Arquivos Marketing - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

marketing

João Branco: “Tivemos que nos reinventar”

Nem mesmo a poderosa McDonald’s passou incólume na pandemia. No Brasil, a empresa chegou a amargar 39,1% de queda nas vendas em junho. Mas, com muita pesquisa, criatividade e uso de tecnologia, a Arcos Dorados (franqueadora da marca na América Latina e Caribe), está conseguindo reverter a situação. Nesta entrevista a Cláudia Santos, o CMO (diretor de marketing) do McDonald’s João Branco conta um pouco dessa trajetória. Branco já esteve à frente da gestão de marcas na P&G, coordenou o marketing da Ferrero no Brasil e na Argentina, está na diretoria de marketing do McDonald’s há quase seis anos, foi presidente da ABA – Associação Brasileira de Anunciantes – e está entre os 10 profissionais de marketing mais admirados no País, segundo a pesquisa Agency Scope. Ele conta um pouco, nesta entrevista, das estratégias utilizadas pela empresa para atingir seus consumidores em isolamento nas suas casas, ou que não querem se aglomerar em filas nos restaurantes. Com 2 milhões de pessoas atendidas por dia no Brasil, 1023 restaurantes (sendo 25 em Pernambuco), o McDonald’s, de acordo com Branco, está de olho nas mudanças de comportamento do consumidor não apenas no período da pandemia. Com as pessoas cada vez mais preocupadas com a saúde e a alimentação saudável, a gigante do fast food tem realizado mudanças nos seus cardápios e produtos para torná-los menos calóricos. De que forma a pandemia tem afetado o mercado de fast food em geral e qual o impacto que teve nas vendas e no faturamento do McDonald’s? Esse foi um ano desafiador para o setor de serviço rápido de alimentação como um todo e para o McDonald’s não foi diferente. Após 2019 ter sido o melhor ano da história da marca no Brasil – tanto em vendas, como participação de mercado e preferência de marca – 2020 se consolidou como o ano mais desafiador, pois tivemos que nos reinventar e rever 100% do nosso plano de marketing. Usamos muita criatividade e tecnologia para seguir surpreendendo os consumidores e oferecer uma experiência única, independentemente do local e da ocasião de consumo. Inovação, conveniência e personalização foram ingredientes fundamentais ao longo de todo o ano. No terceiro trimestre, por exemplo, apesar de uma queda de 26,2% nas vendas comparáveis em moeda constante, houve melhora consistente e progressiva durante o trimestre, partindo de menos 39,1% em junho para menos 14,5% em setembro, fechando o período com receitas de US$ 192,4 milhões. O resultado está ancorado nas bases sólidas da empresa no País, como uma marca forte e produtos desejados, uma experiência segura, inovadora e conveniente, além de uma gestão eficaz e focada em impactar positivamente a sociedade e o meio ambiente. Quais as mudanças que a empresa realizou para se adaptar a essa crise sanitária e econômica em termos de custos, investimentos e modificações nos espaços físicos dos restaurantes da rede? Qual a contribuição da digitalização nesse processo? Diante da pandemia, colocamos a saúde e a segurança de todos – clientes, colaboradores e parceiros – em primeiro lugar. Por isso, mesmo cientes de que a experiência no restaurante é insubstituível, não hesitamos em fechar os salões dos nossos restaurantes antes mesmo de ser um procedimento obrigatório. A partir desse momento, nós nos apoiamos em nossa estratégia denominada 3Ds – drive-thru, delivery e digital – para continuar atendendo os nossos consumidores. O segmento de drive-thru (460 unidades em todo o País – três vezes a quantidade do concorrente mais próximo) cresceu 52% em moeda constante em relação ao ano anterior, no terceiro trimestre de 2020. As vendas digitais (aplicativo, totens de autoatendimento etc) aumentaram de maneira significativa no terceiro trimestre de 2020 contra 2019, representando 46% das vendas totais do sistema no País. Já o delivery continuou se mostrando o grande propulsor de vendas no terceiro trimestre de 2020, crescendo cerca de 22% em comparação ao segundo trimestre de 2020, em moeda constante e, 147% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ainda no segundo trimestre os segmentos de drive-thru e delivery, juntos, chegaram a gerar 80% das vendas da companhia. No início da pandemia, o McDonald’s modificou, em caráter temporário, os arcos de seu “M” dourado para simbolizar a mensagem: "separados por um momento para estarmos sempre juntos". Qual o efeito que teve no público? A imagem dos arcos separados foi criada para a comunicação do fechamento dos salões no Brasil (no mês de março) e para destacar a importância do distanciamento social naquele momento. Foi uma ação bem recebida pelo público brasileiro e, sem dúvida, contribuiu para a conscientização em relação ao cenário que vivíamos. Após essa comunicação, voltamos nossos esforços para entender ainda mais os novos hábitos de consumo dos nossos clientes e como poderíamos entregar as melhores soluções para eles, seja via drive-thru, delivery ou qualquer outro ponto de contato. Quais as mudanças observadas no consumidor durante a pandemia? Mais do que nunca, foi um ano para ouvir o cliente e entender os seus desejos, necessidades e anseios. Foram muitas iniciativas para estar cada vez mais próximo do consumidor, e para isso foram fundamentais a escuta ativa pelos mais diferentes canais de comunicação e a agilidade para fazer as adaptações necessárias na velocidade exigida. Se, antes, a ideia era apostar em lançamentos surpreendentes, com a pandemia as pessoas se voltaram para aquilo que é seguro e traz conforto. Entendemos isso com rapidez e colocamos os nossos sanduíches clássicos no centro da estratégia de marketing. As novidades, então, seguiram a lógica da memória afetiva. Em junho, lançamos a Casquinha em Casa, iniciativa que visava oferecer a sobremesa mais consumida pelos brasileiros no conforto e segurança do lar, em um momento em que todos estavam com saudade do McDonald’s. Já em setembro, apresentamos a edição limitada da embalagem do molho especial do Big Mac nas opções de 190g ou 23g para ser vendida separadamente. A promoção da Almofadeja, de novembro, teve o objetivo de oferecer um objeto que levasse para dentro da casa do consumidor – com toda comodidade – um pouco da experiência McDonald’s (a

