Arquivos filme - Página 3 de 3 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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“A festa” reúne elenco magistral em divertida história

*Por Houldine Nascimento É delicioso assistir a um filme com um elenco recheado de estrelas e com uma proposta curiosa como a de “A festa” (The party, 2017), que estreia no Moviemax Rosa e Silva nesta quinta-feira (26). Sete atrizes e atores renomados vivenciam por pouco mais de uma hora seus personagens em apenas um cenário. Na história, Janet (Kristin Scott Thomas) é uma política de oposição e está prestes a assumir no gabinete paralelo o ofício de ministra da Saúde. Para celebrar o novo cargo, ela convida alguns amigos para um jantar. Aos poucos, eles chegam e as características de cada um são apresentadas. Há a cínica April (Patricia Clarkson), sua melhor amiga, e o marido alemão, o estúpido coach Gottfried; um casal feminino, Jinny (Emilly Mortimer) e Martha (Cherry Jones); além do nervoso banqueiro Tom (Cillian Murphy), desacompanhado da esposa Marienne, prestes a chegar. O que seria aparentemente uma razão para alegrar a todos, a ascensão de Janet não entusiasma o esposo, o acadêmico Bill (Timothy Spall), que permanece estático no meio da sala. Qual o motivo disso? A revelação muda o clima do encontro, que vai ficando tenso para todo mundo. Com habilidade, a cineasta inglesa Sally Potter não deixa que a atmosfera do filme perca o humor ao caprichar nos diálogos e nas interpretações, além de manter o espectador atento, rindo com o desenrolar dos fatos e ansioso para saber o desfecho de tudo aquilo. A trama central é posta em evidência, mas permite construir o arco dramático de cada personagem. Enquanto prepara a comida, Janet fala ao telefone com uma misteriosa pessoa e, pelo teor da conversa, se trata de alguém com muita intimidade. Jinny espera trigêmeos e vive o dilema de criá-los sozinha após descobrir um segredo de sua companheira. Tom, por sua vez, está com o casamento desmoronando. A cena inicial se repete no fim e ganha um surpreendente e divertido ressignificado. Uma curiosidade: todo elenco foi pago de forma igualitária. As situações são vistas em preto e branco e houve a opção de rodar a maioria das cenas na ordem cronológica. Com um enredo simples e pouco tempo de projeção, a diretora mostra que é possível desenvolver de maneira satisfatória personagens e dar nuances a cada um deles.

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Em “Los territorios”, diretor brinca com o real e o imaginário

*Por Houldine Nascimento Co-produção entre Brasil e Argentina, o filme “Los territorios” chega ao circuito comercial brasileiro acima de qualquer tipo de classificação. Uma obra difícil de definir, o primeiro longa-metragem do cineasta argentino Iván Granovsky brinca com o real e a ficção na extensa jornada que o herói – o próprio Iván – faz por diversos lugares do mundo. A partir do ataque ao jornal francês Charlie Hebdo, em Paris, Granovsky decide partir para áreas onde ocorrem conflitos de várias ordens. No seu roteiro, além da França, Argentina, Espanha, Grécia, Palestina, Israel, Alemanha, Portugal e o Brasil, especificamente Brasília, na onda do impeachment de Dilma Rousseff, e São Paulo, quando entrevista o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com um humor de fina ironia, Iván tira sarro de si ao colocar seu personagem como um homem fútil que ainda está perdido na vida. O pai dele, Martin Granovsky, é um jornalista de prestígio na Argentina e foi correspondente internacional por muitos anos. Na cabeça do filho, quando o pai viajava ao exterior, ia cobrir guerras pelo planeta, mas a frustração vem ao saber que Martin não era repórter de guerra. Fazer o que o seu pai nunca fez. “Ir ao front”, como ressalta Iván, passa a ser sua motivação. Diante disso, ele entrevista algumas lideranças políticas, vai até o País Basco e chega a conversar com o jogador argentino Ezequiel Lavezzi, à época atleta do Paris Saint-Germain. O encontro com o conterrâneo gera questões sobre o papel do entrevistador. Deveria ir a fundo nas perguntas, como inquirir o entrevistado sobre os donos do clube, ou não ousar? Outro momento divertido da produção são as cartas que a mãe envia ao herói, que usa os cartões de crédito dela para viajar e se alimentar, no que é, evidentemente, o lado ficcional desta produção que tenta abarcar o mundo e seus conflitos. Uma tarefa arriscada e que torna o filme disperso em alguns momentos. No fim das contas, a moral de "Los territorios" é que seguimos como uma Torre de Babel e ninguém se entende.

