Arquivos Memória - Página 4 De 7 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

memória

Fundaj recebe coleção de jornal criado por Delmiro Gouveia

Em 1917, o Sertão alagoano passava por grandes transformações. Ferrovias, estradas, usina hidroelétrica, fábrica têxtil e a introdução de automóveis acentuavam o desenvolvimento da Vila da Pedra - hoje município Delmiro Gouveia. Seu patrono, tinha emigrado de Pernambuco, estabelecendo uma ligação entre os dois estados e sendo o responsável pelas implementações. Empreendedor nato, Gouveia foi além, pensou e financiou o mais importante jornal da região, chamando-o de “Correio da Pedra”. Apesar dos esforços, foi assassinado antes de ver o semanário circular. Foram seus sucessores que publicaram o primeiro exemplar, em 12 de outubro de 1918, mantendo o Correio da Pedra em circulação durante 12 anos. Um século depois, com iniciativa do professor e pesquisador Edvaldo Francisco do Nascimento, o Governo de Alagoas reeditou os exemplares preservados no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL). Concluída em junho de 2018, a reedição foi dividida em coleções e, desde então, está sendo distribuída entre instituições que fomentam a cultura no país. A Fundação Joaquim Nabuco, proprietária de parte do acervo de Delmiro Gouveia, foi uma das escolhidas. A entrega está marcada para o próximo dia 11 de fevereiro, às 16h, na Villa Digital, campus Apipucos da Fundaj, situada no casarão onde o empreendedor também viveu com sua esposa, Anunciada Cândida. “Essa coleção vem enriquecer o nosso acervo de periódicos, estando ao lado de outros jornais raros do nordeste que mantemos conservados. Com a doação, pretendemos dar visibilidade a esse jornal tão importante”, ressalta a coordenadora de Documentação e Pesquisa da Fundaj, Betty Lacerda. Estarão presentes na cerimônia funcionários da Casa, representantes do Governo de Alagoas e da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) - empresa ligada à preservação da memória de Gouveia. O evento será aberto ao público. As pautas do Correio da Pedra estavam sempre relacionados com a vida pública. Seca, necessidades sertanejas, estradas férreas, a Cachoeira de Paulo Affonso, dívida externa brasileira, petróleo e cangaço eram assuntos recorrentes, publicados uma vez por semana. “O que chama a atenção é que, embora a ‘Pedra’ seja alagoana, muitas das referências são do Recife. Naquela época, os homens da fábrica se interessavam pelo cotidiano pernambucano, alguns até tinham casa no estado”, conta Edvaldo do Nascimento. Ainda segundo ele, notícias de outros jornais também eram reproduzidas, aumentando ainda mais a diversificidade do semanal. “O Globo, Correio do Acre, Jornal de Alagoas, Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco e Jornal de Caruaru eram alguns deles”. O mestrado em Educação do Brasil, pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), foi o ponto de partida para que Edvaldo se debruçasse sobre os exemplares do Correio da Pedra. Em sua pesquisa, precisava entender como foram instituídas escolas no eixo industrial do sertão, para assim estudar o projeto educativo do Industrial Delmiro Gouveia. “Fui atrás de arquivos, com fontes e informações da época. O Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas foi um dos locais que consultei, tendo contato com o Correio da Pedra. Lendo o Jornal, me surpreendi com os editoriais e notícias, como um grande quadro da memória do São Francisco”, acrescenta o pesquisador. A doação das coleções, em reedição, do semanário Correio da Pedra ficará disponível no acervo da Biblioteca Blanche Knopf, pertencente ao Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira Rodrigo Mello Franco de Andrade (Cehibra), campus Apipucos da Fundaj. Existe ainda a pretensão de que o material seja acrescentado à Villa Digital, estando presente nas plataformas onlines: site e aplicativo. Serviço Doação de coleção do jornal Correio da Pedra Villa Digital, Fundação Joaquim Nabuco campus Apipucos Data: 11 de fevereiro de 2020 Horário: 16h Evento aberto ao público (Da Fundaj)

Fundaj recebe coleção de jornal criado por Delmiro Gouveia Read More »

Grupo cultural Boi D`Loucos se apresenta nesta quarta (5) na Pracinha de Boa Viagem

