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Festival Internacional do Filme Etnográfico na CAIXA Cultural Recife

A CAIXA Cultural Recife abriga de 20 a 23 de novembro de 2017 a 8a edição do Festival Internacional do Filme Etnográfico do Recife (FIFER), que exibe e premia produções que abordam a cultura do outro, seus saberes e artes, por meio de um olhar etnográfico. Serão exibidos 29 filmes, selecionados a partir de 102 obras inscritas por realizadores e realizadoras do Brasil e do exterior (Portugal, Espanha, França, China, México, Chile, Tailândia, Coreia, Alemanha, Venezuela), um crescimento em 30% em comparação com a edição anterior. A entrada é gratuita e a classificação indicativa dos filmes é 10 anos. O Fifer conta com mostra competitiva e paralela, com filmes selecionados por uma competente comissão de curadoria, composta por profissionais que atuam no audiovisual e que se dedicaram durante o mês de agosto e setembro a assistir e avaliar as obras segundo os critérios do edital. As mostras competitiva e paralela serão exibidas na CAIXA Cultural Recife e nos espaços do Programa de Pós-graduação em Antropologia da UFPE, no 13º andar do CFCH. Este ano o Festival homenageia a cineasta pernambucana Adelina Pontual, pelo conjunto de sua obra e sua importante contribuição ao cinema nas últimas décadas. A cerimônia de homenagem ocorrerá no dia 20 de novembro, durante a abertura oficial. já estão confirmados para Júri oficial da Mostra Competitiva os seguintes profissionais do campo do audiovisual: Philipi Bandeira (Brasil), Mariana Rivera (México) Steve Nugent (Inglaterra) Raquel do Monte e Cornelia Eckert (Brasil), todos com ampla experiência e participação em festivais. Como nos anos anteriores, a premiação do festival levará em conta os seguintes critérios: produções audiovisuais, produzidas a partir de 2015, que apresentem qualidade técnica reconhecida na área que abordam questões socioculturais contemporâneas sobre pessoas, grupos sociais, processos históricos de temas de interesse antropológico. O Fifer continua com os apoios do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Pernambuco, CAIXA, Associação Brasileira de Antropologia e FUNCULTURA tendo como parceiros internacionais o Centro de antropologia Visual da Universidade Goldsmith de Londres, O ConstroSguardo Fórum do Cinema Antropológico da Universidade de Perugia.   Programação Geral VIII FIFER (http://www3.ufpe.br/filmedorecife/)   DIA 20 Caixa Cultural Abertura Oficial do Festival 18:00 Mesa de Abertura Homenagem a Cineasta – Adelina Pontual Mostra Competitiva: A GRANDE CEIA QUILOMBOLA, 52’ Sinopse: No Quilombo de Damasio, terra doada por um senhor de engenho a três de suas escravas, o alimento tem sido secularmente cultivado e extraído da natureza de forma parcimoniosa, fazendo parte de uma estrutura social que privilegia o grupo. O documentário retrata parte destes saberes, tendo a comida um papel fundamental na coesão do grupo. A’ÑANGA, 13’ Sinopse: Quase 20 mil famílias que vivem à beira do Rio Xingú são obrigadas a viver mudanças radicais geradas pela construção da hidrelétrica de belo monte. A’ñanga é um curta sobre essa sombra gigantesca que vem