Arquivos Música - Página 7 de 28 - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

Música

O Galo da Madrugada abre a temporada 2020 da Quinta no Galo e dos Ensaios de Carnaval

O aquecimento para o Carnaval 2020 na sede do Galo da Madrugada já tem data marcada para começar. O Clube de Máscaras abre a nova temporada dos projetos Quinta no Galo, às quintas-feiras, e Ensaios de Carnaval com André Rio e Bloco das Ilusões, aos sábados, a partir desta quinta-feira (9). Para a temporada 2020 da Quinta no Galo estão programados seis shows com Asas da América, Som da Terra, Marrom Brasileiro, Quinteto Violado, Maestro Spok e Maestro Forró, nas próximas quintas-feiras até do dia 13 de fevereiro, sempre a partir das 20h. Nesta quinta-feira (9), quem abre a temporada da prévia carnavalesca é o grupo Asas da América, recebendo como convidados Maciel Melo e Cinthya Barros da Banda Luará. O Bloco Lírico Flabelo Encantado também é um dos convidados da festa. Aos sábados, quem comanda os Ensaios de Carnaval é André Rio e o Bloco das Ilusões, sempre às 18h. A festa mistura ritmos como frevo, maracatu e caboclinho, além das clássicas canções que embalam o carnaval nas vozes dos artistas pernambucanos. O Bloco das Ilusões, que inclusive completará 35 anos em março, apresenta ainda muitas marchinhas, frevos de blocos e canções, e conta com a presença de alguns convidados especiais. Neste sábado (11), André Rio recebe como convidados para o primeiro dos Ensaios de Carnaval Almir Rouche, Michelle Melo, Cezzinha, Gustavo Travassos, Nena Queiroga, Carla Rio, Maestro Spok e Conde Só Brega. Já o Bloco das Ilusões, recebe Fabiana Pimentinha, Ed Carlos e Bia Villa-Chan. O Projeto “Ensaios de Carnaval” é realizado há mais de 10 anos na sede do maior bloco do mundo, como explica o presidente da agremiação, Rômulo Meneses. “Os Ensaios de Carnaval do Galo já fazem parte do calendário de prévias do carnaval do Recife. Estamos prontos para mais uma temporada muito alegre e contagiante, aquecendo os foliões nas semanas que antecedem o nosso desfile, no sábado de Zé Pereira’. AGENDA “QUINTA NO GALO” 2020: Janeiro 09/01/2020 - Quinta-feira 16/01/2020 - Quinta-feira 23/01/2020 - Quinta-feira 30/01/2020 - Quinta-feira Fevereiro 06/02/2020 - Quinta-feira 13/02/2020 - Quinta-feira SERVIÇO - QUINTA NO GALO 2020 Local: Sede do Galo da Madrugada - Rua da Concórdia, nº 984, Bairro de São José. Horário: A partir das 20h. Ingressos: R$40 (inteira) e R$160 (mesa para quatro pessoas). Local de vendas: Galo da Madrugada e http://Sympla.com/galodamadrugada Informações: (81) 3224-2899 | www.galodamadrugada.org.br AGENDA “ENSAIOS DE CARNAVAL” 2020: Janeiro 11/01/2020 - Sábado 18/01/2020 - Sábado 25/01/2020 - Sábado Fevereiro 01/02/2020 - Sábado 08/02/2020 - Sábado SERVIÇO - ENSAIOS DE CARNAVAL 2020 Local: Sede do Galo da Madrugada - Rua da Concórdia, nº 984, Bairro de São José. Horário: A partir das 18h. Ingressos: R$50 (inteira) e R$250 (mesa para quatro pessoas). Local de vendas: Galo da Madrugada e http://Sympla.com/galodamadrugada Informações: (81) 3224-2899 | www.galodamadrugada.org.br

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Ricardo Chacon canta Jorge Ben e Clássicos do Samba Rock no Taca Mais Música

Nesta quinta-feira (09 de janeiro), o Taca Mais Música recebe o show "Chacon canta Jorge Ben e Clássicos do Samba Rock”, o novo projeto do cantor e compositor recifense, Ricardo Chacon, conhecido por seus diversos trabalhos com as bandas Nós4, Bailinho Maravilha e Nimbo, entre outras. Pesquisador e fã do trabalho do artista carioca há alguns anos, Chacon reúne no show sucessos de discos como Tábua de Esmeraldas, África Brasil e Samba Esquema Novo. O Taca Mais Música é o projeto musical do Shopping Tacaruna, que oferece shows de qualidade, todas as quintas-feiras, a partir das 19 horas, no rooftop do mall. A entrada é gratuita. Na quinta-feira 16 de janeiro, o Taca Mais Música entra no clima de carnaval e traz a apresentação Bloco Compositores e Foliões, fundado em 2010, no Bairro do Recife. Com um flabelo que porta as cores do Estado de Pernambuco, o bloco faz apresentações com a finalidade de inovar, incluindo na cena lírica pernambucana as composições dos novos e menos conhecidos talentos musicais carnavalescos, como também promover os trabalhos recentes de compositores já reconhecidos e de larga divulgação. Já o tradicional Bloco das Flores sobe ao palco do rooftop do Tacaruna, no dia 23. O primeiro e mais antigo bloco lírico do Recife completa 100 anos de sua fundação em 2020. Em todas as suas apresentações, a agremiação carnavalesca desfila com todo esplendor e magia. O público costuma acompanhar, cantar e ver de perto as fantasias e o belíssimo flabelo. A programação de janeiro do Taca Mais Música termina, no dia 30, com uma apresentação da banda Frevo S/A. Desde 2009, o grupo vem fazendo diversas apresentações e agradando ao público em geral, com arranjos inovadores e ousados, com uma linguagem jovem e popular. A Frevo S/A tem a proposta de fazer música de qualidade com alegria e entusiasmo, num show que mistura o frevo a ritmos como a ciranda, coco e maracatu. Serviço: Taca Mais Música de Janeiro de 2020 Todas as quintas-feiras de janeiro, às 19h Rooftop do Shopping Tacaruna Entrada Gratuita Programação: 09/01 – Chacon – Tributo a Jorge Ben e Clássicos do Samba Rock 16/01 – Bloco Compositores e Foliões 23/01 – Bloco das Flores 30/01 – Frevo S/A

