Arquivos Frevo - Página 3 De 4 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Shows movimentam o IV Encontro da Prática Instrumental do Frevo

Terceiro dia de atividades, a terça-feira (31) encerra o a IV edição do Encontro Pernambucano da Prática Instrumental do Frevo com apresentação da Transversal Frevo Orquestra, idealizado pelo flautista Cesar Michiles. O grupo tem a proposta de mostrar uma nova fase do frevo pernambucano, conectando a contribuição dos mestres e seus clássicos com as novíssimas criações de jovens compositores. À frente de dezenove músicos, o experiente César Michiles “transversaliza o frevo”, trazendo o naipe de flautas para protagonizar a experiência. Realizado pelo Conservatório Pernambucano de Música, o evento tem por objetivo o estímulo para maior interação entre estudantes e profissionais que tem no gênero centenário o foco de suas atuações, além de promover o encontro destes com nomes consagrados. A abertura aconteceu na noite do último domingo, com concerto da Orquestra de Frevo do Conservatório, com regência do professor Nino, o Pernambuquinho e participação especial do Maestro Duda, que dá nome ao grupo. A Banda Aquariana de Frevo da Paraíba, regida pelo professor Costa Filho, o Costinha, também se apresentou. A partir das 19h de hoje, quem comanda o palco é a Banda Flôr de Muçambê, da violinista Gizelle Dias, apresentando o show O Frevo e a Flôr.  Com dez anos de estrada, o Flôr de Muçambê vem inovando e espalhando pelo mundo a música popular Nordestina, levando-a a uma linguagem universal. Unindo o erudito ao popular, as meninas mostram que não há barreiras para a música Pernambucana. O Conservatório Pernambucano de Música fica na Avenida João de Barros, 594, bairro de Santo Amaro.   Terça-feira (31/7) 19h - Apresentação: Transversal Frevo Orquestra e Cesar Michiles   Serviço IV Encontro Pernambucano da Prática Instrumental de Frevo - De 29 a 31/7, no Conservatório Pernambucano de Música (Av. João de Barros, 594, Santo Amaro). Gratuito. Informações: 3183.3400 e pelo site www.conservatorio.pe.gov.br.   Transversal Frevo Orquestra Encontro da Prática Instrumental do Frevo 2017

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Festival Nacional de Frevo chega à sua grande final

