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Pesquisa: 60% dos nordestinos acreditam no enfraquecimento da democracia no País

Estudo da Alfa Inteligência revela divisões por idade, escolaridade e religião na percepção democrática da população nordestina. Foto: Bruno Peres A democracia brasileira enfrenta um olhar crítico no Nordeste: seis em cada dez moradores da região acreditam que o país vive um momento de enfraquecimento institucional. O dado foi revelado por uma pesquisa inédita da Alfa Inteligência, divulgada nesta sexta-feira (15), que investigou a percepção da população após os intensos acontecimentos políticos dos últimos anos. O levantamento acende um alerta para lideranças e gestores públicos diante do crescente ceticismo democrático. O recorte por faixa etária mostra um abismo geracional. Entre os jovens de 16 a 24 anos, 65% acreditam que a democracia está enfraquecida, enquanto entre os mais velhos, com 70 anos ou mais, esse percentual cai para 46%. O contraste indica que a desconfiança em relação às instituições é mais forte entre as novas gerações, um sinal preocupante sobre o futuro da cultura democrática no país. Outro fator de destaque está relacionado à religião e escolaridade. Entre os evangélicos, 72% consideram que a democracia brasileira está enfraquecida, número que cai para 55% entre os católicos. Já no aspecto educacional, quanto maior o nível de instrução, maior a percepção de crise: 49% entre os sem escolaridade, 60% entre quem tem ensino superior e 77% entre os pós-graduados. Essa variação indica que o diagnóstico de fragilidade democrática é mais agudo entre os segmentos mais escolarizados. No consolidado geral, os resultados revelam que 60% enxergam um enfraquecimento democrático, 17% acreditam em fortalecimento, 14% dizem que a situação permanece igual e 9% não souberam ou não quiseram responder. Para Emanoelton Borges, CEO da Alfa Inteligência, o dado exige atenção: “Esse dado de que 60% dos nordestinos percebem um enfraquecimento da democracia não é apenas uma estatística, é um alerta contundente sobre o estado de espírito da sociedade, especialmente entre os mais jovens e mais escolarizados”, afirma. A pesquisa foi realizada presencialmente entre os dias 2 e 13 de julho em 130 cidades nordestinas, ouvindo 2.404 pessoas acima de 16 anos. Seguindo critérios técnicos de representatividade quanto a gênero, idade, escolaridade e crença religiosa, o estudo tem margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. Segundo a Alfa Inteligência, todos os questionários passaram por verificação de qualidade, incluindo checagem posterior de 20% das entrevistas, além de monitoramento digital de tempo, local e duração, assegurando a confiabilidade dos resultados.

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Quem é o novo superintendente da Sudene?

Executivo pernambucano, Francisco Ferreira Alexandre, terá como prioridade atração de investimentos estratégicos e fortalecimento das políticas de desenvolvimento regional Foi publicada na última sexta-feira (15), no Diário Oficial da União, a nomeação de Francisco Ferreira Alexandre como novo superintendente da Sudene. Natural de Bom Conselho (PE), ele assume o cargo prometendo “um mandato de continuidade e atuar em defesa dos interesses do Nordeste e de Pernambuco”. Segundo o gestor, sua agenda estará centrada na atração de investimentos estratégicos, na condução das políticas de desenvolvimento regional e no acompanhamento de obras estruturais, como a Transnordestina. A data da posse ainda será definida. Ele substitui Danilo Cabral, após forte pressão política dos cearenses. Com sólida trajetória no setor financeiro e empresarial, Francisco é formado em Engenharia e Direito, com especializações pela Harvard, INSEAD, LSE, PUC-SP e PUC-RJ. Atualmente, é membro do Conselho Fiscal da Tupy S.A. e do Comitê de Pessoas e Governança da Invepar. Ele também já integrou conselhos e comitês de grandes companhias como Vale, BRF e Kepler Weber. Ao longo de 35 anos como servidor de carreira do Banco do Brasil, acumulou experiência em finanças, investimentos e governança. A Sudene, autarquia especial vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, tem como missão promover o desenvolvimento sustentável do Nordeste. Sua atuação envolve planejamento regional, estímulo à inovação, fomento ao setor produtivo e redução das desigualdades sociais. Além disso, a instituição desempenha papel estratégico na proteção ambiental do semiárido e na formulação de políticas diferenciadas para a sub-região. Para impulsionar a economia regional, a Sudene dispõe de importantes instrumentos financeiros, como o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que apoia projetos de infraestrutura, e o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), além de incentivos fiscais como a redução de 75% do IRPJ para novos empreendimentos e a possibilidade de reinvestimento do imposto. Esses mecanismos são considerados fundamentais para modernizar, ampliar e diversificar atividades produtivas na área de atuação da autarquia.