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Estreia do filme pernambucano "O Silêncio da Noite", sobre poetas do Pajeú

Nos rincões do sertão entre Pernambuco e Paraíba reza a lenda: quem bebe da água do Rio Pajeú, vira poeta. Definindo o cotidiano das pessoas, nas festas, residências, nos mercados, relembrando histórias de cantorias, em grandes respostas poéticas e dissertando sobre o sentimento, a poesia é onipresente e primordial. E é ela a protagonista em O Silêncio da Noite é que tem sido Testemunha das Minhas Amarguras. O filme tem estreia nacional dia 15 de março, em capitais como Recife, São Paulo, São Luís, Curitiba, além de um circuito alternativo gratuito pelo interior de Pernambuco, de 07 a 12 de março. Finalista entre os dez melhores filmes da 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (2016), o longa foi rodado nas cidades de Ouro Velho e Prata (PB) e da pernambucana São José do Egito, tomada como berço imortal da poesia. O documentário passeia pela região, revelando a tradição herdada por várias gerações, vidas pautadas pela poesia e a peculiar e orgulhosa prática diária de poetas, sonetistas, cantadores e violeiros que fazem de métricas e rimas disciplinadas um modo de vida. O Silêncio da Noite é a segunda produção em longa-metragem de Petrônio Lorena (de O Gigantesco Imã), diretor e também compositor e produtor musical para trilhas. Nascido em Serra Talhada, localizada a duas horas de São José do Egito, desde a infância se interessava pela poesia, pela composição de músicas, sempre em contato com os poetas da região. Em 2010 deu o impulso inicial, realizando um profundo trabalho de pesquisa e de desenvolvimento de roteiro, apoiado pelo Funcultura. Filmou aos poucos, em muitas idas ao sertão, até 2015. A distribuição do longa, realizada pela Inquieta Cine, conta também com financiamento do Funcultura, junto com o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). “O que eu acho mais legítimo do documentarista é sempre voltar àquilo no qual está trabalhando, criar um envolvimento. Eu sempre retornava à região. Esse envolvimento fez com que a poesia, que já estava presente, entrasse mais ainda dentro de mim; não a métrica, não o saber fazer poético, mas o sentimento. Lá tem muitos que dizem: ‘o verdadeiro poeta é o outro’. E o outro é aquele que sente. Então o verdadeiro poeta é o que sente, o que foi transformado”, explica o diretor Petrônio Lorena. A taciturna frase que dá nome ao filme faz alusão a uma das figuras mais interessantes retratadas no longa: Severina Branca, dita a “Eleonor Rigby do Nordeste”, e quem deu o ‘mote’ ao poema elaborado, então, por Didi Patriota. Musa e prostituta, poetisa e boêmia, Severina encantava os poetas da região, dando-lhes ‘motes’ rebuscadíssimos, cantados por eles, falando não apenas da vida dela, mas das amarguras de ser poeta. “O título refere-se também à dor e à alegria de ser poeta; da cumplicidade da madrugada na criação desses versos num sertão conservador e da utilidade social que a poesia traz a essas pessoas”, completa Petrônio. "Meus filhos são passarinhos Que vivem dos meus gorjeios Eu para encher os seus papos Cato grãos em chãos alheios E só boto um grão no meu Quando vejo os