Arquivos memória - Página 5 de 7 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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História da antiga Estação Ferroviária de Garanhuns será lembrada em visitações guiadas

A Secretaria de Cultura de Garanhuns, buscando disseminar a história do município através do seu contexto histórico inicia, no próximo sábado (09), o projeto ‘Visitação guiada no Centro Cultural’. A ação consiste num passeio pelas instalações internas e externas do prédio que abriga o Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti e o Teatro Luiz Souto Dourado, sempre aos sábados, das 10h às 13h, a partir de 09 de novembro, até dia 14 de dezembro. Ao todo, serão seis sábados de um verdadeiro mergulho pelo local, conhecido como a antiga Estação Ferroviária de Garanhuns. Os passeios serão abertos à população e os turistas, gratuitamente, não sendo preciso agendamento prévio. A visitação, idealizada em parceria com o historiador Cláudio Gonçalves, que também será o guia das visitas, compreenderá um tempo estimado de 15 a 20 minutos. A expectativa é que, a cada sábado do período, sejam feitas 10 visitas, sejam elas individuais ou coletivas. “Espero ver a história sendo divulgada. O centro cultural é a nossa antiga estação ferroviária, inaugurada em 1887, e ela faz parte do processo de criação da malha ferroviária de Pernambuco, colaborando para uma revolução na economia, na cultura, na prestação de serviços e nos meios de comunicação de Garanhuns e da região. É um prédio histórico com muitas lendas, e essa visitação vai aproximar a população com a história”, adianta o professor. Serviço — Visitação guiada na antiga Estação Ferroviária Período: 9, 16, 23 e 30 de novembro; e 7 e 14 de dezembro Horário: 10h às 13h Local: Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti, em frente à Praça Dom Moura Outras informações: Secretaria de Cultura | (87) 3762.7077

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Gabinete Português de Leitura de Pernambuco completa 169 anos

