Arquivos museu - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

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Nana Vasconcelos Allan Torres PCR

MAMAM homenageia Naná Vasconcelos com exposição imersiva

Mostra reúne acervo raro e cortejo de maracatus para celebrar o legado do percussionista. Foto: Allan Torres-PCR O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) recebe a exposição "Ocupação Naná Vasconcelos", um tributo ao percussionista que projetou a música brasileira no cenário mundial. Com curadoria do Itaú Cultural e expografia assinada por Isac Filho e Juliana Rabello, da Casa Criatura, a mostra desembarca no Recife após sua estreia em São Paulo. O público pode explorar a trajetória do artista através de quase 90 peças, distribuídas em seis eixos temáticos inspirados em seus álbuns icônicos. Entre os destaques da exposição está o berimbau construído por Naná Vasconcelos em 1967, utilizando uma corda de piano afinada em Fá, sua única versão do instrumento ao longo da vida. O acervo também inclui fotografias, vídeos, vestimentas e o Grammy Latino conquistado pelo músico em 2011 com o álbum "Sinfonia e Batuques". "A Ocupação Naná Vasconcelos ganha um significado especial ao ser acolhida no Recife, cidade que o viu nascer, crescer como artista e se tornar essa figura celebrada por todos", ressalta Galiana Brasil, gerente de Curadorias e Programação Artística do Itaú Cultural. Com um percurso que leva o visitante a um mergulho sensorial na obra de Naná, a mostra se estrutura em seis eixos que conectam suas influências, experimentações e parcerias musicais. "Um artista de relevância fundamental no cenário pernambucano, que contribuiu para mudanças estruturais de nossa música", afirma Mabel Medeiros, diretora do MAMAM. A exposição permanece em cartaz no museu por tempo limitado, oferecendo uma oportunidade única de vivenciar a trajetória do gênio da percussão. Serviço:Ocupação Naná VasconcelosLocal: MAMAM - Rua da Aurora, 265, Recife-PEEntrada gratuita

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Instituto Dom Helder Joao Campos

Recife fortalece preservação da memória de Dom Helder Câmara

Prefeitura renova convênio e garante R$ 300 mil para manutenção do instituto que guarda o legado do arcebispo. Fotos: Wagner Ramos/Prefeitura do Recife (Com informações da Prefeitura do Recife) A Prefeitura do Recife renovou o convênio com o Instituto Dom Helder Câmara (IDHeC) para garantir a preservação do acervo e das atividades dedicadas ao legado do arcebispo emérito de Olinda e Recife. O acordo assegura um investimento de R$ 300 mil ao longo de um ano, viabilizando a manutenção do espaço e ampliando o acesso da população à história do religioso. A assinatura ocorreu neste domingo (9), durante evento que homenageou colaboradores de Dom Helder na Igreja Nossa Senhora das Fronteiras, na Boa Vista. Além da manutenção do instituto, o convênio também contempla um programa de visitação para alunos da rede municipal, promovendo o conhecimento sobre a trajetória do "Dom da Paz". “Estamos assinando, por mais um ano, a garantia do custeio para o Instituto Dom Helder Câmara. Associado a este convênio, também estamos realizando um programa de visitação para as escolas municipais”, destacou o prefeito João Campos. O Instituto Dom Helder Câmara abriga um memorial e museu dedicados ao religioso, com um acervo que inclui manuscritos, prêmios, vestimentas litúrgicas e objetos pessoais. Com o repasse, será possível manter bibliotecários, historiadores e outros profissionais especializados na conservação desse patrimônio. Além disso, as instalações do instituto poderão ser utilizadas para eventos culturais da Prefeitura e da Fundação de Cultura da Cidade do Recife. A renovação do convênio reforça o compromisso do município com a valorização da história e da luta social do arcebispo, que foi um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e recebeu quatro indicações ao Prêmio Nobel da Paz. “Nós conseguimos digitalizar todo o acervo de Dom Helder através de um convênio firmado, lá trás, ainda na gestão do ex-governador Eduardo Campos. Hoje, damos continuidade a esse convênio com a Prefeitura do Recife e eu gostaria de reforçar a minha gratidão, e a de todo o IDHeC, por essa parceria tão importante”, afirmou Virgínia Pimentel, diretora executiva do Instituto. Localizado na Rua Henrique Dias, na Boa Vista, o Instituto Dom Helder Câmara funciona no prédio anexo à Igreja das Fronteiras, onde o arcebispo viveu de 1968 a 1999. O espaço abriga cerca de mil peças, incluindo móveis, esculturas sacras e uma linha do tempo detalhando sua trajetória. O instituto segue aberto à visitação, recebendo pesquisadores, estudantes e fiéis interessados na vida e obra de Dom Helder.

