Arquivos Recife - Página 88 De 94 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Inverno com Saúde chega à 11ª edição

Recife, PE (julho de 2017) – O Inverno com Saúde, ação promovida pelo Hospital Santa Joana Recife, inicia sua 11ª edição na próxima sexta-feira, dia 7 de julho, em Gravatá, e no dia 16, em Recife. Durante a realização do projeto, serão oferecidos serviços de saúde gratuitos à população, como aferição de pressão e testes de anemia e glicemia. Na edição de 2016, o Inverno com Saúde atendeu cerca de 2 mil pessoas e realizou quase 6 mil exames. A unidade móvel de saúde do hospital estará na Praça da Matriz, em Gravatá, todas as sextas-feiras do mês de julho, das 14h às 19h, e todos os sábados, das 14h às 18h. A ação ocorrerá também no Hotel Portal de Gravatá, aos sábados, das 9h às 12h. No dia 16 de julho, será a vez do Segundo Jardim de Boa Viagem, no Recife, receber a unidade móvel do programa, das 9h às 16h. No domingo seguinte, 23/7, a unidade estará no Parque da Jaqueira, também das 9h às 16h. Com o mote “Aproveitar a estação para cuidar da saúde”, o programa vai contar também com distribuição de panfletos com dicas de cuidados preventivos. “Mais do que promover o bem-estar, esse projeto nos permite a chance de compartilhar com a população a nossa experiência como uma instituição-referência no estado na atenção à saúde”, afirma Marcelo Vieira, diretor administrativo do Hospital Santa Joana Recife.

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Começa hoje a etapa final do Concurso de Quadrilhas Juninas do Recife

Desta terça (20) até a próxima quinta-feira (22), o Sítio Trindade recebe a etapa final da 33ª edição do Concurso de Quadrilhas Juninas do Recife, uma realização da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. As doze quadrilhas selecionadas para a final irão colorir o palhoção montado no Sítio Trindade durante três dias, das 20h às 22h40. Cada uma das doze finalistas receberá R$ 3 mil pela classificação. Na premiação final, as cinco vencedoras receberão, respectivamente: R$ 13 mil, R$ 9 mil, R$ 7 mil, R$ 6 mil e R$ 5 mil. O resultado final do concurso será divulgado no dia 22, após as apresentações. NA INTERNET ­- Para mais informações referentes à programação, dias e locais detalhados, serviços, dicas e toda agenda do ciclo junino, acesse o portal da Prefeitura (www.recife.pe.gov.br). Outros canais oficiais para conteúdo junino: Facebook (@SaoJoaodoRecife), Twitter (@SaoJoaodoRecife) e Instagram (@SaoJoaodoRecife). O Twitter da CTTU (@CTTU_Recife) também trará informações e dicas sobre a mobilidade na cidade. Escolhidas entre 45 quadrilhas inscritas, as finalistas são: Mistura de Cor – Formada por jovens de várias comunidades da Região Metropolitana, foi fundada em 1993. O tema deste ano é Conversa de pescador. Zabumba – De Camaragibe, a quadrilha foi fundada, em 2001, por jovens apaixonados pela cultura nordestina em busca de diversão. Este ano, traz o tema O vendedor de fumaça. Raízes do Pinho – Começou em 1996 como uma brincadeira de São João entre vizinhos da comunidade do José do Pinho. E foi ficando séria, até resultar na criação do Grupo Cultural Raízes do Pinho, que desfila este ano o tema O São João de Roliúde – Amor é filme. Zé Matuto – Com o tema O Galope do Recife Assombrado, a quadrilha é de São Lourenço da Mata e foi fundada em 2013. Junina Traque - Em seu primeiro ano de apresentações, a quadrilha fundada em Olinda, no último mês de janeiro, estreou no palhoção do Sítio Trindade com o tema A origem nordestina segundo a tradição matuta. Origem Nordestina – Criada no Morro da Conceição, em 1994, já conquistou vários títulos em concursos juninos. Nordestinos –Reisfugiados no Eldorado é o tema deste ano. Fogo Caipira Areial – Com 23 anos de muito balancê, a quadrilha fundada na Paraíba se inspirou na obra de Jorge Amado para criar seu enredo deste ano, cujo tema é Gabriela. Junina Mandacaru – Fundada em 200, em Limoeiro, a quadrilha desfila este ano o colorido tema: As brenhas além dos arco-íris. Raio de Sol – Criada com o objetivo de animar as festas de São João de uma escola do bairro de Águas Compridas, a quadrilha surgiu em 1996 e, desde então, já ganhou vários prêmios. O tema deste ano é Andanças: Louvação a São João. Dona Matuta – Formada a partir da reunião de quadrilheiros veteranos, surgiu no bairro de San Martin e apresenta este ano o tema O coração de Patativa. Junina Lumiar – Fundada em 1994, no bairro do Pina, mobiliza os jovens do bairro para manter as tradições culturais nordestinas vivas e em ebulição. O tema deste ano é O banho de São João. Junina Evolução – Foi criada em Santo Amaro, em 2008, para oferecer a dança e a arte como perspectiva de vida para os jovens da comunidade. O tema deste ano é Chico vive. Confira a programação: Dia 20 Mistura de Cor - 20h Zabumba - 20h40 Raízes do Pinho - 21h20 Zé Matuto - 22h Dia 21 Junina Traque - 20h Origem Nordestina - 20h40 Fogo Caipira Areial - 21h20 Junina Mandacaru de Limoeiro - 22h Dia 22 Raio de Sol - 20h Dona Matuta - 20h40 Junina Lumiar - 21h20 Junina Evolução - 22h (PCR)