O Gabinete Português de Leitura de Pernambuco (GPL-PE) completa 169 anos de fundação, no dia 03 de novembro. Para celebrar a data, será realizada uma cerimônia comemorativa para convidados, na noite da segunda-feira 04 de novembro, a partir das 19h30. O evento acontece no salão nobre da sede da instituição, que está localizada na Rua do Imperador Dom Pedro II, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife. Como novidade do GPL-PE está marcado para este mês de novembro, o início da restauração dos prédios anexos ao edifício sede do Gabinete (voltados para a Rua Diário de Pernambuco), que contemplará também a construção de um Edifício Garagem. O objetivo é dar mais conforto aos visitantes e ao mesmo tempo gerar renda para o GPL-PE. Serão oferecidas 60 vagas de estacionamento e mais 10 salas interligadas ao edifício sede. “As fachadas desses prédios serão restauradas conservando sua originalidade. Dessa forma, vamos concluir o projeto de restauração dos prédios históricos do quarteirão da Rua do Imperador Dom Pedro II”, ressalta o presidente do GPL-PE, Celso Stamford Gaspar. O último prédio restaurado está ao lado do Gabinete, o antigo Hotel Recife, datado do século XX, que desde março de 2018 é a Escola de Saúde do Hospital Português. A previsão de inauguração do Edifício Garagem é novembro de 2020, quando o GPL-PE completará 170 anos de história. O projeto de restauração e adequação leva a assinatura do arquiteto Bruno Uchoa. Durante a solenidade comemorativa aos 169 anos do GPL-PE, o empresário Zeferino Ferreira da Costa será homenageado com o Colar do Mérito Luís Vaz de Camões, por sua relação com a comunidade lusa no Recife e com o Gabinete. Receberão ainda a Medalha de Mérito Luiz Vaz de Camões os professores e escritores José Rodrigues Paiva e Alfredo Antunes e mais o arquiteto Bruno Uchoa. A cerimônia conta ainda com a inauguração da exposição coletiva “Caminhos da Pintura em Pernambuco”, dos artistas Fernando Areias, Vera Sato, Gilvan Júnior e Sandra Paro. A mostra, organizada pela diretoria cultural do GPL-PE, terá parte da renda revertida para a instituição. São 27 quadros, entre pinturas de óleo sobre tela, acrílica sobre tela, litogravura e mosaico de pastilhas de vidro. A exposição ficará em cartaz até o dia 20 de novembro. O encerramento da solenidade será marcado pela apresentação musical do maestro Lúcio Azevedo, acompanhado da cantora Kátia Guedes, seguido de um coquetel, assinado pelo Buffet La Cuisine. O Gabinete - Em 1850, havia um grande número de portugueses residentes em Pernambuco. Estes, por sua vez, não possuíam um local adequado onde pudessem se reunir para cultuar sua pátria e comemorar datas importantes para o seu país. Procurando uma solução, o Comendador Miguel José Alves, na época, Chanceler do consulado de Portugal no estado, foi o primeiro a pensar na possibilidade de fundar o Gabinete Português de Leitura em Pernambuco. Porém, se ao Comendador cabe o mérito da elaboração da ideia, coube ao cirurgião e jornalista João Vicente Martins a honra de fundar, em 3 de novembro de 1850, constituir a primeira diretoria, reunir os primeiros associados e viabilizar a instalação, em 15 de agosto de 1851, do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco, em seu primeiro endereço, na Rua da Cadeia Velha, atual Avenida Marquês de Olinda, no Bairro do Recife. Desde 1921, instalado em sede própria, no coração do Recife, o edifício de três andares, que começou a ser construído no início de 1909, oferece aos pernambucanos e à comunidade portuguesa intensas experiências de troca de conhecimento e de cultura, além de estreitar os laços de amizade entre Portugal e Brasil. O Gabinete Português de Leitura de Pernambuco promove a realização de solenidades, comemorações, seminários, conferências, exposição de livros, fotografias, pinturas, cursos e projeções cinematográficas portuguesas. Sua biblioteca possui um acervo superior a 80 mil volumes. Toda a bibliografia está permanentemente à disposição do público, em sua maioria estudantes brasileiros. Inúmeras pessoas frequentam o Gabinete diariamente para pesquisar e estudar todas as obras que desejam, sendo este serviço oferecido gratuitamente. O espaço dispõe, ainda, de uma sala de estudos aberta ao público com capacidade para cerca de 50 pessoas. Climatizada e com internet wifi liberada, a biblioteca conta ainda com as edições diárias de jornais de Pernambuco e Portugal. Serviço: Cerimônia Comemorativa aos 169 anos do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco Gabinete Português de Leitura Rua Imperador Dom Pedro II, 290 - Santo Antônio, Recife Segunda-feira (04/11), a partir das 19h30 Evento exclusivo para convidados

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Coletivo de artistas produz painel gigante para o Recife

Vinte artistas com DNA pernambucano participaram do processo coletivo de produção de um painel com mais de 10 metros de comprimento retratando personagens da formação do Porto Digital, principal polo de tecnologia do Nordeste. A obra está afixada no Empresarial ITBC (Information Technology Business Center), no Recife Antigo, e será entregue ao Recife nesta quinta-feira (31.10). Projeto idealizado e coordenado pelo artista Luiz Rangel, há cerca de seis meses, o mural teve supervisão artística do holandês, radicado em Pernambuco, Roberto Ploeg. A mobilização dos artistas veio com o convite para integrar o projeto, que retrata 26 personagens da história do Porto Digital. Entre eles, seus criadores, Sílvio Meira e Cláudio Marinho, além de trabalhadores do bairro, e outros com seus nomes associados ao fomento da inovação e criatividade. Com dimensões gigantes – 3,95 metros de altura por 10,20 metros de comprimento – e o farol com quase 9 m de altura o painel em óleo sobre tela é assinado por Agenor Martins, Ana Bosch, Ana Maria Sobral de Freitas, Célia Bivar, Célia Campelo, Avelina Grunberg, Fabíola Pimentel, Lena Costa Rêgo, Luiz Rangel, Marcos Santos, Michelle Gil, Michelle Medeiros, Nadja Oliveira, Pietro Severi, Roberto Ploeg, Sheyla Camargo, Tereza Perman, Vera Caldas, Virgínia Collier de Mendonça e Zete Mota. A criação e elaboração da obra envolveu diversas etapas, desde preparação das telas, feitas sob encomenda, montagem de painéis digitais para estudos, sessões fotográficas de registro dos personagens. A parte da pintura exigiu esforço e organização, para respeito à individualidades de uma obra coletiva. O projeto do painel partiu da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), uma Organização Social Civil de Interesse Público (OSCIP) que desenvolve ações para promover a melhoria da competitividade da indústria brasileira de software e serviços de tecnologia e que está instalada no prédio do ITBC

