Arquivos história - Página 11 de 11 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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8 colégios do Recife antigamente

Está no Recife a mais antiga escola em funcionamento do Brasil, o Ginásio Pernambucano, fundado em 1825. Outras instituições de ensino históricas têm sede na cidade, como o Liceu de Artes e Ofícios e o Colégio da Sagrada Família, de Casa Forte. Listamos hoje imagens de 8 colégios e escolas do Recife de antigamente. A maioria das fotos são do acervo da Fundaj. 1. Liceu de Artes e Ofícios Inaugurado em 21 de novembro de 1880, o Liceu está localizado na Praça da República, vizinho ao Teatro Santa Isabel. O prédio é um projeto do engenheiro pernambucano José Tibúrcio Pereira de Magalhães, que projetou também a Alepe. 2. Colégio Marista do Recife O colégio, localizado na Avenida Conde da Boa Vista, fechou as portas em 2002. A escola foi fundada em 1924. No seu lugar foi construída uma loja do atacado. 3. Escola Normal Oficial de Pernambuco 4. Colégio Nóbrega Fundado em 1917, o colégio católico fechou as portas em 2006. Foto: site da Unicap 5. Colégio Sagrada Família, em Casa Forte De acordo com Lucia Gaspar, da Fundaj, "Em 1907, o imóvel foi adquirido pelas irmãs francesas da Congregação da Sagrada Família que, após uma grande reforma, ali instalaram um colégio para moças em 1911". 6. Escola Manoel Borba 7. Ginásio Pernambucano Segundo Lucia Gaspar, da Fundaj, esse foi um dos mais famosos colégios de Pernambuco. Em 1859 recebeu uma visita do imperador Dom Pedro II. 8. Escola João Barbalho Nas imagens abaixo o laboratório de antropometria e as aulas de bordado. Se você tem alguma imagem antiga do colégio onde estudou, nos envie a foto, pretendemos fazer outras postagens com escolas antigas: rafael@algomais.com

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Museu da Cidade do Recife oferece oficina de história

No feriado das crianças, a diversão está garantida para todas as idades no Museu da Cidade do Recife, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, que fica no Forte das Cinco Pontas. No dia 12, será oferecida a oficina gratuita ForteBrincar, para crianças a partir de 7 anos. No dia 14, a oficina Aquarela Botânica será dedicada aos adultos que encontram inspiração na geometria verde de Burle Marx. A oficina do dia 12 será oferecida entre 14h e 16h. Serão oferecidas 25 vagas e os interessados devem se inscrever pelo e-mail educativomcr@gmail.com. Além de descobrir com muita brincadeira e diversão como foi construído o Forte das Cinco Pontas, os participantes construirão seu próprio forte, usando papelão, papel colorido e tinta guache. A oficina é um homenagem ao Forte das Cinco Pontas e uma forma de semear, entre as futuras gerações de recifenses, o apreço pelo equipamento, que faz aniversário no próximo dia 25. Foi nesta data, no ano de 1630, que o Príncipe de Orange, Frederik Hendrik, autorizou o início das obras do Forte, projetado pelo comandante Diederik Van Waerdemburgh e construído pelo engenheiro Commeresteyn. A construção de taipa e em formato pentagonal foi localizada estrategicamente para proteger as cacimbas de água doce e impedir que os navios inimigos circulassem pelas águas do braço direito do rio Capibaribe e chegassem até a Barreta dos Afogados, falha existente na muralha natural de arrecifes que protegia o porto, por onde poderiam se evadir com os barcos carregados de açúcar. No final do século XVIII, com a expansão da cidade, o forte perdeu sua função militar e passou a ser utilizado como quartel e prisão. Esse uso permaneceu durante todo o século XIX. Em 1904, após uma grande reforma, o edifício passou a funcionar como Quartel General do Exército, sendo tombado pelo IPHAN em 24 de maio de 1938. Em seu assentamento constam ainda os nomes de Fortaleza de São Tiago das Cinco Pontas; Fortaleza das Cinco Pontas; Forte das Cacimbas e Forte Frederico Henrique. É propriedade federal e está cedido para a Prefeitura do Recife desde a década de 1980 para o funcionamento do Museu da Cidade do Recife. Aquarela ­– A oficina do dia 14 será ministrada pelo historiador Sandro Vasconcelos e pelo artista plástico e ilustrador Emerson Pontes, tendo as praças e o trabalho de Burle Marx como inspiração. Com o objetivo de promover o (re) conhecimento das obras do paisagista, a oficina vai oferecer 25 vagas. As inscrições devem ser feitas por e-mail e custam R$ 25 reais. Serviço Oficina ForteBrincar Quando: 12 de outubro Horário: 14h às 16h Local: Museu da Cidade do Recife Inscrição e informações: educativomcr@gmail.com Serão oferecidas 25 vagas gratuitas