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Mamam inaugura duas exposições nesta terça (20)

Nesta terça (20), o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), equipamento cultural da Prefeitura do Recife, tem dois convites a fazer aos recifenses. Serão inauguradas, simultaneamente, as exposições Daniel Santiago em dois tempos e Nosso Seu Wilton, que ficam em cartaz de amanhã até o próximo dia 13 de agosto. A exposição Daniel Santiago em dois tempos é composta por 30 obras, muitas inéditas, selecionadas pela curadora Joana D´Arc Lima, que vê essa mostra como uma espécie de celebração e reconhecimento da trajetória do artista, que começou sua carreira na década de 1960 e segue atuando até hoje, com uma enorme potência criativa. O pavimento térreo do museu será tomado por Um sonho de Ezra Pound, sala composta por 20 camas de solteiro prontas para receber os sonolentos que por lá passarem. O artista conta que a ideia dessa obra nasceu quando ele ficou sabendo que o poeta americano, Ezra Pound, dizia que a realidade não é essa que vivemos, e sim o que sonhamos. “Aqui nós estamos lutando pela sobreviver e poder sonhar. Quando temos tempo é que vamos para a realidade, que é o sonho. Queria levar as pessoas para essa realidade, e, para sonhar, é preciso dormir, por isso ofereço camas”, conta. No primeiro andar, será apresentada uma seleção de obras do artista desenvolvidas ao longo de sua carreira. Diante da diversidade de suportes, projetos, ideias e conceitos que perpassam o trabalho de Daniel, a produção optou por unificar o modo de apresentação dos mesmos. ARTE MODERNA - A segunda exposição em cartaz no Mamam evoca a obra do artista Wilton de Souza, que se confunde com a história cultural do Recife. A partir de suas obras, é possível construir uma teia de relações que inclui intelectuais, instituições culturais, arte, música e literatura. Nos mais de sessenta anos de atividade, Wilton produziu pinturas, gravuras, esculturas, centenas de capas de livros e discos, criou galerias privadas e dirigiu importantes instituições públicas. Fiel à sua trajetória e possuidor de um saber acumulado por uma dedicação de décadas, Seu Wilton ou Seu Wiltinho, como é carinhosamente tratado pelos colegas de trabalho, permanece ativo. Pinta, desenha, escreve e diariamente está no Museu de Arte Moderna, que ajudou a fundar. Do Museu , Wilton avista o Capibaribe onde criou galerias e viu a cidade anfíbia transformar-se. Serviço Exposições Daniel Santiago em dois tempos e Nosso Seu Wilton Visitação: 20 de junho a 13 de agosto de 2017 Onde: Mamam, Rua da Aurora, 265 – Boa Vista Horários: De terça a sexta, das 12h às 18h. Sábados e domingos das 13h às 17h

