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Mercado imobiliário e grandes obras pavimentam retomada da construção civil

Setor cresceu 1,1% em 2024, puxado por alta de 20,9% nas vendas de imóveis novos, enquanto requalificação da BR-232 e retomada da Transnordestina animam expectativas para 2025. *Por Rafael Dantas Tijolo por tijolo, a retomada da construção civil está se consolidando em Pernambuco. Em 2024, o setor cresceu 1,1%, puxado principalmente pelo segmento imobiliário que registrou um avanço de 20,9% nas vendas de apartamentos novos, segundo estudo da Brain Inteligência. Para 2025, as expectativas do setor estão voltadas para a retomada de grandes projetos de infraestrutura, em empreendimentos como a requalificação e duplicação da BR-232 e o início dos trabalhos na ferrovia Transnordestina. A demanda reprimida de imóveis por anos de crise econômica e pandemia contribuiu para a aceleração dos lançamentos no ano passado. Porém, um dos fatores que auxiliou nessa retomada foi o fortalecimento do Minha Casa, Minha Vida.  A Caixa Econômica informou que em 2024 foram investidos mais de R$ 3,72 bilhões em financiamentos no âmbito do Programa MCMV em Pernambuco, representando um crescimento de 57,5% em relação a 2023 (R$ 2,36 bilhões) e de 99,8% em relação a 2022 (R$ 1,86 bilhão). Foram mais de 21,4 mil contratos assinados em 2024, frente a 14,9 mil em 2023 e 13,3 mil em 2022. Além do programa federal, em Pernambuco há ainda o Morar Bem PE – Entrada Garantida, que já atendeu 10 mil famílias com subsídios para aquisição da casa própria.  Para 2025, o setor imobiliário tem algumas oportunidades no horizonte mas, também, desafios consideráveis. “O mercado de imóveis para segunda residência e para locação a turistas está efervescente, com muitos negócios acontecendo e muitos empreendimentos sendo lançados. Da mesma forma, os imóveis no padrão do Minha Casa, Minha Vida estão rodando em alta velocidade. O Governo Federal fez uma série de mudanças recentes que favoreceram esse segmento”, avalia Flávio Domingues, consultor na área de negócios imobiliários e de turismo e representante da construtora portuguesa Casais Engenharia. "O segmento de alto padrão no Recife continua em voo de céu de brigadeiro e, sem dúvidas, a Praia de Carneiros vive um boom enorme. Pernambuco é um destino que gera muito interesse para as empresas pela sua posição estratégica no Nordeste." - Flávio Domingues As mudanças do Governo Federal são referentes principalmente à ampliação do público alvo do programa. “O mercado do Minha Casa, Minha Vida que atende até o momento famílias com renda de até R$ 8 mil mensais, passará a atender famílias com até R$ 12 mil de renda mensal, na chamada Faixa 4. Incluiremos famílias com renda entre R$ 8 mil e 12 mil no rol daqueles que podem contar com taxas de juros subsidiadas. “O programa que financiava imóveis no valor até R$ 350 mil passará a englobar aqueles entre R$ 350 e R$ 500 mil”, afirmou Roberto Rios, diretor comercial da Construtora Carrilho. Em relação à nova modalidade MCMV Classe Média, a Caixa tem previsão de atender mais de 120 mil famílias em todo o Brasil. Apostando no bom momento do mercado, a Construtora Carrilho está com empreendimentos à venda em diversas regiões do Grande Recife, com propostas que vão de estúdios compactos a condomínios com ampla área de lazer. O Pátio Solare, na Imbiribeira; o Aurora das Flores, em Paulista; o Pátio Nattú, na Caxangá; o Tivo Studios (Espinheiro) e o Madá Studios (Madalena); além do Paço Decó, na Real da Torre, e o Torres de Olinda, na Avenida Transamazônica. São os projetos que estão no portfólio, focados em perfis variados de públicos. Com a mudança do Minha Casa, Minha Vida, a expectativa do setor é de impulsionar os lançamentos de imóveis mesmo na capital pernambucana. Com o teto mais restrito do MCMV, a maioria dos imóveis comercializados eram nos outros municípios da região metropolitana. O investimento em bairros menos tradicionais é uma das tendências do programa. A Tenda, por exemplo, tem empreendimentos em bairros do Recife que estavam fora dos portfólios, como Passarinho, Dois Unidos e Vasco da Gama.  Além da transição do programa, a Prefeitura do Recife tem se mobilizado para incentivar o setor imobiliário no Centro. Seja com novas construções e ou com retrofits de prédios ociosos nos bairros centrais da cidade, novos mecanismos de incentivos fiscais criados pelo Recentro devem atrair investimentos de moradia para a região.  LITORAL SUL EM ALTA Fora dos imóveis mais populares, o destaque do segmento foram os projetos de alto padrão, em especial no Litoral Sul e até no Recife. Após a consolidação de Porto de Galinhas, os destaques ficam para Tamandaré e, mesmo, Sirinhaém com a atração de empreendimentos residenciais e turísticos. “O segmento de alto padrão no Recife continua em voo de céu de brigadeiro e, sem dúvidas, a Praia de Carneiros vive um boom enorme. Pernambuco é um destino que gera muito interesse para as empresas pela sua posição estratégica no Nordeste. Sirinhaém está se desenvolvendo, com o lançamento de grandes projetos”, afirmou Flávio Domingues. O consultor avalia que Itamaracá, no Litoral Norte, poderá voltar a ser valorizado também com o já anunciado fechamento do presídio na ilha. Com um lançamento de alto padrão em Maragogi, pela Casais Engenharia, o Maragogi Privilege Residence Apart Hotel, Flávio destaca uma outra oportunidade para Pernambuco. A construção, em andamento, de um aeroporto no balneário alagoano, que é muito próximo no Litoral Sul pernambucano, pode contribuir para aquecer ainda mais o mercado local. Após investir na Praia de Peroba (AL), a empresa portuguesa estuda a chegada também em Pernambuco. Quem já está na região com robustos lançamentos no mercado de Tamandaré é a Soma Inc, com um conjunto de empreendimentos, como os condomínios Azzul, o Mar do Atlântico, o Paratiisi e outros três projetos. O volume geral de vendas da empresa na região é de R$ 700 milhões, com mais de 45 mil metros quadrados de área construída. Diferente dos modelos compactos dos imóveis em alta na Região Metropolitana do Recife, esses empreendimentos são mistos de apartamentos e amplas residências, à beira-mar, e generosas áreas verdes. Na praia dos Carneiros, por exemplo, com perfil de

