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Frevo e cinema celebram o Recife em Paris com apresentação no Louvre

Orquestra Popular do Recife, Guerreiros do Passo, Almério e Flaira Ferro encantam plateia francesa no encerramento do Cinéma Paradiso, durante première de “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho O Recife levou sua alegria e tradição cultural para Paris em uma ação da Prefeitura que marcou o encerramento do festival Cinéma Paradiso Louvre, neste sábado (5). A Orquestra Popular do Recife, o grupo de dança Guerreiros do Passo e os cantores Almério e Flaira Ferro fizeram uma apresentação vibrante para uma plateia de 2,5 mil pessoas em frente ao Museu do Louvre. A performance antecedeu a estreia do filme “O Agente Secreto”, do diretor recifense Kleber Mendonça Filho, com todos os ingressos esgotados semanas antes do evento. A ação começou de forma apoteótica com uma clarinada da Orquestra, sob regência do maestro Ademir Araújo. Em meio ao público, o cortejo musical e coreográfico surpreendeu os franceses com a energia do frevo. Foram executadas composições como “Três da Tarde”, “Relembrando o Norte” e o clássico “Vassourinhas”, enquanto os Guerreiros do Passo contagiavam a plateia com sua dança. A proposta foi celebrar a cultura recifense no berço do cinema mundial, integrando música, dança e audiovisual. No palco principal, Almério e Flaira Ferro deram voz à nova geração da música pernambucana. Com um repertório que incluiu sucessos como "Bom Demais", "Frevo Mulher", "Voltei Recife" e "Pagode Russo", os artistas reforçaram a diversidade da cena local. O encerramento da apresentação contou com a canção "Ciranda de Maluco", de Otto. Como parte da ação promocional, sombrinhas de frevo e leques com os dizeres “Luz, Câmera, Frevo” e “Recife, a cidade do Agente Secreto” foram distribuídos ao público. A exibição do longa-metragem de Kleber Mendonça Filho reforça a presença internacional do cinema recifense, que já teve destaque no Ciclo do Recife, na década de 1920, e na retomada cinematográfica dos anos 1990. “O Agente Secreto” já conquistou os prêmios de melhor direção e melhor ator, para Wagner Moura, em Cannes. A iniciativa contou com articulação direta do prefeito João Campos, em parceria com o cônsul francês no Recife, Serge Gas, e o embaixador da França, Emmanuel Lenain. Com essa ação, a Prefeitura do Recife une cultura e diplomacia, reforçando a identidade da capital como celeiro artístico e cinematográfico. O evento também projetou, em solo francês, o valor simbólico de dois patrimônios culturais da cidade: o frevo e o cinema. A homenagem à cidade foi ainda mais potente por reunir ícones da cultura popular ao lado de talentos contemporâneos, em um dos cenários mais emblemáticos da arte mundial.

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Orquestra de Bolso @ Enquanto Isso Na Sala da Justica 2025

4ª Edição do Frevo da Classe Trabalhadora acontece no Clube Vassourinhas nesta quinta-feira (01)

Festa acontece no dia do trabalhador, com shows de Nailson Vieira, Orquestra de Bolso e de Micael Silva Com o propósito de promover o Frevo, para além do calendário carnavalesco, a 4ª edição do Frevo da Classe Trabalhadora mantém o compromisso de valorizar e difundir as expressões culturais de Pernambuco, com uma festa gratuita e aberta ao público na próxima quinta-feira (01), dia do trabalhador, na sede do Clube Vassourinhas, no Largo do Amparo, a partir das 13 hrs. O evento conta com apresentações musicais e performances que exaltam o frevo, Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, em suas múltiplas linguagens, valorizando artistas locais e proporcionando a circulação de renda entre profissionais da cultura, ambulantes e trabalhadores informais.  “Estou numa felicidade muito grande, é um evento que começou no Recife, no segundo ano já veio pra Olinda e nunca parou de crescer. A expectativa é que seja uma festa linda, naquela mistura bonita com a cultura popular de Nailson Vieira e com a juventude do Micael Silva”, disse Ricardo Pessoa, vocalista da Orquestra de Bolso e idealizador do evento. A realização no Dia do Trabalhador reforça o caráter simbólico da festa, celebrando a cultura popular como um direito de todas e todos. Neste ano, estaremos contando na programação com uma atração olindense e duas atrações da Zona da Mata Norte de Pernambuco. O jovem multiartista Micael Silva, direto de Condado, o mestre Nailson Vieira, de Nazaré da Mata e a anfitriã do evento, a olindense Orquestra de Bolso, com seu repertório com frevo de todas as épocas. Além disso, o DJ Zalma comandará os intervalos entre as atrações. “O que queremos é continuar com a nossa missão de tocar frevo o ano inteiro, a festa é mais uma oportunidade de exaltarmos o frevo e para entendermos que esse ritmo pernambucano não precisa ser sazonal, pode e deve tocar durante os 12 meses do ano”, conclui Ricardo. SERVIÇO: Frevo da Classe Trabalhadora – 4ª Edição Data: 01/05/2025 Horário: A partir das 13h Local: Clube Vassourinhas de Olinda (Largo do Amparo) ENTRADA GRATUITA (retirada de ingresso via Sympla) Atrações: DJ Zalma, Micael Silva, Nailson Vieira e Orquestra de Bolso.

