Arquivos Política - Página 2 De 6 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Política

App permite ao eleitor acompanhar o parlamentar

Não tem sido fácil ao eleitor atuar politicamente em tempos de discussões tórridas e polarizadas na internet. E, diante de tanta fake news e denúncias de corrupção, muitos se desiludem com políticos a ponto de viralizar na WEB frases como “não me representam”. Com o intuito de intervir nesse clima de radicalização e descrença, o movimento Poder do Voto lançou um aplicativo que permite ao cidadão acompanhar o desempenho do deputado e senadores nos quais votou. “As redes sociais estão transformando a política. Nossa intenção com o app é proporcionar ao eleitor ter clareza da representação política e auxiliar na construção de um ambiente político saudável que melhore as condições de vida do País”, anunciou Paulo Dalla Nora integrante do movimento Política Viva e cofundador do Poder do Voto. Durante palestra realizada na reunião da Rede Gestão de novembro, Dalla Nora explicou que o app permite ao usuário se posicionar se é contra ou a favor de projetos de lei a serem votados na Câmara e no Senado. Também possibilita verificar como votaram os parlamentares que elegeu. “Cada pessoa pode seguir um deputado e até três senadores”, salienta. Dessa forma, é possível ao eleitor constatar o seu nível de sintonia com os políticos que está seguindo no aplicativo. O app oferece um ranking dos deputados e senadores que apresentam uma maior convergência com o usuário. “Quando elegemos um deputado ou senador, damos uma procuração para ele. Por meio do app acompanhamos como ele está usando essa procuração. Isto porque o aplicativo armazena os votos e disponibiliza o histórico de como votamos e como os políticos que seguimos votaram”, informa Dalla Nora. Deputados e senadores, por sua vez, recebem informações diárias sobre como as pessoas que os seguem se posicionam sobre os projetos de lei. Todo o funcionamento do Poder do Voto baseou-se em contrapor características das redes sociais que, segundo Dalla Nora, acabaram influenciando de forma negativa a política, desrespeitando os princípios da democracia liberal. É o caso, por exemplo, das fakes news. Pesquisa do Instituto Ipsos mostrou que o Brasil é a nação que mais acredita em mensagens falsas divulgadas pela WEB. “Elas têm 70% mais chances de viralizar”, adverte Dalla Nora. Analistas, segundo o cofundador do Poder do Voto, apontaram existir uma ação estruturada para inundar as redes sociais de falsas informações para confundir as pessoas. Uma articulação que fez com que um em cada seis norte-americanos tenham dúvidas se a Terra é redonda e também influenciou votações como a do Brexit, no Reino Unido. O surpreendente é que não basta checar a veracidade da notícia e alertar o público de que se trata de uma inverdade. “Há tanta desinformação que este fact checking acaba dando a ideia de que, se tudo é sempre mentira, não confie em nada”. Por isso, o aplicativo em vez de desmentir as fake news, oferece a opinião de 14 entidades e organizações de matizes ideológicos diferentes, como OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Folha de S. Paulo e Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) sobre os projetos de lei. “É uma maneira de ajudar as pessoas a conhecerem melhor o conteúdo das matérias a serem votadas a partir de uma opinião mais qualificada”. O usuário pode enviar mensagens para os políticos que segue, mas não há espaços para comentários entre usuários, o que evita a disseminação de fake news e polêmicas. O objetivo, segundo Dalla Nora é combater a intolerância e a polarização, dando vazão ao princípio da democracia liberal de que nenhuma vitória é definitiva. “O político que a pessoa segue pode não votar 100% com o que ela acha correto, mas pode haver uma convergência em boa parte das votações”, pondera. Com 60 mil usuários ativos, o aplicativo já recolheu 350 mil votos e colocou em votação 80 projetos de lei. “Crescemos uma média de mil seguidores por semana”, comemora Dala Nora. “O primeiro serviço que oferecemos é lembrar para as pessoas em quem elas votaram, já que 89% não lembram quem eram os seus candidatos. O segundo, é saber o que está sendo votado na Câmara e no Senado, a gente só sabe os grandes assuntos, como Previdência, prisão em segunda instância, etc. O terceiro é saber como o deputado e o senador que a pessoa elegeu estão votando”, resume Dalla Nora.  