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Projeto O Palco é a Rua aporta no Recife

Desde a última sexta (03) até o dia 30 de janeiro, O projeto “O Palco é a Rua – A Música nos Espaços Populares”, aporta no Recife, com uma grande pesquisa das dinâmicas de músicos de ruas da cidade. Capitaneado pela Theia Produtores Associados, através dos pesquisadores e produtores Laura Sousa e Guilherme Patriota, e com incentivo do Funcultura da Música, o projeto irá conhecer os artistas, traçar o perfil desses profissionais e entrevistá-los sobre as suas vivências nos espaços populares, passando por ruas, praças, transportes públicos, feiras, mercados, pontos turísticos e áreas que constituem espaços tradicionais das manifestações culturais de rua do Recife. A pesquisa poderá ser acompanhada através de fotos, textos, vídeos e áudios já captados pelo projeto e disponíveis no site: www.opalcoearua.com.br. O conteúdo sobre as culturas musicais das ruas e a sua estética social e cultural, em Pernambuco conta com publicações inseridas semanalmente. O resultado do trabalho também se desdobrará em um documentário que será lançado ainda este ano. “Nossas interpretações passam pelo envolvimento social, pelo trato governamental e pelas próprias estratégias desses músicos, no caminho da sobrevivência e criação”, conta o produtor Guilherme Patriota. “A perspectiva para a pesquisa em Recife e entorno é a melhor possível. Já mapeamos parte dessa produção e tem muita gente incrível. A participação popular, através de nossas redes sociais e contatos telefônicos vai contribuir ainda mais para descobrirmos outros músicos, nos bairros e em cidades próximas do Recife, assim como aconteceu em Petrolina, Caruaru e Goiana”, conta o produtor Guilherme Patriota. A pesquisa já circulou por Petrolina, Caruaru e Goiana, onde foram entrevistados mais de 60 artistas, que contaram um pouco sobre como a música entrou em suas vidas e como as ruas recebem diariamente as suas produções. Temas como sobrevivência profissional, reconhecimento social e narrativas de suas trajetórias, também foram abordados. “O projeto é riquíssimo. Cada cidade visitada apresenta características próprias para as práticas sociais dos músicos nos espaços populares. Conhecemos como as barcas, que fazem a travessia do rio São Francisco, entre Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), se transformam em “palcos” para os músicos, assim como nos surpreendemos com os jovens compositores de Caruaru que se apresentam próximos aos caixas eletrônicos dentro das agências bancárias”, revela a pesquisadora Laura Sousa. SERVIÇO PROJETO O PALCO É A RUA APORTA EM RECIFE REVELANDO ARTISTAS POPULARES DA CIDADE De 03 à 30 de janeiro, em Recife. Informações: Guilherme Patriota - (81) 9 9164.2388 / Laura Sousa - (81) 9 93843122

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Grandes Encontros da MPB celebra as maiores composições e parcerias da música brasileira