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Olha!Recife faz passeio em homenagem ao forró na próxima quarta-feira

No mês das festas juninas, o Olha!Recife vai promover um passeio a pé, na próxima quarta-feira (21), com um circuito sobre elementos do forró presentes no Recife. O passeio vai passar por monumentos e equipamentos culturais que contam a história do ritmo e de ícones da música, como o Museu Cais do Sertão, o Bar-teatro Mamulengo e Memorial Luiz Gonzaga. Para o passeio da próxima quarta-feira, as inscrições estão sendo realizadas hoje (19), por meio do site www.olharecife.com.br. Os passeios tem como ponto de partida o Centro de Atendimento ao Turista (CAT), em frente a Praça do Arsenal, Recife Antigo.  A saída acontece às  14h. É importante que o participante se programe para levar no dia do passeio, um quilo de alimento não-perecível. Tudo que é arrecadado é direcionado para instituições sem fins lucrativos. (PCR)

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Caminhada do Forró abre Ciclo Junino 2017 do Recife

Sob um céu claro e estrelado, foi aberta, na noite de ontem, a temporada de festejos juninos no Recife, com a 13ª edição da Caminhada do Forró. A partir das 17h, centenas de forrozeiros se concentraram na Rua da Moeda para sair em cortejo pelo Bairro do Recife, anunciando o São João. Animada pela Forrovioca, a caminhada encerrou na Praça do Arsenal da Marinha, por volta das 20h, onde 15 forrozeiros consagrados, como Irah Caldeira, Petrúcio Amorim, Terezinha do Acordeon e Nádia Maria colocaram todo mundo para arrastar pé num grandioso arraial a céu aberto. Na ocasião, os homenageados do São João 2017, Edmílson do Pífano e Cristina Amaral, foram saudados pelo público e receberam placas comemorativas das mãos do secretário executivo de Cultura, Williams Santana, e do presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Diego Rocha. “Depois de 45 anos de carreira, receber essa homenagem da Prefeitura do Recife é motivo de muita alegria”, disse Edmílson. Cristina Amaral também se declarou muito feliz com o reconhecimento ao seu trabalho e fez questão de estender a homenagem a todos os recifenses. “Compartilho essa felicidade com todos que são forrozeiros e fazem conosco essa festa linda que é o São João do Recife.” O forró mal começou na cidade e a animação do público já era grande. “Espero o ano todo pelo São João. Começo a festa na Caminhada do Forró, vou para o Baile dos Namorados, depois para o Sítio Trindade. Não perco nem um dia de programação. Essa é a verdadeira celebração do Nordeste e da nossa identidade”, disse, emocionada, a médica Isabel Rodrigues Alves, devidamente quadriculada para festejar bem muito os santos juninos. A técnica de enfermagem Jaqueline Ferreira, 50 anos, também faz questão de dar os primeiros passos de seu longo itinerário junino na Caminhada do Forró. “Venho todo ano, desde a primeira edição. Perco nada! Aliás, não perco nenhuma oportunidade de dançar forró”, disse, debaixo de um enfeitado chapéu de couro. As amigas Solange Ribeiro e Teresinha Moraes, ambas com 50 anos, e Eulina Lima, 78 anos, também eram só alegria na estreia do Ciclo Junino recifense. “A festa já começa muito animada”, celebrou Solange. Mas Eulina celebrou mais alto. “Onde tem forró eu vou. Adoro”, gritou, anunciando que ainda vai caminhar muito neste São João. “Só paro em Campinha Grande”, brincou. A mais emocionada do trio,Teresinha estava completamente à vontade na noite de ontem. “Sou sertaneja, mas moro na capital. No São João, me sinto em casa.” Já a família da professora e pesquisadora de turismo Yona da Silva, 41 anos, natural de Joinvile, Santa Catarina, fez questão de aproveitar a festa bem longe de casa. “Estamos achando fantástico. Uma emoção única. Estamos vivendo e sentindo a cultura”, disse a professora, que veio com o marido e os dois filhos conhecer o Recife e o São João recifense. “Como pesquisadora e como turista, acredito que essas legítimas manifestações populares têm que ser mantidas muito vivas, precisam mesmo ser celebradas.” BAILE DOS NAMORADOS - O calendário junino preparado pela Prefeitura do Recife segue com muito forró e animação até o próximo dia 1°, com mais de 20 dias de festa em 35 arraiais espalhados pela cidade. O próximo compromisso dos recifenses com o balancê junino é o Baile dos Namorados, na noite de hoje. Em sua 19ª edição, o baile vai colocar os recifenses para dançar de rostinho colado ao som de atrações como Elba Ramalho, Santanna, Eliane, além do Trio de Mala e Cuia. O baile é também uma celebração à solidariedade. O valor arrecadado com a venda de ingressos será revertido para a Casa do Amor e a Novo Caminhar, instituições de caridade. A festa começa às 21h, no Arcádia do Paço Alfândega, Bairro do Recife. Os ingressos estão à venda no Ticket Folia e em pontos de venda montados nos principais shoppings da cidade.

