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Música

Benito Di Paula celebra 50 anos de carreira no Teatro Guararapes

Dentro das comemorações pelos 50 anos de carreira a serem completados em 2021, o pianista, poeta, cantor e compositor Benito Di Paula roda Brasil e exterior com a turnê “Fim de Papo”. O show, que estreou em 2019 e traz os grandes sucessos da carreira do artista, passará por mais de 120 cidades do País e da Itália, Portugal, França e Estados Unidos. Após apresentação com ingressos esgotados no Teatro RioMar, o espetáculo volta ao Recife, desta vez para ocupar o Teatro Guararapes, com seus mais de 2.300 assentos. Será única apresentação, dia 25 de abril – os bilhetes já estão à venda a partir de R$ 55 (serviço abaixo). “'Fim de Papo' é o fim de um longo e delicioso papo que venho tendo com meus fãs, de forma ininterrupta, há quase 50 anos. Rodarei o Brasil novamente, retornarei a cidades que visito quase que anualmente e outras tantas que pedem meu show há muito tempo e, neste tour, estarão no roteiro, incluindo o exterior. Depois, um novo papo começa! Um papo mais calmo, em shows pontuais e alguns projetos que quero colocar em prática, já há algum tempo”, comenta Benito, que planeja a gravação de um álbum especial ao vivo, com grandes convidados, previsto para o próximo ano. Além de banda acompanhando o artista no palco, o show contará com a participação do cantor, pianista e ator Rodrigo Vellozo, filho de Benito. + Fotos: http://bit.ly/middiadipaula + Vídeo: https://youtu.be/l1njzQDFLsI CARREIRA – Benito Di Paula é um dos grandes ícones da música brasileira. Na década de 1970, inovou ao introduzir o piano ao samba, criando quase que um novo estilo, com sonoridade única e muita personalidade. Não demorou muito para que suas canções estivessem, constantemente, listadas entre as mais tocadas no Brasil e exterior. Tem mais de 35 discos gravados e acumula a histórica marca de mais de 45 milhões de cópias físicas vendidas ao redor do mundo. Entre seus maiores sucessos, destacam-se "Charlie Brown", "Mulher Brasileira", "Retalhos de Cetim", "Do Jeito Que A Vida Quer", "Ah, Como Eu Amei", “Amigo do Sol, Amigo da Lua”. SERVIÇO Benito Di Paula Dia 25 de abril (sábado), às 21h Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco Informações: 81. 3182-8020 Ingressos Plateia Especial: R$ 190 (inteira) e R$ 95 (meia) Plateia: R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia) Balcão: R$ 110 (inteira) e R$ 55 (meia) * À venda na bilheteria do teatro, lojas Ticketfolia (shoppings Plaza, Recife, RioMar, Tacaruna e Boa Vista) e site Sympla.

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Maestro Forró e convidados encerram última quinta do galo do ano

O projeto Quintas no Galo, que acontece na Sede do Galo da Madrugada encerra a sua programação deste ano, com uma maratona carnavalesca comandada pelo Maestro Forró, nesta quinta-feira (13), a partir das 20h. André Rio, Almério, Coral Edgard Moraes e Gerlane Lopes são os convidados de Forró que prometem muita animação e frevo para os foliões. A noite de encerramento do projeto também conta com a participação da Indígena Carmem Funiô e Caju e Castanha, eleitos Guardiões da Cultura, do desfile do Galo 2020. Na ocasião, o Maestro Forró apresenta para o público, o seu mais recente single para o carnaval. Intitulado “É Frevo”, a música tem refrão que se aprende de primeira e promete ser hit do carnaval pernambucano. A festa ainda conta apresentações multiculturais, à exemplo dos clássicos Palhaços Mascarados do Galo, do Maracatu Rural de Baque Solto, Maracatu de Baque Virado, Caboclinhos, do Bloco Lírico Edite No Cordão e exibição das fantasias do Galo da Madrugada. Os ingressos para a Quintas no Galo custam R$ 40 (Entrada Inteira) e R$ 160 (Mesa para quatro pessoas). Disponíveis na Sede do bloco e através do site da Sympla. A Sede fica localizada na Rua da Concórdia, Bairro de São José – Recife. SERVIÇO MAESTRO FORRÓ E CONVIDADOS ENCERRAM ÚLTIMA QUINTA DO GALO DO ANO Nesta quinta (13), a partir das 20h, na Sede do Galo da Madrugada - Rua da Concórdia, nº 984, Bairro de São José. Ingressos: R$40 (inteira)e R$160 (mesa para quatro pessoas) Informações: (81) 3224-2899 |www.galodamadrugada.org.br

