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Mergulhe no bem-estar: natação é equilíbrio para saúde física e emocional

Prepare-se para mergulhar em um mundo de saúde e bem-estar! Em nossa mais recente reportagem, exploramos os profundos e inúmeros benefícios que a natação oferece. Dos impactos positivos no condicionamento físico à transformação do bem-estar mental, descubra como cada braçada vai muito além das superfícies. De maneira paralela, doenças neurológicas e neurodegenerativas podem se beneficiarem da prática da natação. O nosso entrevistado é o Profissional de Educação Física e especialistas em modalidades aquáticas, Lucas Clemente.

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Benefícios das atividades aquáticas na terceira idade

Com a vida agitada e corrida dos dias contemporâneos, viver bem e envelhecer com saúde é um desafio para muitas pessoas. Mas alguns exercícios podem ajudar a alcançar uma longevidade com qualidade. As atividades aquáticas são algumas das opções de ótimas aliadas de quem deseja ter uma vida saudável, pois podem ser praticadas em todas as fases da vida, principalmente na terceira idade. “Na história da humanidade a água sempre esteve presente em suas mais diferentes ações, seja como irrigação, hidratação, ambiente onde fornece alimentos, como forma de defesa, como ambiente propício ao fim terapêutico, formativo e performance”, explica o professor da pós-graduação em natação e atividades aquáticas da Faculdade IDE Sérgio Abreu. Como toda atividade física, elas também fazem com que a pessoa alcance seus objetivos numa visão que venha a favorecer uma vida saudável. De acordo com Sérgio, as atividades aquáticas podem ajudar a alcançar uma boa qualidade de vida porque a sua influência fisiológica a torna uma protagonista na prevenção da saúde, através de seus elementos próprios, como: a hidrostática, que é o corpo em repouso; a hidrodinâmica, o corpo em movimento; e termodinâmica, que é a troca de calor com o meio ambiente. Existem diferentes tipos de atividades aquáticas e deve ser observada qual delas você se identifica mais e praticá-la com regularidade. “As principais seriam a natação e a hidroginástica, mas o mais importante numa visão de saúde é o contato com ambiente aquático. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), qualquer atividade física independente do meio, para ter seu efeito saudável deve ser praticada em um mínimo de 150 minutos semanais”, orienta o professor. As atividades aquáticas possuem baixo impacto nas articulações, por isso são excelentes também para quem sofre com lesões. “O impacto é inibido pela força de empuxo, que atua sobre os corpos com densidade menor que a água, favorecendo a diminuição da força de gravidade possibilitando a flutuação, fazendo com que este corpo tenha 10% do seu peso neste ambiente. Esta condição favorece o relaxamento muscular, diminuição das compressões articulares que consequentemente diminuem dores e tensões”, relata o educador. Chegar bem na terceira idade é o desejo de todo mundo e ainda mais se houver uma forma de prevenir as doenças do envelhecimento. E os exercícios dentro d’água podem auxiliar neste sentido. “A ajuda é como elemento de prevenção, pois quando realizado de forma moderada numa visão de saúde prepara seu corpo e sistemas, para os malefícios do envelhecimento sedentário. E ajuda a prevenir problemas, já que sua prática leva a um controle das doenças circulatórias, pressão arterial, doenças respiratórias e as dislipidemias, que são as gorduras no sangue”, conta o docente da Faculdade IDE. Alguns problemas nas articulações e nos ossos começam a surgir quando chegamos a velhice e chegam a incomodar até mesmo a mobilidade dos idosos. A prática de atividades na água podem diminuir os sintomas. “No caso das doenças articulares, com a atividade aquática em um ambiente propício, com temperatura e profundidade ideal, será benéfico para estas patologias”, explica Sérgio. O melhor tipo de atividade para os idosos varia de acordo com cada caso, por isso, é importante ter um acompanhamento profissional e seguir as indicações. “O contato com a água de uma forma em geral é saudável e sem contraindicações, mas o que é importante salientar é a sensibilidade do profissional que atua com este público para saber o momento do avançar no passo a passo”, relata. Contraindicações Mesmo sendo uma atividade com baixo impacto e com muitos benefícios para a saúde, assim como qualquer atividade física, existem alguns casos que não é prudente seguir com a prática regular e somente a avaliação médica pode dizer se o idoso pode ou não continuar. “Após a realização de uma avaliação médica e havendo uma liberação para a prática da atividade física ele estará liberado para a prática da atividade aquática”, esclarece o professor Faculdade IDE. “A princípio, a atividade aquática não tem contraindicação o que pode e deve ser necessário é uma atenção maior no caso do idoso portador de epilepsia. O caso da osteoporose também não será interessante, pois para essa patologia é recomendada a prática de atividades que venham favorecer uma reposição dos osteoblastos e para isto seria necessária uma atividade que promova pelo menos impacto moderado, sendo recomendada a musculação”, alerta Sérgio. “Pode acontecer também de algumas pessoas terem problemas dermatológicos ou alergia ao cloro e aí não poderem estar em piscina. Mas, nesses casos, não é a atividade que não pode ser realizada, mas o meio em que ocorre”, finaliza o professor da pós-graduação em natação e atividades aquáticas sobre as contraindicações das atividades aquáticas na terceira idade. * O professor da pós-graduação em natação e atividades aquáticas da Faculdade IDE Sérgio Abreu tem mestrado em Ciência da Educação pela Universidade Lusófona (Lisboa), especialização em bases teóricas da avaliação e prescrição do exercício físico pela Faculdade IDE e especialização em fisiologia do exercício pela Universidade Veiga de Almeida e Ciência da Educação pela Faculdade de Teologia. É também coordenador de esporte e professor de natação do Colégio Grande Passo e da Escola Primeiro Passo, além de coordenador do Circuito Estadual de Natação (Troféu União das Águas).

