Arquivos Saúde - Página 44 De 52 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

saúde

Qual a relação do exercício físico com uma boa noite de descanso?

No dia 17 de março é comemorado o Dia Mundial do Sono, e muitas pessoas se queixam por não conseguir ter uma boa noite de descanso. Estudos comprovam que a prática de exercícios físicos ajuda, relativamente, para que o sono seja mais profundo, minimizando o número de despertares. De acordo com Edison Tresca, professor do curso de Educação Física da Universidade UNIVERITAS/UNG, a prática de atividade física, pode melhorar a qualidade do sono. O professor destaca que a prática de exercícios é reconhecida pela American Sleep Disorders Association, como uma intervenção não medicamentosa, para a melhora do padrão de sono em alguns aspectos específicos, indicando a necessidade de continuar as investigações sobre outros aspectos ainda não esclarecidos. É verdade que os exercícios físicos melhoram a noite de sono? Se sim, por quê? Muitos estudos estão sendo realizados e, portanto, muitas informações precisam ser confirmadas. Há indícios na melhora da qualidade de sono, principalmente com a prática de exercícios físicos de intensidade moderada, e quando praticados regularmente. Mas, efetivamente, resultados encontrados em muitos estudos indicam que os exercícios físicos melhoram o sono que ocorre nas primeiras horas do período de descanso, sendo que os mecanismos destes efeitos necessitam de investigações. Existem também, muitos modelos teóricos que explicam os motivos da melhora do sono, mas que necessitam de comprovação. Um deles é o da regulação da temperatura corporal, onde a mesma aumenta com o exercício e, após, para retornar aos níveis normais, o metabolismo diminui e isto poderia induzir ao sono. Em outro modelo, o de conservação de energia, após o gasto energético do exercício, o organismo reduziria seu metabolismo durante a recuperação, induzindo ao sono. Quantas horas e quantas vezes por semana é necessário praticar atividade física para trazer esse benefício? A regularidade da prática demonstra ser fundamental para manutenção da normalidade dos ciclos biológicos do indivíduo. Uma vez que a atividade física moderada provoca alterações fisiológicas no indivíduo e, parte da recuperação se faz durante o sono, é prudente realizar atividades físicas de forma regular, da mesma forma que procuramos manter a regularidade com nossos horários de alimentação, trabalho e, até mesmo, do próprio sono. O número de vezes por semana pode variar bastante em função dos níveis de aptidão física individual, mas, em média, pode-se considerar a realização de uma atividade moderada de 30 a 40 minutos, entre três e quatro vezes por semana, como suficientes para influenciar positivamente o sono. Este tipo de atividade ajuda, também, no controle do peso corporal, que é demonstrado em alguns estudos, como outro fator de influência sobre a qualidade do sono. Quais hormônios são estimulados nos exercícios físicos para que melhorem a qualidade do sono? Quando alguém se exercita, o organismo libera várias substâncias que podem melhorar a qualidade do sono. As principais são a endorfina que proporciona a sensação de bem estar, a dopamina que proporciona sensação de prazer, e a serotonina que é responsável por diminuir a ansiedade, promovendo o relaxamento. Mudar a rotina das atividades físicas (parar ou trocar de exercícios) pode interferir na qualidade do sono? De que forma? Desde que se procure manter certa regularidade, duração, exigência moderada e frequência semanal, é até saudável que as atividades físicas sejam variadas, evitando uma rotina monótona. O que deve ser evitado, por exemplo, é realizar atividades muito leves ou muito intensas, ou ainda realizar atividades por poucos minutos em um dia e compensar praticamente dobrando o tempo, no outro dia, para "compensar". Um profissional de Educação Física com registro no Conselho Regional da Profissão pode perfeitamente relacionar uma vasta e diversificada lista de atividades físicas, assim como a forma correta de como praticá-las de maneira que atenda a essas características, e possam contribuir para a melhora da qualidade do sono dos indivíduos.