O ator e artista popular, Carlos Amorim e seu grupo Boi D`Loucos apresenta nesta quarta (5), às 19h, na Pracinha de Boa Viagem, espetáculo teatral com os personagens “Mateus”, “Catirina” e “Capitão” e show com orquestra musical e bailarinos. Na exibição, o grupo mostra através da dança os ritmos pernambucanos, como ciranda, coco, maracatu, frevo e caboclinhos. O espetáculo integra a programação do Projeto Recife + Cultura realizado pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife em parceria com o Grupo Parvi e incentivo da Lei Rouanet. A produção é assinada pelo Bureau de Cultura e a indicação é livre. Liderado por Carlos Amorim, o grupo tem como objetivo divulgar e apresentar a cultura popular, em especial o folguedo do boi. O Boi D´Loucos tem mais de 20 anos de atuação, apresentando espetáculos com caráter educativo e forte impacto social. O grupo criou um espetáculo inédito "Movimento de Cultura Popular - o sonho não acabou", inspirado no documentário "Movimento de Cultura Popular - um sonho interrompido?", produzido pela Prefeitura do Recife, há 11 anos. A montagem une teatro e dança, com direção de Carlos Amorim e coreografia de Simone Santos. A apresentação é um encontro de música, dança, teatro e festa e integra as ações do Projeto Recife + Cultura. O Projeto existe há dois anos e as atividades acontecem semanalmente às quartas-feiras na Pracinha. As apresentações são feitas por grupos de dança e teatro de rua, reconhecidos como patrimônio histórico cultural. Nessa nova fase, a ideia é ampliar e qualificar as ações tendo em vista o enorme potencial turístico da cidade que é considerada um dos principais destinos de eventos e polo cultural do Estado. Além das apresentações dos grupos em Boa Viagem, o Projeto também contou com 5 ações de formação de plateia para alunos e professores da rede da rede municipal de ensino na perspectiva de disseminar e valorizar as manifestações da cultura pernambucana e garantir o acesso desse público às atividades. Todas as apresentações culturais contam com acessibilidade comunicacional para facilitar e permitir que pessoas com deficiência participem das sessões. Também há assentos prioritários, banheiros acessíveis, interprete de libras e um audiodescritor que faz a apresentação dos grupos com detalhes técnicos onde as pessoas com deficiência visual poderão acessar instrumentos, figurino, entre outros.

Grupo cultural Boi D`Loucos se apresenta nesta quarta (5) na Pracinha de Boa Viagem Read More »

Da onde vem o fascínio das pessoas pelo Homem da Meia-Noite?

Por Yuri Euzébio É impossível ficar alheio à figura do Homem da Meia-Noite. O mais carismático boneco de Olinda possui uma legião de fãs, que veneram o calunga carnavalesco. Mesmo quem não gosta ou frequenta o Carnaval, admite fascínio e respeito pela aura mística da figura do lorde de Bonsucesso. Pouca coisa se conhece sobre as origens do misterioso calunga e isso faz parte do encantamento que exerce em todos. Mas sabe-se que o Homem foi fundado no dia de Iemanjá, 2 de fevereiro, de 1931, à meia-noite. Seis homens negros, dissidentes de outro bloco carnavalesco, o Cariri Olindense, não se sentindo contemplados, resolveram criar um bloco, segundo alguns, por rivalidade, que abriria o Carnaval de Olinda, já que o Cariri até então iniciava o festejo às cinco da manhã do domingo. O Homem da Meia-Noite passou a sair pontualmente à meia-noite do sábado. De acordo com Luiz Adolpho, atual presidente do clube, essa é apenas uma das versões. “Outros dizem que é apenas uma coincidência, porque meia-noite é a hora da mula sem cabeça, do lobisomem, talvez seja o horário mais místico do povo brasileiro”, supõe. “Acho que o que faz as pessoas se envolverem tanto com o Homem da Meia-Noite é a essência da história dele, é o que ele representa, quem cresceu em Olinda sente essa emoção desde pequeno”, assegura. “As crianças nas costas dos pais vendo aquele gigante passar, sentindo um misto de medo e emoção. Aí você cresce e o calunga invade sua casa”, disse o presidente. Como se pode notar, a história do gigante é permeada de mistérios, incertezas e versões diferentes. De acordo com Luiz, o Homem da Meia-Noite invadiu a casa das pessoas de uma forma cultural, mística e religiosa. “Há pessoas que chegam à frente do calunga e rezam, pedindo proteção, fruto dessa história da relação dele com a religiosidade”, garantiu. “Fruto também dessa vivência de quase 90 anos de trajetória, mas é muito difícil explicar o que acontece aqui, porque há também pessoas que acompanham o desfile e não acreditam em nada, então você só falar sobre as coisas é complicado”, pontuou o carnavalesco. O produtor cultural e designer Leo Antunes é um desses devotos apaixonados pelo calunga. Tudo ficou mais forte quando se mudou para o Sítio Histórico de Olinda. “O Homem da Meia-Noite existia no meu imaginário desde criança. Depois, quando eu fui morar no Bonsucesso, na mesma rua do calunga, começou todo um processo”, relembrou. “Fui sentindo como os vizinhos se preparam, existe toda uma expectativa que desemboca na noite do Sábado de Zé Pereira, então a minha paixão começou a se aprofundar”. A partir de sua vivência no bairro do calunga, Leo compreendeu toda a dimensão e densidade que o Homem tem. O boneco ganha essa aura mística a partir de sua relação com o território onde está. É o que acredita o produtor cultural. “Trabalho com cultura, já vi muita coisa acontecendo, mas realmente o Homem da Meia-Noite tem uma característica mais profunda e acho que é, principalmente, pela sua relação com a população dos bairros Bonsucesso, Amparo e Amaro Branco. São gerações e gerações de pessoas que se vinculam a esse símbolo, daí acontece a magia", afirma Leo. “Acho que é essa relação da tradição do Carnaval com a força popular”, opinou o morador de Bonsucesso. Segundo Leo, só quem participa do bloco pode sentir a energia que se dissipa na noite do desfile. Essa relação mística existe até antes do desfile. Ao trocar a sua roupa, todos os anos, o gigante passa por um sigiloso ritual simbólico dentro da sede que nunca foi relatado. “Realmente isso nunca foi mostrado, nem por imprensa, nem televisão, fotografia, nem quem está dentro pode tirar foto. Existe um grande pedido de proteção, de respeito ao que representa o Homem da Meia-Noite”, relatou um enigmático Luiz Adolpho. Segundo o presidente do clube, trata-se de uma cerimônia pessoal movida pela fé, mas sem cunho religioso específico. “Acho que o Homem da Meia-Noite é fruto de uma construção histórica. Tudo foi construído, passo a passo, ano a ano, quando ele invadia as ladeiras da cidade com aquela multidão apaixonada e, claro, o povo apaixonado de Olinda é o grande responsável por tudo isso”, reiterou. Para Luiz, se não houvesse essa multidão de apaixonados pelo Homem, ele seria mais um simples boneco como existem vários outros na cidade. A olindense Isadora Gibson, arquiteta, ilustradora e atriz, acredita que o Homem da Meia-Noite é a autoridade máxima do Carnaval da cidade e esse patamar foi conquistado a partir de uma soma de fatores. “Sou de Olinda, além de acompanhar o bloco desde nova, sempre ouvi muitas das histórias contadas por vizinhos e familiares. Vê-lo é sempre muito emocionante, de arrepiar, algo místico mesmo. Já teve ano em que acompanhei o bloco bem perto do boneco, e quando ele para, ninguém se atreve a dar mais nenhum passo à frente”, garantiu. “Para além do horário diferente, tradicionalismo e idade que o bloco tem, ele carrega a chave da cidade, entregando-a num ritual muito belo ao Cariri. Abre o Carnaval de Olinda em um processo quase religioso, como uma procissão”, comparou. Figuras ilustres da Cidade Eterna também mantêm uma forte relação com o calunga. A pintora Tereza Costa Rêgo após ficar viúva de Diógenes Arruda e ter vindo morar em Pernambuco, se instalou em Olinda e ao conhecer o Homem da Meia-Noite foi amor à primeira vista. Essa passagem está registrado em sua biografia Tereza Costa Rego: Uma mulher em três tempos, escrita pelo jornalista Bruno Albertim e editada pela Cepe. “Esse foi o momento de uma tristeza profunda. Vindo pra Pernambuco, me instalei em Olinda, nessa mesma casa em que vivo hoje. No começo, a casa não tinha janela, não tinha nada. Mas de lá de dentro, ouvi os clarins anunciando a passagem de um bloco. Corri para a calçada e quando abri a janela, ele estava sorrindo na minha frente. Nessa hora pensei: ‘perdi o marido, mas achei um namorado’. Sempre

