Arquivos Pernambuco - Página 6 De 107 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Sirinhaém é destaque global no turismo sustentável e conquista prêmio na Alemanha

Município pernambucano ficou em 3° lugar no Green Destinations Stories Awards, com projeto de turismo comunitário O município de Sirinhaém, no litoral sul de Pernambuco, conquistou o 3° lugar no Green Destinations Stories Awards, uma das mais importantes premiações de turismo sustentável do mundo. O reconhecimento foi anunciado no dia 4 de março, durante a Feira Internacional de Berlim 2025, maior evento global do setor. A cidade foi premiada na categoria “Comunidades Prósperas”, com o case “O protagonismo das marisqueiras de Aver-o-Mar, Sirinhaém, Pernambucano/Brasil”, que destaca a relevância do turismo de base comunitária para o desenvolvimento econômico local. A conquista reflete o impacto do Programa de Desenvolvimento Econômico Local - DEL Turismo, iniciativa que fortalece a governança e promove práticas sustentáveis nos municípios. O programa é uma parceria entre o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco e Rio Grande do Norte e o Instituto Del. “Por meio do DEL Turismo, demos passos importantes na consolidação do turismo como um motor de desenvolvimento para Pernambuco. Conseguimos traçar estratégias sustentáveis e de longo prazo nas cidades contempladas”, afirma Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, que esteve presente na premiação. Além de Sirinhaém, Tamandaré também representou Pernambuco na premiação, concorrendo com o projeto “A Liderança de Padre Arlindo na busca do desenvolvimento sustentável de Tamandaré”. O estado ainda teve destaque na categoria “TOP 100 Stories”, com iniciativas de turismo responsável e sustentável em Tamandaré, Sirinhaém e no arquipélago de Fernando de Noronha.

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barragem panenas II

Governo de Pernambuco retoma obras da Barragem de Gatos para prevenir enchentes na Mata Sul

Com investimento de R$ 45,8 milhões, projeto integra o Novo PAC e visa a segurança hídrica da região. Foto: Yacy Ribeiro/Secom A governadora Raquel Lyra assinou a ordem de serviço para a retomada das obras da Barragem de Gatos, na Mata Sul de Pernambuco. A construção, que estava paralisada desde 2014 com apenas 20% concluída, receberá um aporte de R$ 45,8 milhões através de uma parceria entre os governos estadual e federal. O equipamento terá papel essencial na contenção de cheias do Riacho dos Gatos, beneficiando cerca de 138 mil moradores de municípios como Lagoa dos Gatos, Belém de Maria, Catende, Palmares e Água Preta. "A nossa alegria é poder garantir proteção para quem precisa, pois chuva precisa ser bênção, e não angústia para quem vive às margens dos rios", destacou Raquel Lyra. A barragem faz parte do programa Águas de Pernambuco e do Novo PAC, que priorizam a segurança hídrica e o controle de enchentes. Segundo o secretário estadual de Recursos Hídricos, Almir Cirilo, a retomada do projeto representa a "reparação de uma dívida histórica" com a população da Zona da Mata Sul, constantemente afetada por enchentes. Além de conter as cheias, a barragem terá capacidade de armazenar até 5,93 milhões de metros cúbicos de água, que poderá futuramente ser utilizada no abastecimento rural. Antes da assinatura da ordem de serviço, a governadora vistoriou as obras da Barragem Panelas II, no município de Cupira. O projeto, que ficou parado por dez anos, tem previsão de conclusão até junho de 2025 e já atingiu 75% de execução. No total, o Governo de Pernambuco está investindo R$ 358 milhões para finalizar as barragens do sistema de controle de enchentes da bacia dos rios Una e Sirinhaém, cuja construção começou após a tragédia de 2010, quando fortes chuvas afetaram 67 municípios. 🔹 ServiçoA Barragem de Gatos será construída pelo consórcio Cinzel/Esse, composto pelas empresas Cinzel Engenharia Ltda e Esse Engenharia, Sinalização e Serviços Especiais Ltda. O prazo de execução é de 12 meses.

