Arquivos Museu - Página 5 De 6 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Dançando no Cais tem início nesta terça-feira (13)

Nada melhor do que o cenário do sertão para apresentar a história e os ritmos típicos nordestinos às pessoas. Some isso com uma trilha sonora assinada por Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. É a partir do diferencial que esta vivência pode proporcionar que terá início, nesta terça-feira (13), o projeto Dançando no Cais. Realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, em parceria com o Museu Cais do Sertão, serão oferecidas aulas de dança e visitação guiada neste que é um dos principais equipamentos culturais da cidade. O Dançando no Cais, que será sempre nas segundas terças-feiras do mês, das 15h às 17h, tem como proposta virar rotina para os participantes dos 35 grupos atendidos pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer. Nesta primeira edição, estão inscritos 1,9 mil pessoas idosas. As práticas irão contemplar o melhor do forró, passando pelo xote, baião e também xaxado. Esta é mais uma ação do Programa de Atividades Esportivas para a Pessoa Idosa que busca ofertar e possibilitar o acesso ao esporte e ao lazer, a partir de iniciativas que colaborem com o envelhecimento saudável. (PCR)

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Museu da cidade do Recife recebe exposição Cinco Pontas

Com objetivo de celebrar a candidatura do Forte das Cinco Pontas ao posto de patrimônio da Unesco e mostrar aos recifenses e turistas a importância do local para a preservação da história nacional, o Museu da Cidade do Recife, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, lança no dia do aniversário da capital pernambucana, 12 de março, a exposição “Cinco Pontas”. O acervo conta com pinturas e documentos ainda inéditos para o púbico, que contam a história da construção e os diversos usos que já teve. Em quase 400 anos de existência, o Forte das Cinco foi base para navegadores, depósito, prisão e quartel militar. Desde 1982, é o Museu da Cidade do Recife e, em breve, pode se tornar patrimônio cultural mundial da humanidade. “A intenção da exposição é mostrar para o recifense a importância desse edifício como patrimônio histórico, simbólico e físico da cidade”, explicou Betânia Correa de Araújo, diretora do museu. A programação terá um ano de duração. O acervo exposto passeará por várias épocas, contando o papel da edificação em diversos momentos históricos da capital pernambucana. Na primeira etapa, monstros marinhos, encontrados nas cartografias e azulejos do século XVI, evocam os medos dos homens do mar no período das navegações. Gravuras do período holandês, quando a Europa pouco sabia sobre as terras de cá, mostram como os estrangeiros enxergavam o Recife. Duas belíssimas telas de Baltazar da Câmara e Murillo La Greca também compõem o acervo, bem como desenhos de Frans Post, mapas históricos, fotografias, textos, achados arqueológicos feitos no interior do prédio (balas, cachimbos, conchas) e objetos de demolição da Igreja dos Martírios. A exposição conta ainda com animações, imagens atuais do Forte das Cinco Pontas feitas por um drone, explorando uma perspectiva pouco usual da arquitetura do edifício, e vídeo-aulas, gravadas com o arqueólogo Ulisses Pernambucano, o professor e arquiteto Pedro Valadares e o arquiteto e urbanista José Mota Meneses. Educação patrimonial - No dia 12 de março, quando tem início a exposição, o Iphan, em parceria com a Embaixada da Holanda no Brasil e a Associação de Amigos do Museu da Cidade do Recife (Amuc), firmam um convênio de colaboração para realização do Projeto de Educação e Patrimônio Compartilhado. A iniciativa vai oferecer a professores selecionados da rede pública de ensino uma formação de 40 horas sobre os três fortes pernambucanos que compõem o Conjunto de Fortificações do Brasil, integrante da Lista Indicativa brasileira do Patrimônio Mundial da Unesco. O documento reúne bens culturais e sítios naturais que refletem a diversidade do território nacional e que contribuem para a compreensão do processo civilizatório da humanidade. O projeto prevê a participação de 180 alunos (60 para cada fortificação) que, em parceria com seus professores, constituirão um inventário dos bens culturais de cada lugar, utilizando literatura, fotografia, artes visuais e cinema. A previsão é que, em novembro de 2018, os resultados sejam apresentados em uma exposição itinerante e em uma publicação que poderá circular pelo Brasil e pela Holanda. Conjunto de Fortificações do Brasil - O Forte das Cinco Pontas, junto com o do Brum e o Orange, são candidatos a patrimônio cultural mundial da humanidade. Os três fortes localizados em Pernambuco integram o conjunto de 19 fortificações brasileiras que pleiteiam o título, dado pela Unesco. Além de Pernambuco, Amapá, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina estão nesse roteiro. Serviço Exposição Cinco Pontas Visitação: De12 de março de 2018 a 12 de março de 2019 Horário: Terça a domingo, das 9h às 17h Local: Forte das Cinco Pontas, Bairro de São José Entrada gratuita Informações: (81) 3355-9558 e 3355-9540 (visita com os educadores do museu devem ser agendadas por telefone)