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Circo e frevo se unem em espetáculo itinerante pelo interior de Pernambuco

Projeto gratuito mistura palhaçaria, música ao vivo e a história do frevo, valorizando a cultura nordestina. Foto: Bismarck Passos O Coletivo 3º Ato estreia neste sábado (15), no Agreste pernambucano, o espetáculo Frevo na Ponta do Nariz, que combina a energia do frevo com a magia do circo. A iniciativa leva apresentações gratuitas a diversas cidades do estado, unindo palhaçaria, música ao vivo e interação com o público para contar a história do frevo, reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Os palhaços Carambola, Dunga e Geleia conduzem o público em uma jornada repleta de humor, acrobacias e dança, explorando as origens do frevo e sua importância na identidade pernambucana. A trilha sonora fica por conta de uma mini orquestra ao vivo, que, a cada cidade visitada, recebe músicos locais selecionados em um intercâmbio cultural, promovendo a valorização da cena artística regional. Com incentivo do Governo de Pernambuco, por meio do Funcultura, Frevo na Ponta do Nariz terá apresentações no Agreste, na Mata Sul e no Sertão, passando por João Alfredo, Limoeiro, Palmares, Catende, Sertânia e Arcoverde. O espetáculo reforça o vínculo entre circo e frevo, duas tradições enraizadas na cultura nordestina, celebrando a resistência e a alegria do povo pernambucano. Serviço📍 João Alfredo – Auditório da Faculdade Vale do Pajéu🗓 15 de março | ⏰ 15h30 📍 Limoeiro – Centro de Criação Galpão das Artes🗓 15 de março | ⏰ 19h30 🎭 Classificação indicativa: Livre🎟 Entrada gratuita

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José Teles: "A história da música é muito contada do ponto de vista dos cariocas e paulistas"