João Branco: “Tivemos que nos reinventar” Read More »

"O marketing de experiências tem que se reinventar"

Com a impossibilidade das aglomerações devido os riscos de contaminação do novo coronavírus, perguntamos a Fernando Figueiredo (Feof), o CEO da Bullet, qual o futuro do marketing de experiências. Com uma série de limitações para a realização de qualquer evento, ele defende que o segmento precisa se reinventar. Por outro lado, ele considera que o amadurecimento de ferramentas virtuais e a aproximação do "on" e do "off" vieram para ficar e deverão ser vastamente utilizados pelas marcas. Confira a entrevista exclusiva para a coluna Gente & Negócios. Num período em que as aglomerações não são recomendadas, qual o lugar do marketing de experiências na comunicação das marcas? O Marketing de Experiências tem que se reinventar. O que continuaremos promovendo é a conexão entre marcas e consumidores. E se não for de forma física, tem que ser de forma virtual. No entanto, o on e o off tem que andar de mãos dadas e, mesmo virtualmente, temos que promover experiências únicas para o consumidor. Mesmo que o evento seja uma live, podemos promover interação com o consumidor no mundo real. Podemos entregar, por meio do serviço delivery, algo na casa do consumidor para que ele possa curtir o momento na telinha com experiências sensoriais reais. Se o evento é offline, é preciso respeitar todos os protocolos de segurança e compensar a falta de aglomeração (o número reduzido de público) com outras experiências que marquem o momento. Quais as mudanças no consumidor que você considera que vieram para ficar? As interações virtuais evoluíram em três meses o que deveriam evoluir em 10 anos. Os modelos de delivery e logística se reinventaram e se expandiram. O home office passou a ser uma realidade e vai substituir definitivamente alguns momentos da nossa vida. Percebeu-se que o transporte, a locomoção entre os lugares, nem sempre se faz necessário e isso não tem volta. O consumidor está cada vez mais digital, principalmente na pandemia, e a comunicação também. No entanto, tenho uma percepção que muitas campanhas chegam a milhões de internautas mais como um incômodo, ou mesmo um lixo virtual. Poderíamos imaginar isso como uma fase de euforia e que essa comunicação deve amadurecer? Data & Performance tem que ser melhor utilizada. Comunicação digital só vira lixo virtual se for feita sem planejar, sem estudar o consumidor e os meios. Hoje temos muitas ferramentas eficientes que permitem atingir o consumidor certo, na hora certa, na frequência certa. O dinheiro, o produto e o consumidor estão juntos no mesmo lugar a um click de distância. É só usar a comunicação correta para cada pessoa e fazê-la apertar o botão. Quais as principais tendências do marketing no mercado pós-pandemia na sua avaliação? Ferramentas de engajamento digital, para promover marcas e provocar uma ação no consumidor. Logísticas de consumo. Deliveries e plataformas que conectam o on e off. Eventos digitais, como streaming e live. Essas ferramentas, sem sombra de dúvidas, mostraram sua eficiência e custo benefício.