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Exposição sobre a Revolução Pernambucana fica em cartaz até terça-feira (6), no Museu da Cidade do Recife

No feriado da Data Magna, recém-instituído no estado para celebrar o primeiro movimento pela independência do Brasil, o Museu da Cidade do Recife, equipamento gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, é uma parada necessária para quem quiser conhecer um pouco melhor a história de Pernambuco e do Brasil. Em seus últimos dias de atividades, a exposição 1817 – Revolução Pernambucana relembra fatos e personagens importantes dessa história, a partir da exibição de vídeos, fotos e objetos antigos. A exposição é gratuita. Os recifenses terão a última oportunidades de conferir a programação, montada em parceria com o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (IAHGP), nesta terça (6), das 9h às 17h. A entrada é gratuita. O acervo está dividido em cinco eixos. Abrindo a visitação, a sala "Revoluções" mostra, através de textos e imagens históricas, o cenário que fez ebulir os ideais revolucionários. O ponto de partida é uma projeção com os nomes dos 150 homens presos no Forte de São Tiago das Cinco Pontas. A pesquisa aborda os ideais que moveram as revoluções em vários cantos do mundo, como a Revolução Francesa, a independência dos Estados Unidos e outras ações libertárias na América. No segundo eixo, o visitante faz um passeio ao Recife do início do século XIX, então chamado de Vila de Santo Antonio do Recife de Pernambuco. Os desenhos do pintor e desenhista francês Jean-Baptiste Debret e do viajante e escritor francês Louis-François de Tollenare foram utilizados na construção de vídeos para mostrar ao visitante o cotidiano de uma vila no período da revolução. O terceiro eixo, chamado "Dezessete", é dedicado à Revolução. Estão expostos documentos e objetos históricos pertencentes ao IAHGP, entre eles a espada do Leão Coroado e a primeira prensa que chegou ao Recife, na primeira metade do século XIX. A exposição exibe também fac-símiles do Preciso (documento para nortear a ação do governo) e o manuscrito da Lei Orgânica escrita durante a República implantada no Pernambuco da época. Em seguida, no quarto eixo, doze vídeos com depoimentos de historiadores mostram os lugares onde a revolução se fez presente de forma mais próxima. Entre esses endereços, está o próprio Forte das Cinco Pontas. Dedicada às bandeiras, o quinto e último eixo é interativo. Além de estarem expostas a bandeira da Revolução Pernambucana e outras que inspiraram o movimento, o visitante é convidado a confeccionar sua própria bandeira, com cartolina e lápis de cor. Serviço Exposição "1817 - Revolução Republicana" Data: Sábado (3), domingo (4) e terça (6), das 9h às 17h Local: Museu da Cidade do Recife - Forte das Cinco Pontas, São José Entrada gratuita Informações: 3355-9540

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Exposição Verdades Cretinas entra em cartaz no Museu Murillo La Greca

Confrontando o que o público entende por identidade e reflexo, conceito e preconceito e pendurando tudo num mesmo varal de verdades individuais e coletivas, estreia neste fim de semana a exposição gratuita Verdades Cretinas, no Museu Murillo La Greca, equipamento gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife. A mostra abre para visitação hoje (3), das 15h às 18h. A mostra, que convida o público a interagir com o acervo e construir seu próprio repertório de verdades, leva a assinatura do mestre em Arquitetura e Urbanismo e ilustrador Valmir de Moura. Para subverter o ângulo de contemplação da realidade, o acervo estará suspenso. No meio da sala de exposição, será montado um grande varal, com muitas cordas que pendem do teto, onde os visitantes serão estimulados a pendurar pequenos quadros que estarão expostos na parede, endossando verdades expressas e registradas pelo artista em momentos de intimidade em frente ao espelho, ora leves e engraçadas, ora duras e cruas. Sobre o artista - Valmir de Moura, arquiteto e artista, residente na França desde 2011, nasceu e cresceu na cidade do Recife. Desde a descoberta da escala do território, durante mestrado na Escola Nacional Superior de Arquitetura de Grenoble, trabalha com escalas e meios os mais diversificados possíveis, segundo a linguagem da paisagem física e da metafísica. Serviço Exposição Verdades Cretinas Visitação: 3 a 10 de março, das 9h às 12h e das 14h às 17h, de terça a sexta e das 15h às 18h nos sábados e no domingo Local: Museu Murillo La Greca (Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim) Entrada gratuita Informações: 3355-3129

