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Chega ao Brasil mais uma obra do quadrinista Jeff Lemire

Por Wanderley Andrade Eleito duas vezes melhor quadrinista do Canadá pelo Schuster Award e indicado a oito Eisner Awards, o Oscar dos quadrinhos, Jeff Lemire está entre os maiores quadrinistas da atualidade. É criador da aclamada série Black Hammer, publicada pela Intrínseca, e que já vendeu mais de 60 mil exemplares no Brasil. Sem perder tempo, a editora lançou recentemente o primeiro volume de Royal City: Segredos em família, graphic novel escrita, roteirizada e ilustrada pelo canadense. A história acompanha o drama vivido pelos integrantes da família Pike, que carregam, cada um a seu modo, o trauma da morte do caçula, Tommy. Anos depois do fatídico acontecimento, o patriarca, Peter, sofre um derrame, fato que põe outra vez frente a frente a mãe, Patti, e os filhos Patrick, Tara e Richie. Cada membro da família se relaciona regularmente com Tommy, que se materializa conforme a visão particular de cada um, ora um padre, ora um alcoólatra ou na forma de um adolescente. Royal City: Segredos em família tem pegada cinematográfica, até poderia ser roteiro de um filme ou série. Diálogos afiados, que imprimem bem todo trauma e dor entranhados nas relações dessa família disfuncional. A cidade retratada no papel também assume a função de personagem, emanando todo o pessimismo e amargura dos Pike. Voltando a Jeff Lemire, o quadrinista participou recentemente da CCXP Worlds, considerado o maior evento de cultura pop do mundo, que este ano teve edição 100% online. Tem também no currículo passagens por grandes editoras americanas como a Marvel e a DC. Mais detalhes da graphic novel no site da Intrínseca.  

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HQ Ânsia Eterna é lançado em e-book

A partir deste mês, o quadrinho Ânsia eterna, da autora Verônica Berta, está disponível no formato digital. A HQ é uma releitura de contos escritos pela escritora brasileira Júlia Lopes de Almeida, publicados no livro homônimo de 1903. Em uma proposta artística voltada para a pintura, com forte influência de artistas impressionistas e pós-impressionistas, os principais elementos do livro - suspense, surpresa, grotesco e tragédia - são transportados por Verônica para esta obra. O quadrinho reúne, portanto, os contos Ânsia eterna, Os porcos e A caolha. De acordo com Verônica, um ponto comum entre as três histórias é a reflexão, em forma de narrativa, sobre as diferentes expectativas impostas à mulher na sociedade brasileira da virada do século XIX para o XX. PRÊMIOS Ânsia eterna figurou entre os livros finalistas do prêmio Jabuti 2019, na categoria Histórias em Quadrinhos, recebeu duas indicações ao Troféu HQ Mix, considerado o Oscar dos quadrinhos brasileiros; e também concorreu na categoria Melhor Lançamento de 2018 no 35º Troféu Ângelo Agostini. SERVIÇO: FICHA TÉCNICA Título: Ânsia eterna Autores: Verônica Berta Editora: SESI-SP Editora Ano: 2018 Páginas: 56 Formatos disponíveis: impresso e e-book SOBRE A AUTORA Verônica Berta é ilustradora e quadrinista. Graduada em design gráfico pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, fez curso superior de desenho na École Émile Cohl (Lyon, França). Trabalhou como ilustradora e desenhista de storyboard no mercado publicitário e como generalista 2D na Mono Estúdio de Animação. Atualmente é ilustradora freelancer e professora de desenho na Quanta Academia de Artes.

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Quadrinhos na luta contra o Racismo

