Arquivos Música - Página 18 de 28 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Música

Terça Negra homenageia o Manguebeat

No início, era apenas uma movimentação de artistas e agitadores culturais, interessados em evidenciar a rica diversidade musical do Recife e do estado. Até que a coisa foi evoluindo e acabou sendo batizada de movimento pela imprensa local. Por meio de bandas como Chico Science & Nação Zumbi, o Manguebeat bebeu de fontes musicais de raízes afro - e contribuiu, assim, para dar mais visibilidade a ritmos como o maracatu, coco e ciranda. A Terça Negra deste mês de agosto homenageia a iniciativa que conquistou corações e mentes Brasil e mundo afora. Na noite desta terça (20), o Pátio de São Pedro recebe, a partir das 19h, os grupos Okado do Canal, Ó tem som de U?, Etnia e Plugins. Os shows são gratuitos e abertos ao público. A Terça Negra acontece há 19 anos no Pátio de São Pedro, como ação de representatividade e participação da população negra do Recife. O evento, gratuito e aberto ao público, tem realização do MNU (Movimento Negro Unificado), com apoio da Prefeitura do Recife, por meio do Núcleo de Cultura Afro-Brasileira, mantido pela Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife. Sobre as atrações: Okado do Canal O rapper Okado do Canal iniciou a carreira em 2004, arriscando passos de breaking - dança de rua que integra as bases do movimento hip hop. Dois anos depois, a convite do DJ Big, participou da coletânea "Ato Periférico" sendo acompanhado pelo grupo Pé no Chão. A boa repercussão desse trabalho levou os rapazes a se apresentaram em Londres, no Festival Freedom for Creativity Prize, e em Viena, em 2009. Okado também mostrou suas rimas em festivais como o Natal Black, Ecos da Periferia e Festival de Inverno de Garanhuns. Este ano, ele participou da cerimônia de abertura do Carnaval do Recife. Ó tem som de U? Amor, política e o dia a dia do cidadão brasileiro formam as bases das letras e do discurso do Ó tem som de U? Inicialmente chamado Geração Mangue, o grupo voltou em 2017 com o atual nome. O repertório é formado apenas por músicas autorais, com ampla influência do manguebeat. Etnia Criada em 1997 a banda Etnia nasceu no bairro de Peixinhos em Olinda, no auge do Manguebeat. O grupo foi fundado por Canhoto, ex-integrante da Banda Chico Science & Nação Zumbi. Hoje é liderada por Fekinho, que além de cantor e compositor, também é produtor cultural, executivo e fonográfico. A banda participou dos principais eventos no Estado e fora dele, a exemplo do FIG, Rock na Praça, Rec Beat, PE no Rock, Porão do Rock (DF), Feira da Musica e Ceará Music (CE). A Etnia tem dois CDs gravados. Pluguins Rap, new metal e hardcore são os principais ingredientes do caldo sonoro da Pluguins. A banda lançou o primeiro disco, "Resistência", há dez anos. O álbum contou com participações de Cannibal (Devotos) e Tiger (ex-integrante do Faces do Subúrbio). Depois vieram "Quem é de verdade" (2011) e "O ontem já passou" (2016). Plugins já levou o peso do seu som a plateias de eventos como FIG, Pernambucano Nação Cultural e Cena Peixinhos. SERVIÇO Terça Negra - Homenagem ao Manguebeat Data: Terça-feira (20 de agosto) Horário: A partir das 19h Atrações: Okado do Canal, Ó tem som de U?, Etnia e Plugins Local: Pátio de São Pedro, Bairro de Santo Antônio Aberto ao público

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25 anos depois: qual a herança da cena mangue?