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Pernambuco não é capacho do Ceará

*Por Francisco Cunha A  mais recente novidade acerca do melodrama relativo ao trecho pernambucano da ferrovia Transnordestina dá conta de que o governador e a bancada parlamentar do Ceará estão fazendo enorme pressão sobre o ministro da Casa Civil, o ex-governador baiano Rui Costa, pela demissão do superintendente da Sudene, Danilo Cabral, por ele supostamente não estar “facilitando” a vida do trecho cearense da ferrovia.  Isso depois de a Sudene já ter liberado R$ 5,6 bilhões dos Fundos de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e de Investimentos do Nordeste (Finor), e de já ter assegurado até 2026 mais R$ 2,6 bilhões, praticamente a totalidade do FDNE até lá, para o trecho do Ceará. E mais: depois do trecho pernambucano (de Salgueiro a Suape) ter misteriosamente desaparecido do contrato de concessão entre o Natal e o Ano Novo de 2022. E mais ainda: depois de a concessionária da malha métrica do Nordeste Oriental (Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte), – sucessora da concessionária do trecho cearense da Transnordestina que articulava há mais de um século os portos de Maceió, Suape, João Pessoa e Natal – ameaçar abandonar a concessão desses trechos e devolver à União a malha amplamente sucateada e totalmente inoperante. Isso após longos anos de abandono e de desmonte revoltantes. A pancada foi tão grande que o trecho pernambucano da Transnordestina só voltou para o mapa por determinação do presidente Lula, passando a ser incluído no Orçamento da União e no PAC, ainda que com recursos ínfimos se comparados com os destinados ao trecho cearense (menos de 5% até agora), depois de uma ampla mobilização social, empresarial e política.  Em resumo, foram deflagradas, de caso pensado, ações diretas e indiretas perpetradas com o objetivo de minar e, no limite, impedir o desenvolvimento, não só de Pernambuco como de todo Nordeste Oriental, posto que não existe competitividade portuária e, por extensão, regional, sem o suporte de uma malha ferroviária robusta. Basta observar o que acontece com todos os portos competitivos ao redor do planeta.  Essas ações combinadas, se não forem corajosamente enfrentas e revertidas, redundarão, na prática, na exclusão do Nordeste Oriental, para sempre, da malha ferroviária nacional. Isso quando já se projeta, com apoio decisivo (financeiro e técnico) da China, a ferrovia bioceânica (Atlântico-Pacífico), saindo de Ilhéus (não por acaso na Bahia) até o porto de Chancay no Peru. Se eu fosse adepto da teoria da conspiração seria levado a acreditar que está sendo urdido um plano para golpear covardemente as perspectivas de desenvolvimento dos estados do Nordeste Oriental, deixando-os literalmente a ver navios, passando do Ceará à Bahia e vice-versa, porque nenhum deles vai ancorar em portos sem retaguarda ferroviária. Ou seja, que se está deliberadamente planejando um sanduiche perpétuo de subdesenvolvimento para toda essa região do saliente nordestino. Ainda bem que não sou paranoico… Aproveito e lanço um repto aos cearenses: vamos fazer os dois trechos da ferrovia e deixar que a competência competitiva de cada estado se exerça. Por que não? Não é isso que se advoga modernamente? Meritocracia competitiva? Muito melhor do que procedimentos politicamente mesquinhos, do que tentativas de reduzir um estado inteiro a capacho de interesses subalternos.  Afinal, só existe uma palavra para classificar tudo isto que está sendo urdido há tempos, inclusive a atual e desleal pressão pela demissão do Danilo Cabral que vem imprimindo um dinamismo há muito não visto na autarquia de desenvolvimento: simplesmente INACEITÁVEL!  Pernambuco não é capacho de nenhum estado, muito menos do Ceará! 