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Clube das Pás comemora Dia Municipal do Brega com Banda Rossi

Nesta sexta (14), a partir das 17h tem homenagem ao brega e ao Rei Reginaldo Rossi, um dos ícones do gênero que Pernambuco tem orgulho de chamar de seu. Para relembrar os grandes sucessos da carreira do Rei e mostrar que a música brega está mais viva do que nunca, a casa recebe shows da Banda Rossi, composta por músicos que acompanharam o grande Rei do Brega durante sua carreira. A banda promete animar o público com os grandes sucessos do Rei. Entre eles: "A Raposa e as Uvas", "Recife, Minha Cidade", "Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme" e muitos outros. A festa ainda recebe apresentações do Conde Só Brega, Banda Raízes Do Brega e a tradicional Orquestra das Pás. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do clube que fica localizado na Rua Odorico Mendes, 263 - Campo Grande, Recife. Mais informações pelo telefone (81) 3242-7522. SERVIÇO: Dia Municipal do Brega e Aniversário do Rei no Clube das Pás Atrações: Banda Rossi, Conde Só Brega, Raízes do Brega e a Orquestra das Pás Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada). Sexta-feira (14), às 17h Clube das Pás (Rua Odorico Mendes, 263, Campo Grande) Informações: (81) 3242-7522

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Baile Municipal, Palco Frei Caneca FM e Encontro de Baques marcam prévias