Se tem algo do qual todos nós podemos nos orgulhar é da Música Popular Brasileira, sucesso em todo o mundo. E não é de hoje. Essa riqueza se torna ainda mais preciosa e aplaudida quando é feita aquela mistura genuinamente made in Brazil. Sucessos como Eu Sei Que Vou Te Amar, Águas de Março, Garota de Ipanema e Frevo Mulher fazem parte do espetáculo “Grandes Encontros da MPB”, que estreou em outubro e chega ao Teatro RioMar para temporada de 8 a 10 de janeiro de 2020. Produzido pela Aventura, o musical oferece pré-venda, até 6 de janeiro, a preço popular para todos os setores: R$ 25 (serviço abaixo). “Grandes Encontros da MPB” é apresentado pelo Ministério da Cidadania e pela SulAmérica, tem patrocínio da Riachuelo e Eurofarma, apoio da Americanet, Livelo e Alelo e Localiza Hertz como locadora de carros oficial. Sergio Módena, diretor do espetáculo, destaca a importância de levar a cultura brasileira para o palco. “Esse musical é uma afirmação da nossa cultura. Precisamos elevar a autoestima do brasileiro, ouvir a nossa música! `Grandes Encontros da MPB´ é um show teatralizado”, define. Para o roteirista Pedro Brício, o musical, que apresenta um repertório da MPB a partir dos anos 1960, fala de parceria artística, mas também de amizade: “São encontros que duraram décadas, não só artisticamente, mas afetivamente. Caetano e Gil, por exemplo, não comphttp://portal.idireto.com/wp-content/uploads/2016/11/img_85201463.jpgam tantas canções, mas viveram juntos em Londres; a parceria foi além da música, foi um encontro de vida”. Essa é uma das histórias presentes no musical. Durante o período do exílio, a dupla foi visitada por Roberto Carlos. Nesse período, nasceram London London, música de Caetano Veloso que traz diversas vezes a palavra solidão, e Debaixo dos Caracóis dos seus Cabelos, de Roberto Carlos em homenagem ao amigo exilado. Segundo Délia Fischer, diretora musical do espetáculo, a música brasileira é o nosso maior bem. A produção homenageia e lembra grandes parcerias na música brasileira, com o elenco interpretando canções inesquecíveis, como Se Todos Fossem Iguais a Você, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, Beatriz, de Chico Buarque e Edu Lobo, É Proibido Fumar, de Roberto e Erasmo Carlos, Sociedade Alternativa, de Raul Seixas e Paulo Coelho, Flutua, de Johnny Hooker e Liniker, e ainda Titãs, Barão Vermelho, Tim Maia, Paralamas, Blitz, entre tantos outros. Da Jovem Guarda ao Samba, o elenco, formado por Ariane Souza, Bruna Pazinato, Édio Nunes, Franco Kuster, Júlia Gorman e Thiago Machado, conta, a partir de depoimentos descontraídos e bem-humorados, histórias e curiosidades dessas parcerias. Será apresentado no palco um passeio pela história da música nacional, passando por diversos gêneros e enredos. Não poderiam ficar de fora a Bossa Nova, com Tom Jobim, Toquinho e Vinícius, a era dos festivais, com Caetano e Gil, o Clube da Esquina, de Milton Nascimento, a música nordestina, de Elba Ramalho, Alceu Valença, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo, o samba com Clementina de Jesus, Cartola, Nelson Cavaquinho e Beth Carvalho; Cazuza e Frejat, Raul Seixas e Paulo Coelho representando o Rock. Vai ser impossível não cantar junto e não querer embarcar nessa viagem musical. O figurino do espetáculo tem assinatura de Karen Brustollin, que leva ao palco uma confecção artesanal. Sobre o figurino, Karen garante uma pegada Pop Art, com elementos circenses e bastante cor. “Misturo estilos, um pouco de Pop Art e Barroco. Quero dar uma sensação confortável para o elenco e para o público”, descreve. A cenografia, criada por Dina Salem Levy, é composta de grandes painéis que serão movimentados pelos atores, dando forma a vários ambientes. Sobre a Aventura – A Aventura, dos sócios Aniela Jordan e Luiz Calainho, está há mais de dez no mercado produzindo grandes sucessos musicais e investindo no crescimento e modernização do setor teatral brasileiro. Neste período, os espetáculos ampliaram sua estrutura, ganharam espaço no mercado e poder de atração entre espectadores e investidores. A empresa assinou grandes sucessos como “Elis, A Musical”, “Chacrinha, o Musical”, “Hair”, “A Noviça Rebelde”, “Romeu & Julieta, ao Som de Marisa Monte”, “Merlin e Arthur, um Sonho de Liberdade”, entre outros – levando mais de 2 milhões de pessoas ao teatro. Em agosto de 2016, a Aventura inaugurou o Teatro Riachuelo Rio, e em 2019, o Teatro Prudential, no antigo edifício Manchete. SERVIÇO: Grandes Encontros da MPB De 8 a 10 de janeiro de 2020, às 21h Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Duração: 100 minutos Classificação: Livre Ingressos: Pré-venda promocional até 6 de janeiro: R$ 25 para todos os setores Plateia Baixa: R$ 90 e R$ 45 (meia) Plateia Alta: R$ 70 e R$ 35 (meia) Balcão Nobre: R$ 50 e R$ 25 (meia) + Canais de vendas oficiais: bilheteria do Teatro RioMar Recife (terça a sábado, das 12h às 21h, domingos e feriados, das 14h às 20h) e www.uhuu.com.

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Janeiro de Grandes Espetáculos começa ao som de Capiba