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6 mercados públicos do Recife de antigamente

Os mercados públicos contam bastante da história e da cultura gastronômica das cidades. Não por acaso são alvo de visitação de muitos turistas pelo País e pelo mundo (embora no Recife muitos estejam em estado degradado de conservação). Nosso olhar da memória da cidade de hoje traz uma seleta coleção de seis mercados do Recife. Passamos desde o histórico Mercado de São José - inaugurado em 7 de setembro de 1875 e ainda em funcionamento no centro do Recife - até o extinto Mercado do Derby (inaugurado em 1899 por Delmiro Gouveia e incendiado em 1900, "destruído por um incêndio, causado por uma ação da polícia", segundo artigo de Lúcia Gaspar, da Fundaj). De acordo com a historiadora Isabel Cristina Martins Guillen: "No início do século XX o Mercado de São José enfrentou uma dura concorrência, a imposta por Delmiro Gouveia quando criou seu mercado no Derby. Além de se apresentar como um centro de divertimento, o Derby foi organizado como um grande centro de venda de artigos diversos, vendendo principalmente gêneros alimentícios a preços menores do que os praticados em São José. Mas o incêndio do Derby eliminou o poderoso concorrente". Na seleção, que faz parte do Acervo da Fundaj, estão os mercado de Afogados, Encruzilhada, Madalena e Santo Amaro. 1. Mercado de São José 2. Mercado do Derby (Mercado Coelho Cintra) 3. Mercado da Encruzilhada (1941) 4. Mercado da Madalena 5. Mercado de Santo Amaro (a descrição da imagem indica que é na Av. Cruz Cabugá) 6. Mercado de Afogados (1940) VEJA TAMBÉM: 9 pontes do Recife no século passado 7 imagens para voltar ao tempo dos bondes no Recife

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Livro sobre a história do frevo em braille e em tinta é lançado em Roma

