Arquivos OMS - Revista Algomais - a revista de Pernambuco

OMS

Pessoas de 20 a 40 anos estão impulsionando pandemia, diz OMS

A disseminação do novo coronavírus está sendo cada vez mais fomentada por pessoas com idades entre 20, 30 e 40 anos e muitas não sabem que foram infectadas, disse o diretor da região do Pacífico Ocidental da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (18). "Isso aumenta o risco de transbordamento para os mais vulneráveis: os idosos, os doentes em cuidados de longa duração, as pessoas que vivem em áreas densamente povoadas e áreas carentes", disse Takeshi Kasai em entrevista coletiva virtual, referindo-se à capacidade de o vírus se adaptar e migrar de hospedeiros. Vacina O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirmou que os países que colocam seus próprios interesses à frente dos outros na tentativa de garantir o fornecimento de uma possível vacina contra o novo coronavírus estão piorando a pandemia. "Agir estrategicamente e globalmente é, na verdade, do interesse nacional de cada país - ninguém está seguro até que todos estejam seguros", disse ele, também em entrevista virtual, pedindo o fim do "nacionalismo da vacina". Tedros Adhanom informou que enviou carta a todos os membros da OMS, pedindo que se unam ao esforço multilateral da Covax para a vacina. Até agora, mais de 21,9 milhões de pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus em todo o mundo e 772.647 morreram. Da Agência Brasil

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Saiba quais são e como tratar as doenças mais comuns na terceira idade

O dia 1 de outubro foi a data instituída pela ONU em 1991 para homenagear internacionalmente os idosos. A data tem o objetivo de sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento, dificuldades enfrentadas e os cuidados necessários na terceira idade. Como se sabe, com o avanço da idade é comum o aparecimento de diversas doenças, que podem ser prevenidas ou controladas com o tratamento correto. Você sabe quais são as mais comuns? Confira: Osteoporose: Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmam que a doença já atinge 10 milhões de brasileiros. Por ser silenciosa, ela geralmente é constatada após uma fratura. Atualmente, o melhor método para avaliação de baixa massa óssea é a densitometria. O exame, além de fazer o diagnóstico, é importante para avaliar o aumento ou redução da densidade mineral óssea após um possível tratamento (dieta, reposição de cálcio e/ou vitamina D). “O exame se baseia na aplicação de baixas doses de radiação a fim de mensurar a quantidade mineral óssea em uma área específica, obtendo-se assim a densidade, que corresponde a quanto um osso é "duro" ou "poroso", o que conhecemos como osteoporose”, afirma o radiologista da Lucilo Maranhão Diagnósticos, Dr Marcos Miranda Filho. O tratamento é realizado com medicamentos. Câncer de Próstata: É a segunda maior causa de morte por câncer na população masculina. O urologista Guilherme Maia, do Hospital Santa Joana Recife, ressalta que o perigo é que ele não apresenta sintomas até que alcance um nível avançado. O diagnóstico é realizado através do exame de toque retal e da dosagem do PSA. O câncer pode ser tratado através da Prostatectomia radical (remoção completa da próstata), Radioterapia e Braquiterapia. “No quesito cirurgia, a mais indicada é a robótica. Os braços mecânicos do robô reproduzem os movimentos das mãos humanas com corte mais preciso, sem tremor e visão tridimensional”, explica. Incontinência urinária: Os dois tipos mais prevalentes são a incontinência de esforço, em que o paciente perde xixi após tossir, espirrar, correr ou pular, e a bexiga hiperativa, em que o desejo de urinar não permite a chegada ao banheiro. A partir do diagnóstico é possível definir se o tratamento deve ser feito através de medicamentos, cirurgia ou fisioterapia. “A cirurgia mais comum, chamada de sling, é um procedimento bem rápido, ambulatorial, que vai resolver a incontinência de esforço. Já a fisioterapia do assoalho pélvico é indicada para reforçar a musculatura da pelve, o que vai possibilitar maior retenção do xixi”, afirma o urologista Guilherme Maia. Disfunção erétil: Também chamado de impotência sexual, o problema caracteriza-se pela incapacidade de obter ou manter a ereção para o ato sexual. O andrologista Filipe Tenório, da Clínica Andros Recife, explica que ele pode ser causado por lesões nas artérias, veias e nervos ou pelo uso de drogas, anabolizantes, bebidas alcoólicas ou cigarro. O tratamento pode ser realizado com terapia psicológica, medicamentos orais ou injetáveis e com cirurgia. “A operação é chamada de implante de prótese peniana. Nela inserimos próteses infláveis ou maleáveis no corpo cavernoso do pênis e elas simulam o funcionamento natural do órgão. A taxa de sucesso é altíssima”, garante. Saúde dos olhos: Cuidar da saúde dos olhos deve ser uma constante, pois à medida que o corpo envelhece, a visão também. Muitas doenças podem ser assintomáticas em seu estágio inicial, como a catarata e a degeneração macular relacionada à idade. De acordo com a oftalmologista Bruna Ventura, do Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE), nessa faixa etária também podem surgir doenças de retina secundárias às doenças sistêmicas, como diabetes e hipertensão. “Nesse caso, podem ser citadas a retinopatia diabética e a retinopatia hipertensiva, que provocam danos nos vasos da retina e também podem levar a uma perda progressiva da visão. Glaucoma é outra doença que pode surgir e levar a uma perda gradativa e silenciosa da visão”, afirma.