O 26º Janeiro de Grandes Espetáculos abre as cortinas para o público, nesta quarta-feira (8), às 19h30, no Teatro de Santa Isabel, com uma homenagem a Capiba. O show “Noites Sem Fim”, do pernambucano Geraldo Maia, dá um recorte especial à larga obra de Lourenço da Fonseca Barbosa: o cantor escolheu privilegiar o Capiba compositor das valsas, sambas, guarânias e maracatus mais do que o Capiba dos frevos. Convidado especial para a ocasião, o ator Arilson Lopes intercala o repertório musical com a declamação de poemas de Carlos Pena Filho e Ascenso Ferreira, dois grandes parceiros de Capiba. Ingressos estão à venda por R$ 40 e R$ 20 (serviço abaixo) – o show contará com recurso de audiodescrição e tradução em Libras. Versátil, múltiplo, capaz de produzir composições em gêneros diversos, Capiba (1904-1997), natural de Surubim, escreveu mais de 200 canções que vão do bolero ao maracatu, do samba-canção a peças eruditas. "Tenho predileção especial não pelo Capiba dos belos e alegríssimos frevos, mas pelo compositor das melodias e letras dolentes, às vezes desesperançadas, tristes mesmo, e que, em alguns casos, ecoam o barroco", explica Geraldo. O repertório de "Noites Sem Fim" traz clássicos como "Recife, Cidade Lendária", "Serenata Suburbana", "Maria Bethânia", "Verde Mar de Navegar", "A Mesma Rosa Amarela" (parceria com Carlos Pena Filho), "Quando Se Vai Um Amor" e "Sem Pressa de Chegar" (parceria com Délcio de Carvalho). O quinteto que acompanha Geraldo Maia é formado por Alberto Guimarães (violão 7 cordas), Adalberto Cavalcanti (bandolim e direção musical), Bráulio Araújo (baixo acústico), Júlio César (acordeon) e Renato Bandeira (guitarra semiacústica). “Optei por uma formação quase camerística neste show. Não tem percussão, não tem bateria, não tem instrumento elétrico. Isso para reforçar o tom intimista, boêmio, lírico, poético, às vezes meio soturno das canções”, afirma o cantor. Dentro da programação do JGE, “Noites Sem Fim” será reapresentado na quinta-feira (9), às 20h, no Teatro de Santa Isabel; e também dia 16, no Manhattan Café Teatro, e dia 25, no Teatro Samuel Campelo, em Jaboatão dos Guararapes. Antes do show, a Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco), realizadora do evento, recebe no palco os cinco homenageados desta edição do JGE: o ator e diretor Zé Manoel (categoria Teatro), Joca (categoria Técnica), o maestro Edson Rodrigues (Música), a bailarina e coreógrafa Cecília Brennand (Dança) e a Família Marinho (Poesia). O JANEIRO – Há 26 anos, o mês de janeiro é sinônimo de arte, cultura e grandes espetáculos em Pernambuco. Em 2020, o maior festival de artes cênicas e música do Estado ocupa os principais teatros do Recife, de 8 de janeiro a 3 de fevereiro, com mais de 90 atrações de teatro, dança e música. A programação do Janeiro de Grandes Espetáculos está disponível no www.janeirodegrandesespetaculos.com. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente através do site Sympla e quiosques da Ticket Folia nos shoppings Recife, RioMar e Tacaruna – alguns eventos têm entrada franca ou bilhetes trocados por 1 kg de alimento. A efervescente produção artística pernambucana responde pela maioria da programação. Ultrapassando as divisas do Estado, companhias/artistas da Bahia, Paraíba, São Paulo e Rio Grande do Sul foram escalados. Da China, Eslováquia e de Portugal, virão quatro espetáculos. Oito teatros da capital vão virar palco para o JGE: Santa Isabel, Apolo, Arraial, Barreto Júnior, Boa Vista, Hermilo Borba Filho, Luiz Mendonça, Marco Camarotti. Algumas montagens serão apresentadas nos espaços alternativos Casa Maravilhas, Manhattan Café Teatro, Sesc Casa Amarela e Espaço Fiandeiros, que também recebem oficina, exibição de documentário e palestra. Além da capital, seis cidades integram o Janeiro. Em parceria com o Sesc, os municípios de Caruaru (Teatro Rui Limeira Rosal), Garanhuns (Teatro Reinaldo de Oliveira), Goiana (Igreja Matriz de Nossa Sra. do Rosário) e Jaboatão dos Guararapes (Teatro Samuel Campelo). Camaragibe (Casarão de Maria Amazonas) e Serra Talhada (Espaço Cabras de Lampião) também abrem as cortinas para o festival. Em 2020, o festival volta a premiar os melhores espetáculos pernambucanos que estiveram em cena. Após um hiato de dois anos, a premiação ganha nome e sobrenome: Prêmio Copergás de Teatro, Dança e Música de Pernambuco. SERVIÇO Abertura do Janeiro de Grandes Espetáculos com o show “Noites Sem Fim” Dia 8 de janeiro (quarta), às 19h30 Teatro de Santa Isabel: Praça da República, s/n, Santo Antônio, Recife Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), à venda no site Sympla e quiosques da Ticket Folia (shoppings Recife, RioMar e Tacaruna). Na bilheteria dos teatro, à venda duas horas antes da sessão.

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Espaços alternativos exibem música autoral