O Carnaval está quase chegando e, enquanto isso a cidade fervilha de prévias até o próximo domingo (16), quando a Praça do Arsenal vira palco da Frei Caneca FM. No sábado (15), a dica é o Baile Municipal, prévia mais querida do Recife e que, esse ano, conta com um trio de divas para animar a festa: Fafá de Belém, Margareth Menezes e Elba Ramalho. No Porto Musical, a dica é conferir shows como o de Siba e Ave Sangria e, no Pré-Amp, vão desfilar nomes como Banda Eddie e Nação Zumbi. Confira a programação da semana. Terça-feira (11) Tumaraca – Ensaio do Maracatu Raízes de Pai Adão Terreiro de Pai Adão: ancestralidade embalada pelos tambores do Maracatu Amanhã, a partir das 19h, o Raízes de Pai Adão abre as portas para receber o Coral Voz Nagô em mais um ensaio para o Tumaraca. Fundado em 1875, o Ilê Obá Ogunté, mais conhecido como Terreiro de Pai Adão, é cravado no bairro de Água Fria e é o terreiro é o mais antigo em atividade em Pernambuco e o terceiro mais antigo no Brasil. Pela sua importância histórica e cultural, no ano passado, o Sítio de Pai Adão, como também é chamado, foi tambado como Patrimônio Imaterial pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural Nacional (IPHAN), já tendo sido reconhecido, na esfera estadual, pela Fundape na década de 1980. De nação Nagô, o terreiro tem atividades que vão além das obrigações religiosas e acaba abraçando também o carnaval. O terreiro se estabeleceu enquanto epicentro da cultura e religiosidade de matriz Nagô e hoje possui dois importantes grupos que são a expressão cultural do candomblé: o maracatu e o afoxé. Essas duas manifestações artísticas formam o Candomblé de Rua e a preparação para o carnaval começa cedo. O Maracatu Nação Raízes de Pai Adão existe há 20 anos e como em todos os anos prepara seus batuqueiros para a apresentação do Tumaraca, um espetáculo que celebra a ancestralidade das religiões de matriz africana. O Raízes de Pai Adão entra no Marco Zero com cerca de 60 batuqueiros que até lá ensaiam para fazer, mais uma vez, um grandioso espetáculo. “Para o Tumaraca a gente vem com uns 60 batuqueiros. Mas durante os outros dias de carnaval a gente sai com mais de 200 pessoas, incluindo o toda a corte do maracatu”, explica Taiguara, fundado do Maracatu Nação Raízes de Pai Adão e bisneto de Pai Adão. O ensaio de amanhã será na sede do terreiro, a partir das 19h. Terreiro de Pai Adão - Estrada Velha de Água fria, 1644 (ao lado da policlínica) Terça Negra Especial de Carnaval – No Pátio de São Pedro, a partir das 19h, toda a beleza das manifestações afro se faz presente em mais uma edição da Terça Negra Especial de Carnaval, que vai reunir o Coco Santiago, o Afoxé Afefé Lagbara, o Maracatu Encanto da Alegria e a noite será encerrada por Didil Reggae Quarta-feira (12) Olha! Recife - Circuito Galo da Madrugada. A partir das 14h, o passeio a pé irá partir da Praça do Arsenal para fazer um circuito de Carnaval que vai apresentar aos inscritos os principais polos de Carnaval localizados na área central da cidade. O passeio é acompanhado por orquestra de frevo. Inscrições devem ser feitas pelo http://www.olharecife.com.br/ Concurso de Fantasias do Recife – Em sua sétima edição, o Concurso de Fantasias deste ano será realizado a partir das 19h no Sport Club do Recife. O concurso elegerá as sete melhores fantasias do Carnaval 2020 nas categorias Originalidade e Luxo. Ao todo, o concurso distribuirá R$ 43 mil em prêmios. Na categoria Originalidade, os três primeiros colocados receberão, respectivamente: R$ 8 mil, R$ 6 mil e R$ 5 mil. E, na categoria Luxo, os prêmios serão de: R$ 10 mil, R$ 8 mil e R$ 6 mil. As três fantasias classificadas em primeiro, segundo e terceiro lugares, das categorias Originalidade e Luxo, desfilarão também no 56º Baile Municipal do Recife, recebendo uma ajuda de custo no valor de R$ 1,5 mil. Recife Mais Cultura – Na pracinha de Boa Viagem, a dica é conferir mais uma edição do recife Mais Cultura, que movimenta o local com shows a partir das 19h. Para esta semana, a atração convidada é o Afoxé Oxum Pandá. Tumaraca – Ensaio do Maracatu Nação Cambinda Estrela – na Campina do Barreto, os batuqueiros da Nação recebem o Coral Voz Nagô a partir das 19h para promover o acerto do baque para o Tumaraca, que acontece no dia 20 de fevereiro. A nação fica na Rua Doutor Elias Gomes. Encontro de Baques de Caboclinhos e Índios – Na quarta e quinta (12 e 13), o Pátio de São Pedro, sedia o 11º encontro de Baques de Caboclinho, que vai reunir Ternos de Agremiações de Caboclinhos e Tribos de Índio. Os eventos, abertos ao público, começam às 19h. O ‘baque’, ‘terno’ ou ‘tocadores’, denominações dadas ao grupo musical, é constituído comumente de três a quatro pessoas, sempre do sexo masculino. Há grupos que utilizam três instrumentos: gaita, tarol - também conhecido como surdo ou bombo - e caracaxás – ou mineiro. No dia 19 de fevereiro, a Rua da Moeda e a Praça do Arsenal sediam o encontro de Caboclinhos e tribos de índios, que vão fazer suas evoluções para a multidão. Quinta-feira (13) Pré-no Reggae – No Cais da Alfândega, a programação é voltada para os amantes da sonoridade originária da Jamaica. A partir das 18h irão se apresentar sete atrações: Dj Hal, Didil Reggae Roots, Donabagga, Ivano, Dj Favela, Duorrots e Manga Rosa e Catarina Rosa Porto Musical (13 a 15) – Já na praça do Arsenal, as atrações ficam por conta do primeiro dia de Shows do Porto Musical, que se estenderão até sábado(15). Com início sempre às 19h20, o palco vai reunir nomes como China. Ave Sangria, Siba, Aíla e Filipe Catto, além de atrações internacionais. Confira Quinta-feira (13) Sexta-feira (14) Sábado (15) Vox Sambou (Haiti) China (PE) UNA (PE) Ave Sangria

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Sinspire sonoro reúne grandes nomes da cena musical em sua primeira edição no Recife