"O marketing de experiências tem que se reinventar" Read More »

O que vai mudar no marketing nos próximos 10 anos?

Tudo. Tudo o que sabemos sobre marketing vai mudar. Novas tecnologias, mudanças no comportamento do consumidor, ascensão dos assistentes virtuais inteligentes e a proteção de dados pessoais vão exigir adaptações das empresas para atrair e reter consumidores. Vamos precisar mudar a maneira como pensamos o marketing. Contudo, isso não é novidade alguma. “Para se defender, as companhias devem aumentar sua capacidade de adaptação em todas as instâncias, especialmente nas áreas de marketing e vendas. São exigidos, no marketing em particular, grandes profissionais que consigam esperar o inesperado e que, em tempos caóticos, possam reinventar os modelos de negócio e as estratégias de marketing, para reagir rápido aos fatos.”, disse o guru do marketing Philip Kotler, em entrevista realizada em meados de 2009 para a Revista HSM Management. A conversão de clientes não está na visita ao site e sim fora dele. Nos últimos 10 anos, startups e grandes marcas focaram, exaustivamente, em converter visitantes em clientes, por meio de um site. Houve investimento em marketing para direcionar visitas, medi-las e, até mesmo, prever quais resultados em vendas poderiam ser extraídos. Tudo isso, graças à facilidade de mensuração dos canais digitais. Por outro lado, a experiência do usuário acontece em outras plataformas e é fragmentada em diversos ambientes, tanto online, quanto offline. Com tanta informação pulverizada, menos pessoas têm interesse ou realmente precisam visitar o seu site. As pessoas que você consegue mensurar por intermédio do site serão minoria no seu mercado em potencial. Então, como faremos para alcançar essas pessoas que estão fora do nosso radar, que são imensuráveis e avessas a anúncios pagos e cliques? Esqueça o funil de vendas, em que a jornada do consumidor é explicitamente orientada à conversão e comece a focar seus esforços em relacionamento. Nada de cliques ou anúncios genéricos em grandes portais. Seu objetivo é engajar, conversar e converter seu público-alvo in loco. A mensagem mudou e não é mais produzida de acordo com convergências de anos atrás. Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Em vigor no País a partir de agosto de 2020, o maior intuito da LGPD é impedir que o tratamento das informações de clientes e usuários ocorram por parte de empresas públicas e privadas. Apesar de muitos usuários trocarem dados por serviços na internet, essa atitude já vem sendo contestada. A cobertura negativa da mídia sobre práticas de compartilhamento de dados de terceiros e o aumento do risco de exposição, vem aumentando a preocupação do usuário. Desde 2013, uma pesquisa do CMO Survey pergunta aos profissionais de marketing como eles estão preocupados em uma escala de 1 a 7, com o uso de dados de clientes e outras questões sobre privacidade. O número de "muito preocupados" dobrou desde 2016, enquanto o de “despreocupados” caiu de 25,7% para 15,6%. Entretanto, como vamos alcançar mais clientes fiéis, com a mensagem certeira e sem a necessidade de ferir a privacidade? Esse é o maior desafio da área para os próximos 10 anos. É certo que as empresas precisarão entender melhor os dados do consumidor e a partir disso criar insights que gerem valor e que sejam difíceis de ser copiados pela concorrência. *Eduardo Martins é empresário, investidor e um dos co-fundadores da In Loco, empresa pernambucana de tecnologia. . . LEIA TAMBÉM De universitários a concorrentes do Google e Facebook

O que vai mudar no marketing nos próximos 10 anos? Read More »

