Arquivos Saúde - Página 6 De 52 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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André Longo é eleito vice-presidente do Conselho de Secretários de Saúde

O secretário Estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, foi eleito vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) para a Região Nordeste durante a 5ª Assembleia do Conass, realizada no último sábado (04.07). A instituição reúne todos os 27 secretários estaduais de Saúde do Brasil. A eleição do chefe da pasta da Saúde de Pernambuco para o cargo de vice-presidente foi realizada de forma unânime por todos os representantes do Nordeste. Segundo André Longo, o desafio é unificar as estratégias dos nove Estados do Nordeste para garantir unidade no momento mais desafiador da Saúde Pública mundial nos últimos anos. “É muito gratificante compor a diretoria do Conass, órgão que tem uma relevância ímpar para o SUS no país. Ao mesmo tempo, é um grande desafio pelo momento que estamos vivendo, que exige de todos, muita determinação em defesa de uma assistência digna para a população. A partir do diálogo, vamos continuar o trabalho desenvolvido pelo colega Carlos Lula de estabelecer unidade entre os Estados do Nordeste”, ressaltou Longo.

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São João em tempos de pandemia exige mais cuidados

Mesmo com a proibição das fogueiras e fogos neste período junino, como forma de prevenção da Covid-19, especialistas alertam para alguns cuidados que precisam ser observados para evitar problemas de saúde. A chegada do inverno em Pernambuco (no último dia 20 e junho) vem a temporada de chuvas e a consequente baixa da umidade do ar. Com essa mudança de estação é frequente o surgimento de doenças como gripes, resfriados, bronquite, entre outras, decorrentes da diminuição da imunidade, deixando o organismo mais vulnerável. Maior atenção para crianças e idosos, mais susceptíveis a esses males. O médica Andréa Figuerêdo, do Hospital Jayme da Fonte, orienta cuidados preventivos, em especial por estamos em meio a uma pandemia que fragiliza o sistema respiratório. “É importante a hidratação, o consumo de frutas com alto teor de vitamina C, como acerola e limão; distanciamento de ambientes com aglomerações; uso de agasalhos de proteção para a chuva e o frio”, explica. A médica também lembra que esses agasalhos – geralmente de pouco uso - devem estar previamente limpos e o ideal é que sejam secados ao sol. Os asmáticos precisam estar em dia com seu acompanhamento médico e, se fizer uso de algum remédio, tê-lo disponível. “Sem esquecermos das recomendações já de praxe para prevenção da Covid-19, que é a lavagem das mãos, uso de máscara e de álcool em gel para limpeza de objetos e ambientes”.

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MV destina mais de R$ 5 milhões para combater a crise

Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia do novo coronavírus e os primeiros casos começaram a ser registrados no Brasil, a MV anunciou o direcionamento de toda a sua operação para combater a crise provocada pela disseminação da Covid-19. “Faz parte do nosso DNA cuidar do próximo. Há anos falamos da necessidade de criar a Sociedade do Cuidar, um meio voltado à promoção da saúde. Parece que agora isso ficou evidente a muitas pessoas que, assim como nós, estão completamente envolvidas no trabalho de salvar vidas”, afirma o presidente da MV, Paulo Magnus. Por isso, em pouco mais de dois meses de desenvolvimento de iniciativas que vão de ofertas de tecnologias gratuitas a doações de alimentos, a empresa já destinou mais de R$ 5 milhões à sociedade. Como apoio à operação de hospitais de campanha, a principal plataforma de gestão de informações em Saúde – SOUL MV – foi disponibilizada com isenção de custos sobre licenças de uso, manutenção, hospedagem em nuvem e suporte de infraestrutura. “Nosso principal sistema está em 25 hospitais de campanha ajudando a promover agilidade nos atendimentos, produtividade médica e segurança aos pacientes”, diz Paulo Magnus. Com o objetivo de auxiliar também o alcance do máximo de eficiência no acompanhamento de casos suspeitos e no tratamento de casos confirmados de Covid-19, a MV ainda adaptou e aprimorou outras tecnologias. Um exemplo é o aplicativo Personal Health. Disponível gratuitamente nas lojas online, a solução é a única do Brasil capaz de integrar dados pessoais do usuário, histórico de saúde, recursos de telemedicina e funcionalidades que conectam pacientes, médicos, operadoras e o sistema de Saúde como um todo.