*Por Rafael Dantas Modernizar o passado / É uma evolução musical / Cadê as notas que estavam aqui? / Não preciso delas! / Basta deixar tudo soando bem aos ouvidos / O medo dá origem ao mal / O homem coletivo sente a necessidade de lutar / O orgulho, a arrogância, a glória / Enche a imaginação de domínio / São demônios os que destroem o poder / Bravio da humanidade. O monólogo provocativo de Chico Science dava início ao álbum da Nação Zumbi Da Lama ao Caos. No mesmo ano, o Mundo Livre S/A lançava também seu primeiro disco Samba Esquema Noise. Era o som dos “caranguejos com cérebro” tirando do mangue a diversidade cultural que caracterizou o movimento musical, que se espraiou para o cinema e até para a relação dos recifenses com a cidade. Um quarto de século depois, perguntamos a protagonistas, mangueboys e especialistas: o manguebeat morreu ou se metamorfoseou? Hugo Montarroyos, 44 anos, não tinha nem 20 quando o mix de sons do manguebeat explodiu. Ele era fã do primeiro momento, quando os shows de Chico Science e Nação Zumbi e do Mundo Livre S/A juntavam pouco mais de 100 pessoas. “A banda e o público se misturavam. Eles terminavam de tocar e desciam para tomar umas cervejas com a gente. Sou de uma geração privilegiada que viveu aquele momento”. . . Frequentador do Circo Maluco Beleza, da Soparia e de outros espaços onde as bandas tocavam, Montarroyos se envolveu muito com aquela cena. “O Recife era um deserto cultural nos anos 80 e 90, principalmente para quem gosta de rock. A cultura forte de raiz estava restrita às periferias. A classe média não tinha se apropriado do maracatu. Até que as pessoas começaram a formar muitas bandas, como Chico Science. Aquilo tomou uma dimensão que ninguém imaginaria”. O mangueboy, anos depois, escreveu um livro sobre a banda Devotos e se tornou jornalista cultural. Tudo isso influenciado pelo movimento. As reuniões, shows e sensações que fervilhavam no final dos anos 80 e início dos 90 permanecem vivos na memória do jornalista e DJ Renato L. Autor do manifesto do movimento, junto com Fred Zero Quatro, ele conta que a metáfora do mangue foi apresentada por Chico Science numa mesa do Cantinho das Graças, um reduto de boêmios. “Nunca perguntamos a ele porque resolveu batizar de mangue. Mas ele chegou no bar dizendo que tinha usado alfaia, como se fosse o bumbo do hip hop, e feito outras inovações na música. E que iria chamar esse novo beat (batida, ritmo) de mangue”, conta. O grupo de apaixonados por música, que se encontravam com frequência, concluiu que a inovação não poderia ser só um beat. Veio a sugestão para que se tornasse uma cena. “Na mesma noite, numa espécie de fluxo de criatividade, veio a expressão caranguejos com cérebro e as metáforas básicas do manguebeat como: queremos criar um ecossistema cultural tão rico e diversificado quanto o mangue é em biodiversidade”, lembrou Renato, que anos depois veio a ser secretário de Cultura do Recife. . Inspirado na obra de Josué de Castro, o movimento falava do homem-caranguejo que vive as contradições sociais da cidade do Recife e a busca por transformá-lo em “caranguejo com cérebro”. Na metáfora da antena parabólica fincada na lama, fez a fusão de ritmos regionais com influências da música global e colocou o Recife em destaque até fora do País. “Há muitos anos não havia uma inovação no cenário brasileiro musical. O manguebeat foi uma coisa que em Pernambuco mexeu praticamente com todos os setores da cultura, como literatura, cinema, artes plásticas. E ecoou fora do Estado e até do Brasil”, analisa o jornalista e crítico musical José Teles. Contraditoriamente, o lugar em que ele tinha mais resistência, segundo Teles, era o Recife. “Não se tocava o manguebeat nas rádios, às vezes era motivo de chacota. Mas chegou logo no exterior. No primeiro disco, chegou em Nova Iorque e na Europa”, relembra. A vocação para inovação é algo que transcende o manguebeat na avaliação do vocalista da banda Mundo Livre S/A, Fred Zero Quatro. “Pernambuco tem uma vocação para o inusitado, para o original, o ousado, o vanguardista. Quando a gente começou a ter visibilidade nacional e ganhar prêmios, muita gente nos perguntava: o que é que tem na água do Recife?”. O interesse por saber o que inspirava os músicos recifenses tinha uma razão. Logo após os “caranguejos com cérebro” saírem do mangue e se conectarem com o mundo, uma leva de novas bandas e de antigos nomes da cultura pernambucana começaram a gravar e exportar os ritmos, batuques e composições locais. “Na sequência dos nossos primeiros discos, teve gravadora de São Paulo que só contratava artista de Pernambuco. Veio um monte de gente como Devotos e Jorge Cabeleira. Todo mundo se espantou”, lembra Zero Quatro. A água do mangue recifense que contaminou a música do manguebeat tem uma história que passa por personagens como Manuel Bandeira, Cícero Dias, João Cabral de Melo Neto, entre outros tantos nomes de destaque da cultura nacional segundo o músico. Rapidamente, o som do mangue desperta o cinema pernambucano. O clássico longa-metragem da retomada Baile Perfumado, de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, tem trilha sonora do manguebeat. Em entrevista à Algomais, em 2016, DJ Dolores afirmou que o movimento contribuiu para os cineastas locais descobrirem a capital pernambucana. “Um filme muito próximo do manguebeat foi Amarelo Manga, que trouxe a visão do Centro do Recife, que estava ausente na cinematografia do Estado, ainda muito influenciada por aquela coisa do Cinema Novo. Acho que esse discurso urbano atravessou os anos e, com certeza, interferiu na cinematografia das pessoas que estão realizando filmes atualmente”. A estética do mangue promove ainda a valorização do trabalho do design made in PE, segundo Renato L, Teles e Zero Quatro. Prova disso são as capas dos álbuns pioneiros, que eram produtos conectados com o efervescente momento cultural do Recife. As bandas brigaram com as gravadoras para garantir que as ilustrações que