Por Yuri Euzébio O Recife vai receber entre os dias 12 e 15 de fevereiro, a primeira edição do projeto Sinspire Sonoro, que reúne grandes nomes da cena musical, em shows inéditos, apresentações, troca de experiências sonoras e inovações musicais. Karina Buhr, DJ Dolores e Luísa Nascimento (Luísa e os Alquimistas) são alguns dos nomes confirmados no projeto que ocorre no Sinspire, Praça do Arsenal – Recife Antigo. A programação abre com o Antimatéria Pré Porto, na quarta-feira (12), a partir das 22h e reúne artistas de Recife, Olinda e Noruega para sessões de improviso livre com percussões, vozes, música de ruídos e beats eletrônicos. Os artistas serão divididos em 3 combos e, por fim, tocam todos juntos. No line, Aishá Lourenço, Karina Buhr, DJ Dolores, Bongar, Siba, Paal Nilssen-Love, Tai Ramosleal, Una e Yuri Bruscky. Os ingressos já estão disponíveis no site do Sympla. Na quinta-feira (13), a partir das 23h, o Sinspire abre para a Donas, festa que reúne as DJs Allana Marques,Malu Donazan e Riana Uchôa para uma noite com as mulheres no comando do som. A Festa da Chapa Quente é o agito que ferve a pista do charmoso casarão, na sexta-feira (14), com shows do Joinhas Band, Lello Bezerra, David Neves, Maria Beraldo, e Grassmas. Os DJs Sangue no Olho e Vinícius Lezo completam a grade da noite, na regência das carrapetas Dale Balanço, a festa que encerra a programação do Sinspire Sonoro no sábado (15), às 23h, traz o grupo pernambucano Toca do Cuco, o DJ HTTP, Talismã e Luísa Nascimento, da banda Luísa e os Alquimistas (RN), para esquentar a pista até de manhã. PROGRAMAÇÃO ANTIMATERIA Quarta-feira (12), às 22h R$ 15 no Sympla Aishá Lourenço Karina Buhr DJ Dolores Bongar Siba Paal Nilssen-Love Tai Ramosleal Una Yuri Bruscky GG Albuquerque DONAS Quinta-feira (13), às 23h R$ 15 no Sympla Allana Marques Malu Donazan Riana Uchôa FESTA DA CHAPA QUENTE Sexta-feira (14), às 23h R$ 15 no Sympla Joinhas Band + Lelo Bezerra David Neves Maria Beraldo e Grassmass DJ Vinícius Lezo DJ Sangue No Olho DALE BALANÇO Sábado (15), as 23h R$ 15 no Sympla Toca do Cuco HTTP TALISMÃ Luísa Nascimento (Luísa e os Alquimistas) SERVIÇO: Sisnpire Sonoro Informações: (81) 9 9993.6266

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Raulis apresenta o surfcumbia: uma mixtape das praias de Recife para o mundo

Direto das praias pernambucanas, a The Raulis lança seu terceiro registro em estúdio intitulado "Raulis apresenta o SURFCUMBIA". Com oito anos de estrada, um EP, um disco e inúmeros festivais na bagagem, o trio volta a liberar músicas inéditas, desta vez em formato mixtape. O lançamento apresenta o grupo em nova formação; esqueçam baixo e bateria, no novo formato são substituídos por synths e bateria eletrônica. A guitarra em linha e o uso de samples completam as mudanças na concepção sonora dos Raulis e evidenciam também uma nova fase estética, mais alinhada com sons contemporâneos e com a música pop. A mixtape contém três faixas instrumentais e simula um programa de rádio fictício. Nele o disco-jóquei convida os ouvintes a se entregarem ao balanço e a safadeza do SURFCUMBIA. Muito além da junção do Surfmusic com a Cúmbia, a nova pesquisa sonora do trio se estende à ritmos latinos como a Chicha peruana e à Cúmbia argentina e absorve elementos da estética do Brega pernambucano e também do Ragga jamaicano. O resultado é um delicioso e colorido coquetel de referências e batidas tropicais. Formado pelos músicos Arthur Dossa, Gabriel Izidoro e Rafael Cunha o trio assina a produção da mixtape que é o primeiro lançamento de uma série que o grupo fará no ano de 2020. Ao fim desta jornada altamente dançante, o grupo promete desvendar os mistérios e segredos deste gênero musical genuinamente rauliano: O SURFCUMBIA. | link prévio para audição "Raulis apresenta: O SURFCUMBIA":