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Museu de Cera Porto de Galinhas

Porto de Galinhas ganha museu com réplicas de personalidades

Atração chega para fortalecer o entretenimento do destino turístico pernambucano Porto de Galinhas conta com mais uma opção de passeio para toda família: museu de cera com réplicas de personalidades. Espalhados em 25 cenários ambientados, o local de mil metros quadrados conta com mais de 70 personagens nacionais e internacionais, em tamanho real e características idênticas. Há nomes que representam famosos da história, cinema, música, esportes, televisão e política. A opção que proporciona aos visitantes uma viagem pelo mundo atende o público que circula pelo famoso centrinho de Porto em busca de artesanato, ou culinária regional. A impressão é que as representações podem ganhar vida a qualquer momento. Fãs das grandes personalidades representadas no museu ficarão surpresas com a sensação de estarem frente a frente com seus ídolos. Já pensou em posar para foto ao lado da Rainha Elizabeth II? Ou entrar em uma cabine telefônica, como se estivesse em Londres? O visitante que mergulhar na experiência vai se deparar com a estátua de Amy Winehouse e ao fundo, a música, dela, por exemplo. Vai ver figuras do futebol como Pelé e Neymar lado a lado. A estátua do ex-presidente dos EUA, Barack Obama é outro destaque. Alguns inventores que marcaram a humanidade com suas criações também ganharam espaço no museu. Cenários e personagens infantis também fazem parte da experiência e encantam crianças e adultos com a atmosfera que faz com que as pessoas se sintam em um filme Marvel, com a sensação de estar em cima de um prédio ao lado do Homem Aranha, ou no fundo do mar ao lado do Aquaman ou na própria Fenda do Bikini com o Bob Esponja. Esses e outros personagens de filmes que fazem muito sucesso nas telinhas do mundo inteiro também estão presentes no museu.   SERVIÇO: Museu de Cera de Porto de Galinhas HORÁRIO: funciona todos os dias das 9h às 22h30 ONDE: rua Esperança, 163, centro de Porto de Galinhas, Ipojuca-PE. ENTRADA: adultos: R$49,99, | crianças de 3 a 12 anos: R$29,99 | acima de 60 anos: R$24,99. Estudantes apresentando carteira DNE dentro do prazo de validade: R$24,99. (Entre os dias 15 e 28 de fevereiro o Museu conta com uma condição especial para os moradores de Pernambuco. Os interessados devem apresentar comprovante de residência no nome do morador, cônjuge e filhos de até 18 anos. A entrada será de R$20,00 + 1kg de alimento não perecível. Os alimentos serão doados para entidades sociais da região.)