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Paço do Frevo estampa na fachada protesto contra vazamento de óleo no Nordeste

Após o recente desastre ambiental envolvendo o vazamento de óleo no Oceano Atlântico, que atingiu mais de 150 praias no nordeste brasileiro desde o início de setembro e que ainda não teve solução permanente para redução de danos, o Paço do Frevo, Centro de Referência de salvaguarda do patrimônio imaterial, amanheceu nesta terça-feira (29) com sua fachada histórica manchada de tinta. A ação, promovida pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), organização social gestora do museu, busca sensibilizar visitantes e transeuntes do Bairro do Recife sobre a urgência de medidas sanativas de responsabilidade de instituições governamentais federais. Em nota oficial, o instituto declarou o posicionamento do Paço do Frevo e explicou a preocupação do espaço cultural com a preservação ambiental: "Nossa casa está manchada Ante aos drásticos acontecimentos do acidente ambiental sem precedentes do vazamento de óleo que atinge as praias do Nordeste, é nossa obrigação, como espaço de cultura e cidadania, expressarmos nossas severas preocupações com a urgente necessidade de medidas de enfrentamento e redução dos danos. Cabem às instituições governamentais federais zelar pelo bem estar não apenas de todas as populações brasileiras mas também prover um ecossistema sustentável para as gerações futuras. A inoperância de soluções a contento e em tempo hábil coloca em questão a vida de toda uma região. Somos um centro de referência de um patrimônio da humanidade, o Frevo, e falamos todos os dias sobre a preservação de bens de incomensurável valor, nos posicionando sempre pelas garantias dos direitos humanos e por ações que transformadoras para um mundo mais justo, seguro e acolhedor. Somos também um espaço para debater o meio ambiente e sustentabilidade, recebendo no próximo mês atividades da Conferência Brasileira de Mudança do Clima, encontro anual de organizações não governamentais, movimentos sociais, governos, comunidade científica e o setor privado e público brasileiro. O meio ambiente é assunto de todos nós. Dessa forma, estamos solidários a todas as populações litorâneas atingidas diretamente pela tragédia, a todos os voluntários que, mesmo em condições impróprias, arriscam-se a dirimir o impacto do petróleo na vida marinha e a todas entidades ambientais que estão envolvidas para que as medidas necessárias não sejam mais ignoradas. Não há patrimônio sem salvaguarda e o meio ambiente é o patrimônio vital da nossa existência." Paço do Frevo - O espaço cultural apresenta-se como um local de incentivo à difusão, à pesquisa, e à formação de profissionais nas áreas da dança e da música, dos adereços e das agremiações do frevo. Ao longo de cinco anos, recebeu mais de 570 mil visitantes, teve mais de 2 mil alunos formados em suas atividades e promoveu mais de 500 apresentações artísticas. Localizado na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, o Paço é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, com realização da Prefeitura do Recife e gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). O projeto conta com o patrocínio do Grupo Globo através do Ministério da Cidadania, por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Funcionamento Horários: Terça (entrada gratuita) a sexta, das 9h às 17h. Sábado e domingo, 14h às 18h (Última entrada até 30 minutos antes do encerramento das atividades do museu). Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia) Endereço: Praça do Arsenal da Marinha, s/nº, Bairro do Recife. Informações: 3355-9500 e http://www.pacodofrevo.org.br/programacao

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Museu Murillo La Greca reagenda oficina de análise de imagens