No momento em que existe uma discussão sobre as diferentes narrativas dos acontecimentos, é interessante e oportuno o lançamento do livro Choro e Frevo, Duas Viagens Épicas, de José Teles (que pode ser adquirido pelo Whatsapp 81 98871-9261). Jornalista e crítico de música com anos de experiência em jornais, Teles é autor de vários livros sobre a história musical de Pernambuco. Sua mais recente obra descortina fatos pouco conhecidos ou que foram “inviabilizados” com o passar dos anos, muitas vezes, em razão do maior destaque dado à cultura do Sudeste. A começar pelas duas viagens mencionadas no título ocorridas nos anos 1950. Numa delas, um grupo de instrumentistas de Pernambuco percorre o trajeto do Recife ao Rio de Janeiro num Jeep, de 1951, para se encontrar com Jacob do Bandolim, então, já venerado como um craque do choro. Na casa do bandolinista uniram- se músicos cariocas e pernambucanos numa apresentação virtuosa. Um adolescente que assistia a tudo, ficou tão extasiado que decidiu ser também violonista: ninguém menos que Paulinho da Viola, que se impressionou, principalmente, com a performance de Chico Soares, o Canhoto. Outra “viagem épica” contada no livro foi a do bloco Vassourinhas para o Rio de Janeiro. Recebido com entusiasmo pelo povo e pela imprensa cariocas, o grupo porém enfrentou muita confusão na volta ao Recife. Antes, fizeram uma escala na Bahia, onde inspiraram Dodô e Osmar a criar o trio elétrico. Como surgiu a ideia de produzir este livro e como foi o processo de pesquisa? Nunca ninguém havia escrito essa história sobre essa viagem do Vassourinhas. Muitos escreveram no oba-oba, que a ida ao Rio e a Salvador foi um sucesso. Mas teve muita confusão. Eu escrevi uma matéria grande no Jornal do Commercio, tempos atrás, sobre o assunto. Na época até falei com uma pessoa que viajou junto com o Vassourinhas. Desde então, eu tinha a ideia de escrever esse livro. Um dia estava conversando com Amaro Filho (radialista, produtor cultural e documentarista) num bar na rua Mamede Simões, e ele me falou de uma outra viagem de chorões pernambucanos que foram num Jeep para um encontro com Jacob do Bandolim no Rio de Janeiro. Ele queria fazer um documentário sobre isso. Aí eu falei da ideia de fazer um livro da viagem do Vassourinhas. Então, pensamos: por que não fazer um livro sobre as duas viagens? O Vassourinhas já era uma lenda do Carnaval, conhecido no Brasil inteiro nos anos 1950. Existiam vários clubes com o nome de Vassourinhas pelas cidades. Era uma espécie de Flamengo (risos). A quantidade de matéria sobre a chegada do Vassourinhas na imprensa do Rio foi absurda. Decidi fazer o livro, mas, dessa vez, não conseguiu falar com ninguém que participou da viagem e o edital do Funcultura tinha um prazo para terminar. Já a viagem dos chorões foi muito pouco noticiada na imprensa. Mas, por sorte, Amaro encontrou-se com Chico, filho de João Dias, marido de dona Ceça. Ele foi na casa de Chico que forneceu um material enorme. O pai dele se correspondia com Jacob e tinha muita foto, gravação. Aí já foi um grande avanço. Depois, Amaro teve acesso ao diário de dona Melita (Conceição Melin), que era esposa do violonista Zé do Carmo. O diário dela já dava um livro, é muito meticuloso. Amaro também conseguiu falar com o pessoal de Jacob do Bandolim que mandou muito material pra gente, até as gravações feitas naquela noite que tinham Jacob falando quem era cada um dos chorões que tocavam. No livro você fala na quantidade de exímios violonistas pernambucanos e como eles influenciaram o choro e gente bamba como Pixinguinha, um fato que pouca gente sabe. Por que Pernambuco tinha tantos bons instrumentistas de violão? A história da música é muito contada do ponto de vista dos cariocas e paulistas. É sempre de lá pra cá e nunca daqui pra lá. Por exemplo, João Pernambuco foi um dos maiores violonistas do Brasil, influenciou vários artistas no Rio, como o próprio Pixinguinha. Sua influência na música que se fazia no Rio nas primeiras décadas do século 20 é imensa e o violão popular brasileiro se fundamenta na sua obra. Muitos expoentes do samba e do choro, como Pixinguinha e Donga beberam na fonte de João Pernambuco. A presença do violão na música do Brasil é uma história que nunca foi contada. Na verdade, os escravos sempre tiveram uma relação forte com o instrumento, porque na África não havia só tambor, mas também muito instrumento de corda. No livro, eu mostro anúncios de jornais sobre escravos fugidos, que ressaltavam o fato deles tocarem violão. Quando surgiram os blocos no Carnaval, eles desfilavam com muitos violões. Blocos como Apôs-Fum e das Flores, saíam com 70 violonistas, além de bandolim, banjo. Esses instrumentos eram muito comuns no Recife e havia muitos frevos compostos para eles. Havia um violonista daqui que era muito bom, que foi importantíssimo: Alfredo Medeiros. Eles foi para o Rio, por causa de uma perseguição do governador Agamenon Magalhães que o exonerou do cargo que ocupava no Tesouro Estadual. Era uma pessoa muito conhecida no Rio. No Recife havia dois programas de grande audiência com violonistas: o Clube das Cordas, na Rádio Clube de Pernambuco, e Quando os Violões se Encontram, na Rádio Jornal do Commercio. Já Rossini Ferreira, que participou da viagem até a casa de Jacob, era muito bom no bandolim. Ele trabalhava como administrador de um empresário pernambucano, que se mudou para o Rio e ele foi junto. No anos 1970 houve um movimento de revalorização do choro e em 1977 aconteceu o Concurso do Choro 77, do qual foi vencedor o grupo Amigos do Choro que Rossini integrava. O grupo concorreu com uma música do bandolinista pernambucano. Em seguida aconteceu o Festival Nacional do Choro, com muita gente experiente concorrendo e que teve grande cobertura da imprensa. E, mais uma vez, Rossini ganhou. Entre os chorões pernambucanos que viajam no Jeep está Ceça Dias. Quem era essa instrumentista e era comum mulheres

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Orquestra Frevo do Mundo é o carnaval que não acaba