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Ong's atuam para ajudar populações vulneráveis na busca por um emprego

*Por Yuri Euzébio Na conjuntura de altas taxas de desemprego, organizações sociais se mobilizam para auxiliar e capacitar as pessoas na conquista da tão sonhada vaga no mercado de trabalho. Boa parte dessas ONGs se concentra no público jovem, a fatia da população que mais tem encontrado dificuldades em garantir a primeira experiência profissional. Stephannie Skinner, 25 anos, é uma das beneficiadas dessas ações. Segunda filha mais velha de uma família de seis, que chegou a morar numa palafita no bairro de Brasília Teimosa, aproveitou a oportunidade de fazer cursos profissionalizantes no Instituto João Carlos Paes Mendonça (IJCPM). “Eu procurava capacitação, só que sempre esbarrava na situação financeira. Foi então que surgiu o IJCPM, que não cobrava nada”, relembra. A jovem se inscreveu nos mais variados cursos do espaço, de português até administração de redes, passando por matemática, teatro e informática. “Queria entrar no mercado de trabalho, mas eu tinha a consciência de que teria de ter uma base de educação”, destaca. O IJCPM nasceu com o intuito de capacitar os jovens moradores do Pina e de Brasília Teimosa, bairros no entorno do Shopping Riomar, que assim como o instituto pertence ao Grupo JCPM. “Tínhamos a definição de trabalhar com a juventude egressa do ensino médio porque já éramos, desde os tempos do Bompreço, um grande empregador desse público”, explicou Lúcia Pontes, diretora de desenvolvimento social e relações institucionais do grupo. Antes de iniciar suas atividades, o instituto participou de uma pesquisa com a Universidade Federal de Pernambuco, que investigou as demandas dos jovens entre 16 e 24 anos. O resultado demonstrou o interesse em curso profissionalizante, no acesso à informática e em conhecer uma língua estrangeira. Baseado nesse resultado, o IJCPM trabalha a partir de três vertentes: empregabilidade, pré-vestibular e o projeto parceria, esse último uma colaboração com a Secretaria de Educação do Estado em que o IJCPM oferece seu espaço e suas salas de aula para capacitar alunos de uma escola integral. Na capacitação profissional há uma preocupação com uma base educacional forte com o ensino de língua estrangeira, português, matemática, cidadania e outras complementações. O pré-vestibular também surgiu de uma demanda dos próprios jovens que já almejam uma preparação maior para a área profissional com o ensino superior. “Após um ano, que é o tempo de permanência do aluno na instituição, o IJCPM ainda o acompanha por mais um ano no mercado, e realiza uma pesquisa de satisfação tanto com ele quanto com o empregador. Caso haja um descompasso entre o desejo e a realidade, o aluno volta para fazer um trabalho de aperfeiçoamento ou muda de área, para outro curso de maior interesse”, esclarece Lúcia. Lembra de Stephannie? Pois bem, ela passou na seleção para trabalhar na rede de cinemas Cinemark, que estava prestes a iniciar suas atividades no RioMar. Começou vendendo pipoca e refrigerante. Após seis meses, foi promovida para operadora de projeção, depois de mais oito meses, passou a ser atendente prime. “Fiquei uns dois anos nessa função até surgir um novo cargo de assistente operacional, que era o funcionário que estava sendo treinado para gerente e eu fui novamente promovida”, relata Stephannie. Ela virou gerente de usher, cuidando dos corredores e dos ingressos. Dois anos depois ocupou o cargo de gerente de projeção. “Percebi que a base que o instituto me deu me ajudou a me destacar no ambiente de trabalho”, constata. No litoral Norte do Estado, em Igarassu, o Ponto Cidadão também se destina a capacitar jovens. “A organização surgiu com a mudança da sede da Itamaracá Transportes para outro município e do desejo da empresa em deixar suas instalações como um legado naquele lugar que a acolheu tão bem durante tanto tempo”, conta Rosângela Almeida, coordenadora pedagógica do centro. “O nome Ponto Cidadão surgiu porque ficamos instalados em frente a uma parada de ônibus”, explica. O objetivo da organização, segundo Rosângela, não é apenas formar alunos em cursos, mas desenvolver cidadãos. Gerenciado por uma rede de empresas, o Ponto Cidadão atua, há 15 anos, com jovens de Igarassu e Itapissuma com idade entre 16 a 23 anos, a partir do Projeto Construindo o Futuro, de formação para funções administrativo-financeiras, e o Projeto Passagem Para o Futuro, um preparatório para atuar na mesma área. Devido à alta procura, a seleção para participar dos cursos envolve várias etapas e é criteriosa. “Começamos em agosto com a divulgação, em setembro abrimos as inscrições, em outubro fazemos uma prova com 20 questões de português e matemática, 10 de atualidades e uma redação”, detalhou. São selecionados cerca de 200 jovens para a fase de entrevistas, que busca conhecer a realidade de cada um com direito a visitas em casas para só então classificar o aluno e começar o curso", detalha Rosângela. Suelane Anjos foi uma das selecionadas e agarrou com unhas e dentes a oportunidade. “Aprendemos a postura profissional e as competências socioemocionais muito cobradas hoje em dia e que o Ponto Cidadão já ensinava anos atrás”, relembra. “Minha vida mudou, não consigo nem mensurar o quanto. Muitos alunos que estudaram comigo vivenciavam muito a violência das comunidades e o Ponto Cidadão representava a oportunidade de você conhecer outro mundo, outra realidade e mudar a sua”, afirmou. Foi a partir do curso profissionalizante que a jovem conseguiu seu primeiro emprego numa multinacional de capital francês do setor de construção. Hoje ela trabalha no Sesi. DESAFIO Já a organização Os Samaritanos, formada por integrantes do grupo de jovens da Igreja de Casa Forte, escolheu atuar para uma população complexa e muitas vezes invisibilizada: pessoas em situação de rua. “Em 2015 procuramos conhecer essas pessoas e saber o que elas precisavam. Foi aí quando vimos o tamanho do desafio”, relata Rafael Araújo, um dos fundadores do projeto. “Começamos distribuindo comida, que na verdade é uma ponte para chegar nesse público”. Com o passar do tempo, novas ações foram criadas como os projetos EmpreendeRua, que trabalha com empreendedorismo e o retorno ao mercado de trabalho, e o Volver, em que um profissional de RH faz uma série de

