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Batom Inteligente do CESAR e Grupo Boticário vence prêmio no SXSW Innovation Awards 2025

Inovação brasileira recebe reconhecimento internacional por impacto positivo e acessibilidade O CESAR (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife) e o Grupo Boticário conquistaram destaque global ao vencerem o People's Choice Award no SXSW Innovation Awards 2025, premiação considerada o “Oscar da Inovação”. O projeto premiado foi o Batom Inteligente, um protótipo revolucionário que possibilita a aplicação autônoma do item de maquiagem por pessoas com deficiência visual ou limitações motoras nos membros superiores. Entre 54 concorrentes internacionais, o Batom Inteligente foi o único premiado da América Latina, consolidando o Brasil como referência em inovação acessível. O prêmio, parte do South by Southwest (SXSW) – o maior festival de tecnologia e inovação do mundo – reconhece soluções de impacto nas áreas de Inteligência Artificial, Saúde & Biotecnologia e Empoderamento Comunitário. Como funciona o Batom Inteligente? Desenvolvido ao longo de sete anos por uma parceria entre CESAR, Grupo Boticário, Neurobots e Embrapii, o dispositivo utiliza inteligência artificial e visão computacional para garantir uma aplicação perfeita e sem necessidade de assistência. ✔ Mapeamento facial: Com um simples toque em um botão, o sistema captura uma imagem do rosto do usuário. ✔ Precisão na aplicação: A tecnologia faz um mapeamento detalhado dos lábios e aplica o batom com exatidão. ✔ Verificação final: O dispositivo ainda tira uma foto de verificação para garantir a correta aplicação do produto. Todo o processo dura apenas dois minutos, proporcionando autonomia e inclusão a pessoas que antes dependiam de terceiros para esse momento de autocuidado. Tecnologia a serviço da inclusão A inovação reflete o compromisso do Grupo Boticário em promover diversidade, inclusão e acessibilidade por meio da tecnologia. Para Eduardo Peixoto, CEO do CESAR, a premiação reforça o potencial do Brasil na criação de soluções que transformam vidas. “A projeção conferida pelo prêmio evidencia o quanto nós, brasileiros, temos um olhar para resolver problemas relevantes para a sociedade. Nosso objetivo sempre foi trazer inovação de ponta para nossos parceiros e contribuir significativamente para aprimorar e inovar em produtos e serviços. Unir esse propósito à causa da inclusão nos dá ainda mais orgulho”, afirma Peixoto. Já Gustavo Dieamant, Diretor Executivo de P&D do Grupo Boticário, destaca a relevância do projeto para o setor de beleza: "Nossa nova tecnologia Batom Inteligente representa uma mudança de paradigma na forma como abordamos a beleza e a inclusão. Nossa equipe de P&D, composta por 42 profissionais – entre engenheiros, designers de produtos, especialistas em UX e diversidade – trabalhou incansavelmente por sete anos para criar uma inovação que não apenas aplica maquiagem de forma impecável, mas também empodera pessoas com deficiência a experimentarem a alegria e a confiança de usar batom de forma independente.” Brasil como referência global em inovação acessível Com essa conquista no SXSW Innovation Awards 2025, o CESAR e o Grupo Boticário demonstram o poder da tecnologia brasileira em criar soluções inovadoras, funcionais e inclusivas, promovendo acessibilidade e empoderamento por meio da inovação.

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Marcelo Carneiro Leao

"Precisamos transformar a ciência em algo concreto para que as pessoas entendam que ela faz sentido no seu dia a dia"

