Arquivos história - Página 10 de 11 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Oficina gratuita de contação de história aborda a tradição de mestres orais

A forma mais antiga de conhecer ofícios é através da oralidade. E é abordando a tradição de mestres locais para difundir a sua prática, que o projeto “Histórias do meu Povo” aporta pela primeira vez na cidade de São Lourenço da Mata com uma oficina de contação de histórias. Realizada pela Liga Empreendimentos Criativo em parceria com o Sesc, a iniciativa está com inscrições abertas na unidade do Serviço Social do Comércio do município. São oferecidas 20 vagas gratuitas. A oficina traz como mote Pontos de Cultura e será movimentada nos dias 11, 16 e 18 de julho, das 13h às 17h, pela contadora de histórias e educadora Roma Júlia. O objetivo é valorizar e propagar as histórias dos mestres e difundir a prática da contação de histórias como ferramenta de registro da tradição local. Uma pesquisa em São Lourenço da Mata está mapeando profissionais que desenvolvem atividades repassadas por gerações, como parteiras, boleiras, contadoras de histórias e artesãos. Podem participar da iniciativa o público com idade superior a 16 anos, preferencialmente, mulheres adultas e idosas. As inscrições podem ser realizadas na Central de Relacionamento com Clientes do Sesc Ler, que fica localizada na Avenida das Pêras, nº 56, em Tiúma. Os trabalhadores do comércio e dependentes precisam apresentar apenas o cartão do Sesc. Já o público em geral, a cópia do RG, CPF e comprovante de residência. Projeto – Em sua segunda edição, o “Histórias do meu Povo” passará este ano por quatro macrorregiões de Pernambuco. Além de São Lourenço da Mata, serão contempladas as cidades de Camaragibe (Região Metropolitana do Recife), Nazaré da Mata (Zona da Mata), Passira (Agreste) e Petrolina (Sertão). Os mestres que serão escolhidos são reconhecidos dentro da sua comunidade. Sesc – O Serviço Social do Comércio (Sesc) foi criado em 1946. Em Pernambuco, iniciou suas atividades em 1947. Oferece para os funcionários do comércio de bens, serviços e turismo, bem como para o público geral, a preços módicos ou gratuitamente, atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, recreação, esporte, turismo e assistência social. Atualmente, existem 19 unidades do Sesc do Litoral ao Sertão do estado, incluindo dois hotéis, em Garanhuns e Triunfo. Essas unidades dispõem de escolas, equipamentos culturais (como teatros e galerias de arte), restaurantes, academias, quadras poliesportivas, campos de futebol, entre outros espaços e projetos. Para conhecer cada unidade, os projetos ou acessar a programação do mês do Sesc em Pernambuco, basta acessar www.sescpe.org.br. Serviço: Projeto Histórias do meu Povo Local: Sesc Ler São Lourenço da Mata – Avenida das Pêras, nº 56 Data: 11, 16 e 18 de julho | 13h às 17h Vagas: 20 Inscrições gratuitas

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"A vendedora de tapioca é um fast food"