Qual a relação do exercício físico com uma boa noite de descanso? Read More »

Doença Renal atinge 195 milhões de mulheres no mundo

O Dia Mundial do Rim de 2018, comemorado anualmente toda segunda quinta-feira de março, alerta para a saúde renal da mulher. A data, que coincide com o Dia Internacional da Mulher, chama atenção para dados sobre a doença no sexo feminino. Com o tema “Saúde da Mulher – Cuide dos seus Rins”, o objetivo da campanha é promover à prevenção das doenças renais e estimular os cuidados com a saúde da mulher. Comorbidades como a obesidade, diabetes e pressão alta aumentam o risco da doença. Mas existem também outros problemas que facilitam a propensão a doença renal crônica (DRC), como o lúpus, doença inflamatória de origem autoimune que causa variadas manifestações, e a infecção urinária, também conhecida como cistite. “Essas doenças, quando não tratadas corretamente, podem evoluir para a insuficiência renal. O Lúpus, especificamente, afeta os rins devido ao desequilíbrio na produção de anticorpos responsáveis pela proteína do próprio organismo e causam a inflamação do tecido renal, levando à fibrose e interrupção de seu funcionamento”, explica o médico nefrologista e presidente da Fundação Pró-Rim, Marcos Vieira. Diagnóstico O médico ainda alerta para a necessidade de se realizar o exame de creatinina periodicamente. “Para que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível, é muito importante a realização de um exame de sangue que pode salvar vidas: o exame de creatinina. O valor normal de creatinina deve estar entre 0,7 e 1,3mg/dl (homens) e entre 0,6 e 1,2mg/dl (mulheres)", explica o especialista. Sobre a Doença Renal Crônica A DRC é caracterizada pela perda progressiva e irreversível das funções renais. Estima-se que cerca de 10% da população adulta tem algum grau de perda de função renal. Na mulher, estima-se que a doença renal afete aproximadamente 195 milhões em todo o mundo, sendo atualmente a 8ª principal causa de morte em mulheres, com cerca de 600 mil mortes por ano. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) esse percentual pode aumentar para 30% a 50% em pessoas acima de 65 anos, deixando evidente que o risco para o seu aparecimento aumenta substancialmente com o envelhecimento. Atitudes simples como controlar o consumo de sal e açúcar, não fumar, praticar atividades físicas e realizar periodicamente exames de urina, glicemia e de creatinina, podem evitá-la. Prevenção da Doença Renal Crônica Considerada como uma epidemia silenciosa, a prevenção a detecção precoce da doença renal é essencial. - Manter hábitos de vida saudáveis. Alimentação adequada e prática regular de atividades físicas são essenciais. - Evitar a obesidade. - Consumir mais de 2 litros de água por dia. - Realizar periodicamente exames de creatinina e de urina. - Controlar pressão arterial e diabetes.

Doença Renal atinge 195 milhões de mulheres no mundo Read More »