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Estacao Recife postal

7 fotos para celebrar os 50 anos do Museu do Trem do Recife

*Por André Cardoso Inaugurado em 25 de outubro de 1972, o Museu do Trem do Recife é um dos mais tradicionais da capital pernambucana e está completando 50 anos em 2022. Sendo um dos primeiros museus ferroviários criados no Brasil, foi criado por iniciativa do Emerson Jatobá, Chefe da 3ª Divisão Nordeste da RFFSA, com o apoio do sociólogo Gilberto Freyre, através do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, atual Fundaj. Consolidou-se como um dos principais centros de preservação da memória ferroviária do país. Reunindo um importante acervo da antiga rede de ferrovias nordestina, o espaço conta a história de nossas estradas de ferro e seus impactos sociais e espaciais no desenvolvimento de Pernambuco. O museu promove ações diversas voltadas à difusão e à valorização do patrimônio ferroviário, se constitui como um espaço de aprendizado e de outras experiências enriquecedoras. Desde sua inauguração, está sediado na Estação Central do Recife, cartão-postal recifense e que teve sua construção finalizada em 1888 pela Estrada de Ferro Central de Pernambuco. No início do século XX, sob a gestão da companhia inglesa Great Western of Brazil Railway, passou a ser o principal terminal ferroviário da cidade para os trens de passageiros. Durante quase 100 anos, foi uma das principais estações ferroviárias do Nordeste. Em suas plataformas partiam e chegavam trens de passageiros de cidades da Zona da Mata, Agreste e Sertão do estado, bem como de outros estados nordestinos como Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, bem como do antigo sistema de trens urbanos do Recife que antecedeu ao Metrô. A partir de 1972, a Estação Central tornou-se sede do Museu do Trem, ao mesmo tempo que continuava operacional sob a gestão da Rede Ferroviária Federal S/A. Em 1983 a estação foi desativada para a construção do Metrô do Recife, sendo mantido o Museu. Em 2014, o Museu do Trem foi totalmente reestruturado, passando a ocupar todo o prédio. Em reforma desde maio desse ano, a Estação Central será reaberta ao público no próximo ano, trazendo de volta todo o conteúdo e as atividades presenciais do Museu do Trem, que nesse momento tem dado sequência à sua programação com atividades virtuais e com a exposição itinerante “Pare, Olhe, Escute: Os Caminhos do Patrimônio Ferroviário de Pernambuco”. *André Cardoso é historiador, mestre em História Social da Cultura Regional pela UFRPE e coordenador de Ação Educativa do Museu do Trem do Recife

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Mamam Foto Andrea Rego Barros 2

MAMAM recebe seminário de formação de educadores sobre o modernismo pernambucano

O evento é voltado para professores de Artes, História e Literatura, bem como pesquisadores, artistas, produtores culturais e educadores não formais. O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães recebe nos dias 20 e 21 de outubro o Seminário de Sensibilização e Formação de Educadores: “Pernambuco Moderno: artes e histórias deslocadas”. O objetivo do evento, que é gratuito, é estimular a abordagem do modernismo pernambucano dentro da sala de aula. Segundo especialistas, como Paulo Herkenhoff, o movimento aqui no estado surgiu antes mesmo do modernismo paulistano, mas acabou sendo esquecido após a Semana de Arte Moderna de 22, que conferiu aos artistas paulistas uma hegemonia, quando o assunto era a disseminação das ideias modernistas no país. O seminário busca resgatar as singularidades estéticas e políticas do movimento pernambucano e sensibilizar os educadores para que o tema seja inserido no programa curricular dos cursos livres e escolas. O evento, que é voltado para professores de Artes, História e Literatura, bem como pesquisadores, artistas, produtores culturais e educadores não formais, terá intérprete de Libras. Durante a formação, haverá a troca de conhecimento entre os profissionais da educação e pesquisadores de artes visuais de Pernambuco e haverá orientações e sugestões de formas de abordagens multidisciplinares sobre o tema. O seminário é uma realização do Rec Cultura e do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape). Os participantes terão direito a certificado e para se inscrever, basta acessar o link: encurtador.com.br/hkpI5

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95 anos do Manifesto Regionalista de Gilberto Freyre