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Pintando o 7 apresenta espetáculos na Caixa Cultural Recife

A Caixa Cultural Recife recebe, nos fins de semana de agosto, a terceira temporada consecutiva do projeto Pintando o 7, com três espetáculos voltados para toda a família. A programação conta com apresentações até o dia 25 de agosto, sempre aos sábados, às 16h, e aos domingos, às 11h, e com workshops gratuitos aos domingos, das 14h às 16h. No primeiro fim de semana, foi apresentado o espetáculo Vila Tarsila, da Cia Druw (São Paulo). No final de semana seguinte, o grupo G2 Cia de Dança (Paraná), que é o segundo grupo de dança do Balé Teatro Guaíra, apresenta o espetáculo La Cena. Encerrando a temporada, a Companhia Caixa do Elefante (Rio Grande do Sul) traz o espetáculo Cuco, a linguagem dos bebês no teatro. O grupo G2 Cia de Dança apresenta, no segundo fim de semana dedicado ao Pintando o 7, o espetáculo La Cena, que conta a história de um grupo de empregados contratado para preparar uma festa de fim de ano na mansão do Sr. Stahlbaum. Após alguns incidentes no local, todos entram em um estado de sono profundo, o que desperta desejos misteriosos e pesadelos inconfessáveis. O espetáculo mistura teatro, dança, música, suspense e humor. No último fim de semana, encerrando a temporada, o Pintando o 7 apresenta o espetáculo Cuco, a linguagem dos bebês no teatro, inspirado no universo da primeira infância, ou seja, indicado para crianças com até 3 anos, o espetáculo propõe um diálogo com a linguagem dos bebês, colocando-os como protagonistas e centro do processo de criação, mesmo na condição de espectadores junto aos seus pais. O projeto Pintando o 7 é uma realização da {Fervo} Projetos Culturais, sob a curadoria de Iris Macedo, e conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal. Todos os espetáculos são de classificação livre e têm os preços acessíveis e fixos de R$ 16 (inteira) e R$ 8 (meia), à venda na bilheteria da Caixa Cultural Recife sempre a partir das sextas-feiras da semana em que o espetáculo acontece. Workshops – Além dos espetáculos, o Pintando o 7 oferece ao público a oportunidade de participar deworkshops artísticos gratuitos mediante prévia inscrição através do e-mail info@fervoprojetos.com. Inscrições a partir do dia 06 de agosto para todas as oficinas. Dados necessários: Nome da oficina, responsável pela criança, nome da criança, idade da criança, e-mail do responsável, telefone do responsável e redes sociais. O segundo workshop, que acontece no dia 18 de agosto, das 14h às 16h, é o Processo Criativo do G2 Cia de Dança. O curso aborda o uso do lúdico como estratégia de criação coreográfica utilizada pelo grupo. O objetivo é promover a imaginação, a interação entre pais e filhos, e a criatividade. Indicado para crianças a partir dos 10 anos e adultos. Todo o elenco ministrará a capacitação. O último workshop da temporada é o Sensibilização para o teatro de animação, que acontece no dia 25 de agosto, das 14h às 16h, para crianças a partir dos 7 anos e para seus pais ou responsáveis. Comandado por Mario de Ballentti, a oficina tem o objetivo de possibilitar a experimentação da criação artística através de estímulos musicais e usando um material expressivo, que é o jornal, como instrumento para explorar o imaginário. Serviço: Pintando o 7 – Espetáculo “La Cena” – G2 Cia de Dança (PR) Local: CAIXA Cultural Recife – Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife Datas: 17 e 18 de agosto de 2019 Horários: sábado às 16h e domingo às 11h Ingressos: R$ 16 e R$ 8 (meia para casos previstos em lei e clientes CAIXA) Bilheteria: a partir das 9h do dia 16 de agosto (sexta-feira) Duração: 60 min Classificação: livre Capacidade: 107 lugares Acesso para pessoas com deficiência Patrocínio: CAIXA e Governo Federal Pintando o 7 – Espetáculo “Cuco, a linguagem dos bebês no teatro” - Cia Caixa do Elefante (RS) Local: CAIXA Cultural Recife – Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife Datas: 24 e 25 de agosto de 2019 Horários: sábado às 16h e domingo às 11h Ingressos: R$ 16 e R$ 8 (meia para casos previstos em lei e clientes CAIXA) Bilheteria: a partir das 9h do dia 23 de agosto (sexta-feira) Duração: 60 min Classificação: livre Capacidade: 24 lugares (adultos acompanhados de bebês) Acesso para pessoas com deficiência Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