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Polarização no eleitorado brasileiro está ligado ao sentimento de medo

Em decorrência das manifestações políticas ocorridas em 2013 e 2015 no Brasil, grande parte da população foi acometida por uma descrença na classe política, com bandeiras reivindicando um “fora todos”. Após as ondas protestos e a separação de manifestantes pró e anti-PT, durante o impeachment de Dilma Rousseff, dados do Latin American Public Opinion Project (LAPOP, 2017) confirmaram uma alta rejeição aos dois maiores partidos políticos do país, o PT e o PSDB; numa escala de 1 a 10, 42,7% das entrevistadas expressaram forte rejeição a petistas e 44,6% a psdbistas. Baseada nesses resultados a dissertação “O que você sente sobre política?: A influência da percepção de ameaça sobre a polarização afetiva no eleitorado”, produzida por Mariana Meneses, analisa como a ideia de ameaça induz à polarização afetiva e aponta que somente a ideologia não é suficiente para explicar discordância no Brasil. A pesquisa, produzida no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da UFPE (PPGCP), antecipa que situações onde o indivíduo se sente ameaçado levam a um aumento da polarização afetiva em relação a diversos grupos. O estudo tenta antecipar que situações em que o indivíduo se sente ameaçado levam a um aumento da polarização afetiva em relação a diversos grupos. “Essa expectativa se deve a que contextos de ameaça desencadeiam emoções responsáveis por aumentar a necessidade de isolamento do indivíduo, fortalecendo seus laços identitários e, consequentemente, maior etnocentrismo em relação a grupos do qual o indivíduo participa e discriminação em relação aos grupos com os quais ele não se identifica”, diz a pesquisa. HIPÓTESES | Para testar a veracidade dessa relação, a autora criou quatro hipóteses: 1) a percepção de ameaça econômica aumenta a polarização afetiva em relação aos grupos analisados; 2) a percepção de ameaça física aumenta a polarização afetiva em relação aos grupos analisados; 3) a percepção de ameaça econômica aumenta a polarização negativa em relação aos grupos analisados; e 4) a percepção de ameaça física aumenta a polarização negativa em relação aos grupos analisados. As hipóteses foram testadas em cinco grupos, sendo eles compostos por pessoas que são a favor da legalização do aborto; que são a favor do regime militar; comunistas; petistas e simpatizantes do PT; e psdbistas e simpatizantes do PSDB. Para chegar aos resultados, Mariana Meneses também utilizou como recorte os perfis que levam em conta a ameaça econômica e física, sexo, idade, conservadorismo, partidarismo, interesse por política, escolaridade, religiosidade e etnia. O trabalho, orientado pela professora Nara Pavão, não consegue testar todas as hipóteses da melhor forma, pois a teoria e os dados disponíveis utilizadas se encontram distantes de alguma forma, mas alguns resultados devem ser salientados. Segundo a dissertação, a ameaça econômica esteve associada ao aumento da polarização entre os simpatizantes do PSDB, e a ameaça física mostrou-se ligada ao aumento da polarização dos simpatizantes do PT. Ou seja, “o medo de ser vítima de crimes e assassinato esteve relacionado a atitudes mais radicais em relação a pessoas que defendem o PT, enquanto perspectivas negativas sobre a situação econômica individual e do país estiveram relacionadas a sentimentos mais radicais e radicalmente negativos em relação a pessoas que apoiam o PSDB”, detalha a pesquisadora. ESCOLARIDADE | O estudo também pontua a escolaridade foi um preditor (profetizador) com significância nos modelos de polarização negativa para todos os grupos, com exceção do grupo 1 (pessoas que são a favor da legalização do aborto). “Para os outros quatro grupos, em ambos os modelos de ameaça, indivíduos com maior escolaridade estiveram relacionados a níveis mais elevados de rejeição, ou afeto negativo. Sexo e etnia foram os preditores com menor capacidade explicativa dentre os