Marcelo Carneiro Leão, Diretor do Cetene, afirma que o setor empresarial brasileiro não tem cultura de investir em pesquisa e pretende aproximar a ciência da indústria. Ao cunhar a expressão “do paper ao PIB”, defende que a produção científica vá além dos artigos acadêmicos e impacte o cotidiano da sociedade. Nesta entrevista ele também revela seus planos à frente do centro tecnológico. Quando em outubro do ano passado, o químico e ex-reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Marcelo Carneiro Leão assumiu a diretoria do Cetene (Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste), anunciou que atuaria na conexão entre ciência e indústria. Nesta entrevista a Cláudia Santos, ele analisa a ausência de cultura do setor privado brasileiro em investir na pesquisa, ao contrário de países da Europa e os EUA. Com uma carreira marcada pela inovação e pela pesquisa aplicada, Leão também comentou a distância entre a ciência e a sociedade que, para ele, é fruto da formação educacional e do fato de que os resultados dos temas pesquisados, muitas vezes, não se revertem em benefícios concretos para a população. A maioria acaba transformada em artigos para revistas científicas. “É preciso sair do paper para o PIB”, conclama o diretor do Cetene que também aborda as atividades realizadas no centro tecnológico e as perspectivas para ampliar a sua atuação para todo o Nordeste. Observamos uma distância entre a ciência e a sociedade, algo que ficou evidente na pandemia. Para agravar, uma pesquisa da OCDE revelou que o Brasil é o país onde as pessoas mais acreditam em fake news. Como o senhor avalia essa realidade? Sobre a crença nas fake news, acho que a primeira questão está nos processos educacionais no País. Primeiro, a ausência deles em algumas situações. Segundo, há uma desconexão do que é de fato a ciência e o que os conceitos científicos trazem para a sociedade. Fomos formados com a preocupação na construção de conceitos, definições, decorar datas, ou seja, um conhecimento desconectado do que poderia trazer de importância para a vida cotidiana. É preciso corrigir esse problema de formação, fazer com que as pessoas compreendam que a ciência, o conhecimento, é uma ferramenta fundamental para que possamos construir uma sociedade melhor, seja no desenvolvimento industrial, médico, enfim, todos os campos da ciência. Outro aspecto está no nível superior, em relação às pesquisas, à ciência mais aprofundada, que muitas vezes não chegam na ponta para resolver os problemas concretos da sociedade. Quando assumi a reitoria da Universidade Rural, em 2020, criamos o instituto IPÊ (Instituto de Inovação, Pesquisa e Empreendedorismo), cujo lema é tentar trabalhar os projetos e as pesquisas na perspectiva de uma hélice quádrupla, envolvendo o governo, a academia, a iniciativa privada e o terceiro setor. E o outro eixo, sobre o qual, inclusive, cunhamos a expressão do "paper ao PIB", ou seja, da pesquisa ao PIB, que é concebido num sentido amplo, não somente na questão de geração de renda per capita, mas melhoria de qualidade de vida das pessoas, da sociedade, geração de emprego, de renda etc. Precisamos transformar ciência em algo concreto para que as pessoas entendam que ela faz sentido no seu dia a dia, está presente nas roupas que usam, nos remédios, nos carros. O celular é um exemplo: 60% do iPhone foi desenvolvido com dinheiro público americano, é ciência pura, levou anos de pesquisa, de investimento do estado americano. Depois a Apple comprou a patente. Então, precisamos melhorar o sistema educacional, dar sentido ao conhecimento e integrá-lo às coisas concretas do cotidiano. Na sua posse, o senhor anunciou que atuaria na conexão entre ciência e indústria. Na verdade, observamos a falta de integração entre academia e o setor empresarial. Como o senhor analisa essa situação? Existem diferenças entre o Brasil e outros países. Nos Estados Unidos e na Europa, a pesquisa também acontece na iniciativa privada. Lá as indústrias, as grandes empresas, têm centros de pesquisas dentro do seus parques, porque entendem a sua importância para melhoria do produto que fabricam e para a atividade da empresa. No Brasil, não há essa cultura. Hoje mais de 90% da pesquisa brasileira é feita no setor público, fundamentalmente nas universidades federais e estaduais públicas e alguns centros de pesquisa. O grande desafio é aproximar pesquisas, governo, iniciativa privada e terceiro setor. Vou citar um exemplo de uma pesquisa que desenvolvemos no Cetene sobre o lúpulo, usado em cosméticos e cerveja. Hoje, 90% das cervejeiras brasileiras compram lúpulo da Inglaterra, dos EUA ou da Holanda. Estamos tentando desenvolver um produto que seja adequado ao nosso clima, para que possa ajudar a diminuir tal dependência. Os pesquisadores me apresentaram a proposta dizendo que haviam publicado em revistas científicas. Mas é preciso sair do paper para o PIB e transferir essa tecnologia para as empresas produtoras. Perguntei se eles haviam conversado com o ecossistema cervejeiro, inclusive, temos aqui a Heineken, a Itaipava. Eles disseram que não. Eu disse, “então, a pesquisa começou errada”. E isso acontece muito. Os pesquisadores desenvolvem uma pesquisa, alguns geram patentes, mas param por aí. O Brasil avançou, mas parou nas patentes. O País, hoje, é o 13º em produção científica do mundo, mas é apenas o 49º em inovação. Inovação é diferente de invenção. Algo que eu invento e patenteei é invenção, mas inovação, de fato, é quando transformo essa invenção em algo concreto e real que impacta na vida das pessoas e dos animais. No ecossistema de inovação, é preciso transformar a pesquisa mais básica, que acontece nas instituições públicas, em produto real e, para isso, é necessária a parceria da iniciativa privada, que é quem está lidando com o dia a dia desse produto. Assim, é possível direcionar a pesquisa a fim de encontrar uma solução para o problema da importação de lúpulo. Estamos reformatando a nossa lógica, vamos conversar com o ecossistema, desenvolver um lúpulo e, em seguida, reunir os governos dos estados do Nordeste, cooperativas de pequenos produtores, para os quais o Cetene vai fornecer as mudas de lúpulo. Esse pequeno produtor vai produzir