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Atividade aquática como aliada no desenvolvimento psicomotor das crianças

As atividades aquáticas na infância podem ser muito divertidas para muitas crianças e as atraem pela possibilidade de brincar dentro da água. Além do bem-estar, praticar exercícios físicos em ambiente aquático ajuda no desenvolvimento físico e psicomotor dos pequenos, proporcionando um crescimento saudável e maiores chances de se tornar um adulto sadio, pois o estímulo motor nesse meio influencia na percepção motriz, contribuindo para o ajuste, controle e consciência corporal. “Hoje, você possui um esquema corporal a partir de uma sensação plantar, com os pés no chão. Por ser um ambiente do dia a dia, talvez não lhe exija o que chamamos de ‘propriocepção’, que seria a volta para si próprio, no intuito de perceber os componentes corporais, os planos, eixos e temporizações. Então, as atividades aquáticas são ferramentas que nos ajudaram a alcançar esses conteúdos”, explica o educador físico e professor da pós-graduação em natação e atividades aquáticas do Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE) Sérgio Abreu. Quanto mais cedo a criança começar a praticar exercícios físicos, melhor será para a sua formação cognitiva e os seus benefícios poderão ser percebidos na vida adulta, “pois, além podermos contar com uma memória motora, esta irá contribuir para nossa formação cognitiva, social e psicológica”, esclarece o docente. Segundo o profissional de Educação Física, as crianças podem frequentar escolas de natação ou aulas em clubes a partir do sétimo mês de vida, quando encerra o segundo ciclo de vacinação dos recém-nascidos. Natação ou qualquer outra atividade que tenha contato com a água são muitos indicadas, porém é preciso ficar atento e procurar orientação de um profissional de medicina. “É um ambiente bastante estimulante e prazeroso. No entanto, devemos ter uma atenção especial para alguns casos especiais, como epilepsia e convulsão a alguma insuficiência, que deve haver avaliação médica e do profissional de Educação antes da sua prática”, adverte o professor da pós-graduação em natação e atividades aquáticas do IDE Sérgio Abreu. PALESTRA Para debater o assunto, o Instituto de desenvolvimento Educacional (IDE) promove no próximo dia 14 (sexta-feira), das 15h às 18h, na sede da instituição (Pina, Recife), mais uma edição do Café com especialistas com o tema “A importância das atividades aquáticas para o desenvolvimento psicomotor de crianças”. Com inscrições gratuitas, feitas através do site do IDE, a palestra será ministrada pelo professor da pós-graduação de natação e atividades aquáticas do IDE Sérgio Abreu. O evento abordará o histórico da relação do homem com a água, princípios físicos da água e as atividades aquáticas, desenvolvimento motor e seus períodos e a água e a psicomotricidade. “Tentarei mostrar não só a importância da atividade aquática, mas a importância da água em sua história, suas propriedades físicas e mecânicas e a relação com a formação psicomotora através basicamente da natação”, conta o palestrante. Podem participar da conversa estudantes de graduação em educação física, profissionais das áreas de educação física e interessados no tema. Após o evento, o público recebe certificado online com carga horária de três horas. No local, os participantes poderão doar alimento não perecível. A sede do Instituto de desenvolvimento Educacional fica na Rua Manuel de brito, nº 311, no bairro do Pina (Recife, PE). Mais informações pelos telefones 0800 081 3256 e (81) 3465-0002 ou no www.idecursos.com.br/eventos. * O professor da pós-graduação em natação e atividades aquáticas do IDE Sérgio Abreu tem mestrado em Ciência da Educação pela Universidade Lusófona (Lisboa), especialização em bases teóricas da avaliação e prescrição do exercício físico pelo IDE/UniRedentor e especialização em fisiologia do exercício pela Universidade Veiga de Almeida. É também coordenador de esporte e professor de natação do Colégio Grande Passo e da Escola Primeiro Passo, além de coordenador do Circuito Estadual de Natação (Troféu União das Águas). SOBRE O IDE O Instituto de Desenvolvimento Educacional (IDE), desde 2006, é uma instituição especializada em cursos de extensão e pós-graduação na área de saúde, com mais de 120 cursos nas áreas de medicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, nutrição, educação física, psicologia e fonoaudiologia. Com matriz no Recife e atuação no interior de Pernambuco, como Caruaru, Garanhuns e Petrolina, tem unidades também espalhas por vários estados do Norte e Nordeste, como Ceará, Bahia, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pará. Já formou mais de 5 mil alunos, sendo a maior estrutura física, administrativa e pedagógica do Nordeste voltada exclusivamente para cursos de pós-graduação em saúde. SERVIÇO | CAFÉ COM ESPECIALISTAS Palestra: A importância das atividades aquáticas para o desenvolvimento psicomotor de crianças Quando: sexta-feira, 14 de setembro de 2018 Horário: das 15h às 18h Onde: na sede do IDE – Rua Manuel de brito, nº 31, no bairro do Pina (Recife-PE) Mais informações: (81) 3465.0002, 0800 081 3256 e www.idecursos.com.br/eventos