Dia Mundial do Rim: saúde da mulher é o tema de 2018

A doença renal crônica se caracteriza pela perda lenta e irreversível do funcionamento dos rins, órgãos cuja função é vital: remover as substâncias tóxicas e o excesso de água do organismo. Silenciosa, os primeiros sintomas da doença só aparecem em estágios avançados, quando já não há cura. Pensando nisso, os nefrologistas da Fresenius Medical Care decidiram chamar atenção para a necessidade da prevenção e aproveitam o Dia Mundial do Rim para isso. O número de pacientes com doença renal crônica que precisaram de diálise cresceu de 42 mil para 122 mil nos últimos 16 anos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia. Mas esse dado poderia ser diferente se uma simples medida fosse tomada: a inclusão do exame de creatinina na lista de obrigatórios nos check-ups anuais. Tal exame detecta o problema antes de ele ser uma insuficiência permanente, permitindo que o nefrologista atue para manter os rins funcionando. "Como se trata de uma doença silenciosa é difícil estabelecer um protocolo de sintomas que identifiquem o início de uma doença renal. A principal medida de prevenção é manter hábitos saudáveis que evitam as doenças que estão frequentemente associadas como a obesidade, a hipertensão e o diabetes. E no caso destas duas últimas doenças já existirem, cuidar para sempre manter um ótimo controle dos níveis de pressão e da glicose", destaca a nefrologista Ana Beatriz Barra, gerente médica da Fresenius Medical Care. Sintomas - Falta de apetite, náuseas, anemia e perda de massa muscular são alguns dos sinais da doença. O funcionamento da glândula endócrina também é afetado e pode causar problemas de fertilidade e desempenho sexual. "É importante lembrar os pacientes de verificar sempre a saúde dos rins. Não dá para só esperar os sintomas aparecerem, porque eles só surgem em fase tardia. Os cuidados para evitar a doença renal são os mesmos para se evitar diabetes e hipertensão como fazer exercícios periódicos, manter o peso adequado, ter alimentação saudável, não fumar e fazer check-up. A atenção tem que ser dada à prevenção. Exames muito simples como o de urina e o que mede a creatinina no sangue, que pode ser feito em postos de saúde, ajudam a identificar se o rim está funcionando bem", destaca a dra. Ana Beatriz Barra. Causas - Diabetes e hipertensão, doenças em geral provocadas pela obesidade, estão entre as principais causas. Outros fatores de risco incluem distúrbios no sistema autoimune, histórico familiar de doença renal e baixo peso ao nascimento. Nos casos crônicos, diálise e transplante – De acordo com o Ministério da Saúde, 20 mil pessoas estão em lista de espera para receber transplante de rim, com tempo médio de 18 meses até conseguir um órgão. A diálise é a opção até o transplante ou para pacientes que não querem ou não podem transplantar por outros motivos de saúde. A diálise cumpre o papel que os rins doentes não podem fazer. No caso da hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina limpa e filtra o sangue, liberando o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde, como o excesso de sal e de líquidos, e controlando a pressão arterial e mantendo o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio, ureia e creatinina. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, cerca de 111 mil pacientes fazem diálise e a estimativa é que mais de 30 mil novas pessoas passem a precisar do tratamento todos os anos.

Dia Mundial do Rim: saúde da mulher é o tema de 2018 Read More »

Secretaria de Saúde de Belo Jardim oferece teste da orelhinha

Com o compromisso de garantir atendimento neonatal especializado, a Prefeitura de Belo Jardim, por meio da Secretaria de Saúde, oferece o exame de emissões otoacústicas, conhecido como teste da orelhinha, na rede municipal de saúde. O teste é realizado para identificar precocemente alterações na audição do recém-nascido. O teste da orelhinha é realizado com a colocação de um fone acoplado a um aparelho na orelha do bebê. O equipamento emite sons de fraca intensidade e recebe as respostas que o bebê produz, identificando alguma possível alteração no sistema auditivo. Mensalmente, cerca de 120 crianças realizam o exame na rede de saúde municipal. O exame é realizado pela fonoaudióloga Diana Pastor, às terças-feiras, na Policlínica Professor Ulisses Lima, a partir das 8h, por ordem de chegada. Ao término do exame, os pais ou responsáveis pelo bebê recebem o resultado. O teste pode ser realizado 48 horas após o nascimento do bebê. “Caso o resultado do exame seja ausente, quando os estímulos otoacústicos não são respondidos pelo bebê, o teste é reagendado e realizado em outra consulta com a mesma profissional, para confirmação do diagnóstico. Se for confirmada a perda ou ausência da audição, nós encaminhamos o bebê para um médico otorrino que irá avaliar o caso de forma mais específica”, explica a fonoaudióloga. A marcação do exame do teste da orelhinha é realizada na Sala de Vacina Severina Parteira. Para solicitar o agendamento, os pais ou responsáveis devem comparecer à unidade portando o cartão de vacina do bebê e o cartão nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). Serviço Marcação – Posto de Vacinação Severina Parteira Endereço: Rua Tereza Augusta Maciel, sem número, Bairro Boa Vista. (Ao lado do Hospital Júlio Alves de Lira). Atendimento: 7h30 às 12h30 e das 14h às 17h. Exame – Policlínica Professor Ulisses Lima Endereço: Avenida Geminiano Maciel, sem número, no Centro. (Por trás da prefeitura) Atendimento: Terças-feiras, a partir das 8h, por ordem de chegada.