Marketing, marcas e a folia no Recife

O grupo 3 Corações está reforçando a ativação da sua marca durante os dias de Carnaval. Além de marcar presença com ações e degustação de cafés em sete camarotes no Galo da Madrugada, os cafés da marca estiveram presente em algumas prévias (Chocalho do Neno e Feijoada do Família Giuliano), e ainda estarão presentes no Carnaval do Recife Antigo no camarote do Seu Boteco, nas ladeiras de Olinda no day use do restaurante Oficina do Sabor do chef Cesar Santos e nos show do Carnaval Boa Viagem. . . Uninassau leva o bloco da Conscientização para a folia em ações desenvolvidas pela Um Promo A folia do Carnaval de Pernambuco chegou e de olho nos índices de violência durante o período, a Uninassau desenvolveu ações para conscientizar o público sobre as medidas que devemos tomar para uma diversão mais segura e sem agressões. Entre os destaques, a Instituição de Ensino reforçou que um carnaval sem agressão tem muito mais brilho, através da distribuição de Glitter Biodegradável nas principais prévias de Recife e Maceió, como: Bloco do Seu Antônio, De Bar em Bar, Pinto da Madrugada e Olinda Beer. Esse último, contou ainda com uma estrutura grandiosa que levou um banho de ecoglitter para os foliões. Outras atividades que estão chamando a atenção do público são as ações instagramáveis, que possuem cartazes no estilo lambe-lambe com frases de impacto para que o público possa tirar fotos e postar nas redes sociais com a hashtag #DiversãoSemAgressão. Todas as ações foram desenvolvidas pela Um Promo, agência de Marketing Promocional da Agência Um. . . Bloco Light Side promove prévia "fit" no Shopping Recife Hoje (19), Ju Martins e Olga Alves comandam a primeira edição da prévia Light Side Organomix, na Praça de eventos do Shopping Recife. “A prévia surge da consciência de que pular Carnaval não pode ser momento de abrir mão da saúde. O equilíbrio é essencial”, explica Olga, que comanda o projeto Light Side, para aqueles que querem investir em saudabilidade na rotina. E dá, sim, pra ser leve no Carnaval. A dupla arma um verdadeiro arrastão de folia com direito a orquestra de frevo e aula com o professor Júnior Viegas. “Vamos queimar calorias nos divertindo e afinar os passos de frevo para fazer bonito nas ladeiras, nos blocos e nas ruas do Recife e de Olinda”, adianta Juliana. Para repor as energias, o bloco contará com um cardápio especial preparado pelo EQ Cozinha Equilibrada, Harina Café, Sushi bar Orenji e pela Enoteca Wine&Drinks. "Especialistas em nutrição estarão à disposição orientado os foliões sobre escolhas saudáveis para cair no carnaval", completa Juliana. Toda a folia é gratuita acontece a partir das 20h, com concentração na Praça de Eventos com percurso até a Organomix.

Marketing, marcas e a folia no Recife Read More »

OneSports faz a comercialização exclusiva do Campeonato Pernambucano

O Campeonato Pernambucano A1 2020 tem a OneSports, empresa de marketing esportivo da Agência UM, como a única empresa autorizada para a comercialização. “A ideia da OneSports é não apenas negociar as cotas de publicidade da competição, mas oferecer aos clientes ações estratégicas e de relacionamento, que proporcionem momentos marcantes tanto para os anunciantes, quanto para os torcedores. Queremos fazer com que o público aficionado por futebol esteja por dentro dos jogos antes mesmo deles começarem e continuem interessados no esporte e nas marcas, mesmo após o apito final. Viemos para proporcionar experiências inesquecíveis no marketing esportivo.”, explica Gustavo Aguiar, Diretor Executivo da OneSports. Além da mídia estática, com o uso de placas ao redor do campo, como as placas de LED e prismas já presentes nos principais campeonatos do país, serão realizadas ativações promocionais criativas in loco, que tragam mais resultados e impacto junto aos torcedores. Já foram vendidas cotas para Grau Técnico, Nível A, Pitu, São Braz e Bem Ti Vi. A empresa também comercializado Campeonato Baiano, com interações e promoção de conteúdos diferenciados ao público antes dos jogos, no intervalo e mesmo após as partidas. “Fazer parte de um dos maiores grupos de comunicação do N/NE, a Agência Um, sem dúvida trouxe um gás a mais no negócio do marketing esportivo. O mercado esportivo do Nordeste precisa se renovar e inovar, até se impor diante do Brasil, e é isso que estamos buscando. A Onesports é fruto da experiência de 18 anos que possuo no segmento, com a força criativa da Agência Um.", acrescenta Gustavo Aguiar.