O Festival Nacional do Frevo chega ao fim nesta sexta-feira (13). O concurso musical é realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, com objetivo de assegurar renovação e fôlego ao gênero musical que é um dos principais pilares da cultura pernambucana. A grande celebração à cultura pernambucana e a um de seus maiores símbolos começa às 19h, no Teatro de Santa Isabel. O evento será gratuito e aberto ao público. Para retirar o ingresso na bilheteria do teatro e entrar na torcida, basta chegar uma hora antes do início da apresentação. Os candidatos irão se apresentar acompanhados de coral feminino e da orquestra regida pelo consagrado maestro Edson Rodrigues, com exceção dos finalistas da categoria Frevo Livre Instrumental - Autoral, que se apresentarão com formação e músicos próprios, conforme previsto em edital. Entre as exibições de uma categoria e outra, a plateia será premiada também com a execução de frevos clássicos, que já ganharam as ruas e os corações recifenses há décadas. Ao final das apresentações dos candidatos, antes do anúncio do resultado final, tem mais atração: o Balé Popular do Recife fará uma breve apresentação de frevo, celebrando também o frevo dança, derivado dos golpes da capoeira, mistura de luta e alegria.   Votação Quem não puder comparecer, não vai perder nem um detalhe do evento. A final terá transmissão em tempo real no perfil da Prefeitura do Recife no Facebook, para ninguém ficar de fora. Além de torcer, o público pode participar da seleção dos vencedores. Antes e até durante a final, internautas de todo o país poderão conhecer cada uma das 12 músicas finalistas e votar nas suas preferidas. Tudo isso no site do concurso: http://festivalnacionaldofrevo.recife.pe.gov.br. O voto popular irá compor a pontuação final de cada candidato. Finalistas Revelando uma heterogênea, mas fiel amostra da produção de frevo pernambucana atual, o Festival Nacional do Frevo, realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, atraiu desde renomados compositores, como o maestro Duda, até talentos ainda desconhecidos, a maioria jovens músicos, com muito a contribuir para a cultura pernambucana. Ao todo, foram contabilizadas 274 inscrições. As categorias que tiveram mais inscritos foram Frevo Canção, com 121 músicas, e Frevo de Rua, com 66. Na noite desta sexta-feira, irão se apresentar 12 finalistas de quatro categorias: Frevo de Bloco, Frevo de Rua, Frevo Canção e Frevo Livre Instrumental – Autoral. Os seguintes candidatos foram selecionados em três eliminatórias, nos dias 11 e 18 de maio e no dia 3 de julho, nas duas unidades do Compaz e no Paço do Frevo:   Categoria Frevo de Bloco Tempo de Saudade, de Luiz Guimarães Matando Saudade, de Luiz Gonzaga de Castro No Primeiro Dia do Nosso Amor, de Lourenço Gato e Flávio Souza Categoria Frevo de Rua Adriana no Frevo e Cia., de Parrô Mello Sapecando, de Marcos FM Alvoroçado, de Bené Sena   Categoria Frevo Canção Sabor de Rum Hortelã Café, de Edinho Queirós Frevo Bregado, de Carlos de Melo Brasil Claudionor, o Menino do Frevo, de Bráulio de Castro e João Araújo Categoria Frevo Livre Instrumental - Autoral Tubarão no Circo, de Zé Freire Frevo da Amizade, de Ronaldo Batata Primeiro de Maio, de Romero Bomfim   Premiação Para fomentar a cadeia produtiva do frevo, o Festival Nacional do Frevo irá assegurar material de trabalho e palco para os vencedores. Os primeiros colocados nas quatro categorias participarão da grade de programação do Festival de Inverno de Garanhuns 2018 e do Carnaval do Recife 2019 e ganharão ainda uma gravação audiovisual (15 horas em estúdio) da música que defenderam. Os segundo e terceiro lugares também participarão da grade do próximo Carnaval do Recife, sendo que o segundo colocado ganhará também uma gravação master da sua música vencedora (10 horas de estúdio). Haverá premiação ainda para o melhor arranjo e o melhor intérprete do concurso, que serão contemplados com a gravação de uma música.  