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Museu Murillo La Greca convida artistas de diversas linguagens para exposição a céu aberto

O Museu Murillo La Greca, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, está de portas abertas para quem quiser transformar a cidade a partir da arte. Até o próximo dia 28, o equipamento, mantido pela Prefeitura do Recife, convida artistas e cidadãos interessados em (re)pensar e transformar os espaços públicos para se inscreverem no encontro Práticas Desviantes. O evento, que será no jardim do museu, no próximo dia 10 de março, a partir das 16h, se dispõe a acolher aqueles que, através de seus trabalhos, tenham desejo de dialogar sobre as complexidades do mover, do desviar, da deriva, do direito à rua, entre outras questões que atravessam a cotidiano numa grande cidade. Artistas e coletivos com trabalhos e práticas voltadas para o debate, ações e reflexões sobre o que afeta o movimento dos corpos, da cidade e dos diferentes modos de vida podem realizar as inscrições gratuitas pelo link https://goo.gl/forms/MCHAms77C6hBNxxD2. Serão aceitas as inscrições nas modalidades: vídeo, instalação, vídeo-instalação, performance, poesia visual, projeto sonoro, intervenção, propostas relacionais ou outras experimentações, além de fotografia, gravura, desenho e pintura. Informações: 3355-3129 oueducativommlg@gmail.com. As propostas serão submetidas à curadoria do museu e os artistas selecionados serão avisados por e-mail, no próximo dia 2 de março. Serviço Práticas Desviantes: Convocatória de ocupação do espaço externo do Museu Murillo La Greca Inscrições gratuitas: Até o dia 28 de fevereiro Pelo link: https://goo.gl/forms/MCHAms77C6hBNxxD2 Informações: 3355-3129 ou educativommlg@gmail.com

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Instituto Ricardo Brennand abre as portas para o festival Verão no Museu

Considerado melhor museu do Brasil pelos internautas do site Trip Advisor, o Instituto Ricardo Brennand, na Várzea, vai oferecer aos visitantes o inédito festival Verão no Museu, série de eventos artísticos nas áreas de música e artes cênicas com classificação livre. O Verão no Museu inclui uma Cantata Natalina e um festival de teatro de bonecos nos meses de dezembro e janeiro. Os ingressos para as apresentações custam R$ 10 e R$ 5 (meia entrada) e os ingressos estão sendo comercializados nas unidades da sorveteria FriSabor dos Shoppings Plaza e Rio Mar. O projeto é uma parceria do Instituto com o produtor Johnny D’Heni, da Casa de Produção. As atividades começam nestas quinta e sexta-feira (21 e 22), quando o Coral Edgar Moraes irá se apresentar em frente à Capela Nossa Senhora das Graças, que fica dentro da área do Instituto, às 19h, com sua Cantata Natalina. Com direção musical do renomado professor Marcos Cesar, a Cantata Natalina será uma ode à cidade do Recife, com um repertório de clássicos da nossa música regional, como o baião e o pastoril, além das tradicionais músicas natalinas com ritmos pernambucanos e uma apoteose com frevos de bloco. O repertório vai de Asa Branca, de Luiz Gonzaga, a músicas natalinas e frevos de bloco como Recife Manhã de Sol de Jota Michilles , que será o homenageado do Carnaval 2018. Com 25 anos de bons serviços prestados à comunidade pernambucana, o Coral Edgard Moraes é formado pelas filhas do consagrado compositor que dá nome ao conjunto. A apresentação ganha uma apoteose com frevos de bloco e a participação do O Bonde - Bloco Carnavalesco Lírico Festival de Bonecos em janeiro - Já em janeiro de 2018, as artes cênicas passam a fazer a alegria da criançada com o Festival de Teatro de Bonecos. Durante três finais de semana, sempre aos sábados e domingos, o Museu irá sediar 12 espetáculos de 11 companhias pernambucanas. A curadoria é do ator, marionetista e produtor Edjalma Freitas e os espetáculos começam às 15h. Entre as peças escolhidas para o festival, o público poderá conferir Caetana, encenada pelas atrizes Lívia Falcão e Fabiana Pirro e ‘A Cartola Encantada’, da companhia Mão Molenga.   Festival Verão no Museu Onde - Instituto Ricardo Brennand Quando Cantata Natalina 21 e 23 de dezembro, às 19h   Festival de Teatro de Bonecos 6, 7, 13, 14, 20 e 21 de janeiro (12 apresentações, duas companhias a cada dia) Ingressos para apresentações da Cantata e do Festival de Bonecos R$ 10 e R$ 5 (Meia entrada) Instituto Ricardo Brennand Endereço - Alameda Antônio Brennand, s/ nº - Várzea