*Por Eduardo Martins “Todos os crimes, que a imaginação pode conceber, desde o lançamento ao mar de centenas de homens vivos até a morte, tudo cai como uma responsabilidade enorme de sangue sobre nossa cabeça. Eis por que hoje quando queremos livrar-nos sem abalo desse mal, não o podemos. Ele tem a idade de nosso país: nascemos com ele, vivemos dele. Foi como um vírus que se embebeu longos séculos em nosso sangue.” A citação foi retirada do primeiro capítulo do livro “A Escravidão”, do pernambucano Joaquim Nabuco, que ele começou a escrever quando retornou ao Recife em 1869, com seus vinte anos ainda incompletos. Ainda hoje, 151 anos depois do que foi escrito pelo célebre abolicionista, o vírus do preconceito racial continua vivo e encarangado em nossa sociedade. Infelizmente, os fatos mais recentes contribuem para isso. Nos EUA, o ex-segurança norte-americano George Floyd, homem negro de 46 anos, morreu asfixiado em 25 de maio de 2020, depois que Derek Chauvin, então policial de Minneapolis, ajoelhou-se no pescoço dele por pelo menos sete minutos. Aqui, no Brasil, o menino Miguel Otávio, de 5 anos, morreu após cair do 9º andar de um prédio de luxo no Centro do Recife na última terça-feira (2). O endereço é onde a criança, filho da empregada doméstica Mirtes Renata Santana de Souza, morreu depois de ser enviado sozinho de elevador pela patroa da mãe, Sarí Côrte Real, a um andar mais alto e cair de uma altura de 35 metros enquanto a procurava.  Autuada por homicídio culposo, a patroa pagou 20 mil reais de fiança para responder o processo em liberdade. A cor da pele não deveria nos diferenciar uns dos outros, mas casos como estes nos mostram exatamente o contrário. Milhares de pessoas foram às ruas nas duas últimas semanas, no mundo inteiro, e ainda continuam indo, para lutar contra o preconceito racial e atrocidades cometidas por alguns policiais. #BlackLivesMatter ou #VidasNegrasImportam se tornaram o nosso lema atual. Mesmo passando por um dos piores momentos da nossa história recente, por conta da Pandemia da Covid-19, não podemos baixar a cabeça contra o racismo, que ainda ruge nos quatro cantos do planeta. Além dos protestos*, o saber, o aprendizado e a informação correta pode mudar toda uma cultura. Toda uma sociedade. E, inserido no mesmo cenário, as histórias em quadrinhos tornam-se um poderoso instrumento de educação e de transformação social. Contudo, assim como em outras formas de expressão artística – principalmente no cinema feito em Hollywood – os quadrinhos também possuem obras pejorativas e carregadas de preconceitos que mancharam um período passado de sua história. Desde dos primórdios da arte sequencial, pessoas negras vêm sendo retratadas de forma equivocada. Nos quadrinhos norte-americanos de super-heróis, a integração de personagens negros sempre foi motivo de controvérsia. Homens e mulheres negras foram durante décadas relegados a meros coadjuvantes, impregnados de estereótipos, as vezes na selva, outras na periferia. Inverter a ordem do protagonismo do herói nos quadrinhos americanos mainstream aconteceu com mais vigor no final dos anos 60 e ao longo da década de 70, quando explodiu nos Estados Unidos o movimento cinematográfico conhecido como Blaxploitation. Influenciando uma geração inteira, não apenas no cinema, mas também no campo da música, pintura, teatro e literatura, o movimento também acertou em cheio o universo dos quadrinhos. Em junho de 1972, Luke Cage faz sua primeira aparição em “Luke Cage - Hero for Hire #1”, se tornando o primeiro super-herói negro como protagonista a ter um título próprio com o nome estampado na capa. Criado durante o auge da blaxploitation, Luke Cage é um ex-presidiário preso por um crime que não cometeu. Após ser submetido voluntariamente a um procedimento experimental, ele adquire uma força sobre-humana e sua pele se torna inquebrável. Livre da prisão, ele se torna o “Herói de Aluguel” da Marvel Comics, combatendo o crime nas ruas de Nova Iorque. Já a editora DC Comics também surge com seu primeiro super-herói negro e protagonizando seu próprio quadrinho: John Stewart, O Lanterna-Verde, co-estrelado pelo Arqueiro-Verde. O preconceito racial, o tráfico de drogas e a violência urbana transformam o arquiteto John Stewart no paladino no combate às injustiças acometidas ao povo afro-americano. O movimento Blaxploitation surgiu para confrontar o modelo de cinema Hollywoodiano da época, porém não deixou de ser tema de discussão sobre como os seus protagonistas ainda carregavam alguns estereótipos raciais. O que nos leva a outro super-herói da Marvel, O Pantera Negra. Um personagem que não é ajudante e não tem sua origem preconcebida em preceitos de cor ou raça. Criado em 1966, um pouco antes da Blaxploitation, o Pantera foi o primeiro herói negro que conquistou o público jovem e na direção certa quando se discute a representação do negro na narrativa gráfica de super-heróis. A história do Pantera Negra é essencialmente ambientada em Wakanda, um reino africano fictício – altamente rico e com tecnologia avançada, livre dos clichês associados aos personagens negros daquela época – que eventualmente apareciam em guetos escuros, sujos ou em cenários urbanos degradados. Além de invocar poderes místicos ancestrais, o Pantera conseguiu unir inteligência acima da média e habilidade física fora do comum para combater seus inimigos. Saindo um pouco do campo dos quadrinhos de super-heróis, existem diversas obras mais realistas e/ou biográficas, que mostram como o racismo sujou e continua sujando a história da humanidade até os dias atuais. Uma graphic novel em particular, merece menção: A Marcha, Livro 1: John Lewis e Martin Luther King em uma história de luta pela liberdade. Lançada no Brasil em 2018 pela editora Nemo. Este quadrinho surgiu depois que o assessor Andrew Aydin descobriu que seu chefe, o parlamentar John Lewis, um ícone nos Estados Unidos e uma das principais figuras do movimento pelos direitos civis, foi influenciado pelo quadrinho de 16 páginas conhecido como “Martin Luther King & The montgomery story”, de 1950. A partir disso, ele ajudou o próprio John Lewis a escrever a trilogia A Marcha. O quadrinho retrata a longa batalha de Lewis pelos direitos humanos e civis,