Secretaria de Saúde de Belo Jardim oferece teste da orelhinha Read More »

Fim do verão: é hora de cuidar da pele

Verão, sol, mar, praia. A combinação desses itens é muito comum no litoral brasileiro, ainda mais em locais como o Recife. Durante as férias de dezembro e janeiro, a quantidade de banhistas e turistas dobra nas praias pernambucanas. Entretanto, os médicos alertam para o cuidado com a pele nesse período quando a exposição solar é ainda maior. As longas e intensas horas sob o sol podem provocar problemas futuros à pele, transformando a diversão das férias em dor de cabeça. Sendo assim, o que resta para alguns é recorrer a tratamentos dermatológicos após o verão. A dermatologista da Real Derma, do Hospital Português, Patrícia Guimarães relata que entre as queixas mais encontradas no consultório estão o aparecimento de manchas. “Geralmente mulheres que têm a pele branca são as mais suscetíveis aos efeitos do sol”, explica. Os impactos são ainda maiores quando são crianças e idosos. A médica ainda recomenda evitar o horário entre 10h e 16h no qual, os raios ultravioletas são mais intensos e a probabilidade de provocar alguma lesão na pele é maior. Quando os devidos cuidados não são tomados, a procura por um tipo de tratamento que elimine ou amenize possíveis manchas, pintas, micoses e pele grossa e ressecada é comum nos consultórios após a estação mais quente do ano. A dermatologista Beatriz Almeida ressalta que os métodos mais procurados pelos pacientes são os lasers, tratamento para as estrias e peelings. “Geralmente eles percebem, a longo prazo, que o sol provocou um envelhecimento precoce da pele e decidem correr atrás do prejuízo com essas técnicas”, explica. A pele mais grossa, por exemplo, é causada devido à exposição demasiada ao sol juntamente com a água do mar ou piscina que estimulam o aumento da camada de células mortas da pele. “Uma dica importante para este caso é utilizar sabonetes abrasivos, que realizam uma limpeza profunda da pele, combinado com o uso de hidratantes adequados para cada tipo de pessoa. Recomenda-se também tratamentos como peeling de ácido retinóico, que remove a camada superior das células mortas”, orienta Beatriz. Outro sintoma comum durante o pós-verão é o aparecimento das indesejadas manchas. Neste caso, de acordo com Patrícia, o ideal é realizar um diagnóstico da pele por meio de um equipamento com câmera 3D para avaliar o grau e a profundidade das pintas. “O tratamento pode ser feito com o uso de laser ablativo, peelings e microagulhamento”, afirma a dermatologista. (Veja no site da Algomais a explicação desses tratmentos: mais.pe/dermato). No verão, alguns tipos de fungos também podem aparecer, como os chamados panos brancos e candidíase. Neste caso, o recomendado é utilizar cremes antifúngicos prescritos por médicos, indicados para tratamento de infecções na pele. A quantidade e a intensidade dos raios ultravioletas do sol também podem provocar o surgimento do câncer de pele. “O efeito do sol é cumulativo e a doença pode-se desenvolver ao logo da vida, sendo mais comum em áreas expostas, como no ombro e em pessoas carecas e de cor de pele clara, devido à sensibilidade à luz”, orienta Beatriz Almeida. Embora os efeitos do sol atinjam a todos, a diferença dermatológica em cada grupo étnico vai influenciar no tipo de tratamento a ser realizado. “A pele negra é mais protegida, em razão da melanina”, explica Patrícia Guimarães. “Mas também ela pode manchar caso não seja bem cuidada”, alerta. A defensora pública Verônica Nogueira, 63, relata que faz uso dos tratamentos intensivos devido ao problema de pele que adquiriu quando mais nova. “Sou muito branca e passei minha vida toda sem cuidar da pele. Ficava muito tempo exposta ao sol, não usava proteção solar e quando fui perceber já estavam aparecendo manchas e feridas no meu corpo”, recorda. Em 2009 realizou o tratamento de terapia fotodinâmica contra lesões cancerígenas e em 2015 começou o de rejuvenescimento a laser. “Manchas viram lesões se não são cuidadas da melhor forma”, pontua Verônica. Desde então, ela já passou por cerca de dez tratamentos para melhorar a pele, entre peeling e cremes que atuam no colágeno (substância que dá firmeza à pele). Apesar de entre os homens a chance de aparecer manchas seja menor, devido à questão hormonal, eles também estão encarando as agulhas em nome da beleza e dos cuidados após o verão. O esteticista cosmetólogo, Sidney Santiny, 27, conta que sempre foi vaidoso e costuma cuidar da sua pele. “Gosto de fazer os tratamentos dermatológicos para a revitalização facial, melhorar a textura da minha pele e suavizar as rugas de expressão. Isso eleva minha autoestima”, explica Santiny. Há seis meses submeteu-se ao peeling químico e há aproximadamente um mês ao peeling a laser. Santiny ainda conta que após o tratamento, só sai de casa com protetor solar e no dia a dia evita banhos muito quentes, sauna e qualquer coisa que contenha vapor. Os tratamentos dermatológicos pós-verão ajudam a corrigir e a amenizar possíveis problemas que venham a surgir em razão da grande exposição ao sol. Entretanto, as dermatologistas afirmam que a melhor forma de cuidar da pele é prevenir e tomar alguns cuidados. “Durante o verão é imprescindível estar sempre hidratado e, claro, utilizando protetor solar a cada duas horas. Se o paciente já realiza algum tratamento o ano todo, a indicação é utilizar ácidos mais leves que não irritem a pele”, indica Beatriz Almeida. Com os avanços tecnológicos na área da beleza e saúde, existem hoje também filtros solares para cabelos e alguns específico para barbas. Dermatologistas ainda reforçam a importância de usar óculos de sol com filtro UV, chapéu, guarda sol (quando for à praia ou piscina), hidratantes corporais e beber muita água. *Por Paulo Ricardo Mendes