O Centro Cultural Brasil-Itália, em Roma, é cenário, nos dias 20 e 21 de outubro, do lançamento da “Aula-espetáculo:100 anos de frevo”, livro infantil, em braille e tinta, nas versões italiana e portuguesa, escrito pela pernambucana, coreógrafa e bailarina, Mariangela Valença. É o primeiro registro sobre o frevo na linguagem das pessoas com deficiência visual. A ação faz parte do projeto “Lançamentos”, que acontece desde 2011 e inclui workshops de frevo, apresentações com passistas e doações dos livros para escolas, bibliotecas e Institutos de Cegos. “Aula-espetáculo: 100 anos de Frevo” já foi lançado no Brasil, Portugal, França, Alemanha, Bélgica, Inglaterra, EUA, Cuba e Suécia nas versões portuguesa, inglesa, alemã, italiana, espanhola e francesa. Para a Itália serão doados em torno de 100 livros, que serão usados em escolas e cursos, entre crianças, adolescentes e adultos, com apoio dos Consulados e da Embaixada. “Não é uma simples apresentação de frevo, e sim, a formação de agentes multiplicadores da nossa cultura. Esse trabalho se perpetuará pela Itália. O número de pessoas a serem atingidas é imensurável. E, assim, poderão nos ajudar a continuar com o plano de salvaguarda do nosso ritmo centenário”, explica a coreógrafa e bailarina, Mariangela Valença. Aula-espetáculo:100 anos de Frevo (Agenda no mundo) - Em 06 de agosto/2017, durante o Brazilian Day, o livro foi lançado em Estocolmo-Suécia; - Em 09 de setembro/2017, a obra foi trabalhada, com crianças e adolescentes, na primeira oficina na Embaixada do Brasil (Suécia), através do projeto Unidos no Mundo da Literatura – Brasil e Suécia, de Raquel Villagra. (Segue até maio/2018); A proposta da educadora é promover intercâmbios com livros brasileiros para serem utilizados em oficinas pedagógicas. O objetivo é apresentar, através de uma atividade criativa, sugestões para aprimorar a aprendizagem do português como língua materna utilizando livros; - Entre os dias, 28 de setembro a 1 de outubro de 2017, a obra será exibida no estande do Brasil, na Feira Internacional do Livro, de Gotemburgo (o maior evento literário da Escandinávia); - Nos dias 20 e 21 de outubro, “Aula-espetáculo: 100 anos de Frevo” será lançado, no Centro Cultural Brasil-itália (Roma), com a presença de Mariangela Valença. Ilustrações: Ítalo Cajueiro Tradutores: 1) FRANCÊS: Vilton Soares de Souza 2) INGLÊS: Hugo e Eugênia Caldas 3) ALEMÃO: Cornelia Parisius 4) ESPANHOL: Walmir Sabino 5) ITALIANO: Alexandre Lippi Sobre a escritora - Mariangela Valença é bailarina, coreógrafa, atriz, radialista, psicóloga, coach e produtora cultural. Dedica-se à cultura pernambucana há mais de 25 anos. Iniciou a carreira no Balé Popular do Recife. - Em 2002, lançou videoaula: “Aprenda o passo”, dvd que ensina a dançar o frevo; - Em 2008, lançou o livro infantil, em braille e em tinta: “Aula-espetáculo: 100 anos de Frevo”: Atualmente, está no Brasil, Portugal, França, Alemanha, Bélgica, Inglaterra, EUA, Cuba e Suécia. Como fruto dos lançamentos independentes, a obra chegou na Kings' College London - tradicional instituição de ensino superior do Reino Unido, considerada uma das mais prestigiadas e importantes do mundo. O “Aula-espetáculo: 100 anos de Frevo”, agora faz parte da coleção de cultura brasileira da universidade. E participou da maior Feira Literária da Escandinávia, em Gotemburgo; - Em 2014, lançamento do site, educativo e gratuito: www.aprendafrevo.com.br, com videoaula ( audiodescrição e libras) e o livro (nos seis idiomas); - Representou Pernambuco e o Brasil em Feiras Nacionais e Internacionais de Turismo; - Participou do longa “O Cangaceiro”, de Aníbal Massaíni Netto; protagonizou o curta “Café Aurora”, de Pablo Polo; participou do filme de Kleber Mendonça Filho, “O Som ao Redor”; - Coreografou e dançou com a cantora Elba Ramalho (2009 a 2012); - Foi um dos coreógrafos da “Dança dos Famosos – ritmo FREVO 2015 - Faustão/ Globo; - Criou e coreografou a abertura do show de carnaval da cantora Nena Queiroga - Marco Zero, Recife/ 2017. - Atualmente, desenvolve projetos de aperfeiçoamento da acessibilidade no site “aprendafrevo”; trabalha em novos lançamentos do livro e dvd pelo mundo e está na pré-produção da peça: “Somente o que muda permanece verdadeiro”. SERVIÇO: O QUE: lançamento - “Aula-espetáculo: 100 anos de Frevo”, no Centro Cultural Brasil-Itália (Roma) QUANDO: 20 e 21 de outubro/2017  

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Festival A Letra e a Voz celebra a literatura e a história pernambucana entre os dias 24 e 27