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Revista Plaf tem lançamento virtual e discute futuro da HQ

A nova edição da Plaf discute o futuro dos quadrinhos no Brasil e reflete sobre as perspectivas para as HQs, a partir de ensaios e reportagens que discutem inovações na linguagem trazidas pelos novos artistas, novos modos de pensar eventos e convenções, além de um olhar crítico sobre o modelo de negócios na venda e distribuição de títulos. A capa e a HQ principal são de Amanda Miranda. A revista estará disponível nas lojas de quadrinhos a partir de sábado (25) por R$ 15. Por conta da pandemia do Covid-19, o lançamento será virtual, com uma live entre uma das coeditoras da revista, Dandara Palankof, e Douglas Utescher, da loja Ugra Press e editor da revista Banda. A transmissão será no próximo sábado, 25, às 16h, no Instagram da Ugra (@ugra_press). A pandemia tem afetado diversos produtores, livreiros, artistas e toda a cadeia de profissionais das histórias em quadrinhos. Por isso, a Plaf apoia a compra desta e outras de nossas edições em lojas independentes e incentiva seus leitores a manterem suas compras de novos títulos nesses espaços. A maior parte das lojas físicas possuem venda online, como é o caso da Ugra Press, Loja Tatuí e muitas até implementaram o delivery de quadrinhos, como a Reboot Comic Store, em Fortaleza e a Mandrake Comics, em Goiânia. Bancas de revistas, como a Banca Guararapes, mantém contato com sua rede de compradores e apoiadores através do WhatsApp. O ideal é procurar saber diretamente com sua comic shop/loja/banca/livraria favorita qual a melhor maneira de seguir apoiando e adquirindo quadrinhos. A Plaf 4 traz uma entrevista com Luli Penna, autora de Sem Dó, assinada por Maria Clara Carneiro. Traz também um ensaio de Rogério de Campos sobre como a concentração de mídia pode abalar a circulação de novos artistas de quadrinhos. Gabriela Borges assina uma reportagem sobre como os novos olhares e estéticas das HQs brasileiras estão levando o meio para terrenos ainda pouco explorados. A edição ainda traz uma reportagem sobre a democratização das convenções com o surgimento da PerifaCon, PalafitaCon. Esta edição tem ainda um perfil de José Marcio Nicolosi e as tradicionais resenhas - destacando-se a de Fun Home, obra de Alison Bechdel. Além da HQ inédita de Amanda Miranda, a edição ainda apresenta uma história inédita de Cara-Unicórnio, de Adri A., e de Maria, personagem de Henrique Magalhães. A Plaf é uma iniciativa da Revista O Grito!, de Recife e é editada por Paulo Floro, Dandara Palankof e Carol Almeida, com edição de arte e diagramação de Erika Simona e Igor Colares. A publicação tem o incentivo do Funcultura - Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura, do Governo do Estado de Pernambuco e apoio da Cepe. A Plaf 4 tem 48 páginas, papel couché fosco 150g e acabamento envernizado na capa, papel couché fosco 90g no miolo, tamanho 21x28cm, colorida e custa R$ 15. Novo site da Plaf no ar Com o lançamento de mais esse número, a Plaf também estreia seu site oficial, o www.revistaplaf.com.br, hospedado dentro d'O Grito!. A página terá novidades da revista, como previews e anúncios de lançamentos, mas também contará com matérias das edições anteriores, entrevistas, resenhas e ensaios, além das versões em Pdf. Locais de venda Banca Guararapes, Recife Av. Guararapes, 223 - Santo Antônio, Recife Tel 81 32245842 Obs: entre em contato para saber como fazer parte dos grupos do WhatsApp e também sobre entregas no Grande Recife. Banca Tatuí, São Paulo R. Barão de Tatuí, 275 - Vila Buarque, São Paulo 11 98873-4555 Compre online: https://www.bancatatui.com.br Ugra Press, São Paulo Rua Augusta, 1371, loja 116 - São Paulo, SP (11) 3589-5459 Compre online: https://www.ugrapress.com.br Mandrake Comics Shop Av. T-3 n. 2673 Galeria Pátio do Lago - St. Bueno, Goiânia 62 3215-1339 Compre online: https://mandrakecomicshop.com.br/ Reboot Comic Store, Fortaleza Av. 13 de Maio, 2072, Fortaleza-CE (85) 3121.5755 Compre online: https://www.rebootcomics.com.br Itiban Comic Shop Av. Silva Jardim, 845 - Rebouças, Curitiba - PR, 80230-000 (41) 3232-5367 Compre online: https://www.itibancomicshop.com.br/