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Pedro Severien lança livro que reflete sobre processos criativos e políticos na realização cinematográfica

No evento, aberto ao público, o autor fará uma leitura do capítulo que dá título ao livro, com intervenção visual da artista Biarritz. A obra estará à venda no local, além do DVD duplo Todas as Cores da Noite e outros filmes que andam juntos, ambos pelo valor promocional do “pague o quanto puder”. Enquanto se prepara para filmar seu segundo longa-metragem, Fim de semana no paraíso selvagem, o realizador Pedro Severien lança na próxima semana o livro Quando as luzes artificiais se apagam. A obra, com tiragem inicial de 500 exemplares, nasce da vontade do diretor refletir sobre processos criativos e políticos na realização cinematográfica. Para promover essa narrativa que se volta para um trajeto ao mesmo tempo conceitual e pessoal, ele age como organizador, reunindo conteúdos (boa parte dos quais escritos por ele) acerca da feitura de filmes com os quais esteve envolvido na última década, dos mais autorais aos mais colaborativos. Com roteiros, entrevistas, ensaios, materiais visuais e contribuições de parceiros criativos, o autor constroi um trajeto que passa por aspectos práticos sobre organização de uma produção, dinâmicas de set e experimentações nos campos ficcional e documental. O projeto tem distribuição da Inquieta e incentivo do Funcultura / Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco e do Fundo Setorial do Audiovisual / Ancine / Governo Federal. “Mais do que estabelecer um foco pontual e estático sobre um determinado tema ou forma, em Quando as luzes artificias se apagam realizo uma cartografia dos meus desejos no cinema. Mobilizo roteiros, ensaios e entrevistas, assim como textos de colabores criativos, para pensar as forças vitais que me movem na criação artística. Ao mesmo tempo, busquei refletir sobre a micropolítica na realização audiovisual, relacionando isso com as experimentações estéticas e dramatúrgicas dos filmes. Os meus interesses são nômades, estão sempre em movimento, e é um pouco desse nomadismo que tentei imprimir no livro”, explica Severien. O seguinte trecho do prefácio escrito pelo jornalista e artista visual Chico Ludermir dá uma ideia desse trajeto: “Olho para Quando as luzes artificiais se apagam, organizado e, em boa parte, escrito por Pedro Severien sobre sua própria obra, como água. É a possibilidade de navegar junto, desde as nascentes, em múltiplas camadas que circundam a produção do cineasta pernambucano – presentes e passados –, que há mais de uma década vem produzindo filmes; é mergulhar no seu processo sempre artesanal de feitura, que envolve, como se vai notar, relações fortes com a literatura, com o teatro e, mais recentemente, com os movimentos sociais urbanos de sua cidade; e perceber, dentro do seu trajeto, referências, repertórios, dúvidas, desvios, revisões e, acima de tudo, transformações.” Quando as luzes artificiais se apagam é divido em três partes. A primeira, Anoitecer, gira em torno da experimentação e dos processos criativos relacionados a Todas as cores da noite, longa-metragem do diretor que funciona como um ponto de observação privilegiado por conta dos desafios narrativos (um horror existencialista e crítico à desigualdade e aos privilégios da classe média) e produtivos (um filme de baixíssimo orçamento) envolvidos em sua feitura, mas também porque tornou-se um lugar de diversos atravessamentos (durante o processo de produção Severien realizou diversos outros filmes). O projeto iniciou-se em 2010 e só em 2019 parece ter encontrado um ponto de chegada com a edição especial em DVD intitulada Todas as cores da noite e outros filmes que andam juntos. A segunda parte do livro, Paisagens interiores, traz os roteiros originais de Canção para minha irmã, Loja de Répteis e Todas as cores da noite. E a terceira, Uma prática política com as imagens, versa sobre cinema militante. O texto que abre a primeira parte da obra, Memórias de todas as cores, escrito pela atriz Sabrina Greve, oferece uma visão íntima do processo de construção da personagem de Iris, protagonista do primeiro longa-metragem do diretor. Entre impressões e inquietações, Sabrina compartilha um pouco de sua experiência para a impactante interpretação que ela entrega no filme. Já a atriz Brenda Ligia, por sua vez, reescreve roteiros. Fagocita a linguagem fílmica para contar-se em um processo de dor extrema que lhe acompanhava durante o lançamento do longa no texto Cores. Juntos, os textos parecem comunicar sobre a potência da experiência como formadora do fazer criativo. O roteirista e colaborador recorrente Luiz Otávio Pereira, em Mutilado (ou todo mundo conhece uma versão dessa história), também imbrica experiências pessoais ao ofício da escrita do roteiro do longa, mas com tom fabular e intencionalmente híbrido. Para dialogar com esse escrito, há uma entrevista com Severien conduzida por Alice Gouveia sobre o processo de realização de Todas as cores da noite, originalmente publicada no seu livro Direções: relatos do cinema pernambucano contemporâneo (2015). Como fechamento dessa primeira parte, o realizador faz uma viagem ensaística sobre o universo conceitual do filme no texto que dá título ao livro Quando as luzes artificiais se apagam. Durante o período de realização do Todas as cores da noite, Pedro teve contato com experiências políticas que o transformaram profundamente. A mais impactante, sem dúvida, foi seu engajamento no Movimento Ocupe Estelita. Foi através da realização audiovisual que ele se aproximou desse movimento social. Como rima reflexiva sobre trabalhos audiovisuais militantes, a terceira parte do livro, Uma prática política com as imagens, inclui o ensaio Ocupar é narrar, que versa sobre a experiência de realização de Onde começa um rio, documentário correalizado com Julia Karam, Maria Cardozo e Maiara Mascarenhas, sobre o levante estudantil universitário contra a PEC do teto de investimentos sociais, e de outras ações como o Ocupe Cine Olinda para refletir sobre a relação entre discurso e prática. Já o artigo Imagine uma cidade, é uma espécie de resumo da dissertação de mestrado de Severien sobre o cinema contemporâneo engajado na luta pelo direito à cidade no Recife, originalmente publicado na revista Continente. O último conteúdo do livro é uma conversa entre Pedro e Chico Ludermir para a sua pesquisa de mestrado sobre as relações entre arte e política com foco no Ocupe Estelita. “Adoro digressões e