Autor de mais de 70 livros publicados, e com mais três no prelo, o antropólogo e museólogo Raul Lody especializou-se em arte popular e manifestações de matriz africana. Mas foi a antropologia da alimentação que ganhou força na sua carreira e o tornou uma verdadeira autoridade no tema. Por isso, a equipe da Algomais – Cláudia Santos, Rafael Dantas, Rivaldo Neto e Tom Cabral – decidiu entrevistá-lo no Mercado da Encruzilhada. Ele adorou a configuração, após a recente reforma. Entre boxes de frutas e temperos, fregueses e ambulantes, Lody, que é carioca, falou da sua paixão pelo Recife, da influência de Gilberto Freyre, criticou os ataques aos terreiros de candomblé e fez comentários a respeito das dietas para emagrecer. Você é carioca e optou por morar no Recife, por quê? Quando era criança e adolescente, meus pais viajavam comigo pelo Brasil nas férias. Na primeira Missa do Vaqueiro eu estava, coincidentemente, em julho de 1969, em Serrita. Foi a primeira vez que estive em Pernambuco, ia fazer 18 anos. No Recife, fiquei no Grande Hotel localizado na beira do Capibaribe que era navegável. Um espetáculo! Meu olhar sempre foi o de descobrir a cultura imaterial e aqui encontrei muita coisa e sempre voltava para cá quando podia. Até que nos últimos 10 anos consegui comprar um apartamento no Recife, mas continuo com a minha casa no Rio, onde está minha biblioteca principal. Vivo muito Pernambuco, mas também o Nordeste, onde tenho projetos na Bahia, no Maranhão e no Ceará. Então, estar aqui também traz facilidades para os custos de deslocamento para viajar. Você se formou no Rio? Sim, fiz ciências sociais, depois completei com museologia. Logo que me formei, fui para Dacar, onde passei um tempo estudando arte africana. Viajei muito não só pela África Ocidental, mas também pelo Magrebe, área que me interessa muito (Marrocos, Argélia, Tunísia, Egito). Comecei a trabalhar e ver como a presença dessa região na formação brasileira é fortíssima. O homem português é um afrodescendente, porque foram quase mil anos da presença do Magrebe na Península Ibérica, onde houve uma verdadeira colonização pela civilização afroislâmica. Ela está muito presente em Pernambuco. O pastel de festa, por exemplo, no qual se polvilha açúcar, tem origem num doce folhado português, que lembra a pastilha, uma comida de festa do Magrebe. Como você vê os ataques de grupos religiosos às religiões de matriz africana? Em Pernambuco, em 1985, ocorreu o primeiro tombamento no Brasil de um terreiro por um governo estadual, que foi o de Pai Adão. Eu solicitei o tombamento e instrui o processo pela Fundarpe. Isso ajudou muito a proteger a área do sítio. Os terreiros são verdadeiras universidades vivas: têm música, idioma, culto, dança, artesanato, comida comunitária, arquitetura, mitologia. Possui todo um sistema de relações sociais diferenciado. Não é apenas um lugar de culto, é um lugar de experimentação de cultura e de história cultural. Eles sempre foram perseguidos e agora a perseguição acontece quase de uma forma autorizada por grupos com crescente poder econômico, político e de comunicação. Eu diria que vivemos uma encruzilhada (já que estamos neste mercado com este nome). Lógico, que isso não está acontecendo passivamente, mas se trata de um risco patrimonial, histórico, econômico, social. Por que a alimentação é importante para o estudo antropológico? A transformação do meio ambiente pelo homem se dá por intermédio da cultura. O que é cultura? São ações, formas diversas, tecnológicas, de transformar o meio ambiente e dar significado a essas transformações. A comida, cremos nós antropólogos e arqueólogos, talvez seja o início desse processo cultural. Comer é uma necessidade e ao comer você dá significado a essa comida. Hoje acho que o melhor tempero de um profissional de comida é conhecimento. Hoje um chef de cozinha, uma boleira, um cozinheiro, que não der importância ao seu saber será engolido pela competição. Como você analisa o movimento dos chefs brasileiros em valorizar a comida do Brasil? Isso é muito importante porque se busca o que se chama de ingrediente terroir, aqueles que são próprios, nativos, característicos, feitos ou realizados em contextos ecológicos, num determinado tipo de terra, de clima. Além do terroir, existe a biodiversidade que também faz a diferença nesse mercado tão competitivo. Para você ter uma ideia, já foram codificados mais de 400 tipos de milho, que é um alimento sul-americano, e a batata, que também é latino-americana, tem uma classificação genética com mais de três mil tipos. Quais os componentes culturais que você identifica na gastronomia pernambucana? O Brasil nasce de um processo multicultural. A primeira grande globalização vai se dar no final do século 15 com as grandes navegações, quando o português chega ao Japão, à China, à Índia, Indonésia, ao Ceilão, a todo o continente africano. Imagine nos séculos 15 e 16 ter isso tudo reunido, ampliando o conhecimento que se tinha sobre ingredientes! Lógico que a motivação das grandes navegações era comercial e econômica, mas no meio disso vai junto toda a questão social, religiosa, cultural, civilizatória desses povos. Então eu posso dizer que essa multiculturalidade é uma herança e uma coisa muito boa que está presente na mesa brasileira e muito na mesa pernambucana, onde o açúcar criou toda uma civilização, que foi capaz de reunir as chamadas frutas exóticas, como a jaca, originária da Indonésia, a manga, da Índia, a carambola, das ilhas Molucas, que se juntaram com as frutas tropicais da Mata Atlântica, do Cerrado e da Amazônia. Então aqui se tem um acervo imenso interpretado por essas culturas globais da época, que resultou numa culinária espetacular, única. Como a correria do dia a dia e a cultura do fast food podem prejudicar essa herança cultural? O fast food sempre existiu. A baiana de acarajé é um fast food, a vendedora de tapioca também, o vendedor de doce japonês idem. O que acontece é que existe uma cozinha massificada, padronizada. Uma vez estava na cidade do Marrocos (passa o vendedor de doce japonês com seu tradicional apito). Olha o vendedor de doce japonês! Fantástico!