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Orquestra Criança Cidadã apresenta repertório surpresa na CAIXA Cultural Recife

Ainda no clima de aniversário de 13 anos de atividades, a Orquestra Criança Cidadã programou uma apresentação especial para crianças, adolescentes e adultos, que acontecerá na galeria de entrada da CAIXA Cultural Recife, às 16h do próximo sábado (17). O concerto irá contar com seis grupos representativos dos três núcleos do projeto sociomusical em funcionamento: Coque, Ipojuca e Igarassu. Sob direção musical do maestro Nilson Galvão Jr., cada grupo será anunciado e apresentado pelo respectivo coordenador, que irá revelar, na hora, quais músicas serão tocadas. Também será uma ocasião para o corpo docente da OCC explicar aos pais e familiares como é realizado o trabalho didático no cotidiano do projeto, envolvendo a preparação dos alunos por faixas etárias e graus de aprendizado. Do Núcleo do Coque, se apresentarão: a Orquestra Infantil, regida pela professora Susan Hagar; o Coro Juvenil, com a professora Valdiene Pereira; a Orquestra Infantojuvenil, com o professor Enoque Souza, e o Núcleo Popular, coordenado pelo professor Manassés Bispo. Entrarão em cena, também, o Coro e Grupo de Escaletas da OCC Igarassu, orientado pela professora Basemate Neves, e a Orquestra Criança Cidadã dos Meninos do Ipojuca, conduzida pelo maestro Márcio Pereira. A Orquestra Criança Cidadã é um projeto social incentivado pelo Ministério da Cidadania, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio máster da CAIXA Econômica Federal.

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Encuentro Flamenco acontece no Recife

O Studio Aire realiza o I Encuentro Flamenco, com a participação dos brasileiros Allan Harbas, músico especialista em Guitarra Flamenca e Diego Zarcon, cantaor flamenco que foi destaque na abertura do espetáculo “Abolengo”, do bailaor Farruquito, em Curitiba, e teve a honra de cantar para Paco de Lucia e grupo no sul do Brasil. O evento acontece nos dias 31/08 e 01/09 e terá workshop de ritmo e palmas, bazar de roupas flamencas, bebidas e comidas típicas espanholas e Show de Dança Flamenca. O Studio Aire fica à Rua da Angustura, n.01, Aflitos e as inscrições podem ser feitas pelo telefone: 98527-0474.