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Luiz Gonzaga

Filme sobre Luiz Gonzaga estreia com turnê nacional e pré-estreia especial no Recife

“Légua Tirana Tour” reúne sanfoneiros e elenco em celebração à trajetória do Rei do Baião, com apoio da Sungrow e da Secretaria de Cultura de Pernambuco A cinebiografia Luiz Gonzaga – Légua Tirana estreia nos cinemas no dia 21 de agosto e será lançada com uma turnê nacional que une cinema e música. A Légua Tirana Tour passará por várias cidades brasileiras com pré-estreias e pocket shows protagonizados pelos intérpretes de Gonzagão. O primeiro evento acontece no dia 2 de agosto, em Recife, data simbólica do encantamento do artista, no Cine São Luiz, com apoio da Secretaria de Cultura de Pernambuco. O longa, dirigido por Diogo Fontes e Marcos Carvalho, mergulha na infância e adolescência de Luiz Gonzaga, destacando suas raízes familiares em Exu e sua relação profunda com o sertão. A narrativa é conduzida por diferentes intérpretes: Kayro Oliveira (infância), Wellington Lugo (adolescência), Chambinho do Acordeon (fase adulta) e Joquinha Gonzaga (encantamento). “É uma grande honra iniciar essa jornada no dia 2 de agosto, em Recife, data simbólica que marca o encantamento de Luiz Gonzaga, e reunir os intérpretes do nosso eterno Gonzagão — cada um representando uma fase dessa trajetória lendária”, afirma Fontes. Distribuído pela O2 Play e produzido pela Mont Serrat Filmes e Instituto Cinema no Interior, o filme também conta com nomes como Luiz Carlos Vasconcelos, Cláudia Ohana, Tonico Pereira, Ivanildo Gomes Batoré (in memoriam) e Mestre Bule Bule. “Para nós, da Mont Serrat Filmes e do Instituto Cinema no Interior, Luiz Gonzaga – Légua Tirana é mais do que um filme: é um tributo vivo à força cultural do nosso povo”, destaca o diretor Marcos Carvalho. “Com a Légua Tirana Tour, queremos atravessar o Brasil levando essa celebração — não apenas por meio das pré-estreias, mas também através da música, do encontro e do diálogo com o público.” A turnê inclui ainda as cidades de São Paulo (SP), Brasília (DF), Aracaju (SE), Salvador (BA), João Pessoa (PB), Juazeiro do Norte (CE), Serra Talhada (PE), Maceió (AL), Caruaru (PE), Fortaleza (CE) e Petrolina (PE). O patrocínio é da Sungrow do Brasil, que vê no projeto uma oportunidade de unir energia limpa e cultura. “Essa iniciativa reforça o nosso compromisso de contribuir para a valorização da cultura brasileira e de promover o desenvolvimento social na região Nordeste”, afirma Samuel Costa, gerente de marketing da empresa no Brasil. Mais do que uma cinebiografia, o filme é um manifesto audiovisual sobre o legado de Luiz Gonzaga, a riqueza do sertão e a importância da memória cultural nordestina. Com cenários na Chapada do Araripe, o longa traz à tona ritmos, paisagens e sonoridades que moldaram a identidade musical do Rei do Baião — e que continuam pulsando no coração do Brasil. 🎬 Luiz Gonzaga – Légua Tirana📅 Estreia nacional: 21 de agosto📍 Pré-estreia em Recife: 2 de agosto, Cine São Luiz🎶 Pocket show com os intérpretes após a sessão

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Governo anuncia novo aporte de R$ 1,4 bilhão para trecho cearense da Transnordestina