Por Yuri Euzébio Em meio às dificuldades de incentivo para o setor de cultura e ao fechamento de casas de espetáculos, pipocam no Recife espaços alternativos para apresentação de diversas formas artísticas, em especial, da música independente produzida em Pernambuco. Em comum, esses locais têm um caráter intimista, com lotação limitada, preços acessíveis e a força de vontade de seguir nadando contra a maré da crise econômica. Em muitos deles, o proprietário resolveu abrir os portões do quintal da própria casa como cenário para exibição da arte local. Foi o que fez a jornalista Aline Feitosa, que transformou a área externa da sua residência no Pequeno Latifúndio, espaço onde se apresentam músicos da cena autoral. É uma espécie de jardim secreto em meio à selva de concreto do bairro do Espinheiro, onde Aline monta um palco com cadeiras para receber seus clientes e artistas. “Gosto de dizer que o Pequeno Latifúndio não é um bar, nem um espaço, é a minha casa. Quando eu recebo as pessoas aqui, trato como se fossem convidados do meu lar, fico na cozinha, preparo os drinques”, destacou a proprietária e pau pra toda obra. A ideia do espaço surgiu como um passo natural da vida da jornalista, que já havia dado uma guinada com a criação de uma assessoria e consultoria em comunicação para artistas e projetos culturais, cuja sede era também na sua casa, e da percepção do momento penoso à cultura vivido pelo País. “Transformar isso aqui em um lugar que recebesse shows partiu da minha constatação de não haver mais espaços e nem incentivo para músicos, principalmente os que fazem música autoral”, explicou Aline em meio às plantas do seu quintal. “Aqui não é uma casa de shows, é uma casa de encontros”, conceitua explicando que em geral são os próprios músicos que trazem seus equipamentos. Para não atrapalhar a vizinhança, ela pede para que produzam um som num volume baixo. Muitos nem usam amplificador, tocam acústico. “É uma experiência bacana tanto para o músico que está fazendo um formato inusitado, quanto para o público que se vê na obrigação de não fazer barulho e prestar atenção”, ressalta. O casal de jornalistas Jefte Amorim e Andrea Trigueiro também abriram as portas de sua casa para as artes. Só que na Vila Nazaré, em Cabo de Santo Agostinho, onde fundaram o Esperantivo Casa, Comida e Cultura. A ideia inicial era ter um local para descansar e acabaram alugando uma casa onde funcionava um bistrô. “Como havia a estrutura de restaurante, acabamos recebendo alguns amigos e cozinhando pra eles. Começamos a abrir ao público também com bebidas e as boas conversas”, conta Jefte. “Juntamos essa experiência com o sonho de ter um lugar para promover a obra, a memória, o trabalho e a vida do poeta Esperantivo”. Cordelista, Esperantivo é imortal da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel (PE), Academia Cabense de Letras (PE) e Academia de Cordel do Vale da Paraíba (PB). O espaço oferece ainda visita guiada e uma exposição permanente sobre a vida e a obra do poeta. “Fazemos também recepção, sob agenda, para grupos educacionais, oferecemos oficinas de cordel e cedemos nosso espaço como palco para parceiros que queiram ministrar oficinas ou elaborar conteúdos que estejam ligados à nossa missão”, explica Andrea. O maior desafio do Esperantivo, segundo o casal, é também seu maior compromisso: a formação de um público cabense que valorize e se acostume com experiências culturais na cidade. No centro do Recife, a TV Tumulto é outro ponto de resistência que aposta nos sons autorais e independentes da cidade. O projeto encabeçado pelo músico Juvenil Silva, divide o mesmo espaço com o ateliê do artista plástico Flávio Emanuel e vem com um conceito diferente. “A TV Tumulto é como se fosse um programa de TV, só que todo mundo entra e todo mês vamos fazer algum evento diferente”, explicou o artista. Todas as atividades que acontecem no local são registradas em vídeo com o objetivo de formar uma programação nas redes sociais. O espaço agrega expressões artísticas diferentes, que vão desde a música até a leitura de obras literárias. “A proposta da casa é multiartística. Até porque Flávio é um artista plástico renomado, a mulher dele Alice Gouveia é professora de cinema da UFPE e está sempre com o pessoal do audiovisual, e eu sou músico. Temos vários contatos do pessoal de teatro também, Fernando Arruda atua na produção e é ligado às artes cênicas”, reiterou. “Quando alguém nos pede para fazer um show, propomos diálogos com outras expressões artísticas”, explicou. O instrumentista Juvenil além de vez ou outra dar uma canja no palco, também é responsável por fazer a curadoria da casa. O músico pondera que mesmo com todas as dificuldades do momento atual, é muito gratificante promover a arte. “Acho que quanto mais difícil, maior tem que ser a resistência”, defendeu. Congregando bar e eventos culturais, o Terra Café já é referência pra quem gosta de curtir uma boa música na cidade. O espaço surgiu, ocasionalmente, quando a arquiteta Fernanda Batista resolveu abrir o quintal do seu escritório para a criação de um lugar de socialização e isso foi ganhando uma proporção maior. Ela conta que tudo começou quando chamou um amigo, que era cantor e compositor, pediu para se apresentar no local. Aos poucos o espaço foi se transformando num café, bar e restaurante com apresentação de shows. “Esse já é o terceiro endereço, começou num local pequenininho na Boa Vista, aí fomos pra Rua Monte Castelo que já foi um pouco maior e depois, como a demanda foi aumentando, sentimos a necessidade de ter um equipamento cultural ainda maior para dar esse suporte ao público”, esclareceu Gabriela Dias, sócia e administradora do local. Apesar das mudanças de endereço, o Terra mantém desde o princípio as mesmas características de um ambiente que funciona num quintal arborizado para que quem estiver lá se sinta em casa e da proposta de unir música e bebidas. Também funciona de segunda a sexta para almoço e

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Festival Virtuosi anuncia programação de sua 22ª edição

