Arquivos Pernambuco - Página 22 De 113 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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7 de setembro: Além do grito do Ipiranga

*Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com) Dom Pedro I, o Grito da Independência, o quadro de Pedro Américo… muitos são os ícones que rondam o marco da separação da mais importante colônia de Portugal. Mais que várias controvérsias sobre essas imagens que ficaram imortalizadas nos filmes e na arte, no bicentenário do 7 de Setembro existem algumas narrativas sendo relembradas que nos mostram um dicionário de outras independências – incluindo as pernambucanas – e uma pergunta incômoda no meio das festividades dessa célebre data para a nossa história: o Brasil deu certo ou deu errado? O primeiro mito a cair, segundo o historiador e professor da Universidade de Pernambuco, Carlos André Silva de Moura, é que a nossa independência não foi um evento que nasceu da noite para o dia do 7 de Setembro, às margens do Riacho do Ipiranga. “A verdade é que foi um processo de construção política e social, que aconteceu antes e depois do 7 de setembro. Pernambuco, por exemplo, teve em 1817 a Revolução dos Padres. Havia uma insatisfação de várias províncias pelo distanciamento da Capital, pelo aumento de impostos e pelo luxo da corte. Pernambuco foi o espaço onde essa insatisfação foi mais marcante”. A Revolução promovida pela Junta de Goiana, em 1821, a Independência da Bahia, em 1823, e a Confederação do Equador, de novo em Pernambuco, em 1824, são alguns dos mais notórios movimentos que marcam as tensões desse período. Algumas delas contra o domínio português, outras já pelos conflitos gerados após o Grito da Independência. Para o historiador Josemir Camilo, PhD em História pela UFPE e professor aposentado da UFPB, os movimentos posteriores ao 7 de Setembro indicam um conjunto de frustrações com os primeiros anos de governo de Dom Pedro I. “Na época não havia o conceito de Brasil como um País, cada província começou a se pensar pelas juntas provinciais. O caminho era a federação, que só veio em 1889. Mas já havia esse pensamento federativo em 1821, principalmente por Gervásio Pires. O projeto dele era uma monarquia federativa”, afirmou Josemir Camilo. Leia a reportagem completa na edição 198.1: assine.algomais.com

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AREA APM TERMINAL MAERSK

Maersk anuncia investimento de R$ 2,6 bilhões em novo terminal de contêineres de Suape

O Complexo de Suape recebeu um anuncio bilionário da dinamarquesa Maersk. Vencedora do leilão de parte da área do Estaleiro Atlântico Sul, a empresa investirá o montante de R$ 2,6 bilhões para a construção de um Terminal de Uso Privado da APM Terminals (subsidiária do grupo). O início das obras do novo terminal de contêineres acontecerá ainda neste semestre, mas a previsão de operações é apenas para o ano de 2026. Serão gerados 350 postos de empregos diretos. Quando iniciar as operações o TUP da APM Terminals terá capacidade de movimentação de 400 mil TEUS (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés). Porém, a empresa pode atingir a marca de 1,3 milhão de TEUS anuais. Para ter ideia do impacto do empreendimento no completo, em 2021 Supe movimentou 518 mil TEUS. "A chegada da Maersk vai consolidar ainda mais Suape como um dos principais portos do País. Trabalhamos intensamente pela atração de novos investimentos para Pernambuco e obtivemos mais esse êxito", afirmou o governador Paulo Câmara. O novo empreendimento ocupará uma área de 49,2 hectares e faz parte do trabalho de "revocacionamento" dos estaleiros do cluster naval, que entraram em crise nos últimos anos. O terreno utilizado pela Maersk pertencia ao Estaleiro Atlântico Sul e foi arrematado em um leilão, quando a gigante dinamarquesa superou a oferta de R$ 455 milhões. A expectativa do diretor- presidente de Suape, Roberto Gusmão, é que esse investimento amplie as conexões do porto pernambucano com os principais portos do mundo, além de incrementar a movimentação de cargas de cabotagem (entre portos nacionais), setor no qual Suape já é líder no Brasil. "Essa novidade, juntamente com diversos projetos realizados ao longo destes anos, buscam tornar o porto mais competitivo e atraente para novos negócios nacionais e internacionais”, afirmou Gusmão. O diretor de Desenvolvimento da Região das Américas APM Terminals - Grupo Maersk, Leonardo Levy, ressaltou a importância da cadeia global do Porto para as cargas de cabotagem. “Temos uma grande expectativa de que, com mais competitividade e eficiência, os exportadores e os importadores vão reagir trazendo mais linhas de navegação diretas, conectando a Ásia e a Europa diretamente ao Porto de Suape”, concluiu.