Por Yuri Euzébio O carnaval acabou. Com certo pesar e saudade, voltamos a programação normal da coluna falando de um gênero que tem tudo a ver com a folia de momo: o frevo. Pupillo, ex-baterista da Nação Zumbi e prodigioso produtor musical, lança o primeiro volume da Orquestra Frevo do Mundo. Projeto que ressignifica e revigora o ritmo pernambucano. Não é o apego às tradições do mais célebre gênero da música popular pernambucana que dá impulso ao álbum. Ao contrário, o  projeto traz o ritmo para o centro do universo da música pop nacional, juntando, em oito gravações inéditas, as colaborações de Caetano Veloso, Céu, Siba, Otto, Duda Beat, Arnaldo Antunes, Tulipa Ruiz, Almério e Henrique Albino. Figura fundamental da geração manguebeat, o baterista Pupillo produziu o projeto, idealizado por ele e Marcelo Soares, com o norte na renovação. Sua busca primeira foi por tirar o frevo do lugar “sagrado” - e, portanto, imutável - de manifestação popular que só é visitada no período carnavalesco. E construir um ambiente em que o gênero pudesse ser criado e consumido em escala mais ampla, em qualquer período do ano e não necessariamente atrelado à cartilha da cultura popular. O olhar pop de Pupillo sobre a história do frevo não podia minimizar a importância da Bahia na retomada do gênero no início dos anos 1970. Àquela altura, o frevo estava em baixa em sua terra natal. Tanto assim que Nelson Ferreira, seu principal compositor então em atividade, foi dispensado por todos os clubes da sociedade pernambucana. Convidado pelo Carnaval da Bahia, partiu para influenciar não apenas os instrumentistas, mas toda a geração de compositores baianos, sobretudo Moraes Moreira e Caetano Veloso. Algumas faixas de Orquestra Frevo do Mundo são especialmente exemplares da conexão entre Pernambuco e Bahia. Frevo tropicalista lançado em 1975, “A Filha da Chiquita Bacana” (Caetano Veloso) é reflexo justamente do efeito de Nelson Ferreira sobre a música baiana. Na nova gravação, ela junta a voz do autor à da paulistana Céu e aos metais de Maestro Duda, de Pernambuco. A mesma origem tem a canção interpretada pela nova musa pernambucana Duda Beat. Sucesso na voz de Gal Costa em 1982, “Bloco do Prazer” (Moraes Moreira/ Fausto Nilo) foi lançada por Dodô e Osmar em 1979 e é um dos diversos frevos compostos por Moraes e transformados em hits nacionais. Outras faixas de Orquestra Frevo do Mundo fazem essas conexões entre Bahia e Pernambuco por meio do arranjo. Lançada originalmente pelo autor Otto em seu eletrônico álbum de estreia em 1998, “Ciranda de Maluco” (Otto/ Dengue) ganha agora uma versão de trio elétrico com a adesão da guitarra baiana de Roberto Barreto, do BaianaSystem, e, mais uma vez, dos metais de Maestro Duda. Outro tema composto pela nova geração pernambucana é “Vida Boa” (Fabio Trummer), lançado pela banda Eddie em 2006. Na nova versão, interpretada por Almério, a canção ganha versos extras escritos pelo próprio cantor, tornando-se um manifesto pelos direitos das minorias no Brasil de hoje. Tulipa Ruiz reviveu o “Frevo Mulher” (Zé Ramalho), clássico do compositor paraibano gravado em 1978 pela cantora cearense Amelinha. Mais mestiça do que qualquer outra faixa deste álbum, “Ela É Tarja Preta” (Arnaldo Antunes/ Betão Aguiar/ Felipe Cordeiro/ Luê/ Manoel Cordeiro) ganha nova versão de Arnaldo Antunes. Mas, se repararmos no time de autores dessa faixa, vamos identificar também três paraenses e até um filho de sangue dos Novos Baianos, Betão Aguiar. Em suas pesquisas de repertório, Pupillo buscou canções clássicas que extrapolassem o Carnaval. A já citada “Frevo Mulher” é uma delas. Outra é “Linda Flor da Madrugada” (Capiba), interpretada aqui por Siba. Um dos compositores mais importantes não apenas de Pernambuco, mas da história da música popular brasileira, Capiba fez desse um frevo de meio de ano, para ser tocado além da folia. Este primeiro volume de Orquestra Frevo do Mundo fecha com a instrumental “Último Dia” (Levino Ferreira), levada por um naipe de sopros (saxes tenor, barítono e alto, flauta e flugelhorn) arranjado e tocado por Henrique Albino sobre as programações de Pupillo e Luccas Maia. Uma homenagem a todos os instrumentistas que carregaram o frevo pelo planeta, dentro e fora do Carnaval, muitas vezes sendo hostilizados pelos mais puristas, que não admitiam que se incluísse qualquer variação estilística no gênero. A banda base de “Orquestra Frevo no Mundo” embaralha músicos de São Paulo (Lucas Martins e Meno Del Picchia, tocam baixo; Mauricio Fleury, teclados; Alexandre Fontanetti, guitarra), Pernambuco (Luccas Maia nas programações e o próprio Pupillo em todas as baterias), Rio de Janeiro (Carlos Trilha nos sintetizadores), Rio Grande do Sul (Guri em outras guitarras) e outro filho sanguíneo dos Novos Baianos (Pedro Baby, também nas guitarras). O elenco se completa com o guitarrista belga David Bovée. Além de Maestro Duda, os também pernambucanos Roque Netto e Nilsinho Amarante assinam os arranjos de sopros. O álbum cumpre a promessa de modernizar um ritmo tão nosso. Cada versão é melhor do que a outra, ainda não consegui escolher a que gostei mais. Enfim, ouça!!! Com a Orquestra Frevo do Mundo é carnaval o ano inteiro. Faixas: “A Filha da Chiquita Bacana” (Caetano Veloso), por Céu e Caetano Veloso “Linda Flor da Madrugada” (Capiba), por Siba “Bloco do Prazer” (Moraes Moreira/ Fausto Nilo), por Duda Beat “Ciranda de Maluco” (Otto/ Dengue), por Otto e Roberto Barreto (BaianaSystem) “Frevo Mulher” (Zé Ramalho), por Tulipa Ruiz “Ela É Tarja Preta” (Arnaldo Antunes/ Betão Aguiar/ Felipe Cordeiro/ Luê/ Manoel Cordeiro), por Arnaldo Antunes “Vida Boa” (Fabio Trummer), por Almério “Último Dia” (Levino Ferreira), por Henrique Albino (instrumental)    