Betina Stegmann (Argentina), Orquestra Jovem de Pernambuco, Tim Kliphus (Holanda),André Mehmari (RJ), Jocy de Oliveira (RJ), Bruno Lima (AL), Gueber Santos (PE), Marcelo Jafé (DF) e Rafael Altino (PE) são alguns dos nomes confirmados na grade do Festival Virtuosi, que acontece de 19 a 21 de dezembro, com uma maratona inédita de música clássica e intervenções artísticas, no Pátio de São Pedro. As apresentações são gratuitas. Apresentado pelo Ministério da Cidadania e com apoio do Recife Criativo, este ano, o Festival Internacional de Música de Pernambuco engrossa o caldo do TURISMO CRIATIVO da cidade, reunindo em sua programação, artistas do calibre de Amaro Freitas, Naldo Lopes, Okado do Canal e Orum Santana. A maratona de celebração à música clássica, além de contar com programas e atrações variadas, inclusive no lado externo da Igreja de São Pedro, também traz performances, intervenções artísticas, feira livre e o festival Delícias da Comunidade, com o melhor da gastronomia local. Em sua 22ª edição, através do Virtuosi Diálogos, o festival tambémpromove para o público, na quinta-feira (19) e sexta (20) das 10h às 12h, a oficina “Aprendendo a Ouvir Música Clássica”, com o compositor Marcilio Onofre. As inscrições são completamente gratuitas e já podem ser feitas do site www.virtuosi.com.br. O XXII VIRTUOSI conta com patrocínio da STN – Sistema de Transmissão do Nordeste, Excelsior Seguros, Uninassau, através da Lei de Incentivo à Cultura, incentivo cultural da PREFEITURA DO RECIFEe GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, apoio da CEPE, Embaixada dos Países Baixos, Recife Turismo Criativo e Porto Digital. Concertos Entre os principais destaques da programação, está a Ópera Cinemática Liquid Voices – A História de Mathilda Segalescu, da compositora Jocy de Oliveira. Criada exclusivamente para o cinema, a ópera abre o festival, na quinta-feira (19), às 19h, no Auditório do Apolo 235. Com participação de Gabriela Geluda e Luciano Botelho, a apresentação foi criada exclusivamente para o cinema e narra a saga real de um naufrágio no Mediterrâneo do Struma, navio romeno que levava 800 judeus fugindo da Europa, durante a segunda guerra mundial. Na sexta (20), o Virtuosi se desloca para a Igreja São Pedro dos Clérigos onde os concertos serão apresentados até o sábado (21). A primeira noite no Pátio traz Mehmari & Amigos, onde o compositor, pianista e arranjador convida diversos artistas para realizarem uma apresentação inesquecível e convidativa. Mehmari é apontado como um dos mais originais e completos artistas de sua geração. O músico apresentará obras de Ernesto Nazareth em uma sonata para viola e piano com o violista Rafael Altino e o violinista holandês Tim Kliphus. O programa encerra com três obras de Astor Piazzola, com participação de um quarteto de cordas formado por Tim Kliphus, Betina Stegmann, Marcelo Jaffé, Bruno Lima e o clarinetista Gueber Santos. Serão apresentadas canções de Piazzolla: Michelangelo 70, Milonga del Angel e Oblivion. No sábado (21), em parceria com o Recife Criativo, o festival Virtuosi apresenta uma celebração à música com programas, no Pátio de São Pedro. A área externa do Pátio será ocupada por DJs, performances de Naldo Lopes e Okado, e uma apresentação do pernambucano Amaro Freitas Trio. A programação do sábado começa a partir das 15h30. Os concertos na Igreja São Pedro dos Clérigos começam às 18h com um recital solo do violista Rafael Altino. Obras de compositores dinamarqueses, de seu último CD “Works for Viola” e do Mestre alemão Johann Sebastian Bach serão apresentadas. Violista principal da Sinfônica de Odense, Dinamarca, Rafael Altino começou seus estudos musicais aos 9 anos, com seu pai, o maestro Rafael Garcia. Aos 17 anos mudou-se para os Estados Unidos onde recebeu os diplomas de Bacharel pelo NEC, Boston e Mestre pela Juilliard School. Ensina nas Academias de Música Carl Nielsen, Odense e Malmö, Suécia. Gravou o CD “Viola a Rafael” e o Concerto Steppenwolf de Christian Lindberg pelo selo Bis. Na sequência, o público terá a oportunidade de conhecer o Projeto Chaconne. Escrito por Johann Sebastian Bach como o último movimento da Partita nº 2 para violino solo, em uma carta para Clara Schumann em Junho de 1877, Brahms disse sobre a Chaconne: “Em uma pauta, para um pequeno instrumento, o homem escreveu um mundo inteiro dos pensamentos mais profundos e sentimentos mais poderosos”. Desde Bach foram feitas muitas transcrições da peça para diversos instrumentos. A Chaconne será apresentada em três diferentes versões: Improvisação sobre a Chaconne para violino por Tim Kliphuis; a versão de André Mehmari para piano que também trata de uma improvisação sobre a obra; e a versão para viola e vozes, construída na pesquisa da professora Helga Thoene. Essa versão será apresentada pelo violista Rafael Altino e vozes Tarciana Damião (soprano), Jessica Soares (mezzo) e Diel Rodrigues (tenor). Em seguida, o festival inicia o programa Verão & Inverno com Rafael Altino executando na viola, duas das 4 Estações de Vivaldi. Como o título sugere, serão apresentados os dois concertos Verão e Inverno. Essas obras foram escritas originalmente para violino e Rafael adaptou para viola. Rafael será acompanhado pela Orquestra Jovem de Pernambuco tendo como regente o Maestro Rafael Garcia. Entre o Projeto Chaconne e o programa Verão & Inverno, a cantora Luiza Fittipaldi se apresentará acompanhada pelo violonista e guitarrista Tiago Rad. Cantora e compositora pernambucana, iniciou sua carreira musical aos 14 anos – cantando em saraus no Recife. Aos 15 anos já se apresentava profissionalmente, inclusive cantando músicas autorais. Lançou seu primeiro CD em 2016, com recursos próprios, em parceria com um estudio. Hoje, aos 22 anos, realiza shows apresentando seu trabalho autoral bem mais amadurecido. A cantora se prepara para gravar seu novo CD, homônimo, em 2020. A programação do XXII Virtuosi continua com o violinista holandês Tim Kliphuis à frente da Orquestra Jovem, apresentando as peças de sua autoria, Astor’s Dream, Souvenir de Villingen (Grappelli com arranjo de Kliphuis) e dois movimentos do Verão e da Primavera de Vivaldi sob o título de Reflecting the Seasons. Aclamado como um “Paganini”, Tim é um grande improvisador e criou um novo estilo que abrange o jazz e o folclore

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Vila de Nazaré recebe Feirinha de Natal e shows neste fim de semana