Ferrovia deve iniciar operação no fim de 2025, com expectativa de impacto anual de até R$ 7 bilhões no PIB do Semiárido O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, na última sexta-feira (18), a destinação de mais R$ 1,4 bilhão para as obras da Ferrovia Transnordestina, durante visita ao trecho finalizado em Missão Velha, no Ceará. Com o novo investimento, o governo reforça o compromisso com a conclusão do empreendimento, lançado ainda em 2006. A previsão é de que a ferrovia inicie sua operação no Ceará até o fim de 2025. Do novo montante, R$ 600 milhões serão repassados nos próximos meses por meio do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), e outros R$ 816 milhões virão da liquidação de ativos do Fundo de Investimento do Nordeste (Finor). O orçamento total do projeto já alcança R$ 15 bilhões, sendo R$ 8,2 bilhões já aplicados por fontes públicas e privadas. Segundo estimativas do governo, a ferrovia poderá acrescentar até R$ 7 bilhões anuais ao Produto Interno Bruto (PIB) da região. Durante a cerimônia, Lula ressaltou a importância estratégica da Transnordestina para o desenvolvimento regional. “O Nordeste precisa dessa obra. O Nordeste não quer ser mais tratado como se fosse a parte pobre do Brasil. O Nordeste precisa ser respeitado”, afirmou. O presidente também compartilhou os desafios enfrentados ao longo da execução do projeto, como entraves judiciais, ambientais e orçamentários. “Eu assumi a responsabilidade de que nós vamos concluir essa ferrovia, custe o que custar”, declarou. Atualmente, 280 quilômetros da ferrovia estão em construção, com mais de R$ 4 bilhões em contratos ativos e a geração de 4 mil empregos diretos. A operação inicial do trecho cearense está prevista para ocorrer em fase de comissionamento, com transporte de cargas entre o Terminal Intermodal de Cargas do Piauí e regiões do Ceará e de Pernambuco. A ferrovia será estratégica para o escoamento de produtos como soja, milho, farelo de soja e calcário, integrando a produção agrícola e mineral do interior nordestino aos portos e centros logísticos. Em Pernambuco, as obras não reiniciaram.

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Nordeste pode perder R$ 16 bilhões com tarifa dos EUA sobre exportações brasileiras

Ceará, Bahia e Maranhão são os estados mais atingidos por nova taxação, que compromete cadeias produtivas e empregos na Região A decisão do governo dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pode gerar perdas bilionárias para o Nordeste. De acordo com levantamento da Sudene, as exportações da Região para o mercado norte-americano somaram cerca de R$ 15,6 bilhões em 2024, com destaque para os estados do Ceará, Bahia, Maranhão e Pernambuco. Apenas no primeiro semestre deste ano, a pauta exportadora nordestina aos EUA já atingiu US$ 1,58 bilhão, o equivalente a R$ 8,7 bilhões, sendo o Ceará o principal exportador, seguido por Bahia e Maranhão, que juntos responderam por 84,2% do total enviado. O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, avalia que a medida prejudica ambos os lados. “Ao mesmo tempo em que um país exporta, também é importador. O mercado nordestino importou quase US$ 6 bilhões, ou seja, R$ 33,5 bilhões, em 2024 em produtos norte-americanos. Aplicando a regra da reciprocidade, os norte-americanos têm bem mais a perder do que a ganhar com a medida de seu presidente”, afirmou. O coordenador de Estudos da Sudene, José Farias, alerta que a sobretaxa levará os compradores dos Estados Unidos a buscar outros fornecedores, provocando impactos profundos na economia regional. “Será uma perda significativa para a economia regional, caso este mercado seja fechado, uma consequência natural diante do aumento expressivo nos preços de mercadorias, conforme a lei da oferta e da procura mostra”, explicou. Ele também destacou que os prejuízos não se restringem ao PIB e ao emprego: “consequências indiretas bem mais pesadas sobre a cadeia produtiva regional” devem afetar principalmente os pequenos produtores e a indústria. Entre os produtos mais exportados para os EUA estão aço, frutas, pescados e calçados no Ceará; cacau, óleos, pneus e frutas na Bahia; e pastas químicas e minérios no Maranhão. Farias ressalta a variedade da pauta exportadora, incluindo “produtos com valor agregado médio, que podem perder competitividade com taxação adicional”. O cacau baiano, por exemplo, movimentou US$ 46 milhões, enquanto os pneumáticos alcançaram US$ 42 milhões. O risco iminente é o enfraquecimento de cadeias produtivas essenciais para o desenvolvimento regional.