Da onde vem o fascínio das pessoas pelo Homem da Meia-Noite? Read More »

Aberta consulta pública para a Feira de Caruaru virar patrimônio nacional

Está aberto o prazo de 30 dias para que qualquer cidadão se manifeste sobre a revalidação dos títulos de Patrimônio Cultural do Brasil concedidos à Feira de Caruaru (PE) e ao Tambor de Crioula (MA). Os pareceres técnicos estão disponíveis para apreciação e manifestações da sociedade até o dia 15 de fevereiro. Para a Revalidação do Título de Patrimônio Cultural dos bens registrados, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) elaborou, em parceria com pessoas e organizações diretamente envolvidas com os bens culturais em Pernambuco e no Maranhão, Pareceres de Reavaliação que discorrem sobre as transformações pelas quais passaram a Feira de Caruaru e o Tambor de Crioula. Os documentos fazem uma comparação entre o momento do registro do bem e os anos posteriores, identificando aspectos culturalmente relevantes ou empecilhos à sua continuidade. Além disso, os pareceres trazem recomendações e encaminhamentos para a continuidade do processo de salvaguarda dos bens. Cidadãos de qualquer idade, organizações e os próprios detentores desses bens podem se manifestar por meio do correio eletrônico dpi@iphan.gov.br ou via correspondência, enviando propostas para o Departamento de Patrimônio Imaterial - Diretor - SEPS Quadra 713/913, Bloco D, 4º andar - Asa Sul -Brasília - Distrito Federal - CEP: 70.390-135. A revalidação de um bem cultural registrado pelo Iphan acontece pelo menos a cada dez anos, de acordo com o Decreto nº 3.551/2000, que institui esse instrumento de proteção. Ao término do prazo de 30 dias, as eventuais manifestações sobre os pareceres de revalidação serão enviadas à Câmara Setorial do Patrimônio Imaterial a fim de subsidiar a avaliação do bem registrado. A Câmara, por sua vez, manifestará sua decisão sobre a reavaliação do bem e, por fim, o processo será encaminhado ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que decidirá sobre a Revalidação do Título de Patrimônio Cultural do Brasil dos bens. Caso a revalidação seja negada, será mantido apenas o registro do bem como referência cultural do seu tempo. “Convidamos os interessados a realizar uma leitura do conteúdo desse parecer a partir da pertinência de seu conteúdo: se ele traz as questões que de fato preocupam os detentores, que são os diretamente interessados no processo”, explica o técnico em Ciências Sociais do Iphan, Rodrigo Ramassote. “Ou seja, se esse conteúdo de fato corresponde à realidade do bem hoje, mais de dez anos depois do registro. O parecer traz essa comparação do momento do registro até a revalidação, as transformações, o fortalecimento, a vitalidade do bem.” Feira de Caruaru e Tambor de Crioula Localizada em Caruaru (PE), a cerca de 123 km da capital Recife, a Feira de Caruaru foi inscrita no Livro deRegistro dos Lugares no ano de 2006 em função da sua relevância como lugar de memória, saberes e práticas culturais. A feira reúne produtos e expressões artísticas vinculadas ao comércio de gado e aos produtos de couro, brinquedos, figuras de barro e uma série de outros objetos e conhecimentos próprio da região. A Feira surgiu em uma fazenda que compunha um dos caminhos do gado, entreposto entre o sertão e a zona canavieira. No século XVIII, foi construída a capela de Nossa Senhora da Conceição, ampliando a convergência cultural para o local. Já o Tambor de Crioula do Maranhão, inscrito no Livro das Formas de Expressão em 2007, é uma manifestação afro-brasileira que envolve dança circular, canto e percussão. Registrada na maior parte dos municípios maranhenses, o Tambor é realizado em praças, ao ar livre e no interior de terreiros. Sem calendário pré-fixado, a manifestação é praticada principalmente em louvor a São Benedito. Marcada pelas dançadeiras ou coreiras, seguindo os baques do tambor, a dança ainda tem como destaque a umbigada ou punga – gesto de saudação e convite. Um conjunto de práticas que compõem a identidade de resistência da população negra maranhense.