deles cheios." (Lourival Batista) “Se a coruja é minha companheira O relógio se marca meia-noite Ela sai pra fazer o seu açoite Sai de dentro da sua cumeeira Me acompanha entremeio A fumaceira de uma neve que cai pela cidade E o fantasma cinzento da saudade Sai de dentro das furnas mais escuras Onde existem tamanhas rachaduras Que o tempo marcou sem ter pedido Que o silêncio da noite é que tem sido Testemunha das minhas amarguras” (Didi Patriota) Cosmologia Dizem que a princípio, o caos pesou E a luz surgiu do choque das camadas Tais narrativas são falsificadas Não há quem saiba como começou Se as massas foram impulsionadas Tem uma força que as impulsionou Pergunto eu por quem foram tocadas E fico como um sábio uma vez ficou Célula, ovo, do nada em transição Gameta de pequena evolução Crepúsculo de caótica procedência Originária da microssomia Desenvolvendo a macrossometria Da monstruosidade da existência. (Biu de Crisanto) Sinopse: Numa região do sertão, na divisa de Pernambucano com a Paraíba, se passa um fenômeno curioso. Pessoas nascem, vivem e morrem poetas, convivendo dia a dia com a arte da rima, entranhada no cotidiano da população, que perpetua a tradição ao longo de gerações. Aos versos de métricas exigentes fundem-se declamadores, sonetistas, cantadores, violas e o improviso. Além de Severina Branca, cuja noite é que tem sido testemunha de suas amarguras. Trailer: https://vimeo.com/257924297 Facebook: https://www.facebook.com/osilenciodanoitefilme IG: @osilenciodanoitefilme O diretor Formado em Radialismo, Petrônio Lorena é diretor de curtas premiados em 35mm como “Santa Helena em Os Phantasmas da Botija” (2004), "O som da Luz do Trovão" (2005) - ambos co-dirigidos por Tiago Scorza – e “Faço de Mim o que quero”, co-dirigido por Sérgio Oliveira; e da ficção “Calma Monga, Calma!” (2011). Em 2014, estreia seu primeiro longa-metragem com “O Gigantesco Imã”, co-dirigido também por Tiago Scorza. Atua também nas funções de roteirista e produtor dos filmes que assinou a direção. Paralelamente, desenvolve o trabalho de compositor, diretor e produtor musical de trilhas para cinema, recebendo dois prêmios de melhor trilha sonora (Festival de Triunfo e CINE PE, em 2015) por “O Gigantesco Imã”; e integra o coletivo musical “Petrônio e as Criaturas”. Ficha técnica: Elenco (personagens) Severina Branca, Jorge Filó, João Badalo, Antônio Marinho, Ésio Rafael, Zé Rocha, Greg Marinho, Nõe de Job, Expedito Vaqueiro,Lamartine Passos, Zé de Cazuza, Cícero Bernardes, Job Patriota,Didi Patriota, Antenor Cazuza, Marquinhos da Serrinha, Paulo Barba, Romero Cazuza, Carlinhos da Prata, René Cavalcanti, Giuseppe Mascena, Graça Nascimento, Tonfil, Mariana Teles, Rildo de Deus, Val Patriota, Neném de Santa. DOCUMENTÁRIO/ 2016/ 78 MINUTOS Diretor: Petrônio Lorena Produção Executiva: Stella Zimmerman Roteiro: Narjara Medeiros, Petrônio Lorena Fotografia: Roberto Iuri Montagem: Çarungauá Som: Guga S. Rocha Trilha Sonora: Petrônio e as Criaturas, Zeto Formato: DCP Classificação: 16 anos Janela: 1:85 Som: dolby 5.1 Idiomas: Português, Inglês Realização: Nosotros y Los Demás Co-produção: Candiero Produções Distribuição: Inquieta Cine SERVIÇO Circuito Alternativo no Interior de Pernambuco