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JPT 2020 02 Thiago Cavalcanti e Go Dronne

Grupo pernambucano investe R$ 75,5 milhões em expansão do Japaratinga Lounge Resort

A Amarante está investindo R$75,5 milhões Japaratinga Lounge Resort, que passará a ter 310 apartamentos, espaço wellness, restaurantes e parque para cachorros. O novo bloco conterá 80 apartamentos e tem previsão de inauguração no segundo semestre de 2023. "O produto vai ficar ainda mais atrativo para o público, pensamos em cada detalhe, analisando todas as opiniões dos hóspedes e identificamos as oportunidades de inovação", explica o Diretor de Engenharia e Desenvolvimento, Felipe Grisi. A construção do novo bloco no Japaratinga Lounge Resort faz parte do calendário de expansão que a Amarante prevê para o Salinas Maragogi e Japaratinga Lounge Resort. No final de 2021, o novo bloco do Salinas Maragogi, o Vitória-Régia, foi inaugurado, dando início ao projeto de expansão da Amarante. Após a chegada do novo bloco, o resort passou a ter 344 apartamentos. A Amarante investiu R$12 milhões no novo bloco do Salinas Maragogi.

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Nova rodada da Pesquisa do Ipec indica disputa acirrada em Pernambuco

Foi publicada ontem (30) a nova pesquisa do Ipec para Governo de Pernambuco. A candidata do Solidariedade, Marília Arraes, segue na liderança, com 33% das intenções de votos. Ela manteve o mesmo desempenho da pesquisa anterior. Do segundo ao quinto lugar, todos os candidatos estão em empate técnico. Em segundo aparece o nome da ex-prefeita de Carauru, Raquel Lyra (PSDB), com 12%. Logo atrás, com 11% está o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL). Em quarto lugar, com 9%, está o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (União Brasil). O deputado federal Danilo Cabral (PSB) surge em quinto lugar, com 8% das intenções de voto. A pesquisa indicou ainda João Arnaldo, do PSOL, com 2% das intenções de votos. Com apenas 1% aparecem os candidatos Pastor Wellington (PTB), Claudia Ribeiro (PSTU) e Jones Manoel (PCB). Jadilson Bombeiro (PMB) e Ubiracy Olímpio (PCO) não pontuaram na pesquisa. O quantidade de eleitores que indicaram votar em branco e nulo está em 13%, enquanto os que não sabem responder são 9% do eleitorado. A pesquisa ouviu 1,2 mil pessoas entre os dias 27 e 29 de agosto.

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Trabalhador foto Aluisio Moreira SEI