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Pernambuco anuncia R$ 41 milhões para revitalização da BR-232

Investimento federal e estadual viabiliza obra inédita em trecho crítico da rodovia, beneficiando mais de 1,6 milhão de usuários O Governo de Pernambuco anunciou, nesta terça-feira (6), em Brasília, um investimento de R$ 41 milhões para a revitalização de 25,5 quilômetros da BR-232, entre o viaduto de Itapacurá (BR-408) e a travessia urbana de Vitória de Santo Antão (PE-050). O aporte, articulado junto ao governo federal, marca a primeira grande intervenção na via desde a duplicação, há mais de 20 anos. A obra será executada ao longo de até 36 meses e contempla manutenção preventiva, corretiva e emergencial, com impacto direto para cerca de 1,68 milhão de usuários. O anúncio foi formalizado com a assinatura da ordem de serviço pela governadora Raquel Lyra e pelo ministro dos Transportes, Renan Filho. “Essa é mais uma ação do programa PE na Estrada. Esse trecho era muito crítico e nós vamos investir na sua revitalização com recursos de emendas de deputados e da bancada federal de Pernambuco”, afirmou a governadora. O ministro destacou a articulação com o estado: “A agenda de Pernambuco, que considera rodovias e a ferrovia Transnordestina, está andando bem e vamos seguir trabalhando.” Além de nova pavimentação, a intervenção incluirá a recuperação de placas de concreto, que nunca haviam passado por restauração, conforme explicou o secretário estadual de Mobilidade e Infraestrutura, Diogo Bezerra. O trecho requalificado se soma a outros projetos de infraestrutura rodoviária em curso no estado, como a duplicação da BR-232 até Serra Talhada, com início previsto para 2026. Ainda na capital federal, a governadora anunciou investimentos de R$ 112,7 milhões na recuperação da PE-027 (Estrada de Aldeia), com edital a ser publicado no próximo dia 28 de maio. Também foram discutidas obras estruturantes como a duplicação da BR-104, em audiência com o prefeito de Toritama, além de encontros com parlamentares e ministros para reforçar a agenda de desenvolvimento regional.

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Porto de Suape acelera obra de requalificação do molhe de proteção