Aberta consulta pública para a Feira de Caruaru virar patrimônio nacional Read More »

12 imagens de Igarassu Antigamente

Uma das cidades pernambucanas que respira história é Igarassu, tema da coluna Pernambuco Antigamente de hoje. A cidade possui um centro histórico que guarda o templo mais antigo do País segundo o Iphan, a Igreja Matriz de São Cosme e São Damião (construída em 1535), além de um conjunto arquitetônico invejável. Entre os monumentos e espaços públicos tombados do município estão o Convento de Santo Antônio, os painéis em estilo barroco e o Museu Histórico de Igarassu. "A primeira povoação da capitania de Pernambuco, a Vila de Santa Cruz e dos Santos Cosme e Damião de Igarassu foi fundada em 1535 por Afonso Gonçalves ordenado pelo donatário Duarte Coelho. A região foi palco de disputas entre portugueses e indígenas pela posse da terra, luta que teve como marco a igreja de São Cosme e Damião instalada no alto de um morro que veio a ser o referencial para a expansão da vila. A invasão holandesa no século XVII trouxe destruição, mas ao mesmo tempo possibilitou a passagem do pintor holandês Frans Post que fez vários registros iconográficos do núcleo urbano da antiga vila", afirmou Taciana Santiago de Melo, na introdução do artigo Registros coloniais inscritos nos mapas da antiga Vila de Igarassu, Pernambuco, publicado no 1º Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica (2011). Clique nas imagens para ampliar as fotos, que foram coletadas dos bancos de imagens da Biblioteca do IBGE, Fundaj e do Museu da Cidade do Recife. .. Igarassu, em 1956 (Biblioteca do IBGE) . Igreja Matriz de São Cosme e São Damião A Igreja Matriz de São Cosme e São Damião de Igarassu é a mais antiga em funcionamento no Brasil. Ela teve sua construção iniciada em 1535 e finalizada apenas no século XVII. . Convento de Santo Antônio Datado de 1588 e erguido pela Ordem dos Franciscanos - é referência de alguns capítulos da história pernambucana. . Prefeitura Municipal de Igarassu . Rua Dantas Barreto, em Igarassu . Grupo Escolar em Igarassu . Antiga Cadeia Pública de Igarassu A antiga Cadeia de Igarassu, prédio onde funciona também a Câmara Municipal, foi construída a meados do século XVIII . Rua Barbosa de Lima, Convento do Sagrado Coração de Jesus . Orfanato em Igarassu, Convento Franciscano . Casa-grande do Engenho Monjope (Mendel Fotografia - Museu da Cidade do Recife) . Pintura da Vila de Igarassu (Ateliê de Jan Brosterhuisen) . Pintura de Frans Post, 1660 . *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com) . Fontes: Iphan/Arquivo Noronha Santos, Sítios Históricos e Conjuntos Urbanos de Monumentos Nacionais - Volume I: Norte, Nordeste e Centro-Oeste (Iphan/Programa Monumenta), Inventário Nacional de Bens Imóveis/Sítios Urbanos Tombados - Manual de Preenchimento - Volume 82 (Iphan/Edições do Senado Federal) e IBGE.