“Há quem se suponha mais devotado que os demais às tradições da região, mas que seja incapaz de descer à cozinha para provar o ponto do doce de goiaba.”   Os contextos socioculturais e políticos dos anos 1920 levam a um ambiente de mudanças e de descobertas num mundo pós 1ª Grande Guerra Mundial. Surgem novas leituras sobre território, região, nação, povo e, em especial, sobre patrimônio cultural. Assim, passam a ser valorizadas as memórias ancestrais, que são fundadoras e autenticadoras de identidades, e de referências para as comunidades e para as pessoas. Estes cenários sociais sensibilizaram Gilberto Freyre para organizar um “Manifesto” profundamente telúrico, contemporâneo, que se propõe em olhar e valorizar os patrimônios culturais nos seus testemunhos de pedra e cal, como as igrejas barrocas, e os engenhos de açúcar; e nos seus testemunhos vivos como as festas dos maracatus africanos, que são também tão barrocos quanto as talhas das douradas. Ainda, a arte popular representativa dos usos e das simbolizações do homem regional; das receitas de bolo, de tapioca, seca ou ensopada ao leite de coco; entre muitas outras comidas, onde todo esse conjunto irá formar as identidades e as singularidades do território. Para Gilberto, ser regional também é ser atual, moderno, porque manifesta histórias e significados da diversidade local. Este entendimento toca nos contextos internacionais, e isto possibilita que haja um diálogo com as culturas do mundo; especialmente, com os movimentos estéticos do surrealismo do dadaísmo, do fauvismo, que buscam nas artes étnicas da África e da Ásia, as descobertas do outro, numa ampliação do sentimento de diversidade. “Foram os Regionalista Tradicionalistas do Recife a seu modo modernos e até modernistas. Tanto que a eles se deve, não só a revelação, no Brasil, e a adaptação, à língua portuguesa, do Imagismo, como a defesa de uma pintura de uma escultura e de uma arquitetura que fossem de vanguarda nas formas substancialmente, regionais, (...).” Sem dúvida, vigora uma determinação patrimonial de preservar a memória na experiência do bem patrimonial, porém não é apenas a preservação para apreciação. E isto é expressivo em Gilberto, que fortalece a interação da pessoa com a comida e as bebidas e, em destaque, a água do coco verde. Ainda nos anos 1920, há avanços conceituais de Gilberto no seu Manifesto Regionalista, que mostra um outro entendimento à época sobre os patrimônios culturais e a sua fruição nos museus, que eram mais integrados à vida regional, sem hierarquizar acervos e testemunhos sociais. “(...) querer museus com panelas de barro, facas de ponta, cachimbos de matutos, sandálias de sertanejos, miniaturas de almanjarras, figuras de cerâmica, bonecas de pano, carros-de-boi, e não apenas relíquias de heróis de guerra e mártires de revoluções gloriosas(...)”. O mesmo deveria ocorrer nos restaurantes, nos bares, nos mercados do Recife, com a permanência de cardápios reveladores dos hábitos alimentares da região, e que são formas de preservar as memórias dos sabores dentro de uma construção plural da cultura. Precisamos valorizar o bolo de massa-puba, a cocada, o doce de caju em calda, o “nêgo-bom”; as frutas da terra que são celebradas na forma de sucos, sorvetes. São os nossos sabores do território e da região. No seu Manifesto Regionalista, Gilberto Freyre mostra as tradições populares como sendo as mais reveladoras e construtoras da singularidade de uma região, pela experiência no cotidiano, na festa, na religiosidade, nos ofícios; e, mais uma vez, tudo isso junto traduz as experiências patrimoniais. “De modo que, no Nordeste quem se aproxima do povo desce a raízes e a fontes de vida, de cultura e das artes regionais. Quem se chega ao povo está entre mestres e se torna aprendiz”. E assim, Gilberto afirma no seu Manifesto o que é ser regional, patrimonial, socialmente valorativo, humano e tradicional. E, no seu mais profundo entendimento, tradição é o mesmo que transmissão. Nota: Todas as citações são do Manifesto Regionalista de Gilberto Freyre.  

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Museu da Cidade do Recife lança Catálogo do Acervo Cartográfico

