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Abate de bovinos cresce quase 50% em Pernambuco no fim de 2024

Produção de ovos também dispara e estado se destaca como líder regional no setor de proteína animal A produção de proteína animal em Pernambuco teve um avanço expressivo no último trimestre de 2024. Segundo dados do IBGE analisados pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), foram abatidas 84.400 cabeças de gado entre outubro e dezembro, número 48% superior ao registrado no mesmo período de 2023. O estado respondeu por 9,4% de todo o abate bovino do Nordeste, que totalizou 894.528 cabeças. No acumulado do ano, o número de bovinos abatidos em Pernambuco ultrapassou 264 mil, o que representa uma alta de 18,8% em relação ao ano anterior. A performance reforça a consolidação do estado como um polo emergente na pecuária regional. Outro destaque do setor foi a produção de ovos, que chegou a quase 80 milhões de dúzias no quarto trimestre de 2024 — um crescimento de 34% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No ano inteiro, o volume produzido chegou a quase 300 milhões de dúzias, um aumento de 30% em relação a 2023. Pernambuco é responsável por cerca de 36% de toda a produção de ovos do Nordeste. O bom desempenho é impulsionado, em parte, pela expansão do crédito rural. Em 2024, o Banco do Nordeste (BNB) destinou R$ 1,2 bilhão para a pecuária pernambucana — 41% a mais que no ano anterior. Segundo o superintendente do BNB no estado, Hugo Luiz de Queiroz, as contratações para o setor crescem entre 10% e 40% ao ano desde 2019, acumulando uma alta de 200%. “Tanto o Banco está olhando com atenção para a pecuária quanto os empresários estão aproveitando essa vocação que Pernambuco possui”, destaca Queiroz. O cenário favorável indica uma tendência de fortalecimento do setor agropecuário no estado, com impactos positivos na geração de renda, emprego e abastecimento alimentar na região.

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Uma doce Páscoa

As festas reúnem e comovem as pessoas e nelas há muitos e diferentes processos culinários que ressignificam as comidas e as tornam simbólicas. Isso acontece porque festa sem comida não é festa. Com certeza, está nas festas um dos principais motivos para experimentar cardápios especiais, que são preparados com ingredientes também especiais; e que marcam a identidade e o motivo destas celebrações. Páscoa sem chocolate, sem o estimado ovo de Páscoa, preparado com diferentes tipos de receitas de chocolate: ao leite, amargo, com amêndoas, e claro com açúcar; além de muitos outros sabores que trazem esta festa para a nossa mesa. O ovo é um símbolo muito antigo que representa fertilidade, vida, continuidade, renascimento, porque a Páscoa no Hemisfério Norte acontece na Primavera, que é a estação da renovação, da procriação, da colheita, das frutas, das flores, das cores; tudo isso é a Pascoa. Antes dos ovos de chocolate, que começaram a aparecer no Século 14, essa festa milenar fazia com que as pessoas oferecessem ovos cozidos, de diferentes aves, e com as cascas decoradas com desenhos e pinturas de variadas imagens que marcassem a alegria da vida. Ainda no Século 14, foram famosos os ovos que foram artisticamente feitos pelo joalheiro Peter Carl Fabergé, que criou ovos de Páscoa como se fossem joias espetaculares feitas de ouro, esmalte e pedras preciosas, sendo exclusivos para as cortes do czar da Rússia. O nosso chocolate, este que identifica a festa da Páscoa, chega no século 16 do México, com a civilização Asteca, que valorizava o cacau como um fruto sagrado, e usado para a feitura de uma bebida chamada “cacuhualt”. Contudo, são os espanhóis que difundem e trazem o cacau, e suas receitas tradicionais, para a Europa; e, é o rei Carlos V, da Espanha, que manda adicionar leite, especiarias e açúcar na bebida. A classificação botânica do cacau – Theobrona cacao –, se feita por Linneu. E o chocolate passa a ser, então, popularmente chamado de “manjar dos deuses”. O cacau é uma espécie nativa da América Tropical, que compreende a região que vai do Peru ao México. E o cultivo do cacau no Brasil começa no século 18, no sul da Bahia, região que até hoje é considerada como a sua maior produtora. E o Brasil ocupa a 5ª posição no mercado internacional do cacau. Uma sugestão de receita para adoçar a sua Páscoa Salame de Chocolate Ingredientes (serve 8 pessoas): 300 gr. de biscoito seco tipo maisena; 150 gr. de manteiga em temperatura ambiente; 200 gr. de chocolate fondente (meio amargo); 2 ovos; 100 gr. de açúcar cristal; açúcar de confeiteiro o quanto bastar; 1 folha de papel manteiga. Modo de fazer: Esfarele grosseiramente os biscoitos secos com as mãos. Leve o chocolate em pedaços para derreter em banho-maria. Enquanto isso, numa tigela, coloque a manteiga e a açúcar e misture bem; aí acrescente os ovos inteiros e continue a mexer até ficar uma pasta lisa e homogênea. Coloque o chocolate derretido, morno, na mistura de ovos com manteiga e açúcar. Misture até fica tudo bem homogêneo; então acrescente os biscoitos e misture a massa com as mãos. Agora, coloque a massa sobre a folha de papel manteiga, com o auxílio de uma espátula, espalhe-a sobre o papel sem que chegue até as bordas. Aí você vai dar a forma cilíndrica para massa com a ajuda do papel, e assim formar o salame. Depois de ter modelado a massa, embrulhe no papel manteiga e amarre as pontas do papel como se fosse um salame, ou embrulhe com papel alumínio. Leva para o congelador para repousar por pelo menos 4 horas. Passado o tempo, você polvilha o açúcar de confeiteiro sobre um tabuleiro, desembrulha o salame de chocolate, e passe-o sobre o açúcar, e está pronto para servir.