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HQ sobre vida de adolescente é lançado hoje

"Acordar cedo, enfrentar a escola, tentar se enturmar, se dar bem com as garotas, caçar novas aventuras e ainda buscar ser você mesmo...os dilemas da vida de Juca, aos 15 anos, são iguais aos de quase todo adolescente aprendendo com sua juventude. As fábulas de Guilherme Botelho Fernandes acertam em cheio nos dramas repletos de hormônios dessa fase, com afiado humor e com a sensibilidade típica de quem já passou poucas e boas nesse desafio chamado crescer...A vida de Juca é mesmo a ordinária história de uma juventude qualquer. Será?" A fábula em quadrinhos foi escrita e desenhada por Guilherme Botelho Fernandes, desde a adolescência até seus 25 anos, quando a vida de Guilherme foi interrompida num acidente de Asa Delta, em maio de 2013. Sua mãe, Angela Botelho, não deixou a história morrer e decidiu publicar o livro, in memorian. Editado pela Livrinho de Papel Finíssimo, com pósfácio e Clylton Galamba e capa do design Rodrigo Gafa, "A Ordinária História de Juca e Uma Juventude Qualquer" será lançada hoje (20), na Livraria Cultura. O exemplar estará a venda por R$80 Serviço: Lançamento do Livro "A Ordinária História de Juca e Uma Juventude Qualquer" Autor: Guilherme Botelho Fernandes (In Memorian) Editora: Livrinho de Papel Finíssimo Local: Livraria Cultura (Shopping Rio Mar) Horário: A partir de 18h30.

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HQ “O Rei e o Príncipe” apresenta uma versão pai e filho do clássico “O pequeno Príncipe”