Fim do verão: é hora de cuidar da pele Read More »

Estudo projeta alta de mais de 4% ao ano nos gastos com a saúde

Os gastos globais com cuidados com a saúde devem aumentar a uma taxa anual de 4,1% entre 2017 e 2021, um avanço de 2,8 pontos percentuais ao se comparar com a média de 1,3% ao ano apurada de 2012 a 2016, de acordo com o estudo “2018 Global Health Care Outlook: The evolution of smart health care”, produzido pela Deloitte. O envelhecimento e o crescimento da população, os avanços na expansão do mercado, os progressos nos tratamentos médicos e o aumento dos custos trabalhistas com profissionais da área tendem a impulsionar o crescimento com esses dispêndios. No entanto, o relatório destaca que os gastos mais elevados nem sempre vão gerar melhores resultados e maior valor para a saúde. Segundo o estudo, existem oportunidades significativas para que os interessados em cuidados com a saúde trabalhem de modo colaborativo, com modelos inovadores de acesso, entrega e financiamento para reduzir os custos com cuidados para a saúde e aumentar a qualidade dos serviços. "Com a alta dos custos e a redução das margens de lucro, o setor de cuidados com a saúde busca maneiras inovadoras e econômicas de oferecer a qualidade, os resultados e o valor que os consumidores procuram", afirma Terri Cooper, líder global do setor de Health Care da Deloitte. "Os avanços tecnológicos em cuidados com a saúde, focados no paciente, podem ajudar os profissionais da área a trabalhar de maneira mais inteligente e eficiente." No Brasil, a área de saúde acompanha as tendências e encara praticamente os mesmos desafios apurados na pesquisa global. O setor privado de seguros de saúde, por exemplo, perdeu aproximadamente 2,5 milhões de beneficiários entre 2014 e 2016, devido ao avanço do desemprego no país. Além disso, empresas de todos os setores tiveram que alterar benefícios de saúde de seus colaboradores para versões mais restritivas, com o objetivo de reduzir despesas com esse benefício. “Essa perda já registrada pelo setor privado é uma oportunidade para os atores da cadeia inovarem e buscarem novos modelos de acesso baseados em cuidados inteligentes que permitirão oferecer serviços focados individualmente no paciente, com melhor relação custo-benefício, aumentando a produtividade, a eficiência, a velocidade e a conformidade dos protocolos assistenciais”, afirma Enrico De Vettori, sócio-líder da Deloitte Brasil para o atendimento às empresas dos segmentos de Life Sciences & Health Care.