tirando a paz do coração do Rio Xingú. UMA MEMÓRIA EM TRÊS ATOS, 64’ Sinopse: Mozambique colonial history left a big wound in today country’s collective memory. A Memory In Three Acts it’s a poetic search on post-colonial trauma and collective memory loss where voiceless people who had resist in the underground where remain silent to tell their story. Former political prisoners who decide to go back to the places where they used to be tortured, to meet their ghosts, rebuild their memories of torture and find a possible reconciliation as a treatment for their trauma. As an essay on colonialism and violence the film inquires about the duty of memory in the authors point of view.   DIA 21   Mostra Paralela: Cultura, Saberes e Tradições Sala Multimídia Caixa Cultural 14-18 h | A FORMA DO MUNDO E CRIAÇÃO, 107’ Sinopse: Desde la raíz de la tierra nace un sonido vinculado al hombre. Son las voces que cantan por las Ánimas del Purgatorio. Los Cantadores de Arbejales cumplen todos los años, desde hace siglos, un ciclo ritual, un cometido sagrado para ellos, rogar cantando por las Ánimas. Isidro labrador aparece en escena para descubrir, en medio de la naturaleza, la misión de esos cantos. | ALDEIA GUARANI BOA VISTA, 24’ Sinopse: Este documentário mostra o cotidiano da Comunidade Guarani na Aldeia Boa Vista em Prumirim – Ubatuba (SP) entre os anos 2016- 2017. Seu povo, as lideranças e as foças atuantes que lutam por preservar sua cultura e tradições | CARROCEIROS, 5’ Sinopse: Um carroceiro prepara-se para a feira onde se negociam animais, carroças e afins. Um carroceiro e um motorista, uma carroça e um carro no Recife, num certo dia de manhã. LOUÇA DE DEUS, 14’ Sinopse: Bahia, Séc XIX, Patrício saiu do povoado de Maragogipinho, pelo Rio Jaguaripe, em uma canoa abarrotada de miniaturas de pratos, moringas e panelas feitas de barro, até a cidade de Nazaré das Farinhas. Chegando lá, Patrício expôs suas peças na antiga praça do porto, durante a semana santa. A população gostou, principalmente a criançada que se divertia com os novos brinquedos. No ano seguinte, Patrício estava de volta com trabalhos mais sofisticados, com novas formas de objetos em barro. Assim começou a Feira de Caxixis, o maior evento ceramista da América Latina. Atualmente, toda quinta-feira santa, começa uma grande movimentação na Praça dos Arcos no centro de Nazaré, constituindo-se num espetáculo a parte com a chegada dos oleiros, que todos os anos, retornam a cidade, com inúmeras peças de variados modelos e formatos, dando continuidade à tradição. Mostra Competitiva Sala Multimídia Caixa Cultural 18:00 A TOCA DO LOBO, 102’ Sinopse: Todas as famílias guardam segredos. A minha não é exceção. Primeiro descubro um velho filme de 9.5 mm, depois redescubro os velhos álbuns de infância da minha mãe onde as fotografias me parecem todas ilusões óticas. Mais tarde o meu avô que nunca conheci revela-se e fala comigo num estranho programa de televisão. Entre passado e presente, tento dar um sentido àquilo que vou descobrindo e aos silêncios e portas fechados que continuo a defrontar. AUTOPSIA, 7’ Sinopse: O filme é uma inspeção de como a cultura e a mídia são responsáveis pela objetificação