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Complexo de Suape prevê dobrar movimentação de cargas nos próximos anos

Maré favorável: Investimentos, como o novo terminal de Contêineres e a ampliação da refinaria, entre outros, vão proporcional ao complexo alcançar 50 milhões de toneladas de cargas movimentadas por ano. A regulação da BR do Mar e a possibilidade de escoar grãos do Matopiba também trazem boas perspectivas *Por Rafael Dantas O Complexo de Suape pretende dobrar o volume de cargas movimentadas nos próximos cinco anos. Após registrar quase 25 milhões toneladas em 2024, a meta é alcançar 50 milhões toneladas até 2030. O otimismo se justifica pelos investimentos em curso. O porto pernambucano está recebendo aportes significativos, como os destinados ao Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) e ao Terminal de Uso Privado. Além disso, articula sua entrada no transporte de grãos, ampliando sua atuação. Outro fator que impulsiona essa expansão é a chegada de investimentos bilionários. O embarque da European Energy, para a produção de e-metanol, e a ampliação da Refinaria Abreu e Lima fortalecem a competitividade do complexo. No horizonte de curto prazo está ainda a concessão do Terminal de Veículos e a criação de uma Zona de Processamento e Exportação. Apostas em muitas rotas que resultarão em um mar aberto de oportunidades para o desenvolvimento do polo industrial e portuário mais importante do Estado. Esse conjunto de investimentos estruturadores está sendo acompanhado também por melhorias da infraestrutura do Porto de Suape. A restauração do molhe de proteção (R$ 123 milhões) e as dragagens do canal externo (R$ 140 milhões, já concluída) e do canal interno (R$ 199,7 milhões) reforçam a segurança e aumentam a competitividade do terminal portuário. Com as melhorias, desde o ano passado Suape passou a receber navios da classe New Panamax, que é a maior dimensão permitida na América Latina. São as maiores embarcações que atravessam o Canal do Panamá. A rota direta para Singapura é um diferencial das operações possíveis, graças aos investimentos no porto. “Um dos destaques de 2024 foi a inauguração de uma nova rota com destino a Singapura, fortalecendo a conectividade do porto com mercados asiáticos e ampliando as oportunidades de negócios”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti. “Sob a orientação da governadora Raquel Lyra, importantes obras de infraestrutura foram realizadas para modernizar, otimizar a navegabilidade e a eficiência das operações portuárias”. Além de ampliar o acesso a novos mercados, as obras voltadas ao molhe de proteção são essenciais para preparar o porto diante dos possíveis impactos da crise do clima. “Essa infraestrutura é fundamental para garantir a segurança das operações de granéis líquidos, que representam mais de 65% da nossa operação. É uma intervenção importante na preparação para a resiliência climática. Olhando para frente, esperamos ter mais variações do clima. É uma obra indispensável para manter o porto preservado”, justificou Márcio Guiot, presidente do Porto de Suape. MAIS BERÇOS DE ATRACAÇÃO E ACESSO A NOVO MERCADO Outra obra estratégica para o futuro de Suape é a construção de dois novos berços de atracação nos Cais 6 e 7. Com investimentos de R$ 204,5 milhões em dragagem e uma estimativa de R$ 600 milhões para a construção dos cais, a ampliação permitirá a movimentação de novas cargas. Uma dessas estruturas deve viabilizar o transporte de grãos, um segmento ainda não explorado pelo porto pernambucano. A competitividade dessa rota aumentaria significativamente com a integração ferroviária entre Suape e as principais regiões produtoras de grãos do País. A conexão com o Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e o Centro-Oeste poderia atrair grandes volumes de carga para Pernambuco. No entanto, mesmo sem uma ferrovia, o intenso congestionamento logístico do Porto de Santos poderia tornar Suape uma alternativa viável para o escoamento da produção nacional. Essa é a aposta local enquanto a Transnordestina ainda é um sonho distante. Márcio Guiot explica que atualmente os grãos do gigante do agronegócio brasileiro são escoados no Sudeste, que enfrenta uma saturação. A conta é de que mesmo passando mais dias nos caminhões até chegar a Suape, essas cargas não aguardariam até 15 dias nos portos para sair, como tem acontecido em Santos. “A gente já busca colher os frutos desse setor mesmo antes da materialização da ferrovia, o que seria inserir Suape na rota do agro. Hoje, Suape não movimenta nenhum grão de soja e nem um grão de milho. Para o nosso mix de carga, vai ser muito saudável conseguir viabilizar as demandas desse setor”, declarou Guiot. A direção do Complexo de Suape já tem feito reuniões com representantes do agronegócio para abrir o caminho dos grãos para o Estado. Também já foi realizado um estudo de viabilidade para a construção de um terminal de grãos no complexo, realizado pela Infra SA. A construção dos Cais 6 e 7 está conectada, portanto, com esse potencial de trazer a produção do promissor setor do agro para Pernambuco. SUAPE E OS INVESTIMENTOS DA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA Enquanto o mundo vive um momento de mobilização de investimentos em transição energética, o Complexo de Suape comemorou a vinda da indústria de e-metanol da European Energy (EE). O empreendimento está em fase de licenciamento ambiental e prevê um investimento de R$ 2 bilhões. O e-metanol vem ganhando destaque como uma solução sustentável para a transição energética. “O e-metanol pode ser utilizado tanto como combustível como em processos industriais. Os principais setores que demandam o produto como parte de sua estratégia de descarbonização são a indústria marítima e de plásticos”, explica Alexandre Groszmann, project manager Latin America (diretor de projetos para a América Latina) da European Energy. Essa molécula sintética é produzida a partir da combinação de hidrogênio verde, obtido pela eletrólise da água, e dióxido de carbono biogênico, capturado por meio de processos que envolvem biomassa, como a fermentação do etanol. O projeto atual de produção de e-metanol da empresa tem como foco principal a exportação para mercados que estão dispostos a pagar o chamado “prêmio verde” pelo produto. No entanto, iniciativas futuras poderão considerar o mercado interno. São estimados 250 empregos na fase de obras, além de 40 diretos na operação. O