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Henrique Pimentel foto de capa

Wearables: tecnologia a favor do fitness e wellness

Transforme sua rotina com a revolução dos wearables. O avanço tecnológico está remodelando o cenário do Fitness e do Wellness. Descubra como os dispositivos vestíveis estão transformando vidas e o que esperar até 2025. O que são wearables e como eles impactam sua saúde? Os wearables, ou dispositivos vestíveis, já não são mais uma tendência do futuro, mas uma realidade consolidada no presente. Estes aparelhos, como smartwatches, pulseiras fitness e até roupas inteligentes, ajudam a monitorar indicadores de saúde, como frequência cardíaca, qualidade do sono e níveis de estresse. Para Henrique Pimentel, especialista em inovação tecnológica, os wearables não são apenas gadgets: “Esses dispositivos estão transformando a forma como cuidamos da nossa saúde, integrando tecnologia de ponta com um propósito claro: melhorar a qualidade de vida.” Cenário atual Com mais de 1 bilhão de wearables vendidos em 2023, o mercado vive um crescimento exponencial. Segundo um relatório da Statista, o setor movimentou aproximadamente US$ 81,5 bilhões este ano. O principal motivo desse boom? A crescente preocupação com bem-estar e performance. Os dispositivos não só monitoram dados, mas também oferecem insights personalizados. Por exemplo: Henrique Pimentel comenta: “A personalização é a chave. Cada dado coletado é uma oportunidade para ajudar o usuário a alcançar metas específicas, seja emagrecimento, ganho de massa muscular ou redução do estresse.” Projeções para 2025 Até 2025, espera-se que os wearables estejam ainda mais integrados ao ecossistema de saúde. Aqui estão algumas previsões: Henrique Pimentel prevê: “No futuro, wearables estarão integrados ao sistema de saúde pública, ajudando a prevenir doenças e reduzir custos hospitalares.” Como escolher o wearable ideal Defina seus objetivos: precisa monitorar treinos, saúde ou ambas? Considere a compatibilidade: o dispositivo deve funcionar bem com o seu smartphone ou plataforma preferida. Verifique a durabilidade da bateria: ideal para quem pratica esportes intensos ou longos. Busque funções específicas: detecção de estresse, ECG ou GPS integrado, dependendo de suas necessidades. Leia avaliações: plataformas como o TechRadar oferecem análises detalhadas. Os wearables estão moldando uma nova era no cuidado com a saúde. Mais do que ferramentas tecnológicas, são aliados no caminho para um estilo de vida mais saudável e equilibrado. “A união entre tecnologia e saúde nunca foi tão poderosa. A revolução dos wearables apenas começou, e seu impacto será ainda maior nos próximos anos,” conclui Henrique Pimentel. Quer melhorar seu bem-estar? Aposte em um wearable e experimente a revolução da tecnologia ao seu alcance. Henrique Pimentel é especialista em inovação tecnológica @hdgpimentel Manter o peso perdido é um desafio para os pacientes, diz especialista O reganho de quilos precisa ser compreendido com base na ciência para ser enfrentado com eficiência Manter o peso após o emagrecimento é tão desafiador quanto perder os quilos a mais na balança. Por isso, o reganho de peso não pode ser assunto tabu e precisa ser discutido com informação responsável. Mas, afinal, por que é tão difícil manter o peso perdido? Vários fatores colaboram para esse fenômeno. Um deles encontra explicação em nosso cérebro. Lá dentro, o hipotálamo entende que perder peso é algo ruim do ponto de vista da sobrevivência, pois a gordura é sinônimo de energia. Logo, se a pessoa perde energia, corre o risco de morrer.A partir desse mecanismo, o que o hipotálamo faz? Vai fazer de tudo para trazer de volta o peso corporal mais próximo ao peso máximo que a pessoa já teve na vida. Além disso, também é importante destacar que quando perdemos peso em um curto espaço de tempo, existe um aumento da fome em torno de quase cem calorias por quilo de peso. Essa engrenagem funciona em qualquer método de emagrecimento.  Mas na cirurgia bariátrica acontece algo diferente. O aumento da fome é registrado também, mas ao invés de cem calorias por quilo de peso, o aumento da fome vai ser de trinta calorias por quilo de peso. A bariátrica proporciona a regulação da ação do hipotálamo em obrigar nosso corpo a buscar o peso máximo. Por isso a intervenção é considerada mais eficaz, seja do ponto de vista do peso perdido ou da manutenção dele. “Importante entender esse conceito porque muitas pessoas ainda veem a cirurgia de forma equivocada. Para elas, a fome e a vontade de comer são as mesmas de antes da cirurgia, mas existe uma barreira pela diminuição do tamanho do estômago. Isso não é verdade. Com a bariátrica, passa a existir também impacto dos hormônios no cérebro, o que é fundamental para entender a eficácia da cirurgia. Porque a intervenção não é só voltada à mudança na anatomia do trato digestivo. Há mudanças hormonais, metabólicas, entre outras”, explica a cirurgiã Luciana Siqueira. A médica reforça, ainda, que nenhum estudo demonstrou que essa adaptação buscada pelo hipotálamo se dissipou com o tempo. Ou seja, o corpo sempre vai tentar retornar ao peso máximo. O alerta também vale para o “combo” falta de exercício físico, ansiedade e compulsão alimentar, considerado de alto risco para o paciente que perdeu peso. “É preciso entender que o exercício físico diminui a ansiedade, pois libera endorfina e ajuda a reduzir a vontade de comer”, completa a médica. O debate, diz Luciana Siqueira, é importante para evitar a culpabilização das pessoas em processo de enfrentamento da obesidade e a armadilha de métodos “milagrosos” de emagrecimento. Luciana Siqueira é cirurgiã bariátrica. @dralusiqueira | https://bariatricarecife.blog.br Minha dose de saúde para 2025 é... Minha dose de saúde para 2025 é focar, principalmente, nas caminhadas. Nelas, além de realizar a prática de uma atividade física, consigo me conectar comigo mesma e com a natureza.  Estou sempre buscando lugares que tragam paisagens naturais para caminhar.  Seja na praia, quando estou em viagens ou feriados, seja nos parques que hoje a cidade do Recife oferece.  Como moradora de Casa Forte, uso muito os equipamentos próximos, como o Parque Santana e o novíssimo Parque do Poço.  Acho uma delícia caminhar por lá quando chega a tardezinha. 2025 promete muitas transformações e estou em busca, sempre, do que se transforma para o bem e para minha evolução pessoal e profissional.  Sei que na

