Arquivos Recife - Página 46 De 99 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Fundaj lança campanha de arrecadação de materiais para limpeza de óleo

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) lança uma campanha de arrecadação de materiais para ajudar na limpeza do óleo que atinge o litoral do Nordeste. A instituição está recebendo doação de luvas de PVC, máscaras N95, botas de cano alto, camisas UV de manga comprida, água e sacos de lixo para serem levados aos voluntários que têm trabalhado diariamente nas praias de Pernambuco. Os pontos de coleta são os Cinemas da Fundação, em Casa Forte (Museu) e no Derby, a Fundaj Apipucos e o Engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho. "O desastre ambiental em curso, que envolve petróleo cru nas praias do litoral nordestino, é um assunto de grande importância regional e nacional. A Fundaj, além de pesquisas de impacto e de ações de mitigação, também abre as portas para receber equipamentos, com a finalidade de realizar a coleta desse óleo de forma mais segura", disse o presidente da Fundaj, Antônio Campos. Além do recolhimento de donativos, o Educativo do Museu do Homem do Nordeste (Muhne) realizará ações pedagógicas nas praias da Região Metropolitana do Recife (RMR), como Janga, Barra de Jangada, Pau Amarelo, Casa Caiada, Piedade e Boa Viagem. A ideia das atividades foi da monitora Nathalia Sá, formada em Gestão Ambiental e educadora do Muhne. "Vamos participar do processo de atuação das áreas atingidas pelo óleo, mas também da conscientização do manejo desse resíduo. Nós recebemos alunos de todos esses locais. Como Nathalia Sá é da área de gestão ambiental, temos respaldo acadêmico. A presença dessa educadora na equipe não é por acaso. Isso faz parte do processo educativo. É uma forma da instituição atuar diretamente nesse problema que envolve o nome do próprio museu, o 'Homem do Nordeste'. É importante frisar o quanto é sensível cuidar desse aspecto e tratar sobre isso nas mediações", destacou a coordenadora do Muhne, Edna Silva. O Cinema do Museu, no campus Casa Forte, promoverá uma sessão especial no dia 3 de novembro (domingo) — filme "A Princesa e o Plebeu" —, às 10h30, para arrecadar donativos e colaborar no combate às manchas de óleo que invadem o litoral do Nordeste. A entrada será q doação de um dos itens que estão sendo arrecadados. "Abraçamos campanhas solidárias que visam melhorar situações de risco", ressaltou a coordenadora do Cinema da Fundação, Ana Farache. CONFIRA A LISTA DE PONTOS DE ARRECADAÇÃO Cinema da Fundação Joaquim Nabuco/Derby Cinema da Fundação Joaquim Nabuco/Casa Forte (Museu) Fundação Joaquim Nabuco/Apipucos Engenho Massangana/Cabo de Santo Agostinho

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Pedro Huff e Amanda Cabral apresentam "Deixei um poema lá fora”

O compositor e violoncelista Pedro Huff e a violinista e cantora Amanda Cabral trazem para a 49ª edição do Gerações Musicais, o projeto "Deixei um poema lá fora”. O encontro acontece na quarta-feira (30), a partir das 19h, na Arte Plural Galeria. A entrada é gratuita. Além do pocket show, os artistas também conversam com o público sobre a processo de produção do trabalho, que conta com a participação do percussionista Gilú Amaral. "Deixei um poema lá fora” é a estréia de Pedro Huff no mundo da canção. O trabalho contempla vários ritmos e estilos das músicas pernambucana, urbana e do mundo. Passando pela música de concerto e pela música popular instrumental, ele dá continuidade a proposta dos seus dois últimos trabalhos - “Freveribe” e “Afluências” -, fazendo uso do violoncelo, percussão, violão e voz. O trabalho contém dez canções e um interlúdio instrumental que circulam pelo frevo, milonga, maracatu, chamam e entre outros ritmos e estilos de forma leve e marcante. Amanda Cabral é quem dá voz às músicas. ARTE PLURAL GALERIA – Comprometida em levar cultura ao público, a Arte Plural Galeria é um espaço múltiplo. Instalada na rua da Moeda, no histórico bairro do Recife Antigo, desde 2005, já realizou mais de 100 exposições e é reconhecida por incentivar o cenário cultural de Pernambuco, e a arte em todas as suas formas, contribuindo para a formação de um polo de produção, discussão, debates e encontros sobre o amplo mundo das artes. SERVIÇO: 49ª edição do Gerações Musicais Data: 30 de outubro de 2019 Local: Arte Plural Galeria - Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife - Recife/ PE Horário: 19h. Informações: (81) 3424.4431