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Colorindo o Recife chega ao Compaz Cordeiro com a arte de Manoel Quitério

O Parque da Macaxeira terminou o dia de ontem (8) mais colorido. Um grande muro na lateral de 150m², recebeu o grafite do artista de rua, Manoel Quitério e dos alunos do A Hora da Estrela, projeto social que realiza oficinas com moradores em situação de rua e pessoas carentes. Hoje (9), o artista está no Compaz Cordeiro, onde também coloca suas ideias impressas em um dos muros do local, com 60m². A ação faz parte do projeto Colorindo o Recife, iniciativa da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, que incentiva a arte de rua desde 2014. "O Colorindo o Recife é um projeto que valoriza o artista e incentiva essa expressão tão presente nas comunidades. No Carnaval deste ano, o grafite foi a estrela da decoração. Agora, damos continuidade a esse projeto de tanto sucesso que já levou a 16 muros da cidade e aos salva-guardas da nossa Orla de Boa Viagem a expressão dos nossos artistas locais. Nesta edição, escolhemos dois lugares de referências para o Recife, que são espaços de convivência e de fortalecimento da cidadania", afirmou a secretária de Turismo, Esportes e Lazer, Ana Paula Vilaça. Wagner Rafael dos Santos, de 19 anos, é morador da Macaxeira e participou da oficina de ontem. Ele tem paixão por desenhar, vibrou em colocar a mão na massa e expressar seus sentimentos no muro do local onde vive. "A gente não tem tantas oportunidades e me agarro em todas que aparecem. Não é todo mundo que valoriza o grafite, mas eu acho uma arte massa. Vou tentar colocar pra frente e aprender ainda mais", contou. A ideia de usar a arte de rua para promover a reconstrução da autoestima das pessoas em vulnerabilidade, começou com Manoel Quitério há 1 ano e meio. Junto ao Instituto de Saúde Social, que possui uma equipe de profissionais de saúde, o artista se propõe a incentivar nos participantes práticas de auto-cuidado para, principalmente, a proteção ao uso abusivo de drogas. "Fizemos 20 encontros como esse e atendemos mais de 120 pessoas. Já conseguimos ver em alguns dos nossos alunos uma mudança efetiva e o abandono completo das drogas por meio da arte. É dar voz a quem não pode falar", assegurou, Manoel Quitério. Colorindo o Recife - Criado em 2014, para promover o embelezamento da cidade a partir da criação de verdadeiras galerias de arte urbana a céu aberto, o Colorindo o Recife foi um projeto de valorização do grafite como expressão artística e política pública. Ao todo, 16 muros da cidade foram estampados em parceria com a ONG Cores do Amanhã. A segunda etapa do projeto, realizada em 2015, em parceria com a Nuvem Produções, realizou a grafitagem dos seis postos de salva-vidas existentes na orla de Boa Viagem. Remanescentes da década de 40, as delgadas estruturas de concreto em estilo Art Decó receberam os traços dos artistas Glauber Arbos, JotaZer0ff, Galo de Souza, Adelson Boris, Bozó Bacamarte e Nando Zevê, tendo o verão como tema. Serviço: Compaz Cordeiro Pintura de Manoel Quitério Dia: sexta-feira (9) Hora: até às 17h (PCR)