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Último frevo do ano na contagem regressiva para o Carnaval

Domingo (dia 15), o Marco Zero vai frever. No último grande show de frevo do ano, a Orquestra Arruando dá as boas-vindas às férias de verão, já na contagem regressiva para o Carnaval 2020, cuja abertura acontece em 21 de fevereiro. O esquente para a mais alegre festa do ano têm repertório de clássicos do frevo, canções autorais e releituras. Tem ainda aulão de passo e Mestre-Vivo do Frevo, o saxofonista Edson Rodrigues, integrando a orquestra. O encontro será das 15h30 às 18h, com acesso gratuito. Os 25 músicos e três cantores da Arruando apresentarão repertório especial. Entre as músicas que não podem faltar em nenhum show de frevo, estão “Último Dia” (Levino Ferreira), “Roda e Avisa” (Edson Rodrigues e J. Michiles), “Evocação” (Nelson Ferreira) e “Último Regresso” (Getúlio Cavalcanti). As autorais “Carnaval Sem Fim” e “Mágica de Fevereiro” (ambas de Nilo Otaviano e Fernando Estelita) se juntam a versões em maracatu de “Aquarela do Brasil” (Ary Barroso) e “Vassourinhas” (Mathias da Rocha e Joana Batista) e “My Way” (clássico na voz de Elvis Presley) em ciranda – os arranjos são do maestro Kidbone, que acaba de receber o prêmio de Melhor Arranjador no Festival Nacional do Frevo. No último show de 2019, a Arruando presta homenagem a cinco importantes nomes do frevo, grandes incentivadores da orquestra. São eles: maestro Edson Rodrigues, maestro Formiga (Ademir Araújo), maestro Clóvis Pereira, o compositor Claudionor Germano e o historiador Leonardo Dantas Silva. A apresentação, a 52ª da Arruando, é uma realização conjunta com o Governo Federal (Ministério da Cidadania/Secretaria Especial da Cultura/Lei Rouanet) e tem patrocínio da Cervejaria Ambev e Raça Distribuição, com apoio institucional da Prefeitura do Recife. SOBRE A ORQUESTRA – A Orquestra Arruando começou sua atuação em novembro de 2013, com a realização de dois shows na Praça do Marco Zero do Recife. Desde o início, seu objetivo é apresentar o mais autêntico frevo fora do período de Carnaval. E é por isso que ela segue lutando. Por entender o frevo como a mais autêntica manifestação artística e cultural do Brasil. Por vê-lo como a afirmação da identidade irredenta desse altivo e forte povo pernambucano. E, pernambucanamente falando, o frevo precisa ser tocado, dançado, apreciado, curtido e amado ao longo do ano inteiro: em primeiro lugar na sua terra, para que, em seguida, possa ser melhor difundido pelo Brasil e mundo. Nesses seis anos, foram 52 shows em praça pública – 42 deles no Marco Zero. A quase totalidade no chão, ao lado do público e com ele interagindo. Chão que é o palco do frevo, desde os seus primórdios, nas últimas décadas do século 19. E público que é a essência do frevo, a massa “frevente” que se espremia há mais de cem anos pelas ruas dos bairros de Santo Antônio e São José, aos primeiros toques dos clarins, dando nome à música. Público que se encanta e que encanta os turistas que assistem aos shows da Arruando, os quais, no momento seguinte ao encantamento, fundem-se aos passistas. Cada qual com seu jeito singular de fazer o passo, de frevar, de pular ou, mesmo que de leve, balançar ao som desse ritmo contagiante. De fato, ninguém fica parado ou sai indiferente a nossa música-mor. + Vídeo: documentário da Orquestra Arruando mostra a luta pela valorização do frevo: https://youtu.be/UGnPRJRAmoM

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Festival Nacional do Frevo divulga nomes dos arranjadores convidados