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Avanço da desertificação no Matopiba acende alerta sobre degradação ambiental no Nordeste

Estudo da Sudene revela que mais de 90% do território de alguns municípios já está severamente desertificado A desertificação avança de forma preocupante sobre áreas produtivas do Matopiba, especialmente nos estados do Piauí e da Bahia. Um levantamento inédito da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) identificou os 100 municípios nordestinos com maior percentual de solo severamente degradado. Em algumas localidades, mais de 90% do território já apresenta condições críticas, colocando em risco a segurança hídrica e os meios de subsistência da população. Diante desse cenário, a Sudene firmou uma nova parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC). O acordo tem como foco estruturar ações estratégicas voltadas ao desenvolvimento regional, à modernização da gestão pública e à atração de investimentos. A cooperação técnica permitirá que a Sudene utilize a experiência da ONU na execução de projetos com mais agilidade e eficácia. “Nosso objetivo é sempre a melhoria das condições de vida da população. A economia é um meio para alcançar esse fim, mas o foco é um desenvolvimento inclusivo, que ofereça oportunidades para todos”, afirmou Danilo Cabral, superintendente da Sudene. A parceria se insere em um esforço contínuo da instituição para fortalecer a governança regional e consolidar políticas públicas baseadas em evidências, como já demonstrado em projetos como o PRDNE e os estudos sobre polos produtivos da Região. Além do enfrentamento à desertificação, a nova fase da cooperação prevê a criação de plataformas integradas com dados econômicos, sociais e ambientais, além do fomento à inovação tecnológica e à inclusão socioprodutiva. Ações voltadas à segurança hídrica e alimentar, à transição energética e ao fortalecimento da bioeconomia também serão contempladas. O apoio a cooperativas e pequenos produtores é outro eixo estratégico da iniciativa. Uma das inovações do acordo é o modelo de captação de recursos junto a instituições privadas interessadas no desenvolvimento sustentável do Nordeste. Bancos, fundações e entidades poderão apoiar projetos por meio do PNUD, que será responsável pela gestão dos recursos. “Este acordo nos permite construir uma plataforma sólida para impulsionar a sustentabilidade na região”, destacou Claudio Providas, representante residente do PNUD Brasil.

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BNB amplia crédito e lança novas soluções para o agronegócio

Anúncios foram feitos durante a Bahia Farm Show, com foco em ampliar acesso ao financiamento e modernizar o setor (Foto: Paulo Eduardo Oliveira) O Banco do Nordeste (BNB) anunciou nesta quarta-feira (11), durante a Bahia Farm Show, um pacote de ações estratégicas para impulsionar o agronegócio em sua área de atuação, que inclui os nove estados nordestinos, além de parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. As medidas foram detalhadas pelo presidente da instituição, Paulo Câmara, no auditório da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), em Luiz Eduardo Magalhães (BA). Entre as novidades, destaca-se o aumento do limite do Cartão BNB, que passa de R$ 10 milhões para R$ 30 milhões, além da criação de uma central de análise de crédito exclusiva para o setor agropecuário. “Estamos seguindo a orientação do presidente Lula que é de ampliar o apoio às atividades produtivas e o Agronegócio é um dos principais setores da nossa economia. Devemos financiar mais de R$ 11 bilhões para a agricultura empresarial no Plano Safra 25/26, 15% a mais do que no exercício anterior”, afirmou Paulo Câmara. O banco também lançou o Giro Flash Agro, linha de crédito com capital de giro e contratação simplificada, voltada especialmente para produtores do agronegócio, com crédito pré-aprovado. “O Giro Flash Agro é uma resposta a um setor que opera com alta tecnologia e precisa de crédito rápido, confiável e personalizado. Estamos reforçando nossa atuação com produtos sob medida para o agronegócio”, destacou Pedro Lima Neto, superintendente estadual do BNB na Bahia. Até o momento, o BNB já movimentou na edição atual da feira o mesmo volume de negócios registrado no evento do ano anterior, quando contratou R$ 280 milhões. A expectativa da instituição é alcançar até sábado um crescimento de 50% em relação a 2024, impulsionada pelas novas soluções apresentadas.