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Encontro de angiologia em Pernambuco

Recentemente, o Brasil perdeu Belchior, um dos maiores cantores da música popular brasileira, em decorrência de um aneurisma da aorta abdominal. Doenças vasculares como esta representam, aproximadamente, um terço das causas de mortalidade no país, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Diante desses dados, torna-se indispensável a constante atualização dos profissionais de saúde sobre as tendências de tratamento, além dos estudos de caso e trocas de experiências e conhecimento. Por isso, a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular de Pernambuco (SBACV-PE) realiza, entre os dias 25 e 27 de maio, o 22º Encontro Pernambucano de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular, no Mar Hotel Conventions, em Boa Viagem. O evento, que acontece anualmente, é o maior do Estado e o segundo mais antigo da SBACV nacional. Destinado a angiologistas, cirurgiões vasculares e estudantes da área, o encontro vai reunir especialistas de todo o Brasil e do mundo. Entre os palestrantes internacionais estão Dr. Frank Aorko, da Carolina do Norte (EUA) e o pernambucano com atuação em diversos países, inclusive na Alemanha, Dr. Bruno Freitas. “Vamos nos reunir com o objetivo de reforçar a importância dos cuidados e prevenção dessas doenças, convergindo estudos e experiências do que vem sendo feito nessa área da medicina aqui e em outros países, com os recursos da tecnologia avançada, para transformar isso na prática, beneficiando nossos pacientes”, ressalta o presidente da SBAVC-PE, Dr.Jorge Seraphim. As doenças vasculares podem ser causadas por herança familiar, genética, medicações, traumas acidentais ou hábitos prejudiciais à saúde. São conhecidas por serem silenciosas, só apresentando sintomas quando já estão instaladas, por isso a prevenção é a forma mais eficiente de evitá-las. A causa e o tratamento de aneurismas de diversas partes anatômicas como abdominal, visceral, de aorta e femoral, pacientes que têm risco de perda de membros por conta de problemas circulatórios devido à doenças, como é o caso da diabete, doença da artéria carotídea e o AVC serão alguns dos assuntos discutidos durante o evento. Entre os temas que abordam as novas tendências nos tratamentos das doenças estão o uso do Doplpler Venoso para cirurgia vasculares, procedimento não invasivo que é capaz de facilitar o diagnóstico e tratamento do paciente, sendo este assunto a pauta do curso pré-congresso, realizado no dia 25, além das palestras que tratarão sobre: a fleboestética e o tratamento com espuma, uma técnica moderna e recente de tratamento de varizes. O evento conta ainda com espaço para expositores, onde estarão presentes marcas de medicamentos, laboratórios e equipamentos médicos. Serviço: 22º Encontro Pernambucano de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular Inscrições através do site: www.sbacv-pe.com.br/evento Data: 25 a 27 de maio Local: Mar Hotel Conventions | Rua Barão de Souza Leão, 451 - Boa Viagem

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OMS alerta sobre depressão

A depressão tem tratamento e o primeiro passo é conversar sobre o assunto. Essa é a proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Dia Mundial da Saúde, lembrado hoje (7). A doença, segundo a entidade, afeta pessoas de todas as idades e estilos de vida, causa angústia e interfere na capacidade de o paciente fazer até mesmo as tarefas mais simples do dia a dia. Para o diretor executivo e professor do Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica, Ciências Humanas e Sociais, João Nolasco, falar sobe depressão, conforme recomenda fortemente a própria OMS, deve ser o primeiro e mais importante passo não apenas para que fique claro que há tratamento para a doença – figura também como uma estratégia essencial para garantir o diagnóstico precoce, evitar o agravamento do quadro e, consequentemente, reduzir o número de casos crônicos do transtorno. “A distimia ou depressão leve é uma doença silenciosa. Hoje, entretanto, 6% da população mundial são acometidos por esse quadro. O indivíduo sofre calado e é comumente caracterizado como uma pessoa rabugenta ou mal-humorada. Atualmente, sabe-se que não se trata só de uma característica de humor ou temperamento. A pessoa está sempre triste, tudo é ruim, nada está bom. É alguém que não sente prazer ao realizar suas atividades rotineiras, mas consegue conviver, não se prostra”, explicou. Números em ascensão O número de pessoas que vivem com depressão, segundo a OMS, está aumentando – 18% entre 2005 e 2015. A estimativa é que, atualmente, mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades sofram com a doença em todo o mundo. O órgão alertou ainda que a depressão figura como a principal causa de incapacidade laboral no planeta. “A depressão é diferente de flutuações habituais de humor e respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou severa, ela pode se tornar um sério problema de saúde”, destacou a organização. Os dados mostram que quase 800 mil pessoas morrem anualmente em razão de suicídio. Depressão no Brasil De acordo com a OMS, cerca de 5,8% da população brasileira sofrem de depressão – um total de 11,5 milhões de casos. O índice é o maior na América Latina e o segundo maior nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, que registram 5,9% da população com o transtorno e um total de 17,4 milhões de casos. O levantamento mostra que, além do Brasil e dos Estados Unidos, países como a Ucrânia, Austrália e Estônia também registram altos índices de depressão em sua população – 6,3%, 5,9% e 5,9%, respectivamente. Entre as nações com os menores índices do transtorno estão as Ilhas Salomão (2,9%) e a Guatemala (3,7%). A prevalência na população mundial, segundo a OMS, é 4,4%. Falhas no acesso ao tratamento A organização também alertou que, apesar da existência de tratamentos efetivos para a depressão, menos da metade das pessoas afetadas no mundo – e, em alguns países, menos de 10% dos casos – recebe ajuda médica. As barreiras incluem falta de recursos, falta de profissionais capacitados e o estigma social associado a transtornos mentais, além de falhas no diagnóstico. “O fardo da depressão e de outras condições envolvendo a saúde mental está em ascensão em todo o mundo”, concluiu a OMS, ao cobrar uma resposta compreensiva e coordenada para as desordens mentais por parte de todos os países-membros. (Agência Brasil)  

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