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Natação é eficaz contra fibromialgia

Um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostrou que a natação é tão eficaz quanto a caminhada na redução da dor e na melhoria da qualidade de vida de pacientes com fibromialgia. A informação é da Agência Fapesp. Os resultados do ensaio clínico randomizado foram divulgados na revista Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, editada pela American Congress of Rehabilitation Medicine. “A atividade física está em todas as diretrizes de tratamento da fibromialgia e o que comprovadamente traz mais benefícios são os exercícios aeróbicos de baixo impacto. Mas nem todo mundo gosta ou pode fazer a mesma atividade física, então nosso grupo tem testado alternativas”, contou Jamil Natour, professor da Disciplina de Reumatologia da Unifesp e coordenador da pesquisa apoiada pela FAPESP. Em um artigo publicado em 2003 no The Journal of Rheumatology, a equipe de Natour havia mostrado que a caminhada é melhor que o alongamento não apenas para reduzir a dor como também para melhorar a depressão e outros aspectos emocionais de pacientes com fibromialgia – além de, como esperado, aumentar a função cardiorrespiratória. Já em um estudo de 2006, divulgado na revista Arthritis & Rheumatism, o grupo mostrou que a corrida aquática também era uma boa opção para o tratamento da doença. “A natação ainda não havia sido avaliada com o devido rigor científico e, neste ensaio clínico, apresentou resultados tão bons quanto os da caminhada, que tem benefícios comprovados. Pode ser uma opção mais interessante para uma pessoa que, além de fibromialgia, tem artrose no joelho, por exemplo”, avaliou o pesquisador. O estudo foi feito com 75 mulheres com fibromialgia e com idade entre 18 e 60 anos. Todas eram sedentárias no início da avaliação. Foram aleatoriamente divididas em dois grupos: 39 submetidas a um treino de natação durante 12 semanas, e outras 36, a um treino de caminhada moderada pelo mesmo período. As sessões de atividade física eram realizadas três vezes por semana, com acompanhamento de profissionais da área de educação física, e duravam 50 minutos. O trabalho foi feito durante o mestrado de Giovana Fernandes, orientanda de Natour. Antes do início do treinamento, e após as 12 semanas, as voluntárias passaram por diversas avaliações. O nível de dor foi medido por meio de uma régua numérica que varia de 0 a 10 centímetros (cm). Cada paciente dava uma nota para o nível de dor que estava sentindo no momento. No grupo submetido a caminhada, em média, o nível de dor caiu de 6,2 cm para 3,6 cm, enquanto no grupo que treinou natação os valores foram de 6,4 cm para 3,1 cm. Segundo Natour, é considerada clinicamente relevante uma redução de pelo menos 2 cm na escala de dor.  

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