OneSports faz a comercialização exclusiva do Campeonato Pernambucano Read More »

Algomais e RPM lançam inovação para mercado publicitário

A Revista Algomais e a RPM convidaram, nesta quinta-feira, o mercado publicitário e um conjunto de empresas para anunciar a nova parceria comercial. O diretor da Algomais, Ricardo de Almeida, e o sócio da RPM, Renato Gameleira, apresentaram o conceito da comunicação "Out-of-Box" (OOB) e as oportunidades de exposição de marcas oferecidas para 2020. "Essa parceria tem o objetivo de criar um ecossistema de parceiros estratégicos e mais do que fazer um anúncio, uma inserção pontual, esses parceiros estarão conosco, de várias maneiras, ao longo do ano, associando suas marcas aos projetos que envolvem um calendário de nove eventos,  plataformas offline (anúncios, publieditoriais, branded contents na revista impressa), online (site e redes sociais),  inserções na Rádio CBN, Boletim Cidades Algomais e Aldo Vilela," explicou Ricardo de Almeida. "Faremos a ativação da marca por meio do conceito da Arena,  com a venda e a informação do produto do anunciante dentro desses nove projetos", acrescentou Renato Gameleira.  Os eventos abrangem as áreas econômica empresarial, como a  Agenda TGI, Empresas & Empresários,  ExpoBrands, Mulheres que Brilham; educacional, como o Algomais Educação, além do projeto Cidades Algomais, com o CAM FPS e o CAM Bem-Estar , que já está na sua 6ª edição, e que neste ano serão incluídos o CAM Empreender e CAM Primeira Infância. No encontro com o mercado publicitário, dois clientes de longa parceira da Algomais falaram sobre a experiência de investir na comunicação integrada, envolvendo mídias e experiências em eventos. Renata Nascimento, diretora da Tulasi, contou sobre as vantagens de ter sido patrocinadora e palestrante do CAM Bem-Estar 2018 e 2019, com anúncios e cobertura da Algomais. Carlos Figueira, diretor da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), comentou sobre a promoção do CAM FPS e da Assinatura Corporativa com a Algomais.

Algomais e RPM lançam inovação para mercado publicitário Read More »

Em parceria com a Videoporto, shoppings instalam rede de totens digitais

A digitalização da comunicação da mídia exterior é um caminho sem volta. E a tendência irrefreável vale tanto para ambientes públicos quanto privados. O que já há algum tempo é realidade em outras partes do mundo, começa a ganhar corpo também em Pernambuco. Três dos maiores shoppings da Região Metropolitana do Recife já aderiram a esses novos tempos. Em parceria com Videoporto Mídia e Experiência, os shoppings Tacaruna, Guararapes e Plaza estruturaram uma moderna rede de totens digitais de dupla face e painéis de led de altíssima definição. Agora, as 110 mil pessoas, aproximadamente, que circulam todos os dias por esses três malls são impactadas por conteúdos publicitários e informativos em dispositivos digitais de alto poder de comunicação. Oportunidade para as mais diversas marcas que querem chamar a atenção dos clientes momentos antes da decisão de compra.   . . VEJA TAMBÉM Telas digitais revolucionam mídias nos shoppings

Em parceria com a Videoporto, shoppings instalam rede de totens digitais Read More »