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Dj Mozaum comanda festa Ai Meu Corassaum na Galeria Joana D'Arc

A festa “Pop Thash Uber Cult” Ai Meu Corassaum esquenta a Zona Sul do Recife, na próxima terça-feira (29). Capitaneada pelo DJ Mozaum, a balada ocorre a partir das 18h, dentro da programação do Som Na Rural, na Galeria Joana D’arc - Pina. O DJ Salvador completa o line da noite, que promete som fino, animado e festivo, para os que curtem uma boa farra. Sempre com público cativo, que busca ouvir de tudo um pouco, a Ai Meu Corassaum é consagrou-se por mistura sucessos dos anos 80, 90 e 2000, com muito pop, rock, funk, mashups, músicas brasileiras e ritmos eletrônicos. Conhecido pela alcunha do DJ Mozaum, Mozart Santos é certeza de pista quente e dançante. Brasilian bass, disco music, anos 80 e 90, pop, samba, carimbós e músicas afetivas, são alguns dos estilos que compõem o set eclético e de alta qualidade de Mozart. Figura conhecida no cenário musical independente. Na década de 90, o DJ Salvador ficou conhecido no circuito de festas da cidade. Durante 10 anos foi residente do UK PUB e é presente em festas no Iraq Club e outras casas badaladas da cidade. A Galeria Joana D’arc fica na Av. Herculano Bandeira. A entrada do evento é gratuita. SERVIÇO: DJ MOZAUM COMANDA FESTA AI MEU CORASSAUM NA GALERIA JOANA D’ARC Nesta terça-feira(29), a partir das 18h, na Galeria Joana D’Arc, Pina Entrada gratuita

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Ana Garcia: "Uma experiência como o festival pode ser transformadora para as pessoas"