Pernambuco teve o melhor mês de julho desde 2010 na geração de empregos

O crescimento percentual no estoque de empregos do Estado supera a média nacional (Do Governo de Pernambuco) Pernambuco teve o melhor mês do ano na geração de empregos e o melhor julho desde 2010. No mês passado, 49.118 pessoas foram admitidas e 40.005 desligadas, deixando um saldo positivo de 9.113 postos de trabalho, uma variação relativa de 0,70% ante o mês passado, maior que a média do Brasil (0,52%). Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira (29.08). Em 2010, quando o Brasil vivia o pleno emprego, o Estado gerou 9.746 empregos, número semelhante aos dados deste ano. O crescimento acima da média nacional é resultado de uma série de investimentos e da atração de grandes empresas para Pernambuco. “A tendência é avançarmos ainda mais, pois somente neste mês de agosto já injetamos R$ 370 milhões em obras por todo o território estadual, em áreas que vão da infraestrutura à educação. Também conseguimos iniciativas de grande porte do setor privado, como o primeiro frigorífico industrial da Masterboi no Nordeste, que começou a funcionar em Canhotinho, no Agreste, e a nova fábrica de baldes plásticos da Fibrasa, em Abreu e Lima, no Grande Recife. Continuaremos investindo e captando empresas para trazer cada vez mais emprego para os pernambucanos e desenvolvimento para o Estado”, destaca o governador Paulo Câmara. No acumulado do ano, de janeiro a julho, o saldo positivo na geração de empregos no Estado atingiu 15.600 profissionais. Para se ter uma ideia, no mês de julho de 2020, durante o auge da pandemia, Pernambuco gerou 5.425 empregos. Naquela época, havia um estoque de 1.143.978 postos de trabalho. Isso significa que, de lá para cá, o estoque de empregos formais aumentou 163.365, mesmo considerando o impacto imposto pelo isolamento social. “Em julho, todos os segmentos da economia tiveram resultados positivos em Pernambuco, com os primeiros lugares para a indústria (2.764), serviços (2.590), construção (1.679), comércio (1.067) e agropecuária (1.013). No mês passado, os municípios que mais se destacaram na geração de empregos foram Recife (2.389), Petrolina (1.133) e Cabo de Santo Agostinho (1.001). Este período marca o início do ciclo de sazonalidade positiva da geração de emprego no Estado, como mostra a série histórica”, frisou o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes. O Novo Caged apresenta também números de Jovem Aprendiz. Foram 393 jovens contratados neste mês, 51 a mais do que em junho passado. BRASIL - De acordo com o Novo Caged, o emprego celetista aumentou em julho de 2022, registrando saldo de 218.902 postos de trabalho. Esse resultado decorreu de 1.886.537 admissões e de 1.667.635 desligamentos. O estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em julho de 2022 contabilizou 42.239.251 registros, o que representa uma variação positiva de 0,52% em relação ao estoque do mês anterior. No acumulado de 2022, foi registrado saldo de 1.560.896 empregos, decorrente de 13.554.553 admissões e de 11.993.657 desligamentos (com ajustes até julho de 2022).

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7 fotos da Avenida Conde da Boa Vista Antigamente

*Por Rafael Dantas, repórter da Algomais Um dos principais corredores do Recife, a Avenida Conde da Boa Vista viveu diferentes momentos da cidade, viu muitas demolições, reformas, transição do modo de transporte, sem nunca deixar o protagonismo nessa região central. De acordo com a Fundaj: "Em 1840, Francisco do Rego Barros, o Conde de Boa Vista, presidente da província de Pernambuco, aterrou o mangue onde hoje existe o Bairro da Boa Vista para expandir o centro da cidade, sendo iniciada a construção da atual Avenida Conde de Boa Vista. Inicialmente nomeada como Rua Formosa pela população devido à beleza do local, teve sua denominação mudada para Rua Conde da Boa Vista pela prefeitura após a morte do Conde da Boa Vista em 1870. Atualmente a Avenida é uma das artérias mais movimentadas da capital pernambucana, estima-se que seu movimento diário seja de mais de 20 mil veículos e 40 mil pessoas". Confira abaixo as imagens garimpadas nos acervos da Fundaj e IBGE. Vista aérea da Avenida Conde da Boa Vista e da Avenida Guararapes, ao fundo (Biblioteca do IBGE) Registro de 1910, da Avenida Conde da Boa Vista, na esquina com a Rua da Aurora (Acervo Benício Dias, Fundaj) Destaque para a calçada de pedra portuguesa na avenida Conde da Boa Vista (Acervo Benício Dias, Fundaj) Casario na Avenida Conde da Boa Vista (Acervo Benício Dias, Fundaj) Observação da avenida a partir da janela de uma das casas (Acervo Benício Dias, Fundaj) Registro da Biblioteca do IBGE (sem data) Avenida Conde da Boa Vista, em 1943, em um período de reurbanização do bairro (Acervo Benício Dias, Fundaj) VEJA TAMBÉM