Um conjunto formado por 1.898 artefatos gráficos salvaguardados pelo Museu da Cidade do Recife - MCR, datados do final do século XIX ao século XX, será lançado em catálogo online e impresso, acompanhado por DVD, no dia 30 de janeiro, às 19h. O Catálogo do Acervo Cartográfico do MCR ficará disponível para download gratuito no site da instituição e será comercializado na loja do museu por R$ 30 reais, cuja venda será revertida para ações de preservação das coleções do MCR. O evento, aberto ao público e com acessibilidade em Libras, contará com a palestra “Cartografia do Recife: um acervo para a cidade”, ministrada pela equipe do museu e do projeto. Idealizado pelo pesquisador, fotógrafo e produtor cultural Josivan Rodrigues, o Catálogo do Acervo Cartográfico do MCR é fruto do incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura - FUNCULTURA, da Fundarpe, Secretaria de Cultura do Governo de Pernambuco. Além de mapas e cartas, compõem o conjunto projetos urbanísticos (a exemplo da Praça de Casa Forte e o Parque 13 de Maio), arquitetônicos (Teatro de Santa Isabel e Biblioteca de Casa Amarela) e de mobiliário, gravuras e cartazes, entre outras tipologias. A mídia DVD incorporada à publicação impressa trará consigo todas as 1.898 imagens digitalizadas no Inventário do Acervo Cartográfico do MCR, assim como os seus respectivos índices, organizados por número de tombo, descrição e autor. De acordo com Josivan Rodrigues, se trata de um convite à sociedade para conhecer mais essa coleção que apresenta testemunhos essenciais da história social e cultural do Recife. "O catálogo impresso reúne uma amostra da diversidade deste acervo, com cinquenta artefatos reproduzidos em suas 52 páginas; já o DVD vem com a coleção completa. Os documentos, já reconhecidos por pesquisadores, podem agora ter seu público ampliado. Esse projeto é importante pois promove o acesso remoto ao passo que resguarda os originais do manuseio constante. Através do catálogo, será possível filtrar quando é realmente necessário ter em mãos os originais", explica o pesquisador. No plano de ação do projeto, está prevista como contrapartida a distribuição gratuita de parte da tiragem para bibliotecas e instituições públicas de ensino. Betânia Corrêa de Araújo, diretora do Museu da Cidade do Recife, assinala: o catálogo deverá ser utilizado pela equipe educativa da instituição nos próximos anos. "Agora é hora de comemorar e compartilhar o resultado, e também de arregaçar as mangas para as futuras - e incontáveis - etapas!", explica. A publicação a ser lançada foi precedida pelo trabalho de inventário e catalogação dos documentos, projeto também idealizado por Josivan Rodrigues com incentivo do Funcultura, quando foram detalhadamente observadas, descritas e digitalizadas as peças da coleção. Esta fase, por sua vez, foi antecedida pelo trabalho de higienização, planificação e acondicionamento realizado com o apoio da Caixa Econômica Federal. "Esse acervo documenta a mentalidade de cada época e como a cidade era pensada em determinados períodos. A maioria do nosso acervo é do século XX, e através dele é possível perceber as inúmeras mudanças pelas quais a cidade passou em prol do melhoramento urbano", orienta Sandro Vasconcelos, historiador do Museu da Cidade do Recife, responsável por coordenar a classificação, o inventário e a catalogação de todo o projeto. O pesquisador salienta a extrema importância da parceria da instituição com a sociedade civil em trabalhos do gênero. "Resultados como esse contemplam cada vez mais o público em geral. A possibilidade de criar desdobramentos a partir do acervo demonstra a capacidade do museu em levar adiante o compromisso de manter, preservar e divulgar os acervos. Quanto mais projetos assim, mais oportunidades de devolver para a sociedade produtos utilizáveis tanto para conhecimento, quanto para ideias lúdicas". Vasconcelos é mestre em história e coordenador do Núcleo de Pesquisas José Antônio Gonsalves de Mello do MCR. MUSEU DA CIDADE DO RECIFE Em quase 400 anos de existência, o Forte das Cinco, além de fortaleza, foi depósito, prisão e quartel militar. Desde 1982 é o Museu da Cidade do Recife e, devido a indicação da Unesco, pode se tornar patrimônio cultural mundial da humanidade. O acervo cartográfico do Museu da Cidade do Recife abrange 1.898 peças, já o acervo fotográfico é formado por mais de duzentas mil imagens. A quantia de 9.875 itens compõe o acervo arqueológico e tridimensional do equipamento cultural enquanto 2.126 títulos, entre livros e periódicos, estão disponíveis para consulta presencial no Núcleo de Pesquisas José Antônio Gonsalves de Mello, cujo acervo bibliográfico relaciona-se à arquitetura, história, cultura, artes, etc. Com entrada gratuita, o museu funciona de terça a sábado das 9h às 17h e aos domingos das 9h às 16h. O agendamento de escolas, universidades, faculdades, ONGs e outros grupos distintos deve ser realizado através do telefone (81) 3355-9558 ou pelo e-mail educativomcr@gmail.com, com a observação de que as visitas de agrupamentos não são realizadas aos domingos. SERVIÇO Lançamento do Catálogo do Acervo Cartográfico do Museu da Cidade do Recife e palestra “Cartografia do Recife: um acervo para a cidade” Quinta-feira, 30 de janeiro de 2020, às 19h. Museu da Cidade do Recife (Forte das Cinco Pontas, s/n, São José) Informações: (81) 3355-3108 Acesso gratuito. Valor do catálogo: R$ 30. 52 páginas, 21 x 21 cm, com DVD anexo.