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mirela destinos cruzados

Mirela conquista leitores

*Paulo Caldas “Destinos Cruzados”, escrito de Mirela Paes, em alguns momentos reflete o perfil dos romances juvenis de um certo tempo passado; personagens cheios de energia, diálogos que versam sobre o universo do atual cotidiano, que buscam conquistar o leitor pela inserção de elementos da moda, diálogos com viagens, confissões passadas e conquistas, coisas que por certo agradam aos jovens sonhadores... No texto, com a narrativa intimista e apego ao monólogo interior ou tantas vezes conduzido por um narrador oculto, a autora, ao optar por seguir a estrada, confere destino para Sarah Clark, acrescenta doses de ação que por certo trazem à protagonista um bocado de lembranças a cada quilômetro vencido. Reflexões da antiga timidez e coisas outras do passado e do agora ... como ficará o seu caso de amor com o jovem James Scott, um pop star de filmes para teens? A publicação traz o selo da Editora Qualis, com elogiável projeto gráfico: diagramação de Marcos Jundurian, concepção e projeto de capa de Renato Klisman. Os exemplares podem ser adquiridos através da Amazon. *Paulo Caldas é escritor

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2º Festival dos Saberes da Cultura Popular Celebra Mestres da Zona da Mata em Glória do Goitá

