Arquivos Recife - Página 63 De 100 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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É chegada a hora de Milton Nascimento e o “Clube da Esquina”

O Teatro Guararapes estará lotado para receber Milton Nascimento, dia 24 de agosto. Os ingressos para o show “Clube da Esquina” esgotaram mais de um mês antes da apresentação. Iniciada em março deste ano, a nova turnê de Bituca tem sido ovacionada pela crítica e aplaudida por um público imenso, que vem lotando os shows pelo Brasil e exterior. Quem produz a gira no Recife e em João Pessoa é a pernambucana Plas Produções. No repertório do show, estão confirmadas algumas canções que marcam a trajetória desse ícone da MPB, de seus parceiros musicais e, claro, do povo brasileiro. Entre elas, “Maria, Maria”, “Um Girassol da Cor de Seu Cabelo”, “Paisagem da Janela” e “Clube da Esquina 2”. “Eu nunca tinha pensando em fazer algo que juntasse os dois discos do Clube, mas agora me veio um sentimento de que era hora de fazer isso. E essa turnê ‘Clube da Esquina’ com certeza vai ser um acontecimento muito mágico mesmo, pra não dizer mais… Quero trazer uma ideia que possa unir as pessoas. E tenho certeza de que este será o meu projeto mais especial em todos esses anos”, revela Milton. Em cena, ele estará acompanhado por Wilson Lopes (guitarra e violão), Beto Lopes (guitarra e violão), Alexandre Ito (baixo), Ademir Fox (piano), Widor Santiago (metais), Lincoln Cheib (bateria), Zé Ibarra (vocal) e Ronaldo Silva (percussão). A direção artística é de Augusto Nascimento, e a direção musical tem assinatura de Wilson Lopes. CLUBE DA ESQUINA – Após o estrondoso sucesso de “Travessia” em 1967, Milton Nascimento começou sua premiada carreira internacional e gravou três discos importantes na sequência. O mais revolucionário foi o quarto: o duplo “Clube da Esquina”, que levou também o nome de Lô Borges na capa. Hoje é uma unanimidade entre os fãs de Milton Nascimento em todo mundo que o álbum se tornou um marco definitivo na história da música. Milton é o principal responsável pela criação do disco, lançado em 1972 e que, de seu surgimento até hoje, segue transformando mentes e corações com a mesma força. Um dos sites de maior influência na cena contemporânea, o Pitchfork, dos Estados Unidos, lançou recentemente um artigo ressaltando a qualidade musical do disco – que considera um dos mais ambiciosos da história da música brasileira – e lembra o contexto em que ele surgiu, em plena ditadura militar. “A música de Milton Nascimento vai do terreno ao angelical; e pode ser ao mesmo tempo misteriosa e franca, direta; assombrosa e sublime”, escreveu o jornalista norte-americano Andy Beat. Já o prestigiado crítico Jon Pareles, do jornal The New York Times, após um concerto no badalado Lincoln Center, em Nova York, escreveu a seguinte frase: “Milton Nascimento, tesouro nacional”. Em 2017, o álbum “Clube da Esquina 1” comemorou 45 anos e, em 2018, foi a vez do “Clube da Esquina 2” completar 40 anos. Foi assim, diante da chegada de datas tão importantes que, pela primeira vez, Milton tomou a decisão de dedicar um projeto inteiro ao Clube da Esquina. Para o cantor, “a turnê pretende trazer ao público um resgate dos grandes clássicos dos dois álbuns, com maior foco no primeiro disco. Inclusive, músicas que o público nunca escutou ao vivo”. SERVIÇO Milton Nascimento na turnê “Clube da Esquina” Dia 24 de agosto (sábado), às 21h Teatro Guararapes – Centro de Convenções de Pernambuco Informações: (81) 3182-8020 Classificação: 16 anos

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Ávila Soluções completa 20 anos e comemora ampliação no mercado de atuação