Estudo projeta alta de mais de 4% ao ano nos gastos com a saúde Read More »

Desemprego, corrupção e saúde são os principais problemas do país, dizem os brasileiros

As crises econômica e ética mudaram a percepção dos brasileiros sobre os principais problemas e as prioridades na ação do governo federal. Na avaliação da população, o desemprego, a corrupção e a saúde foram os principais problemas enfrentados em 2017. Para este ano, as prioridades são a melhoria dos serviços de saúde, o aumento do salário mínimo e o controle da inflação, informa a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira - Problemas e Prioridades, divulgada nesta terça-feira, 6 de fevereiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). "Os reflexos da crise econômica se fazem sentir nas respostas da população. O desemprego aparece como maior problema pelo segundo ano consecutivo, e as medidas de recuperação de poder de compra ganham espaço entre as principais prioridades para 2018. A população aspira recuperar o poder de compra que tinha antes da crise, o que deve ocorrer apenas com a queda do desemprego e o crescimento sustentado da economia”, afirma o gerente-executivo de Pesquisas e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. De acordo com o levantamento, o desemprego, com 56% das citações, ficou em primeiro lugar na lista de principais problemas. Em segundo lugar, com 55% das assinalações, apareceu a corrupção e, em terceiro, com 47% das menções, a saúde. Em quarto lugar, com 38% das respostas, a população apontou a segurança pública. A pesquisa chama atenção para o aumento da preocupação dos brasileiros com a corrupção. Em 2016, a corrupção ocupava o terceiro lugar da lista de principais problemas, com 40% das citações. Em 2017, recebeu 55% das menções e passou para o segundo lugar, passando à frente da saúde e se aproximando do primeiro lugar em citações. "O segundo problema com maior ganho de citações foi o custo de vida, fator que passou de 7% de citações para 13% em 2017", observa a CNI. Com isso, o custo de vida passou do 10º lugar em 2016 para o quinto lugar em 2017. SAÚDE É PRIORIDADE NÚMERO UM - A preocupação com o custo de vida e a perda do poder de compra também mudou as prioridades apontadas pela população para 2018. A melhoria dos serviços de saúde, com 37% das respostas, permanece em primeiro lugar desde 2014. Mas o aumento do salário mínimo, com 33% das citações, subiu do quarto lugar em 2017 para o segundo lugar em 2018. Em terceiro lugar, com 32% das menções, aparece o controle da inflação. Em quarto lugar aparecem, empatadas, a geração de empregos e a redução dos impostos, ambas com 30% das respostas. "O destaque dado a essas medidas reflete a alta taxa de desemprego, a percepção de perda de poder de compra da população nos últimos anos e a preocupação em recuperar a capacidade de consumo", avalia a CNI. Em 2014, o controle da inflação ocupava o nono lugar na lista de prioridades da população. A redução dos impostos estava na oitava posição e, a geração de empregos, em sétimo lugar. A pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira - Problemas e Prioridades ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios entre 7 e 10 de dezembro de 2017.