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Definidos os 12 finalistas do Festival Nacional do Frevo

Foram definidos, na noite de ontem (03), os quatro últimos finalistas do Festival Nacional do Frevo, concurso musical realizado pela Prefeitura do Recife, r meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, com objetivo de assegurar renovação e fôlego ao gênero musical que é um dos principais pilares da cultura pernambucana. Na terceira e última semifinal do concurso, prestigiada por artistas como Claudionor Germano, intérprete e sinônimo de frevo, oito candidatos se apresentaram e quatro se classificaram para a final, que será realizada no próximo dia 13 de julho, no Teatro de Santa Isabel. Na categoria Frevo de Bloco, foi escolhida para continuar na competição a música No Primeiro Dia do Nosso Amor, de Lourenço Gato e Flávio Souza. Na categoria Frevo de Rua, classificou-se Alvoroçado, de Bené Sena. Claudionor, o Menino do Frevo, de Bráulio de Castro e João Araújo, foi selecionada para a final na categoria Frevo Canção. E Primeiro de Maio, de Romero Bonfim, foi classificada na categoria Frevo Livre Instrumental – Autoral. Do júri da derradeira eliminatória do Festival, participaram: o pesquisador e saxofonista maestro Spok, o compositor, arranjador e produtor musical Zé da Flauta, o cantor e compositor Almir Rouche, a integrante da Banda Sinfônica e maestrina da orquestra 100% Mulher, Camem Pontes, além do coordenador de Música do Paço do Frevo, Sérgio Gaia. Na plateia, parentes dos candidatos dividiam espaço com músicos e apreciadores do mais pernambucano dos gêneros musicais. “Fiquei sabendo do evento por acaso e decidi conferir. Bom demais um festival como esse no museu que é a casa do frevo”, disse o advogado Renan Nascimento. Na torcida pelo irmão, que conquistou uma vaga na final, a pedagoga Patrícia de Souza Leão Batista celebrou a iniciativa da Prefeitura do Recife. “O Festival é maravilhoso. Valoriza a nossa cultura e garante espaço para os artistas da terra.”   Premiação - Para fomentar a cadeia produtiva do frevo, o Festival Nacional do Frevo irá assegurar material de trabalho e palco para os vencedores. Os primeiros colocados nas cinco categorias participarão da grade de programação do Festival de Inverno de Garanhuns 2018 e do Carnaval do Recife 2019 e ganharão ainda uma gravação audiovisual (15 horas em estúdio) da música que defenderam. Os segundo e terceiro lugares também participarão da grade do próximo Carnaval do Recife, sendo que o segundo colocado ganhará também uma gravação master da sua música vencedora (10 horas de estúdio). Haverá premiação ainda para o melhor arranjo e o melhor intérprete do concurso, que serão contemplados com a gravação de uma música. Confira a lista completa dos finalistas: Categoria Frevo de Bloco Tempo de Saudade, de Luiz Guimarães Matando Saudade, de Luiz Gonzaga de Castro No Primeiro Dia do Nosso Amor, de Lourenço Gato e Flávio Souza Categoria Frevo de Rua Adriana no Frevo e Cia., de Parrô Mello Sapecando, de Marcos FM Alvoroçado, de Bené Sena   Categoria Frevo Canção Sabor de Rum Hortelã Café, de Edinho Queirós Frevo Bregado, de Eugênio Carlos de Melo Brasil Claudionor, o Menino do Frevo, de Bráulio de Castro e João Araújo Categoria Frevo Livre Instrumental - Autoral Tubarão no Circo, de Zé Freire Frevo da Amizade, de Ronaldo Batata Primeiro de Maio, de Romero Bonfim