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Sebrae Eli Summit

Petrolina recebe nesta semana o evento de inovação Eli Summit

Especialistas nacionais e internacionais participam de palestras, workshops e rodadas de negócios em setembro Petrolina será sede do Eli Summit, um dos principais eventos de impulsionamento de ecossistemas de inovação no Brasil, de 13 a 15 de setembro. Organizado pelo Sebrae Nacional e Sebrae Pernambuco, o evento reunirá cerca de 600 participantes, incluindo especialistas de países como Argentina, Espanha e Alemanha. A programação inclui palestras, visitas técnicas, workshops e painéis que destacam o papel da inovação para o desenvolvimento econômico. Murilo Guerra, superintendente do Sebrae/PE, destaca a importância do evento: “Esta estratégia vai perpassar o ecossistema e beneficiar nossas vocações econômicas”. Com curadoria de Josep Piqué, o Eli Summit conectará lideranças do setor de inovação e proporcionará oportunidades de networking e parcerias. Petrolina, maior polo tecnológico do Sertão do São Francisco e epicentro da fruticultura irrigada, é o local escolhido para sediar o evento este ano. A cidade, que responde por metade das exportações de frutas do Brasil, se beneficia de inovações tecnológicas que impulsionam sua economia. As inscrições para o Eli Summit já estão abertas no site oficial elisummit.com.br, onde os interessados podem conferir todos os detalhes da programação. O evento é uma oportunidade para empresários, pesquisadores e líderes do setor de inovação conectarem-se e trocarem experiências com especialistas de diversas partes do mundo. Além de palestras e workshops, o Eli Summit proporcionará momentos de networking estratégico, facilitando a criação de parcerias e alianças que poderão gerar impacto direto no desenvolvimento dos ecossistemas locais. A expectativa é que o evento fortaleça Petrolina como um polo de inovação e tecnologia.

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Inovação promete beneficiar produção de queijo coalho no Estado