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Museu Murillo La Greca recebe grafite na fachada

Até o dia 29 de janeiro, mural Recife Sobre Rodas, do Coletivo Gueto Crew, toma conta da fachada do museu, convidando os recifenses a refletirem sobre a urgência do convívio pacífico entre cidadãos em trânsito e sobre o uso da bicicleta como alternativa à poluição, sedentarismo e violência. Ação faz parte do Projeto Fachada, que, periodicamente, deixa o museu de cara nova Para encerrar o ano de 2017 convidando os recifenses a pensar em questões que se revelam cada dia mais urgentes para a cidade, como a democratização das vias públicas e o uso de modais alternativos ao carro, o Museu Murillo La Greca, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, localizado no Bairro do Parnamirim, vestiu a camisa da mobilidade urbana com civilidade e respeito ao próximo. Está de fachada nova para defender a causa do convívio pacífico entre cidadãos em trânsito, até o próximo dia 29 de janeiro. A face da galeria que protagoniza o prédio, voltada para o rio e para a Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, ganhou um mural de grafite do Coletivo Gueto Crew. Intitulado Recife Sobre Rodas, o trabalho sugere o protagonismo das bicicletas no trânsito como uma alternativa à poluição, à violência e ao sedentarismo. A obra pode ser vista de perto de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h, exceto nos feriados. A pintura é a última ação do ano do Projeto Fachada, contemplado no Edital de Artes Visuais realizado pela Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife em 2015, e deve ser substituída por outra intervenção, no próximo mês de janeiro. Criado em 2011, o Projeto Fachada já estampou o Murillo La Greca com mais de 20 temas diferentes desde então, a partir de várias técnicas e por vários artistas, como a dupla paulista Mulheres Barbadas e Tatiana Moes. O projeto é uma colorida estratégia de reforço do diálogo entre a instituição, artistas e curadores com a sociedade em geral, criando uma nova possibilidade expositiva a céu aberto para chamar atenção do público e estreitar relações entre a arte e seus espaços institucionais, as ruas e os espaços públicos. SOBRE O GUETO CREW - O Coletivo Gueto Crew foi formado em 2014, após um curso de grafite promovido pela Prefeitura do Recife e Fundarpe. O grupo, idealizado por Carlos Antônio (Inot) e Diego de Melo (Tarta), se dedica à arte urbana, expressando ideias e cores em superfícies as mais diversas. Serviço Projeto Fachada recebe o Coletivo Gueto Crew Visitação: Até o dia 29 de janeiro de 2018, das 9h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta-feira Local: Museu Murillo La Greca, na Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim Acesso livre Informações: 3355-3126

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3º ANIMACINE inaugura Museu de Cinema de Animação Lula Gonzaga (MUCA), em Gravatá