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Filme 1817 – A Revolução Esquecida estreia com sucesso no Recife

O filme 1817 – A Revolução Esquecida, da cineasta Tizuka Yamasaki, foi lançado no Recife neste domingo, 3, com a presença do ministro da Educação, Mendonça Filho. A estreia aconteceu no tradicional Cine São Luiz, que lotou para assistir a primeira exibição da obra. Este docudrama abre a série História da TV Escola e foi produzido em comemoração ao bicentenário da Revolução Pernambucana, tendo como base a obra literária A noiva da Revolução, de Paulo Santos de Oliveira. A maioria das cenas foi gravada no estado palco desse movimento emancipacionista. “Pernambuco tem uma tradição enorme no cinema brasileiro e com este filme a gente resgata um momento histórico dos mais ricos. Pouco difundido nacionalmente, mas extremamente relevante em termos de afirmação dos valores consagrados na democracia como a liberdade, a pluralidade, a liberdade de expressão e a representatividade popular”, disse o ministro. Ainda de acordo com Mendonça Filho, 1817 – A Revolução Esquecida “é um elo entre cultura, história e educação”, algo que pode ser percebido ao fim da exibição, quando os integrantes do Maracatu Leão Coroado, que participa do filme, se apresentou envolvendo o público em um batuque típico de Pernambuco. O grupo é um dos maracatus mais antigos em atividade no Brasil. Ele é considerado patrimônio Vivo de Pernambuco desde 2005. Diferentemente de outros relatos, 1817 – A Revolução Esquecida, de Tizuka Yamasaki, traz a história sob um prisma feminino. Para isso, ela leva o público a viver aquele momento sob o olhar da jovem pernambucana Maria Teodora da Costa, que, de acordo com a literatura, viveu um caso de amor impossível com o líder revolucionário Domingos José Martins. São os personagens principais, interpretados pelos atores Klara Castanho e Bruno Ferrari. “Toda a equipe envolvida neste projeto fez de tudo para ter um filme à altura desta história grandiosa”, comentou a cineasta ao discursar antes da estreia. Tizuka falou ainda que “uma história de amor dentro de uma revolução é tudo o que um cineasta quer para fazer um bom filme” e destacou que a exibição deste filme na TV Escola é positiva para levar ao conhecimento dos estudantes brasileiros aquele momento. “Eu me sinto muito gratificada de poder colaborar com isso, fazer um audiovisual que vai estar na TV Escola e vai servir para milhares de estudantes e professores. É genial.” O filme tem duração de 50 minutos e foi aprovado pelo banco de projetos da TV Escola, sendo produzido mediante termo de cooperação entre a produtora Rio de Cinema Produções Culturais, a TV Escola e o Ministério da Educação. O filme estreia em 15 de dezembro, às 21h, na TV Escola. De acordo com o diretor geral da TV Escola, Fernando Veloso, o filme de Tizuka é importante porque apresenta a Revolução Pernambucana a muitos brasileiros. "A revolução separatista pernambucana de 1817 é um fato histórico de grande relevância e que, ainda hoje, é desconhecido por boa parte da população brasileira, em especial os mais jovens. A TV Escola tem a honra de ser o veículo de divulgação de uma obra que tem a assinatura de Tizuka Yamasaki, mas tem principalmente as digitais da história de Pernambuco e do Brasil", disse. Durante a estreia, resumiu: “não foi uma missão, foi um presente a convivência com esta equipe”. A Revolução Pernambucana, ou Revolução dos Padres, eclodiu em 6 de março de 1817 e foi o único movimento separatista do período colonial que se concretizou, tendo ultrapassado a fase conspiratória. Entre os motivos estão as enormes quantias que o governo de Pernambuco era obrigado a enviar para o Rio de Janeiro para custear os gastos da Corte portuguesa. Produção – 1817 – A Revolução Esquecida mescla a dramaturgia com outros materiais captados de forma documental e entrevistas de historiadores. Dos integrantes do elenco e equipe, 80% são pernambucanos. Além do Grupo de Maracatu Leão Coroado, é possível citar a Cavalaria e Banda Militar da PM de Pernambuco entre as participações especiais. Já na escolha das locações, o cineasta pernambucano Claudio Assis foi de fundamental importância. Ocorreram gravações no Forte do Brun, Forte 5 Pontas, Porto do Recife, Marco Zero, Palácio das Princesas e Terreiro Pai Adão, entre outros locais. Armas reais da época foram emprestadas por colecionadores, inclusive a mesma espada com a qual o Leão Coroado, personagem de Paulo Vieira, matou o brigadeiro português. Para reproduzir os tiros de canhão, por outro lado, a escolha foi por um fogueteiro local das festas juninas. Tizuka Yamazaki é gaúcha, nascida em Porto Alegre, e trabalha como diretora e produtora de cinema desde 1977. Além do audiovisual, destacou-se como diretora de novelas, minisséries para TV e óperas. Desde 1988, ministra cursos livres para atores e realizadores, além de palestras no Brasil e no exterior.