Evento homenageia mestre Zé de Bibi e traz atrações como Maracatu, Mamulengo e Ciranda nos dias 22 e 23 de fevereiro, em formato híbrido. A cultura popular pernambucana ganha destaque com a segunda edição do Festival dos Saberes da Cultura Popular, que acontece nos dias 22 e 23 de fevereiro em Glória do Goitá. Com incentivo da Lei Paulo Gustavo, o evento busca fortalecer as tradições da Zona da Mata e será realizado em formato híbrido, reunindo artistas e mestres da cultura popular. Este ano, a grande homenagem será para José Evangelista de Carvalho, o mestre Zé de Bibi, reconhecido por sua dedicação ao Cavalo Marinho e fundador do grupo Tira-Teima, ativo desde 1961. Criado em 2021 pela mestra mamulengueira e produtora cultural Cida Lopes, o festival nasceu com o propósito de dar visibilidade aos artistas da região. "O festival nasceu do sentimento de como artista da cultura popular ver os mestres e suas brincadeiras sendo celebradas como eles merecem, são eles os protagonistas, esse palco, esse terreiro do Festival é para celebrá-los", afirma Cida. A programação inclui apresentações de Maracatu, Mamulengo, Coco de Roda e Ciranda, além da tradicional performance do Cavalo Marinho Tira-Teima, liderado pelo mestre homenageado. Uma novidade desta edição é o polo infantil, com oficinas e apresentações voltadas para crianças de 7 a 12 anos, reforçando a importância da transmissão dos saberes populares para as novas gerações. Com um total de 10 atrações e uma oficina, o festival reúne brincantes de diversas localidades da Bacia do Goitá e de outras partes de Pernambuco, promovendo um espaço de celebração e preservação da cultura local. Serviço 📍 2º Festival dos Saberes da Cultura Popular📍 Local: Centro Cultural Mestre Zé Lopes (Avenida Rui Barbosa, Centro de Glória do Goitá)📍 Datas: 22 e 23 de fevereiro📍 Horário: A partir das 17h📍 Transmissão online: YouTube – Quitérias Produtora

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Dom Sabores cresce no mercado de alimentação saudável e abre cafeteria