Startups criam negócios inovadores a partir da ascensão do e-commerce

Com o crescimento do comércio eletrônico e o avanço das novas tecnologias, tanto as compras online como o varejo tradicional estão passando por transformações. E na onda dessas tendências de consumo surgem várias startups pernambucanas antenadas com as oportunidades que estão despontando e com as novas demandas dos consumidores e dos comerciantes, sejam das lojas físicas ou digitais. Uma das mais novas startups incubadas no Porto Digital é a Scambo. As sócias Gabriela Alencar, Helena Duarte e Renata Alencar estão desenhando o negócio que será uma espécie de guarda-roupa virtual ou um brechó digital. Elas têm uma experiência de pouco mais de seis meses no mercado de brechós no Recife e tiveram a ideia de criar uma plataforma em que os usuários podem comprar, “provar” os looks, solicitar ajustes e customizações nas peças, entre outros serviços. . . “Estamos embarcados com a proposta de criar uma plataforma que fomente diferentes formas de consumo. Entendemos que o cliente pode comprar, alugar ou trocar a peça de segunda mão. Vamos trabalhar em cima dessas possibilidades, inicialmente em um único site, que tem um propósito sustentável que é prolongar o ciclo de vida das roupas”, esclarece Gabriela Alencar. A aposta no mercado de brechós não é por acaso. Entre 2011 e 2016, o número de brechós cresceu 210% no Brasil, de acordo com pesquisa do Sebrae. O primeiro segmento que está sendo prototipado pela startup é o infantil, em que o descarte das peças é muito mais acelerado. De olho no futuro do comércio, o site inteligente, que será desenvolvido pela Scambo, tem a proposta de agregar muita tecnologia, como oferecer a experiência de realidade virtual. Ou seja, o cliente poderia se enxergar vestindo a roupa que pretende comprar. “Hoje já tem um pouco disso acontecendo nas grandes marcas, mas no segmento de brechó nem se fala. Estamos testando tudo o que já existe disponível para o consumidor digital”, explica Helena. Em Caruaru, funciona no Armazém da Criatividade a Project 360, especializada em fotografia corporativa interativa. De olho na necessidade dos empresários de oferecer uma espécie de “passeio virtual” aos seus consumidores. “Por meio de alguns cliques no computador, pelo celular ou com óculos de realidade aumentada, as empresas podem proporcionar aos seus clientes experiências imersivas, inclusive com interações. Acreditamos no mercado virtual em crescimento e no potencial econômico e turístico da cidade de Caruaru, agregando valores aos negócios locais do Agreste”, relata a sócia e cofundadora Andreia Alencar. O primeiro case da Project 360 foi o lançamento de uma nova clínica de fisioterapia da Unimed Caruaru. A oferta do serviço de tour virtual - experiência cada vez mais buscada pelos consumidores antes da compra ou visita a um local - tem grande potencial para clientes de setores como o imobiliário e o turístico, segundo Andreia. “Quem quer comprar um imóvel e se interessa em conhecer vários apartamentos, a imobiliária pode oferecer uma experiência com óculos de realidade aumentada, em que o comprador passeia virtualmente pelos espaços. Se a imobiliária tem 10 imóveis e o cliente gosta de dois, a empresa já reduz o custo e o tempo do atendimento”. Da mesma forma, antes de decidir em qual hotel irá se hospedar, o cliente poderia conferir as instalações do quarto e posição das janelas, por exemplo. No setor de restaurantes, pode-se reservar uma mesa específica no salão em que ele já passeou digitalmente pelo computador ou celular. “Há uma gama de hotéis, restaurantes, pousadas, além do mercado em ascensão no segmento imobiliário que podem se interessar pelo serviço”, enumera Andreia. As novas tecnologias também permitem algumas alternativas de interatividade com os internautas. “Em um museu que oferece a visita, além do passeio, é possível clicar na obra e ter mais informações do autor ou a história da peça. Em locais como restaurantes e bares, o cliente pode ouvir a música que irá tocar no ambiente. As plataformas permitem ainda que se faça a reserva de um serviço ou a compra de um ingresso ou produto. O objetivo final é possibilitar que o cliente tenha uma experiência melhor e possa fechar vendas”, conta o sócio e fotógrafo da empresa, Jorge Florêncio. LOJAS FÍSICAS Uma startup que está conectada com a experiência do cliente nas lojas físicas é o Projeto Musique. Enquanto as vendas no mundo digital avançam pelos preços e comodidades, as lojas tradicionais têm o desafio de oferecer no contato presencial dos consumidores mais do que apenas a compra. “A experiência do cliente está sendo responsável pela ressignificação do varejo tradicional. A virtualização do mundo vai tornar a humanização das lojas cada vez mais um diferencial", prevê André Domingues, CEO do Projeto Musique. Para Domingues, a experiência de consumo no local já deve ser intensamente multissensorial, ou seja, explorando cada um dos cinco sentidos do ser humano nessa experiência, tomando cuidado com cada detalhe e não apenas com o produto e o preço. "Há uma necessidade cada vez maior de proporcionar um bem-estar inconsciente ao cliente de forma profissional e não-aleatória”, alerta. . . O serviço oferecido pela startup, primeira empresa do Brasil a usar ciência aplicada à música ambiente, é estudar cada marca de forma minuciosa e criar uma programação musical para melhorar o desempenho das empresas. Alguns resultados já obtidos foram o de aumentar em 10% o período de permanência dos clientes em algumas cafeterias. A playlist certeira conseguiu reduzir também a percepção de espera dos clientes do setor de emergência de um dos maiores hospitais do País. Em três anos de funcionamento, o Projeto Musique já atendeu mais de 100 clientes no País, como a Volvo, a Cafeteria Santa Clara e o Work Café Santander. Inicialmente, apenas grandes marcas e empresas em rede nacional consumiam o serviço. Hoje, no entanto, mesmo pequenos negócios têm apresentado interesse na novidade. *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