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Compaz Ariano Suassuna recebe a primeira semifinal do Festival Nacional do Frevo nesta sexta-feira (11)

Começam nesta sexta-feira as seminifinais do Festival Nacional do Frevo. O concurso, promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, vai premiar as melhores composições de frevo, entre 274 inscritas, assegurando gravações audiovisuais em estúdio profissional e apresentações remuneradas no Festival de Inverno de Garanhuns deste ano e no Carnaval de 2019. Na primeira das três semifinais que definirão os 12 vencedores das quatro categorias (Frevo de Bloco, Frevo de Rua, Frevo Livre Instrumental – Autoral e Frevo Canção), irão se apresentar oito candidatos, dois de cada categoria. Quatro garantem vaga na final. O evento, que celebra uma das mais profundas raízes da cultura pernambucana, será realizado no Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro. Será gratuito, aberto ao público e começa às 19h. As próximas semifinais serão nos dias 18 e 25 de maio, no Compaz Eduardo Campos e na área externa do Paço do Frevo, sempre às 19h. Desistência - O candidato Alan George da Silva, que defenderia a composição Benjamim no Frevo, inscrita e classificada na categoria Frevo Livre Instrumental – Autoral, comunicou hoje, à organização do festival, que não poderá comparecer à semifinal, por motivos pessoais. Assim, o candidato com melhor pontuação depois dele, foi habilitado. Irá se apresentar Zé Freire, defendendo a música Tubarão no Circo. Confira a relação de músicas que irão se apresentar nesta sexta-feira e saiba mais sobre cada um dos candidatos: PROGRAMAÇÃO FESTIVAL NACIONAL DO FREVO DIA 11 DE MAIO (19h, no Compaz Escritor Ariano Suassuna) Músicas/artistas que se apresentarão: Categoria Frevo de Bloco Paisagens do Recife, de Ivanar Nunes da Silva Pereira: Licenciado em Música com Habilitação em Saxofone pelo IFPE - Campus Belo Jardim, Ivanar é compositor e instrumentista, natural de Tacaimbó. Atua como professor de Artes/Música, com ênfase em composição e instrumentação musical. É também professor titular de Artes da Rede da Educação Básica de Garanhuns. Foi finalista na categoria Frevo de Bloco do 1º Festival Internacional do Frevo da Humanidade do Recife, realizado em 2013. Tempo de Saudade, de Luiz Guimarães: Médico, compositor, escritor e poeta, Luiz Guimarães já participou de inúmeros festivais. Como produtor cultural, já divulgou mais de 80 CDs, muitos deles dedicados ao frevo pernambucano, com artistas como Capiba, Getulio Cavalcanti, Coral Edgard Moraes, Jota Michiles, entre outros. Ocupa a Cadeira nº 17 da Academia Pernambucana de Música, sucedendo Luiz Bandeira, cujo Patrono é Luiz Gonzaga. Categoria Frevo de Rua Adriana no Frevo e Cia., de Parrô Mello: Saxofonista, clarinetista, arranjador, compositor e produtor, graduado em Música pela UFPE e Pós Graduado pela UNINTE, o maestro Parrô Mello já foi finalista de vários festivais de música de Pernambuco, defendendo canções como Coroação e Nação Elefante. Além disso, produz e toca com vários artistas, como DJ Dolores e Ylana Queiroga. O frevo que defenderá foi composto há oito anos, em homenagem a Adriana do Frevo e sua Companhia: Brasil por Dança. Cabelos Grisalhos – Uma Homenagem a Albemar Araújo, de Kleber Rodrigo Vieira da Silva: Pesquisador da música popular pernambucana, licenciando em Música pela UFPE e estudante do Curso Técnico em saxofone na Escola Técnica de Criatividade Musical, Kleber é fundador da Orquestra MIX e músico de diversas orquestras de frevo do Recife e Olinda. Foi arte-educador e animador cultural em diversas escolas da Secretaria de Educação do Recife. Atuou também como maestro de coros e bandas musicais pelos projetos: Mais Educação e Escola Aberta. Categoria Frevo Canção Sabor de Rum, Hortelã Café, de Edinho Queirós: Cantor, compositor, violonista, arranjador e produtor, iniciou sua carreira em Macau. Canta desde os 12 anos e dedicou boa parte de sua carreira à defesa do frevo, gênero pelo qual nutre especial carinho desde quando ouvia, ainda criança de colo, seu pai cantarolar frevos de Nelson Ferreira e Capiba. De lá para cá, adquiriu uma vasta e eclética experiência musical, tanto no Brasil como na Itália, país em que morou por 10 anos, com vários discos lançados. Olhos de Lança, de Eugênio Gerónimo : Natural do Sertão do Pajeú, cresceu influenciado pela poesia de tradição oral dos folhetos e dos cantadores. Mestre em Linguística pela UFPE, dedica-se a romper as barreiras entre arte popular e erudita. Devotado à prosa, à poesia e até à autoria de músicas, publicou os livros Aluga-se janela para suicidas e Gramática do chover no Sertão, além do recente O que eu disse e o que me disseram – a improvável vida de Geraldo Freire, em parceria com o comunicador. Categoria Frevo Livre Instrumental – Autoral Pífano Infernal, de Alexandre Rodrigues de Lima: Multi-instrumentista, compositor, arranjador, educador e luthier de pífanos, Alexandre foi aluno do Centro de Criatividade Musical do Recife e graduou-se em Música, com habilitação em clarinete, pelo IFPE de Belo Jardim. Atua em vários grupos, como as orquestras Popular do Recife e a Rockfônica e o Quarteto Brasileiro de Saxofone. Participou de diversos festivais, como o Recife Jazz II, além de ter gravado com músicos como Dominguinhos. Tubarão no Circo, de Zé Freire: Zé Freire começou a tocar violão aos 11 anos influenciado pelo pai. Aos 13, entrou na escola Municipal de Artes João Pernambuco, na Várzea, bairro onde foi criado e formou-se em Música pela UFPE, em 2011. Desde então vem compondo e tocando com diversos grupos e em festivais como o FEMUCIC 2015 (PR) e Festival de Cultura Mostra na Roda 2017, entre outros. Também atua como professor de violão, guitarra, prática de conjunto e harmonia.