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Inscrições abertas para o Festival Nacional do Frevo 2019

Para amplificar a divulgação, a circulação e a renovação do gênero musical que é patrimônio imaterial de Pernambuco, estão abertas, a partir de ontem (5), as inscrições para o Festival Nacional do Frevo 2019, promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Nesta edição, o Festival premiará, com valores que variam de R$ 6 mil a R$ 10 mil, composições inéditas em quatro categorias: Frevo de Rua, Frevo de Bloco, Frevo Canção e Frevo Livre Instrumental - Autoral. Ao todo, serão distribuídos R$ 104 mil entre os vencedores, para fomentar a cadeia produtiva do Frevo e garantir que os clarins possam soar além do reinado de Momo, perpetuando-se tradição viva e vivida ao longo de todo o ano na capital pernambucana. As inscrições estarão abertas até o próximo dia 20 de setembro, num processo todo online, no site http://festivalnacionaldofrevo.recife.pe.gov.br. Entre os documentos exigidos para a inscrição estão: ficha de inscrição preenchida, cópias do RG e CPF e comprovante de endereço dos candidatos, além de gravação da música que entrará na disputa. Poderão se inscrever no Festival quaisquer compositores, desde que residentes em território nacional há pelo menos cinco anos. Cada candidato pode fazer somente uma inscrição por categoria e somente músicas inéditas serão habilitadas a concorrer. Premiação - Os prêmios serão de R$ 10 mil para os primeiros colocados nas quatro categorias; R$ 8 mil para os segundos; e R$ 6 mil para os terceiros colocados. Haverá premiação ainda para o melhor arranjo, no valor de R$ 5 mil, e para o melhor intérprete do Festival, no valor de R$ 3 mil. Programação - Entre todas as músicas inscritas até o próximo dia 20 de setembro, serão selecionadas 24 participantes para as duas eliminatórias, que acontecerão nos dias 22 e 23 de novembro. Aos candidatos selecionados para as eliminatórias, serão disponibilizados arranjadores exclusivamente para as canções inscritas nas categorias Frevo de Rua, Frevo de Bloco e Frevo Canção. A direção musical do Festival, bem como a regência da orquestra que interpretará as canções inscritas, ficarão a cargo do maestro Nenéu Liberalquino. A seleção será feita por uma comissão, formada por cinco membros, entre integrantes da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, representantes da sociedade civil e um membro da equipe do Paço do Frevo, espaço de salvaguarda do gênero musical pernambucano. A primeira eliminatória, que será realizada no dia 22 de novembro, reunirá as Categorias Frevo Canção e Frevo de Bloco, cada uma com seis músicas. No dia seguinte, a segunda e última eliminatória contemplará as categorias Frevo de Rua e Frevo Livre Instrumental – Autoral, também com seis músicas de cada. Em cada uma dessas eliminatórias, serão selecionadas 3 finalistas de cada categoria para a grande final do Festival Nacional do Frevo 2019, que contará com 12 canções e acontecerá no dia 14 de dezembro.

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Música clássica toma conta de Pernambuco com o XI Virtuosi Gravatá