Especializada nos serviços de Business Intelligence (BI), Banco de Dados (DBA), além do desenvolvimento de softwares e aplicativos sob medida para empresas de todos os portes, a pernambucana Àvila Soluções completa 20 anos comemorando a ampliação do mercado de atuação. O UniClinika, um sistema de gestão para clínicas de diagnóstico por imagem (RIS), é um dos produtos do portfólio da empresa e foi implantado este ano no Centro Diagnóstico Água Verde, em Curitiba, além da Humana Diagnósticos, em Santa Cruz do Capibaribe, e na Unimagem, em Caruaru. No portfólio, a empresa também disponibiliza produtos como o Naora, um aplicativo para agendamento de consultas voltado para clínicas médicas, operadoras de planos de saúde e profissionais da área de saúde. O app conta com 500 médicos com suas agendas cadastradas, mais de dez mil usuários e, recentemente, implantou sua tecnologia para facilitar agendamentos no aplicativo que desenvolvido para usuários da Unimed Recife. Na área mobile, uma das que mais cresceu nos últimos dois anos, a empresa comemora a entrega do app para Grupo Via Sul. A partir do smartphone, o cliente do grupo pode agendar a revisão do carro com horários diferenciados ou acompanhar o consumo de combustível do veículo, entre outras facilidades. A personalização em forma de aplicativos para marcas continua sendo um mercado em expansão.

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Armazém Centenário e cervejaria Capunga inauguram novo espaço

Nesta quinta-feira (22), às 20h, o Armazém Centenário e a cervejaria Capunga inauguram a Laje Capunga. O espeço ocupa o mezanino do Armazém Centenário e promete movimentar a noite da Zona Norte do Recife. O local contará com lounge temático que comporta 30 pessoas e tem como proposta reunir amigos para jogar conversa fora e curtir o som da casa. “A inauguração é resultado de uma parceria antiga ente o bar e a cervejaria. Estamos muito felizes por poder oferecer mais esse espaço para os nossos clientes” afirma o sócio do Centenário, Mário Teles. A música da festa de inauguração fica por conta do Dj Incidental que promete animar o público com o melhor da MPB, músicas latinas e de artistas locais. Para acompanhar a cerveja gelada da Capunga, um cardápio de petiscos que traz opções como: filé de sol aos 3 queijos com pepperoni, escondidinho de camarão no dendê e bolinhos de chambaril em seu pirão. Serviço: Inauguração da Laje Capunga Data: Quinta-feira- 22 de agosto de 2019 Horário: 20h Local: Armazém Centenário Rua Barão de Itamaracá, 10 – Espinheiro Valor: Entrada Gratuita  

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Clássico Carmen, de Bizet, encerra primeira edição do Festival de Ópera do Recife

Uma das óperas mais encenadas do repertório clássico mundial, Carmen, de Georges Bizet, chega ao centenário palco do Santa Isabel em uma superprodução encerrando a primeira edição do Festival de Ópera do Recife. A realização é da Gárgula Produções e Academia de Ópera e Repertório da UFPE. As sessões serão realizadas nos dias 22, 23 e 24 deste mês, sempre às 19h. Os ingressos (R$ 50 e R$ 25 meia) estarão à venda na bilheteria do teatro. A obra, lançada em 1875 em Paris, conta em quatro atos a história de uma bela cigana que, com seu temperamento forte e indomável, conquista o cabo Don José, que por ela se amotina contra seus superiores e deserta, enlouquecendo quando ela volta suas atenções para o toureiro Escamillo. Carmen tem aproximadamente 2h30 de duração e foi inspirada no romance homônimo escrito por Prosper Mérimée. A iniciativa do Festival é do Maestro Wendell Kettle, Diretor Artístico-Musical e Regente da Sinfonieta UFPE e da Academia de Ópera e Repertório (AOR), com produção da Gárgula Produções. Segundo Kettle, o Festival “visa, entre outras importantíssimas metas – as quais vão da valorização dos profissionais pernambucanos de ópera à formação de público para as artes líricas -, inserir Pernambuco no roteiro dos grandes Festivais de ópera do País e coroar um árduo, mas deleitoso processo de efervescência operística no Estado, assim como o reencontro e a redescoberta do amor dos pernambucanos pela ópera”. Doutor em Regência Sinfônica e Operística pelo Conservatório Estatal “Rimsky-Korsakov” de São Petersburgo (Rússia), o maestro Wendell Kettle chegou a Recife em agosto de 2016 após ser aprovado no concurso para professor de regência da UFPE. Desde então, tem transformado e dinamizado a vida operística na cidade: criou a Academia de Ópera e Repertório e a Sinfonieta UFPE com os quais já realizou, ao longo desses três anos, sete concertos corais-sinfônicos com destaque aos compositores brasileiros Villa-Lobos, Villani-Côrtes, Pe. José Maurício, Camargo Guarnieri e Ernst Mahle. SERVIÇO I Festival de Ópera do Recife apresenta Carmen, de Bizet Onde: Teatro de Santa Isabel (Santo Antônio) Quando: 22, 23 e 24 de agosto, às 19h Ingressos: R$ 50, R$ 25 (meia)