A oficina "Por uma pedagogia do olhar: dissecando as imagens", oferecida pelo Museu Murillo La Greca, mudou de data. Inicialmente marcada para ocorrer entre os dias 21 e 25 de outubro, a atividade foi remarcada para ocorrer de 4 a 8 de novembro, no horário das 14h às 17h. A atividade busca analisar discursos visuais historicamente construídos e que ainda estão presentes no imaginário coletivo, sob a forma de estereótipos. A oficina será conduzida por Karla Fagundes e Kayo Ferreira, fotógrafos da exposição “Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada”, que se encontra em cartaz no Murillo La Greca. Serão discutidos os percursos da imagem e os eixos de representação e representatividade, a fim de estimular a ruptura de parâmetros imagéticos euroamericanos, como forma de descolonizar do olhar. Os interessados em participar da oficina como pagantes devem entrar em contato pelo e-mail: karla.hist@gmail.com . O valor do curso é R$ 60 pelos quatro dias. Certificado ao final do curso. O curso disponibilizará quatro bolsas com inscrições até o dia 18/10, feitas via formulário, sendo posteriormente liberadas mediante análise do educativo do museu. Link para seleção de bolsistas: https://forms.gle/fbJ3VrADzrv3eNLY6 Karla Fagundes - Historiadora, fotógrafa e realizadora audiovisual afroindígena. Seu trabalho fortalece e cria inciativas ligadas ao cinema, cultura negra, ameríndia e periférica. Sua última produção fílmica foi premiada na 7ª edição do Festival Etnográfico do Recife (2016), Prêmio Menção Honrosa 13° Mundo de Mulheres e 11° Fazendo Gênero (Florianópolis, 2017), Exibido no 14º Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe (Uruguai, 2017). Kayo Ferreira - Desde 2014, tem um trabalho fotográfico dentro dos terreiros de Candomblé e Jurema. Foi fotógrafo de três edições da Marcha da Capoeira Zumbi dos Palmares e da Rede de Povos Tradicionais. Em janeiro de 2018, foi convidado pelo Instituto Ecoar para Cidadania, para facilitar uma oficina de fotografia, mais a montagem da exposição fotográfica, através de um fundo da CPRH nas cidades de Paulista e Cabo de Santo Agostinho, pelo projeto Águas, Biodiversidade e Floresta. Serviço Oficina "Por uma pedagogia do olhar: dissecando as imagens" Carga horária: 12 horas Datas e horário: 4 a 8 de novembro, das 14h às 17h Museu Murillo La Greca Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim Mais informações: educativommlg@gmail.com Fone: (81) 3355.3126

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As moças nuas do Capibaribe...

Capibaribe — Capiberibe Lá longe o Sertãozinho de Caxangá Banheiros de palha Um dia eu vi uma moça nuinha no banho Fiquei parado o coração batendo Ela se riu... Foi o meu primeiro alumbramento Manuel Bandeira. Ao adentrar-se na planície do Recife, o Rio Capibaribe, continua o seu caminho de viajante preguiçoso, sem qualquer pressa do chegar, dormitando pelos remanços e barreiros, entrando pelo canavial e açudes, em contato direto com engenhos de fogo morto e usinas de açúcar. Ingressa por entre as barreiras dos engenhos São João e São Cosmo, na Várzea, fazendo uma grande curva, cheia de meandros pelo Sertãozinho de Caxangá, onde provocou o primeiro alumbramento do poeta Manuel Bandeira e as observações do poeta João Cabral. Preguiçosamente, em longas curvas, ainda sem qualquer pressa, o “cão sem plumas” passa por Dois Irmãos, Apipucos – onde o sociólogo Gilberto Freyre produziu grande parte de sua obra –, seguindo em direção ao Monteiro, Barbalho, Bom Gosto, Caldeireiro e Poço da Panela, de onde tantas vezes transportou os escravos que buscavam a liberdade em barcaças de capim, cuidadosamente fretadas por José Mariano Carneiro da Cunha e tripuladas pelos destemidos “cupins”. Essas localidades, de Apipucos a Madalena, foram outrora destinadas aos “passadores de festas”, apreciadores dos “banhos medicinais”, frequentadores dos banheiros de palha, assim descritos por Louis François de Tollenare, em suas Notas Dominicais, escritas em 1817: "É nas margens do Capibaribe que cumpre ver famílias inteiras mergulhando no rio e nele passando parte do dia, abrigadas do sol sob pequenos telheiros de folhas de palmeira; cada casa tem o seu, perto do qual há um pequeno biombo de folhagem para se vestir e despir. As senhoras da classe mais elevada banham-se nuas, assim como as mulheres de cor e os homens. À aproximação de alguma canoa mergulham até o queixo, por decência; mas o véu é demasiado transparente! Vi neste banho a mãe amamentando o filho, a avó mergulhando ao lado dos netos, e as moças da casa, traquinando no meio dos seus negros, lançarem-se com presteza e atravessar o rio a nado. A posição do corpo requerida por este exercício não deixa ver a quem passa, nem o seio nem parte alguma da frente do corpo, de sorte que elas consideram o pudor resguardado; mas, há outras formas não menos sedutoras que o olhar pode contemplar à vontade. Confesso que fiquei tão surpreendido quanto encantado ao encontrar um dia, neste estado de náiades (figura mitológica) sem véus, as senhoritas N. filhas de um dos primeiros negociantes da praça... É raro encontrar margens mais risonhas do que as do Capibaribe, quando se sobe em canoa até o Povoado do Poço da Panela". O rio, na época dos nossos avós, não este que conhecemos e de que nos fala o poeta João Cabral ou seu “cão sem plumas” – [...] “o outro rio/ de aquoso pano sujo/ dos olhos de um cão” –, era o rio das águas límpidas, que permitia ver o fundo de areia branca, cercado de árvores, “cujos ramos superiores se encontravam ou estão ligados por cipós floridos, pendentes em guirlandas”, habitadas por “mil pássaros adornados de brilhantes plumagens”. Era o rio das capivaras, como bem deduz o próprio vocábulo, habitado por peixes das mais variadas espécies e moluscos diversos, em nada se parecendo ao rio que conhecemos e estamos a legar aos nossos netos.