Com 17% dos serviços concluídos, intervenção reforça segurança portuária e prepara o complexo para os desafios climáticos futuros A quarta e última etapa da requalificação do molhe de abrigo do Porto de Suape avança em ritmo acelerado, impulsionada pelas boas condições climáticas registradas desde o início das obras, em outubro de 2024. Até março deste ano, 17% do cronograma foi executado — desempenho 70% acima do previsto para o período, o que garante uma margem de segurança para a continuidade dos serviços durante os meses mais chuvosos, entre junho e agosto. Com investimento total de R$ 123 milhões e prazo de conclusão de 47 meses, a obra é a maior intervenção no paredão de proteção em mais de quatro décadas. A estrutura de pedra, com 1,8 quilômetro de extensão, funciona como barreira contra a força das marés e a incidência de correntes e ondas, protegendo o porto externo e permitindo a realização segura das operações.“É uma intervenção muito importante para garantir o bom funcionamento das atividades portuárias, além de deixar o nosso porto com infraestrutura robusta para atender as exigências do mercado internacional em relação aos desafios impostos pelas mudanças climáticas”, afirma o diretor-presidente do Complexo de Suape, Armando Monteiro Bisneto. A obra é considerada estratégica por resguardar os Píeres de Granéis Líquidos (PGLs), responsáveis por 64,1% da movimentação de cargas em Suape no ano passado. “Pelo cronograma, a projeção era concluir 10% da intervenção em abril de 2025. Mas pelo ritmo acelerado dos serviços, já superamos em 70% a previsão inicial do calendário, resultando numa boa folga para a redução prevista no decorrer do período chuvoso, entre junho e agosto”, completa Monteiro Bisneto. Executada pela construtora Venâncio, a intervenção é financiada com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC3), por meio do Ministério de Portos e Aeroportos, e verba própria da estatal portuária — R$ 50 milhões e R$ 73 milhões, respectivamente. A obra segue o mesmo modelo técnico das etapas anteriores, com a colocação de blocos de pedra de até 12 toneladas. Desde 2018, já foram requalificados mais de 1,2 quilômetro da estrutura original, com investimentos superiores a R$ 110 milhões. Em números: Obra de requalificação do molhe de abrigo do Porto de SuapePrazo de execução: outubro de 2024 a agosto de 2028Investimento total: R$ 123 milhões

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Angelo Just: "Na Tecomat, temos um pé na academia e outro na obra"

Diretor técnico da empresa conta como ela conquistou uma trajetória de sucesso ao realizar consultoria para construtoras e seguir a atuação do seu fundador, o professor de engenharia Joaquim Correia. Umas das suas marcas era apoiar a formação de profissionais e manter-se próximo da universidade. Unir o conhecimento acadêmico com a prática de uma atividade é o ideal de muitos profissionais e empresas, mas, em geral, essa comunhão dificilmente é observada no mundo real. A Tecomat é uma das exceções, talvez por ter sido fundada por um acadêmico, o engenheiro civil e professor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) Joaquim Correia de Andrade, que formou várias gerações na área de engenharia no Recife.  Falecido em 2018, sua maneira de atuar deixou marcas no DNA da empresa que hoje possui uma equipe formada por muitos mestres, doutores e profissionais certificados e especializados. Com o uso de tecnologia, a empresa, assim como um laboratório, realiza ensaios para construtoras sobre a adequação de materiais usados na obra. Também oferece um levantamento preciso sobre a quantidade de material a ser utilizado na construção, o que torna o orçamento do empreendimento mais acurado. Seu mais recente serviço, é voltado para a pessoa física que vai construir uma grande obra, mas não tem expertise em construção. “Ela nos contrata e contratamos o projeto da arquitetura e de infraestrutura, contratamos ainda a construtora, ela executa a obra e nós acompanhamos”, resume Angelo Just, diretor técnico que mantém o perfil da empresa: é mestre, doutor e professor da UPE e da Unicap.  Com tantos professores no seu corpo de funcionários, não foi de estranhar a criação do Instituto Engenheiro Joaquim Correia, cuja principal atividade é a formação de profissionais, como pedreiro, servente, carpinteiro e pintor, além de capacitar engenheiros recém-formados. Mão de obra que está escassa, o que compromete a indústria de construção civil. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Angelo Just fala da trajetória da Tecomat, da influência de Joaquim Correia e os desafios desse mercado. A cultura empresarial da Tecomat tem forte influência do seu fundador, Joaquim Correia. Fale um pouco sobre ele e a história da empresa.  A Tecomat vai fazer 33 anos este ano e foi fundada pelo professor Joaquim Correia, junto com um sócio e seu filho Tibério, que atua conosco até hoje. Inicialmente, ele tinha uma participação como consultor de empresas na Odebrecht. Na década de 80, chegou a obra do Metrô do Recife, e a Odebrecht não precisava mais dele como consultor independente e, sim, com uma empresa. Então, ele fundou a Tecomat, inicialmente fazendo ensaios com uma prensa, depois ampliou os serviços para consultoria no mercado imobiliário.  A Tecomat hoje atua em quase todas as capitais do Nordeste, conta com 250 colaboradores, entre eles cerca de 50 engenheiros. Ela não executa obras mas presta consultoria para construtoras e faz ensaios na área de engenharia e material de construção.  O que são esses ensaios? Para a construção de uma coluna num prédio, por exemplo, é preciso saber se o concreto usado tem a resistência correta, então esse material tem que ser ensaiado para confirmar se o material está ok. O professor Joaquim faleceu em 2018, deu aula na UFPE por muitos anos, era muito generoso. Hoje, somos quatro sócios: eu, que cuido da gerência técnica, Sandra Carneiro Leão, que é a gestora financeira, José Maria da Cruz Neto, que é gestor comercial e operacional, e Tibério Wanderley Correia, que é consultor técnico. Detalhe, nenhum desses quatro veio do mercado, eu entrei na Tecomat assim que me formei, Sandra também e Neto foi estagiário. O professor Joaquim tinha essa característica, ele foi professor de muitos, inclusive meu.  É raro um engenheiro civil que trabalhe no mercado imobiliário em Pernambuco que não tenha sido aluno de alguma pessoa que faz parte da Tecomat, seja o professor Joaquim, Tibério, eu ou outros colaboradores nossos que são professores em outras faculdades. Tibério dá aula na UFPE, eu dou aula na UPE e na Unicap. Na Tecomat, formamos nossos craques em casa. A grande maioria dos nossos times foi formada na empresa. Se eu vejo uma pessoa com potencial, chamo para trabalhar, daqui a pouco ela está assumindo um cargo de coordenação e começa a dar aula também.  É muito marcante essa questão da docência pois muitos colaboradores seguem essa mesma linha, dando aulas em faculdades porque nos veem como espelhos. Na Tecomat, temos pilares como simplicidade, conhecimento, resiliência, conceitos que o professor Joaquim trazia consigo.  Além de muito generoso, ele sempre estava de porta aberta para conversar. Isso gera empatia, por isso o pessoal gosta da Tecomat. A gente carrega esse DNA dele, de ser legal com todo mundo, esse é nosso lema. Ter um time tão preparado e ligado à academia traz vantagens para a empresa, especialmente na questão da inovação? As vantagens são várias, uma delas é enxergar os talentos de maneira precoce, pois, quando estamos lecionando, conseguimos ver o perfil da pessoa pelo seu comportamento na sala de aula. Conseguimos enxergar esses potenciais e trazer para a empresa. Além dessa questão de recrutamento de equipe, a vantagem de sermos professores é que, na Tecomat, temos um pé na academia e outro na obra. Esse é o diferencial dos engenheiros da empresa, esse perfil é raríssimo em qualquer lugar no Brasil.  Além disso, ao participarmos de congressos, conseguimos lidar com a “nata” técnica do negócio, transitar com essa turma com maior facilidade, isso ajuda muito e proporciona respeito. Participar de congressos e palestras também facilita a busca por soluções e inovação. Esse é um dos papéis da diretoria técnica, buscar soluções inovadoras para que nossa equipe possa aplicar aos laudos, por exemplo.  Que tipo de tecnologias a Tecomat utiliza? São softwares, inteligência artificial? Utilizamos nos projetos uma tecnologia chamada BIM (Building Information Modeling). É a construção virtual, em que modelamos o projeto no software e conseguimos enxergar, com riqueza de detalhes, como a obra vai ficar depois de pronta. Basicamente é colocar todos os projetos num mesmo software com uma leitura que permite