O mercado de alimentos saudáveis está voando, com o crescimento esperado de 27% no Brasil neste ano, segundo projeção da Euromonitor Internacional. Uma procura que se refletiu na empresa pernambucana Dom Sabores. A marca, que surgiu como uma alternativa para aqueles com restrições alimentares, agora atende também pessoas que buscam um estilo de vida mais saudável e fit. Dois segmentos em franca expansão, que levaram à abertura de uma unidade física para seus clientes, o Café Dom Sabores. "Ao longo desse tempo, a demanda dos nossos clientes mudou. Inicialmente, o foco era atender famílias com restrições alimentares, mas hoje, a maior parte do nosso público é formada por pessoas que buscam uma alimentação mais saudável, com foco em manter o shape e a qualidade de vida", destaca a sócia Tereza Miranda. Além da loja física, localizada na Galeria Alameda Futuro Shop, que ela gosta de apelidar de “o cantinho mais charmoso das Graças”, a Dom Sabores segue com sua operação online, atendendo a uma demanda crescente por produtos sem glúten, sem açúcar, mais leves e saborosos. A marca comemora o fato de ser indicada por nutricionistas, pelo perfil fit dos seus produtos. Com uma equipe com 12 pessoas, a Dom Sabores fez sucesso nos últimos 7 anos com um cardápio como brigadeiros, bolos no pote, cookies, além de salgados como quiches e pão de queijo. Todos com o mesmo perfil, de menos calorias, mas sem perder o sabor. "Decidimos abrir a loja física pelo pedido dos clientes do ecommerce. Queriam a cafeteria para comprar alguns itens, sem necessariamente fazer um pedido grande. Ter um lugar para sentar e comer um cardápio saudável", conta Tereza. Após um período em soft open, a marca planeja uma ação de lançamento, que contará com a presença do artista Rafa Mattos, que fará um painel na loja. Amcham promove evento em Pernambuco para discutir o cenário econômico de 2025 A Amcham realiza hoje, 18 de fevereiro, a Edição Pernambuco do Plano de Voo, evento que reunirá líderes empresariais, especialistas e autoridades para debater o cenário econômico e as perspectivas para o ano de 2025. O encontro acontecerá presencialmente, no Recife, e contará com palestras e painéis de nomes importantes do setor, incluindo Solange Srour, do Banco UBS, que apresentará uma análise sobre as perspectivas econômicas para o Brasil e o Nordeste. O evento terá como foco as oportunidades e desafios do ambiente de negócios, com ênfase nas tendências para o setor empresarial em Pernambuco e na importância da parceria entre o setor público e privado para impulsionar investimentos e inovação. O Plano de Voo pretende proporcionar uma visão aprofundada sobre o futuro econômico da região, contribuindo para a formulação de estratégias empresariais propositivas e para o crescimento sustentável do Estado, com foco na geração de empregos e na competitividade das empresas locais. Entre os destaques da programação está Solange Srour, Head of Brazil Macroeconomics do Banco UBS, que trará uma análise das perspectivas econômicas para o Brasil e o Nordeste. O painel sobre o olhar empresarial para 2025 contará com a participação de Hisbello de Andrade Lima, Diretor Presidente do Grupo Indústrias Reunidas Raymundo da Fonte; Manoel Ferreira, Diretor Executivo do Grupo Agemar; e Karla Godoy, COO do CESAR, com mediação da jornalista Mônica Silveira. O evento será concluído com uma apresentação sobre a agenda de prioridades do Governo Estadual para 2025. Inscrições abertas para o Conecta Recife 2025 O Encontro Conecta Recife 2025, focado em soluções inovadoras para governos digitais, será realizado nos dias 12 e 13 de março no Mirante do Paço, no Bairro do Recife. As inscrições estão abertas até 28 de fevereiro no site oficial. O evento contará com 22 painéis, rodadas de negócios, apresentação de cases de sucesso da gestão municipal e discussões sobre temas como Inteligência Artificial, Transformação Digital e o Marco Legal das Startups. No último ano, o evento teve 1.100 inscritos e a presença de 40 palestrantes. A edição de 2025 promete ampliar a troca de experiências sobre a modernização dos serviços públicos e o fortalecimento do ambiente digital da cidade. Mar do Atlântico: Novo empreendimento de luxo em Tamandaré A Soma Inc. acaba de lançar o Mar do Atlântico, um empreendimento de alto padrão localizado a 100 metros da praia de Campas, em Tamandaré, Pernambuco. Com 5800 m² de área e opções que vão de compactos estúdios a amplos apartamentos de três quartos no rooftop, o projeto se destaca por sua integração com o ambiente externo, oferecendo acesso direto à praia e a um mall de conveniência com 12 lojas. O VGV do empreendimento é de R$ 55 milhões. “Nós planejamos todos os detalhes do Mar do Atlântico para que a estrutura atenda aos mais diversos perfis. Seja o investidor que visa rentabilidade numa área desejada, bem localizada e consolidada, sejam pessoas que buscam praticidade e segurança para a família ou, ainda, aqueles que consideram a oferta de serviço como grande diferencial e fator de escolha, valorizando a rede estabelecida de gastronomia e conveniência do local”, afirma Vitor Paes Barreto, sócio-diretor da Soma Inc. Andrada Gutierrez mplia capacidade do Porto de Suape no novo terminal A Consag, do grupo Andrade Gutierrez, firmou contrato com a APM Terminals para construir a retroárea do novo terminal de contêineres do Porto de Suape, em Pernambuco. Com um investimento robusto e previsão de conclusão em 2026, o projeto aumentará em 55% a capacidade de movimentação de contêineres, gerando 500 empregos diretos. A obra de 220 mil metros quadrados inclui terraplanagem, pavimentação e soluções tecnológicas avançadas. Cresceu o volume de Serviços em Pernambuco em dezembro Em dezembro de 2024, o volume de serviços em Pernambuco cresceu 2,5%, recuperando-se da queda de 2,4% registrada em novembro e consolidando uma tendência de estabilidade no final do ano. Em relação ao mesmo mês de 2023, o crescimento foi de 7,9%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses o setor avançou 4,4%, mantendo uma trajetória positiva desde agosto de 2021. Pernambuco ocupou a 11ª posição no ranking de maior crescimento entre os estados, com destaque para o setor de informação

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emprego Foto Gabriel Santana Sedepe