Nascida entre as pesquisas acadêmicas e a escuta das dores do setor de produção de laticínios de Pernambuco, a startup Lactoquito desenvolveu um produto que promete beneficiar a produção de queijo coalho em Pernambuco. A inovação aumentará a competitividade dos produtores do setor, ampliando em mais de três vezes o tempo de vida útil dos queijos nas prateleiras. A Lactoquito desenvolveu uma tecnologia inovadora que utiliza um conservante natural na produção de queijos, oferecendo uma solução técnica para os desafios relacionados à matéria-prima. A startup utiliza subprodutos provenientes do processamento industrial do camarão para obter esse conservante natural, que possui funcionalidades, como a conservação de queijos e outros derivados lácteos, atividade antimicrobiana, redução do tempo de coagulação do leite e propriedades antioxidantes. Além de prolongar a vida útil dos produtos lácteos, a tecnologia garante uma maior durabilidade e qualidade durante o armazenamento. Além disso, a startup vem gerando novos produtos, como o queijo com cor e sabor camarão, agregando valor a este produto que possui alta procura pelo consumidor da região. De acordo com o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), o estado atualmente produz cerca de dois milhões de litros de leite por dia. Dessa quantidade, aproximadamente 60% são utilizados pelas queijarias artesanais, enquanto 300 mil litros são direcionados aos grandes laticínios locais. Os estabelecimentos de médio e pequeno porte recebem outros 350 mil litros de leite diariamente. LEIA TAMBÉM A startup é conduzida pela Dra. Elizabel Oliveira Silva de Melo, pesquisadora na área de prospecção de biomoléculas e aproveitamento de resíduos agroindustriais no Labez (Laboratório de Enzimologia) da UFPE. A empresa já faz parte do sistema de incubação do Lócus Pescado 4.0, é parceira do ITCBio e está pré-incubada no Polotec - Polo Tecnológico da UFPE. “A produção de queijos no Agreste é grande mas os produtores não conseguiam manter a qualidade deste produto. Um desafio desse setor é manter o produto com qualidade no mercado por mais tempo. Mesmo seguindo todas as boas práticas de produção, hoje o tempo de prateleira desse queijo de leite cru é de 12 a 15 dias. Minha solução é trazer para o mercado um produto com vida de prateleira mais elevada. Dentro da minha pesquisa consegui 50 dias com qualidade, com o padrão de sabor e visual e todos os aspectos que podem ser liberados pelas agências que fiscalizam isso”, afirma a pesquisadora e coordenadora da Lactoquito Elizabel Melo. Com sua biofábrica em desenvolvimento na cidade de Garanhuns, o berço dessa inovação, a empresa tem como objetivo inicialmente atender 50 produtores, produzindo mensalmente 100 quilos do componente. A Dra. Elizabel tem expectativas de ampliar o alcance do produto, atendendo até 100 produtores até o final do ano. Através da biofábrica, a empresa será capaz de receber as cascas e carapaças de camarão, realizar a extração, processá-la e fornecer diretamente aos produtores o conservante natural. Além de vender esse produto, a Lactoquito pretende colaborar com essas fábricas, oferecendo orientação até que obtenham o registro do produto. Com o registro, muitas dessas empresas, que atualmente operam na informalidade ou possuem acesso apenas a um mercado local limitado, poderão expandir sua clientela, inclusive para outros estados. Embora o queijo seja o primeiro produto testado pela Lactoquito, essa inovação tem potencial para atender outros segmentos da indústria de laticínios.

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Ecossistema de inovação precisa dos olhares da periferia e do interior