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Rádio Universitária FM celebra 40 anos no ar com 12 horas de programação

    15 de outubro de 1979. Nas primeiras horas da manhã de uma segunda-feira, a antena localizada no bairro de Santo Amaro, no Recife, emitia os primeiros sinais da programação experimental da Rádio Universitária FM, da Universidade Federal de Pernambuco, que se juntava a Universitária AM 820 KHz (1963) e a TV Universitária (1968). A 99.9 MHz foi a segunda emissora FM a entrar no ar na cidade e fez parte de uma leva de emissoras educativas inauguradas pelo Governo Federal no fim dos anos 70 para ocupar o recente dial em Frequência Modulada (FM). A emissora só viria a inaugurar sua primeira grade de programação no final de março do ano seguinte. A grade já trazia uma visão ampla do termo educativa, que entende a cultura como um vetor fundamental da construção de saberes, visão que norteia a emissora nestas 4 décadas. Para celebrar a trajetória de 40 anos da Universitária FM, na próxima terça (15), será veiculada uma programação especial focada na participação do ouvinte pelas redes sociais e por telefone. A partir das 6h, entra no ar uma maratona de 12 horas de programação ao vivo com transmissão simultânea em vídeo pelas redes sociais da emissora. Edições especiais dos programas da grade diária da 99.9 FM vão compôr esta maratona. Na programação, o Almoço Musical conta com o retorno do locutor Silas da Costa e Silva ao comando da atração nesta edição comemorativa; além de edições especiais dos tradicionais Frevo Patrimônio Cultural, com Hugo Martins, e Bom dia, bom dia mesmo, com José Mário Austregésilo. A música brasileira que passou nestes 40 anos da Universitária vai estar no especial O Som do Brasil - 40 anos de música brasileira. Participam da festa no ar também os programas Faixa Livre, com Nathália D´Emery, Joyce Santos e Gabriele Alves; Coquetel Molotov, com Jarmeson de Lima, há 15 anos no ar na emissora; além do jornalístico O Redator Comunitário, com Roberto Souza, que abre a maratona ao vivo a partir das 6h. A programação especial inclui também, a partir das 20h, o revival de alguns programas que passaram pela grade da 99.9 em 4 décadas da emissora. O jornalista Renato L foi chamado a reviver o programa Manguebeat, veiculado no início dos anos 2000. Direto dos anos 90, um especial do programa Faixa Local com os destaques da cena pernambucana no ano de 1995. A faixa especial também traz uma entrevista com o cantor e compositor pernambucano Marco Polo, em meados dos anos 80, para o programa Música Popular Brasileira, com Washington França. A seleção de especiais inclui uma edição do programa Sétima Arte, programa de cinema mais antigo do rádio pernambucano, produzido por Ivan Soares e veiculado por quase 3 décadas na Universitária. Na noite de aniversário, também vai ao ar um especial do programa Nagulha, que revira o acervo da emissora e relembra os discos que marcaram o ano de 1979 na música do Brasil e do mundo. PAREIA - A série transmídia que traz encontros musicais entre nomes da nova geração da música pernambucana chega a sua segunda temporada e a estreia simultânea no rádio, tv e internet acontece no dia do aniversário da Universitária, integrando a programação especial que celebra esta data. A partir das 18h, Nathalia D´Emery comanda um aquecimento ao vivo direto do novo estúdio transmídia da emissora. SEMANA DE ESPECIAIS - Além da programação do dia do aniversário, durante a semana inteira, os demais programas da grade da Universitária também vão comemorar os 40 anos da emissora em edições especiais, destaque para Memória de Nossa Gente, E o Espetáculo continua, Forrobodó, Simetria e Valores Nordestinos. PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO DE 40 ANOS DA UNIVERSITÁRIA FM 6h - O Redator Comunitário, com Roberto Sousa 7h - Bom dia, bom dia mesmo, com José Mário Austregésilo 8h - O Som do Brasil - 40 anos de música brasileira, com Cássio Uchoa 11h - Fora da Curva 12h - Almoço Musical, com Silas da Costa e Silva 13h30 - Frevo Patrimônio Cultural da Humanidade, com Hugo Martins 14h - Faixa Livre Especial, com Nathália D´Emery, Gabriele Alves e Joyce Santos 15h - Coquetel Molotov Especial, com Jarmeson de Lima 16h - Forró, Verso e Viola, com Ivan Ferraz 18h - Aquecimento Pareia 2ª temporada 18h30 - Estreia Pareia 2ª temporada 20h - Especial Nagulha - Baú 1979, com Marco da Lata e Rodrigo Pires 21h - Rebobina 40 anos - Manguebeat, com Renato L; 22h - Rebobina 40 anos - Faixa Local - Especial Cena Pernambucana em 95 23h - Rebobina 40 anos - MPB Especial, Washington França entrevista Marco Polo (1986) 23h30 - Rebobina 40 anos - Sétima Arte (2002) 0h - Recital de Música Clássica - Os Clássicos da 99.9 FM