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"Junto com as obras do terminal antigo do Aeroporto, temos um projeto de renovação urbana e vamos restaurar a Praça Salgado Filho"

Diretor de comunicação, relações institucionais e ESG da Aena, Marcelo Bento Ribeiro, analisa o impacto da escassez de aeronaves no setor aeroportuário e explica os planos da concessionária para requalificar as antigas instalações do Guararapes que foram demolidas. A revitalização inclui a área externa, que será transformada em local de convivência para a população. A té o final deste ano, o recifense ganhará um novo espaço de convivência na movimentada Avenida Mascarenhas de Moraes. A empresa Aena, que administra o Aeroporto dos Guararapes/Gilberto Freyre, está erguendo na área do antigo terminal de passageiros um Terminal Intermodal, que vai concentrar serviços de transporte, como veículos por aplicativos e de turismo, exposição artística, cafés e lanchonetes. Esse terminal será integrado à Praça Salgado Filho, projetada por Burle Marx, e que também será requalificada. “Aquela região, em razão de o terminal antigo ter ficado fechado muitos anos, foi se degradando, a Praça Salgado Filho perdeu movimentação. Com esse projeto, ofertamos de volta para cidade uma área que está perdida e que passará a ter movimento e convivência”, assegura Marcelo Bento Ribeiro, diretor de comunicação, relações institucionais e ESG da Aena. O projeto é realizado em consonância com a Prefeitura do Recife e o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e inclui ainda a restauração dos dois painéis de Lula Cardoso Ayres, que ficarão num espaço acessível a população. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Marcelo Bento também analisou a conjuntura do setor aéreo, que enfrenta escassez de aeronaves e sofre com a elevação do câmbio. Ele também falou do bom desempenho do Aeroporto do Recife, que ostenta a maior movimentação do Nordeste. Informa ainda sobre os planos da Aena, considerada o maior operador aeroportuário do mundo. Para começar a nossa conversa, o senhor poderia falar um pouco sobre a Aena? Ela é uma estatal espanhola? Ela é uma empresa cuja origem é uma sociedade de economia mista. É controlada pelo Estado espanhol, mas grande parte das ações está na bolsa de valores de Madri. Está entre as 30 maiores empresas da Espanha no índice IBEX 30, tem controle estatal, mas toda a governança é orientada como uma empresa privada. A Aena faz a gestão de aeroportos de vários países e a principal base é a Espanha, onde tem 46 aeroportos e dois heliportos. Fora da Espanha tem mais 33 aeroportos: 17 no Brasil e os demais no México, Jamaica, Colômbia e Reino Unido. Ela vem expandindo no exterior porque, originalmente, participava como sócia de outras empresas parceiras. Em alguns casos, como no Reino Unido, ela é controladora, tem a maioria das ações. Em outros casos, como no México, não. Mas, ao longo dos últimos anos, a Aena vem sendo mais protagonista, buscando operações em que ela controle efetivamente. A operação do Brasil é a única que pertence 100% a Aena. Assim, o Brasil é a principal operação da empresa fora da Espanha em tamanho e em proeminência. Somos o maior operador aeroportuário do mundo, hoje o maior operador aeroportuário do Brasil em quantidade de aeroportos e temos um compromisso com esse negócio. Nem na Espanha, nem no Brasil, somos um fundo de investimento, não somos um grupo que investe em várias coisas, nós nos dedicamos 100% à administração aeroportuária. Isso é relevante pois traduz nosso compromisso com o que fazemos. Temos altíssimos padrões de governança por ter essa origem estatal, somos uma empresa muito transparente. Temos um compromisso severo com o meio ambiente. Na Europa, é o operador aeroportuário que tem as metas mais ambiciosas de redução de impacto ambiental e, este ano, vamos anunciar nosso plano de ação climática no Brasil para ter uma redução severa da pegada ambiental nos próximos 10 anos. Guararapes é o aeroporto de maior movimento no Nordeste? O Aeroporto do Recife tem capacidade para mais de 15 milhões de passageiros por ano e, com crescimento bem acentuado, fechou o ano passado com cerca de 9,5 milhões de passageiros. É o sétimo maior aeroporto do País em movimento de passageiros, o segundo maior aeroporto da Rede Aena e o maior aeroporto do Nordeste. É o maior aeroporto fora do eixo das cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, também é maior que Porto Alegre, Curitiba, Manaus, enfim, é um dos principais aeroportos nacionais e é o quarto maior em cargas também. Então, é um aeroporto muito proeminente. Tem quase o dobro de passageiros que Fortaleza, cerca de 25% a mais de passageiros que Salvador e muito mais destinos que essas duas cidades, que são concorrentes mais imediatas. O do Recife foi o único aeroporto que já superou os números de movimento pré-pandemia. Em 2024, o número de passageiros aumentou 10% em relação a 2019 e 7% em relação a 2023. Ou seja, o ano de 2023 recuperou o nível pré-pandemia e segue num crescimento consistente. Salvador, por exemplo, está quase nos mesmos níveis pré-pandemia e Fortaleza está abaixo do número de passageiros embarcados em 2019, então o Recife segue se destacando. Além disso, recentemente, houve muitos anúncios com novos voos internacionais, como Córdoba, pela GOL, Porto e Madri, pela Azul e, recentemente, a Latam inaugurou um voo para Santiago no Chile. Além disso, a Azul vai retomar um voo de temporada para Assunção, no Paraguai. Assim, é um aeroporto que ainda tem uma capacidade de crescimento e vem passando por intervenções. Como estão as obras de requalificação do Guararapes? Completamos, em 2023, um enorme investimento de quase R$ 2 bilhões no Nordeste, entre obras e equipamentos. O Aeroporto do Recife é o principal dessa rede na região, que foi a nossa primeira concessão no Brasil, em 2020. Em 2023 assumimos a concessão de mais 11 aeroportos no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará e São Paulo. Então, começamos as obras nos aeroportos do Nordeste e, em 2023, entregamos o Aeroporto do Recife com o dobro de capacidade que tinha antes. Demolimos o terminal antigo e começaremos a construir um novo espaço de integração de transportes, que é uma área dedicada a Uber, táxi, vans

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Porto de Suape investe R$ 59 milhões em obras de infraestrutura para melhorar competitividade