Por Yuri Euzébio Com nomes do calibre de Lia de Itamaracá (PE), Clarice Falcão (PE), Black Alien (SP), OQuadro (BA),Sevdaliza (Irã / Holanda), Liniker & os Caramelows (SP), Dani Costa (PE), Aventura (PE), DJ Gui Boratto (SP), Gop Tun(SP), MC Tha(SP) e muito mais, o festival pernambucano No Ar Coquetel Molotov se consagra como um dos mais importantes do Brasil e chega a sua 16ª edição, no dia 16 de novembro, no Caxangá Golf Club, com uma programação variada e que vai além da música. Mostra Play The Movie, Molotov Negócios, intervenções artísticas, acessibilidade, parcerias com a Women Friendly - Empresa Amiga da Mulheres e Keychange (iniciativa internacional pioneira que estimula o equilíbrio de gênero na programação dos festivais), são algumas das ações promovidas pelo festival, que fazem do No Ar, um espaço que vem transformando a realidade da música local e nacional. Conversamos com a diretora do festival Ana Garcia, sobre o evento, curadoria, legado, negócios, emoções, dificuldades e o polêmico gênero brega funk. Confiram a entrevista exclusiva para a coluna Mais Música: Com as últimas edições sendo realizadas no esquema sold out, ou seja, com todos os ingressos esgotados, explica como é ter que fazer um festival perfeito pra tanta gente. Como costumam trabalhar? Estamos vivendo uma época difícil de crise econômica e política. E já existem diversos estudos sobre os millennials (nova geração) preferirem ficar em casa a sair. Então, estamos tentando a cada ano tornar o festival em uma experiência inesquecível e única. Certamente o festival não é perfeito e por ser feito sob tantas mãos criativas que procura realmente passar uma experiência inovadora, todo ano aprendemos algo novo. Além disso, o festival tem os seus limites financeiros. O maior desafio é criar experiências, ativações e novidades com uma verba limitada e talvez isso seja o que torna o festival tão interessante tanto para quem participa, como quem trabalha. Não queremos ter um padrão, queremos fazer um festival criativo que pode ser realizado em qualquer parte do mundo e temos a sorte que esteja acontecendo no Recife. O que mudou da primeira edição do festival até hoje? E o que você enxerga de mais positivo? Eu acho que os festivais da 1ª a 10ª edição foram festivais bem diferentes, em locais fechados, com público limitado e sem as dificuldades e responsabilidades de realizar um festival ao ar livre. Então, as mudanças são infinitas desde estrutura, tamanho de equipe a organização. Sem falar que começamos a realizar um festival em uma época que tinha poucos festivais e quase nenhum liderado por mulheres. Eu brinco que apesar de estarmos na nossa 16ª edição, esta é a 6ª edição do festival, tudo mudou depois que fomos para a Coudelaria Souza Leão em 2014. O público aumentou bastante e com isso a nossa responsabilidade de conseguir atender a todos com a maior segurança possível. Mas acho que uma das maiores mudanças foi entender que o festival não é apenas um local para assistir música e sim um ponto de encontro onde podemos discutir políticas. Por isso a importância de uma programação equilibrada, com 50% das mulheres ocupando os palcos, ter treinamento com toda equipe de segurança e bar com o Women Friendly, ser obrigatório o Copo Eco para tornar o evento mais sustentável e por aí vai. Acho que mesmo com todo crescimento, ainda temos muito o que aprender e vejo isso como algo muito positivo. É uma forma de continuar a maquina árdua para fazer melhor e maior sempre. O No Ar é conhecido por inspirar outros eventos e festivais do Brasil, seja nas ações ou na escolha do Line – Up. Como vocês pensam a curadoria do evento? A curadoria é um quebra cabeça. Recebemos muito material de bandas do mundo inteiro, vamos para muitos shows, somos constantemente convidados para participar de feiras e festivais no Brasil e fora do mundo e o mais legal é a colaboração do público. Galera cria hashtags e sempre tentamos entender se faz sentido abraçar o movimento ou não. Mas claro que isso tudo depende muito do nosso orçamento. Também tentamos fechar parcerias, como o Natura Musical que nos permite trazer artistas do programa, ou instituições como o Embaixada dos Países Baixo e Instituto Conceição Moura. O mais importante é ter a novidade e manter uma programação fresca onde as pessoas queiram ver pelo menos 80% da programação. Algumas marcas estão preocupadas não apenas em realizar um evento perfeito hoje em dia. Também pensam no legado que vão deixar. Que legado o Coquetel espera deixar para o público e pra cidade? Acho que no começo do Coquetel Molotov só queríamos mudar a vida das pessoas, nem que fosse apenas de uma pessoa. A música salva vidas e sabemos disso. Uma experiência como um festival pode ser transformador para as pessoas. Mas acho que queremos ajudar a criar um público antenado, consciente e ativo. Inspirar outros festivais, mostrar que é possível criar algo novo, ter políticas dentro dos eventos e buscar a igualdade. Outra coisa importante que o festival promove, é o Molotov Negócios com palestras e workshops gratuitos importantes. O que podemos esperar dessa iniciativa? Percebemos que está cada vez mais difícil para os artistas locais viajarem e participarem de diversas feiras e conferências fora de Recife. Além disso, tentamos preencher um buraco que existe ao trazer festivais, blogs, players de mídia que dialogam de uma forma mais próxima com o público que queremos atingir que é mais focado no indie, rock e mpb. Acho que no fim, complementa com muita coisa que rola na cidade. Mas a nossa programação é gratuita e tentamos ter um foco em artistas do interior que tem mais dificuldade de ter acesso a esse tipo de conteúdo. A primeira edição com palestras, oficinas e pitchings foi um sucesso. Foi a primeira vez que fizemos uma rodada de negócios em formato pitching e isso ajudou as bandas a se organizarem melhor para realizarem as suas apresentações para um grupo de compradores. Estamos muito ansiosos com os encontros

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Main Shoes inaugura no Shopping RioMar Recife

Reunindo convidados, amigos e a imprensa, a loja de calçados Main Shoes inaugurou no Shopping Riomar Recife na noite dessa quinta-feira (24). Os sócios Edvandro Leite e Rodrigo Chagas mostraram a nova coleção para os presentes, composta por sapatos e tênis exclusivos da marca. Com direito a muita música, garantida pelo Baile do Ed, as pessoas puderam conferir todas as tendências do verão 2020 em clima de Happy Hour.