Revisitando as páginas escritas pelos emancipacionistas do século 19, o Festival Recifense de Literatura A Letra e Voz chega à sua 15ª edição, entre os próximos dias 24 e 27 de agosto, no Recife Antigo. O festival, que celebra este ano um dos mais importantes capítulos da história pernambucana, contará com recital de poesia, apresentação musical e espetáculos de dança e teatro, além de palestras sobre os desdobramentos da Revolução de 1817 na literatura, no cinema e na política brasileira. A realização do festival é da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife. Em função das obras na Avenida Rio Branco, tradicional cenário das atividades do festival, a programação deste ano migrou para o Cais da Alfândega. Lá, com vista para uma das mais emblemáticas paisagens recifenses, será montada a Feira do Livro e a estrutura para a realização das palestras e mesas, preservando o princípio da celebração do livro e da leitura no passeio público, para fazer reverberar Recife afora toda cultura e toda produção literária. Entre os palestrantes confirmados para o début da feira, estão o escritor e jornalista Paulo Santos de Oliveira, o escritor e dramaturgo Cláudio Aguiar, a cineasta Tizuka Yamasaki, e o historiador Antônio Jorge Siqueira. Também participarão das discussões, como mediadores, a Presidente da Academia Pernambucana de Letras, Margarida Cantarelli, Heloísa de Morais, da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e Felix Galvão Batista Filho, diretor do Arquivo Público de Pernambuco. Na quinta-feira (24), a solenidade de abertura do festival começa às 18h, com a execução da Suíte 1817, peça que o instrumentista Múcio Callou compôs, inspirado na Revolução Pernambucana. Na ocasião, haverá ainda o lançamento do 1º Edital da Coletânea de Ensaios sobre o Recife, que selecionará 10 trabalhos sobre passagens históricas importantes da capital pernambucana, para compor a publicação. A partir das 19h, uma mesa redonda protagonizada pelos escritores Paulo Santos de Oliveira e Cláudio Aguiar tratará da Revolução de 1817 como inspiração literária, com mediação da também escritora e magistrada Margarida Cantarelli. No segundo dia de evento, a revolução e seus efeitos na cultura brasileira serão debatidos sob a perspectiva da produção cinematográfica nacional. Na mesa da sexta-feira (25), a diretora com mais de 11 longas-metragens no currículo, Tizuka Yamasaki falará sobre o tema, com mediação de Heloísa de Morais, a partir das 18h. No sábado (26), a programação começa mais cedo. Às 16h, Heron Villar e Thony Silas estarão autografando exemplares do HQ A Noiva. Às 17h, haverá recital poético, seguido de uma mesa sobre a Revolução de 1817 e seu desdobramento histórico na política brasileira. O historiador Antônio Jorge Siqueira desenvolverá o tema e o diretor do Arquivo Público de Pernambuco, Félix Filho será o mediador. O último dia do festival será dedicado à formação de leitores. A partir das 16h do domingo (27), letra, voz e fantasia se encontram nas histórias da contadora de causos infantis e arte-educadora Adélia Oliveira. Às 17h, a programação ganha corpo com a apresentação do Ballet Simone Monteiro. E encerra, às 18h, com a apresentação do espetáculo teatral O Suplício de Frei Caneca, escrito por Cláudio Aguiar, com direção de José Francisco Filho, na Basílica do Carmo. Festa do Livro – Para semear boas leituras entre os recifenses, o Festival a Letra e a Voz contará ainda, entre os dias 25 e 27, com a tradicional Festa do Livro, programação literária de venda de títulos novos e usados a preços diversos. Para esta 15ª edição, foram habilitados 15 expositores, via edital público, entre livreiros, sebistas e cordelistas, que disponibilizarão parte de seu acervo para venda. Em cada estande, será oferecida uma programação com lançamento de novas edições, sessão de autógrafos dos autores e homenagem aos escritores locais e recitais poéticos, para resignificar os espaços públicos e promover uma nova revolução em cada pernambucano, por meio da literatura.  

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Sinagoga Kahal-Zur Israel entra no projeto Recife Sagrado