Startups criam negócios inovadores a partir da ascensão do e-commerce Read More »

Gente & Negócios: franquias, marketing digital e produtos artesanais em alta

O setor de franquias de Hotelaria e Turismo registrou crescimento de 14,6% em faturamento no 2º trimestre de 2018, em relação ao mesmo período de 2017. Esse foi o segundo maior crescimento entre todos os segmentos de franquias no período, de acordo com dados de desempenhos do setor divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). "O mercado de Hotelaria e Turismo se manteve aquecido no período devido a uma série de fatores como a oferta de novos produtos ao consumidor, a retomada dos pacotes corporativos, a facilidade de pagamento, aliado a um crescimento do turismo nacional", avalia Ana Virgínia Falcão, CEO e cofundadora da Clube Turismo, rede de franquia de agências de viagens. Segundo ela, o setor está em expansão e ainda apresenta boas oportunidades de negócios para quem quer investir na área. Atualmente, a Clube Turismo possui 27 franquias em Pernambuco, com três modelos: Loja, Escritório Home Based e Home Office. “O estado ainda apresenta grandes oportunidades para quem quer adquirir uma franquia. A partir de R$ 4,9 mil é possível investir e iniciar o seu negócio próprio”, explica Ana Virgínia. Consultora de marketing político Rosário de Pompéia ministra curso online sobre o uso do WhatsApp nas campanhas eleitorais A consultora em marketing político digital Rosário de Pompéia ministra, no próximo dia 22, um curso online sobre como utilizar o WhatsApp para fins políticos. “Esta será a eleição do WhatsApp”, destaca a diretora da Le Fil. Ela afirma que houve uma grande procura por workshops presenciais sobre o tema, o que animou a empresa a oferecer o conteúdo no formato online”, afirma Rosário de Pompéia. O curso tratará como deve ser feito o planejamento de campanha política para essa rede, que é uma das favoritas do brasileiro. “É preciso ter em mente as peculiaridades do WhatsApp. Ao contrário do Facebook e do Instagram, a capacidade de monitoramento nele é reduzida, pois as conversas se dão de pessoa para pessoa. Ter uma boa estratégia é fundamental para conseguir resultados satisfatórios”, afirma a diretora da Le Fil. A capacitação é voltada para jornalistas e profissionais que atuam com redes sociais e política. Os interessados podem se inscrever através do link https://goo.gl/7gH9Yw. O valor da inscrição é R$ 230 até o dia 16, passando para R$ 300 após esse período. Cyntia Santiago comemora nova acreditação do Hope     A diretora do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), Cyntia Santiago, comemora a recertificação nível 3 concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) ao Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). O hospital  conquistou o título pelos critérios de cuidado ao paciente, gestão integrada e critérios de segurança nas práticas desenvolvidas.   Fábio e Bruno Catão investem em bebida artesanal Investir no artesanal e feito em casa é mesmo a tendência no mundo da gastronomia. Depois de lançar seu refrigerante caseiro, a “Gaseosa”, feito com xarope de maçã verde e uva Itália, com leve toque de limão, água gaseificada e um pouco de gelo, o Forneiro Pizza Bar, de Fábio e de Bruno Catão, localizado em Casa Forte, já registra uma venda maior (o dobro) do seu produto autoral em relação a um dos refrigerantes mais bebidos no mundo, a Coca-Cola.