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Lar do Nenen realiza a 12ª edição do Bazar Solidário

O Lar do Nenen, organização não governamental que acolhe crianças de 0 a 3 anos em situação de abandono ou risco, realiza a 12ª edição do Bazar Solidário, nos dias 28 e 29 de outubro, no Arcádia Boa Viagem, das 10h às 19h. O público poderá encontrar uma variedade de produtos de 18 expositores, como utensílios de porcelana para casa, bijouterias, roupas, moda praia, vestidos infantis, artigos de croché, antiguidades, entre outros. Os preços variam de R$ 10,00 a R$ 300,00. Os expositores aceitarão cartão de crédito e débito. Todo o valor arrecadado com as vendas dos produtos será revertido para a manutenção da ONG, que fica localizada no bairro da Madalena, Zona Oeste do Recife. A 12ª edição do Bazar Solidário do Lar do Neném também terá um espaço gourmet, capitaneado pelas voluntárias que atuam na instituição. Estarão à disposição do público algumas opções de lanches, como sanduíche de pernil, bolos de mandioca, laranja e banana, até pratos como bobó de frango e strogonoff de frango. O valor vai de R$ 10,00 a R$ 20,00. O acesso ao bazar é gratuito. Os interessados em obter mais informações sobre o bazar devem ligar para os fones (81) 3227-2762 e 3228-0123. O Lar do Nenen acolhe crianças em situação de abandono ou risco. O Lar sobrevive de doações, tem 26 funcionários e cerca de 40 voluntários. O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) cede uma profissional em pediatria uma vez por semana para avaliar a saúde das crianças. Na instituição, as crianças recebem toda a assistência necessária ao cuidado dos bebês, como higiene, alimentação, puericultura (cuidados do desenvolvimento infantil), acompanhamento psicossocial e recreação. Os interessados em ajudar podem contribuir doando leite, fraldas, material de higiene pessoal e limpeza. Doações financeiras podem ser realizadas no Banco do Brasil Ag: 1833-3 CC: 29.348-2. A instituição fica na Rua Menezes Drumond, 284, Madalena.

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Alunos da rede municipal do Recife disputam vaga para o mundial de robótica na França

Uma delegação de 23 estudantes da rede de ensino do Recife está participando do evento Robótica 2019, um dos mais importantes da América Latina nas áreas de robótica e inteligência artificial. Este ano, o evento acontece na cidade de Rio Grande (RS), na UFRG, e os alunos recifenses estão disputando a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), a Latin American Robotic Competition (Larc) e ainda participam da Mostra Nacional de Robótica (MNR). A competição acontece até sábado (26). O desafio da Olimpíada Brasileira de Robótica é a categoria Resgate. Durante a disputa, os robôs programados pelos estudantes do nível 1 (11-14 anos) precisam resgatar uma "vítima", representada por uma bolinha, para a área de salvamento. Essa etapa será disputada pelas equipes DMC Evolution, The Monsters e Poetas Robóticos, das escolas municipais Padre Antônio Henrique, Pedro Augusto e Poeta Jonatas Braga, respectivamente. Já os alunos do nível 2 (14-19 anos) dão continuidade à competição, suspendendo a "vítima" (representada pela bola) e colocando em uma área segura. Essa etapa está sendo disputada pela equipe Legião Robot, da Unidade de Tecnologia e Cidadania (Utec) Cordeiro. Caso vençam, eles se credenciam para a etapa mundial, que acontece no próximo ano, na França, a chamada Robocup. A equipe The Hackers Soccer, do Clube de Robótica do Centro de Educação, Tecnologia e Cidadania (Cetec) da Prefeitura do Recife, também está concorrendo a uma vaga para o mundial na categoria Robocup Junior. Os estudantes competem com dois robôs jogadores de futebol, um atacante e um goleiro. "Neste ano, os alunos já se classificaram para o mundial na Hungria pela competição WRO, que será no próximo mês. Se eles conseguirem credenciamento para o mundial da França, será a quinta experiência de alunos da rede do Recife em mundiais. Esse acúmulo de experiência, tendo como premissa a educação, incentiva esses estudantes a investirem em pesquisa e desenvolvimento na área de robótica, além de participarem de programas de intercâmbio e troca de experiência com colegas do exterior. Nós estamos investindo no futuro deles", destacou Bernardo D´Almeida, secretário de Educação do Recife. MOSTRA NACIONAL DE ROBÓTICA - Durante o evento, quatro equipes da rede do Recife também estão participando da Mostra Nacional de Robótica, uma iniciativa que visa estimular e divulgar trabalhos científicos e inovações tecnológicas. "Todos os alunos que fazem parte do Clube da Robótica tem um desempenho acima da média, que cresce ao longo dos anos. O Programa Robótica na Escola da Prefeitura do Recife é uma forma atrativa dos alunos estudarem as interdisciplinas, como matemática e física. Assim, os alunos aumentam o conhecimento no dia-a-dia", pontuou Danielle Duca, diretora executiva de Tecnologia da Secretaria de Educação do Recife. Os estudantes da Utec Sítio da Trindade apresentam o projeto Eco Barco, um protótipo automatizado, que tem como proposta ser uma ferramenta para solucionar a poluição dos rios. O projeto Clear Space, feito pelos alunos da Utec Nóbrega, mostra uma base lunar para o reaproveitamento do lixo espacial. Os alunos da Utec Nóbrega faz uma apresentação de como o drone pode ser uma ferramenta no processo de aprendizagem. E os alunos da Escola Municipal Mário Melo homenageiam a cultura pernambucana, por meio do projeto Frevobótica, um robô que dança ao som do frevo.