O Recife Sagrado, projeto que apresenta a visitantes e recifenses os tesouros guardados por um dos mais ricos conjuntos da arquitetura sacra do País, ganhou mais um reforço. A Sinagoga Kahal-Zur Israel, considerada a mais antiga das Américas e um dos principais atrativos turísticos do Recife, entrou no circuito de templos sagrados do projeto. Com o ingresso no programa, iniciativa da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer, o templo contará com guias bilíngues qualificados pela Prefeitura para apresentar com riqueza de detalhes a importância histórica, arquitetônica e cultural do prédio. Os guias já estão disponíveis no local de terça a sexta-feira das 9h às 17h30 e aos domingos das 14h às 17h30, para apresentar o templo aos interessados. A ideia do Recife Sagrado é dar oportunidade aos visitantes de conhecerem a riqueza histórica desses locais que antes do projeto tinham horários reduzidos ou até mesmo não estavam abertos para visitação. Desde o começo, já foram atendidas mais de 72 mil pessoas. Além da Sinagoga, integram o circuito a Igreja Madre de Deus, Capela Dourada, Basílica do Carmo, Santa Teresa D’Ávila da Ordem Terceira do Carmo, Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e Basílica da Penha. A Sinagoga - Fundada na primeira metade do século XVII, a congregação israelita da Rua do Bom Jesus é reconhecida como a mais antiga sinagoga das Américas. Os vestígios que comprovam a existência do local de culto foram encontrados em escavações arqueológicas entre os anos de 1999 e 2000 e hoje estão expostos no espaço que funciona como museu e centro cultural judaico. Locais do Recife Sagrado: Basílica Nossa Senhora da Penha Visitação: Segunda, das 8h às 16h, e terça a sexta-feira, das 8h às 17h Praça Dom Vital, s/n São José, Recife Igreja Madre de Deus Rua Madre de Deus, s/n – Bairro do Recife Visitação: Terça a sexta, das 8h30 às 12h e das 14h às 17h; Domingo, das 8h30 às 12h. Capela Dourada Rua do Imperador Dom Pedro II, s/n – Santo Antônio, Recife Visitação: Segunda a sexta, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h; Sábado, das 8h às 11h30 Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Recife Rua Estreita do Rosário, s/n – Santo Antônio, Recife Visitação: Segunda a sexta, das 8h30 às 16h Basílica de Nossa Senhora do Carmo Praça do Carmo, s/n – Santo Antônio, Recife Visitação: Segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h; Igreja Santa Tereza D’Ávila da Ordem Terceira do Carmo Pátio do Carmo, s/n – Santo Antônio, Recife. Visitação: Segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h Sinagoga Kahal-Zur Israel R. do Bom Jesus, 197 Visitação: Terça a sexta-feira das 9h às 17h30 e aos domingos das 14h às 17h30 (PCR)

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Oficina de Desenho no Casato faz passeio pela história humana

À frente da Oficina de Desenho de Malassombro na Caixa Cultural em 2016, e com trabalhos expostos em mostras internacionais prestigiadas, a exemplo da Bienal Internacional de Gravura do Douro (2005) e a Bienal de Pintura Cromática na Espanha (2010), o artista e produtor Fábio Rafael promove a Oficina de Desenho – Do Rupestre ao Contemporâneo no Casato Café.Bistrô, a partir da próxim a terça-feira, dia 4/07. Os encontros acontecem semanalmente às terças e quintas, das 19h às 21h, totalizando oito ‘aulas’ no decorrer do mês de julho. A Oficina abordará a evolução humana na perspectiva do desenho, tendo em vista esta ser uma das primeiras linguagens de registro desenvolvidas pelo ser humano. Segundo Fábio, as aulas terão como tópicos desde a “signalidade” do desenho, passando pela criação da escrita enquanto elemento visual (desenho) de representação da linguagem verbal até a evolução do desenho artístico propriamente dito através de nomes como Gustav Klimt, Gustave Doré e Rembrandt. As aulas são voltadas para quem tem algum interesse pela arte do desenho e já tem algum contato com este, ainda que amador, e é aberto ao público, a partir dos 15 anos. O investimento para os oito encontros é de R$ 450 ou em 2x de R$ 250, e as inscrições podem ser feitas presencialmente no Casato ou através dos telefones: (81) 3034.8909/99437.3940 OBS: Os interessados nas oficinas devem levar aos encontros um bloco tamanho A3 creme ou branco, gramatura 240; borracha branca; lápis de desenho nas graduações HB, 2B, 4B, 6B e 9B (dois de cada tipo); apontador em metal ou estilete pequeno; e caderno pequeno para anotações. Serviço Casato Café.Bistrô Av. Rui Barbosa, 1503, Graças (Em Frente à Capela do Colégio Damas) Informações: www.facebook.com/CasatoBistro | @casatobistro

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Instituto Ricardo Brennand contará com programação especial para a Semana de Museus