Tornar o Porto de Suape mais competitivo e atraente para novos negócios nacionais e internacionais é o foco da administração da estatal pernambucana ao longo deste ano. O investimento previsto é de R$ 59 milhões em obras de manutenção e requalificação da infraestrutura do complexo portuário, garantindo mais eficiência, agilidade e segurança nas atividades. Entre as intervenções em andamento estão a restauração estrutural do molhe que protege o porto externo (área que abriga quatro píeres e o Cais de Múltiplos Usos (CMU), para operação de carga e descarga); recuperação do Píer de Granéis Líquidos (PGL-2), das vias portuárias (drenagem e pavimentação), nivelamento do fundo do mar a e construção de nova torre de controle (base local onde é realizada a gestão do tráfego das embarcações). “É um complexo com imensas oportunidades e terreno fértil para novos negócios, gerando novos empregos. Queremos aumentar o volume de cargas, trazer mais agilidade e automação para quem realiza as operações rotineiras. As obras de melhoria e de infraestrutura são essenciais para o bom funcionamento da máquina portuária. Tudo isso aliado a planos estratégicos baseados nas metodologias de inovação, que dará salto qualitativo com a parceria recente com um dos maiores centros de pesquisa do Brasil, o Cesar, que funciona no Porto Digital”, afirma o diretor-presidente de Suape, Roberto Gusmão. A maioria das obras já está em andamento, com prazo de conclusão previsto para o final do ano, entretanto, algumas intervenções terão início neste segundo semestre, como a construção da nova torre de controle. “É um projeto arrojado que dará maior conforto, modernidade e celeridade ao trabalho desenvolvido pela equipe que atua no controle de entrada e saída de navios. Foi concebido a partir de um modelo escolhido pelos funcionários em votação interna. A estrutura terá 269,40 metros quadrados de área, com três pavimentos, divididos em várias salas, como a de controle de tráfego, de coordenação, de administrativa, de arquivo e da tecnologia da informação, além de espaço para a praticagem, mirante, estacionamento, copa, vestiário, banheiros, área de convivência dos funcionários, depósito e guarita”, revela o diretor de Engenharia de Suape, Cláudio Valença. Manutenção – Paralelamente a essas intervenções, Suape vem investindo na manutenção das peças de grande porte das estruturas portuárias. Tudo isso, para que as operações aconteçam com o máximo de segurança e eficiência. Neste mês, o Píer de Graneis Líquidos 3 (PGL-3), responsável por operações de petróleo, diesel e de gás de cozinha, além das operações ship to ship (transferência de cargas de navio para navio), foi beneficiado com a troca de duas defensas, peças responsáveis por absorver o impacto da embarcação durante a atracação no cais. O PGL-3 é dividido em A e B, sendo o segundo mais próximo do final do molhe de abrigo e, por isso, a troca da defensa ocorreu com um plano de logística que içou a peça pelo mar. No total, há 72 equipamentos do tipo no porto e a manutenção acontece no prazo de até 18 meses. Até o final do ano, mais 20 defensas serão substituídas. Troca de boias de sinalização e recuperação de itens como os cabrestantes de atracação dos PGLs são outras intervenções em curso. Haverá, ainda, manutenção da sinalização náutica dos cabeços e píeres do porto.

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Olinda receberá R$ 5 milhões para obras do canal Bultrins-Fragoso

Olinda, em Pernambuco receberá R$ 5 milhões para as obras de retificação e revestimento de trecho do canal Bultrins-Fragoso. O município é um dos 39 beneficiados com o repasse de R$ 30,7 milhões autorizado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para ações de saneamento básico em 17 estados brasileiros. O planejamento da Prefeitura de Olinda visa ainda a construção de uma nova pista para os veículos, além de uma ciclovia bem às margens do Bultrins-Fragoso. O trecho do canal Bultrins-Fragoso, que é de responsabilidade do município, vai da Avenida Chico Science, nos Butlrins, até a Marcolino Botelho, em Casa Caiada. Com a conclusão, será sanando o problema antigo de escoamento de água da chuva nos bairros dos Bultrins, Jardim Fragoso, Bairro Novo e Casa Caiada. O projeto prevê o alargamento em até 12 metros, com mais três de profundidade e, mesmo com o serviço estruturador em andamento, a Prefeitura de Olinda tem mantido a limpeza e drenagem no trecho de 800 metros do canal. Essa ação faz parte dos trabalhos da Operação Inverno, que tem como objetivo minimizar os transtornos causados durante o período mais chuvoso. A obra vai beneficiar também a mobilidade para quem chega ou precisa sair da cidade. Esse trabalho tem sido monitorado constantemente pelo gestor municipal, Professor Lupércio. “Além do Governo Federal, temos o apoio do Estado em toda obra do canal do Fragoso. É um trabalho conjunto que vai beneficiar a população da cidade e estamos acompanhando de perto a evolução”, disse. Do total de recursos investidos nessa ação nacional do Ministério do Desenvolvimento Regional, a maior parte foi destinada às regiões Nordeste (R$ 15,8 milhões) e Norte (R$ 6,5 milhões), que possuem os índices mais baixos de cobertura dos serviços de água e esgoto. Os valores serão investidos em obras de abastecimento, esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e saneamento integrado, além de estudos e projetos para o setor. A responsabilidade pelas intervenções é dos estados e municípios contemplados e os pagamentos são realizados de acordo com a execução dos serviços. “Estamos mantendo o aporte em obras importantes e que vão trazer melhores condições de vida à população brasileira. Com esses recursos e a garantia de continuidade dos serviços, também conseguimos assegurar a oferta de empregos nesse momento de pandemia”, ressalta o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. (Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional e da Prefeitura de Olinda)

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Defesa Civil do Recife abre 25 novas obras do Parceria na Zona Norte