Desemprego, corrupção e saúde são os principais problemas do país, dizem os brasileiros Read More »

Dicas para cuidar dos cães no verão

O verão é uma das estações mais comemoradas pelo brasileiro. É possível aproveitar o sol, o calor e se refrescar em piscinas e praias. Mas também é uma época que exige cuidados extras com a pele e corpo. Assim como as pessoas, os cachorros também podem sofrer com as altas temperaturas e até mesmo passar mal. Para evitar que isso aconteça, alguns cuidados são necessários. A DogHero, aplicativo que conecta pais de cachorro a anfitriões que hospedam pets em casa, separou algumas dicas para todo mundo curtir os próximos meses. Confira: Como identificar se o pet está incomodado com o calor? Os cachorros não transpiram como os seres humanos, eles controlam a troca de calor do corpo e mantém a temperatura ideal por meio da respiração. Por isso, o ato de respirar rápido com a língua para fora indica não só que o pet brincou muito ou está cansado, mas também que ele pode estar com calor. Outros sinais são: deitar-se em locais com piso frio com as patas traseiras esticadas, beber muita água, ficar mais quieto que o habitual e procurar sempre por locais cobertos. Quais cachorros são mais sensíveis às altas temperaturas? Cães muito peludos e de raças de regiões onde o inverno é bem rigoroso como Husky Siberiano, São Bernardo, Bernese e Chow Chow tendem a sentir mais calor que os cães de pelagem curta como pinscher e dachshund. Há também os cãezinhos braquicefálicos, aqueles que possuem o focinho achatado: pugs, buldogues, boxer, shih tzu, etc. Pela anatomia, essas raças possuem mais dificuldade para respirar e também trocar calor com o ambiente. O que fazer? 1- Água fresca à disposição: É importante abastecer constantemente o potinho do cachorro, pois ele bebe mais líquido e a água fica quente em pouco tempo. 2- Alimentação nos horários mais amenos: Pelo calor excessivo pode ser que o cãozinho não sinta vontade de comer nos horários habituais. Por isso, ofereça a comida nos horários em que a temperatura está mais amena, preferencialmente logo de manhã ou ao anoitecer. 3- Passeios em horários diferenciados: Leve o pet para dar uma volta em horários em que a temperatura não está tão alta e a incidência do sol é menor. Preferencialmente antes das 10h da manhã e após as 17h. 4- Teste a temperatura do chão antes de passear: Use as mãos ou os pés para sentir o calor do asfalto. Se estiver muito quente, não saia com o pet ou vá em locais gramados, que são mais frescos e não causarão queimaduras nas patas. Sapatinhos próprios para cães também podem ser usados nesses momentos. 5- Banhos e tosas: Os banhos podem ser mais frequentes e, com a tosa, os pelos ficam menores diminuindo a sensação do calor. Mas nem todas as raças podem ser tosadas. Peça a opinião do veterinário. Vale lembrar que a tosa muito curta em animais de pele branca pode exigir cuidados extras com proteção solar. 6- Alergias e ectoparasitas: devido às condições climáticas propícias, há um aumento na proliferação de ectoparasitas (pulgas e carrapatos). É importante manter o cachorrinho sempre com proteção, seja remédio aplicado ou coleiras específicas.

Dicas para cuidar dos cães no verão Read More »