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Maestro Duda e Getúlio Cavalcanti ganham livros dentro da Coleção Frevo, Memória Viva

Dois nomes referenciais da música pernambucana, maestro Duda e Getúlio Cavalcanti, têm suas histórias de vida e obra artística destacadas em livros que serão lançados pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), no dia 25 de fevereiro (domingo), às 15h, no Paço do Frevo, Bairro do Recife. Os títulos integram a Coleção Frevo, Memória Viva - selo criado para evidenciar o legado daqueles que contribuíram (e vem contribuindo) com a mais pernambucana das expressões culturais. A tarde de autógrafos contará, ainda, com apresentação musical dos biografados. Os livros foram escritos pelo jornalista, crítico musical e pesquisador Carlos Eduardo Amaral, que também assina o título inaugural da coleção (Maestro Formiga: Frevo na tempestade, R$ 21, 00). “Os livros desta coleção não são uma biografia ou um inventário, mas, sobretudo, livros-reportagens que abordam seus personagens centrais junto com problemáticas e aspectos que envolvem o frevo em sua essência musical, cultural e sociológica. São livros que possuem capítulos para leigos, para músicos, para curiosos e para estudiosos”, destaca. Maestro Duda, uma visão nordestina destaca, em 163 páginas, distribuídas em 13 capítulos, aquele que é considerado um dos maiores arranjadores da música instrumental brasileira do século XX e que, aos 82 anos de idade, encontra-se em plena produção criativa. Regente, compositor, arranjador, instrumentista, Patrimônio Vivo de Pernambuco (2010), membro da Academia Pernambucana de Música, Duda nasceu no município de Goiana, em 23 de dezembro de 1934, tendo como nome de batismo José Ursicino da Silva. Sem formação acadêmica, iniciou sua história musical na infância, na Saboeira (Sociedade Musical 12 de outubro), tendo como atribuição inicial carregar as partituras da banda. Aos 12 anos, compôs o primeiro frevo (Furacão), revelando precocemente o talento que o colocaria, ao longo das décadas, como um dos mais influentes músicos pernambucanos. Para Carlos Eduardo Amaral, os livros da coleção cumprem papel de bússola, ajudando a orientar pesquisadores em estudos mais aprofundados sobre o universo do frevo e seus atores. No caso de Duda, a obra é esteio importante. Aborda a formação musical do maestro, a relação com outros ícones - Capiba Guerra Peixe, Clóvis Pereira, entre muitos -, a passagem pela Rádio e TV Jornal, a formação de bandas, o ingresso na Orquestra Sinfônica do Recife e o trabalho como regente na TV Bandeirantes (SP). Fala sobre envolvimento de sua família (três gerações) com a música, seus causos, a produção para cinema e até dados pouco conhecidos - como o teste para cantor e a atuação como professor de música da cantora Vanusa. Getúlio Cavalcanti - Maestro Duda exerceu papel importante na carreira de inúmeros músicos, entre eles, o compositor e cantor Getúlio Cavalcanti, terceiro retratado pela Coleção Frevo, Memória Viva. Autor de mais de uma centena (músicas catalogadas) de frevos de bloco, frevo-canção, entre outros gêneros, como o samba, maracatu, bolero, Getúlio contou com o apoio de Duda para que seu frevo O Bom Sebastião fosse gravado. A música, inscrita Concurso de Música Carnavalesca da Prefeitura (1976) foi aclamada pelo júri e definitivamente abriu as portas para a fama. Com 160 páginas, 14 capítulos, incluindo tabela de canções, discografia e iconografia, Getúlio Cavalcanti, o último regresso percorre e revela fatos importantes dos 57 anos de carreira do autor do frevo Último regresso(1981) “o mais cantado, gravado e conhecido de um compositor vivo, rivalizando, no cânone do gênero, com Madeira que cupim nao roi, Evocação, o HIno do Batutas de São José e Valores do passado, ou seja, com Capiba, Nelson Ferreira, João Santiago e Edgard Moraes”, destaca o autor. Getúlio de Souza Cavalcanti nasceu no dia 10 de fevereiro de 1942, em Camutanga. Iniciou a carreira em 1962, integrando o cast de cantores da Rádio Clube e da TV Tupi, gravando naquele ano seu primeiro frevo-canção (Você gostou de mim). Para manter a família, dividiu a paixão pela música com outras atividades (trabalhou no Diario de Pernambuco, foi representante comercial da Arno, IBM), fato que o obrigou a morar em outros estados, como Pará, Sergipe e São Paulo. “No caso de Getúlio, seus frevos-canção, frevos de bloco (e até eventualmente, marchas e sambas), além de regalos, configuram um vasto inventário que pode ser organizado parte como um mapa, parte como uma linha do tempo e parte como um memorial que transcende o aspecto afetivo do seu criador e se transmuta em uma mini enciclopédia do carnaval pernambucano”, atesta Carlos Eduardo Amaral. Serviço: Lançamento da Coleção Frevo, Memória Viva Data: 25.02.18, domingo Horário: A partir das 15h Onde: Paço do Frevo (Rua da Guia, s/n, Bairro do Recife) Valores dos livros: R$ 30,00 (livro físico) e R$ 9,00 (E-book) (Governo do Estado de Pernambuco)