A Vila de Nazaré, trecho histórico do litoral do Cabo, receberá neste sábado, 14/12, shows, apresentações de poesias e a edição especial de natal da Feirinha do Vale da Lua. As atividades ocorrem a partir das 12h no Teju Bar Nazaré e a partir das 21h no Esperantivo - Casa, Comida e Cultura. De iniciativa das mulheres empreendedoras do litoral cabense, a Feirinha do Vale da Lua será realizada no Teju Bar Nazaré, na entrada da Vila de Nazaré, das 12h às 20h do sábado (14). Será a 4ª edição da Feira, que reúne em sua maioria expositores do município e agrega Gastronomia, Artes, Moda, Artesanato, Saúde e Sustentabilidade. “Será uma oportunidade especial para quem quer comprar o presente de natal ou incrementar a decoração com arte feita por empreendedores da cidade. Além disso, é uma ótima chance de experimentar delícias locais e cuidar da saúde”, destaca Denise Montenegro, morada de Enseada dos Corais e uma das organizadoras da Feirinha. Na programação, haverá ainda ainda lançamento de livros sobre cordel da penambucana Shirley Izabela, apresentação dos Pifados da Abelha e dos poetas potiguares Jadson Lima e Davi Lima (campeão da Olimpíada Brasileira de Língua Portuguesa na categoria Poema). Além de discotecagem de vinil com o DJ Marco Da Lata. A entrada na Feira é gratuita. Para fechar o sábado, a grande atração é a banda capixaba My Magical Glowing Lens, liderada pela multi-instrumentista Gabriela Terra Deptulski. Com uma sonoridade que mistura Indie Pop com elementos do Rock Psicodélico, o grupo fará show no Esperantivo - Casa, Comida e Cultura, a partir das 21h. A abertura contará com uma mesa de glosas com poetas de Pernambuco e Rio Grande do Norte. Será a primeira apresentação do My Magical Glowing Lens na cidade e o grupo promete apresentar ao público uma experiência intimista com canções do álbum “Cosmos”, aclamado pela crítica, e faixas de seus EPs e singles. Os ingressos antecipados custam R$ 10 estão disponíveis no Sympla: http://esperantivo.com.br/mmgl A venda de ingressos no local, na hora do evento, ocorrerá apenas se ainda houver vaga para um dos 50 lugares e custará R$ 15. SERVIÇO Show do My Magical Glowing Lens No Esperantivo Casa Comida e Cultura R. do Sol, S/N (ao lado do Museu do Pescador), na Vila de Nazaré (entre as praias de Calhetas e Suape), Cabo/PE Sábado, dia 14 de dezembro, 21h Feirinha do Vale da Lua No Teju Bar Nazaré R. do Sol, S/N (na esquina de entrada da Vila), na Vila de Nazaré (entre as praias de Calhetas e Suape), Cabo/PE Sábado, dia 14 de dezembro, a partir das 12h

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Encontro do Maracatu Nação Estrela Brilhante com a Orquestra Afrosinfônica

Por Yuri Euzébio Uma orquestra ancestral clássica, é assim que podemos definir o trabalho da Orquestra Afrosinfônica (BA), o grupo foi criado há 10 anos em Salvador, desconstruindo padrões mais tradicionais e evidenciando a cultura e a musicallidade afro-brasileira. Desde 2009, a orquestra resguarda a história por meio do canto.  São 22 integrantes que misturam a base da música clássica européia, em comunhão com a riqueza sonora do povo ao qual estão inseridos. É um dos grandes conjuntos musicais brasileiros, com um trabalho singular e que mantém viva a tradição e as características de um povo. Fundado em 1910, por ex-escravos entre os fundadores do Maracatu Nação Estrela Brilhante, destaca-se o Seu Cosme, pescador que cresceu em Igarassu na segunda metade do século XIX. Com residência no Alto José do Pinho, Marivalda Maria dos Santos, a famosa Dona Marivaldaque também é rainha da Nação é a atual presidente do Estrela Brilhante. Os grupos se encontram e dividem palco, no Alto José do Pinho, na próxima sexta-feira (20), a partir das 20h. Com regência do Maestro Ubiratan Marques, o encontro ocorre na Rua Severino Bernardino Pereira, 197 e é o segundo da série patrocinada pela chamada pública “Música em Movimento”,da Petrobras (o primeiro foi realizado em Salvador durante o Novembro Negro e contou com a participação do bloco afro Malê Debalê). O evento que é completamente aberto ao público também conta com o apoio da Prefeitura de Recife e realização da ONG Casa da Ponte. A Afrosinfônica faz uma abordagem erudita a pesquisas sonoras e conceitos intimamente ligados à música afro-brasileira, expressando-se sob forma de poemas sinfônicos. O conceito “afrosinfônico” cunhado pelo maestro, decorre da dissecação de elementos dessas expressões musicais para a composição de temas inéditos e tratamentos posteriores, como a criação de arranjos sinfônicos e orientação da expressão que se pretende extrair de cada instrumento da orquestra. Serão incorporadas ao repertório da orquestra, três músicas com arranjos sinfônicos criados especialmente para a ocasião: “Mãe D’água” e “Ponto de Oxalá” são adaptações de pontos de orixá das nações Ketu e Nagô, de domínio público, constantes do repertório do maracatu Nação Estrela Brilhante, e “Baião da Penha”, de Guio de Morais e David Nasser, foi a música escolhida para homenagear o pernambucano Luiz Gonzaga e seu repertório. Há também “Nação Maracatu do Amor”, que é mais que uma homenagem ao também pernambucano Maestro Moacir Santos, que assina a composição (com Nei Lopes) e arranjo. Essa música apresenta a tradição na qual está inscrito o trabalho de arranjo sinfônico do Maestro Ubiratan Marques, dada pela aproximação entre a música sinfônica e expressões da música popular, remontando a Moacir Santos e Heitor Villa-Lobos. Assim devem ser recebidas “Mãe D’água” e “1835” (apresentada no concerto de Salvador). A Orquestra Afrosinfônica ainda reserva para o concerto a música “Maracatu do Congo”, parceria entre o Maestro Ubiratan Marques e Mateus Aleluia. O Maestro criou um tema musical do cancioneiro popular que remete ao imaginário de uma filarmônica entrando na cidade, à frente de uma procissão, e Mateus Aleluia responde com a história de um Rei do Congo que se converte ao cristianismo, e depois, numa surpreendente reviravolta, o abandona para retornar a sua religião original. A música se relaciona com a religião de diversas maneiras, pernambuco já se estabeleceu como palco para festivais e shows de religiões cristãs, esse encontro serve como um reconhecimento e uma louvação da importância e da potência musical das religiões de matriz africana pro Estado, além de ser uma grande oportunidade para celebrar a riqueza espiritual e cultural do brasil, especialmente do Nordeste.  Mais uma vez, se eu fosse tu, não perdia por nada!! SERVIÇO ORQUESTRA AFROSINFÔNICA E O MARACATU NAÇÃO ESTRELHA BRILHANTE SE ENCONTRAM EM APRESENTAÇÃO INÉDITA NO RECIFE Na sexta-feira (20), às 20h, na Rua Severino Bernardino Pereira, 197, Alto José do Pinho. Entrada gratuita   --