Neste sábado, dia 09 de dezembro, às 14h, na programação do III ANIMACINE – Festival de Animação do Agreste, Pernambuco vai ganhar mais um equipamento cultural. A 84 quilômetros do Recife, no município de Gravatá, Lula Gonzaga inaugura um improvável museu de cinema de animação. O Museu de Cinema de Animação Lula Gonzaga (MUCA) será um espaço dedicado à formação técnica e preservação de obras, como também para propagar a magia das imagens em movimento anteriores ao cinema. O espaço, de 90 metros quadrados, dedicado à animação pernambucana, abrigará mostras permanentes, oficinas, acervos e exibições de filmes do Nordeste e de outros estados e países. O local inicialmente seria a sede do Ponto de Cultura Cinema de Animação, projeto que forma jovens e crianças e já realizou mais de 200 oficinas em escolas, universidades, centros culturais, comunitários, acampamentos, igrejas, terreiros e festivais. “Mas quando descobrimos a quantidade de filmes em película, equipamentos de cinema, desenhos e cartazes que Lula foi guardando durante os últimos 40 anos, percebemos que o cinema de animação em Pernambuco precisava de um espaço de memória e preservação”, fala Tiago Delácio, filho de Lula e representante da Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA) no estado. ]Lula Gonzaga recebeu o título de Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco; além dele apenas Fernando Spencer ligado ao audiovisual receberam esse título. “Meu sonho é mostrar que existe uma animação pernambucana, nordestina. Grande parte das pessoas só tiveram acesso ao padrão americano ou japonês, por isso o brasileiro não é representado e isso é perigoso. O desenho animado direcionado as crianças é o primeiro formador de opinião e de uma identidade coletiva”, diz Lula Gonzaga. O museu começou a sair do papel quando o animador e artista plástico Bruno Cabús entrou no projeto e apresentou um conceito de interatividade ao espaço que permite compreender melhor como funciona a ilusão do movimento. “A expografia foi toda pensada para um passeio na história dos objetos óticos do período pré-cinema, passando pelas técnicas de animação”, cometa Bruno. “A ideia é que as pessoas possam tocar, ver, girar os objetos. Tem também um momento para animar o próprio desenho, além de um espaço para exposição de artistas e filmes. O museu está sempre em construção”, conclui. Cabús ao lado do artesão Edilson Oliveira esculpiram na madeira desenhos de Lula nos aparatos mágicos. Assim, o visitante irá conhecer um Taumátropo, equipamento cilíndrico com uma figura de um lado e outra imagem do outro lado que girando dará um efeito; Fenaquistoscópio, que consiste num disco preso pelo centro com um arame ou uma agulha grossa de forma a poder-se fazê-lo girar rapidamente; e o Zoótropo ou Daedalum, um cilindro oco tendo rasgadas nas bordas superiores um certo número de fendas espaçadas regularmente uma das outras. O público também conhecerá o processo quase artesanal de produção do filmes. Antes de existir a computação gráfica e software como o After Effects, o Motion, ou Toon Boom, a captação de imagens era usada com a Truca de Animação (Animation Stand) que é composto de uma mesa de luz com uma câmera de animação (para registros de um quadro por vez) na vertical, apontando para a superfície horizontal da mesa. Nessa superfície, são colocados acetatos contendo as ilustrações que, depois de registradas quadro a quadro, permitem criar a animação. Outra relíquia preservada é o curta-metragem “Vendo/Ouvindo” (Super8, 1972), a mais antiga animação existente da filmografia pernambucana. O primeiro trabalho artístico de Lula Gonzaga (em parceria com Fernando Spencer e Firmo Neto) e um dos primeiros filmes do ciclo do Super-8 em Pernambuco agora conta com uma versão digital restaurada em DCP 2K. O processo de digitalização de “Vendo/Ouvindo” incluiu eliminação de riscos, restauração de som e correção de cor no sistema Da Vinci só foi possível a partir de recursos próprios e produção de André Dib (pesquisador e crítico) e Tiago Delácio. O MUCA foi concluído em parte via crowdfunding (financiamento coletivo), em que 55 parceiros apoiaram financeiramente o espaço, o que ajudou a agregar mais parceiros. “Como uma grande família, cineastas de todo o país escrevem para ajudar de alguma forma, alguns doam filmes, outros desenhos, outros maquetes e bonecos de filmes com a técnica de stop motion”, diz Rafael Buda, produtor do espaço. E conclui “o apoio foi fundamental para incluir a rampa de acesso e banheiro para pessoas com deficiência, adaptação da armação técnica para iluminação e instalação das peças da exposição”, completa Buda. Programação - O 3ª ANIMACINE – Festival de Animação do Agreste, que começa esta quarta (06), exibirá 110 filmes de 21 países em mostras competitivas e paralelas. Ganhando notoriedade por ser o único do gênero a focar atenção na regionalização, evento idealizado pelo Patrimônio Vivo de Pernambuco e pioneiro da animação Lula Gonzaga leva ainda masterclass, debates e oficinas para as cidades de Gravatá, Bezerros e Caruaru. Todas as atividades acontecem entre os dias 6 e 12 de dezembro e são gratuitas. A programação completa está no site www.animacine.com.br. SERVIÇO: Inauguração do Museu de Cinema de Animação Lula Gonzaga (MUCA) durante o 3º Animacine Quando: Este sábado (09), às 14h Onde: Rua Taciano Gomes de Melo, 03 Quadra G - Porta Florada - Gravatá (PE) Como chegar: Pela Perimetral Centro, sentido BR 232, após o Restaurante Regional Grill, terceira rua à direita.