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Ele acordou (por Joca Souza Leão)

Ó só o filme qu’eu vi na TV outro dia. Pra variar, não sei o título. Quando zapeei, já tava rolando. A história de um cozinheiro, melhor, chef, inglês. O bonitão, aí na faixa dos trinta e alguma coisa, três estrelas do Guide Michelin, fazia o maior sucesso com um restaurante chic em Paris. Mas, aí, pira. Álcool e drogas. Perde tudo. Grana, estrelas e restaurante. Vai tudo pro vinagre. Nova York. Subempregos para manter álcool e pó. Vira, entre outras coisas, fritador de hambúrgueres no Madison Square Garden. E come o pão que o diabo amassou. Fundo do poço. Até que pinta sua última chance. Londres. Como nos filmes clássicos Os sete samurais e Sete homens e um destino, reúne os melhores profissionais de cada especialidade. No caso, os cães chupando manga da haute gastronomie. Da sous-chef (uma francesinha por quem ele se derrete) ao chef de partie, passando pelos bambas em molhos e salteados, grelhados, peixes, canapés, sopas, massas, doces e confeitaria. No salão, gerente e maitre pra restauranter nenhum botar defeito; sommellier francês, barman inglês, garçons e commis do ramo, até os stwards, responsáveis pela limpeza e montagem dos equipamentos, eram os melhores e mais bem pagos da cidade. Ia “tudo bem, muito bem, bem, bem” – como diria Arrelia. Té que, um dia, ficam sabendo da iminente visita secreta ao restaurante de um avaliador do Guide Michelin. E a cozinha vira um pandemônio. O chef tem um acesso de fúria e estrelismo, grita e xinga todo mundo; até a francesinha, namorada e subchefe, joga pratos e panelas pra todo lado. Caos total. E o pior de tudo (ou melhor?) é que a visita secreta do Michelin gorou, o cara não foi naquela noite nem nada. Bem, o filme vai por aí e, no final, apesar de não ser filme americano, termina tudo às mil maravilhas. Você já deve ter visto, caro leitor, esses programas de televisão com chefes paulistas famosos julgando candidatos a cozinheiro, né? Nunca entrei na cozinha de um restaurante famoso, mas sempre achei que esses chefes tentam temperar suas cozinhas com a grosseria de lendários chefs internacionais, sobretudo franceses. Em alguns momentos, verdadeiros carrascos. Esporro pra todo lado. Comentários humilhantes. E os pobres coitados dos pretendentes a cozinheiro, geralmente pessoas simples, submetem-se a tudo e ainda têm que lutar contra o tempo exíguo marcado por um relógio implacável. Quanto mais arrogante e autoritário aparentar o chefe diante das câmeras, mais o sacripanta pretende que a gente acredite qu’ele é um dos gênios da milionária cozinha paulistana. Há muitos anos, fui visitar minha tia Odete, Dedé, na casa dela no bairro do Zumbi (hoje, tudo ali é Madalena). Dedé estava de cócoras diante do forno, furando e regando um assado, com toda a paciência do mundo: “É um pernil, meu filho. Mas ele tá tão tristinho.” Fomos conversar no terraço. De instante em instante, ela levantava e ia à cozinha furar e regar o pernil. De lá, ouvi sua voz emocionada: “Joca! Ele acordou!” 17Comida feita com raiva pode dar fama e dinheiro a quem a faz, mas deve fazer mal à barriga da alma de quem a come. A comida de Dedé era a melhor comida do mundo porque ela era cozinheira de verdade, gostava de cozinhar e cozinhava com amor. Não era chefe de nada nem de ninguém. Era amiga de Maria Pequena, a cozinheira da casa. E assim foi servido o delicioso pernil naquela noite de Natal. E, de sobremesa, modéstia à parte, uma bela fatia de Bolo Souza Leão. Pra gente, na intimidade, o bolo de Dedé.

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Deus Não Está Morto 2: elenco fala sobre o desafio de ser cristão