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Pesquisa diz que aumento no número de consumidores na Páscoa será de 2%

Pesquisa nacional divulgada esta semana pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e Instituto Ipsos revela um aumento de 49% para 51%, ou o correspondente a 77,8 milhões de pessoas, no número de brasileiros que pretendem ir às compras na Páscoa. A consulta foi feita entre os dias 1º e 11 de fevereiro passado, com uma amostra de 1,2 mil entrevistados no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Florianópolis e Brasília, além de outras 64 cidades do país. Gerente de Economia da Fecomércio-RJ, Christian Travassos informou que o aumento não é tão expressivo, mas representa um cenário de evolução econômica. “Se a gente juntar isso com o crescimento do ticket médio, que passou de R$ 74,98 para R$ 82,41, é mais um sinal que estamos construindo melhoras graduais na economia”, disse Travassos. Para o economista, os indicadores de confiança do consumidor e do comércio também apontam nessa direção, acrescidos dos resultados de inflação em desaceleração e dos juros em queda. Com base no gasto médio dos consumidores com presentes da Páscoa, a estimativa da Fecomércio-RJ/Ipsos é de que a data injetará na receita do comércio nacional cerca de R$ 6,4 bilhões. “No momento em que vivemos na economia, toda ajuda é bem-vinda para injetar ânimo no comércio e no consumo em geral”. Entre os 51% de brasileiros que manifestaram intenção de presentear na Páscoa, 81% disseram que comprarão ovos de chocolate e 24%, bombons. Christian Travassos lembrou que a Páscoa não é uma data que exige valores mais altos nos presentes. “Em relação ao Dia das Mães ou Natal, por exemplo, são produtos mais em conta”, afirmou. Sobre a forma de pagamento, 89% dos consultados responderam que pretendem comprar à vista e 7% em prestações. Expectativas Conforme Travassos, a expectativa no médio prazo é que o cenário econômico melhore gradualmente, com a inflação e os juros em queda. O economista acrescentou que o consumidor está sempre ligado no impacto da inflação no dia a dia, porque, quando a inflação está elevada, compromete o poder de compra. De acordo com o gerente da Fecomércio-RJ, outro fator que já apresentou melhora em fevereiro foi o emprego. Segundo ele, a perspectiva é que melhore de forma mais visível no terceiro trimestre deste ano. “O próprio Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged) já mostrou saldo líquido de vagas positivo após 22 meses de contração. Parou, ainda que tenha ficado estável. O fato de ter parado de deteriorar vagas foi positivo. Vamos ver o que vai ocorrer em março e abril.” Acompanhando a maioria dos analistas, o economista disse acreditar que há uma perspectiva de melhora mais visível nos próximos trimestres. "O emprego e as vendas do comércio começarão a crescer em cima de um resultado que não era favorável. Vamos começar a avançar, de modo a compensar perdas de 2015 e 2016.” (Agência Brasil)

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