12 imagens de Igarassu Antigamente Read More »

Turnê de François Moïse Bamba traz a contação de histórias africanas para Pernambuco

Uma atividade lúdica que tem a capacidade de encantar. A arte de contar histórias é uma das práticas mais remotas da humanidade. Contá-las é uma forma de preservar culturas, valores e conhecimentos. E é com um repertório cheio que François Moïse Bamba chega a Pernambuco. No Brasil pela quarta vez, o ator natural do Burkina Faso (país no Oeste da África) é reconhecido pelo mundo como “o ferreiro contador”. Após passar por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará, a turnê do artista espalha a arte da contação com apresentações, oficinas e intercâmbio cultural no Sertão do Pajeú e Região Metropolitana do Recife. A programação do artista no Estado iniciou ontem (18), no Centro Cultural Grupo Bongar, na Xambá, em Olinda, com apresentação de espetáculo de contos. No dia 21 de dezembro, o artista propõe um dia de vivência junto à natureza, em Aldeia (Camaragibe). O encontro é formatado com um passeio na mata embalado por contação de histórias, almoço, vivência e bate-papo. Acompanhando o contador, estará presente na turnê a artista Laura Tamiana, que além da tradução, é quem organiza a vinda e a circulação do artista no Brasil. A tradução é feita como parte da cena, ambos os artistas contando juntos. Tudo é traduzido no momento, sem preparo prévio, já que François carrega um repertório de contos tradicionais do Burkina Faso, dentro dos quais escolhe as histórias que serão contadas na hora da apresentação de acordo com sua percepção do público presente. “Não posso saber antes o que vou contar, porque para mim são momentos de troca, de conversa. Preciso ver o público, sentir o público. Nesse momento, os contos se posicionam no meu espírito, na minha boca, com uma maneira de dizê-los”, conta François. O momento de mais imersão nas terras pernambucanas será em janeiro de 2020, durante o projeto “Do Burkina Faso a terras quilombolas – um encontro pela oralidade”, no sertão do Pajeú. O intercâmbio será entre o artista e a comunidade quilombola Abelha, em Carnaíba, terra conhecida por sua forte oralidade através da poesia no sertão pernambucano. Serão oito dias de atividades de visita, encontros, bate-papos, partilhas de saberes, momentos de contos, oficina em torno da oralidade e um momento de encerramento aberto ao público com apresentações de François e dos grupos locais, além de um palco aberto a artistas da região. O projeto tem o incentivo do Funcultura. A circulação do artista no Brasil tem a produção da Terreiro Produções (PE), produtora de Laura, em parceria com a companhia Les Murmures de la Forge, de François. Em 2018, a turnê no Brasil contou com 23 apresentações e 11 oficinas e conferências. Nesta de 2019 são 26 apresentações e 15 oficinas e conferências. Durante a circulação, a dupla de artistas faz também a divulgação do Festival Internacional dos Patrimônios Imateriais, organizado por François no Burkina Faso e que tem Laura como colaboradora e cocuradora da edição 2020. Essa próxima edição acontecerá de 12 a 25 de março de 2020 e terá as culturas brasileiras como culturas internacionais convidadas. O festival propõe uma imersão de duas semanas no patrimônio imaterial do Burkina e suas etnias, com um modelo que oferece ao público internacional diferentes pacotes para cuidar de toda a estadia dos interessados em vivenciar essa imersão. François e Laura trabalham em parceria desde 2017, concebendo e desenvolvendo atividades artísticas e culturais, que têm por objetivo criar espaços de encontro e intercâmbio entre seus países e suas culturas. Encontrando-se por meio de seus fazeres artísticos, no festival FETEAG em Recife, os dois se reconheceram na importância que dão ao encontro e às trocas interculturais. “Elas nos permitem nos conhecermos melhor, a nós mesmos e aos outros, e o encontro é gerador de vida, é através dele que podemos viver bem juntos", pontua Laura. Os artistas dão ao conjunto de suas atividades realizadas em parceria o nome de Ba-kô, que na língua Bambara significa “as costas da mãe”, simbolizando a descoberta do mundo a partir de um lugar de acolhimento; “cuidado”, já́ que é nas costas que as mães africanas carregam suas crianças e “do outro lado da margem”, que simboliza ir ao encontro do outro. FRANÇOIS MOÏSE BAMBA O contador de histórias e ator do Burkina Faso foi iniciado na arte do conto por seu pai e criado em estreita relação com a tradição da cultura e da arte griot. Credita sua formação artística principalmente a Hassane Kouyaté, Habib Dembélé e Jihad Darwiche. Coletou e reescreveu contos do Burkina Faso, alguns deles dando origem a CD, DVD e livros publicados na França. Hoje é reconhecido internacionalmente por seu trabalho e viaja o mundo inteiro. Desde 2003, participou de festivais, na França, no Niger, Egito, Djibouti, Congo, Québec, Martinica e outros. Foi por diversos anos diretor artístico do festival Yeleen, no Burkina Faso, diretor artístico e cultural da Maison de la Parole (Casa da Palavra) e coordenador geral da rede internacional de contadores de histórias da África do Oeste Afrifogo. Realiza em seu país o Festival Internacional dos Patrimônios Imateriais, que a cada edição propõe um mergulho em uma das 65 etnias do Burkina Faso. LAURA TAMIANA Artista e produtora brasileira. Diplomada em Cooperação Artística Internacional pela Universidade Paris 8, na França. Suas criações e projetos propõem diálogos entre as artes visuais, a música, as artes da cena e as artes tradicionais e tem por motivação criar circunstâncias de encontro: de cada um consigo mesmo, entre as pessoas, entre diferentes contextos e culturas, com questões em torno da identidade, pertencimento afetivo e propósito de vida. Em seus mais de vinte anos de carreira, tem grande experiência como diretora de produção e gestão de projetos culturais. Como artista visual, realiza os projetos Retrato: substantivo feminino, um projeto audiovisual com mulheres ligadas a culturas tradicionais; e Céu e Terra, um diálogo entre as artes visuais e a Permacultura. SERVIÇO Vivência, oficina e bate-papo: “Na escuta da natureza” 21/12, 9h às 17h Proposta: Um passeio contado com histórias e músicas ao longo de uma pequena caminhada