A Defesa Civil do Recife deu início a mais 25 obras do programa Parceria nesta terça-feira (3). Os moradores de aproximadamente 15 comunidades contempladas participaram de uma reunião técnica e assinaram os termos de responsabilidade para o início das intervenções. As obras serão executadas em áreas de morro da Zona Norte da cidade. O programa Parceria consiste em a Prefeitura do Recife fornecer todo o material e a orientação técnica, e os moradores entram com a mão de obra. Nestas 25 obras, que estão inseridas na Operação Inverno 2020, serão construídos muros de arrimo, escadarias, drenagem, fossas, calçadas e outros tipos de intervenções que beneficiam diretamente a população. "Estamos aqui para firmar esta parceria com vocês, como o próprio nome do programa diz. Estamos com várias obras do Parceria em andamento e isso requer um trabalho enorme da nossa equipe", destacou o secretário executivo de Defesa Civil do Recife, Coronel Cássio Sinomar. "Ficamos muito felizes em iniciar mais 25 obras do Parceria que é reconhecido pela população e garante um trabalho rápido, seguro e de qualidade", acrescentou. Uma das beneficiadas foi Anny Kallynny Lira, 34 anos, moradora do Alto José do Pinho. Ela vive com a filha e disse que ficará mais tranquila em morar na localidade com o início da obra. "Esperei um pouco, mas agora vamos fazer a obra. Meu pai vai me ajudar e não vai ficar pesado para mim para a mão de obra. Também já conversamos com o vizinho e está tudo certo", contou. "Em 2017 teve um deslizamento lá e desde então comecei a me preocupar. A gente convenceu o vizinho para que fosse executado e agora vai dar tudo certo", comemorou. As obras serão executadas no Vasco da Gama, Nova Descoberta, Alto José Bonifácio, Morro da Conceição, Alto José do Pinho, Macaxeira e Casa Amarela. Atualmente o Parceria possui 357 obras em andamento, contando com as 25 de abertas nesta terça, envolvendo cerca de 1.200 famílias. Somente nos dois primeiros meses de 2020 foram concluídas 39 obras do programa. A previsão é fechar o ano com 500 obras concluídas. (Da Prefeitura do Recife)

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Avançam as obras da nova Conde da Boa Vista

A Prefeitura do Recife anunciou o início antecipado da terceira fase das obras de requalificação da Avenida Conde da Boa Vista. A execução dos serviços avançou de maneira célere, com um adiantamento de dois meses na intervenção. Além disso, nesta fase tem início a construção da primeira parada do BRT, a Estação Hospício. "Conseguimos entregar esses primeiros trechos com sucesso e com 60 dias de antecedência, em um tipo de obra mais complicada que chamamos de obra viva, ou seja, não precisamos fechar comércios, as pessoas puderam continuar com suas atividades sem interrupções, no uso do transporte público. Para isso pudemos contar com a ajuda dos comerciantes, da CTTU, do Grande Recife Consórcio, para que a obra pudesse andar mais rapidamente nessas fases", explicou o presidente da Emlurb, Roberto Gusmão. A Estação Hospício será construída entre as ruas do Hospício e Gervásio Pires. A obra será feita entre as fases 03, já iniciada, e 04, e deverá ser concluída em 180 dias. Dessa forma, duas faixas de rolamento, uma em cada sentido da via, serão utilizadas para a realização do serviço no centro da avenida, sem, contudo, afetar as rotas nem as paradas para os usuários de ônibus. A Estação Soledade será feita entre as fases 5 e 6, também com prazo de 180 dias. Outra intervenção anunciada foi a implantação de um protótipo dos quiosques que serão utilizados pelos comerciantes ao longo da Avenida Conde da Boa Vista. Inicialmente, apenas 30 equipamentos seriam disponibilizados para atender a 60 pessoas, mas essa quantidade foi ampliada para 50 quiosques que irão beneficiar 100 trabalhadores do comércio informal. "Fizemos um acordo com eles e aumentamos de 30 para 50 pontos, atendendo a 100 ambulantes. Nós temos uma lista com 94 pessoas cadastradas. Deveremos em breve ter uma lista única com 100 pessoas, de acordo com a lista que temos e a que foi elaborada por eles", disse João Braga, secretário de Mobilidade e Controle Urbano. O PROJETO – A Prefeitura do Recife propôs um projeto arrojado para a Avenida Conde da Boa Vista, principal corredor de transporte coletivo e circulação de pedestres da cidade. As obras foram iniciadas em março deste ano. Ao todo a intervenção foi dividida em seis fases, separadas em duas frentes de obra. O objetivo é humanizar e priorizar a circulação de pessoas na via. A Conde da Boa Vista tem 1,6 km de extensão e conecta o centro da cidade às zonas Norte e Oeste. O projeto inclui iluminação em LED – com postes específicos para os pedestres; canteiro central ajardinado e floreiras nas calçadas; 90 árvores estão sendo plantadas; as calçadas terão, ao todo, mais de 2.000m² de ampliação com esquinas alongadas; as paradas de ônibus instaladas nas calçadas são mais modernas e confortáveis. Duas estações de BRT serão construídas no canteiro central. A nova Conde da Boa Vista está recebendo ainda bicicletários e os quiosques para o comércio informal, desenvolvido em conjunto com os ambulantes. Rampas e pisos acessíveis, além de nova sinalização nas travessias dos pedestres – também com piso elevado; ilhas de travessia; mais lixeiras e nova programação semafórica, com foco também nos pedestres. Os que caminham na via, inclusive, vão ter mais oportunidades de atravessar com segurança. Hoje, eles têm cinco locais voltados para esse fim e, com o projeto, passarão a ter 13. (Do site da Prefeitura do Recife)