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Criança toca Sino da Conquista para marcar o fim do tratamento contra o câncer

Nesta quinta (24), a partir das 9h, o Sino da Conquista volta a celebrar o fim do tratamento de uma criança com câncer. A iniciativa é Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer – Pernambuco (GAC-PE). Depois de longas sessões de quimioterapia e radioterapia, o paciente Allyson Adriel de 2 anos vai tocar o sino que, através das suas badaladas, vai poder estimular outras crianças. Médicos, enfermeiros, pacientes, acompanhantes e voluntários vão prestigiar o momento. É por meio do equipamento, instalado no Centro de OncoHematologia Pediátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), no bairro de Santo Amaro, que os pacientes podem anunciar o fim do tratamento oncológico. O Sino da Conquista é inspirado em modelos internacionais e posto em prática pelo GAC-PE desde Julho deste ano. O objetivo é que os pacientes compartilhem o dos processos mais agressivos no tratamento do câncer. Além disso, comemorar as dificuldades vencidas. Natural de Vitória de Santo Antão, o pequeno Allyson venceu um tumor no testículo e depois de se tratar durante 11 meses. A partir de agora vai ser acompanhado apenas por consultas eletivas e atendimento psicossocial. “O toque do sino significa para mim e para minha família uma etapa vencida. Apesar das dificuldades, agora é hora de recomeçar a vida, comemorar a cura”, conta Alexsandro Gomes, pai do paciente Allyson. “Cada salva diz muita coisa para nós. Significa que estamos conseguindo humanizar o atendimento e ajudar essas crianças a entender que para além da doença devastadora que pode ser o câncer, elas podem recomeçar”, explica a oncologista pediátrica e presidente do GAC-PE, Vera Morais. Serviço - Criança toca Sino da Conquista para marcar o fim do tratamento contra o câncer Quando: quinta 24/10, a partir das 9h. Onde: Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (Rua Arnóbio Marques, 310 – Santo Amaro).

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Flaíra Ferro lança "Virada na Jiraya"

A cantora e compositora recifense Flaira Ferro lança seu segundo disco, “Virada na Jiraya” hoje nas plataformas digitais. O álbum de 12 faixas, 11 assinadas pela artista, é uma produção independente e conta com as participações de Chico César na música “Suporto perder”,  do pianista Amaro Freitas em “Maldita” e das compositoras Isaar, Ylana, Sofia Freire, Paula Bujes, Laís de Assis e Aishá Lourenço na música “Germinar”. Quem assina a produção musical e os arranjos é o músico Yuri Queiroga (Elba Ramalho, Pedro Luís, Lula Queiroga), exceto na faixa “Coisa mais bonita”, produzida por Pupillo. Gravado entre Recife e São Paulo, o lançamento virtual do álbum completo está previsto para 25 de outubro e três, das doze faixas inéditas e autorais, já foram lançadas como clipe e single. “Coisa mais bonita” foi a primeira música a ser lançada em março de 2018 e teve repercussão viral na internet abordando a temática da liberdade sexual da mulher. Depois foi a vez de “Revólver”, lançada em fevereiro deste ano unindo o frevo à sonoridade do rock eletrônico. A mais recente foi “Suporto Perder”, divulgada em agosto e com a participação de Chico César, que também convidou Flaira para participar do seu recém-lançado disco O amor é um ato revolucionário cantando na faixa “Cruviana”. Com letras aguerridas, reflexivas e afiadas, o disco une rock, frevo, samples e beats eletrônicos em atmosfera dançante e combativa. Influenciada por artistas como Tom Zé, Rita Lee, Ave Sangria, Bjork, Chico César e Gilberto Gil, Flaira traz canções que representam diferentes estados de humor atravessando ironia, raiva, otimismo, discursos políticos e existenciais. O nome do álbum traduz a força desse anseio. “Virada na Jiraya” faz alusão ao jargão popular e humorado de estar em fúria. Para Flaira, o título sintetiza o movimento interno do extravasamento. “Esse termo ‘Virada na Jiraya’ me remeta à medicina da lucidez, ao anti-enlouquecimento. É um jeito bem humorado de transformar a raiva e os sentimentos de baixa frequência em combustíveis de transição para a conexão com nossa verdade”, afirma. “O jiraya simboliza a precisão. É o arquétipo do ninja, da agilidade dotada de grande inteligência física e emocional. Estar ‘virada na jiraya’, é trazer essas ações de poder para o corpo feminino”, complementa.