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Um passo para regulamentação do grafite no Recife

A Câmara Municipal do Recife aprovou, esta semana, o Projeto de Lei Ordinária 222/17, que regula a prática do grafite na cidade. Quem praticar o ato, sem a devida autorização, pode pagar multa de até R$ 6 mil reais e deve arcar com as despesas de restauração do bem. A expectativa é de que a iniciativa iniba a danificação dos patrimônios públicos e preserve o conforto ambiental e estético no município do Recife. O PLO passará ainda pela apreciação do Poder Executivo Municipal e pode ser vetado nesta fase final. O projeto, contudo, tramitava com um ponto polêmico para o comércio, pois propunha também regras para os estabelecimentos que comercializam tintas em embalagens do tipo aerossol. “Esses comerciantes deveriam manter registro de todo comprador, controle de estoques e a manutenção dos registros de venda pelo prazo de três anos. Um controle de alto custo para o comércio e, consequentemente, para o consumidor”, explica o Assessor Legislativo da Fecomércio-PE, César Souza. Com atuação da Federação, o projeto foi aprovado sem esses dispositivos que ditavam mais obrigações para os comerciantes da cidade. O Brasil já possui legislação específica sobre o ato de desenhar, riscar ou escrever sem a devida autorização. A pena para quem comete essa infração é de 3 meses a 1 ano de detenção e multa. Com aprovação da PLO, o Recife agora considera que grafite é a expressão artística em forma de desenho e escrituras com o objetivo de valorizar o bem móvel ou imóvel, com prévia autorização. A infração inicial é de R$ 3 mil reais, mas se o ato for realizado em monumento, bem tombado ou unidades protegidas, a multa será dobrada.

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Livro desvenda história dos teatros e casas de espetáculos do Recife