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5 imagens da Basílica e Convento Nossa Senhora do Carmo

Localizados no histórico Bairro de Santo Antônio, o Convento e a Basílica de Nossa Senhora do Carmo tem uma história de alguns séculos. O templo foi palco de alguns importantes acontecimentos e o púlpito de nomes consagrados da história pernambucana. Foi no convento onde o Frei Caneca foi ordenado como sacerdote. Esse conjunto arquitetônico, pertencente à Ordem Carmelita, em estilo barroco, foi tombado em 1938 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). "A abertura da Avenida Dantas Barreto, ao longo da década de 1940, que levou à destruição edificações valiosas do patrimônio cultural edificado, provocou a abertura do pátio fronteiriço da Igreja do Carmo e da Igreja de Santa Teresa possibilitando melhor visão em perspectiva dessas duas edificações. A mesmo tempo a manutenção do arruamento fronteiriço ao mosteiro, e dos sobrados que lhe dão frente, permite a percepção do seu tamanho frente as construções pequenas dos séculos passados", afirmou Ricardo de Aguiar Pacheco, no comunicado Conjunto Arquitetônico do Carmo do Recife: cronologia histórica no Arquivo Central do IPHAN, no VI Congresso Mundial de História. Confira as imagens abaixo. . A Basílica e Convento Nossa Senhora do Carmo foi construída em 1687 e possui traços barrocos (Imagens da Biblioteca do IBGE) . . . Pátio do Carmo, Recife - Século XIX, obra de Franz Heinrich Carls (Do Wikipedia) . Basílica do Carmo, em 1929 (Da página Recife de Antigamente)  

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8 fotos de Jaboatão dos Guararapes Antigamente