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Baile dos Namorados garante apoio a duas instituições beneficentes do Recife

"Eu vivia na casa da minha filha, mas ela era muito pobre, não tinha nada para comer, dormia no chão batido. Foi quando conseguiram pra mim uma vaga. Eu não tinha nada e agora eu tenho tudo. Eu me sinto em casa", contou Maria Leonor da Silva, 74 anos, uma das senhoras atendidas pela abrigo Casa do Amor, no Arruda. Como ela, mais nove idosas que moram no local e as 70 crianças do projeto Novo Caminhar, do bairro do Torrões, serão beneficiadas pelo Baile dos Namorados, promovido pela Prefeitura do Recife. A primeira-dama do Recife, Cristina Mello, e a secretária de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos, Ana Rita Suassuna, visitaram os espaços, nesta quarta-feira (7). "Estamos aqui para contribuir e fortalecer essas instituições que fazem um trabalho tão bonito com as comunidades. Todos os anos, organizamos um baile muito animado, que é um sucesso e tem o principal: o olhar voltado para as pessoas que visitamos hoje. Com a divulgação, esperamos também mobilizar ainda mais parceiros para os projetos e, por meio deles, acolher ainda mais recifenses", afirmou Cristina Mello. O Novo Caminhar atende 70 crianças de 6 a 12 anos, com reforço escolar, recreação e iniciação artística. No local, todos fazem pelo menos duas refeições por dia e aprendem sobre cidadania. A pequena Evelyn Caroline, de 9 anos, é uma das mais animadas da turma e não exitou em falar da sua alegria em fazer parte do projeto. "Venho para cá todos os dias e adoro as aulas, professoras e os meus amigos", contou. "Ajudaremos duas instituições importantes, que fazem parte da rede de assistência da cidade, uma de crianças e outra de idosos. Temos uma sociedade dinâmica e diversa, por isso, o poder público deve apoiar o terceiro setor nessas iniciativas. O Baile, que tem a contribuição dos recifenses, vai fortalecer esses projetos que estão no dia a dia das comunidades", afirmou Ana Rita Suassuna. O Baile - No próximo dia 9 de junho, a autêntica música pernambucana e o tradicional forró pé de serra vão embalar os apaixonados no 19º Baile dos Namorados. A festa acontecerá no Arcádia Paço Alfândega, no Recife Antigo, a partir das 21h. O Baile será comandado por Elba Ramalho, Santanna O Cantador, Eliane, além do Trio De Mala e Cuia. Este ano, a festa tem como tema "Todos no Ritmo do Amor". Os ingressos estão sendo vendidos no Ticket Folia pelo site (www.ticketfolia.com) e nos Shoppings Recife, Rio Mar e Tacaruna. As entradas custam R$ 150 (pista), novidade desta edição. Os ingressos para as mesas já estão esgotados. O valor inclui buffet completo e bebidas. Casa do Amor - Fundada pelo pernambucano Daniel Rolim, que ficou conhecido por ter participado do Big Brother Brasil, a instituição Casa do Amor cuida de idosas no Recife há 22 anos. O local tem capacidade para receber 15 mulheres, mas atualmente, por falta de doações, só 10 estão sendo atendidas. Todas possuem mais de 60 anos e chegaram ao local por estarem em situação de risco ou por terem sido abandonadas pela família. Todos os dias, cuidam das senhoras 12 funcionários, entre técnicos de enfermagem, cozinheiras e auxiliares de limpeza, além de médicos e nutricionistas voluntários. O local fica na Rua Ramiz Galvão, n° 218, bairro do Arruda. Novo Caminhar - O projeto foi criado em 2000, a partir da iniciativa de um grupo de pessoas da Igreja Episcopal Evangélica Betânia, com a intenção de oferecer atividades de educação, artes e lazer para crianças da comunidade Roda de Fogo, no bairro de Torrões. O projeto atende 70 pequenos de 6 a 12 anos, com reforço escolar, recreação, iniciação artística e evangelização. No local, todos fazem pelo menos duas refeições por dia. Além destas atividades regulares, o Novo Caminhar promove aulas de informática, inglês, música, distribuição de cestas básicas para as famílias atendidas, além de mutirões de saúde. A sede fica na Rua Três de Setembro, nº L-16, Qd-45, Torrões.