Turnê de François Moïse Bamba traz a contação de histórias africanas para Pernambuco Read More »

Caminhada neste domingo celebra o título de Patrimônio da Humanidade de Olinda

O título de Patrimônio da Humanidade de Olinda, conferido pela Unesco, completa 37 anos neste sábado (14.12) e uma atividade pelas ruas históricas será realizada em comemoração. Apoiada pela Secretaria Executiva de Patrimônio, a Caminhada Domingueira sairá do Pátio do Mosteiro de São Bento, às 8h, neste domingo (15.12). Tendo como um dos organizadores o professor o Francisco Cunha, a ação já redescobriu diversos pontos de Pernambuco. No mês de novembro, por exemplo, mais de 100 caminhantes percorreram quatro quilômetros, saindo da Praça da República, no Recife. Patrimônio Cultural da Humanidade O título de Patrimônio da Humanidade foi concedido pela Unesco em 1982, depois de uma luta iniciada pela Prefeitura em 1978, com o apoio de personalidades como o embaixador olindense Holanda Cavalcanti, o então ministro Eduardo Portela, além de Aloísio Magalhães. Com esse título, Olinda inscreveu-se na lista de monumentos mundiais e figura ao lado de bens da humanidade como a Catedral de Notre-Dame, em Paris, o sítio arqueológico de Nemrut Dag, na Turquia, o Parque Nacional do Serengeti, na África, e a Cidade do Vaticano.

Caminhada neste domingo celebra o título de Patrimônio da Humanidade de Olinda Read More »

Museu Murillo La Greca lança edital de ocupação cultural

A cultura exerce papel fundamental na formação dos cidadãos e cidadãs, enriquece sua capacidade de refletir sobre o mundo que os cerca e a si mesmos. Ela é considerada, também, direito garantido pela Constituição Federal. Com o intuito de contribuir para a produção e difusão cultural do Estado, o Museu Murillo La Greca, equipamento mantido pela Prefeitura do Recife, lança convocatória para pessoas interessadas em apresentar propostas para a "Agenda La Greca", temporada 2020. As inscrições, gratuitas, estão abertas até o dia 11 de janeiro de 2020 e podem ser feitas via formulário online: http://bit.ly/3745Nwn . Podem se inscrever artistas, arte-educadores, coletivos, curadores e produtores, os quais terão propostas avaliadas por da comissão de seleção formada por profissionais atuantes nas artes visuais. Cada proponente poderá inscrever uma ou mais propostas. As atividades serão desenvolvidas no horário de funcionamento do museu: de segunda à sexta, de 9h às 12h e 14h às 17h; e, aos sábados, das 15h às 18h. Profissionais que precisarem de horário extra devem discriminar suas necessidades, as quais serão avaliadas pela comissão. Link para edital e anexos: http://bit.ly/2OmS2QX Informações e dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail educativommlg@gmail.com e pelo telefone (81) 3355-3129. Sobre o Museu Murillo La Greca Inaugurado em 1985, o Museu Murillo La Greca tem como proposta o fomento de pesquisas, diálogos e formações voltadas para as artes visuais contemporâneas, relacionando as práticas do hoje com os processos de memória e patrimônio atrelados às construções museais. Ao desenvolver o compromisso em fortalecer discussões e ações no campo das artes, faz-se necessário a transdisciplinaridade com outras esferas como pensar o meio ambiente e as relações com a comunidade e vizinhança, sempre pautadas na presença ética e social. Portanto, numa política de respeito à pluralidade de grupos étnicos, de classes, de cultura e de gênero, não contendo assim nenhum conteúdo discriminatório e invisibilizador. --

Museu Murillo La Greca lança edital de ocupação cultural Read More »

