto que conta a história da boy band Menudo. Sucesso mundial, o grupo latino vivia cercado por fãs, mas também por polêmicas, muitas delas relacionadas ao seu agente, Edgardo Díaz. Para viver o controverso empresário, foi convocado o ator porto-riquenho, Yamil Ureña. Nascido em Arecibo, Yamil também é produtor. Estudou na NYU Tisch School of The Arts e no Stella Adler Studio, em Manhattan. Contracenou com a vencedora do Oscar, Halle Berry, na série "Extant" (CBS) e com Adam Brody em "Startup" . Participou também de comerciais, um deles, ao lado do astro dos filmes de ação, Sylvester Stallone. Em entrevista à coluna Cinema e Conversa, Yamil falou sobre a nova série da Amazon e contou detalhes de sua preparação para o projeto.   Súbete A Mi Moto é uma série só para fãs do Menudo? YU: “Subete a mi moto” foi criada para celebrar a boyband icônica que foi MENUDO, sabendo que seus fãs ainda estão por aí ouvindo suas músicas. Após a série ser lançada, não somente os fãs da banda curtiram mas também uma nova geração agora é parte dos “menuditis” (apelido para os fãs de Menudo). Essa série pode ser assistida pela família toda. Como tem sido a recepção da série além das fronteiras da América Latina? YU: Estamos muito gratos pelo sucesso que a série está tendo internacionalmente. Em Porto Rico, por exemplo, está sendo exibida em uma emissora local e nós estamos em primeiro lugar. O final da série é no dia 7 de dezembro e eu vim para a ilha para comemorarmos em uma coletiva o incrível apoio que estamos recebendo do público.   Apenas duas semanas separaram a confirmação do papel e início das filmagens. Qual maior desafio enfrentou na composição de um personagem tão controverso? YU: Essas duas semanas foram intensas, não houve tempo para me sentir intimidado pela complexidade do personagem. Felizmente, eu estava cercado por uma equipe incrível que tornou mais fácil para que eu fizesse a minha parte e me sentisse à vontade desde o princípio. Tive que fazer todas as três transformações do personagem praticamente todos os dias e esse com certeza foi o maior desafio. Gosto de brincar dizendo que na verdade estava fazendo um filme de 750 páginas. "Súbete A Mi Moto" não é sua primeira série. Você também atuou em "Extant" e "Startap" ao lado de nomes como Halle Barry e Adam Brody. Como foi a experiência? YU: Para mim é sempre um processo de aprendizagem e quando chego ao set com profissionais que admiro e gosto de assistir os seus trabalhos, torna-se ainda mais interessante. Aprendi com Halle Berry que o protagonismo da série dá o tom no set, seguindo o exemplo e isso foi importante no meu caso porque tínhamos um grande elenco e dezenas de jovens atores a quem ofereci apoio enquanto estávamos filmando. Quais os projetos futuros? YU: A indústria está sendo afetada pela atual pandemia e os projetos que eu tinha foram adiados. Tive a sorte de ter essa série lançada e me deu a oportunidade de fazer uma turnê virtual. Realmente curtir o processo promocional, me conectar com os fãs de diferentes países que estão assistindo a série. Ainda não estreamos nos Estados Unidos, então por enquanto acho que vou curtir o Natal com a família enquanto o próximo projeto chega.  

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Crítica| Os Espetaculares (Amazon Prime Video)

Quem costuma frequentar o metrô do Recife provavelmente já deve ter se deparado com uma campanha publicitária da Amazon Prime Video estampada nos trens e nas plataformas. De olho no grande público, o serviço de streaming está investindo em produções brasileiras de apelo mais comercial. Entre as apostas, a comédia Os Espetaculares. A história acompanha Ed Lima (Paulo Mathias Jr.), um comediante de stand-up egocêntrico que, na intenção de provar seu talento ao filho Theo (DJ Amorim), decide participar de um concurso de comédia. Para isso, fará parte de um grupo formado por um ator dramático (Rafael Portugal), uma comediante nerd (Luísa Perissé) e um atendente de padaria nada normal (Victor Meyniel). O filme é dirigido por André Pellenz, diretor do primeiro Minha Mãe é Uma Peça, longa recordista de público no Brasil. O roteiro, escrito por Sylvio Gonçalves (Confissões de Adolescente, S.O.S. Mulheres ao Mar) é raso e previsível. Em meio aos poucos momentos engraçados, destaque para uma sequência hilária de stand-up dentro de uma igreja evangélica.  Quanto ao elenco, Paulo Mathias Jr. não tem o carisma necessário ao posto de protagonista. Diferente de Luísa Périssé, que consegue imprimir na tela o mesmo talento e bom humor da mãe, Heloísa Périssé. Rafael Portugal fica aquém do bom trabalho que faz no Porta dos Fundos. Os Espetaculares estreou na Amazon Prime Video no início do mês ao lado do terror "A Gruta". A proposta é aumentar o número de produções brasileiras na plataforma. Mais dois filmes ainda estrearão em novembro: Carlinhos e Carlão (12/11) e No Gogó do Paulinho (19/11).

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