“Teatro em cena – edifícios e casas de espetáculos do Recife” é o tema do livro de autoria da arquiteta pernambucana, Luiza Andrada, que será lançado no dia 22 de agosto, às 18h, na Livraria Jaqueira. Na ocasião, a autora faz uma breve explanação da publicação que traz um levantamento tipológico dos edifícios e salas de espetáculos do Recife a partir do século XIX apresentando as variações das edificações, hierarquias e sua relação com o contexto urbano, o período histórico e a sociedade que produziu esse rico patrimônio material da capital pernambucana. A obra foi escrita com base no trabalho de pesquisa desenvolvido na graduação em Arquitetura e Urbanismo, na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), em 2012, sob a orientação da professora e arquiteta, Amélia Reynaldo, e só agora será lançada com o incentivo do Fundo de Incentivo à Cultura do Estado de Pernambuco (Funcultura) e produção executiva assinada por Clarisse Fraga, do Bureau de Cultura. De acordo com a autora, a escolha do tema se deu devido à importância dos edifícios e salas de teatro, e à singularidade destes exemplos enquanto tipologia. Além disso, ela destaca a carência de estudos mais aprofundados e específicos sobre as edificações, mesmo sendo algumas delas protegidas por uma legislação que, na teoria, garante a preservação. “É notória a necessidade de difusão desse conhecimento dos prédios culturais da cidade. E o livro é uma forma de ampliar esse conhecimento e contribuir para a sua preservação e valorização”, considera Andrada. Na pesquisa elaborada pela autora, ficou demonstrado que o teatro sempre teve uma grande aceitação por parte do público recifense desde as primeiras encenações ao ar livre, até os dias de hoje. Uma citação da atriz Geninha da Rosa Borges atesta: “O século passado tinha um interesse muito vivo pelos espetáculos cênicos, a ponto até de alguns particulares, inclusive escritores, manterem palcos próprios em suas residências, encenando peças em família”. Em Pernambuco, as primeiras manifestações teatrais eram apresentadas ao ar livre, pelas ruas antigas de Olinda e Recife. Apenas em 1722, o Recife passa a contar com um teatro permanente, com a construção da “Casa da Ópera”, denominada depois de Teatro São Francisco, demolido em 1850. Depois, com a chegada dos cinemas no Recife, em 1895, várias casas de espetáculo foram utilizadas nos primeiros anos para exibição cinematográfica. O Teatro de Santa Isabel foi um dos que funcionou como cinema. Depois houve a proliferação de cines-teatros como o Pathé e o Royal, na Rua Nova, e o Polytheama, na Barão de São Borja. Em meados do século XX, após muitas casas de espetáculos serem transformadas em cinemas e igrejas de cultos evangélicos, houve um crescente esvaziamento das edificações. Edifícios próprios para teatros implantados em lotes urbanos não foram mais construídos. E o que se predomina atualmente são as salas construídas como um espaço dentro de outros edifícios, como por exemplo, o Centro de Convenções de Pernambuco. Em “Teatro em cena – edifícios e casas de espetáculos do Recife”, o leitor se depara com um verdadeiro apanhado histórico, onde é possível identificar os edifícios e casas de espetáculos existentes e demolidas, ao longo dos séculos XIX e XXI, num total de 44 teatros, sendo 29 construídos de fato para exibição de espetáculos e 12 como um espaço de apresentações artísticas dentro de outros edifícios. A relação contempla desde o mais antigo, o Teatro Apolo (1840), até a última edificação neste período, o Luiz Mendonça (2011). Outros 3 teatros que são: Ideal Cinema, Dramático e Faz que Olha foram listados, porém não foi possível identificar as datas de construção por falta de registros que comprovem. A idéia da autora foi fazer uma relação do contexto urbano no qual a sociedade recifense estava inserida no final do século XIX e início do XX, quando a cidade vivia um crescimento, uma efervescência social, política e intelectual, onde se buscava novas formas e espaços de convivência que sofriam influência de aspectos culturais de países europeus, especialmente a França. E a construção de teatros traria a modernidade desejada à época. “Ir a uma casa de espetáculos era um novo acontecimento social, um evento importante onde às pessoas podiam ver e ser vistas”, destaca Luiza Andrada. Na publicação, a autora identifica as duas categorias de teatros existentes que são os que foram construídos para a finalidade e as salas de espetáculos localizadas dentro de outro edifício, como parte do programa arquitetônico. No entanto, do total de teatros listados no livro, o foco foi dado à categoria dos que possuem edificação própria, contemplando 17, sendo que 13 ainda existem e 4 foram demolidas. São 15 edifícios construídos e 2 localizados ao ar livre, são eles: Apolo, Santa Isabel, Valdemar de Oliveira, Parque, Hermilo Borba Filho, Sítio da Trindade, Joaquim Cardozo, Maurício de Nassau, Luiz Mendonça, Barreto Júnior, Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Concha Acústica da UFPE e Arraial, e os demolidos Cineteatro Pathé, Cineteatro Royal, Teatro Polytheama e Cineteatro Moderno. A obra também mostra que a maior parte das casas de espetáculo do Recife localiza-se relativamente próxima e em locais com grande fluxo de pessoas. As construções estão em áreas privilegiadas, perto de lagos, praças e ruas movimentadas. E que a maior concentração de edifícios e salas de teatro está no centro da cidade, enquanto as casas de espetáculos mais recentes estão mais distantes do centro. O projeto do livro, um rico documento de preservação e identidade cultural do Recife, é direcionado a arquitetos, historiadores, engenheiros, gestores e produtores culturais, estudantes, professores, profissionais das artes cênicas e ao público em geral interessado na arquitetura e história dessas edificações. “Pelo levantamento de dados que contêm é uma importante fonte para projetos de restauro e conservação dos equipamentos culturais da cidade. Além de ser uma guarda da memória dos edifícios que já foram demolidos, valorizando o patrimônio material do Estado”, aponta a produtora, Clarisse Fraga. Cada exemplar é acompanhado de um QR code com a versão em pdf acessível do livro. SERVIÇO: Lançamento Livro: Teatro em Cena, de autoria da arquiteta Luiza Andrada

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4 fotos de movimentos populares no início do século passado