Não é possível pensar em Pernambuco sem pensar na grande riqueza cultural do Estado e do seu importante papel como fonte de desenvolvimento social e econômico. Não é possível pensar em cultura pernambucana sem pensar no frevo - Patrimônio Imaterial da Humanidade. A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), segue trabalhando nos preparativos para a realização das eliminatórias do Festival Nacional de Frevo – que ocorrem nos dias 22 e 23 de novembro, no Teatro Apolo. Na tarde desta quarta (16), no auditório Capiba, parte dos compositores das 24 obras selecionadas participaram, junto com o maestro Nenéu Liberalquino, diretor musical e regente da orquestra do Festival, do anúncio dos músicos que irão trabalhar nos arranjos das criações classificadas. Edson Rodrigues, Clóvis Pereira, Marcos FM, Flávio Lima, Melquíades Claudino, Rogério da Paraíba e Marcos César são os arranjadores convidados pela Secretaria de Cultura do Recife. O encontro também serviu para que os compositores tirassem dúvidas com Nenéu e se confraternizassem. “Isso aqui é a matéria-prima para que se faça a grande festa do Carnaval pernambucano, reconhecida como a melhor do mundo. Essa congregação de artistas novos com os compositores já conhecidos traz mais força ao Festival", exaltou o veterano Getúlio Cavalcanti, o qual teve duas composições classificadas: “Me Leva pro Céu” (Frevo Canção), e “Geninha, a Dama da Ribalta” (Frevo de Bloco). Este ano, três composições femininas foram classificadas (uma delas assinada por duas compositoras). A também cantora e produtora cultural Rosana Carneiro Leão (a Rosana Simpson), que foi selecionada com “Cigana” na categoria Frevo Canção, comemorou o incremento da participação delas. "É muito gratificante ver que as mulheres estão se mostrando mais atuantes. Tem que meter a cara mesmo. Vamos lá, mulherada!" Também presentes no encontro, a dupla Carlinhos Monteverde e Junior Poeta, selecionada com a música "Sonho de Quixote" (Frevo Canção), elogiou a reunião e o congraçamento entre compositores de diferentes gerações. “Faço música principalmente por amor. Gosto de juntar, aglutinar. Quando sai um edital, ligo para todos os amigos para avisar. Fico muito feliz ao fazer isso, porque o mundo é de todo mundo", disse o Poeta. Eliminatórias A primeira eliminatória será realizada no próximo dia 22 de novembro, no Teatro Apolo, e reunirá os selecionados nas categorias Frevo Canção e Frevo de Bloco, cada uma com seis músicas. No dia 23 de novembro, também no Apolo, a segunda e última eliminatória contemplará as categorias Frevo de Rua e Frevo Livre Instrumental – Autoral, de novo com seis músicas de cada. Em cada uma dessas eliminatórias, serão selecionadas 3 finalistas de cada categoria para a grande final do Festival Nacional do Frevo 2019, que contará com 12 canções e acontecerá no dia 7 de dezembro, no Teatro Luiz Mendonça. Premiação – O Festival Nacional do Frevo vai distribuir R$ 104 mil entre os vencedores, para garantir que os clarins possam se renovar e perpetuar tradição viva e vivida ao longo de todo o ano na capital pernambucana. Os prêmios serão de R$ 10 mil para os primeiros colocados nas quatro categorias; R$ 8 mil para os segundos; e R$ 6 mil para os terceiros colocados. Haverá premiação ainda para o melhor arranjo, no valor de R$ 5 mil, e para o melhor intérprete do Festival, no valor de R$ 3 mil. Confira a relação dos frevos e compositores selecionados para as eliminatórias: FREVO CANÇÃO Me Leva pro Céu - Getúlio Cavalcanti Frevo Cacofônico - Jota Michiles Sonho de Quixote - Carlinhos Monteverde e Junior Poeta O último Raio da Lua - João Neto e Xico Bizerra Carnaval Gostoso - Parrô Mello e João Vital da Silva Cigana - Rosana Guerreiro Carneiro Leão FREVO DE BLOCO Quarta-feira sem Graça - Dulce Maria Bezerra de Carvalho Das Flores - Xico Bizerra Geninha, a Dama da Ribalta - Getúlio Cavalcanti Passeio de Catamarã - Bráulio de Castro e João Araújo Resta Sorrir - Rafael Marques dos Santos e José Manoel de Carvalho Neto Troças e Cordões - Mariana Disessa Brandão e Veruska Tavares Moreira FREVO LIVRE INSTRUMENTAL - AUTORAL Segunda, Terça e Quarta - Cacá Carvalho Quebra Dentes - Victor Moreira Angeleas e Marcio Marinho de Souza Sebastião Biano no Frevo - Alexandre Rodrigues de Lima 50 anos depois - Renato Bandeira da Silva Confusão - Paulo Nascimento Passeando na Praça - Bené Sena FREVO DE RUA Merengueiro - Jota Michiles Mac Sedícias é Frevo - Julião Adelino Barbosa 9 de Fevereiro - Yrkison da Cruz Brasil Isto é Pernambuco - Beto Hortis Frevoar - Reginaldo de Siqueira Gomes Saci Pererê - Bené Sena

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Festival Nacional do Frevo anuncia selecionados para as eliminatórias