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Mamam oferece Colônia de Férias para crianças

Estamparia, dança, pintura, criação de fantoches, ilustração. O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam) preparou uma semana inteira de atividades artísticas para as crianças aproveitarem o período de folga nas escolas. A Colônia de Férias terá nove oficinas, entre os dias 13 e 17 de janeiro, sempre das 14h às 17h. Ela é destinada a pequenos e pequenas na faixa etária dos 4 aos 10 anos. O pacote de inscrição para todos os dias custa R$ 50, por criança. Para um dia de oficina, o valor é de R$ 20 e pode ser efetuado pela plataforma virtual Sympla. Confira detalhes de cada uma das atividades culturais oferecidas. Mais informações pelo e-mail: educmamam@gmail.com . Link para inscrição em um único dia de atividade: https://www.sympla.com.br/colonia-de-ferias-mamam---ingresso-diario__747637 Link para pacote completo de atividades, durante uma semana: https://www.sympla.com.br/colonia-de-ferias-mamam__747610 Programação SEGUNDA, 13.01 – 14h às 17h Redescobrindo cores A oficina será baseada em mistura de tintas, trazendo o conhecimento de teoria da cor, apresentando as cores primárias e a partir delas mostrar o que podemos criar com novas cores. Tie Dye A oficina será realizada em progressão com a oficina “Redescobrindo cores” e trabalhará com os conceitos de cor pigmento e cor luz para as crianças pintaram camisas na técnica tie dye. TERÇA, 14.01 – 14h às 17h Gestos Conjuntos A oficina pretende explorar as percepções sensoriais e corpóreas dos participantes, utilizando-se da linguagem da dança e da produção visual através da interação prática entre essas linguagens, refletindo sobre como os movimentos rítmicos do corpo ajudam na criação e percepção de representações gráficas e vice versa. Cores da natureza: corpo em movimento A oficina propõe a construção de saberes de forma lúdica e conjunta, onde os participantes serão convidados a criar e aprender a partir de cores fornecidas pela natureza, confeccionando seus próprios pigmentos. OBS: Para este dia de oficina, solicitamos que as crianças venham com traje de banho por baixo da roupa. A oficina será finalizada com um banho de mangueira coletivo. QUARTA, 15.01 – 14h às 17h Ilustrando histórias em gravura A prática da narração de histórias como forma de conhecimento desencadeia o desenvolvimento da imaginação, da sensibilidade, da criatividade e da linguagem oral e visual. A oficina pretende mostrar as possibilidades do emborrachado na prática da gravura, construindo um livro de narrativas visuais, onde cada um poderá compor uma imagem da parte da história que narrou. Oficina de fantoches A oficina de fantoches será realizada em progressão com a oficina de criação/contação de história. Após o termino da primeira oficina, onde os participantes criarão uma história e ilustrarão suas cenas em gravuras, serão elaborados fantoches com os personagens da história. QUINTA, 16.01 – 14h às 17h Oficina de performance A oficina irá se basear nas obras “Parangolé” do artista Hélio Oiticica, e “Divisor” da artista Lygia Pape. Iremos confeccionar nossos parangolés para serem utilizados em algumas experimentações com o corpo. SEXTA, 17.01 – 14h às 17h Estamparia com stencil Estimularemos a produção de desenhos para as crianças criarem estampas que serão utilizadas na oficina Abayomi. Oficina de bonecas Abayomi A oficina será realizada em progressão com a oficina de stencil. Irá apresentar a história e importância da simbologia das bonecas Abayomi, se aproximando um pouco da cultura Iorubá, valorizando a produção do seu próprio brinquedo e desenvolvendo a criatividade com o resultado da oficina de estamparia. Recomendamos que as crianças utilizem roupas que possam sujar.