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Igarassu, ninguém foi mais do que tu

Ao desembarcar na feitoria de Pernambuco, localizada às margens do canal de Santa Cruz, em 9 de março de 1535, o primeiro donatário Duarte Coelho Pereira, depois de demorar-se ali por alguns meses, partiu em direção ao norte deixando em terras de Igarassu o vianês Afonso Gonçalves e uma parte da nobre gente que trouxera consigo. A presença dos portugueses na região data dos primeiros anos da colonização, ainda quando da instalação da feitoria de Cristóvão Jacques em dezembro de 1516, de onde, 10 anos mais tarde, era embarcada para Lisboa a primeira remessa de açúcar produzido no Brasil. Segundo Arlindo Rubert já nesse tempo possuía a feitoria um capelão, sendo Igarassu uma das mais antigas paróquias do Brasil. Em 1535, quando da tomada de posse de Afonso Gonçalves daquelas terras, exercia as funções de vigário o padre Pedro da Mesquita nela se mantendo até 1559. Lutas com os índios potiguaras, que habitavam a região, dificultaram os primeiros dias da colonização, como está a testemunhar a Igreja dos Santos Cosme e Damião, erguida em memória da vitória alcançada em 27 de setembro de 1535. Em 1548, volta o núcleo populacional a sofrer um novo assédio dos indígenas, conforme conta o aventureiro alemão Hans Staden em seu livro publicado na Alemanha em 1557. Desde o século 17 vem a então povoação ostentando o título de Mui Nobre, sempre leal e mais antiga Vila da Santa Cruz e dos Santos Cosme e Damião de Igarassu. O que parece, no entanto, é que a Vila de Santa Cruz, que Duarte Coelho pretendeu criar nas margens do Canal do rio Timbó, jamais foi concretizada o que fez a Câmara de Igarassu apropriar-se de sua referência, de forma a justificar a sua precedência em relação a Olinda. Elevada à categoria de Leal Vila, por alvará de 1811, recebeu o predicado de cidade em 1872. Em 1935, lei estadual a considera “cidade monumento”, sendo o seu conjunto arquitetônico e urbanístico tombado em nível federal, sob o n.º 51 do Livro Arqueológico, Paisagístico e Etnográfico, em 10 de outubro de 1972 (Processo n.º 359-T). Santos Cosme e Damião Bem presente em telas e desenhos assinados por Frans Post, pintor holandês que esteve em Pernambuco a serviço do conde João Maurício de Nassau entre 1637 e 1644, a Igreja dos Santos Cosme e Damião de Igarassu é considerada a mais antiga do Brasil. A tradição de sua construção remonta ao ano de 1535, sendo erguida pelo vianês Afonso Gonçalves, companheiro do donatário Duarte Coelho em suas andanças pela Índia, em agradecimento à vitória alcançada pelos portugueses em luta contra os índios da região. Segundo frei Antônio de Santa Maria Jaboatão, sua construção se deve “à última vitória a 27 de setembro, dia dos gloriosos mártires Santos Cosme e Damião, e as suas memórias consagraram logo aquele lugar, levantando nele igreja sua, e dando princípio a uma povoação, que depois passou a vila, com os nomes dos santos mártires, e foi a primeira da capitania de Pernambuco”.