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Unimed Recife inaugura primeiro laboratório próprio da rede

A Unimed Recife entrega nesta segunda (22) o seu primeiro laboratório de análises clínicas fora das suas unidades hospitalares e aberta a todos os clientes do plano. O LAB Uni entra em operação, em Boa Viagem, com mais de dois mil tipos de exames de bioquímica, hormônio, parasitológico, urinálise, entre outros. A expectativa é realizar cinco mil atendimentos por mês no novo laboratório. O espaço ocupa mais de 300 metros quadrados e será dividido em dois pavimentos: no térreo, o atendimento será direcionado a adultos; e no piso superior, toda a decoração e distribuição de mobília foi pensada para o atendimento exclusivo do público infantil. O LAB Uni ainda contará com salas preparadas para exames que demandam mais tempo do cliente no laboratório, como os exames de provas funcionais. Com sistema de prontuário digital integrado, todos os exames são incluídos automaticamente ao prontuário do paciente e os resultados também podem ser acompanhados pelo aplicativo da Unimed Recife. “Isso facilita ainda mais o acompanhamento feito pelos médicos e reforça a segurança do paciente”, afirma a gestora do LAB Uni, Amanda Fernandes. A primeira unidade do LAB Uni fica na Avenida Conselheiro Aguiar, 1415, Boa Viagem. O horário de funcionamento será de segunda a sexta, das 6h às 16h; e no sábado, das 7h às 12h.

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Transfusão de plasma será testada no País contra infecção por Coronavírus