controles empregados, e a religiosidade, em geral, só pôde ser relacionada à polarização em relação a pessoas que defendem a legalização do aborto (grupo 1)”, aponta a pesquisa. A pesquisa também oferece perfis com características individuais relacionadas à polarização afetiva no Brasil. Mariana comenta que, “em geral, pessoas mais velhas estão relacionadas a atitudes mais radicais em relação aos grupos, com uma exceção: são os mais jovens que rejeitam mais veementemente defensores do regime militar. Essa é a mesma tendência observada para o interesse por política: em geral, as pessoas com menor interesse em política são as mais polarizadas. Mas isso muda para o caso do grupo 2: quanto maior o interesse em política, maior a polarização em módulo e negativa [ou seja, maior a rejeição] em relação a pessoas que defendem o regime militar”. A mestra e atualmente doutoranda em Ciência Política também comenta sobre a dificuldade de relacionar a teoria utilizada e o que as variáveis capturaram. “A percepção de ameaça é um conceito de difícil mensuração através de dados secundários e não é possível estimar com precisão o quanto as limitações nessa mensuração impactam sobre os resultados do presente estudo”, afirma. Apesar disso, com base na teoria desenvolvida na dissertação, Mariana e dois coautores vêm trabalhando em um artigo para publicação que olha especificamente para a relação entre o medo de ser vítima de crimes na rua e a polarização afetiva em relação a petistas. Os resultados encontrados, afirma, são promissores e foram discutidos este ano no V Workshop sobre Comportamento Político e Opinião Pública, realizado na Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, em março. (Por Larissa Valentim, do site da UFPE)

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Reforma da Previdência é promulgada pelo Congresso

Quase nove meses depois de ser oficialmente proposta pelo governo, nesta terça-feira (12), deputados e senadores, em uma sessão conjunta do Congresso Nacional, promulgaram a reforma da Previdência. O texto altera regras de aposentadorias e pensões para mais de 72 milhões de pessoas, entre trabalhadores do setor privado que estão na ativa e servidores públicos federais. Considerada um marco dos 300 dias do governo Bolsonaro, a solenidade presidida pelo presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) também foi acompanhada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Alcolumbre minimizou a ausência do presidente da República, Jair Bolsonaro e do ministro da Economia,Paulo Guedes na sessão. “Eu acho que não é sinal de nada. A gente ás vezes faz um cavalo de batalha por uma fotografia. As emendas constitucionais sempre foram promulgadas em sessões solenes especiais do Parlamento brasileiro. Nessas sessões muitas delas o presidente da República e ministros não vieram. Não será a presença do presidente da República ou do ministro que vai chancelar esse encontro, essa promulgação”, avaliou Alcolumbre ao chegar ao Senado. O presidente do Senado destacou ainda a importância do trabalho do Congresso na aprovação da reforma da Previdência. “Promulgaremos as mudanças no sistema previdenciário brasileiro, o maior dos últimos 30 anos. Isso foi um esforço coletivo, de todos os parlamentares, da Câmara dos Deputados, dos senadores”, disse. Ainda segundo ele, a ideia é que hoje ainda a Casa vote o segundo turno da Pec Paralela à reforma da Previdência. Se aprovado, com o mínimo de 49 votos no plenário, o texto - que abre caminho para que estados e municípios adotem as mesmas regras para seus servidores por meio de uma lei ordinária - seguirá para análise dos deputados, onde terá que passar por uma Comissão Especial e por dois turnos de votação. A proposta inicial do governo previa economia de R$ 1,2 trilhão em 10 anos. Com as alterações feitas pelo Congresso, caiu para R$ 800 bilhões no mesmo período. As regras da reforma entram em vigor imediatamente com a promulgação da emenda constitucional. (Da Agência Brasil)