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O cansaço das redes sociais

Ficar muito tempo nesses espaços virtuais tem levado à fadiga, afetado a saúde mental e já tem gente decidindo ficar desconectada. *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (Reportagem publicada na edição 196.1 da Revista Algomais) As redes sociais revolucionaram a comunicação e trouxeram grandes mudanças na sociedade, mas o seu uso em excesso está deixando um legado de cansaço na população. Instagram, WhatsApp, TikTok, Facebook, Linkedin e tantas outras plataformas ocupam em média aproximadamente quatro horas no dia dos brasileiros, segundo um estudo da agência de marketing digital Sortlist. Quando somados os outros usos de navegação na internet, o tempo conectado supera as 10 horas por dia. Seja por trabalho ou por lazer, a vida virtual excessiva e todo o contexto atrelado a ela (como fake news, cyberbullying, cancelamentos, positividade tóxica, entre outros fenômenos) têm ampliado os problemas de saúde mental e exigido uma mudança na forma como lidamos com o mundo digital. Isadora Domício, 26 anos, é profissional na área de social mídia e enfrentou o cansaço de estar por longas horas conectada. Para além do seu horário de trabalho, ela conta que todos os intervalos e mesmo o horário de almoço eram acompanhados pelo celular e na timeline do Instagram. “Eu vivo na internet. Teve um tempo em que precisei dar uma pausa porque estava me afetando muito. Nas redes vivemos em função das outras pessoas estarem nos vendo e também ficamos observando o que os outros estão fazendo. Eu estava em um ciclo vicioso. Quando não estava no trabalho, usava o Instagram para uso pessoal. Sem perceber, automaticamente estava indo para o Instagram. Isso me cansou”, conta Isadora. A vida nas redes levava Isadora a perder momentos em família, a não aproveitar os contatos presenciais e isso já estava atrapalhando até o desejado networking profissional. “Estava sem tempo de qualidade com a família. Fiz uma pausa de um mês e depois comecei a diminuir a quantidade de entradas nas redes sociais. Parei de ver stories, passei a entrar para postar apenas. Passei a silenciar pessoas que não acrescentavam nada no meu dia. Decidi usar esse momento apenas com perfis que me edificam e não só por vício”. Mesmo após essa experiência de afastamento temporário, ela conta que hoje é preciso manter esse comportamento, inclusive ela usa o alarme do celular para limitar o tempo diário com o aparelho conectado. CANSADOS, MAS CONECTADOS Se estar conectado em excesso promove cansaço, o que nos leva a passar tantas horas nas redes sociais? Para o psicólogo e tutor da FPS (Faculdade Pernambucana de Saúde), Leopoldo Barbosa, há um conjunto de mecanismos de estímulos e recompensas que nos leva a ficar conectados por mais tempo do que desejaríamos. “O conceito de rede nos remete a conexão. No nosso aspecto mais humano, somos seres que precisam ter pessoas por perto. As redes sociais trazem essa dimensão de um lugar onde podemos nos conectar com as pessoas. Só por isso, essas plataformas já chamam muito a nossa atenção. Mas há um segundo ponto que é o aspecto de estímulo e recompensa do nosso cérebro. Esses canais estão propostos dentro de uma dinâmica de informações rápidas, coloridas, com fotos, vídeos, músicas, estímulos auditivos e visuais. Então, naturalmente esses pontos fazem com que a gente se prenda mais ou gaste mais tempo dentro das redes, porque vamos tendo recompensas para ficar mais fixados a visualizar e observar todas essas informações”. Leopoldo considera que vivemos em um tempo de muitas cobranças para produzirmos sempre mais e melhor. E essa pressão empurra as pessoas a estarem cada vez mais conectadas, buscando estar atualizadas. “Isso gera nas pessoas o cansaço de tela, o cansaço de informações, muitas delas sequer são absorvidas. É preciso fazer uma discussão sobre esse momento social em que vivemos e que tem levado as pessoas à exaustão. As redes sociais são um lugar incrível de aprendizagem, mas o ponto de preocupação da saúde mental é o excesso. Principalmente considerando crianças e adolescentes que usam redes sociais sem orientação e podem entrar num processo de comparação banal com outras pessoas, ou mesmo de desperdício de tempo, a partir de uma perspectiva não funcional. As pessoas devem ser orientadas para o uso correto e adequado das redes sociais”. O cansaço, portanto, não está associado ao uso das redes sociais, mas ao excesso de imersão nelas e na internet de modo geral. Renata Almeida, psicóloga e coordenadora do mestrado profissional do Centro Universitário UniFBV Wyden concorda com essa análise. “Tudo que fazemos em exagero pode causar algum dano à saúde e a internet não sai desse contexto. Precisamos pensar no tempo de conexão com a internet, os tipos de páginas normalmente acessadas, a questão da infomania (busca incessante pela informação). O problema não está na internet, mas no uso que a gente faz dela. É curioso perceber que as tecnologias podem aproximar pessoas distantes, porém, se mal utilizadas, também distanciam pessoas próximas, prejudicam o tempo e servem como gatilho de problemas relacionais”. No meio dessa vasta navegação, a psicóloga ressalta que os usuários lidam com muitas informações falsas (as fake news) e consomem com facilidade conteúdos de ódio, que não são saudáveis para ninguém. A própria busca incessante pelos likes entra no leque de ferramentas que nos prejudicam. Véronique Donard, psicóloga e pesquisadora que dirige o laboratório e a linha de pesquisa em ciberpsicologia da Universidade Católica de Pernambuco, defende ainda que essa sensação de cansaço tem um conjunto de raízes mais abrangente. “A questão é complexa, porque o cansaço experimentado por nossa sociedade não se deve unilateralmente às tecnologias digitais da informação e comunicação e muito menos às redes sociais em si, como se fosse uma lógica de causa/efeito. O que vem exaurindo a população é uma conjunção de fatores: socioeconômico, político, sanitário”. Ela avalia que o papel das redes sociais nessa conjuntura é como uma faca de dois gumes. “Elas nos permitem saber que não estamos sós, permitem que possamos nos expressar, mas também veiculam notícias falsas, aumentam nossa propensão a julgarmos uma