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Câmara de Espelhos chega às salas brasileiras em 12 cidades

Um dos mais comentados documentários de 2016, o longa estreou na última quinta-feira (23), na sala CineBancários, no centro de Porto Alegre (RS), ficando em cartaz na capital gaúcha por pelo menos duas semanas (até dia 6 de dezembro). Além disso, o filme teve pré-estréia dia 25 de novembro (este sábado), em Natal (RN), no Festival EntreTodos, com a exibição em uma mostra paralela dedicada a filmes brasileiros realizados por mulheres e a realização de um debates sobre cinema e feminismo, com a participação de Dea Ferraz, na galeria Câmara Clara. Além de entrar em cartaz em Porto Alegre, o documentário ocupa, a partir desta quinta-feira (dia 30), as principais salas nas cidades de Recife (Cinema São Luiz), Rio de Janeiro (Cine Joia), Niterói (Cine UFF), Rio Branco (Cine Teatro Rio Branco), Fortaleza (Cinema do Dragão) e Aracaju (Cine Vitoria). E a partir do dia 6 de dezembro, por São Paulo (Espaço Itaú de Cinema Augusta) por meio do projeto Kinorama - Cinema sob Demanda - logo depois Belo Horizonte (no Cine 104, a partir do dia 7) e Curitiba, já confirmada no Cine Guarani mas ainda sem data. E ainda, no Cine Teatro Cuiabá, haverá, dia 1º de dezembro, única sessão especial. Ao longo de 2016, "Câmara de Espelhos" circulou por vários festivais brasileiros, mobilizando novos olhares e sensibilidades tanto do público quanto da crítica, sobretudo no 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, no Distrito Federal, e no 9º Janela Internacional de Cinema do Recife, com sessão marcada pela manifestação de mulheres do audiovisual. Passou, ainda, pelo 12º Panorama Internacional Coisa de Cinema, em Salvador (BA), 20º Forum.Doc BH, em Belo Horizonte (MG). Este ano, esteve na 13ª Mostra de Cinema do Festival de Inverno de Garanhuns e também no 10º Festival de Cinema de Triunfo, onde levou o prêmio de Melhor Direção. Violência e poder- A obra nasce de um anseio pessoal da realizadora: questionar lugares de violência e invisibilidade nos quais as mulheres vivem diante do consumo de imagens, inclusive delas mesmas. Funcionando por meio de um dispositivo específico, com regras e modus operandi constantes, o longa-documentário propõe a reflexão a partir de uma imagem-símbolo que desvela sentidos, falas e microespaços de poder. Convidados a participar de um “jogo” em que, espontaneamente, emitem suas opiniões e reflexões dentro de uma sala de estar rodeada por uma caixa preta, ao todo 14 homens, divididos em dois grupos, participam como personagens de uma conversa informal que remente a uma mesa de bar tipicamente masculina, também com suas regras e discursos pré-estabelecidos. "‘Câmara de Espelhos’, para mim, é a possibilidade de jogar luz nesse discurso subliminar, aparentemente banal, que parece invisível e que tantas vezes deixamos passar porque ‘não é tão grave’, como dizem alguns. Com o filme, tento dizer é gravíssimo", afirma Dea Ferraz, que divide o roteiro com Joana Collier. A partir da relação “personagem-personagem”, sem a participação efetiva da diretora ou de qualquer outra pessoa da produção, os homens interagem entre si e comentam a exibição de vídeos sobre os mais diversos temas, desde aborto, passando por sexo e casamento até violência. “Não há nenhum contato dos homens com a direção. E o fato de termos as câmeras "escondidas" - eles não sabiam a posição específica de cada câmera, mas sabiam que estavam sendo filmados - causou um deslocamento de atuação que gosto muito. Eles atuam entre si, uns para os outros, mais do que para as câmeras objetivamente”, antecipa Dea. “Não imaginei que o documentário seria tão violento. Na verdade, imaginava que seria difícil trazer à tona esse discurso naturalizado do machismo para dentro de uma sala cheia de câmeras e com o consentimento dos personagens. Mas o que vi e vivi foi brutal”, conta. Sinopse e processo do filme-dispositivo “Câmara de Espelhos” recorta a mesa de bar do cotidiano, o universo masculino, joga dentro de uma caixa e nos faz olhar para os discursos banais do dia-dia, desfilando a violência que caminha submersa. Opiniões são reveladas diante do espelho. O que nos dizem da imagem feminina que se apresenta? E onde as mulheres estão? Dentro, fora ou no limite da caixa? A seleção dos participantes deste filme-dispositivo foi feita a partir de um anúncio de jornal, convocando interessados em expor suas opiniões e reflexões na tela do cinema, de modo que eles estavam cientes de que estariam dentro de um filme. O perfil exigido era de homens com faixa etária de 18 a 80 anos, com boa capacidade de expressão e que morassem na Região Metropolitana do Recife. Antes das gravações, 60 homens foram pré-selecionados para entrevistas individuais. Sob orientação de Dea Ferraz e conduzidos pelas assistentes de direção Nathalia Gomes e Leo Ferrario, tais encontros foram filmados e tinham o objetivo de fazer um recorte sob o critério de diversidade social, levantando dados gerais sobre relações familiares, escolaridade, classe social etc. O dispositivo é composto basicamente por três elementos: a caixa em si, os vídeos, e a escolha dos personagens. Os vídeos funcionam não somente como estímulos para o debate interno, como também podem ser vistos como o mundo externo que entra pela sala. A pesquisa das imagens midiáticas exibidas (material de Youtube, novelas, filmes, reportagens jornalísticas, programas evangélicos etc) foi realizada durante dois meses, sob a coordenação e supervisão da professora Tatyane Guimarães Oliveira, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A exibição dos vídeos nas filmagens foi dividida em temas: sexualidade e corpo; religião, casamento e domesticidade; humor; violência. Ao todo, foram seis sessões com cada grupo de homens. Cada sessão durou cerca de 1h40. O papel das vozes femininas, que “atuam” dentro do dispositivo sem presença corpórea, é outro aspecto importante dentro do longa. Uma das que conduzem os participantes rumo à caixa preta e ao dispositivo, sem aparecer ou revelar o rosto, é a atriz e bailarina Bella Maia. “Pensar minha presença na caixa foi a tentativa de encontro comigo mesma e com o que quero falar. Perceber-me em fendas, rasgos, invisível mas não ausente, é perceber-me como muitas.

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Festival Internacional do Filme Etnográfico na CAIXA Cultural Recife