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Primeira Casa Legislativa do Brasil vai ser requalificada pela Prefeitura de Olinda

A estrutura remanescente da Ruína do Senado, na Rua Bernardo Vieira de Melo, em frente ao Mercado da Ribeira, no Carmo, em Olinda, receberá um trabalho de recuperação, limpeza e conservação. A assinatura de uma Ordem de Serviço acontece nesta quinta-feira (7), 9h, no próprio local das ruínas. Na formalidade será comemorada antecipadamente a Data do Grito da República, celebrada no dia 10 de novembro, feriado municipal. As obras estão previstas para serem concluídas no fim de janeiro de 2020, e tem início imediato. A intervenção proposta compreende a limpeza e consolidação da estrutura remanescente, constando de escoramento emergencial; estabilização dos espaços entre as pedras existentes e preenchimento de fendas e revestimento das fachadas. Integra ainda o serviço a realização de Ficha de Identificação de Danos, produção e fixação de material explicativo junto ao canteiro de obras e a apresentação de relatórios fotográficos e descritivos. “Trata-se de monumento constituído de alvenaria em pedra e tijolo prensado com argamassa. Encontra-se em acelerado processo de degradação e depredação, com deslocamento de peças, fissura e sujidades. É um espaço histórico no nosso município, onde foi realizado o primeiro Grito de Independência das Américas, 70 anos antes da Revolução Francesa e 60 antes da dos Estados Unidos”, explicou a secretária executiva de Patrimônio, Ana Cláudia Fonseca. O valor total da obra é estimado em 30 mil reais. O financiamento ocorre através do Fundo de Preservação. História Nesse lugar funcionava o Senado de Olinda, algo que hoje corresponderia à Câmara de Vereadores da cidade. Depois que foi fechado e o Poder Legislativo olindense foi transferido pra outro bairro, onde hoje é o prédio da Prefeitura Municipal, ruiu e acabou desmoronando. Lá, em 10 de novembro de 1710, Bernardo Vieira de Melo deu o primeiro grito em favor da fundação da República entre nós. Serviço Recuperação da Ruína do Senado Data: quinta, 7 de novembro, a partir das 9h Local: Rua Bernardo Vieira de Melo, em frente ao Mercado da Ribeira, no Carmo Ação: assinatura de ordem de serviço e início das obras

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Pernambuco registra menor número de homicídios dos últimos seis anos