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Soluções digitais buscam aumentar interação entre público e museu

Como fazer as pessoas entenderem ou até mesmo sentirem as emoções despertadas por patrimônios culturais, como o Carnaval? É possível promover essa experiência dentro das paredes de um museu? A resposta para essas perguntas se transformou em um desafio e também em um projeto que mistura cultura, arte e inteligência artificial na capital pernambucana. Para levar essa vivência a um público amplo, a expressão cultural escolhida foi o frevo e três plataformas digitais foram desenvolvidas: Sobe Frevo, Roteiro Afetivo e Batuta. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a IBM e o SoftexRecife - entidade voltada à melhoria do software brasileiro que coordenou os trabalhos voluntários de 15 empresas locais de tecnologia e uma ICT. Já o local selecionado para abrigar o desenvolvimento e prototipagem das soluções tecnológicas foi o Paço do Frevo. Todas as plataformas utilizam aplicações do Watson, plataforma de inteligência artificial da IBM para empresas. Visando gerar novas vivências no espaço, o museu utiliza diferentes aplicações cognitivas como reconhecimento de imagem, análise de informações não estruturadas (como redes sociais, vídeos, etc.), previsão de características de personalidade e ferramentas de diálogo. Elas estarão disponíveis para o público a partir de quinta-feira (30), no Rec’n’Play. Segundo o presidente do SoftexRecife, Alcides Pires, a iniciativa veio para fortalecer os laços da população com o frevo – símbolo da cultura pernambucana –, além de gerar mais integração dentro do território do Porto Digital e ganhos que ultrapassam as paredes do equipamento cultural. “Desenvolver este case juntos está nos permitindo transformar conhecimento em benefícios para sociedade, que será impactada tanto como usuária da tecnologia, como pela economia através da geração de novos negócios”, disse ressaltando que o projeto ajudou a difundir uma tecnologia nova e com muitas perspectivas de futuro no polo de TIC. Das três soluções criadas, uma é voltada para melhorar a experiência do visitante individual, aquela pessoa que vai só ao Paço do Frevo. Trata-se do Roteiro Afetivo que personaliza a visita dentro do museu. Para embarcar nessa jornada, é necessário baixar o aplicativo no tablet ou no smartphone. Ao ser ativada, a solução apresenta um mapa e 12 ilustrações que serão utilizadas para identificar o perfil do visitante. Ele deverá escolher cinco dessas imagens e, em seguida, será convidado a um passeio customizado no centro. Na visita, as pessoas vão interagir com uma assistente virtual em três ambientes determinados. A Freviana, como foi batizada, utiliza aplicações de inteligência artificial para conduzir os usuários às vivências fazendo perguntas e apresentando informações. O diálogo acontece por voz e texto. Ao final do passeio, os participantes ainda ganham um estandarte virtual, de acordo com seu perfil e experiências vivenciadas. Uma recordação para ser compartilhada nas redes sociais. Já a solução Sobe Frevo foca em reproduzir a sensação de se estar dentro de um bloco de frevo: pessoas próximas, pouco espaço, música e muita alegria. O local escolhido, para isso, foi o elevador. Ali, o ambiente ganhou um esquema de iluminação colorido e um equipamento com sensores e câmera acoplado, que são responsáveis por capitar a imagem do grupo, reconhecer o perfil de pessoas e gerar um conteúdo visual e sonoro apropriado. Isso significa que o deslocamento entre os andares agora pode ser regado ao som do frenético frevo de rua, de trechos de entrevistas, do melódico frevo-canção, de ruídos que se escutam nas vias da cidade durante o Reinado de Momo, entre outros. A escolha do repertório fica por conta da leitura que a aplicação fizer do público. Afora o áudio, as cores expostas pelo sistema de iluminação também terão relação com o perfil do grupo presente no elevador. A exceção é para alguns hinos de tradicionais agremiações, a exemplo do Homem da Meia Noite, quando a luz a ser apresentada é verde e branca. A expectativa é que o tempo entre a captura da imagem e o início da experiência não ultrapasse quatro segundos. Por último, o Batuta busca atrair pessoas e incentivá-las a ir até o centro cultural para interagir com o primeiro frevo composto pelo uso de inteligência artificial. Através de ações na internet, o público é levado a entrar no site da solução e responder a um quiz. A plataforma também propõe ao internauta a experiência de fazer uma análise do seu perfil por meio das redes sociais e descobrir um frevo que seja mais próxima de sua personalidade. Ao final, o participante é convidado a conhecer uma sala especial do Paço do Frevo, onde poderá interagir com um frevo “tecnológico” ao movimentar objetos musicais reproduzidos em madeira. Neste momento, serão apresentadas as primeiras experiências, os protótipos, que deverão ser aprofundados posteriormente como um produto fruto de novas parcerias, após o aprimoramento das ideias. Empresas e ICT voluntárias que integraram o Projeto: 1. SoftexRecife (ICT) 2. Cesar (ICT) 3. Pitang 4. Procenge 5. RH3 6. In Forma 7. Corptech 8. Facilit 9. Neurotech 10. Cmtech 11. Inhalt 12. Serttel 13. Avantia 14. Qualinfo 15. Pluri 16. DataXpert 17. Teleport