Piu Piu, um olhar poético sobre um dos mais antigos transformistas do Recife

“Quando a cortina se abria, sob um universo colorido de plumas e paetês, ela surgia no palco, serpenteando movimentos lascivos, ao som de uma rumba ou de um merengue” (Leda Rivas, Diario de Pernambuco, 1986). Piu Piu, como era conhecido o ator, cenógrafo e figurinista Elpídio Lima foi, talvez, um dos primeiros transformistas do Recife. O personagem recebeu uma homenagem em documentário dirigido por Alexandre Figueirôa, com sessão marcada para a próxima quinta-feira (21), às 19h, na programação da sétima edição do Recifest, no Cinema São Luiz, no Recife. Nos anos 1950 e 1960, ele atuou na Companhia Barreto Junior, nos palcos dos teatros Almare e Marrocos, onde imitava as cantoras e atrizes Sarita Montiel e Carmem Miranda. Foi também um dos criadores da Companhia Tra-la-lá, de teatro rebolado. “Descobri a existência de Piu Piu a partir de uma matéria publicada, em fevereiro de 1986, no caderno Viver, do Diario de Pernambuco, de autoria da jornalista Leda Rivas. Nela, Elpidio Lima, já com 65 anos, aposentado e vivendo de maneira modesta como costureiro numa pensão na Rua da Glória, contava, em entrevista, um pouco de sua vida nos palcos iniciada ainda muito jovem, com apenas oito anos de idade, num internato em São José da Laje, Alagoas”, conta o diretor Alexandre Figueirôa. O filme tem como principal intenção homenagear esse artista, cujos vestígios de sua carreira, com exceção da matéria de Leda Rivas, são apenas algumas poucas fotos e notas publicadas nos jornais do Recife nos anos 50 e início da década de 1960. Piu Piu segue também o caminho de outros trabalhos audiovisuais que Figueirôa tem realizado – “Eternamente Elza” (2013) e “Kibe Lanches” (2017) – no sentido de trazer aos dias de hoje, personagens que, bem antes das conquistas dos movimentos LGBTQI+, assumiram de alguma forma, uma atitude pioneira e libertária, diante da forte discriminação e opressão aos homossexuais. Piu Piu não é, todavia, um documentário biográfico dentro dos padrões clássicos do gênero. É um docudrama poético cujas imagens evocam o espírito de um artista vivenciando um Recife do passado e do presente, ou seja, um personagem real que vagueia por um tempo não determinado e que, apesar de estar mergulhado numa sociedade conservadora, expressou seus desejos através da arte. “A realização deste curta foi um trabalho prazeroso de descoberta de um personagem e de revisitação a uma época em que a moral e os costumes conservadores vigentes eram subvertidos pelos artistas de teatro das comédias populares, revistas e chanchadas”, explica o diretor. E ele se concretizou graças à dedicação de uma equipe pequena que abraçou a brincadeira com muita garra e alegria: Alexandre Figueirôa, na direção; Túlio Vasconcelos, na produção; Sérgio Dantas e Jonatan Oliveira, na direção e assistência de fotografia; Chico Lacerda, na montagem; e principalmente, o ator Julio César no papel de Piu Piu, cujo desempenho mostra como ele encarnou pra valer esse personagem que não conhecemos em vida, mas merece toda nossa admiração e respeito. Também assinalamos nossa reverência aos entrevistados Luís Maranhão e Valdi Coutinho, cujos testemunhos foram fundamentais para a composição da narrativa. Nossos agradecimentos vão ainda a Fernando de Albuquerque, Cleberson Rafael, Duda Correia, Cristiano Arthur da Silva, Fred Nascimento, Lau Veríssimo, Marcos André F. de Albuquerque, Cícero Belmar, João Batista de Lima, Eliú, Luiz Carlos Ferreira, Paulo D’Arce, Taína Veríssimo e Yeda Bezerra de Melo Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=TvdP4IU4rDU

Piu Piu, um olhar poético sobre um dos mais antigos transformistas do Recife Read More »

Feliz 2020! Janeiro de Grandes Espetáculos dá boas-vindas ao novo ano com mais de cem apresentações artísticas