O Intuito Ricardo Brennand vai participar da temporada cultural promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), em comemoração ao Dia Internacional de Museus. Entre os dias 15 e 21 de maio, uma programação especial será realizada pelo centro cultural para celebrar a 15ª Semana Nacional de Museus. Na terça-feira (16), haverá o Encontro Literário, que vai abordar o tema Museus e Histórias Controversas, a partir da obra Visão dos Vencidos, de Miguel-León Portilla. Já quarta (17), será ministrada uma palestra sobre o período do Brasil Holandês voltada para a área do Turismo, que busca refletir narrativas não reveladas sobre o governo Nassoviano e seu legado para as atividades turísticas. Dando início à programação do fim de semana, na sexta-feira (19), o IRB realiza o CiME, cineclube com exibição e debate de curta-metragem, em três sessões, com diálogo sobre obras do seu próprio acervo. No sábado (2), acontecerão três visitas mediadas, das 14h às 17h, com temáticas nas coleções do acervo do Instituto, debatendo outras versões dos fatos narrados. Museus do Recife participarão da 15ª Semana Nacional de Museus Ainda na programação do sábado, das 15 às 16h, uma apresentação de violino e violoncelo duo acontecerá quebrando o silêncio esperado em espaços museais, com melodias executadas pela violinista Paula Bujes e o violoncelista Pedro Huff. O encerrando da Semana de Museus, será no domingo (21), das 14h às 17h, com a realização de uma vivência em danças circulares. Este será um momento de encontros de ritmos, movimentos e tradição, entre as culturas remanescentes da Europa, Ásia e Oriente. Serviço: Semana de Museus no Instituto Ricardo Brennand Onde: Instituto Ricardo Brennand Endereço – Rua Mário Campelo, 700 – Alameda Antônio Brennand – Várzea Horário – Terça a domingo, de 13h às 17h Terça-feira (16): Encontro Literário Quarta-feira (17): Palestra sobre o Brasil Holandês Sexta-feira (19): CIME/Cineclube com exibição de curta-metragem Sábado (20): Apresentação musical Domingo (21): Vivência em danças circulares Ingresso do Museu: R$ 25,00 (inteira) e R$ 12,00 (meia- Pessoas com deficiência, estudantes, professores e idosos acima de 60 anos mediante documentação comprobatória). Telefone: 2121.0365

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As histórias de Marieta Borges