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Lenine, intimista, no Teatro RioMar

Não é sem razão que Lenine se diz um cantautor: o artista que canta suas próprias composições, ou – como faziam os trovadores do século 12 – transforma em versos as questões, os amores e as sagas de seu tempo. Dono de uma assinatura própria com seu violão multifônico e percussivo, o pernambucano promove, dia 29 de maio no Teatro RioMar, um encontro com o público durante um novo processo criativo. Estabelece um fluxo contínuo para canções que percorrem sua carreira no palco e no estúdio, como “A Mancha” (parceria com Lula Queiroga), composições recentes do projeto “Lenine Em Trânsito” e algumas surpresas da criação colaborativa na estrada, em detalhes que revelam a essência de cada canção. Os ingressos já estão à venda e custam a partir de R$ 70 (serviço abaixo). O show é voz e violão. Mas Lenine nunca está a sós com seus instrumentos: o produtor musical Bruno Giorgi – direto da housemix, a mesa de som – divide com ele os holofotes, vez ou outra, enquanto processa toda a experiência do palco em informação sentimental, produzindo nuances sensoriais com loops, samples originais dos discos e com sua voz. E Gabriel Ventura, técnico de palco e guitarrista, incendeia o palco com a dupla em algumas canções. Com uma carreira de 35 anos, Lenine acaba de ganhar o seu sexto Grammy Latino, na categoria rock alternativo. Caminhada de destino imprevisível, mas com pelo menos uma certeza: a de que estará fazendo música livre, sem adjetivos, no exercício constante de se aventurar a cada novo trabalho. SERVIÇO Lenine Dia 29 de maio (sexta), às 21h Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Duração: 70 minutos Classificação: Livre Ingressos: Plateia Gold: R$ 220 e R$ 110 (meia) Plateia Baixa: R$ 200 e R$ 100 (meia) Plateia Alta: R$ 160 e R$ 80 (meia) Balcão Nobre: R$ 140 e R$ 70 (meia)

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Passa Disco recebe lançamento de nova edição do livro Vozes do Brasil de Patricia Palumbo