Em 2014 o filme Deus Não Está Morto levou mais de 290 mil espectadores aos cinemas do Brasil ao abordar a intolerância religiosa contra o aluno Josh Wheaton. Desta vez o tema se volta contra a professora cristã Grace (Melissa Joan Hart) que ao responder uma pergunta sobre Jesus em sala de aula de uma escola pública, acaba entrando em uma situação muito difícil, antes mesmo de ela terminar sua resposta. Este é o cenário instigante de Deus Não Está Morto 2, a nova produção da PureFlix, será distribuída pela California Filmes e estreia no dia 7 de abril nos cinemas do Brasil. O drama examina o alto custo de posicionar-se em favor de Deus em público, o que tem acontecido muito nos dias atuais. Para o professor e Apóstolo Walter Cristie, a intolerância religiosa sempre existiu e diz “o que vivemos hoje é a ‘ridicularização’ dos princípios e valores cristãos em todas as esferas da sociedade. A discussão do tema do filme vai ampliar a nível nacional a questão filosófica e educacional pertinente ao momento social no qual estamos imersos”. De acordo com os produtores de Deus Não Está Morto 2 a verdade também contribui para uma história mais convincente e dramática do que a ficção jamais poderia reunir. Segundo o Instituto Gallup, cerca de 50% dos jovens cristãos que entram na universidade abandonam a fé em Deus. “Quando você diz que é cristão protestante no meio acadêmico, algumas pessoas supõem que estaremos catequizando-os forçadamente em algum momento ao se falar do amor de Deus, nos comparando com fanáticos religiosos. Contudo sabemos que é algo espontâneo e que o amor que existe em nós vem de Deus”, contou Matheus Dias, de 20 anos, estudante de História da Universidade Federal Fluminense ao relatar situações desagradáveis que sofreu no ambiente acadêmico ao posicionar sua fé, cristã, em sala de aula. A expectativa de todos os envolvidos no longa metragem é exatamente mudar essa perspectiva. Hayley Orrantia, que interpreta Brooke Thawley, a aluna que faz a Grace a pergunta sobre Jesus e desencadeia o processo legal, disse que está satisfeita em tocar nesse assunto polêmico e indaga o porquê de não podermos falar sobre esses tipos de assunto em sala de aula. Segundo o escritor Rice Broocks, autor do livro “Deus Não Está Morto 2″ a ser lançado neste ano pela editora Thomas Nelson “para alguém que tem interesse em História, quero dizer historiadores reais, não há dúvida de que Jesus existiu. Há três vezes mais referências a Jesus historicamente do que ao imperador romano Tibério”. Para a professora de sociologia e conselheira educacional Camila Oliveira, o âmbito escolar deve ser um espaço de respeito à diversidade, principalmente a religiosa. “Um dos principais papéis da escola é formar cidadãos que respeitem o fato de sermos um país extremamente plural. Não considero como positivo o fato de radicalmente excluir referências cristãs do currículo escolar, pois se trata da maior matriz formadora da nossa cultura”. Referindo-se ainda a proposta de unificação do Plano Nacional de Educação via Base Nacional Comum Curricular que prevê a exclusão de alguns conteúdos da grade curricular, inclusive os de teor cristão. O diretor Harold Cronk, que também dirigiu o primeiro drama da sequência Deus Não Está Morto 2, disse que espera apresentar aos cristãos como defender sua fé de forma corajosa e eficaz no novo longa. Segundo ele “é uma caminhada com o personagem de Melissa do tipo: ‘Até onde você está disposto a ir, o nível de perseguição que você está disposto a enfrentar, para realmente mostrar ao mundo o que você acredita ser verdade?” Nessa produção, os exibidores abrirão ao público a possibilidade de fazer reservas de salas de projeções para grupos, com valores especiais.

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Deus Não Está Morto 2 já tem data de estreia

Após o sucesso do filme Deus Não Está Morto com mais de 7 milhões de espectadores pelo mundo, sendo mais de 290 mil pessoas apenas no Brasil, segundo o BoxOfficeMojo, a distribuidora California Filmes em parceria com a 360WayUp anunciam a inserção da sequência, sob o título Deus Não Está Morto 2, nas telonas do Brasil a partir do dia 7 de abril. O longa da produtora Pure Flix apresenta no elenco nomes, como: Melissa Joan Hart (Sabrina – Aprendiz de feiticeira), Jesse Metcalfe (Dallas), Hayley Orrantia (Os Goldbergs), Ernie Hudson (Os Caça-Fantasmas), Sadie Robertson (Os Reis dos Patos), Fred Dalton Thompson (Lei & Ordem), Maria Canals-Barrera (Os Feiticeiros de Waverly Place) e Ray Wise (RoboCop e Star Trek). Dirigido por Harold Cronk, será possível reencontrar nessa nova produção alguns personagens que fizeram sucesso na história do primeiro filme Deus Não Está Morto, como: Trisha LaFache (Amy Ryan), Benjamin Onyango (Pr. Jude), David A. R. White (Pr. Dave), Paul Kwo (Martin Yip). Além disso, a participação especial da banda Newsboys (Michael Tait, Duncan Phillips, Jeff Frankenstein e Jody Davis) cantando inclusive a canção de mesmo título, vencedora do prêmio K-Love Fan Awards 2014, God’s Not Dead [Deus Não Está Morto, em português]. Sobre Deus Não Está Morto 2: Com estreia marcada para 7 de abril nos cinemas do Brasil, o filme Deus Não Está Morto 2, conta a história de uma professora cristã que tem sua fé colocada à prova em tribunal. Após citar aos seus alunos um exemplo da fé cristã, ela poderá perder seu emprego por falar de Cristo durante a aula. Nessa trajetória a professora Grace (Melissa Joan Hart) deverá decidir entre negar sua fé ou ir a júri para lutar seu direito à liberdade religiosa. (Da assessoria de imprensa)

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