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Projeto Uma Noite no Museu encena “Fé do Sertanejo” no Cais do Sertão

O sétimo encontro do projeto Uma Noite no Museu, ação de sucesso que possibilita que instituições de ensino da Região Metropolitana representem o Sertão a partir de intervenções artísticas - música, performance, peças de teatro, cordel -, recebe, nesta terça-feira, 3, às 18h, os alunos da Erem Erem Adelaide Pessoa Câmara, de Jaboatão dos Guararapes, município da Região Metropolitana do Recife. As apresentações são encenadas nos seis espaços que compõem o Centro Cultural Cais do Sertão. A instituição de ensino busca, por meio da performance, fazer o mesmo trajeto de fé, angústia e esperança que reside nos personagens da peça “Fé do Sertanejo”. O espetáculo é dividido em oito atos, intercalados com interações musicais, monólogos e diálogos sobre fé, tristeza e perspectivas sobre o entorno do Sertão. Promovendo a participação de dez escolas, a iniciativa é uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco e destaca a força e a sensibilidade criadora do sertanejo em sua produção cultural. Ao final de todas as apresentações, os trabalhos serão avaliados por equipe técnica do Cais do Sertão e as melhores obras serão premiadas. “O projeto Uma Noite no Museu permite explorar o potencial artístico dos estudantes da Região Metropolitana do Recife. Este projeto do Cais é muito especial, por buscar, sobretudo, o enaltecimento da nossa cultura e a integração dos alunos com nossas tradições e valores”, destaca o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes. Para assistir as apresentações do Uma Noite no Museu, o público deve chegar ao Cais antes das 18h. As performances dos estudantes começam em seguida. Após a encenação, o centro cultural ficará disponível para visitação até as 20h. SERVIÇO: Uma Noite no Museu - Odisseia Sertaneja, com alunos da Erem Adelaide Pessoa Câmara. Terça (3), a partir das 18h, no Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife. F.: 3182-8266)

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Museu Murillo La Greca apresenta oficina de análise de imagens

O Museu Murillo La Greca, gerido pela Prefeitura do Recife, oferece a oficina "Por uma pedagogia do olhar: dissecando as imagens", que ocorre entre os dias 21 e 25 de outubro, no horário das 14h às 17h. A atividade busca analisar discursos visuais historicamente construídos e que ainda estão presentes no imaginário coletivo, sob a forma de estereótipos. A oficina será conduzida por Karla Fagundes e Kayo Ferreira, fotógrafos da exposição “Olhares Negrxs Sobre a Jurema Sagrada”, que se encontra em cartaz no Murillo La Greca. Serão discutidos os percursos da imagem e os eixos de representação e representatividade, a fim de estimular a ruptura de parâmetros imagéticos euroamericanos, como forma de descolonizar do olhar. Os interessados em participar da oficina como pagantes devem entrar em contato pelo e-mail: karla.hist@gmail.com . O valor do curso é R$ 60 pelos quatro dias. Certificado ao final do curso. O curso disponibilizará quatro bolsas com inscrições até o dia 18/10, feitas via formulário, sendo posteriormente liberadas mediante análise do educativo do museu. Link para seleção de bolsistas: https://forms.gle/fbJ3VrADzrv3eNLY6 Karla Fagundes - Historiadora, fotógrafa e realizadora audiovisual afroindígena. Seu trabalho fortalece e cria inciativas ligadas ao cinema, cultura negra, ameríndia e periférica. Sua última produção fílmica foi premiada na 7ª edição do Festival Etnográfico do Recife (2016), Prêmio Menção Honrosa 13° Mundo de Mulheres e 11° Fazendo Gênero (Florianópolis, 2017), Exibido no 14º Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe (Uruguai, 2017). Kayo Ferreira - Desde 2014, tem um trabalho fotográfico dentro dos terreiros de Candomblé e Jurema. Foi fotógrafo de três edições da Marcha da Capoeira Zumbi dos Palmares e da Rede de Povos Tradicionais. Em janeiro de 2018, foi convidado pelo Instituto Ecoar para Cidadania, para facilitar uma oficina de fotografia, mais a montagem da exposição fotográfica, através de um fundo da CPRH nas cidades de Paulista e Cabo de Santo Agostinho, pelo projeto Águas, Biodiversidade e Floresta. Serviço Oficina "Por uma pedagogia do olhar: dissecando as imagens" Carga horária: 12 horas Datas e horário: 21 a 25 de outubro, das 14h às 17h Museu Murillo La Greca Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim Mais informações: educativommlg@gmail.com Fone: (81) 3355.3126 --

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