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7 fotos da Rua do Imperador Antigamente

Presente na cidade do Recife já no seculo 17, a Rua do Imperador Dom Pedro II foi criada a partir da junção de três outras: da Cadeia Nova, do Colégio e de São Francisco. Seu nome é uma homenagem a uma visita do então imperador à região, naquela época. A chegou a ter o nome de Rua Quinze de Novembro, em 1889, o que teria sido uma tentativa frustrada de apagar um pouco da memória do império. Na rua permanecem ainda prédios históricos, como o do Arquivo Público de Pernambuco e da Capela Dourada. 1. Na imagem o Café Lafayette. 2. Transeunte, balaiero e automóvel antigo, em foto no ano de 1940. 3. Chamada no passado de Rua 15 de Novembro, a avenida tem no registro abaixo ainda transporte de tração animal. 4.  Carimbo dos correios na imagem é datado de 05.03.1907. 5. Destaque na imagem para a arborização privilegiada na via pública. 6. Edifício do Tesouro do Estado, na Rua do Imperador, em 1935. 7. Bonde na Rua do Imperador *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) LEIA TAMBÉM 9 fotos de Jaboatão Antigamente 8 imagens de fábricas do Recife antigamente 8 imagens do Zeppelin nas paisagens do Recife 7 imagens do Bairro da Boa Vista Antigamente 8 imagens dos Fortes do Recife Antigamente 8 fotos do Porto do Recife antigamente  

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8 imagens da atividade pesqueira no Recife Antigamente

Com seu território cortado quase todo pelo pelo Rio Capibaribe e banhado pelas praias, o Recife tem uma tradição forte da pesca artesanal. Hoje intensamente prejudicada pela poluição, a pesca é uma das atividades econômicas mais antigas conhecida de Pernambuco, tendo registros da identificação de uma pequena colônia de pescadores ainda no ano de 1537, quando o Recife passou a ser cidade pela determinação do donatário Duarte Coelho. As imagens abaixo fazem pate do Acervo da Fundação Joaquim Nabuco, disponíveis na Villa Digital. 1. Pescadores próximos à Ponte da Boa Vista. Dedicatória da foto datada de 08.11.1934, com marca d’água do fotografo Burkhart 2. O barqueiro pescador 3. Jangadeiros pescando no Capibaribe. Propriedade F. Du Bocage; dedicatória datada de 24.03.1906; carimbo dos Correios datado de 01.04.1906. 4. Vista do Rio Capibaribe 5. Saída de jangada 6. Pescador observando o mar, em 1939 7. Atividade da pesca no Rio Capibaribe, nas proximidades da Casa de Detenção, atual Casa da Cultura (carimbo datado de 1907) 8. Colônia de Pescadores com casas de Taipa *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) VEJA MAIS 9 fotos de Jaboatão Antigamente 8 imagens de fábricas do Recife antigamente 8 imagens do Zeppelin nas paisagens do Recife 7 imagens do Bairro da Boa Vista Antigamente 8 imagens dos Fortes do Recife Antigamente 8 fotos do Porto do Recife antigamente  

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Teatro de Santa Isabel convida o público para uma visita que mistura história, arte e jogo