“O Rei e o Príncipe” conta a história do pai do célebre “Pequeno Príncipe” de Saint-Exupéry, mostrando alguns dos dilemas  enfrentados por pais e filhos. A história em HQ de autoria do roteirista e professor Fábio Paiva, com ilustrações de Rhebeca Morais, foi lançada em maio de 2018, durante a I Bienal Geek de Pernambuco, e já está a venda pelo site do projeto EduQuadrinhos (https://eduquadrinhos.com/loja/) , por R$ 17,50. Com a proposta de tratar de forma leve a relação do pequeno rei com o pequeno príncipe, a HQ vem para agradar tanto adultos quanto crianças que sempre quiseram saber um pouco mais sobre o garotinho que viaja pelos planetas. “O Rei e o Príncipe trata de um tema universal: os conflitos entre gerações. Gosto muito da mensagem de conciliação que o quadrinho propõe, ambos os personagens buscam o melhor para si e isso deve ser compreendido nas diferentes maneiras de ver as situações”, explica o roteirista Fábio Paiva. As ilustrações feitas por Morais trazem cores vivas e um cuidado especial nos diálogos dos personagens. Paiva aponta os “diálogos silenciosos” como uma forma de envolver o leitor na situação. “Onde não há balões de diálogos foi uma das apostas na construção do roteiro”, afirma A HQ também integra o novo  sistema de assinaturas “EduQuadrinhos para a Família”, que envia duas HQs mensais à casa dos assinantes: um para os adultos e outro para as crianças com o objetivo de estimular a leitura em família e a formação de leitores, além de aproximar o universo das HQs das práticas educacionais. No primeiro mês, a HQ escolhida que visa o público adulto foi “A Noiva”, do roteirista Eron Villar e o ilustrador da Marvel Thony Silas. Já para as crianças, foi selecionada a HQ “O Rei e o Príncipe”. A assinatura está por R$ 42,50 e são liberadas em todas as regiões do país. Os interessados podem se inscrever pela loja no site https://eduquadrinhos.com   Sobre os autores: Fábio Paiva Fábio da Silva Paiva é doutor em Educação, mestre em Educação e licenciado em Geografia. Professor do Ensino Básico recebeu o Prêmio Educador Nota 10, da Fundação Victor Civita - Editora Abril, em 2007 e 2008. Atualmente é professor do ensino superior atuando na formação de professores. Trabalha com HQs na Educação há 14 anos e é autor dos livros "Histórias em Quadrinhos na Educação" e "Educação e Violência nas HQs de Batman" entre outros. Nascido em Piracicaba, interior de São Paulo, vive em Recife há 10 anos. Rhebeca Morais Rhebeca Morais é estudante de ciências sociais , tem 26 anos e desenha há dois anos. Trabalha como ilustradora freelancer e quadrinista. Ao todo já tem dois zines autorais, o “Café e Nanquim”, e o “Aluada”,  além disso, participou como ilustradora do projeto do “O Rei e o Príncipe” com o roteirista Fábio Paiva. Todas as obras foram lançados em 2018 na I Bienal Geek em Recife. Pública também tirinhas semanalmente na sua página no instagram @rhebedraws.   Mais informações: Site: https://eduquadrinhos.com/loja/ Preço da HQ: R$17,50 Páginas: 24 coloridas Formato: A5

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Após sucesso de pré-venda, HQ Luto tem lançamento oficial

A HQ Luto (134 páginas/Peba Publicações) aborda as guerras de família e a política no sertão pernambucano no início do século passado. Os quadrinhos têm roteiro de Bruno Florêncio (bj fogueteiro), edição de Gabriela Pimentel (antropóloga e editora da Peba Publicações) e ilustrações de Rafael Dantas, Milton Estevam, Téo Pinheiro e Rafael Anderson, que usaram técnicas de xilogravura e outros desenhos  em cores. A capa é de J. Borges. A obra busca suscitar importantes questões, pouco conhecidas da cultura popular pernambucana, narrando a guerra entre as famílias Bezerra (chefiada pelo coronel Bezerra, partidário do general Dantas Barreto) e Araújo (liderada pelo Coronel Bastô Araújo, seguidor do conselheiro Rosa e Silva) pelo controle do comércio do algodão, formação de curral eleitoral e manutenção do poder. A eleição para governador daquele ano (1911) é tida como a mais acirrada de Pernambuco. No livro, é possível ler trechos das correspondências trocadas entre os líderes à época. A editora realizou a pré-venda do material na Bienal Geek em Pernambuco e no Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ) em Minas Gerais. Os eventos, mais uma campanha de divulgação online, resultaram numa lista de interessados na edição definitiva do material que será lançado oficialmente neste sábado (18), a partir das 10h, no Museu do Trem do Recife. Ali também estarão expostas 20 páginas da HQ, ampliadas em A3, que ficarão disponíveis para visitação até o dia 31 de agosto na Estação Central Capiba (R. Floriano Peixoto, s/n - São José). A mostra Luto faz parte da programação da Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco, que ocorre no Museu. Durante o lançamento haverá um debate sobre a obra com o roteirista bj fogueteiro, professor Bruno Alves, doutor em educação e especialista em quadrinhos Fábio Paiva, com mediação da museológica Mariza Monteiro , com tradução simultânea para Libras de Diel Moura. O financiamento do livro foi realizado graças ao edital do Funcultura. Escute a introdução do livro “in memoriam” https://www.youtube.com/watch?v=PEYmy3CcvD8   Serviço Lançamento “Luto” (Peba Publicações) Data: sábado, 18 de agosto de 2018 Horário: 10h às 12h Local: Estação Central Capiba - Museu do Trem (R. Floriano Peixoto, s/n - São José) Entrada gratuita R$ 20 / 134 páginas Informações: (81) 3184-3197 (Museu) / 98844-9727 (Fornalha Literária) Sobre a Peba Publicações: “Luto” é a primeira publicação da iniciativa formada por Gabriela Pimentel e Bruno Florêncio, a iniciativa independentemente. A dupla estuda a possibilidade de novos lançamentos em breve.   Ficha Técnica: Roteiro: Bruno Florêncio – bj fogueteiro, graduando em ciências sociais licenciatura pela UFPE, pesquisador, escritor – roteirista de história em quadrinhos, contos – participou de alguns concursos e possui publicações. Se caracteriza por valorizar a cultura nordestina e sertaneja com base em suas pesquisas de campo; Ilustrações: Rafael Dantas, desenhista conceituado na área dos quadrinhos, com uma bagagem de alguns anos. Destaca-se por seu traço característico e por sua experiência em desenhos relacionados ao Sertão; Milton Estevam, desenhista conceituado na área de quadrinhos, destaca-se por sua trajetória no mercado internacional, bem como no nacional; Téo Pinheiro, desenhista conceituado na área dos quadrinhos, designer gráfico e ilustrador, com várias publicações no mercado internacional e nacional; Rafael Anderson, ilustrador e quadrinista, destaca-se por seu traço e versatilidade. Cores: Alzir Alves, colorista conceituado, com uma bagagem de mais de 10 anos. Atua no mercado nacional e internacional. Téo Pinheiro, designer gráfico e ilustrador, com várias publicações no mercado internacional e nacional; Design: Cironey Ciro, designer, artista 3d generalista, ilustrador e cartunizador que se caracteriza por utilizar as novas tecnologias para agregar valores contemporâneos a forma tradicional de fazer arte. Diagramação: Stéfane Quezado Revisão: Arthur Vinícius Edição: Gabriela Pimentel – Peba Publicações, pesquisadora da área de Cultura popular, graduada em ciências sociais bacharelado e mestranda em Antropologia pela UFPE.