Gente & Negócios: franquias, marketing digital e produtos artesanais em alta Read More »

Música no ritmo dos negócios

Ciência, trilha sonora e business. Da equação desses três elementos nasceu o Projeto Musique, startup pernambucana que desenvolve um serviço de marketing sensorial por meio da música ambiente. Em apenas dois anos de atuação, ela conquistou mais de 100 clientes de todo o País, de vários segmentos. Após triplicar o faturamento em 2017, o CEO André Domingues projeta dobrar o desempenho em 2018. “É a primeira empresa do Brasil a usar ciência aplicada à música ambiente. Nosso objetivo é desenvolver uma programação musical capaz de influenciar comportamento e percepção do consumidor principalmente dentro de estabelecimentos comerciais”. Ao escolher uma playlist certeira, o serviço conseguiu aumentar em 10% o período de permanência dos clientes em algumas cafeterias. Outro objetivo atingido foi reduzir a percepção de 20% do tempo de espera dentro do setor de emergência de um dos maiores hospitais do País. Nas clínicas médicas e escritórios corporativos, houve um aumento de 300% na quantidade de elogios ao atendimento, após o uso do serviço. O produto principal da Musique é a construção de uma lista musical focada em atender aos interesses das empresas. Como o perfil do seu público alvo é muito variado – de concessionárias, hospitais até cafeterias, entre outros – as motivações para o uso da playlist são as mais diversas. Abrange desde colaborar na construção do recall da marca até diminuir a velocidade de caminhada dos clientes nos corredores de shoppings ou supermercados. “Não existe uma música para estimular o consumo, mas trilhas que vão trabalhar a experiência dos clientes. E a consequência disso pode gerar mais satisfação e compras”, esclarece Domingues. Para entregar a lista de músicas, a empresa utiliza uma metodologia científica própria. O estudo foi desenvolvido no período em que Domingues fez o MBA em Edimburgo, na Escócia, em 2015, onde ele se aprofundou em marketing sensorial. “O trabalho que a gente faz é 100% baseado em ciência. Temos uma metodologia com nove critérios que trabalham de forma independente e integrada para o atingir os objetivos”, afirma. O quadro técnico da Musique avalia os níveis de batida por minuto (bpm), a frequência sonora, o timbre das vozes, a popularidade e nacionalidade das canções, entre outros critérios. Além desse estudo, que é a primeira parte do trabalho, a Musique desenvolveu uma plataforma digital online. Nela os clientes precisam apenas fazer um login na internet para começar a tocar a playlist de 60h. O serviço é bastante apreciado pelas empresas de atuação nacional, que teriam dificuldades em monitorar a música ambiente de suas unidades espalhadas pelo País. Alguns dos cases de atuação nacional da Musique foram criados para concessionárias de grandes marcas de veículos, como a BMW, Volvo, Audi e Jeep Chrysler. Esses revendedores automotivos buscam qualificar a experiência do seu público na loja física e garantir que a sofisticação dessas empresas, já conhecida nos mobiliários e atendimento, chegue também no som ambiente. As músicas têm a hora certa para tocar. Uma canção selecionada para ser executada de manhã é diferente da que será veiculada no horário noturno, por exemplo. “Parte do nosso estudo é sobre a biologia do comportamento humano para entender qual a música certa para atingir a pessoa certa, no lugar certo e no horário certo. O corpo humano tem níveis de vibrações variáveis ao longo do dia. Um cliente que vai a um shopping às 9h tem um nível de vibração diferente quando visita o local às 17h30. Preciso trabalhar a música dentro desse nível de detalhe para conseguir potencializar essa influência sensorial”. Uma novidade do trabalho da empresa é a realização de uma pesquisa relacionando música e saúde, feita em parceria com a Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) e Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira). O estudo visa compreender como a música pode reduzir os níveis de ansiedade e tensão de pacientes em situações mais delicadas, como em hemodiálise, quimioterapia ou cuidados paliativos. “Outro viés é pesquisar também como os recursos sonoros, níveis de bpm e frequências específicas podem ativar determinadas regiões do cérebro que vão gerar mais foco e concentração para as pessoas. Essas informações ajudariam a usar a música de forma mais prática e não apenas emocional”, explica. Além de crescer de forma exponencial, o empresário e músico ressalta outra conquista da empresa. “Nossa taxa de desistência é zero. Fundamos a Musique no auge da crise. Mas nadamos contra ela e com os resultados do nosso trabalho nenhum cliente que fechou contrato conosco optou pelo cancelamento”. *Matéria publicada na seção Perfil Corporativo, da Revista Algomais, do mês de julho.

Música no ritmo dos negócios Read More »