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Programação especial do Recife Antigo de Coração durante todo o mês

O Recife Antigo de Coração, projeto que mobiliza o Bairro do Recife sempre no último domingo do mês, se estende agora para todos os domingos. A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, promoverá uma apresentação artística itinerante para dar ainda mais vida ao bairro e envolver recifenses e turistas. As atrações se juntam à outras ações que já são tradicionais do bairro aos domingos: o fechamento das ruas para carros, privilegiando pedestres e ciclistas, a Ciclofaixa de Turismo e Lazer e as feirinhas do Bom Jesus e do Prodarte, abertas ao público. Os grupos culturais vão circular sempre das 16h às 17h30, pelo Marco Zero, Armazéns do Porto e a Rua do Bom Jesus. Já nos domingos seguintes, que antecedem as festas de São João, o bairro vai se transformar em um verdadeiro arraial junino. A Quadrilha Origem Nordestina, se apresenta no dia 11/05 e um trio pé de serra, acompanhado por um casal de dançarinos, fazem a festa no dia 18/05. Quadrilha - A “Origem Nordestina” é a primeira quadrilha do Morro da Conceição. Foi fundada em 1994 e em 23 anos de história, nunca deixou de participar dos Ciclos Juninos de Pernambuco. O grupo difunde a cultura popular e mantém viva a tradição das festas de São João através da fé e da dedicação de seus componentes. São seis títulos de campeã em vários concursos, além ter sido vice-campeã por quatro vezes no Concurso de Quadrilhas da Rede Globo Nordeste. Maracatu - Grupo percussivo formado por jovens com surdez total ou parcial, o Batuqueiros do Silêncio reúne jovens de 15 e 29 anos, de vários bairros do Recife e Região Metropolitana. O núcleo Batmacumba Inclusiva, do grupo de maracatu Batmacumba, criou o projeto em 2009 e é pioneiro na cidade. O atividade musical permite que os integrantes sintam de perto as sensações da prática de um instrumento de percussão. Uma parceria com o atelier Casa do Tambor também permitiu que a experiência ficasse ainda mais acessível. Hoje, além do campo sensorial, também é possível trabalhar com os participantes o campo visual, através de luzes e sensores que foram a adaptados aos instrumentos. Serviço: Hora: das 16h às 17h30   Dia: 11/06 Atração: Origem Nordestina Dia: 18/06 Atração: Trio pé de serra (PCR)

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Cidades costeiras são mais vulneráveis a mudanças do clima