Selecionamos hoje algumas imagens que mostram a segunda maior cidade de Pernambuco, Jaboatão dos Guararapes. De acordo com o histórico do município, descrito no IBGE, a origem da cidade teve o seu povoado fundado a partir de 4 de Maio de 1593, por Bento Luiz Figueira, terceiro proprietário do Engenho São João Batista. Palco das batalhas contra os holandeses em 1648 e 1649, "o primeiro nome da cidade foi Jaboatão, que vem do indígena 'Yapoatan', numa lembrança à árvore comum na região, usada para fabricar mastros e embarcações. A partir de 1989, passou a ser chamada de Jaboatão dos Guararapes, em homenagem ao local das batalhas históricas - os Montes Guararapes", relatou o histórico do IBGE. . Vista panorâmica da cidade . 14º Batalhão de Infantaria . Estádio Municipal Jefferson de Freitas, em 1948 (Inscrição na foto: Oficinas da Rede Ferroviária do Nordeste (RFN) e a Fábrica de Papel Cia. Indústrias Brasileiras Portela) . Palácio Guararapes . Indústrias Rayovac . Praia de Piedade . Praia de Piedade em 1949 . Usina Jaboatão (A Usina Jaboatão é um importante ponto histórico de Jaboatão dos Guararapes. Era o antigo Engenho Suassuna, fundado pelos irmãos Diogo Soares e Fernão Soares, no ano de 1573) . Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com)

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7 fotos da Avenida Boa Viagem Antigamente

Um dos cartões postais do Recife atualmente foi uma avenida pouco habitada, sem prédios e com um ritmo bem mais lento. As imagens da Biblioteca do IBGE e da Fundaj e nos mostram o uso da praia para o lazer dos recifenses. No texto Arruando por Boa Viagem, de Leonardo Dantas, o jornalista, que é colunista da Revista Algomais, escreve que "Aqui tem início a Avenida Boa Viagem, inaugurada no governo de Sérgio Loreto, em 20 de outubro de 1924, quando nela fez implantar uma linha dos bondes da Pernambuco Tramways, transformando-a com o tempo na bela praia da região". No mesmo artigo, ele destacou a menção de Gilberto Freyre no livro Guia prático, histórico e sentimental da Cidade do Recife, sobre a praia mais famosa do Recife. "Pelos recifes ou arrecifes de Boa Viagem é agradável passear o menino, o moço e até o velho, quando o mar está baixo; e os peixinhos, uns azuis, outros amarelos listrados de preto, se deixam ver em toda sua glória de cores, nadando nas poças esverdeadas que o sol aquece. O sol aquece, tempo de verão e de mar baixo, a água das várias bacias que em Boa Viagem são uma verdadeira sucessão de piscinas, entre os arrecifes e a praia. Tem-se a idéia de que, dentro dessas piscinas, alguém prepara a água de banho: uma misteriosa mucama que gradua a temperatura do mar - o mar assim condicionado em piscinas - para regalo dos muitos ioiôs e das muitas iaiás da terra ou vindas do Sul e do estrangeiro que não encontram aqui o frio das águas européias ou mesmo das de Copacabana; e sim uma água ao mesmo tempo verde e morna. Um banho em Boa Viagem é um dos maiores regalos que o Recife oferece a adventícios, tanto quanto a nativos. Uma das experiências mais recifenses que o adventício pode ter no Recife: um mar de água morna, um sol que em pouco tempo amorena o corpo do europeu ou do brasileiro do Sul; vento fresco; recifes; sargaço. Um cheiro bom de sargaço fresco recebe às vezes o turista." Confira abaixo as fotos. Clique para ampliar. . . . Descrição do IBGE da imagem: "Notas: A Casa Navio foi uma obra de Adelmar da Costa Carvalho, empresário, industrial e ex-deputado federal de Recife. Erguida na orla da praia de Boa Viagem, A Casa Navio foi uma residência que replicava com capricho as acomodações do transatlântico Queen Elizabeth. Já teve como hóspede o ex-presidente Juscelino Kubitschek." . Hotel Boa Viagem em 1957 . Foto retirada do Hotel Boa Viagem, em 1957 . Trecho da praia nas proximidades das Ruas Ribeiro de Brito e Bruno Veloso, em 1950. (Acervo Benício Dias) . Automóvel na Avenida Boa Viagem em 1939 (Acervo Josebias Bandeira) . *Rafael Dantas é jornalista, repórter da Revista Algomais e assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com) . LEIA TAMBÉM 10 fotos da Praça da República Antigamente . 5 fotos das Praças de Burle Marx no Recife antigamente

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