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J Borges e Pablo Borges

Christal Galeria inscreve para oficina de xilogravura com Pablo Borges

No dia 18 deste mês, a Christal Galeria, no Pina, promoverá a sua primeira oficina de xilogravura, aproveitando que todo o espaço de artes está contemplado até dia 30 de julho com a exposição inédita de J.Borges, intitulada Pernambuco por J.Borges, onde o artista expõe trabalhos exclusivos, com temáticas como a riqueza natural e cultural de Pernambuco representados pelas paisagens das regiões Zona da Mata, Agreste e Sertão; além da música e do folclore, personalidades ilustres da cultura nordestina como Luiz Gonzaga, Ariano Suassuna e Francisco Brennand. A oficina de xilogravura com Pablo Borges, filho do Patrimônio Vivo de Pernambuco, o xilogravurista, J.Borges, e um dos coordenadores do Memorial J.Borges, em Bezerros (PE), acontecerá das 10h às 13h, e será aberta para participantes com idade a partir de 12 anos (com acompanhante). No programa da oficina, criação de desenho de esboço que será usado como matriz; entalhe na madeira, a partir da definição das áreas a serem talhadas e aquelas a serem mantidas no relevo; e finalização com o lixar e a pintura da matriz para a impressão no papel. O investimento é de R$ 220,00 e a inscrição pode ser feita pelo Sympla ou direto na Christal Galeria. Serviço: Oficina de xilogravura com Pablo Borges Quando: 18 de junho Horário: Das 10h às 13h Valor: R$ 220,00 (duzentos reais) Inscrição pelo Sympla ou na Christal Galeria