As cidades brasileiras situadas em zonas costeiras são mais vulneráveis às mudanças climáticas, em especial ao aumento do nível do mar, mas também a eventos como fortes chuvas, tempestades, inundações e erosão costeira, que causa destruição e impactos à infraestrutura desses municípios. O dado consta do relatório especial Impacto, vulnerabilidade e adaptação das cidades costeiras brasileiras às mudanças climáticas, que o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC) divulga hoje (5) no Rio de Janeiro. Este é o segundo documento sobre mudanças climáticas e cidades elaborado pelo organismo científico criado em 2009 pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e Meio Ambiente. O primeiro foi divulgado durante a Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP 21), da Organização das Nações Unidas (ONU), no Marrocos, em 2016. No relatório especial, foram avaliados os cenários de mudanças climáticas para o Brasil e como essas cidades poderão ser impactadas pelo aquecimento global. De acordo com o estudo, 18 das 42 regiões metropolitanas brasileiras se encontram na zona costeira ou sofrem influência dela. O documento abordou municípios costeiros das regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Nível do mar Os cenários mais pessimistas citados no relatório apontam que o nível do mar pode chegar a subir 40 centímetros até 2050, provocando perdas econômicas de até US$ 1,2 bilhão para as 22 maiores cidades costeiras latino-americanas. Não há ainda, entretanto, mensuração no Brasil dos custos econômicos provocados pelas mudanças climáticas. De acordo com a presidente do comitê científico do PBMC, Suzana Kahn, professora do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), a elevação do nível do mar e das temperaturas têm impacto muito maior no Brasil, porque grande parte das regiões está localizada nas áreas litorâneas. “Não há como evitar os danos, mas sim implantar soluções, no sentido de que possamos nos adaptar a uma nova realidade”, externou. Além do nível do mar, os eventos extremos de chuvas também são citados como causas dos problemas ambientais nas regiões costeiras, acarretando riscos de deslizamento de terras, enxurradas e enchentes. Também foi constatada nas cidades litorâneas a forte emissão de gases poluentes. De acordo com o relatório do PBMC, o Rio de Janeiro se destaca com a maior emissão de gás carbônico (CO2) por habitante, da ordem de 3,47 toneladas. Mapeamento Entre as cidades mais vulneráveis estão o Rio de Janeiro, Santos, Fortaleza, Recife, Salvador e, no Sul do Brasil, o Vale do Itajaí. A costa de Santa Catarina, apresenta risco não só o aumento do nível do mar, mas também a possibilidade de se tornar rota de furacões. As fortes tempestades na região, com ventos superiores a 80 quilômetros por hora, já são indicativo da tendência, disse à Agência Brasil a secretária executiva do comitê científico do Painel, Andrea Santos. O relatório recomenda que sejam realizadas novas avaliações de risco de desastres associados, de aumento na frequência de extremos de clima e aumento do nível do mar nas cidades costeiras, sobretudo no Norte e Nordeste do país. Segundo o comitê científico do Painel, esses estudos podem permitir a reavaliação dos riscos para os quais municípios e populações estão preparados. O Rio de Janeiro e Santos são os únicos municípios que já estão investindo em relação às mudanças do clima, aponta o estudo. “São duas cidades que estão atuando em política pública no sentido de promover ações de adaptação”, disse Andrea. O relatório atesta que a maioria das cidades que fizeram políticas de clima não consequem monitorar as metas anunciadas. “A gente não tem visto o acompanhamento dessas políticas, tanto de mitigação, para redução das emissões de gases de efeito estufa, tanto das políticas e ações integradas no âmbito de medidas de adaptação”, afirmou a secretária-executiva do comitê. Medidas A secretária executiva do comitê indicou que a infraestrutura de todas essas cidades costeiras está suscetível a impactos físicos, em razão das mudanças climáticas e seus efeitos. O documento faz recomendações de políticas públicas que sejam construídas pela União, estados e municípios para atenuar esses impactos. Ela citou como exemplos novamente o Rio de Janeiro e Santos, que “estão pensando no planejamento de médio e longo prazo, mas também têm ações que podem ser feitas no curto prazo”. Entre elas, destacou a construção de um piscinão na Praça da Bandeira, centro do Rio de Janeiro, que durante anos passou por inundações e alagamentos. Andrea Santos considerou que reservatório subterrâneo construído naquela área pode ser considerado uma medida de adaptação, já que, na prática, evitou novas enchentes. Além de barreiras de proteção contra a elevação do nível do mar, a secretária do comitê científico do PBMC recomendou que as cidades costeiras preservem seus ecossistemas. O mangue tem um papel fundamental ao conter o avanço da água salina. Medidas de curto prazo como a integração do transporte público também são recomendadas. O transporte rodoviário é o mais afetado em inundações e sistemas integrados podem diminuir o impacto das chuvas no dia a dia de usuários. Outra medida simples, em que a população tem um papel a cumprir, diz respeito à destinação de resíduos. “Se a população não joga lixo na rua, isso facilita”, observou. (Agência Brasil)