Durante reunião do Pacto Pela Vida (PPV), na tarde desta quarta-feira (07.08), o governador Paulo Câmara anunciou que Pernambuco chegou, em julho, ao 20º mês consecutivo de redução nos homicídios e ao 23º mês de diminuição nos roubos. Em relação ao número de mortes (245), desde agosto de 2013, ano de maior êxito da política de segurança, ou seja, em um intervalo de 71 meses, o governo não registrava um índice tão baixo dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs). O mês passado apresentou uma retração de 28,2% em relação ao mesmo período de 2018 (341), uma diferença de 96 mortes. Os Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs) tiveram redução de 17,7%, com 6.401 casos em julho deste ano contra 7.780 no mesmo mês do ano anterior, a menor incidência dos últimos 51 meses – ou seja, desde abril de 2015. Foram 1.379 registros a menos de subtração de bens. O governador Paulo Câmara analisou os dados e destacou os esforços do Governo do Estado para chegar a esses resultados. “Os números mostram, mais uma vez, o que estamos acompanhando ao longo do ano e desde 2018: as reduções sucessivas em relação aos homicídios, furtos, roubos e assaltos. A redução em julho foi muito expressiva, mas o trabalho ainda é permanente. Há muito para fazer, trabalhar. E é por isso que as reuniões do Pacto são importantes, para realinhamento das ações futuras, monitoramento das áreas onde ainda incide aumento e ênfase na redução”, argumentou o governador. Segundo Paulo Câmara, a construção dos investimentos desde 2017 tem surtido efeitos significativos. “É um conjunto de fatores, como contratações, melhoria da infraestrutura, de equipamentos, serviços de inteligência e mais um novo movimento: a convocação de mais 500 praças para a Polícia Militar, que já estão na academia, além dos policiais civis, para, a partir de 2020, termos novos efetivos, que vão nos ajudar a melhorar cada vez mais a apuração e investigação para que tenhamos condições de atuar na repressão, se necessário, mas principalmente na prevenção de homicídios em Pernambuco”, complementou. Nos sete meses de 2019, em comparação ao mesmo período de 2018, os homicídios tiveram queda de 23,8%. Foram 2.001 mortes registradas este ano, em relação às 2.625 no intervalo entre janeiro e julho do ano passado; uma diferença de menos 624. Quanto aos CVPs, a diminuição, no mesmo comparativo, foi de 16,2%. Foram registrados 48.150 crimes contra o patrimônio nos sete primeiros meses de 2019 contra 57.433 no mesmo período de 2018, o que significam 9.283 denúncias a menos nas diversas modalidades de crimes de subtração de valores como, por exemplo, roubos a transeuntes, assaltos a ônibus, cargas e bancos. Para o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, essas estatísticas representam o fortalecimento da exitosa política de segurança pública. “É preciso reafirmar a importância do Pacto Pela Vida para Pernambuco, a retomada e a redução da violência no Estado em razão do Pacto. Essa integração das forças, das polícias, das demais secretarias, isso é fundamental para a gente encontrar esse caminho da redução. No ano de 2018, Pernambuco foi o Estado que mais reduziu a criminalidade, comparando com os outros. E o primeiro semestre de 2019 comprova que Pernambuco continua reduzindo a criminalidade em todo o seu território, do Litoral ao Sertão”, explicou o secretário.

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Governadores definem Plano de Trabalho do Consórcio Nordeste

O Plano de Trabalho do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Nordeste foi definido nesta segunda-feira (29/07), durante encontro, na Bahia, que reuniu governadores que compõem o colegiado. O documento, que apresenta o planejamento estratégico da ferramenta, aponta as primeiras ações que serão realizadas nos próximos 12 meses pela associação dos Estados, como a criação de uma central única de compras. O pernambucano Paulo Câmara pontuou que a atuação consorciada contribuirá para a aceleração do crescimento da região. "A criação do Consórcio e a sua instrumentalização em favor de políticas públicas e de serviços de qualidade vai ajudar muito todos os Estados. E isso vai fazer a Região Nordeste ter condições de crescer mais rápido, diminuir desigualdade e melhorar o que é oferecido à população", destacou Paulo Câmara. A formalização do Consórcio Nordeste e o lançamento do seu Plano de Trabalho também permitirão a integração de dados estaduais e sistemas de informação para organizar indicadores para planejamento e ações do consórcio, em sintonia com o Plano Nacional de Desenvolvimento do Nordeste; a construção de uma agenda internacional buscando parcerias institucionais e financiamentos de projetos com outros países e a elaboração de estudos para criação de um fundo de investimentos que estimulem a atração e ampliação de empresas no Nordeste, funcionando como uma agência de fomento. "O Consórcio vem justamente para melhorar a qualidade da gestão pública e proporcionar aos Estados um instrumento para que se possa fazer mais com menos, gastando menos recursos, mas podendo aproveitar o que há de cada vez mais bem-feito por parte dos Estados e que possa ser compartilhado", completou o governador de Pernambuco. Também está presente na agenda da associação estadual a apresentação do Nordeste Conectado, um projeto que visa interligar a região por meio de fibra óptica. Esse projeto será detalhado e apresentado de forma mais concreta nos encontros posteriores do Consórcio. As diretrizes do Plano de Trabalho foram divulgadas em uma carta, escrita conjuntamente pelos governadores. Também consta no documento pontos referentes à segurança pública, considerados emergenciais para os Estados nordestinos, a liberação imediata de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e a implementação das ações asseguradas no Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). Além de Paulo Câmara, assinaram o documento os governadores Rui Costa (BA), Flavio Dino (MA), João Azevedo (PB), Wellington Dias (PI), Fátima Bezerra (RN), e Belivaldo Chagas (SE); e os vice-governadores Luciano Barbosa (AL) e Izolda Cela (CE), representando Renan Filho e Camilo Santana, respectivamente. Segue, em anexo, a carta assinada pelos governadores do Nordeste. (Do blog do Governo de Pernambuco)  