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CCR atua para fortalecer a exportação de frutas no Aeroporto de Petrolina

Nova administradora do Aeroporto no Vale do São Francisco iniciou a gestão neste mês. (Foto: Infraero) O Aeroporto Nilo Coelho, em Petrolia, desde o dia 9 de março está sob a gestão da CCR Aeroportos. A empresa assumiu, simultaneamente, a direção de nove terminais aéreos brasileiros, conquistados na 6ª Rodada de Concessões Aeroportuárias do Governo Federal no ano passado. A coluna Gente & Negócios traz hoje um conteúdo exclusivo sobre os planos da empresa, que hoje é a maior operadora em número de aeroportos no Brasil. Ao todo, são 20 aeroportos gerenciados, em quatro países, nove estados brasileiros e com movimentação de mais de 40 milhões de passageiros/ano. A empresa afirmou, por meio da sua assessoria de imprensa que as primeiras mudanças que a CCR Aeroportos realizará serão diretamente relacionadas à segurança, ao conforto e à experiência dos passageiros nos aeroportos. "A companhia atuará na requalificação da infraestrutura, na sinalização, pintura, aplicação de nova identidade visual, higiene e limpeza, entre outros. Estes primeiros serviços têm o objetivo de atender os níveis de serviço e qualidade previstos em contrato e que são premissas da CCR Aeroportos para que os passageiros tenham uma boa experiência. Também nesse sentido, a empresa está firmando uma série de parcerias para melhorar as opções de serviços. Dentre eles, a oferta de wi-fi, que terá sua velocidade aumentada em 10 vezes nos novos aeroportos sob sua gestão. O fato da CCR Aeroportos estar presente em grande parte do país a torna ainda mais atrativa para grandes empresas e redes que ofereçam novas opções de alimentação e lojas nos aeroportos. Conforme previsto em contrato, a empresa começa agora, simultaneamente à operação e às primeiras intervenções, a refinar os cronogramas e projetos dos investimentos, incluindo a implantação de obras e novos equipamentos, em cada um destes 15 aeroportos", informou a assessoria de imprensa. A CCR Aeroportos afirmou que tem como princípio o desenvolvimento sustentável das regiões onde atua, com o objetivo de promover negócios, emprego e renda. "A companhia trabalha para fortalecer a exportação de frutas produzidas na região de Petrolina, especialmente uva e manga. Atualmente, isso não acontece por meio do aeroporto local". Para atingir esse objetivo, a empresa já iniciou as conversas com produtores, importadores e companhias aéreas. A CCR afirmou que o aeroporto possui infraestrutura robusta para suportar esta demanda, com um Terminal de Cargas estruturado, com 2.300 metros quadrados, e que dispõe de seis câmaras de refrigeração. "O aeroporto de Petrolina também é equipado com uma pista de pousos e decolagens com 3.250 metros, uma das mais longas entre os aeroportos brasileiros.A perspectiva da CCR Aeroportos para o negócio de cargas em Petrolina é positiva, tendo em vista a receptividade nestes primeiros contatos. No entanto, é importante ressaltar que decisões comerciais dos parceiros estão condicionadas pelos diferentes cenários de mercado, inclusive este momento de turbulência internacional vivido atualmente".

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"Apesar da pandemia, a Cepe continua sendo a maior editora pública do País"