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Filme pernambucano ‘Piu Piu’, que conta a história do primeiro transformista do Recife, estreia em Brasília

“Quando a cortina se abria, sob um universo colorido de plumas e paetês, ela surgia no palco, serpenteando movimentos lascivos, ao som de uma rumba ou de um merengue” (Leda Rivas, Diario de Pernambuco, 1986). Piu Piu, como era conhecido o ator, cenógrafo e figurinista Elpídio Lima foi, talvez, um dos primeiros transformistas do Recife. Nos anos 1950 e 1960, ele atuou na Companhia Barreto Junior, nos palcos dos teatros Almare e Marrocos, onde imitava as cantoras e atrizes Sarita Montiel e Carmem Miranda. Foi também um dos criadores da Companhia Tra-la-lá, de teatro rebolado. “Descobri a existência de Piu Piu a partir de uma matéria publicada, em fevereiro de 1986, no caderno Viver, do Diario de Pernambuco, de autoria da jornalista Leda Rivas. Nela, Elpidio Lima, já com 65 anos, aposentado e vivendo de maneira modesta como costureiro numa pensão na Rua da Glória, contava, em entrevista, um pouco de sua vida nos palcos iniciada ainda muito jovem, com apenas oito anos de idade, num internato em São José da Laje, Alagoas”, conta o diretor Alexandre Figueirôa. O filme “Piu Piu”, que estreia na Mostra Diversidade do Festival de Cinema do Paranoá, em Brasília, no próximo sábado (26), tem como principal intenção homenagear esse artista, cujos vestígios de sua carreira, com exceção da matéria de Leda Rivas, são apenas algumas poucas fotos e notas publicadas nos jornais do Recife nos anos 50 e início da década de 1960. No Recife, está a produção participa da sétima edição do Recifest, data de exibição marcada para o dia 21 de novembro, no Cinema São Luiz. Piu Piu segue também o caminho de outros trabalhos audiovisuais que Figueirôa tem realizado – “Eternamente Elza” (2013) e “Kibe Lanches” (2017) – no sentido de trazer aos dias de hoje, personagens que, bem antes das conquistas dos movimentos LGBTQI+, assumiram de alguma forma, uma atitude pioneira e libertária, diante da forte discriminação e opressão aos homossexuais. Piu Piu não é, todavia, um documentário biográfico dentro dos padrões clássicos do gênero. É um docudrama poético cujas imagens evocam o espírito de um artista vivenciando um Recife do passado e do presente, ou seja, um personagem real que vagueia por um tempo não determinado e que, apesar de estar mergulhado numa sociedade conservadora, expressou seus desejos através da arte. “A realização deste curta foi um trabalho prazeroso de descoberta de um personagem e de revisitação a uma época em que a moral e os costumes conservadores vigentes eram subvertidos pelos artistas de teatro das comédias populares, revistas e chanchadas”, explica o diretor. E ele se concretizou graças à dedicação de uma equipe pequena que abraçou a brincadeira com muita garra e alegria: Alexandre Figueirôa, na direção; Túlio Vasconcelos, na produção; Sérgio Dantas e Jonatan Oliveira, na direção e assistência de fotografia; Chico Lacerda, na montagem; e principalmente, o ator Julio César no papel de Piu Piu, cujo desempenho mostra como ele encarnou pra valer esse personagem que não conhecemos em vida, mas merece toda nossa admiração e respeito. Também assinalamos nossa reverência aos entrevistados Luís Maranhão e Valdi Coutinho, cujos testemunhos foram fundamentais para a composição da narrativa. Nossos agradecimentos vão ainda a Fernando de Albuquerque, Cleberson Rafael, Duda Correia, Cristiano Arthur da Silva, Fred Nascimento, Lau Veríssimo, Marcos André F. de Albuquerque, Cícero Belmar, João Batista de Lima, Eliú, Luiz Carlos Ferreira, Paulo D’Arce, Taína Veríssimo e Yeda Bezerra de Melo

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