Por Yuri Euzébio A Passa Disco, loja que é o verdadeiro oásis da música pernambucana, promove mais um evento cultural nesse fim de semana. O espaço mais charmoso da Rua da Hora recebe o lançamento do livro Vozes do Brasil: entrevistas reunidas, da jornalista Patricia Palumbo, em nova edição revista e ampliada. A obra das Edições Sesc São Paulo lançam traz 33 entrevistas com artistas fundamentais da música popular brasileira, como Rita Lee, Elba Ramalho, Luiz Melodia, Naná Vasconcelos, Lenine e Itamar Assumpção, numa edição com 560 páginas. Não dá pra perder essa maravilha! Uma das vozes mais conhecidas do rádio brasileiro, a jornalista Patrícia Palumbo está no ar com o programa Vozes do Brasil há 20 anos. Durante esse período, lançou dois volumes de entrevistas, em 2002 e 2008. A presente edição traz este material e adiciona entrevistas inéditas com Mart’nália, Marina Lima, Elza Soares, Vanessa da Mata, Criolo, Naná Vasconcelos, Djavan, Gal Costa e Jards Macalé. São encontros em que os artistas oferecem ao leitor relatos sobre sua vida e sua obra, num tempo mais alargado do que o de um programa de rádio. Mas o recorte temático do livro se equipara ao do programa radiofônico, dando voz de modo descontraído e coloquial a músicos de estilos musicais e ritmos variados, como os regionais, o pop, o eletrônico, o funk e o rap. “O livro Vozes do Brasil: entrevistas reunidas, mais do que espelhar as transmissões de rádio, aprofunda as reflexões originadas da relação entrevistador-entrevistado, que não seriam possíveis nos espaços, em geral limitados, das emissoras. A habilidade em conduzir tais encontros desvela, por meio das incitações jornalísticas, momentos e narrativas únicos da história da música brasileira”, resume Danilo Santos de Miranda, Diretor Regional do Sesc São Paulo. Entre os depoimentos colhidos, registros memoráveis como o de Rita Lee, numa de suas poucas entrevistas ao vivo nos últimos anos: “Com esta entrevista, até gostei mais de mim”, ao finalizar a conversa que abordou o fim d’Os Mutantes, o encontro com Roberto de Carvalho, que viria a ser seu marido e pai de seus três filhos, o peso da crítica e a infância, entre outros assuntos. Além deste, podemos relembrar a saudosa Cássia Eller falando sobre a sua relação com a música e a sensação de que “tudo acontece em tempo de compasso musical”, Marina Lima afirmando que “a música é o mar, as embarcações são as letras”; ou conhecer um pouco mais do ainda jovem e muito talentoso Criolo, que descreve sua catarse no palco: “Eu acho que o corpo expurga, o corpo sofre, porque o verbo ainda é falho para descrever o sentimento”. “(...) Essas e muitas outras revelações e insights são extraídos pelo fino bisturi da jornalista Patrícia Palumbo na estonteante sequência de entrevistas deste Vozes do Brasil: entrevistas reunidas. Dona de cultura abrangente, não raro ela recorre a outros ramais da arte para estimular o entrevistado a sair da zona de conforto das respostas padronizadas, habituais na mídia de massa.”, afirmou Tárik de Souza – jornalista e crítico musical. As demais entrevistas são com Zélia Duncan, Itamar Assumpção (1949-2003), Daúde, Lenine, Chico César, Paulinho Moska, Luiz Melodia (1951-2017), Arnaldo Antunes, Ná Ozzetti, Zeca Baleiro, Rita Ribeiro, Ed Motta, Adriana Calcanhotto, Ana Carolina, Elba Ramalho, Fernanda Abreu, Jussara Silveira, Mônica Salmaso, Nando Reis, Pato Fu, Tom Zé e Zizi Possi. Sobre a autora Patricia Palumbo é jornalista especializada em música e rádio com 35 anos de carreira, tem três livros lançados e criou o programa Vozes do Brasil, que está há 20 anos no ar, e a Rádio Vozes, uma emissora 100% digital. É apresentadora do Instrumental Sesc Brasil desde que ele passou a ser transmitido pela TV, em 1990. Curadora e consultora musical da TV Cultura e do Itaú Cultural. Ganhou três prêmios APCA. SERVIÇO: Lançamento do livro Vozes do Brasil: Entrevistas Reunidas Local: Passa Disco (Galeria Hora Center / Rua da Hora – 345 – Espinheiro) Data: 06 de fevereiro (quinta-feira) Hora: a partir das 19 horas Informações: 32680888