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Prefeitura do Recife lança edital para o Festival Nacional do Frevo 2018

O mais pernambucano dos ritmos sendo reverenciado de janeiro a janeiro. A Prefeitura, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, lança o Festival Nacional do Frevo 2018. O edital que norteia o certame determina que a habilitação e seleção de músicas estarão abertas no período de 19 de fevereiro a 30 de março/2018. As inscrições podem ser realizadas presencialmente devendo o postulante comparecer ao Centro de Documentação do Paço do Frevo, localizado na Praça do Arsenal, Bairro do Recife. Também será possível fazer a inscrição por meio do site www.culturarecife.pe.gov.br. Todos os detalhes sobre o concurso estão disponíveis no site da Secretaria de Cultura e no portal da Prefeitura do Recife (www.recife.pe.gov.br). O Festival pretende amplificar a divulgação, a circulação e a atualização do gênero musical, realizando ações (concurso, apresentações, rodas de mestres, oficinas e registros) que promovam o reconhecimento de artistas (músicos, compositores, arranjadores, instrumentistas e intérpretes) e fomentem processos de inovação e desenvolvimento da cadeia criativo-econômica. O Festival representa um esforço no sentido de garantir investimento contínuo na inovação, no aprimoramento da produção e na inserção do mercado; no uso de novas tecnologias e formulações de modelos de negócios; no desenvolvimento de público e formação de novas plateias. As mudanças já começam na forma de premiação: não serão concedidos prêmios em dinheiro, mas garantia de apresentações por todo o estado, gravações de material audiovisual para facilitar a divulgação nas redes sociais e horas de gravação em estúdio profissional. Serão cinco categorias: Frevos de Rua, Frevo de Bloco, Frevo Canção, Frevo de rua para Grupos Camerísticos e Frevo de Rua - Releitura. As músicas inscritas passarão por uma comissão curadora que definirá 30 composições. Estas serão apresentadas ao público em três eliminatórias. A grande final contará com 15 canções e acontecerá no final do mês de maio. Eliminatórias O concurso será dividido em eliminatórias, que vão acontecer ao longo de 2018 nas unidades do Compaz Governador Eduardo Campos (Alto Santa Terezinha) e Escritor Ariano Suassuna (Cordeiro), bem como no Paço do Frevo. A finalíssima, prevista para o dia 25 de maio, acontecerá no Teatro de Santa Isabel. Os vencedores ganham uma apresentação no Carnaval do Recife, uma gravação audiovisual da música vencedora e uma apresentação no Festival de Inverno de Garanhuns 2018. Os segundo e terceiro lugares também ganham uma apresentação no Recife, sendo que o segundo colocado ganha também uma gravação master da sua música vencedora.  

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Alegoria do Galo da Madrugada homenageia frevo e ganha padronagens exclusivas inspiradas na cultura popular