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Espetáculo Cão Sem Plumas faz estreia internacional no Recife

A coreógrafa e bailarina Deborah Colker faz em Cão sem plumas, baseado no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), seu primeiro espetáculo de temática explicitamente brasileira. A estreia internacional acontece neste sábado (03) de junho, no Teatro Guararapes, em Recife. A Cia. Deborah Colker conta com o patrocínio da Petrobras desde 1995. Publicado em 1950, o poema acompanha o percurso do rio Capibaribe, que corta boa parte do estado de Pernambuco. Mostra a pobreza da população ribeirinha, o descaso das elites, a vida no mangue, de “força invencível e anônima”. A imagem do “cão sem plumas” serve para o rio e para as pessoas que vivem no seu entorno. “O espetáculo é sobre coisas inconcebíveis, que não deveriam ser permitidas. É contra a ignorância humana. Destruir a natureza, as crianças, o que é cheio de vida”, diz Deborah. A dança se mistura com o cinema. Cenas de um filme realizado por Deborah e pelo pernambucano Cláudio Assis – diretor de longas-metragens como Amarelo Manga, Febre do Rato e Big Jato – são projetadas no fundo do palco e dialogam com os corpos dos 13 bailarinos. As imagens foram registradas em novembro de 2016, quando coreógrafa, cineasta e toda a companhia viajaram durante 24 dias do limite entre sertão e agreste até Recife. A jornada também foi documentada pelo fotógrafo Cafi, nascido em Pernambuco. Na trilha sonora original estão mais dois pernambucanos: Jorge Dü Peixe, da banda Nação Zumbi e um dos expoentes do movimento mangue beat, e Lirinha (ex-cantor do Cordel do Fogo Encantado, poeta e ator), além do carioca Berna Ceppas, que acompanha Deborah desde o trabalho de estreia, Vulcão (1994). Outros antigos parceiros estão em cenografia e direção de arte (Gringo Cardia) e na iluminação (Jorginho de Carvalho). Os figurinos são de Claudia Kopke. A direção executiva é de João Elias, fundador da companhia. Os bailarinos se cobrem de lama, alusão às paisagens que o poema descreve, e seus passos evocam os caranguejos. O animal que vive no mangue está nas ideias do geógrafo Josué de Castro (1908-1973), autor de Geografia da fome e Homens e caranguejos, e do cantor e compositor Chico Science (1966-1997), principal nome do mangue beat. O movimento mesclava regional e universal, tradição e tecnologia. Como Deborah faz. Para construir um bicho-homem, conceito que é base de toda a coreografia, a artista não se baseou apenas em manifestações que são fortes em Pernambuco, como maracatu e coco. Também se valeu de samba, jongo, kuduro e outras danças populares. “Minha história é uma história de misturas”, afirma ela. Tendo a Petrobras como mantenedora desde 1995, seu grupo se firmou como fenômeno pop em Velox (1995), Rota (1997) e Casa (1999). Os espetáculos Nó (2005), Cruel (2008), Tatyana (2011) e Belle (2014) trataram de temas existenciais, como os afetos. Em Cão sem plumas, Deborah reúne aspectos de toda a sua carreira. “Cabem a elegância do clássico, a lama das raízes e o olhar contemporâneo. O nome disso é João Cabral”, diz ela.   Serviço: Cão Sem Plumas Data: 03 (21h) - 04 (20h) de junho Local: Teatro Guararapes Classificação: Livre  

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