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Martins estreia novo álbum no Teatro Luiz Mendonça

Poeta e um dos mais vigorosos compositores da nova geração, o músico pernambucano Martins irá apresentar no dia 17 de dezembro, às 20h30, no Teatro Luiz Mendonça, em Boa Viagem, o show de lançamento do seu primeiro álbum solo. Autointitulado “Martins”, o disco tem direção musical do consagrado Juliano Holanda e participações especiais de Isadora Melo e Zé Manoel. Conhecido pela atuação no grupo “Reverbo” e em bandas como “Sagarana”, "Marsa" e “Forró na Caixa”, esse novo projeto de Martins é diferente dos anteriores e traz a voz suave do artista com a sonoridade mais intimista e arranjos limpos, mas igualmente poéticos, com 11 faixas autorais que retratam crônicas cotidianas. Os temas variam entre experiências afetivas e influências vividas pelo artista e pessoas do seu convívio. “São canções de amores, desamores, coisas da existência, crônicas do nosso cotidiano que qualquer um pode se identificar. Lanço ‘Martins’ como quem declara amor ao pé do ouvido esperando apaziguar as ânsias da alma da nossa geração”, destaca ele. O disco foi lançado virtualmente e está disponível em todas as plataformas digitais de música. Aprendiz de Cláudio Rabeca e Mestre Luiz Paixão, Martins explorou o som da rabeca e a influência da poesia popular em projetos anteriores como “Sagarana” e Forró na Caixa. Os grupos carregam nítida influência das regiões mais distintas do interior pernambucano, de onde vem as raízes do artista. Já na “Marsa”, predominaram o estilo rock’n roll com banda elétrica, guitarra e linguagem urbana. Nesse álbum solo, Martins apresenta toda a sua totalidade como artista desenhando uma musicalidade mais madura. O novo álbum “Martins” foi gravado no Recife e parte na Europa durante turnê do artista pela região. Juliano Holanda que assina a direção do disco também é parceiro de Martins em três faixas da obra: “Um só ser”, “Olhos que afagam” e “Vértebra por vértebra”. Esta última foi gravada em Paris, na França, com arranjos da flautista argelina Amina Mezaache em harmonia com cordas (viola, violão e baixo), elementos marcantes em todas as canções do álbum. Entre as faixas mais dançantes do disco está a solar “Me dê”, que traz roupagem swingada com influências do ijexa e da música africana (com trombone, percussão e bateria), sendo a canção autoral mais forte da obra. Como compositor, Martins abraça e convive diariamente com músicos, poetas e outros profissionais que estão emergindo na cena artística atual. Além de Juliano Holanda, ele tem mais três parcerias no álbum: a música “Nossa Dança” com Paulo Neto, “Estranha toada” com PC Silva e a intensa melodia de “Aquém de mim”, (letra de Ju Valença e Martins) que recebe a sonoridade marcante do pianista Zé Manoel, de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Além de cantor, músico, compositor e dono de um timbre inconfundível, Martins tem um olhar poético sobre as histórias cotidianas, fruto da sua trajetória na poesia que vem da formação artística. Pernambucano, natural do Recife, ele faz parte dessa nova geração de artistas que têm movimentado a cena cultural recifense como a mostra Reverbo. O grupo reúne músicos e parceiros que compõem e se apresentam juntos, entre eles a cantora Isadora Melo, que interpreta com a sua voz suave “Olhos que afagam”, canção de Martins e Juliano. Em sua passagem pela Europa, Martins também gravou a faixa romântica “Queria ter pra te dar”, que recebe arranjos inspirados na cultura árabe, e tem a produção musical de Rodrigo Samico, um dos primeiros parceiros de Martins. A faixa traz uma roupagem singular, delicada e totalmente acústica com viola, violão e bouzouki (instrumento típico da região). Entre as faixas do disco, ainda tem a leveza da canção de amor “A gente se aproveita”, de ritmo mais cadenciado e letra descontraída. A sensibilidade do canto de Martins fica ainda mais nítida na última canção “Por dentro”, que retrata o íntimo do artista de forma mais profunda. A letra faz referências aos lugares que passou e viveu, sendo tocada de forma arrebatadora apenas em voz e violão. A estética do álbum é da artista pernambucana Priscila Lins (criadora das artes dos discos de Vinicius Barros e Marcello Rangel), a imagem da capa é do fotografo André Sidarta e a realização, da Anilina Produções. O projeto tem incentivo do Funcultura, Fundarpe e Governo do Estado de Pernambuco e o disco será distribuído pela gravadora Deck. E o show do lançamento oficial será dia 17 de dezembro, às 20h, no Teatro Luiz Mendonça, no bairro de Boa Viagem, no Recife. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) e estão disponíveis através do site Sympla e na bilheteria do teatro no dia do show. SHOW DE LANÇAMENTO “MARTINS” Data: 17 de dezembro de 2019 Local: Teatro Luiz Mendonça, Boa Viagem – Recife – PE. Hora: 20h30 Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$10 (meia-entrada) https://www.sympla.com.br/show-de-lancamento--martins__723244 * Os ingressos estarão disponíveis no site Sympla e na bilheteria do teatro no dia do evento.

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