O frevo pernambucano, patrimônio cultural imaterial da humanidade, acaba de ganhar novos arranjos, vozes e refrões. A Prefeitura do Recife anunciou, hoje (10), os 24 candidatos selecionados para disputar as eliminatórias do Festival Nacional do Frevo, realização da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, para celebrar o gênero musical que é o mais fiel cartão-postal da cultura recifense. O Festival recebeu um total de 350 inscrições, a imensa maioria de compositores e músicos pernambucanos. Mas também registrou a participação de artistas de vários estados do país, entre eles Rio Grande do Norte, Paraíba, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Entre os compositores e intérpretes selecionados, as mulheres tiveram mais vez e voz. Foram classificadas três composições femininas (uma delas assinada por duas compositoras), contra uma única registrada na edição passada do Festival. Compositores consagrados, como Jota Michiles e Getúlio Cavalcanti, também estão entre os selecionados para as eliminatórias, confirmando a importância da programação para a produção musical na cidade. A categoria que registrou mais inscrições foi a de Frevo Canção, com 152 composições. Frevo de Bloco e Frevo de Rua contabilizaram 109 e 56 inscrições, respectivamente. A categoria Frevo Livre Instrumental – Autoral foi a que teve o maior crescimento na quantidade de inscritos em relação ao ano passado: foram 33 músicas em 2019, contra 17 em 2018. A primeira eliminatória será realizada no próximo dia 22 de novembro, no Teatro Apolo, e reunirá os selecionados nas categorias Frevo Canção e Frevo de Bloco, cada uma com seis músicas. No dia 23 de novembro, também no Apolo, a segunda e última eliminatória contemplará as categorias Frevo de Rua e Frevo Livre Instrumental – Autoral, de novo com seis músicas de cada. Em cada uma dessas eliminatórias, serão selecionadas 3 finalistas de cada categoria para a grande final do Festival Nacional do Frevo 2019, que contará com 12 canções e acontecerá no dia 7 de dezembro, no Teatro Luiz Mendonça. Premiação – O Festival Nacional do Frevo vai distribuir R$ 104 mil entre os vencedores, para garantir que os clarins possam se renovar e perpetuar tradição viva e vivida ao longo de todo o ano na capital pernambucana. Os prêmios serão de R$ 10 mil para os primeiros colocados nas quatro categorias; R$ 8 mil para os segundos; e R$ 6 mil para os terceiros colocados. Haverá premiação ainda para o melhor arranjo, no valor de R$ 5 mil, e para o melhor intérprete do Festival, no valor de R$ 3 mil. Confira a relação dos frevos e compositores selecionados para as eliminatórias: FREVO CANÇÃO Me Leva pro Céu - Getúlio Cavalcanti Frevo Cacofônico - Jota Michiles Sonho de Quixote - Carlinhos Monteverde e Junior Poeta O último Raio da Lua - João Neto e Xico Bizerra Carnaval Gostoso - Parrô Mello e João Vital da Silva Cigana - Rosana Guerreiro Carneiro Leão FREVO DE BLOCO Quarta-feira sem Graça - Dulce Maria Bezerra de Carvalho Das Flores - Xico Bizerra Geninha, a Dama da Ribalta - Getúlio Cavalcanti Passeio de Catamarã - Bráulio de Castro e João Araújo Resta Sorrir - Rafael Marques dos Santos e José Manoel de Carvalho Neto Troças e Cordões - Mariana Disessa Brandão e Veruska Tavares Moreira FREVO LIVRE INSTRUMENTAL - AUTORAL Segunda, Terça e Quarta - Cacá Carvalho Quebra Dentes - Victor Moreira Angeleas e Marcio Marinho de Souza Sebastião Biano no Frevo - Alexandre Rodrigues de Lima 50 anos depois - Renato Bandeira da Silva Confusão - Paulo Nascimento Passeando na Praça - Bené Sena FREVO DE RUA Merengueiro - Jota Michiles Mac Sedícias é Frevo - Julião Adelino Barbosa 9 de Fevereiro - Yrkison da Cruz Brasil Isto é Pernambuco - Beto Hortis Frevoar - Reginaldo de Siqueira Gomes Saci Pererê - Bené Sena

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Inscrições para o Festival Nacional do Frevo encerram nesta sexta (20)