Majestade do Carnaval Recifense, Gigante da Ponte Duarte Coelho, a alegoria do Galo da Madrugada está se vestindo para o reinado de Momo. Neste Carnaval, o mais querido da folia da capital ganha estrutura metálica modelada revestida por PVC expandido e fibra de vidro e promete encantar brincantes e turistas com uma figura imponente que fica mais leve, porém ganha mais volume e uma cartela de cores quentes como verde e laranja e inspiração no próprio animal que batiza o maior Clube de Máscaras do mundo. A assinatura da alegoria ficou por conta do designer Walther Holmes. Cenógrafo, figurinista e diretor de arte, ele possui vasta experiência com teatro, TV, cinema, publicidade e eventos profissionais com atuação no mercado local e nacional há 25 anos. A execução do Galo Gigante da Ponte, por sua vez, será realizada pelo iluminador e cenógrafo Edson Lira, especializado em elementos decorativos tridimensionais e de grande porte. Para a concepção criativa da alegoria, o designer Walther Holmes se inspirou na figura física de um galo, mas fez dele um folião. De sobrinha em punho, será recoberto por 700 penas de PVC expandido adesivadas com padronagens que Holmes criou especialmente para o Galo da Ponte. “Como inspiração, fiz um mergulho cultural em nossas raízes e influências”, pontua Holmes, cujo trabalho resultou em 15 inéditas estamparias e grafismos criados especialmente para a folia com inspirações nitidamente étnicas como afro e indígena, entre outras. Para as penas, ele ainda utiliza o suporte da xilogravura e gravura popular ao usar o preto para dar contorno às imagens, o que facilita a delimitação visual para quem aprecia a obra. A cartela de cores, em tons cítricos, acompanha a estética da cenografia utilizada para a decoração do Recife: corpo, cabeça e pés, que, juntos, terão 25m de altura e 3,5 toneladas, serão apresentados em amarelo, vermelho, verde e laranja. Para recobrir a majestade da Ponte Duarte Coelho, as 700 penas de PVC afixadas no corpo da estrutura terão tamanhos que variam entre 60cm e 4m. Cabeça e pés, por sua vez, serão esculpidos manualmente pelo artesão Mestre Tonho, famoso por suas figuras e bonecos em cenografias de Carnaval e presépios natalinos de cidades como Olinda. A base da alegoria vai inovar ao apresentar um elemento cenográfico que reproduz o casario de São José e imediações da Rua da Aurora, do qual saem pequenos balões no melhor estilo cartum, tema cenográfico do Carnaval 2018 do Recife, com frases de canções dos homenageados da festa, Jota Michiles e Nena Queiroga. A concepção teve como base a ideia de homenagear a majestade onde geograficamente ele detém seu reinado e fazer a multidão cantar a seus pés os sucessos de Nena e Michiles. Para colocar a majestade da folia sobre a ponte, uma equipe de 40 pessoas está trabalhando na alegoria desde a primeira semana de janeiro. Além de artesãos, de profissionais da área de design e cenografia, a elaboração do projeto envolve arquiteto, engenheiro calculista/ estrutural, técnico de segurança e serralheiro, entre outros. A montagem da estrutura é devidamente autorizada mediante licenças de organismos como CREA, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Emlurb

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Dá o Loud faz homenagem ao frevo neste carnaval

Recife é frevo! O bloco de carnaval mais conectado do Brasil –Dá o Loud – já tem dia e hora marcados para acontecer! Para dar boas-vindas à melhor época do ano e também homenagear o Dia do Frevo, o bloco anárquico-tecnológico do CESAR irá levar para as ruas do Recife Antigo muita animação já no dia 9 de fevereiro, sexta-feira de Carnaval. Como é tradição, a concentração começa às 12h, em frente à sede do CESAR, na Rua Bione. A agitação ficará por conta do grupo formado predominantemente por mulheres, as Sambadeiras. Criado há nove anos pela olindense Julieta Mergulhão, o grupo é sucesso no Carnaval de Pernambuco e reúne milhares de foliões atrás da incansável bateria, composta por mais de 50 mulheres. Logo após as Sambadeiras, a banda Expresso Folia dá continuidade à festa com um repertório cheio de sucessos. E, como a animação vai aumentando, para encerrar com chave de ouro e homenagear o Patrimônio Imaterial da Humanidade -o frevo- a apoteose ficará por conta da famosa Orquestra do Maestro Mendes. A saída do bloco será às 17 horas, com a Orquestra do Maestro Mendes puxando os foliões pelo seguinte percurso: Rua do Brum, Rua do Observatório, Rua da Guia, Rua Vigário Tenório, Av. Alfredo Lisboa, Rua do Bom Jesus, Rua da Guia. O valor das camisas é de R$ 20. Serviço: Bloco Dá o Loud Concentração: Rua Bione, 220 – Bairro do Recife Data: 09/02, sexta-feira Horário: a partir do meio-dia Atrações: Sambadeiras, Expresso Folia e Orquestra do Maestro Mendes