A CAIXA Cultural Recife abriga de 20 a 23 de novembro de 2017 a 8a edição do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife (FIFER), que exibe e premia produções que abordam a cultura do outro, seus saberes e artes, por meio de um olhar etnográfico. Serão exibidos 29 filmes, selecionados a partir de 102 obras inscritas por realizadores e realizadoras do Brasil e do exterior (Portugal, Espanha, França, China, México, Chile, Tailândia, Coreia, Alemanha, Venezuela), um crescimento em 30% em comparação com a edição anterior. A entrada é gratuita e a classificação indicativa dos filmes é 10 anos. O Fifer conta com mostra competitiva e paralela, com filmes selecionados por uma competente comissão de curadoria, composta por profissionais que atuam no audiovisual e que se dedicaram durante o mês de agosto e setembro a assistir e avaliar as obras segundo os critérios do edital. As mostras competitiva e paralela serão exibidas na CAIXA Cultural Recife e nos espaços do Programa de Pós-graduação em Antropologia da UFPE, no 13º andar do CFCH. Este ano o Festival homenageia a cineasta pernambucana Adelina Pontual, pelo conjunto de sua obra e sua importante contribuição ao cinema nas últimas décadas. A cerimônia de homenagem ocorrerá no dia 20 de novembro, durante a abertura oficial. já estão confirmados para Júri oficial da Mostra Competitiva os seguintes profissionais do campo do audiovisual: Philipi Bandeira (Brasil), Mariana Rivera (México) Steve Nugent (Inglaterra) Raquel do Monte e Cornelia Eckert (Brasil), todos com ampla experiência e participação em festivais. Como nos anos anteriores, a premiação do festival levará em conta os seguintes critérios: produções audiovisuais, produzidas a partir de 2015, que apresentem qualidade técnica reconhecida na área que abordam questões socioculturais contemporâneas sobre pessoas, grupos sociais, processos históricos de temas de interesse antropológico. O Fifer continua com os apoios do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Pernambuco, CAIXA, Associação Brasileira de Antropologia e FUNCULTURA tendo como parceiros internacionais o Centro de antropologia Visual da Universidade Goldsmith de Londres, O ConstroSguardo Fórum do Cinema Antropológico da Universidade de Perugia.   Programação Geral VIII FIFER (http://www3.ufpe.br/filmedorecife/)   DIA 20 Caixa Cultural Abertura Oficial do Festival 18:00 Mesa de Abertura Homenagem a Cineasta - Adelina Pontual Mostra Competitiva: A GRANDE CEIA QUILOMBOLA, 52’ Sinopse: No Quilombo de Damasio, terra doada por um senhor de engenho a três de suas escravas, o alimento tem sido secularmente cultivado e extraído da natureza de forma parcimoniosa, fazendo parte de uma estrutura social que privilegia o grupo. O documentário retrata parte destes saberes, tendo a comida um papel fundamental na coesão do grupo. A'ÑANGA, 13’ Sinopse: Quase 20 mil famílias que vivem à beira do Rio Xingú são obrigadas a viver mudanças radicais geradas pela construção da hidrelétrica de belo monte. A'ñanga é um curta sobre essa sombra gigantesca que vem tirando a paz do coração do Rio Xingú. UMA MEMÓRIA EM TRÊS ATOS, 64’ Sinopse: Mozambique colonial history left a big wound in today country’s collective memory. A Memory In Three Acts it’s a poetic search on post-colonial trauma and collective memory loss where voiceless people who had resist in the underground where remain silent to tell their story. Former political prisoners who decide to go back to the places where they used to be tortured, to meet their ghosts, rebuild their memories of torture and find a possible reconciliation as a treatment for their trauma. As an essay on colonialism and violence the film inquires about the duty of memory in the authors point of view.   DIA 21   Mostra Paralela: Cultura, Saberes e Tradições Sala Multimídia Caixa Cultural 14-18 h | A FORMA DO MUNDO E CRIAÇÃO, 107’ Sinopse: Desde la raíz de la tierra nace un sonido vinculado al hombre. Son las voces que cantan por las Ánimas del Purgatorio. Los Cantadores de Arbejales cumplen todos los años, desde hace siglos, un ciclo ritual, un cometido sagrado para ellos, rogar cantando por las Ánimas. Isidro labrador aparece en escena para descubrir, en medio de la naturaleza, la misión de esos cantos. | ALDEIA GUARANI BOA VISTA, 24’ Sinopse: Este documentário mostra o cotidiano da Comunidade Guarani na Aldeia Boa Vista em Prumirim - Ubatuba (SP) entre os anos 2016- 2017. Seu povo, as lideranças e as foças atuantes que lutam por preservar sua cultura e tradições | CARROCEIROS, 5’ Sinopse: Um carroceiro prepara-se para a feira onde se negociam animais, carroças e afins. Um carroceiro e um motorista, uma carroça e um carro no Recife, num certo dia de manhã. LOUÇA DE DEUS, 14’ Sinopse: Bahia, Séc XIX, Patrício saiu do povoado de Maragogipinho, pelo Rio Jaguaripe, em uma canoa abarrotada de miniaturas de pratos, moringas e panelas feitas de barro, até a cidade de Nazaré das Farinhas. Chegando lá, Patrício expôs suas peças na antiga praça do porto, durante a semana santa. A população gostou, principalmente a criançada que se divertia com os novos brinquedos. No ano seguinte, Patrício estava de volta com trabalhos mais sofisticados, com novas formas de objetos em barro. Assim começou a Feira de Caxixis, o maior evento ceramista da América Latina. Atualmente, toda quinta-feira santa, começa uma grande movimentação na Praça dos Arcos no centro de Nazaré, constituindo-se num espetáculo a parte com a chegada dos oleiros, que todos os anos, retornam a cidade, com inúmeras peças de variados modelos e formatos, dando continuidade à tradição. Mostra Competitiva Sala Multimídia Caixa Cultural 18:00 A TOCA DO LOBO, 102’ Sinopse: Todas as famílias guardam segredos. A minha não é exceção. Primeiro descubro um velho filme de 9.5 mm, depois redescubro os velhos álbuns de infância da minha mãe onde as fotografias me parecem todas ilusões óticas. Mais tarde o meu avô que nunca conheci revela-se e fala comigo num estranho programa de televisão. Entre passado e presente, tento dar um sentido àquilo que vou descobrindo e aos silêncios e portas fechados que continuo a defrontar. AUTOPSIA, 7’ Sinopse: O filme é uma inspeção de como a cultura e a mídia são responsáveis pela objetificação