A 26ª edição do festival, essencialmente pernambucana, ocupará nove teatros do Recife e palcos de mais seis cidades. Nova curadoria, formação de conselho consultivo, volta da premiação são novidades O espetáculo não pode parar. E é no Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival de Artes Cênicas e Música de Pernambuco que a efervescente produção artística local se destaca. Em 2020, celebrando sua 26ª edição, o evento se mostra gigante: das 92 montagens que estão na grade, 80 são do Estado. Serão mais de cem sessões em cartaz. Teatro (adulto e para infância e juventude) é o carro-chefe, respondendo por 65% da programação. Música atende por 23%, e dança representa 12%. O JGE, uma realização da Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), vai de 8 de janeiro a 3 de fevereiro, com ingressos entre R$ 10 e R$ 60 – algumas atrações têm entrada franca. Nove teatros da capital vão virar palco para o maior festival de artes cênicas do Estado: Santa Isabel, Apolo, Arraial, Barreto Júnior, Boa Vista, Hermilo Borba Filho, Luiz Mendonça, Marco Camarotti e, pela primeira vez, o Teatro RioMar. Algumas montagens serão apresentadas nos espaços alternativos Casa Maravilhas, Sesc Casa Amarela e Espaço Fiandeiros, este recebendo ainda ações formativas, como leitura dramatizada, curso e lançamento de vídeo. Além da capital, seis cidades integram o Janeiro, em parceria com o Sesc: os municípios de Caruaru (Teatro Rui Limeira Rosal), Garanhuns (Teatro Reinaldo de Oliveira), Goiana (Igreja Matriz de Nossa Sra. do Rosário) e Jaboatão dos Guararapes (Teatro Samuel Campelo). Camaragibe (Casarão de Maria Amazonas) e Serra Talhada (Espaço Cabras de Lampião) também abrem as cortinas para o JGE. Ultrapassando as divisas do Estado, dez companhias/artistas da Bahia, São Paulo e Rio Grande do Sul foram escaladas. De Portugal e Eslováquia, virão três espetáculos. Cinco serão os homenageados da 26ª edição. Na categoria Teatro, o ator e diretor Zé Manoel. No quesito Técnico, que retorna, será reverenciado Joca, há mais de 40 anos trabalhando no Teatro de Santa Isabel. O maestro Edson Rodrigues, Mestre-Vivo do Frevo, é o homenageado na categoria Música; a bailarina e coreógrafa Cecília Brennand, em Dança; e a Família Marinho, em Poesia. NOVIDADES – Pela primeira vez, abriu-se um edital para formar uma comissão de avaliação dos espetáculos de teatro e dança de Pernambuco. A curadoria deixou de ser feita exclusivamente pela Apacepe e foi compartilhada com o grupo formado pela produtora Danielle Valentim, atriz e arte-educadora Milena Marques, estudante de Licenciatura em Teatro Natália Gomes e pelos jornalistas Renato Contente e Talles Colatino. Também pela primeira vez, um conselho consultivo foi criado. André Filho (ator e diretor), Fátima Aguiar (atriz e produtora), Paulo de Pontes (ator) e Toni Rodrigues (produtor e diretor) juntaram-se ao presidente da Associação, Paulo de Castro, para debater temas estratégicos do JGE ao longo dos últimos meses. Tem mais novidades: em 2020, o festival volta a premiar os melhores espetáculos pernambucanos que estiveram em cena. Após um hiato de dois anos, a premiação ganha nome e sobrenome: Prêmio Copergás de Teatro, Dança e Música de Pernambuco. OS ESPETÁCULOS – O Janeiro dá oportunidade ao público de assistir a estreias e montagens de sucesso. Entre as obras que serão encenadas pela primeira vez, estão “Plano Sem Regras” (Gota Serena Produções) e “Deusas da Noite” (Real Cia de Teatro). “As Bruxas de Salém” (Célula de Teatro), que estreou este ano e fez excelente temporada, e “Auto da Compadecida” (Cênicas Cia de Repertório) são destaques ao lado do projeto Trilogia Vermelha, do Coletivo Grão Comum, que mostra “h(EU)stória – O Tempo em Transe”, sobre Glauber Rocha, “pa(IDEIA) – Pedagogia da Libertação”, sobre Paulo Freire, e “Pro(FÉ)ta – O Bispo do Povo”, sobre Dom Helder Câmara. De Portugal, desembarcam “A Estrada”, monólogo com a atriz Elsa Pinho, e “Beatriz e o Peixe-Palhaço”, uma reflexão acerca de relações sociais. Para a criançada, serão 11 atrações, entre clássicos – “Os Três Porquinhos”, “Chapeuzinho Vermelho” e “A Pequena Sereia” – e produções locais (entre elas “Haru – A Primavera do Aprendiz”, com Rapha Santacruz, “Canções, Cancionetas e Caçarolas”, da Cia 2 Em Cena, “A Batalha da Vírgula contra o Ponto Final”, da Cia Omoiós de Teatro, “O Segredo da Arca de Trancoso”, do Cênicas Cia de Repertório). Música vem ganhando cada vez mais espaço, com importantes estreias, como o show dos pernambucanos Almério e Martins, e homenagens, a exemplo do lançamento do CD “Natureza Sonhadora”, tributo ao forrozeiro Accioly Neto. De fora do Estado, estarão cá a baiana Belô Velloso, o trio As Bahias e a Cozinha Mineira (SP) após apresentação no Rock In Rio, e Edu Falashi, que virá com show acústico, revivendo a época em que integrou a banda de metal Angra. Tem ainda “Violões”, um show de cordas com músicos da Eslováquia mais os pernambucanos Betto do Bandolim, Walmir Chagas e Racine Cerqueira. Dez montagens de dança compõem a grade, entre elas “Banquete de Amor e Falta” (Acupe Produções de Artes) e “Magna” (Cia Mestiça”), que retorna ao palco do festival. O Janeiro de Grandes Espetáculos tem patrocínio da Prefeitura do Recife e incentivo do Funcultura (Governo de Pernambuco), com apoio da TV Globo, TV e Rádio Universitária, Cepe e Sated. Confira a relação dos espetáculos do 26º JGE: ESPETÁCULOS DE PERNAMBUCO: > TEATRO A Cantora Careca TPA – Teatro Popular de Arte, Petrolina A Mulher Monstro S.E.M. Cia. de Teatro (Sentimento, Estéticas e Movimento), Recife e Natal A Palavra Progresso na Boca da Minha Mãe Soava Terrivelmente Falsa Sesc Piedade, Jaboatão dos Guararapes A Visita Grupo de Teatro Arte-Em-Cena, Caruaru As Bruxas de Salém Célula de Teatro, Recife Auto da Compadecida Cênicas Cia de Repertório, Recife Berço Esplêndido Pedro Portugal Produções, Recife Boom Fábrica Fazendo Arte, Recife Breu Coletivo Grão Comum, Recife Cicatriz TR Produções, Recife Circo Godot Coletivo Grão Comum, Recife Cordel Operístico Lua Alegria Matricó, Recife Deputas NP Eventos, Caruaru Deusas da Noite Real Cia de Teatro Albemar Araújo, Recife Duelo C2 Serviços de Comunicação, Recife Fantasia – O Musical Bureau de Cultura e Turismo, Recife Imaginário

Feliz 2020! Janeiro de Grandes Espetáculos dá boas-vindas ao novo ano com mais de cem apresentações artísticas Read More »