Com patrocínio do Ministério da Cultura, Prefeitura de Gravatá e Grupo Moura, a cidade de Gravatá recebe a partir da próxima sexta-feira (02/08), mais uma edição do emblemático Festival Virtuosi. Com uma programação musical que reúne os melhores instrumentistas do Brasil e do mundo, o XI Virtousi Gravatá ocorre com direção musical do maestro Rafael Garcia, até o dia 09 de agosto, com apresentações totalmente gratuitas, na Igreja Matriz de Sant’Ana. A abertura da 11ª edição do projeto, tem início nesta sexta-feira (02/08), às 20h com uma apresentação inédita do Coro de Câmara de Campina Grande. A apresentação ocorre sob a regência do maestro suíço Vladimir Silva e conta com a participação do grupo IAMAKÁda UFPB. Juntos, os instrumentistas apresentam famoso o Requiem dos Oprimidos, obra do compositor paraibano Eli-Eri Moura, em homenagem a Jackson do Pandeiro. A programação musical segue no sábado (03), às 11h, quando o grupo IAMAKÁ apresenta um programa de músicas medievais e renascentistas. O IAMAKÁ é conhecido por desenvolver um trabalho que abrange os dois extremos da música ocidental: de um lado a música antiga, em especial a medieval e a renascentista, em novos arranjos e roupagens, e de outro, a contemporânea, com ênfase em compositores brasileiros, envolvendo o canto e instrumentos. Além dos instrumentos tradicionais, como violino, violoncelo e violão, o grupo também sobe ao palco com harpa celta, marimbau, viola de arame, alaúde, guitarra portuguesa, bandolim, percussões e diversas e flautas doces, dentre essas, uma rara flauta contrabaixo, com dois metros de altura. Ainda no sábado às 20h, o público terá a oportunidade de apreciar um recital exclusivo do pianista Ilya Ramlav, que interpretará obras de Mozart,Chopin e Rachmaninov. Ilya começou seus estudos de piano aos nove anos, no Conservatório de Moscou e não parou mais. Realizou sua pós-graduação em Manchester – UK, com Graham Scottefoi vencedor de mais de dez concursos nacionais e internacionais. Bolsista da Fundação Rostropovich, em 2014 gravou um CD para o selo Animá Records. O Festival continua com a programação, na segunda-feira (05), onde apresenta a partir das 20h, o recital do duo Gilson Filho (violino) e Luis Felipe Oliveira(Piano). “A Nova Geração” apresentará uma programação com peças de Schumann, Beethoven, Bazzini e Waxman. Gilson Filhoébacharel pela Nicholls State University e o Mestre pela University of New Mexico, é natural de Recife onde começou seus estudos de violino no projeto Suzuki na comunidade do Alto do Céu. Foi violinista da Orquestra Sinfônica da Bahia e Spalla da Orquestra Juvenil da Bahia / Neojiba. Premiado no 10º Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio, obteve a primeira colocação na competição na Nicholls State University, primeiro prêmio e escolha da platéia no concurso da Universidade do Novo México. Tem sido solista com as Orquestras Sinfônica da Paraíba, Festival Virtuosi, Festival de Música Eleazar de Carvalho, "Cores da Invenção" com o violinista Gilles Apap, entre outras. Na terça-feira (06), às 20h, o público irá assistir o recital do Duo Elisa Fukuda (violino) e Vera Astrachan (piano). O Duo interpreta obras deSchubert, Mozart e Guarnieri. Será uma apresentação inédita, uma vez que poucas parcerias de música de câmara, no Brasil, possuem a duração, consistência e trajetória como a da violinista Elisa Fukuda e a pianista Vera Astrachan. Duas musicistas de formação sólida e carreira expressiva. Com 30 anos de atividade, o duo tem se apresentado em importantes eventos e salas de concerto do Brasil, destacando-se o Festival de Inverno de Campos do Jordão, a Sala Cecília Meireles, a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, o Centro Cultural Banco do Brasil, e o Instituto Ling.Franck e Guarnieri, recente disco do duo, lançado em 2013 pelo selo Clássicos, recebeu grandes elogios da crítica especializada. Na quarta-feira (07), também às 20h, acontece o recital de música de câmara com a participação do uruguaio Nicolás Giordano (violino e viola), do búlgaro/argentino Stanimir Todorov (cello) e do pianista russo Ilya Ramlav, no programa as Sonatas de Schumann, para violino e piano e Rachmaninov,para cello e piano. Nicolas Giordano é solista da Orquesta Estable,no Teatro Colon em Buenos Aires, professor de violino na Universidade Nacional do Uruguai e diretor artístico do programa de música educacional Sembrando Talentos Uruguai. Mestre pela Universidade de Artes, Rotterdam, atuou como solista com numerosas orquestras, incluindo a Sinfónica do Sodré, a Filarmónica de Montevidéu, a Orquestra das Américas YOA (Canadá e China), entre outras. Recebeu o prêmio Hildegard Behrens Young Artistsem julho de 2010 e o Morosoli de Cultura Uruguaiaem dezembro de 2011, por suas realizações artísticas e sociais na América Latina. Ele também foi nomeado Jovem Artista pela Paz pelo presidente da UNESCO. Nascido na Búlgaria, Stanimir Tororov formou-se na Academia de Música de Sofia, onde estudou com Radu Aldulescu, Yehudi Menuhin, Alberto Lysy e outros grandes nomes da música clássica. Em 1994 recebeu o prêmio pela melhor interpretação de música moderna do Concurso Internacional Rostropovich em Paris. Foi violoncelista principal da Orchestre Suisse Romandee atualmente é solista adjunto da Orquestra Estável do Teatro Colón e primeiro cello da Camerata Bariloche. Na quinta-feira (08), o jovem pianista Luis Felipe Oliveira sobe ao palco com um recital de obras de Beethoven, Brahms e Chopin.Natural de Gravatá, Felipe detém importantes prêmios em concursos, à exemplo do Piracicaba International Competition (2017), o Rachmaninov International for Young Pianists (2015), o Souza Lima (2018) e diversos outros. Em maio de 2016 lançou o “Projeto Piano em Casa” que tem como objetivo aproximar a música para piano, de seu público. O Festival encerra na sexta-feira (09) às 20h, com o concerto que une a Orquestra Jovem de Pernambuco sob a regência do Maestro Rafael Garcia, com os solistas Taís Gomes, Nicolas Giordano, Stanimir Todorov e Elisa Fukuda. Na ocasião, a orquestra apresentará a obra Canto de Amor e Paz do compositor Cláudio Santoro, que celebra 100 anos de seu nascimento e foi composta para inauguração de Brasília, em 1960. Primeiro contrabaixo da Sinfônica Municipal de São Paulo, Taís Gomes iniciou seus estudos em Brasília e foi vencedora de diversos concursos nacionais, ganhou prêmios também na Itália e tem