Para quem nunca sentou naquela plateia e para quem acha que já viu todos os segredos e belezas que aquele prédio guarda, o Teatro de Santa Isabel tem um convite a fazer. A partir das 15h desta terça-feira (27), o Projeto Teatrando!, de educação patrimonial, conclama recifenses de todas as idades a passear pelas dependências e histórias de um dos mais importantes e bonitos teatros do país, participando do espetáculo-jogo Proscenium!. Tendo as suntuosas instalações do Santa Isabel como cenário, o Proscenium! é uma experiência imersiva e teatralizada pela história do equipamento que tem 167 anos de existência, conduzindo os convidados por diversos cômodos, inclusive aqueles que raramente são abertos ao público, como o sótão e os bastidores do palco. Durante quase duas horas de visita, os participantes vivem uma verdadeira aventura Santa Isabel adentro, conduzidos por um enredo que mistura ficção, história e jogo. Além de contar importantes fatos que ocorreram no teatro, o elenco propõe desafios para os participantes, que são divididos em três grupos para resolvê-los. A visita é gratuita. Os interessados podem realizar a inscrição pelos telefones 3355-3323 ou 3355-3324. O elenco é formado pelos atores Alexandre Sampaio, Bruna Luiza Barros, Douglas Duan, Ellis Regina, Kadydja Erlen, Luciana Lemos, Paulo de Pontes e Rafael Dyon. O roteiro é de Analice Croccia, Célio Pontes e Quiercles Santana e a direção geral leva as assinaturas dos dois últimos: Célio Pontes e Quiercles Santana. O Projeto Teatrando! Programa Cultural e Educativo no Teatro do Santa Isabel, terá cinco meses de vigência, encerrando apenas em agosto, e integrará à agenda regular de espetáculos e atividades do Santa Isabel. Até lá, o Proscenium! será oferecido sempre às terças, a partir das 15h. A partir de abril, outras atividades integrarão a programação, como saraus e oficinas, convidando recifenses e visitantes a conhecer melhor o teatro que foi testemunha de tantos capítulos da vida política, social e cultural recifense. Idealizada pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, a programação será executada pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG, com patrocínio do Santander através da Lei Rouanet, Lei Federal de Incentivo à Cultura (nº 8.313/91). Serviço Proscenium! Teatro Jogo Terça-feira (27) – 15h Local: Teatro de Santa Isabel (Praça da República, Bairro de Santo Antônio) Informações e inscrições: 3355-3323 ou 3355-3324 Entrada Franca

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Grupo Artpalco realiza turnê pelo Nordeste com o espetáculo infantil “Outra História de Francisco”