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Rodas de Frevo animam os dois últimos domingos de janeiro no Paço do Frevo

Faltando 21 dias para o Carnaval, o Paço do Frevo reforça o extenso calendário de prévias momescas promovidas pela Prefeitura do Recife, com duas Rodas de Frevo, nos dois últimos domingos de janeiro, 21 e 28. Os eventos, gratuitos e abertos ao público, acontecem na área externa do Paço do Frevo, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, reunindo cerca de 80 músicos em um orquestrão, a partir das 16h. O objetivo do evento é disponibilizar um palco para a produção de músicos independentes ou em formação, que poderão apresentar composições suas, executar os clássicos da folia ou vesti-los com novos arranjos, assegurando frescor a uma das maiores e mais antigas instituições do Carnaval e da cultura pernambucana: o frevo. A ação ocorrerá sob direção do Maestro Spok e apoio pedagógico-cultural do Paço do Frevo. Para se apresentar nas Rodas de Frevo, é preciso fazer uma inscrição prévia pelo telefone 3355-9500. Paço do Frevo - Instalado no Bairro do Recife, o Paço do Frevo é um espaço dedicado à difusão, pesquisa, lazer e formação sobre o frevo que se toca, que se dança e que se vive no Recife, visando propagar sua prática e sua tradição para as futuras gerações. No equipamento cultural da Prefeitura do Recife, os visitantes podem mergulhar em um vasto universo de personalidades, histórias e memórias, experimentando o carnaval pernambucano durante o ano todo. O equipamento, inaugurado em 2014, é um centro de referência de ações, projetos e atividades de documentação, transmissão e valorização do frevo, uma das principais tradições culturais brasileiras, reconhecido como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco. Serviço Rodas de Frevo Domingos, dias 21 e 28 de janeiro Horário: 16h Endereço: Paço do Frevo. Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife Acesso gratuito Para inscrições de músicos: 3355-9500

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Bloco de Rio leva frevo as águas do Capibaribe

Consagrado no calendário das prévias carnavalescas de pernambuco, o Bloco de Rio vai ganhar as águas do Rio Capibaribe pelo 4o ano consecutivo. Promovido pela empresa de passeios náuticos, a Catamaran Tours, a troça acontece no sábado (27) em um passeio regado a muito frevo no Rio Capibaribe. A festa tem concentração marcada as 15h, seguindo às 16h para o embarque. A bordo, uma orquestra de frevo irá animar os foliões, levando além de muito frevo, as tradicionais marchinhas de carnaval amadas pelo público. Além disso, passistas ficarão encarregados de mostrar a cultura do ritmo, que é consagrado patrimônio imaterial da humanidade. Os participantes também poderão contar com o serviço de bar opcional durante o bloco, que vai estar disponível durante todo o trajeto. De acordo com Juliana Britto, diretora da empresa, o intuito de levar frevo as embarcações no Bloco de Rio é propagar ainda mais a cultura local entre turistas e pernambucanos que aproveitam a época do ano para conhecer o Carnaval da Cidade. “Queremos despertar o público, tornando-os conscientes da importância que esse tipo de manifestação cultural tem em nossas raízes”, explica. A troça carnavalesca fica a bordo durante aproximadamente 1h30 e os ingressos já estão à venda. Os interessados podem entrar em contato com a Catamaran Tours através do site http://www.catamarantours.com.br/ ou pelo número 81. 3424.2845. As entradas custam R$ R$ 60,00. Crianças de 6 a 10 anos pagam R$ 30 e as menores de 5 anos têm entrada gratuita. A capacidade é de 120 pessoas. Serviço – Bloco de Rio 2018 Onde: Cais Santa Rita, S/N, Recife/PE Quando: 27 de fevereiro, sábado Concentração: 15h Embarque: 16h Preço: R$ 60,00 para adultos e R$ 30,00 para crianças de 6 a 10 anos Vendas: www.catamarantours.com.br/ Informações: 81. 3424.2845 Facebook: www.facebook.com/catamarantourspe Estacionamento gratuito  

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