*Por Rafael Dantas Inovação virou palavra de ordem nos últimos anos, um motor para o crescimento econômico e para transformações sociais. É a semente dos novos negócios para resolver problemas do mundo real. Porém, para conhecer as dores de um grupo mais amplo de pessoas e enxergar soluções a partir de outras lentes, nasce nos ecossistemas que fomentam as startups uma atenção maior aos inovadores que vêm das periferias ou de fora dos grandes centros urbanos. O caminho nessa cena da inovação para quem nasceu nos subúrbios ou no interior ainda não é fácil. De acordo com pesquisa realizada pela FGV, os negócios sociais estabelecidos fora da periferia apresentam um capital inicial médio 37 vezes maior do que os empreendimentos iniciados dentro dela. “Isso é um dado muito alarmante no sentido de gerar oportunidades ou mesmo de sobrevivência dos negócios. Porém, por outro lado, temos na periferia uma coisa que é fundamental, principalmente em inovação, que é ter conhecimento e vivência dentro do problema que você tenta resolver”, destaca Philippe Magno, diretor da FOZ, o Centro de Inovação em Saúde e Educação da FPS e do Imip. Apesar desse cenário nacional, estão surgindo em Pernambuco iniciativas importantes com essa proposta de valorizar as outras vozes que estão se propondo a protagonizar mudanças na sociedade. Dentro desse perfil, a recém-inaugurada no Recife Startupbootcamp, terceira maior aceleradora do mundo, iniciou sua operação com uma promessa bem clara: “Vamos priorizar negócios com pessoas pretas, periféricas e do interior”, declarou o head da empresa no Brasil, Edgar Andrade, em entrevista à Algomais. Também de Pernambuco, o ITCBIO (Instituto Tecnológico das Cadeias Biossustentáveis) tem trabalhado com vários negócios inovadores dos diversos territórios pelo Agreste, Sertão e Zona da Mata, como o Lactoquito. A própria FOZ, também apoia iniciativas que vêm das periferias da cidade, a exemplo do Prol Educa. Philippe Magno considera que as periferias do Brasil tem muito a ensinar aos negócios tradicionais sobre as verdadeiras faces do Brasil. “Cada cantinho do Brasil, cada interior, cada periferia têm realidades distintas. Neles temos um laboratório cheio de oportunidades. Onde tem problema, tem oportunidade de inovação. Essas pessoas são um capital humano muito rico, repleto de inteligência para inovar. A vivência delas é um laboratório constante de criatividade e de soluções. Como em uma startup de saúde, a presença de um profissional do setor é fundamental, entendo que para resolvermos problemas sociais a vivência de quem sofre esse problema é fundamental. Quem sofre com as dores tende a conhecer muito mais sobre as formas de solucionar esses problemas”, declarou Philippe. ABRINDO PORTAS NA EDUCAÇÃO Dentro da FOZ está um dos negócios com esse perfil, construído por gente que sofreu a dor da dificuldade de acesso à educação, o Prol Educa. Em sete anos de atividades, a startup já beneficiou mais de 20 mil famílias, conectando estudantes de baixa renda a escolas privadas com vagas ociosas. As crianças e adolescentes cadastrados, dentro do perfil alvo do projeto, recebem bolsas de estudo ou têm acesso a preços menores das mensalidades. “Sou morador da Mustardinha, fui aluno de escola pública e ganhei bolsa de estudo na melhor escola do meu bairro. Depois estudei logística, mas minha grande formação foi o empreendedorismo social. A Prol Educa é um trabalho de inclusão social, empoderamento, enfrentamento da desigualdade e acesso à educação para famílias de classe C e D que não poderiam pagar mensalidades integrais. Trazer a tecnologia junto à educação que transforma a vida nos motiva a cada dia. A favela é potência, não é carência”, afirma Pettrus Nascimento, COO (diretor de operações) da Prol Educa. Estão também à frente da startup Petrus Vieira e Manuella Nascimento, que são do Conjunto Muribeca, onde o projeto deu os primeiros passos. Já são mais de mil instituições parceiras da Prol Educa, que foi criado por esses jovens que tiveram a oportunidade também de serem beneficiados com bolsas no seu período escolar. A maioria das parcerias é com escolas (80%), mas a startup também oferta vagas em cursos técnicos (10%), de idiomas (5%) e graduações (5%). Com as mensalidades e matrículas dos alunos envolvidos no projeto, mais de R$ 8 milhões entraram no caixa dessas escolas. Além de ser incubada na FOZ, a Prol Educa recebeu investimentos do Anjos do Brasil, da GVAngels, do Investe Favela e da Google Black Founders Fund. Após um período difícil de travessia na pandemia, com os sistemas educacionais em grave crise, a startup está avançando na região Nordeste em 2023 e mira um voo nacional nos próximos anos. UM HUB PARA INOVAÇÕES DA PERIFERIA O ecossistema de inovação do Porto Digital passa a contar com o HUB.Periférico. Instalado em um prédio cedido pela Santa Casa de Misericórdia, no Porto Digital, o espaço se propõe a ser uma aceleradora dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nas favelas e periferias. Liderado por Daniel Paixão, 22 anos, que iniciou sua trajetória de empreendedorismo social em Maranguape I, em Paulista, o empreendimento tem como principal foco ser um hub de alta performance periférica, atuando com educação, tecnologia, empreendedorismo e desenvolvimento de soluções sustentáveis, para transformar as vulnerabilidades desses territórios em oportunidades dignas. “O Recife Antigo era ocupado com prostituição, usuário de drogas e, no passado, com escravização. Quando unimos pessoas negras e de periferia para construir o HUB.Periférico, entendemos que estamos construindo um processo de reparação histórica, política e de ocupação de um espaço aonde a gente também está para desenvolver as nossas próprias resoluções a partir do que a gente acredita”, declarou Daniel Paixão, que é universitário de jornalismo. O insight dessa iniciativa foi ainda em Paulista, antes da pandemia. Mas sem adesão e apoio, Daniel e outros jovens envolvidos no projeto apostaram no Recife. Na prática, o HUB.Periférico vai desenvolver no Porto Digital programas de educação laboratorial, programas de inovação periférica, hackathons e apoiar outros projetos pilotos com raízes nas periferias urbanas de Pernambuco e do Brasil. O jovem empreendedor acredita nos valores que nascem nas periferias, mas avalia que ainda há um processo em amadurecimento do Estado e dos

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"O consumidor quer se relacionar com empresas que têm a diversidade como valor"