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Prefeitura do Recife inicia requalificação das calçadas de mais uma rua no centro da cidade

Mais uma via do centro do Recife terá o passeio público recuperado, ganhará novos ares e garantirá mais acessibilidade para a população. A Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Urbanização do Recife (URB), inicia na manhã desta terça-feira (11), o requalificação das calçadas da rua Oliveira Lima, no bairro da Soledade. A iniciativa faz parte do programa Calçada Legal e vai beneficiar os 1.200 metros quadrados de passeio público da via, com um investimento na ordem de R$ 425 mil. A rua será contemplada com pavimentação dos passeios em materiais antiderrapantes, instalação de pisos táteis, sinalizadores e direcionais. “Também investimos da implantação de rampas de acessibilidade e na preservação dos passeios históricos e paisagismo. A ideia é privilegiar os pedestres já que mais de 70% da população do Recife se locomove por meio de transporte público e a pé”, explica o presidente da URB, João Alberto Costa Faria. Neste primeiro momento, as obras serão iniciadas com a demolição do passeio antigo e começam na altura da Igreja da Soledade. A previsão é de que os trabalhos na rua Oliveira Lima durem três meses. Até o final da obra, ficará proibido o estacionamento de veículos na via. Calçada Legal – O projeto foi lançado em 2017 e está requalificando, atualmente, 16 passeios públicos da cidade. A iniciativa beneficiará os principais corredores viários da cidade e será executada em todas as Regiões Políticas Administrativas (RPA’s), com um investimento total de R$ 105.375.205,29. Estão em execução os trabalhos nas ruas Barão de Souza Leão (Boa Viagem), Maria Irene (Jordão), Rui Barbosa e Amélia (Graças), João de Barros e do Príncipe (Santo Amaro), Gervásio Pires (Boa Vista), Arquiteto Luiz Nunes (Imbiribeira), Augusto Calheiros e Santos Araújo (Afogados), Avenida do Forte e Carlos Gomes (Cordeiro), Coelhos (Coelhos) e João Líra e Mário Melo (Santo Amaro) e Oliveira Lima (Soledade). Já foi concluída a Rua Carlos Chagas (Santo Amaro). Parque da Jaqueira - Um dos destaques do projeto vai para a calçada do Parque da Jaqueira, na Rui Barbosa. Ela foi alargada, com o recuo do gradil existente e gerou mudanças em alguns trechos do Parque. Na área onde existe um espaço de ginástica, foi feito um novo desenho da plataforma, garantindo que o equipamento continue no mesmo local e com o mesmo tamanho. Já no trecho onde está localizada a Capela Nossa Senhora da Conceição, o passeio ganhou 5 metros de largura, totalizando mais de 8 metros de calçadas acessíveis para garantir mobilidade e conforto para pedestres e usuários do parque. Outra ação importante foi a mudança na entrada e saída de carros. Com o recuo, foram feitas duas travessias elevadas de pedestres, no mesmo nível da calçada, o que possibilitou que todo o percurso seja acessível. Rua do Príncipe – A requalificação da Rua do Príncipe, na Boa Vista, foi iniciada dentro do pacote que inclui a Avenida João de Barros e a Visconde de Suassuna, todas na região central da cidade. O investimento para execução da obra é de R$ 1.509.730,57, fruto de convênio entre a gestão municipal e o Governo Federal. A obra da Rua do Príncipe foi dividida em dois trechos. O primeiro, com projeto feito em parceria com a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), dentro do Plano Centro Cidadão, fica entre as ruas Nunes Machado e Bispo Cardoso Ayres. Entre as melhorias, o destaque é o recuo na calçada do Liceu Nóbrega, o que permitiu o alargamento de 5 metros para a implantação de uma área de estar urbana, dando apoio ao grande número de pessoas que utilizam a área e o transporte coletivo. O trecho trabalhado em parceria com a Unicap também envolve o Consórcio Grande Recife, que substituirá o atual abrigo por dois conjuntos de paradas seletivas, permitindo uma melhor distribuição das linhas de transporte público. Além disso, toda a extensão da via teve a calçada alargada em 1,20 M para permitir o uso livre do passeio público sem a retirada das árvores de grande porte existentes. A segunda parte da intervenção segue até o cruzamento com a Rua do Hospício com o mesmo padrão de obra utilizado nas demais calçadas: inclusão de novas faixas de travessia de pedestres, paisagismo e iluminação específica para os usuários dos passeios públicos.

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