Uma aventura lúdica dirigida ao público infantil, o espetáculo teatral “Outra História de Francisco” estará em turnê pelo Nordeste brasileiro durante todo o mês de março. No município de Recife (PE), a peça será apresentada no dia 13 de março, às 16 horas, no Teatro Hermilo Borba Filho. O espetáculo será apresentado pelo Grupo Artpalco, do estado do Tocantins, e conta com o patrocínio Atacadão Supermercados, através da Lei Rouanet do Ministério da Cultura. A peça conta, através de uma trupe de palhaços, uma versão bem-humorada da história de São Francisco de Assis ainda criança, que junto com seus amigos recebe a missão de proteger os animais. O espetáculo faz uma viagem pelo universo da cultura popular, levando para a cena personagens como: Bumba meu boi, Ema, Homem da Cobra, entre outros. O projeto tem foco social, reservando parte da lotação para crianças carentes de ONGs e outros projetos sociais que nunca foram ao teatro para assistir ao espetáculo. Com a direção de Luiz Navarro, a peça une elementos como música, na interpretação dos pernambucanos Nice Albano e Zé Caetano, dança e teatro, com um elenco de oito atores. “O musical infantil aborda uma tarde na infância do menino Francisco, aquele que futuramente se tornaria um dos maiores exemplos de amor da humanidade: Francisco de Assis”, adianta o diretor. Turnê Esta é a segunda etapa da turnê que circulará por Ilheús (BA), Salvador (BA), Aracaju (SE), Recife (PE), Caruaru (PE), Cajazeiras (PB), Campina Grande (PB), Maceió (AL) e João Pessoa. Na primeira etapa, no mês de novembro de 2017, o grupo se apresentou em São Luis (MA), Teresina (PI), Parnaíba (PI), Sobral (CE), Fortaleza (CE), Juzeiro (CE), Natal (RN) e Mossoró (RN). Na terceira etapa, prevista para o mês de março deste ano, o grupo se apresentará em Belém ((PA), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Uberlândia (MG), Patos de Minas (MG), Palmas (TO) e Araguaína (TO). Grupo O Grupo Artpalco nasceu na cidade de Uberlândia (MG), mas adotou o Tocantins como atual estado de residência, na cidade de Araguaína. Diversas produções do grupo já garantiram, pelo Brasil afora, recordes de público e bilheteria. O grupo possui também um teatro de bolso na cidade e uma escola de teatro. O currículo do grupo conta com mais de 15 montagens, entre elas grandes sucessos como, “Adolescência”, “Apocalipse – Entre o bem e o mal”, “A Poção do Amor”, “Divas Insanas”, “A namorada dos três porquinhos”, “Geringonça”, “E se a gente se conhecesse outra vez”, e o megassucesso de público “Casos Insanos”, que já levou, mais de 70 mil espectadores ao teatro. Ficha Ténica Texto e Direção: Luiz Navarro Elenco: Eilson J. Ramos, George Henrique, Iramar Cardoso, Paulo Egídio e Tatiane Breve Músicos: Nice Albano e Zé Caetano Direção Musical e Trilha Sonora: Nice Albano e Zé Caetano Iluminação: Luiz Navarro Coreografias: Janep Coelho Cenografia: Thiago Araújo Figurinos: Síntia Alves Maquiagem: Luiz Navarro Fotos: Vinícius Cantuares e Pablo Xuxa Design Gráfico: Will Belchior Produção Executiva: Cinthia Abreu Coordenação Geral: George Henrique   Serviço Espetáculo Outra História de Francisco Quando: Dia 13 de março às 16h Local: Teatro Hermilo Borba Filho Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) Pontos de venda: Loja Truck da Cena e Hostel Canto dos Artistas

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8 fotos do Porto do Recife antigamente

O surgimento e desenvolvimento do Porto do Recife esteve diretamente conectado com o crescimento econômico de Pernambuco. A cidade do Recife nasce junto com o antigo ancoradouro, denominado pelo navegador Pero Lopes de Souza como "Arrecife dos Navios". Esse lugar se torna o principal porta de entrada de mercadorias do exterior e de escoamento do açúcar produzido no Estado. De acordo com informações do Porto do Recife, as primeiras iniciativas para melhoramento do ancoradouro são datadas de 1815. Mas, as obras para estruturação do atual porto acontecem apenas no ano de 1909, através da empresa Societé de Construction du Port de Pernambuco (responsável pela construção do Cais e de três Armazéns). A inauguração aconteceu em setembro de 1918. Confira abaixo as imagens que selecionamos do acervo da Villa Digital, da Fundaj. 1. Embarcações nas proximidades dos armazéns e da Western Brazilian Submarine Telegraph Company Limited (segundo a descrição da foto no acervo) 2. Alfândega e ancoradouro, registro de 1908 3. Farol da Barra, em 1912 4. Reprodução fotográfica de pintura de Jerônimo Telles Júnior do Porto do Recife 5. Cais do Porto 6. Embarcações no porto 7. Docas (Detalhe na imagem o Monumento Barão do Rio Branco) 8. Foto ampla do Porto do Recife VEJA MAIS COLUNAS 5 fotos da Rua do Sol antigamente

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6 fotos do Bairro de Santo Amaro antigamente