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Bolsonaro, 38º presidente do país, toma posse hoje à tarde

Sessenta e cinco dias após ter sido eleito, Jair Bolsonaro assume a Presidência da República, em uma cerimônia marcada para o início da tarde de hoje (1º), com atos no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no Itamaraty. Acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, o presidente eleito deixará a Granja do Torto, por volta das 14h10, seguindo para a Catedral de Brasília, na Esplanada dos Ministérios, onde se encontrará com o vice-presidente Hamilton Mourão. Na Catedral, acontece a troca de carros e se inicia o deslocamento dos dois casais, em veículos separados, até o Congresso Nacional. No trajeto, que deve durar cerca de 10 minutos, a comitiva presidencial é acompanhada por policiais a pé, por batedores da Polícia do Exército e pelo 1º Regimento de Cavalaria de Guardas - Dragões da Independência. A sessão solene de posse de Bolsonaro será aberta às 15h, pelo presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (MDB-CE). Nesta sessão, Bolsonaro assume o compromisso de "manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil". O juramento é seguido do primeiro discurso de Bolsonaro como 38º presidente do Brasil. Parlamentares e convidados participam da solenidade que deve durar cerca de 45 minutos e acontece no plenário da Câmara dos Deputados. Na saída do Congresso, Bolsonaro acompanhará a execução do Hino Nacional, a salva de 21 tiros de canhão e a exibição da Esquadrilha da Fumaça, bem como passará em revista às tropas. Bolsonaro e Mourão, acompanhados das respectivas esposas, subirão a rampa do Palácio do Planalto por volta das 16h20. Serão recebidos pelo presidente Michel Temer e pela primeira-dama Marcela Temer. Todos seguirão para o parlatório. Depois de passar a faixa presidencial, Temer e a primeira-dama se despedem do Palácio do Planalto. Já com a faixa presidencial, Bolsonaro se dirigirá à nação, em um pronunciamento de aproximadamente 30 minutos, que será acompanhado pelo público presente na Praça dos Três Poderes. Após o discurso, o presidente vai para o Salão Nobre onde receberá os cumprimentos dos convidados e dará posse aos 22 ministros. O ato é seguido da fotografia oficial. A partir das 18h30, o casal Bolsonaro receberá os convidados em um coquetel no Palácio Itamaraty. Segurança A posse terá um esquema de segurança reforçado, o maior para uma cerimônia presidencial. Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro sofreu um ataque a faca, um dos motivos para a segurança reforçada. Desde sábado (29), carros e outros veículos não podem circular na Esplanada dos Ministérios, onde ocorrerá a cerimônia. Quem quiser assistir à posse terá que descer a Esplanada a pé. Não serão permitidos o acesso com bicicletas, skates e patins, por exemplo. Outros itens proibidos para levar para posse: guarda-chuva, objetos cortantes, máscaras, carrinhos de bebês, fogos de artifício, bebidas alcóolicas, garrafas, sprays, bolsas e mochilas. Quatro linhas de revistas serão montadas a partir da Rodoviária do Plano Piloto, com fiscalização manual da Polícia Militar. Detectores de metais também serão usados ao longo do percurso. A população só poderá passar pelas barreiras com frutas e pacotes de biscoitos, preferencialmente em sacola transparente. A navegação no Lago Paranoá também será limitada, assim como há um esquema especial para defesa aérea e o controle de tráfego aéreo na capital federal. A previsão é que 250 mil até 500 mil acompanhem a posse na Esplanada. Mais de 2,6 mil policiais militares trabalharão na região, junto com agentes do Exército, Polícia Federal, Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e Detran. (Agência Brasil)