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Carnaval e passeio turísticos para o final de semana

No Recife, as prévias carnavalescas estão a pleno vapor e para quem não quer esperar o reinado de Momo chegar, a Prefeitura do Recife preparou mais de 50 eventos que irão fazer a cidade ferver até o dia 21 de fevereiro. Para este final de semana, a programação inclui muito frevo no pé, além do baque dos tambores de nação de maracatu, o saudosismo dos antigos Carnavais e uma domingueira no Cais do Sertão com Caboclinho Carijós e Maracatu Estrela Brilhante. Confira a programação. Acerto de marcha em São José – Nestas quinta sexta (30 e 31) o Pátio de São Pedro sedia mais duas edições dos Acertos de Marcha dos Blocos de Pau e Corda para 2020. No total, seis encontros irão envolver 33 agremiações que saúdam a nostalgia dos carnavais saudosos. Os encontros prometem tomar conta de foliões e brincantes sempre partir das 19h. Na quinta desfilam pelo local cinco blocos de pau e corda: Bloco das Ilusões, Bloco Lírico sempre Feliz, Bloco Flor do Tamarindo, Bloco Edite no Cordão e Bloco Carnavalesco Batutas de São José, que reestreia na folia após dois anos afastado dos ensaios, desfiles e concursos Na sexta-feira (31), também a partir das 19h, desfilam seu lirismo no Pátio de São Pedro mais seis blocos: Bloco Lírico Infantil Sonho e Fantasia, Bloco Lírico Pierrot de São José, Bloco Carnavalesco Lírico Cordas e Retalhos, Bloco Carnavalesco Lírico Boêmios da Boa Vista e a noite será encerrada com o Bloco das Flores, um dos homenageados do Carnaval do Recife 2020. Sexta-feira (31) – Segundo Ensaio Coletivo de Nações para o Tumaraca A rua da Moeda será palco de mais um encontro de Nações de Maracatu e o evento visa acertar o baque para o Tumaraca, encontro de Nações que acontece dia 20 de fevereiro, no Marco Zero. No palco, os mestres das Nações Encanto do Pina, Estrela Brilhante e Xangô Alafim irão se reunir ao Coral Voz Nagô e reger os batuqueiros. Em palco, também estarão membros do coco Raízes de Arcoverde e, ao lado de Marrom Brasileiro, são os convidados especiais do espetáculo de nações deste ano. O ensaio acontece a partir das 19h. Sábado 1 de fevereiro – Tumaraca – Ensaio do Maracatu Nação Tupinambá Dando continuidade aos ensaios nas comunidades que envolvem as 13 Nações do Tumaraca, o Maracatu Nação Tupinambá reúne seus batuqueiros neste sábado (01/02), a partir das 19h, para afinar os tambores para o encontro do dia 20 de fevereiro. A apresentação é aberta ao público e contará com a presença do Coral Voz Nagô. O Nação Tupinambá fica na Rua Araripe Junior, 39, Córrego do Jenipapo Domingo (2) – Olha! Recife Para quem quiser conhecer mais a fundo a história do Carnaval do Recife a opção é conhecer o coração da folia com o Olha! Recife através de um passeio a pé. O grupo partirá da praça do Arsenal a partir das 9h e seguirá pela Rua do Bom Jesus, Rua da Guia, Avenida Rio Branco, antiga sede dos Batutas de São José, entre outros. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo http://www.olharecife.com.br/ Domingo (2) – Domingueira no Cais No próximo Domingo (2), o Carnaval toma conta do Cais do Sertão. A partir das 15h, o projeto Domingueira no Cais levará o Caboclinho Carijós do Recife e o Maracatu Estrela Brilhante do Recife para desfilar festa e tradição no Espaço Umbuzeiro, na entrada do museu. A celebração aos ritmos e à cultura pernambucana é uma articulação entre a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e a Secretaria de Turismo e Lazer, por meio da Empetur. Durante o mês de fevereiro, o Cais do Sertão abraça programação em celebração ao Carnaval do Recife. O museu também abre alas para as atrações do Porto Musical, que acontecerá entre os dias 13 e 15 de fevereiro.

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