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Ele acordou (por Joca Souza Leão)

Ó só o filme qu’eu vi na TV outro dia. Pra variar, não sei o título. Quando zapeei, já tava rolando. A história de um cozinheiro, melhor, chef, inglês. O bonitão, aí na faixa dos trinta e alguma coisa, três estrelas do Guide Michelin, fazia o maior sucesso com um restaurante chic em Paris. Mas, aí, pira. Álcool e drogas. Perde tudo. Grana, estrelas e restaurante. Vai tudo pro vinagre. Nova York. Subempregos para manter álcool e pó. Vira, entre outras coisas, fritador de hambúrgueres no Madison Square Garden. E come o pão que o diabo amassou. Fundo do poço. Até que pinta sua última chance. Londres. Como nos filmes clássicos Os sete samurais e Sete homens e um destino, reúne os melhores profissionais de cada especialidade. No caso, os cães chupando manga da haute gastronomie. Da sous-chef (uma francesinha por quem ele se derrete) ao chef de partie, passando pelos bambas em molhos e salteados, grelhados, peixes, canapés, sopas, massas, doces e confeitaria. No salão, gerente e maitre pra restauranter nenhum botar defeito; sommellier francês, barman inglês, garçons e commis do ramo, até os stwards, responsáveis pela limpeza e montagem dos equipamentos, eram os melhores e mais bem pagos da cidade. Ia “tudo bem, muito bem, bem, bem” – como diria Arrelia. Té que, um dia, ficam sabendo da iminente visita secreta ao restaurante de um avaliador do Guide Michelin. E a cozinha vira um pandemônio. O chef tem um acesso de fúria e estrelismo, grita e xinga todo mundo; até a francesinha, namorada e subchefe, joga pratos e panelas pra todo lado. Caos total. E o pior de tudo (ou melhor?) é que a visita secreta do Michelin gorou, o cara não foi naquela noite nem nada. Bem, o filme vai por aí e, no final, apesar de não ser filme americano, termina tudo às mil maravilhas. Você já deve ter visto, caro leitor, esses programas de televisão com chefes paulistas famosos julgando candidatos a cozinheiro, né? Nunca entrei na cozinha de um restaurante famoso, mas sempre achei que esses chefes tentam temperar suas cozinhas com a grosseria de lendários chefs internacionais, sobretudo franceses. Em alguns momentos, verdadeiros carrascos. Esporro pra todo lado. Comentários humilhantes. E os pobres coitados dos pretendentes a cozinheiro, geralmente pessoas simples, submetem-se a tudo e ainda têm que lutar contra o tempo exíguo marcado por um relógio implacável. Quanto mais arrogante e autoritário aparentar o chefe diante das câmeras, mais o sacripanta pretende que a gente acredite qu’ele é um dos gênios da milionária cozinha paulistana. Há muitos anos, fui visitar minha tia Odete, Dedé, na casa dela no bairro do Zumbi (hoje, tudo ali é Madalena). Dedé estava de cócoras diante do forno, furando e regando um assado, com toda a paciência do mundo: “É um pernil, meu filho. Mas ele tá tão tristinho.” Fomos conversar no terraço. De instante em instante, ela levantava e ia à cozinha furar e regar o pernil. De lá, ouvi sua voz emocionada: “Joca! Ele acordou!” 17Comida feita com raiva pode dar fama e dinheiro a quem a faz, mas deve fazer mal à barriga da alma de quem a come. A comida de Dedé era a melhor comida do mundo porque ela era cozinheira de verdade, gostava de cozinhar e cozinhava com amor. Não era chefe de nada nem de ninguém. Era amiga de Maria Pequena, a cozinheira da casa. E assim foi servido o delicioso pernil naquela noite de Natal. E, de sobremesa, modéstia à parte, uma bela fatia de Bolo Souza Leão. Pra gente, na intimidade, o bolo de Dedé.

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Deus Não Está Morto 2: elenco fala sobre o desafio de ser cristão