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Paulo Câmara toma posse para o segundo mandato hoje (1)

O governador reeleito Paulo Câmara e a vice-governadora eleita Luciana Santos serão empossados HOJE, 1º de janeiro, às 15h, durante solenidade no edifício Miguel Arraes de Alencar, sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Recife. O chefe do executivo Estadual, que chegará ao Legislativo acompanhado da primeira-dama Ana Luiza e das filhas Clara e Helena, será recebido pela guarda de honra composta por tropas da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Pernambuco. Após receber as continências regulamentares, o governador segue para o plenário Governador Eduardo Campos, onde será recebido pelo presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros. Na oportunidade, Paulo Câmara e Luciana Santos entregam a declaração pública de seus bens. Após esta etapa, a palavra será concedida ao chefe do Poder Executivo. A cerimônia segue com o ato de compromisso constitucional de posse, que será prestado por Paulo Câmara e Luciana Santos perante à Mesa Diretora da Casa. Em seguida, o primeiro-secretário da Assembleia, deputado Diogo Moraes, fará a leitura do Termo de Posse, que, posteriormente, será assinado pelo governador, pela vice e pelas autoridades que irão compor a Mesa, dentre elas, os presidentes do Tribunal de Justiça (TJPE) e do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE). PERFIL – O governador Paulo Câmara foi reeleito no primeiro turno, no último dia 7 de outubro, com 1.918.219 votos – o correspondente a 50,7% dos votos apurados. Paulo Henrique Saraiva Câmara tem 46 anos e é natural do Recife. É bacharel em Ciências Econômicas pela UFPE (1994). Tem pós-graduação em Contabilidade e Controladoria Governamental, também pela UFPE (1997), e mestrado em Gestão Pública, pela mesma universidade (2006). Já atuou como secretário nas pastas de Administração (2007-2010), Turismo (2010) e Fazenda (2011-2014), no governo Eduardo Campos. É casado com Ana Luiza Câmara, com quem tem duas filhas: Clara e Helena. (Blog do Governo de PE)

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Novo governo e breve lua de mel

No lançamento da Agenda 2019, na última segunda-feira de novembro (ver matéria de capa desta edição), tive a oportunidade de destacar que, diferentemente dos seus antecessores (FHC, Lula e Dilma), Bolsonaro terá um período de “lua de mel” (boa vontade) bem mais curto por conta da falta de paciência geral que se ampliou muito desde as chamadas “jornadas de 2013”, quando milhões de pessoas foram às ruas exigir serviços públicos “padrão Fifa”. Apesar de Bolsonaro ser uma espécie de segunda “cria” dessas jornadas (a primeira foi o impeachment), a forma como se deu a reta final da eleição, com a radicalização dos extremos políticos (#elenão! e #eletambémnão!) contribui para reduzir muito o horizonte de tempo que o novo governo terá para dizer a que veio. Afinal, com não um ou não o outro, a maioria dos eleitores terminou votando mais “contra” um dos dois do que “a favor” de alguém... A estimativa que faço, com base nos meus quase 40 anos de “janela”, observando a vida política e econômica nacional, é de seis meses. Se até o final do primeiro semestre o governo não conseguir endereçar o fim do déficit público, vão começar a aparecer, de forma crescente, os problemas e as contradições da coalizão vencedora porque a pauta moral e de costumes com a qual o presidente foi eleito não consegue aglutinar a convergência necessária para permitir um governo duradouro. O único fator que pode criar uma boa vontade geral é a retomada do crescimento sustentado da economia. E isso só será possível com o equacionamento do grave problema fiscal herdado do governo Dilma. Sem sinalizar claramente que está disposto a estancar o déficit público e, com isso, frear o crescimento da dívida pública, os agentes econômicos não se sentirão seguros para consumir e investir. Sem consumo e investimento não há crescimento econômico que se sustente... E a bola da vez para essa sinalização clara do compromisso com o equacionamento da crise fiscal é a Reforma da Previdência, não só em relação à União mas também aos estados e municípios. Sem ela, a sociedade não terá confiança na capacidade do governo revolver o que precisa ser resolvido. Agora, com ela, o governo não só se consolida como por certo se reelege e, provavelmente, faz o sucessor porque, então, devemos ter uma década de crescimento como ocorreu quando Lula assumiu pela primeira vez. As condições estão dadas!

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