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Roteirista pernambucano é indicado ao prêmio HQMIX

O roteirista pernambucano de HQs, Eron Villar foi indicado ao prêmio nacional 30º Troféu HQMIX, na categoria “Adaptação para os Quadrinhos”, com a HQ “A noiva”, ilustrada pelo quadrinista da Marvel, Thony Silas. Os resultados e a premiação estão previstos para acontecer no dia 16 de setembro, às 17h, na Comedoria do Sesc Pompeia, em São Paulo. A entrada é gratuita e os bilhetes serão entregues uma hora antes do evento. Ao todo foram cerca de 500 trabalhos analisados para concorrer nas 27 categorias do prêmio como os melhores de 2017. “A parte mais interessante da indicação do prêmio HQ Mix é o reconhecimento nacional de um trabalho feito no Recife, Pernambuco. É uma iniciativa própria custeada e produzida pelos autores, com apoio, obviamente, mas em uma luta permanente de divulgação do quadrinho nacional. Essa indicação é um fato histórico para o Pernambuco”, afirmou Eron que ainda exaltou sua parceria no trabalho indicado com o também pernambucano Thony Silas. “Essa parceria tem uma sincronia e uma forma de trabalhar muito produtiva”. Além de “A Noiva”, Eron lançou recentemente a HQ “Cérebro”, com ilustrações de Carlos Eduardo Cunha. A nova HQ já está disponível para compra no Recife, na Bakamoon, na Banca Guararapes, e na Toca Disco Comic Shop. A obra tem a periodicidade bimestral e é comercializada por R$ 15. Sobre “A noiva” “A noiva” foi publicada pela Rico Editora/ UEON Productions, e é uma série de HQs que trata sobre a Revolução Pernambucana, ocorrida em 1817. A adaptação foi inspirada na obra "A noiva da revolução", do autor Paulo Santos de Oliveira. As HQs estão sendo vendidas por R$ 16. Sobre Eron Villar Eron Villar tem se destacado no cenário cultural pernambucano pela sua versatilidade: é autor, roteirista, ator, diretor, iluminador e dramaturgo. O artista de 44 anos, natural do bairro do Ibura, Zona Sul do Recife, ganhou notoriedade no meio geek com as edições das HQs “A Noiva”, e “Reconnectors” ambas feitas em parceria com o renomado artista Thony Silas. Recentemente, publicou sua nova HQ, “Cérebro”, ilustrada por Carlos Eduardo Cunha, lançada em maio de 2018 na primeira Bienal Geek de Pernambuco