Em 2014 o filme Deus Não Está Morto levou mais de 290 mil espectadores aos cinemas do Brasil ao abordar a intolerância religiosa contra o aluno Josh Wheaton. Desta vez o tema se volta contra a professora cristã Grace (Melissa Joan Hart) que ao responder uma pergunta sobre Jesus em sala de aula de uma escola pública, acaba entrando em uma situação muito difícil, antes mesmo de ela terminar sua resposta. Este é o cenário instigante de Deus Não Está Morto 2, a nova produção da PureFlix, será distribuída pela California Filmes e estreia no dia 7 de abril nos cinemas do Brasil. O drama examina o alto custo de posicionar-se em favor de Deus em público, o que tem acontecido muito nos dias atuais. Para o professor e Apóstolo Walter Cristie, a intolerância religiosa sempre existiu e diz “o que vivemos hoje é a ‘ridicularização’ dos princípios e valores cristãos em todas as esferas da sociedade. A discussão do tema do filme vai ampliar a nível nacional a questão filosófica e educacional pertinente ao momento social no qual estamos imersos”. De acordo com os produtores de Deus Não Está Morto 2 a verdade também contribui para uma história mais convincente e dramática do que a ficção jamais poderia reunir. Segundo o Instituto Gallup, cerca de 50% dos jovens cristãos que entram na universidade abandonam a fé em Deus. “Quando você diz que é cristão protestante no meio acadêmico, algumas pessoas supõem que estaremos catequizando-os forçadamente em algum momento ao se falar do amor de Deus, nos comparando com fanáticos religiosos. Contudo sabemos que é algo espontâneo e que o amor que existe em nós vem de Deus”, contou Matheus Dias, de 20 anos, estudante de História da Universidade Federal Fluminense ao relatar situações desagradáveis que sofreu no ambiente acadêmico ao posicionar sua fé, cristã, em sala de aula. A expectativa de todos os envolvidos no longa metragem é exatamente mudar essa perspectiva. Hayley Orrantia, que interpreta Brooke Thawley, a aluna que faz a Grace a pergunta sobre Jesus e desencadeia o processo legal, disse que está satisfeita em tocar nesse assunto polêmico e indaga o porquê de não podermos falar sobre esses tipos de assunto em sala de aula. Segundo o escritor Rice Broocks, autor do livro "Deus Não Está Morto 2" a ser lançado neste ano pela editora Thomas Nelson “para alguém que tem interesse em História, quero dizer historiadores reais, não há dúvida de que Jesus existiu. Há três vezes mais referências a Jesus historicamente do que ao imperador romano Tibério". Para a professora de sociologia e conselheira educacional Camila Oliveira, o âmbito escolar deve ser um espaço de respeito à diversidade, principalmente a religiosa. “Um dos principais papéis da escola é formar cidadãos que respeitem o fato de sermos um país extremamente plural. Não considero como positivo o fato de radicalmente excluir referências cristãs do currículo escolar, pois se trata da maior matriz formadora da nossa cultura”. Referindo-se ainda a proposta de unificação do Plano Nacional de Educação via Base Nacional Comum Curricular que prevê a exclusão de alguns conteúdos da grade curricular, inclusive os de teor cristão. O diretor Harold Cronk, que também dirigiu o primeiro drama da sequência Deus Não Está Morto 2, disse que espera apresentar aos cristãos como defender sua fé de forma corajosa e eficaz no novo longa. Segundo ele “é uma caminhada com o personagem de Melissa do tipo: ‘Até onde você está disposto a ir, o nível de perseguição que você está disposto a enfrentar, para realmente mostrar ao mundo o que você acredita ser verdade?” Nessa produção, os exibidores abrirão ao público a possibilidade de fazer reservas de salas de projeções para grupos, com valores especiais.

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Deus Não Está Morto 2 já tem data de estreia

Após o sucesso do filme Deus Não Está Morto com mais de 7 milhões de espectadores pelo mundo, sendo mais de 290 mil pessoas apenas no Brasil, segundo o BoxOfficeMojo, a distribuidora California Filmes em parceria com a 360WayUp anunciam a inserção da sequência, sob o título Deus Não Está Morto 2, nas telonas do Brasil a partir do dia 7 de abril. O longa da produtora Pure Flix apresenta no elenco nomes, como: Melissa Joan Hart (Sabrina – Aprendiz de feiticeira), Jesse Metcalfe (Dallas), Hayley Orrantia (Os Goldbergs), Ernie Hudson (Os Caça-Fantasmas), Sadie Robertson (Os Reis dos Patos), Fred Dalton Thompson (Lei & Ordem), Maria Canals-Barrera (Os Feiticeiros de Waverly Place) e Ray Wise (RoboCop e Star Trek). Dirigido por Harold Cronk, será possível reencontrar nessa nova produção alguns personagens que fizeram sucesso na história do primeiro filme Deus Não Está Morto, como: Trisha LaFache (Amy Ryan), Benjamin Onyango (Pr. Jude), David A. R. White (Pr. Dave), Paul Kwo (Martin Yip). Além disso, a participação especial da banda Newsboys (Michael Tait, Duncan Phillips, Jeff Frankenstein e Jody Davis) cantando inclusive a canção de mesmo título, vencedora do prêmio K-Love Fan Awards 2014, God’s Not Dead [Deus Não Está Morto, em português]. Sobre Deus Não Está Morto 2: Com estreia marcada para 7 de abril nos cinemas do Brasil, o filme Deus Não Está Morto 2, conta a história de uma professora cristã que tem sua fé colocada à prova em tribunal. Após citar aos seus alunos um exemplo da fé cristã, ela poderá perder seu emprego por falar de Cristo durante a aula. Nessa trajetória a professora Grace (Melissa Joan Hart) deverá decidir entre negar sua fé ou ir a júri para lutar seu direito à liberdade religiosa. (Da assessoria de imprensa)

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