Desemprego em Pernambuco atinge menor média anual em uma década

Estado registra queda de 5,1 pontos percentuais desde 2022, segundo a PNAD Contínua. Foto: Gabriel_Santana_Sedep Pernambuco encerrou 2024 com a menor taxa média de desemprego dos últimos dez anos, conforme revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice de desocupação do estado ficou em 10,8%, uma redução expressiva em relação aos 13,4% registrados em 2023 e aos 15,9% de 2022. Desde o início da atual gestão estadual, a queda acumulada é de 5,1 pontos percentuais. O levantamento mostra que o número de pessoas desocupadas caiu 25% nos últimos dois anos, representando 151 mil pernambucanos a menos em situação de desemprego. "Estamos trabalhando em diversas frentes para mudar o quadro do mercado de trabalho no estado. Buscamos atrair novas empresas e indústrias, melhorar o ambiente de negócios e ampliar programas de qualificação, como o Qualifica PE e a Casa do Trabalhador. Conseguimos atingir a menor taxa de desocupação da década, mas seguiremos investindo para gerar ainda mais emprego e renda", afirmou a governadora Raquel Lyra. A tendência de queda se confirmou ao longo do ano. No último trimestre de 2024, a taxa de desemprego caiu para 10,2%, marcando o menor índice trimestral desde 2015. "Os dados da PNAD comprovam os esforços do Governo do Estado para impulsionar o emprego e a renda. Pernambuco liderou a redução do desemprego no Nordeste ao lado do Piauí e obteve a segunda maior queda do Brasil em 2024. Vamos seguir promovendo ações para ampliar oportunidades para os trabalhadores", destacou Amanda Aires, secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo. Aumento da ocupação e crescimento da renda O IBGE também apontou que o número de trabalhadores em Pernambuco subiu de 3,67 milhões no primeiro trimestre de 2023 para 3,96 milhões no quarto trimestre de 2024, um crescimento de 8%, equivalente a 293 mil pessoas a mais no mercado de trabalho. Além disso, o rendimento médio habitual subiu 16% em relação ao final de 2023, chegando a R$ 2.511, um aumento de R$ 347. A pesquisa também mostra queda no número de desalentados, que passou de 258 mil para 230 mil, uma redução de 10,7%. Esse dado sugere um mercado de trabalho mais dinâmico e maior interesse da população na busca por oportunidades, consolidando o cenário positivo para a economia do estado.

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Carnaval impulsiona emprego e economia em Pernambuco

Estado deve gerar 889 vagas temporárias e movimentar R$ 348,71 milhões. Foto: Makermídia O Carnaval de 2025 promete aquecer a economia pernambucana, gerando oportunidades no mercado de trabalho e fortalecendo o setor de turismo. De acordo com a Fecomércio-PE, com base nos dados do Novo Caged e projeções da Confederação Nacional do Comércio (CNC), o estado deve criar 889 novas vagas temporárias, um crescimento de 24% em relação ao ano passado. Nos últimos cinco anos, Pernambuco registrou saldo positivo na geração de empregos formais durante fevereiro, mês que concentra os preparativos e a realização da festa. O setor de serviços tem liderado essa movimentação, enquanto o comércio apresentou maior oscilação no período, alcançando seu melhor desempenho em 2021 e uma retração em 2024. Vagas temporárias para o Carnaval oferecidas pelas atividades típicas do turismo Além da geração de empregos, a festividade impacta diretamente o comércio e o turismo. A estimativa é de que as atividades típicas do Carnaval movimentem R$ 348,71 milhões no estado, um crescimento de 1,4% em relação ao ano anterior. Esses números reforçam a importância do evento para a economia local, consolidando o Recife e Olinda como destinos estratégicos para o turismo festivo no Brasil. O impacto econômico se reflete também no setor de alimentação, hospedagem e transporte, que experimentam um aumento na demanda durante o período. Hotéis registram alta ocupação, bares e restaurantes ampliam suas equipes para atender o fluxo de turistas, e empresas de transporte veem crescer a procura por deslocamentos, demonstrando o efeito multiplicador da festa na economia estadual.