Encontrar imagens de grandes aglomerações de rua no início do século passado não são fáceis. No acervo de Manoel Tondella, da Fundaj, localizamos quatro imagens nas duas primeira décadas do século XX. As três primeiras tratam-se da recepção do General Emídio Dantas Barreto. A última é provavelmente uma festa popular. As datas informadas abaixo estavam na descrição das fotos na Fundaj. Clique nas imagens para ampliar. . Chegada do general Emídio Dantas Barreto, em 1900. (Acervo Manoel Tondella) . Chegada do general Emídio Dantas Barreto no Recife, em 1922. (Acervo Manoel Tondella) . Chegada do General Dantas Barreto em Pernambuco; Passagem de carro puxado a braço humano na rua da imperatriz, em 1911. . Manifestação popular de rua, em 1910 . *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com) . LEIA TAMBÉM 10 fotos da Praça da República Antigamente . 5 fotos das Praças de Burle Marx no Recife antigamente

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Taca Mais Música destaca a obra de Tom Jobim

Na próxima quinta-feira (22 de agosto), o Taca Mais Música destaca a obra de Tom Jobim, um dos músicos brasileiros de mais sucesso na história. O show será de Beth Coelho e Zé Renato. O setlist traz músicas da fase inicial da carreira do artista, tendo uma levada de sambas autênticos e alegres, percorrendo os grandes sucessos do Tom. Depois chega um momento suave com canções conhecidas do grande público. Já o final da apresentação será marcado por dois grandes sucessos do Tom: Chega de Saudade e O Nosso Amor. O Taca Mais Música oferece shows de qualidade todas as quintas-feiras, às 19h, no rooftop do Shopping Tacaruna, em Santo Amaro. A entrada é gratuita. Finalizando o mês de agosto do Taca Mais Música, o cantor e compositor Zé Gleisson promete muita animação com o show “Brega de Bolso”, no dia 29. Este projeto de releituras acústicas de clássicos do brega apresenta novas roupagens de músicas que machucaram muitos corações nas décadas de 1970 e 80. O repertório passeia desde o lado mais romântico do brega com canções como Cama e Mesa de Roberto e Erasmo, passando pela lambada de Beto Barbosa com Preta, até a música sertaneja como Evidências, composta por José Augusto mas lançada nacionalmente por Chitãozinho e Xororó. Tudo feito com muita originalidade, bom gosto e aquela pitada de greia na medida certa para todo mundo se jogar. Serviço: Taca Mais Música de Agosto Todas as quintas-feiras, às 19h Rooftop do Shopping Tacaruna Entrada gratuita Programação: 22/08 – Zé Renato e Beth Coelho (Tributo a Tom Jobim) 29/08 – Zé Gleisson (Clássicos do Brega)

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Projeto Santa Isabel em Cena recebe Orquestra Sinfônica do Recife e Elyanna Caldas

Nesta semana, a erudição tem encontro marcado com novos públicos no Teatro de Santa Isabel. A partir das 9h da terça-feira (20), o Projeto Santa Isabel em Cena recebe mais uma edição dos Concertos para Juventude, realizados mensalmente pela Orquestra Sinfônica do Recife, para formar público para a música erudita. Antes de assistir à apresentação dos músicos, sob o comando do maestro Marlos Nobre, com direito a muita conversa sobre compositores e composições clássicas, os participantes farão um passeio pelo teatro, conhecendo suas instalações e histórias. A programação é gratuita e dedicada aos estudantes. No domingo (25), o Santa Isabel em Cena dedica sua programação ao público da terceira idade. O teatro receberá a pianista Elyanna Caldas, fundadora do curso de Música da Universidade Federal de Pernambuco e presidente, por duas ocasiões, do Conservatório Pernambucano de Música, para um recital que começará às 17h e custará R$ 10. Informações e agendamentos: (81) 3355-3323.