Ricardo Leitão, presidente da Cepe, analisa a influência da crise da Covid-19 na venda de livros, e fala sobre a retomada e as tendências do setor. Também informa os projetos da editora, como a Coleção Recife 500 Anos, a produção de audiolivros e a realização da feira Miolos, dedicada aos editores independentes. Com o isolamento social, seria razoável supor que um número maior de pessoas no País aproveitasse esse tempo em casa para ler mais livros. Não foi, porém, o que aconteceu. O faturamento do mercado das editoras apresentou uma queda de 10% em termos reais em 2020, quando comparado ao desempenho de 2019, segundo a pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro realizada pela Nielsen Book. Em Pernambuco, as vendas da Cepe caíram em torno de 20%. Resultado dos períodos em que suas livrarias permaneceram fechadas e eventos como feiras literárias e lançamentos de livros foram suspensos ou adiados. A retomada do setor, segundo seu presidente Ricardo Leitão, já começa a acontecer guiada por algumas mudanças. “A tendência é que não haja mais megalivrarias, mas livrarias de bairros, pequenas, segmentadas”, prevê. Otimista, mas cauteloso com esse novo momento, Leitão, nesta conversa com Cláudia Santos, fala sobre as dificuldades da venda de livros no País, o avanço do e-commerce, a importância das editoras independentes e os projetos da Cepe. Entre eles o lançamento da Coleção Recife 500 Anos e a produção de audiolivros. O primeiro a contar com a narração de atores será o clássico pernambucano A Emparedada da Rua Nova. Qual o impacto da pandemia no setor editorial? O impacto no mercado editorial daqui foi grande. Temos quatro livrarias próprias que ficaram fechadas durante a pandemia. Elas respondem por uma boa venda do varejo da Cepe. Além disso, o Circuito Cultural Cepe, que é uma série de feiras realizadas no interior, também não aconteceu em 2020 e 2021. São dois pontos de venda que a Cepe tem. O Circuito não aconteceu na forma presencial, mas digitalmente, o que perde muito porque o contato estimula muitas pessoas a comparecerem às feiras. Por outro lado, aumentaram as nossas vendas digitais, mas não na proporção para compensar as perdas dos eventos adiados ou cancelados. Qual foi o percentual de redução das vendas? As vendas no varejo caíram em torno de 20% e a receita da Cepe, que é em torno de R$ 50 milhões, reduziu em R$ 10 milhões. Chegamos no final de 2021 com esforço grande. Mas não deixamos de cumprir nenhum compromisso com pessoal e fornecedores. Reduzimos os custos no que foi possível, mantendo a atividade principal, que não é nem venda de livros: a Cepe foi fundada para editar o Diário Oficial que dá publicidade aos atos do governador e das prefeituras. Isso foi mantido rigorosamente todos os dias. Nossa receita caiu também porque não lançamos livro presencialmente. Um livro vende até 30% de sua tiragem num dia de lançamento de autógrafo. Agora estamos melhor, mas reduzindo um pouco a expectativa de lançamentos e o tamanho dos Circuitos Cepe de Cultura, com o objetivo de reequilibrar financeiramente a Cepe e crescer gradualmente as atividades. Nossa meta este ano é chegar a lançar em torno de 80 livros, porque é um bom tamanho. Quantos lançamentos a Cepe fazia antes da pandemia? Chegamos a lançar 100 livros e a Cepe se transformou na maior editora pública do Brasil, e está situada no Nordeste fora do circuito literário principal que é o Sudeste. Publicamos desde títulos infantis até livros baseados em teses acadêmicas. Isso também nos deu sustentação: se um segmento estava ruim, a gente investia no outro, se o livro físico estava ruim, a gente puxava o livro digital. Como estão as vendas do livro impresso? Um tempo atrás se dizia que ele ia acabar e ser substituído pelo e-book, mas não foi o que aconteceu. A expectativa era que a venda de e-book chegasse a 12% do mercado. Chegou, mas depois não cresceu, ficou estabilizada neste patamar. Acho que o gosto pelo livro imprenso se mantém. Também existe livro impresso que não serve para ser transformado em digital, como o livro de arte. Lançamos agora um livro que é uma retrospectiva do trabalho de Tereza Costa Rego, com 300 fotografias. A reprodução daquelas fotos no meio digital perde muito, não dá para ver uma tela de 13 metros de comprimento no visor do celular ou do computador. Existem outros tipos de livros que têm mapas e tabelas em que a leitura digital fica comprometida. Por isso é que eu acho que o livro impresso permanecerá. A televisão não matou o cinema, o livro digital não vai matar o imprenso. Mas o importante é que as pessoas leiam, a mídia é secundária. Leia a entrevista completa na edição 192.3 da Revista Algomais: assine.algomais.com

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