Cáries: precisamos falar dessa questão de saúde pública

Parece um assunto comum, mas será que as pessoas sabem lidar com as cáries? Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) a cárie é considerada a doença não contagiosa mais comum em todo o mundo e cerca de 60 a 90% das crianças em idade escolar sofrem de cáries dentárias, um problema que atinge quase 100% dos adultos. Além desses dados, um estudo realizado em 2016 pelo pesquisador e professor Wagner Marcenes, na Universidade de Queen Mary, em Londres, aponta que mais de 2 bilhões de pessoas no mundo possuem cárie. Esses dados alarmantes mostram que mesmo sendo um assunto comum, ainda é preciso falar mais sobre os cuidados e consequências que as cáries podem trazer à saúde como dores, infecções e até a perda dos dentes. De acordo com o Dr. Sidnei Goldmann, mais de 60% da população não tem um ou mais dentes, fator que pode acarretar inúmeros outros problemas de saúde que vão desde dores de cabeça, até de coluna. Inúmeros são os motivos que levam as pessoas a deixarem os cuidados bucais de lado, entre eles estão a falta de informação, traumas de tratamentos dentários e até falta de dinheiro para esse investimento. O que poucos sabem é que 90% dos problemas bucais podem ser resolvidos com uma boa escovação, principalmente as cáries. Segundo o especialista, com mais de 20 anos de carreira e especialização em implantes dentários, cuidar da saúde bucal é mais importante para o organismo do que muita gente imagina. “Além da escovação, é preciso ficar atento a outros fatores que diminuem a qualidade de vida e que estão diretamente ligados a esses cuidados como sensibilidade dos dentes que atinge cerca de 25% da população, bruxismo, que atinge cerca de 40% dos brasileiros, tensão na região da boca e muito mais”, explica Dr. Goldmann. O especialista reforça que a mudança dos hábitos alimentares ao longo dos anos também contribuem para os dados alarmantes. “É preciso conscientizar a população de que a escovação e o tratamento correto de problemas bucais vão muito além da estética, principalmente quando o consumo de açúcares tem sido alto tanto para adultos como para crianças”, finaliza. O profissional também dá dicas de como deixar o sorriso mais saudável a partir de pequenas atitudes no dia a dia. Confira: Usar fio dental com cuidado todos os dias; Consumir alimentos fibrosos, como por exemplo frutas, que massageiam as gengivas, as deixando firmes e com aspecto saudável; Sempre que se olhar no espelho, analisar a boca e os dentes com atenção. Assim, é possível identificar aspectos indesejados no sorriso, perceber manchas e alguma falha, podendo buscar ajuda profissional para solucionar esses problemas; Sempre que tomar vinho, comer alimentos pigmentados como chocolate, molho de soja, molhos em geral, caprichar na escovação para não manchar os dentes; Procurar um dentista a cada seis meses pelo menos para um checkup e remoção de tártaro .

Cáries: precisamos falar dessa questão de saúde pública Read More »

Hospital Santa Joana Recife dá início ao Verão com Saúde 2018

O Hospital Santa Joana Recife dará início, no dia 14 de janeiro,à 13ª edição do Verão com Saúde, projeto educativo que tem o objetivo de promover o bem-estar e os cuidados preventivos com a saúde, por meio de exames básicos,como aferição da pressão arterial e testes de anemia e de glicemia. Os atendimentos, gratuitos, serão realizados em estande na Praia de Boa Viagem e em unidade móvel em Toquinho, litoral sul de Pernambuco, e no Parque da Jaqueira. Este ano, o evento também abordará a importância dos cuidados com o idoso e fornecerá dicas de primeiros socorros.A expectativa dos organizadores é que cerca de 5 mil pessoas sejam atendidas até o encerramento da ação, no dia 4/2. “Durante o Verão com Saúde, temos a oportunidade de contribuir para a promoção da saúde e da qualidade de vida de nossa comunidade, compartilhando a experiência nos cuidados com nossos pacientes”, ressalta Marcelo Vieira, diretor do Hospital Santa Joana Recife. Programação: Boa Viagem: De 16 a 19/1–das 6h30 às 9h30 e das 17h às 21h; De 23 a 26/1 –das 6h30 às 9h30 e das 17h às 21h; De 30/1 a 2/2 –das 6h30 às 9h30 e das 17h às 21h; Domingos: 14/1, 21/1, 28/1 e 4/2 – das 10h às 17h. - Funcionamento do Espaço Saúde no Segundo Jardim de Boa Viagem, com serviços básicos de saúde preventiva, como aferição de pressão arterial e testes de glicemia e anemia. Toquinho: Dias 20/1 e 27/1 - a unidade móvel do Verão com Saúde ficará disponível para a realização dos exames das 9h30 às 12h30. Parque da Jaqueira: Dias 20/1 e 27/1 – a unidade móvel do Verão com Saúde ficará disponível para a realização dos exames das 15h às 19h.

Hospital Santa Joana Recife dá início ao Verão com Saúde 2018 Read More »