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Lody e o doce mais doce

“A monocultura da cana-de-açúcar foi a primeira grande ocupação colonial no Brasil”, diz o antropólogo e escritor Raul Lody em Doce Pernambuco. O título será lançado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) no dia 24 de agosto, dentro do projeto Tengo Lengo Tengo, no Museu Cais do Sertão. Antes dos autógrafos, Lody conversa com o escritor Frederico de Oliveira Toscano, autor do título vencedor do Prêmio Jabuti de 2015: À francesa – A Belle Époque do comer e do beber no Recife, editado pela Cepe. O debate intitulado Um papo doce acontecerá a partir das 17h. O 10º título de Lody focado no tema açúcar foi prefaciado por uma das maiores autoridades em antropologia da alimentação, Xavier Medina, presidente da Associação Internacional de Antropologia da Alimentação, sediada em Barcelona. A partir de uma abordagem histórica e etnocultural, em Doce Pernambuco o autor transcorre sobre o que chama de civilização do açúcar, especiaria desejada e rara no início dos caminhos que uniam Ocidente e Oriente. O antropólogo conta que o grama do ingrediente equivalia ao do ouro, de forma que chegava a ser ofertado como presente nobre. Nos 25 capítulos das 251 páginas Lody enumera cada uma dessas delícias do acervo gastronômico de Pernambuco, verdadeiros patrimônios como o alfenim, que o autor considera uma verdadeira expressão em arte popular feita de açúcar. Cita ainda o abacaxi e o caju como frutas telúricas emblemáticas do Brasil: “As frutas tropicais trazem um frescor nativo”, completa. Como num roteiro, o pesquisador traz receitas tradicionais nas páginas do Doce Pernambuco, título que amplia pesquisas e documentações antropológicas situadas nos contextos sociais e culturais. Desse modo, o leitor poderá fazer novas conexões entre as cozinhas orientais e as cozinhas tradicionais de Pernambuco. “O protagonismo do doce e do açúcar da cana sacarina são representações notáveis da identidade alimentar e do acervo gastronômico, que vive no cotidiano, nas casas, nas comidas de rua, nas padarias, e nas festas”, diz. Quem poderia imaginar que a rabanada tem procedência judaica ou que o filhós traduz uma receita muçulmana? “Dá-se ao que se come um sentido ampliado do lugar de feitura e do lugar do consumo”, salienta. A cartola, por exemplo, sobremesa tão pernambucana, nasce da combinação gastronômica da banana, “musa paradisíaca” da Ásia, com o queijo em sua versão de manteiga, culminada pela mistura de canela, que chegou do Ceilão pulverizada juntamente com o açúcar. É assim, de forma quase poética que o autor refere-se ao açúcar e suas combinações. No início das páginas de Doce Pernambuco, que contextualiza historicamente essa cultura, Lody discorre sobre a civilização do açúcar comoação coordenada pelos elementos: histórico, econômico, social, ecológico e cultural, que resultam na formação e no comportamento, identificando o homem brasileiro e, em especial, o homem nordestino. “Para Pernambuco, tudo isso é muito mais notável. A partir da plantation da cana-de-açúcar, não apenas à mesa se vive o açúcar; mas se vive no português que falamos, na arquitetura, nas tradições religiosas, nas festas populares, nos hábitos alimentares, nas escolhas estéticas, entre tantas outras”, explica. De acordo com o pesquisador, para a população do Nordeste há uma construção de imaginários e de maneiras de ver o mundo e de se autorrepresentar que transita pelos engenhos, que expõe desde o melado ou o mel de engenho até o açúcar moreno-mascavo. E com orgulho telúrico diz-se que “o doce de Pernambuco é o doce mais doce”. O AUTOR Raul Lody é antropólogo, museólogo, professor e pesquisador. Especialista em antropologia da alimentação com projetos de pesquisas no Brasil e no exterior, criador do Grupo de Antropologia da Alimentação (Fundação Gilberto Freyre), do Museu da Gastronomia Baiana. Também é um grande estudioso das religiões afro-brasileiras, com inúmeros livros publicados sobre o tema. Açúcar está fortemente presente na obra de Raul Lody, com nove títulos publicados sobre a temática: Caminhos do açúcar, Vocabulário do açúcar, À mesa com Gilberto Freyre, A doçaria tradicional de Pelotas, A cozinha pernambucana em Gilberto Freyre, Do mucambo à casa-grande, Desenhos e pinturas de Gilberto Freyre(Companhia Editora Nacional, 2007), e o mais recente que é o Museu Virtual do Açúcar, além de ter sido o organizador do Dicionário do doceiro brasileiro. Serviço Lançamento do livro Doce Pernambuco Data: 24 de agosto Horário: 17h às 19h Local: Museu Cais do Sertão Endereço: Avenida Alfredo Lisboa, s/n, Recife Antigo Preço do livro: R$ 40,00 (impresso) e R$ 12,00 (e-book)

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