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Eron Villar lança nova HQ na Bienal Geek

“Cérebro”, a nova HQ do roteirista Eron Villar em parceria com o ilustrador Carlos Eduardo Cunha, terá seu lançamento no dia 27 de maio, na primeira Bienal Geek de Pernambuco, que será realizada no Centro de Convenções, em Olinda. A HQ tem a periodicidade bimestral e será comercializada por R$ 15. A publicação apresenta a história do projeto Cérebro, um experimento neurotecnológico desenvolvido por uma Coordenação Especial formada pelas várias polícias internacionais. O programa recruta agentes e soldados para serem treinados por I.As (inteligências artificiais) no intuito de desenvolver suas capacidades motoras e intelectuais acima da média dos seres humanos, aumentando sua sensibilidade, inteligência, reflexo e perspicácia. No hemisfério direito atuam Rone e Vitor, primeiros agentes a irem a campo, após um ano de treinamento intenso e cuidadoso. Sua determinação e destreza despertam muita intriga dentro da própria organização. Nesta primeira edição, Modus Operandi, veremos essa dupla desvendar um caso de tráfico de drogas, que a princípio, parece ser apenas mais um cartel, mas trata-se do desenvolvimento de uma droga “perfeita”. Reflexão, inteligência e muita ação permeiam as 24 páginas de história. O prefácio desta edição é do Prof. Dr. Fábio Paiva, especialista em Quadrinhos na Educação com vários livros publicados a respeito do assunto. Eron conta que esse projeto estava guardado há muito tempo e somente agora, ao encontrar Carlos, ele conseguiu pôr em prática o enredo de “Cérebro”. “Com a concretização de mais um projeto de HQ, me ponho a refletir sobre duas questões: a primeira é a necessidade de agradecer ao tempo pela maturidade, aos parceiros pela credibilidade e aos leitores pela disponibilidade em apreciar nosso trabalho; e a segunda, é reafirmar a convicção de que as ideias podem até ficar guardadas nas gavetas, nas mentes ou nos corações, pelo tempo que for necessário, mas os sonhos não morrem jamais”, afirma Eron. Esta HQ inaugura o selo HQ Lux, das edições VillaLux, empresa responsável, em parceria com a UEON Productions, pela publicação das três primeiras edições da série consagrada A Noiva e também da HQ sci-fi Reconnectors, ambas de Eron Villar e Thony Silas. O selo pretende difundir os autores pernambucanos e suas criações que estabeleçam diálogos intersemióticos com outras linguagens estéticas. Sobre os autores: Eron Villar Ator, diretor, iluminador, dramaturgo, escritor e roteirista. Como autor escreveu para o teatro vários textos que já ganharam a vida e os palcos: Maria de Magdala, Meninas de Engenho, Babilônia – aquela que você conhece e Batente, publicou suas poesias reunidas na obra Lua, Olhos Negros e Serpentes, lançada pela editora Poesia Fã Clube de Portugal e Desencontos, pela VillaLux em Recife. Nos quadrinhos publicou a série A Noiva, que retrata, sob um olhar poético, a Revolução Pernambucana de 1817 e a HQ sci-fi futurista Reconnectos, ambas em parceria com o ilustrador Thony Silas. Na sua cabeceira estão, de um lado, Neil Gaiman e Alan Moore, do outro Manoel de Barros e Guimarães Rosa. Carlos Eduardo Cunha Nascido no Rio de Janeiro, formado em Artes Plásticas pela Universidade de Brasilia-DF, participei de publicações como as HQs 3,2,1 Fast Comics vol II de Felipe Cagno e RAPHA de Rodrigo Chaves e Pablo Salazar. Atualmente trabalhando em dois projetos: Cérebro, com roteiro de Eron Villar e Pernambuco Holandês com roteiro de Leonardo Santana. Ficha Técnica HQ sci fi policial Título: Cérebro Preço: R$ 15 Parte 1 – Modus Operandi Criação e roteiro: Eron Villar Ilustrações e cores: Carlos Eduardo Cunha 32 páginas Colorida Formato americano: 17cm x 26cm

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