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Pernambuco cria a rota turística do Queijo Artesanal

Projeto Chão de Queijo incentiva a cadeia produtiva de laticínios e do turismo gastronômico e cultural das cidades da Bacia Leiteira *Por Rafael Dantas / Fotos: Alexandre Albuquerque Para quem busca unir turismo e boa gastronomia, Pernambuco oferece experiências imperdíveis, como as vinícolas de Garanhuns e do Vale do São Francisco, além das tradicionais cachaçarias. Agora, um novo roteiro está sendo estruturado no Estado, destacando uma das grandes referências da culinária local: o queijo. Queijarias artesanais de 10 cidades pernambucanas estão abrindo suas portas para apresentar produtos exclusivos e compartilhar histórias e receitas que preservam a tradição. Algumas delas produzem variedades únicas no Brasil. Pernambuco conta oficialmente com 41 queijarias artesanais registradas na Adagro (Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado). No entanto, a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados, vinculada à Adepe (Agência de Desenvolvimento de Pernambuco), estima que o número real seja próximo de 300. Dentro desse universo, um grupo de 13 produtores da Bacia Leiteira do Agreste passa a integrar o Projeto Chão de Queijo, que busca consolidar a Rota do Queijo Artesanal de Pernambuco, uma iniciativa oficial do Funcultura. “O Projeto Chão de Queijo nasce do desejo de valorizar um dos nossos patrimônios gastronômicos que é o queijo artesanal. Mais do que um simples roteiro, queremos contar as histórias por trás de cada produtor, mostrar a riqueza das técnicas tradicionais e conectar esses saberes a uma experiência de turismo com uma identidade forte local. Acreditamos que essa rota vai encantar visitantes e abrir portas para um reconhecimento ainda maior da nossa cultura", destacou Alexandre Albuquerque, idealizador do Projeto Chão de Queijo. Integram esse roteiro das queijarias artesanais, produções nos municípios de Alagoinha, Bom Conselho, Cachoeirinha, Garanhuns, Sanharó, São Bento do Una, Venturosa, Pedra e Pombos, no Agreste Pernambucano, além de Ribeirão, localizada na Zona da Mata Sul. Algumas dessas cidades já têm vocação turística, que é reforçada com mais um atrativo aos seus visitantes. Outros podem colocar um pé nesse setor da economia pernambucana que é intensivo em mão de obra e que gera oportunidades ligadas à hospedagem, à gastronomia e ao lazer. Os turistas que percorrerem a rota das queijarias artesanais terão a oportunidade de conhecer novos fornecedores e descobrir a origem dos queijos que consomem. “Muitas vezes, as pessoas compram queijo nas capitais, como no Recife, sem saber de onde vem ou quem o produz. Com a rota, poderão conhecer a história dos produtores, acompanhar o processo artesanal e entender o verdadeiro custo do queijo, que é diferente da produção em grande escala. Além disso, terão uma experiência no meio rural, já que muitas queijarias estão localizadas fora dos centros urbanos”, destaca Patrícia Magalhães, Consultora de Turismo e CEO da Avant Turismo PE. DAS COMMODITIES AOS QUEIJOS ARTESANAIS Apesar da tradição na produção de queijos, Pernambuco ainda enfrenta um alto nível de informalidade, especialmente no interior. No entanto, um movimento de valorização tem ganhado força, destacando a identidade e a história de cada produtor, ao mesmo tempo em que aprimora os processos produtivos, agregando sofisticação e reconhecimento ao setor. “O cenário atual de queijos aqui em Pernambuco e no Brasil também, atualmente, se divide em commodities (principalmente muçarela) e os queijos artesanais. Há espaço para ambos, percebemos que o público para queijos artesanais é bem mais seleto e também há ocasiões para cada tipo de queijo”, afirmou Vânia Freire Lemos, coordenadora de operações do CT Laticínios de Garanhuns (Centro Tecnológico Instituto de Laticínios do Agreste) do Itep (Instituto de Tecnologia de Pernambuco). Entre 2020 e 2023, o CT Laticínios, em Garanhuns, desenvolveu um projeto de incubação voltado para empresários da região interessados em atuar no setor de laticínios, por meio de um contrato de gestão assinado entre o Itep e a Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação de Pernambuco (SECTI). Durante esse período, os participantes trabalharam na prospecção, desenvolvimento e produção de queijos finos, especiais e até autorais, aprimorando técnicas e consolidando suas marcas no mercado. Após uma fase experimental, o Laticínio Belamente, de Garanhuns, deu sequência a sua produção própria na sede da Fazenda São José, onde atualmente produz queijos especiais das marcas Sambaiba e Belamente. No local, são fabricados oito tipos diferentes, usando tanto leite de vaca, como de cabra. Apostando na raça indiana Guzerá, conhecida pela rusticidade e pelo leite de alto teor de sólidos (percentual de gordura, proteína e minerais), José Bezerra, proprietário do Laticínio Belamente, decidiu investir em queijos autorais. “Achamos que era uma matéria-prima muito rica para ser vendida apenas como leite fluido, então começamos a experimentar e desenvolver receitas para aproveitar ao máximo seu potencial”, explica o produtor. A fazenda resgatou a tradição familiar na produção de queijos, interrompida por algumas gerações, e hoje se dedica à elaboração de produtos de média e longa maturação, naturalmente sem lactose e livres de conservantes. Além do leite do rebanho Guzerá, a queijaria também utiliza leite de cabra, animal símbolo da resistência da Caatinga. “Queremos explorar ao máximo os recursos do semiárido e produzir em harmonia com o meio ambiente, refletindo isso no produto final”, afirma José Bezerra. A fazenda também está iniciando a recepção de visitantes para roteiros guiados, mediante agendamento pelo Instagram ou por telefone. A coordenadora de operações do Centro Tecnológico Instituto de Laticínios do Agreste destaca que, no caso das queijarias artesanais, diversos protocolos de produção são seguidos até que se atinja o sabor específico de cada produto. “Os diferenciais de raça, alimentação, manejo, tipo de leite e processo produtivo artesanal são, sem dúvida, o conjunto que promove a produção de queijos especiais e sabores característicos. Outro diferencial é que o processo de produção é o mais natural possível”, destacou Vânia. DE PRODUTORES AO ATENDIMENTO AOS TURISTAS Para a maioria dos produtores, a recepção de visitantes na produção não fazia parte da rotina. Uma exceção é a Fazenda Polilac, localizada na entrada de Garanhuns, que já se consolidou como um dos atrativos para quem visita a chamada Suíça Pernambucana. O local atrai muitos visitantes pela venda de produtos artesanais, opções de