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Museu Murilo La Greca com programação diversificada em novembro

O Museu Murillo La Greca, equipamento cultural da Prefeitura do Recife, promove mini curso e oficinas para diferentes públicos durante o mês de novembro. No dia 14 de novembro, das 14h às 17h, será realizado o Mini Curso sobre Pesquisa e Análise de Tendências O que fazer com a Informação? Ministrado pela design que atua nas áreas de moda, cultura e sustentabilidade, Cecília Pessôa. Os interessados devem enviar um e-mail para educativommlg@gmail.com solicitando a ficha de inscrição. O curso é gratuito e as vagas são limitadas. O mini curso busca a imersão no universo do Cool Hunter com o propósito de perceber e interpretar os sinais da sociedade de consumo. Desse modo, a vivência será dividida em três etapas: teórica, metodologia safári urbano, no qual os alunos percorrerão o entorno do museu para visualizar tendências no dia a dia das pessoas, e avaliação das experiências com foco na inovação como estratégia de negócio. O público alvo são estudantes e profissionais de moda, design, criação e inovação, profissionais da área de produto, como também, pessoas interessadas em entender como atua um cool hunter. De 20 a 24 de novembro, das 13h às 17h, será realizada a oficina Bauhaus Têxtil, ministrada pela artista e graduada em Ciências Sociais Clarissa Neder. Os jovens e adultos interessados devem realizar as inscrições pelo e-mail: educativommlg@gmail.com. As vagas são limitadas e a oficina é gratuita. Os alunos devem trazer seu próprio material individual: quatro canos (40x40cm) de PVC, quatro junções de PVC, e pelo menos quatro cores de fios de bordado os mais grossos possíveis, esse material servirá de base para suas criações. Os participantes terão uma introdução ao universo têxtil da tecelagem, cores, texturas e técnicas de construção de teares a partir das referências modernistas da escola de Bauhaus. O curso tem como objetivo explorar os princípios de utilização de cores, sobreposições e uso da forma. Nas aulas serão realizados exercícios a partir a partir da estamparia, encaixes, modulações, construção de figuras e sobreposições de formas básicas. Também será realizado trabalho com elementos geométricos e suas relações com composição de estampa – listras, quadriculados, xadrez a fim de explorar o universo manual da tapeçaria. Dando continuidade à diversificada programação do Murillo La Greca, nos dias 25 e 26 de novembro, das 9 às 12h e das 13 às 17h, será realizada a Oficina Fotografia e a Expressão dos Sentidos, ministrada pelo jornalista Ricardo Peixoto. Durante o final de semana os participantes darão um mergulho nas formas de percepção dos mundos externos e internos e para experimentar vivências voltadas para a expansão do olhar fotográfico. O público alvo são professores, educadores, alunos, fotógrafos profissionais e amadores, pessoas interessados em ampliar seus conhecimentos sobre conceitos e possibilidades sensoriais da imagem. Os interessados devem realizar a inscrição pelo e-mail escolalivredeimagem@gmail.com. O curso custa R$ 120,00 reais. As vagas são limitadas. Serviço Museu Murillo La Greca - Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, nº 366. Parnamirim. Recife Informações: 3355-3126 E-mail: educativommlg@gmail.com

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