Encerram nesta sexta-feira (20) as inscrições para a edição 2019 do Festival Nacional do Frevo. Promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, para salvaguardar e renovar o gênero musical que é patrimônio cultural imaterial da humanidade, o Festival premiará, com valores que variam de R$ 6 mil a R$ 10 mil, composições inéditas em quatro categorias: Frevo de Rua, Frevo de Bloco, Frevo Canção e Frevo Livre Instrumental - Autoral. Ao todo, serão distribuídos R$ 104 mil entre os vencedores, para fomentar a cadeia produtiva do Frevo e garantir que os clarins possam soar além do reinado de Momo, perpetuando-se tradição viva e vivida ao longo de todo o ano na capital pernambucana. As inscrições devem ser feitas pela internet. No site http://festivalnacionaldofrevo.recife.pe.gov.br, os candidatos encontram as informações e formulários para a inscrição. Entre os documentos exigidos estão: ficha de inscrição preenchida, cópias do RG e CPF e comprovante de endereço dos candidatos, além de gravação da música que entrará na disputa. Poderão se inscrever quaisquer compositores, desde que residentes em território nacional há pelo menos cinco anos. Cada candidato pode fazer somente uma inscrição por categoria e somente músicas inéditas serão habilitadas a concorrer. No Paço do Frevo, equipamento de salvaguarda do frevo situado na Praça do Arsenal, os candidatos dispõem, desde o início do período de inscrições, de um serviço de orientação presencial sobre o processo. Até a derradeira sexta-feira, durante todo o expediente de funcionamento do Paço, das 9h às 17h, uma equipe estará de plantão para prestar esclarecimentos sobre as regras e inscrições do concurso. Premiação - Os prêmios serão de R$ 10 mil para os primeiros colocados nas quatro categorias; R$ 8 mil para os segundos; e R$ 6 mil para os terceiros colocados. Haverá premiação ainda para o melhor arranjo, no valor de R$ 5 mil, e para o melhor intérprete do Festival, no valor de R$ 3 mil. Programação - Entre todas as músicas inscritas até o próximo dia 20 de setembro, serão selecionadas 24 participantes para as duas eliminatórias, que acontecerão nos dias 22 e 23 de novembro. Aos candidatos selecionados para as eliminatórias, serão disponibilizados arranjadores exclusivamente para as categorias Frevo de Rua, Frevo de Bloco e Frevo Canção. A direção musical do Festival e a regência de sua orquestra ficarão a cargo do maestro Nenéu Liberalquino. A seleção será feita por uma comissão, formada por cinco membros, entre integrantes da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, representantes da sociedade civil e um membro da equipe do Paço do Frevo, espaço de salvaguarda do gênero musical pernambucano. A primeira eliminatória, que será realizada no dia 22 de novembro, reunirá as Categorias Frevo Canção e Frevo de Bloco, cada uma com seis músicas. No dia seguinte, a segunda e última eliminatória contemplará as categorias Frevo de Rua e Frevo Livre Instrumental – Autoral, também com seis músicas de cada. Em cada uma dessas eliminatórias, serão selecionadas 3 finalistas de cada categoria para a grande final do Festival Nacional do Frevo 2019, que contará com 12 canções e acontecerá no dia 7 de dezembro.

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Poesia em Frevo: A solidão aprende a dançar

Poesia em frevo: A solidão aprende a dançar é um convite para percorrer o chão de Pernambuco com a poesia visceral de Cida Pedrosa e o frevo potente da Orquestra de Frevo Henrique Dias. Após passar por São Paulo, o espetáculo chega ao Recife para contar a história da mistura do Sertão com a cidade. Sob o comando do musicista Henrique Albino, que assina a direção musical e os arranjos, a apresentação será no dia 25 de setembro, às 19h30, no Teatro Hermilo Borba Filho, no bairro do Recife. Os ingressos custam R$ 20 inteira e R$10 meia entrada. Poesia em Frevo segue o fluxo de rimas e métricas que desaguam em martelos e redondilhas típicas do Sertão, até chegar ao Recife e ruminar uma poética livre que fala do ir e vir da cidade, da solidão do asfalto, da dor posta em cada esquina, local onde a poetisa também se entende mulher e espraia seu canto feminista. O concerto é dividido em três suítes: Chegança, Urbe e Lilithianas, composto em vários movimentos, unindo palavra e música que se entrelaçam em busca de aproximação e estranhamento. Poesia em Frevo é sobre cair no passo para espantar a dor. É sobre a palavra dançando o compasso frenético de notas ancestrais. É sobre a resistência do frevo e suas negritudes várias. Cida Pedrosa é de Bodocó, Sertão pernambucano e reside no Recife desde a adolescência. Tem oito livros de poemas publicados e participação em antologias no Brasil e no exterior. Henrique Albino é de Recife, músico, arranjador, diretor musical e compositor premiado. Com mais de 60 anos de história, a Orquestra de Frevo Henrique Dias, de Olinda, faz da música bandeira de luta e conta a história de um povo que não desiste do passo, mesmo quando o mundo se torna hostil. A apresentação é realizada pelos músicos Alex Santana (tuba), Babá do Trombone (trombone de vara), Henrique Albino (sax e flauta),Homero Basílio (percussão), Ivan do Espírito Santo (sax) e Jonatas Araújo(trompete) e pela poetisa Cida Pedrosa (declamação). A produção fica ao encargo da Fruta Pão Produções. Serviço: Poesia em Frevo: A solidão aprende a dançar Teatro Hermilo Borba Filho - Bairro do Recife Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife 25 de setembro - 19h30 Ingressos: R$20 inteira e R$ 10 meia entrada. (https://www.sympla.com.br/poesia-em-frevo-a-solidao-aprende-a-dancar__629775)

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