Um dos bairros mais tradicionais do Recife, Santo Amaro abriga atualmente grandes grupos de comunicação, prédios públicos e grandes igrejas de diversas vertentes. Marcam o território do bairro os históricos cemitérios de Santo Amaro fundado em 1851. Trazemos ainda imagens antigas do mercado público do bairro, que foi fundado em 1933 e do Parque Treze de Maio, que foi aberto para o público em 1939. Na nossa seleção de imagens, realizada dentro do acervo da Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco, resgatamos também o antigo Hospital Santa Agueda e o Asilo da Mendicidade. 1. Mercado de Santo Amaro (1940), na Avenida Cruz Cabugá 2. Parque Treze de Maio 3. Parque Treze de Maio, imagem em uma Exposição Nacional de Pernambuco 4. Hospital Santa Agueda, em 1920 (Descrição da foto no banco de imagens da Villa Digital indica que é a atual Rua Arbonio Marques e hospital Osvaldo Cruz) 5. Asilo da Mendicidade (imagem registrada entre as décadas de 1910 e 1920) 6. Cemitério de Santo Amaro *Se você tiver imagens do seu bairro e deseja vê-lo divulgado nas nossas redes sociais ou na coluna Cidades Algomais nos envie um e-mail: rafael@algomais.com

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Suape registra em outubro melhor movimentação mensal de sua história

De acordo com os dados registrados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o Porto de Suape registrou em outubro a sua melhor movimentação histórica mensal. Foram 2.326.798 toneladas no período. Desde 2010, quando o órgão iniciou o processo de acompanhamento da movimentação de cargas dos portos públicos brasileiros, esta é a melhor marca alcançada pelo atracadouro pernambucano. Essa recorde se deu, sobretudo, pela movimentação de granéis líquidos (combustíveis, álcool, óleos, gás e produtos químicos) e pelo aumento exponencial da circulação de veículos. Esses dois tipos de carga também tiveram a melhor marca já registrada pela Antaq em Suape. O crescimento da carga e descarga de contêineres foi outro fator que contribuiu para a elevação dos números. Os granéis líquidos, principal carga movimentada em Suape, responderam por 1.802.986 toneladas no mês de outubro. Na comparação com o mesmo período de 2016, quando 1.525.465 toneladas foram movimentadas, o crescimento percentual foi de 18,19%. No total, o porto já acumula 14.029.179 toneladas operadas desse tipo de carga em 2017, mantendo Suape na liderança nacional. VEÍCULOS - Com crescimento percentual de 182% na movimentação de veículos em relação a outubro de 2016, Suape registrou a chegada e saída de 10.320 carros no período. No ano passado, o número alcançado foi de 3.657 unidades. A marca consolida o atracadouro como o hub port de veículos para o Norte/Nordeste do país. As montadoras Jeep, GM, Toyota e Volkswagen utilizam o ancoradouro como porta de entrada e saída dos seus automóveis, distribuindo para concessionárias da região ou exportando para países da América Latina. Ao longo de todo o ano, já passaram por Suape 63.931 unidades. De janeiro a outubro, a alta é de 54% em relação ao mesmo período do ano passado. CONTÊINERES - A movimentação de contêineres no Porto de Suape se manteve na margem positiva em outubro. Foram 38.769 TEUs (unidade relativa a um contêiner de 20 pés) registrados, número maior que o apurado no mesmo mês de 2016 quando 37.944 TEUs foram calculados. No acumulado do ano (janeiro a outubro), 379.466 TEUs foram movimentados. O aumento é de 19,5% em relação aos mesmos meses de 2016. ACUMULADO - No total, até outubro de 2017, o porto alcançou a movimentação de 19.041.578 de toneladas, mantendo a 5ª posição entre os portos públicos de maior destaque na movimentação nacional. As principais operações continuam sendo as de cabotagem, com 12.418.579 de toneladas, seguidas pelas importações com 5.314.381 de toneladas e as exportações com 1.308.619 de toneladas. No período, 1.339 atracações foram operacionalizadas no atracadouro. (Governo do Estado de Pernambuco)

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