Na edição desta semana da Revista Algomais, em que tratamos sobre como a diversidade é um tema estratégico para várias empresas, ouvimos a consultora Luciana Almeida. Hoje publicamos na coluna Gente & Negócios a entrevista na íntegra. Ela relaciona a diversidade a melhor imagem das corporações e maior capacidade de inovação, além de qualificar a atração de talentos e reduzir a rotatividade das equipes. O que tem motivado empresas de vários segmentos a se preocuparem com a diversidade das suas equipes? Por que é importante para as empresas formarem equipes com diversidade de gênero e raça, por exemplo? Primeiro é importante reforçar o conceito de diversidade e inclusão nas empresas. Isso significa considerar que suas equipes profissionais possuem diferentes características, seja de gênero, raça, religião, etnia, região, geração, cultura etc. De uma forma geral esse passou a ser um tema mais discutido na atualidade, em função do crescimento de discussões sobre políticas públicas e sociais, além da pressão da sociedade pelo reconhecimento e tratamento de preconceitos estruturais (como no caso de raça, por exemplo). A discussão é muito mais presente sobre gênero e suas diferenças, inclusive no mundo corporativo. Enfim, são muitos os exemplos que a sociedade traz a luz com mais força e que passa a fazer parte do cotidiano. Além disso, é cada vez mais frequente a convivência com profissionais de culturas diferentes, inclusive de outros países – sejam como fornecedores ou como colaboradores mesmo. No cenário de pandemia estamos vivendo isso de forma acelerada com realidades virtuais e globais que permitem que sejamos contratados e que contratemos pessoas de qualquer lugar do mundo! As empresas, por sua vez, não poderiam se abster desses movimentos. Grande parte dos stakeholders passaram a cobrar um posicionamento institucional em relação a muitos desses temas. O publico interno quer fazer parte de uma empresa inclusive e que sabe tratar a diversidade, o publico alvo, o consumidor, também quer optar por se relacionar com empresas que tem a diversidade como valor e que possuem práticas inclusivas. E a cadeia só aumenta. Qual o impacto da montagem de equipes mais diversas com a reputação das marcas e até com a sua capacidade de inovação? Hoje em dia, levantar a bandeira da diversidade e inclusão passa a ser fundamental para a manutenção de uma boa imagem, reputação e reforço da marca. Reforça os vínculos entre empresa e colaboradores, promove maior engajamento e reduz a rotatividade. Isso facilita na captação de talentos, já que cada vez mais as pessoas querem estar perto e fazer parte de ambientes com essas características. A diversidade também permite mais facilmente a inovação, ou seja, que ideias diferentes surjam a partir de discussão estruturadas a luz de diferentes perspectivas e pontos de vista. Tem um ganho importante em relação ao clima organizacional, pois as pessoas se sentem valorizadas e mais felizes. E, além de tudo, conseguem atingir melhores resultados. O que é preciso fazer para que a diversidade não seja apenas um discurso nas empresas? Como começar? Primeiro de tudo: essa questão precisa ser de fato um valor organizacional. Não adianta só discurso. É preciso ter políticas inclusivas e próprias para facilitar e promover a convivência com as diferenças. Quando a diversidade é tratada como valor, a empresa busca alternativas de praticá-la efetivamente no dia a dia. Algumas alternativas são criando comitês com determinados fins e com participação diversa, promovendo discussão sobre temáticas correlacionadas em fóruns, por exemplo, colocando as questões no mesmo patamar que outras tão importantes quanto, fazendo pesquisas que levantem interesses e busquem comunicação com diferentes públicos, por exemplo. Do ponto de vista prático, é importante ter ambientes também inclusivos, ou seja, adaptados para comportar necessidades específicas. É importante saber conviver com diferentes culturas, buscar conhecimento sobre cada uma delas e conhecer os colegas de outras origens. É importante olhar para dentro e analisar a composição de suas equipes, a ocupação de seus cargos de liderança, as oportunidades de crescimento e de remuneração e buscar, sempre, a equidade de tratamentos. Além das questões de gênero e raça, que outros tipos de diversidade são valorizados nas empresas?  Não sei se “valorização” é a forma mais adequada de tratar. Mas em função da exigência legal de compor as equipes com pessoas de necessidades específicas, isso tem sido mais comum nas empresas, apesar de apenas ter as pessoas como parte das equipes não faz da empresa uma organização que cuida da diversidade. Também tem sido frequente a diversidade em função da região e cultura. Mais pessoas estão convivendo com profissionais de diferentes lugares e as empresas tem se preocupado em ter políticas que acolham as demandas de mudança, expatriação etc. O que mudou e o que permanece no cenário das empresas pernambucanas em relação a esta pesquisa realizada pela Agilis RH e hoje? Eu acho difícil responder isso.... vejo muitas empresas de âmbito nacional ou global investindo, como as grandes farmacêuticas, varejistas como Magazine Luiza, geralmente muito influenciadas por suas lideranças, como é o caso de Luiza Trajano. A liderança é fundamental para que a diversidade exista para além do discurso e até mesmo de práticas frágeis e pouco efetivas. Por este motivo é que ainda não vejo na cena local muita evolução, infelizmente. Mas, não tenho como dizer isso sem pesquisa. As empresas estão colocando isso em pauta seja por motivo genuíno ou não, mas está posto pra todo mundo. Porém, ainda tem muito espaço para avançar. Muito da nossa história e cultura que precisamos descontruir para avançar. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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FindUP dobra o tamanho da equipe e prevê crescimento em 2021