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Cezar Andrade economista

Confiança do empresário industrial cresce em Pernambuco, mas cenário ainda exige cautela

ICEI sobe 0,8 ponto em janeiro, sinalizando otimismo moderado diante de desafios econômicos. O economista da FIEPE, Cézar Andrade, destaca a necessidade de medidas que impulsionem a chegada de novos investimentos. Foto: Divulgação O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) em Pernambuco registrou leve alta de 0,8 ponto percentual em janeiro, atingindo 52,5 pontos. O avanço reflete um otimismo moderado, mas o índice permanece 3,2 pontos abaixo do mesmo período de 2024, demonstrando que a confiança ainda não se recuperou totalmente. O resultado estadual contrasta com o cenário nacional, onde o ICEI caiu para 49,1 pontos, indicando desconfiança no setor industrial brasileiro. Apesar do crescimento no estado, a percepção das condições atuais do mercado segue preocupante. O Índice de Condições Atuais caiu 2,2 pontos em janeiro, chegando a 48,2 pontos, abaixo da linha dos 50 pontos, o que reflete um ambiente de maior cautela e incerteza. Segundo o economista da FIEPE, Cézar Andrade, "enquanto a confiança geral apresenta leve melhora e as expectativas para o futuro indicam otimismo moderado, a percepção das condições atuais segue negativa. Diante desse panorama, torna-se essencial a adoção de medidas que impulsionem a economia, estimulem investimentos e promovam um ambiente de negócios mais favorável para a indústria". Por outro lado, o Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários no futuro, subiu 1,6 ponto, alcançando 53,9 pontos. Apesar de um otimismo renovado para os próximos meses, o indicador ainda está 3,8 pontos abaixo do registrado em janeiro de 2024, sugerindo que as perspectivas de crescimento são cautelosas. Enquanto isso, no Brasil, o índice sofreu leve queda de 0,4 ponto, ficando em 51,5 pontos, ainda acima da linha divisória da confiança.

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