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Musical sobre Capiba encerra temporada no Recife com apresentações no Teatro de Santa Isabel

Espetáculo “CAPIBA, pelas ruas eu vou” celebra a obra do compositor pernambucano e segue para turnê pelo Nordeste e Sudeste O público recifense tem os últimos dias para conferir o premiado musical “CAPIBA, pelas ruas eu vou”, que se despede da capital pernambucana entre os dias 13 e 15 de junho. As sessões acontecem no Teatro de Santa Isabel, antes da estreia do espetáculo em cidades como Campina Grande, Fortaleza e São Paulo. Produzida pelo projeto Aria Social, a montagem une música, dança, teatro e projeções para homenagear a obra do compositor Capiba. Com um elenco de 45 bailarinos-cantores e uma orquestra formada por 19 músicos, o espetáculo apresenta um panorama sensível e vibrante da cultura pernambucana. O repertório inclui frevo, maracatu, ciranda, samba e até elementos da ópera, costurando diferentes linguagens artísticas em uma produção grandiosa. A direção artística e coreografia são de Ana Emília Freire, que valoriza a importância da memória cultural de Capiba. “Capiba é uma joia da nossa cultura… Sua música atravessa gerações”, afirma. A trilha sonora ao vivo tem a direção da maestrina Rosemary Oliveira, que também atua como pianista e violonista no espetáculo. “Meu objetivo foi preservar a essência de cada composição, mantendo viva a harmonia e o sentimento que ele transmitia”, comenta. A estética visual ganha destaque com figurinos assinados por Beth Gaudêncio, inspirados diretamente nas melodias do artista. Com direção geral de Cecília Brennand, o musical já foi assistido por cerca de 26 mil pessoas desde sua estreia em 2022. O projeto Aria Social, idealizador da montagem, atua desde 1991 com ações de arte-educação voltadas para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, e hoje atende mais de 500 alunos em Pernambuco. A iniciativa inclui ainda ações de empreendedorismo voltadas às famílias dos participantes. SERVIÇO“CAPIBA, pelas ruas eu vou” – Últimas apresentações no Recife📍 Teatro de Santa Isabel🗓️ 13/06 – 16h (sessão especial para escolas) e 19h30🗓️ 14/06 – 19h🗓️ 15/06 – 17h🎟 Ingressos: guicheweb.com.br

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Seminário da FGV IBRE em Recife propõe nova agenda para o desenvolvimento do Nordeste

Evento marca início da construção da Carta Nordeste, documento propositivo a ser entregue às autoridades públicas O Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste do FGV IBRE realiza, no dia 29 de maio, no Hotel Transamérica Prestige, em Recife, o seminário Carta Nordeste: Reflexões para uma nova política de desenvolvimento da região. A iniciativa reúne especialistas, acadêmicos, empresários e gestores públicos para debater soluções estruturais para os desafios socioeconômicos nordestinos. A programação vai das 9h às 18h e inclui painéis sobre pobreza, infraestrutura, políticas educacionais e sociais, e propostas para um novo arcabouço institucional. Entre os palestrantes confirmados estão nomes como Flávio Ataliba, Alexandre Rands, Tânia Bacelar, Jorge Jatobá, Tiago Cavalcanti, André Magalhães e Sérgio Gabrielli. Os debates visam subsidiar a elaboração da Carta Nordeste, documento que será entregue às autoridades como base para uma agenda regional de desenvolvimento. A etapa recifense é a primeira de três encontros regionais — os próximos acontecerão em Salvador e Fortaleza. A proposta do FGV IBRE é promover um esforço colaborativo que una conhecimento técnico e experiências locais para redefinir políticas públicas voltadas ao Nordeste. Serviço📅 Data: 29 de maio de 2025⏰ Horário: 9h às 18h📍 Local: Hotel Transamérica Prestige Recife — Av. Boa Viagem, 420, Recife/PE📌 Mais informações: FGV IBRE – Centro de Estudos para o Desenvolvimento do Nordeste

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