Marieta Borges é historiadora, escritora e professora. Por décadas desbravou a história de Fernando de Noronha, que resultou na grande obra da sua vida. É também poetisa e tem vocação para percussionista. Nesta entrevista à Algomais, ela fala sobre suas origens, produções e sua luta contra o câncer. Já venceu a batalha contra dois tumores. Hoje enfrenta o terceiro. Mas a julgar pelo vigor demonstrado nesta conversa - que terminou com uma "canja" da pesquisadora, tamborilando na mesa da sua sala um frevo em homenagem ao arquipélago - certamente ganhará mais esse combate.   “Como a história de Noronha ficou escondida!”   Você nasceu aqui no Recife? Sim, na Rua da Concórdia, a rua do Galo da Madrugada. Meu pai tinha uma fábrica de placas. Foi ele quem trouxe a produção de placas para carro para o Brasil. Ele era português. A produção acabou quando ele morreu. Morávamos em cima da casa e embaixo era a fábrica. Como começou sua relação com a música? Meu irmão era o maestro Fernando Borges. A gente fazia cantorias todos os dias em casa. Papai com a guitarra portuguesa, ele com o violino, minha irmã mais velha com o piano e eu na percussão. Nascemos todos no Recife, menos a mais velha, que nasceu em Belém. Meu pai veio direto para Belém e de lá veio para cá. Minha mãe também é paraensse. Meu marido cantou 22 anos no Coral do Carmo do Recife. A primeira coisa que eu pedi a ele quando fiquei noiva foi que entrasse no coral. Foi meu presente do Dia dos Namorados. Como era o Carnaval daquela época? Caminhávamos pela rua fantasiados, minhas irmãs, meus vizinhos. No Recife, meu irmão inventou o Esperando O Galo, palco montado na Ponte Duarte Coelho, de 8 da manhã até o Galo chegar. Era uma maravilha! Tínhamos o direito de subir no palco, ficar um pouco em cima olhando. Era impressionante. Você também faz poesias? Tenho quatro livros de poesia. O primeiro eu lancei quando trabalhava no colégio Santa Maria: As Muitas Faces do Bem Querer. Tem poema para todo mundo que passou pela minha vida. Seguindo esse mesmo jeito lancei o segundo: Natal Sempre, só com poemas de Natal. Foi prefaciado pelo Monsenhor Bezerra. Depois reuni grande parte do que havia feito e apresentei às edições Paulinas, que fizeram um calendário poético com o nome de Catando Amor o Ano Inteiro. O prefácio é de Dom Hélder. Ele escreveu que no livro há versos verdadeiramente "marietanos". (risos). Há mais de 10 anos declamo esses poemas na rádio Olinda, todo domingo. O último livro de poemas foi lançado pela editora Catolicanet. Você se formou em história? Não. No tempo em que estudei o curso de história não era reconhecido. Fiz pedagogia e depois fiz seis meses de especialização. Tenho a autorização do MEC para lecionar história. Comecei a trabalhar com as disciplinas do magistério e o enfoque principal era a didática dos estudos sociais, que entrava geografia e história. Nessa brincadeira, ensinei em vários colégios. Como começou sua relação com Fernando de Noronha? Fui uma das pessoas chamadas para participar do curso primeiro e único de suplência profissionalizante em regime de magistério em Fernando de Noronha, quando não tinha ninguém formado. Todo mundo terminava o ginásio e passava a ser professor, sem saber de nada. Daí foi feito um convênio com a Secretaria de Educação, que passou a indicar pessoas com experiência de magistério. Fui uma das indicadas para dar algumas didáticas. Foi uma paixão tão grande a ida e a descoberta, que acabei retornando várias vezes para ensinar didática geral, didática da linguagem, ensinei a alfabetizar. Ficava 15 dias, porque não podia ficar o tempo todo. Como foi que se interessou pela história da ilha? Quando eu pegava as professorandas do Santa Maria, Agnes ou IEP, eu levava essas meninas para conhecer, como se fosse hoje, o Instituto Brennand e a Oficina de Ricardo Brennand. Na época, a gente ia onde era possível. Quando eu quis fazer isso em Fernando de Noronha, pedi para me dizerem um resumo da história da ilha. Então me deram uma folha de papel com os tópicos: os franceses viveram aqui, ponto. E dai? Os holandeses viveram aqui. E dai? Não existia a história da ilha? Não! Prometi que faria um livro que seria o livro texto deles. Esse é o livro da minha vida (Fernando de Noronha Cinco Séculos de História). Tem 555 páginas e tem 511 fotografias. A ilha foi descoberta na expedição em que estava Américo Vespúcio que chegou lá como representante do fidalgo Fernão de Loronha, que nunca veio aqui. Ele ganhou a capitania, porque foi quem financiou a expedição. É o poder econômico. Abandonada, a ilha foi invadida por muita gente como os franceses. Fui à França atrás de informações, porque a França invadiu a ilha, depois em 1927 instala a Compagnie Générale Aéropostale, precursora da Air France. O grande aviador Mermoz sofreu um acidente lá, por causa disso, se fez a primeira pista de pouso em Fernando de Noronha em 1934. Fui a Air France do Rio de Janeiro. O diretor não sabia da ligação da empresa com Fernando de Noronha e disse para eu procurar a Maison de France no Rio. Lá me deram pistas inclusive do antigo aviador que havia resgatado a história da Air France e publicado duas obras. Aviadores famosos estiveram em Noronha, inclusive Saint–Exupéry (autor de O pequeno príncipe). No livro também tem a cronologia da presença holandesa. Foi a primeira. Eles viveram por 25 anos lá. E isso não se ensina no continente. Ninguém sabe. Como descobria essas informações? De várias maneiras. Uma vez cheguei no Bandepe, e o gerente me cumprimentou dizendo: “Oh, minha musa de Fernando de Noronha”. Então, outro cliente atrás de mim falou: "minha mulher nasceu lá". Virei para ele e perguntei: nasceu lá por que? Ele disse que o pai dela foi diretor do telégrafo submarino francês. Era a pintora Délia Aguiar, que morava em Olinda e eu, na

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