A chamada economia do compartilhamento tem cases mundiais de sucesso, como o Airbnb e o BlaBlaCar. Na Algomais, produzimos uma reportagem há 4 anos sobre como esse modelo era uma tendência de negócios forte também no Recife. Na ocasião, destacamos uma empresa pernambucana, a FindUP.  Focada no segmento de Field Service (gerenciamento de serviço de campo), a startup foi apontada recentemente como uma das 7 empresas do pólo tecnológico pernambucano que devem deslanchar neste ano, de acordo com a Sondagem das Empresas mais Promissoras do Porto Digital em 2021. “Somos uma startup de tecnologia baseada em economia compartilhada que possibilita o gerenciamento e a solicitação de serviços de TI. Nossa solução recorre a tecnologias como Geolocalização, Machine Learning e Big Data, para oferecer a melhor experiência no atendimento e facilitar o gerenciamento da área dentro das companhias. Por meio de nossa plataforma, nós oferecemos um atendimento especializado em tempo recorde de até 3h, devido a nossa rede com profissionais presentes em mais de 790 cidades", explica o CEO Fábio Freire. Confira abaixo o post sobre a pesquisa: Sondagem aponta as 7 empresas mais promissoras do Porto Digital em 2021 Resgatamos também a reportagem sobre o avanço da economia compartilhada no Recife: Economia compartilhada cresce no Recife . Se você já quebrou a cabeça para consertar algum bug do seu computador ou já se deparou com a necessidade de uma manutenção inesperada na impressora ou em outro equipamento do seu PC, sabe a dor de cabeça que uma falha dessas pode trazer. Imagine uma empresa com atuação nacional, com milhares de lojas e cada unidade com suas dezenas de aparelhos? Esse é o principal cliente da FindUP, que atende alguns gigantes como a Riachuelo, a Centauro, a Magazine Luiza, a Azul, além de alguns bancos. Para atender essa imensidão de serviços, a startup pernambucana conta com uma plataforma que já possui 12.800 técnicos cadastrados. No ano passado, a empresa recebeu um investimento da gestora de venture capital DOMO Invest, através do fundo DOMO Enterprise, de R$ 5 milhões. O time interno da FindUP também dobrou em 2020, alcançando o número de 42 colaboradores. A empresa prevê em 2021 a contratação de 15 engenheiros de software no Recife para fortalecer seus produtos. Fábio afirma que os principais desafios para os próximos anos da empresa estão na promoção de crescimento estruturado, na contração de mão de obra e na criação de novos produtos.

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BNDES Garagem define consórcio que apoiará programa de aceleração de empreendedores

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) selecionou o consórcio AWL como a aceleradora que executará, em conjunto com o banco, o Programa de Aceleração de Startups de Impacto – BNDES Garagem, que está em sua segunda edição. A chamada nacional para os empreendedores interessados está prevista para o segundo trimestre de 2021 e deve selecionar 45 empreendimentos para o primeiro ciclo do programa, que oferece gratuitamente aconselhamento técnico, jurídico e mercadológico para as iniciativas. O consórcio escolhido é formado por Artemísia, Wayra Brasil e Liga Ventures, e foi declarado vencedor entre 10 propostas enviadas por 23 empresas. A seleção começou em 23 de outubro e teve duas fases de avaliação, definidas em edital lançado em setembro. A aceleradora participará das seleções de empreendedores de todo o Brasil interessados em participar e, além do aconselhamento, também buscará promover a aproximação dos empreendedores com investidores e potenciais clientes. A segunda edição do BNDES Garagem terá como foco a criação e tração de negócios inovadores que gerem impacto socioambiental e promovam desenvolvimento sustentável. O programa terá três ciclos de aceleração, e, no primeiro, terão prioridade empreendedores que estão desenvolvendo soluções para saúde, educação, sustentabilidade, govtech (soluções tecnológicas para governos) e cidades sustentáveis. Cada ciclo vai durar de três a quatro meses e deve contar com até 45 participantes, chegando a um total de até 135 startups nos três ciclos. Para prevenir a transmissão da covid-19, o primeiro ciclo será semipresencial. Para os próximos, a previsão é adotar funcionamento integralmente presencial, no Rio de Janeiro, o que dependerá da evolução da pandemia. Ao fim de cada ciclo, será realizado um Demo Day no BNDES, com a apresentação dos trabalhos desenvolvidos a potenciais investidores e outros públicos de interesse. Como contrapartida pelo apoio no programa, os participantes deverão desenvolver as soluções propostas e o BNDES não exigirá participação acionária nos negócios. A primeira edição do BNDES Garagem contou com 79 participantes, selecionados entre mais de 5 mil inscritos. Segundo o BNDES, 74 startups concluíram os ciclos do programa, e o grau de satisfação por parte delas foi de 75%. Via: Agência Brasil

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