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Banda Sinfônica do Recife celebra João Gilberto e a bossa nova

No dia 6 de julho deste ano, o Brasil se despediu de um dos seus maiores gênios: o baiano João Gilberto. Para celebrar a vida e a obra desse grande artista, reconhecido mundialmente, a Banda Sinfônica do Recife interpretará clássicos da bossa nova, na apresentação desta quarta (31), no Teatro de Santa Isabel. O concerto é gratuito, com distribuição de ingressos uma hora antes, na bilheteria do local. "Vamos clássicos da bossa nova, incluindo a música 'Chega de saudade' (Vinícius de Moraes / Tom Jobim) - que foi uma das que mais fizeram sucesso na interpretação de João Gilberto", informa Nenéu Liberalquino, regente da Banda. Para o maestro, a bossa é o gênero que mais contribuiu para a evolução da linguagem harmônica da música popular brasileira. "Ao lado de gente como Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Johnny Alf e Carlos Lyra, João Gilberto colaborou para a criação do estilo, com seu jeito próprio de cantar e de tocar violão, com aquela batida peculiar", exalta Liberalquino. Além da citada "Chega de saudade", o medley inclui as músicas "Manhã de carnaval" (Luiz Bonfá), "Samba de verão" (Marcos Valle - Paulo S. Valle), "Batida diferente" (D. Ferreira – M. Einhorn) e "Influência do jazz", "Canto de Ossanha (Baden Powell – Vinícius de Moraes). "Esqueceram de mim" e mais Brasil Como de costume, a Banda Sinfônica do Recife convida o público a viajar pelo universo mágico e divertido do cinema, por meio da música. Na apresentação desta quarta, o conjunto apresenta "Selections from Home Alone", escrita pelo maestro John Williams, especialmente para o filme norte-americano "Home alone". Estrelado pelo então garoto prodígio Macaulay Culkin, a comédia natalina recebeu o título de "Esqueceram de mim", no Brasil. Lançado em 1978, o álbum duplo "Clube da esquina 2" é considerado uma das grandes obras-primas da MPB. O disco contém canções que unem sons característicos do país e, mais especificamente de Minas Gerais, a toques de jazz, folk, música erudita e hispânica. Desta obra, a Banda Sinfônica interpreta "Maria Maria" (Milton Nascimento - Fernando Brant), que continua a encantar os corações de várias gerações. Em 2018, o clássico imortalizado na voz de Milton Nascimento ganhou nova interpretação e um videoclipe com participação das atrizes Zezé Motta, Camila Pitanga, Sophie Charlotte, entre outras, numa exaltação à força das mulheres. Completam o repertório da Banda Sinfônica do Recife, "A festival Prelude" (Alfred Reed), "Pavane for a dead princes" (Maurice Ravel) e a “Abertura da ópera Fidelio - opus 72b", de Ludwig van Beethoven. Serviço Concerto da Banda Sinfônica do Recife Quarta, dia 31 de julho 20h Teatro de Santa Isabel – Praça da República s/n – Recife (PE) (81) 3355-3323 / 3355-3324 Entrada gratuita – com retirada de ingressos uma hora antes, na bilheteria do teatro

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Taca Música de Agosto homenageia os Pais com shows de diferentes estilos

Com a chegada do Dia dos Pais, comemorado no domingo (10 de agosto), o Shopping Tacaruna preparou uma programação especial do projeto Taca Mais Música, que oferece shows de qualidade todas as quintas-feiras, às 19h, no rooftop do mall. Em agosto, as atrações foram cuidadosamente selecionadas para agradar aos mais diversos perfis de papais que podem curtir as apresentações ao lado de toda a família. Abrindo a programação de agosto, o recifense Thiago Kehrle apresenta um show de Tributo a Geraldo Azevedo, Vander Lee e Belchior, no dia 1º de agosto. No setlist não vão faltar os sucessos de Geraldo Azevedo Dona da Minha Cabeça e Bicho de Sete Cabeças; do romantismo do cantor mineiro que nos deixou em 2016, Vander Lee, Esperando Aviões e Onde Deus Possa me Ouvir. Já do cearense Belchior, falecido em 2017, o público vai lembrar das canções Apenas um Rapaz Latino Americano e Coração Selvagem. No dia 08, o cantor e compositor recifense Iran Carlos apresenta o show do mais recente CD “Iran Carlos Canta di Paula”, um verdadeiro tributo a Benito de Paula. Iran se apresenta com uma banda composta por onze músicos. No show, o artista passeia por hits que consagraram Benito di Paula na década de 1980, além de seu belíssimo trabalho autoral, que o cantor interpreta com maestria e profissionalismo. Em 15 de agosto, o Taca Mais Música apresenta o “Toca Raul”, projeto paralelo do cantor Marcos Santtana que homenageia Raul Seixas, considerado o pai do rock nacional e detentor de uma obra relevante na música brasileira, sendo um dos artistas com mais fã-clubes no país. O repertório, é claro, vai trazer sucessos que até hoje faz a cabeça do público: Metamorfose Ambulante, Maluco Beleza e Gita. O violonista, arranjador e compositor Cláudio Almeida e a cantora Beth Coelho fazem um Tributo a Tom Jobim, um dos músicos brasileiros de mais sucesso na história, no dia 22. O setlist traz músicas da fase inicial da carreira do artista, tendo uma levada de sambas autênticos e alegres, percorrendo os grandes sucessos do Tom. Depois chega um momento suave com canções conhecidas do grande público. Já o final da apresentação é marcado por dois grandes sucessos do Tom: Chega de Saudade e O Nosso Amor. Finalizando o mês de agosto do Taca Mais Música, o cantor e compositor Zé Gleisson promete muita animação com o show “Brega de Bolso”, no dia 29. Este projeto de releituras acústicas de clássicos do brega apresenta novas roupagens de músicas que machucaram muitos corações nas décadas de 1970 e 80. O repertório passeia desde o lado mais romântico do brega com canções como Cama e Mesa de Roberto e Erasmo, passando pela lambada de Beto Barbosa com Preta, até a música sertaneja como Evidências, composta por José Augusto mas lançada nacionalmente por Chitãozinho e Xororó. Tudo feito com muita originalidade, bom gosto e aquela pitada de greia na medida certa para todo mundo se jogar. Serviço: Taca Mais Música de Agosto Todas as quintas-feiras de julho, às 19h Rooftop do Shopping Tacaruna Entrada gratuita Programação: 01/08 - Thiago Kehrle (Tributo a Geraldo Azevedo, Vander Lee e Belchior) 08/08 – Iran Carlos (Tributo a Benito de Paula) 15/08 – Marcos Santtana (Tributo a Raul Seixas) 22/08 – Zé Renato e Beth Coelho (Tributo a Tom Jobim) 29/08 – Zé Gleisson (Clássicos do Brega)

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Karynna Spinelli sobe ao palco do FIG 2019, nesta sexta-feira (26)

Após um jejum de quatro meses longe dos palcos, devido a um tratamento de saúde, a cantora Karynna Spinelli deu o start em sua agenda de shows. O primeiro deles ocorreu no último fim de semana, em Brasília (DF), em um dos maiores festivais de samba do país. Mas o próximo compromisso da sambista é em solo pernambucano. Karynna se apresenta nesta sexta-feira (26), a partir das 21h, no Festival de Inverno de Garanhuns. Na programação, karynna fará a apresentação do seu espetáculo ABAYOMI – Encontro Precioso, com um repertório que homenageia grandes mulheres do Samba e da Cultura Popular Brasileiros. O show conta com a participação da sambista Helena Cristina, será o pontapé inicial das comemorações do aniversário de dez anos do clube, que é considerado um dos maiores movimentos de música de rua do Brasil, e um dos poucos liderados por uma mulher. Festival de Inverno de Garanhuns Show: Abayomi Local: Praça Mestre Dominguinhos Data: 26/07 (Sexta-feira ) às 21h Participação: Helena Cristina Evento Gratuito

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