Da Revista da Fapesp O Centro de Hematologia e Hemoterapia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) deverá iniciar em breve a coleta de plasma sanguíneo de pessoas que se curaram da Covid-19, infecção respiratória causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), e usá-lo em um protocolo de pesquisa envolvendo o tratamento de indivíduos com a doença no Hospital de Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da universidade e também em outros hospitais da região. Se os resultados forem positivos, essa poderá ser uma opção para tratar doentes em estágio moderado da doença. O plasma é a parte líquida do sangue e constitui cerca de 60% de seu conteúdo total — os outros componentes são os glóbulos brancos, as células vermelhas e as plaquetas. Seu uso tem sido considerado uma possível estratégia para fornecer os anticorpos necessários para aqueles que ainda não os têm em níveis capazes de protegê-los da Covid-19. Embora não seja um processo isento de riscos, estima-se que a transfusão de plasma possa levar à diminuição da carga viral no organismo e à melhora dos sintomas, ou à evolução clínica dos pacientes. Na avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), “a estratégia pode estar rapidamente acessível, à medida que exista um número suficiente de pessoas que se recuperaram da doença e que possam doar o plasma contendo imunoglobulinas que reajam contra o vírus Sars-CoV-2”. O projeto coordenado por médicos e pesquisadores do Hemocentro da Unicamp foi submetido para análise da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) no dia 3 de abril, pouco tempo depois de a agência regulatória de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, ter autorizado o uso da terapia, em caráter experimental, em pessoas infectadas com o vírus em estado grave — aquelas internadas em unidades de terapia intensiva (UTI), com quadros de insuficiência respiratória, que, por isso, só conseguem respirar com a ajuda de aparelhos. Se aprovada no Conep, a instituição será mais uma universidade pública brasileira a testar essa estratégia no tratamento de pessoas com a Covid-19 no país. No dia 4 de abril, um consórcio envolvendo os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) recebeu autorização da comissão para iniciar os testes com plasma em pessoas infectadas com o novo coronavírus em estado grave. No dia 6 de abril, o Hemocentro de Ribeirão Preto também iniciou o processo de coleta do plasma sanguíneo de pacientes curados da Covid-19 para tratamento de indivíduos em estado crítico da doença no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. A ideia dos médicos e pesquisadores do Hemocentro da Unicamp, no entanto, é diferente. O objetivo é analisar a eficácia da estratégia no tratamento de pessoas com quadro clínico moderado da doença, isto é, que ainda conseguem respirar sem a ajuda de aparelhos. “Vamos montar dois grupos”, explica Marcelo Addas Carvalho, médico do Hemocentro da Unicamp e um dos coordenadores do projeto. “Um deles receberá o plasma sanguíneo com anticorpos específicos para Sars-CoV-2 enquanto o outro, usado como grupo controle, receberá plasma sem anticorpos para o novo coronavírus.” Eles pretendem comparar a evolução do quadro clínico dos indivíduos nos dois grupos e, ao mesmo tempo, tentar conter a deterioração das condições de saúde dessas pessoas, evitando sua internação na UTI dos hospitais. O número limitado de vagas de terapia intensiva é um dos principais gargalos do sistema de saúde ao lidar com a quantidade crescente de pacientes com a Covid-19. Terapia antiga O uso de plasma sanguíneo no tratamento de doenças não é novo. Pelo contrário. Essa estratégia terapêutica já foi empregada várias vezes ao longo da história em surtos de outras infecções respiratórias, inclusive em epidemias recentes causadas por outros vírus da família coronavírus, como as epidemias da Síndrome Aguda Respiratória (Sars), em 2003, e a da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), em 2012. A terapia também foi testada em surtos de sarampo e caxumba — antes da existência de vacinas para essas doenças —, além do surto de Ebola, em 2014, e da pandemia de gripe espanhola, em 1918. No caso da pandemia de Covid-19, estudos publicados nas últimas semanas destacaram o potencial terapêutico da transfusão de plasma sanguíneo em indivíduos infectados pelo Sars-CoV-2 — ainda que esses trabalhos, em sua maioria, envolvam pequenas amostras de pessoas. O mais recente, publicado dia 27 de março no Journal of the American Medical Association (JAMA), envolveu cinco pessoas com idade entre 36 e 65 anos. Todas tinham Covid-19, apresentavam quadro graves de pneumonia, alta carga viral e respiravam com a ajuda de aparelhos. Os pacientes receberam plasma com anticorpos específicos para Sars-CoV-2 de 10 a 22 dias após terem sido internados em um hospital de Shenzhen, na China. Os doadores, de 18 a 60 anos de idade, haviam se recuperado da infecção e aceitaram fazer a doação sanguínea para a pesquisa. Três dos cinco pacientes que receberam o plasma voltaram a respirar sem a ajuda de aparelhos duas semanas após a transfusão e receberam alta após cerca de 50 dias no hospital. Os outros dois estavam em condição estável 37 dias após a transfusão. Como eles também receberam medicamentos antivirais, não se sabe qual terapia teria sido mais determinante para a melhora de seu quadro clínico. Riscos Em Campinas, a estratégia da equipe de médicos e pesquisadores do Hemocentro da Unicamp será a de entrar em contato com pessoas que se curaram da Covid-19 após tratamento no Hospital de Clínicas da universidade e em outros hospitais da região e convidá-las para a doação. “A coleta de plasma será feita em pacientes curados 30 dias após o desaparecimento de todos os sintomas”, explica a médica Carolina Costa-Lima Salmoiraghi, uma das coordenadoras do projeto, que, além de Carvalho, também envolve o médico Bruno Deltreggia Benites. Feita essa primeira triagem, os doadores serão submetidos à aférese, procedimento no qual um equipamento automatizado separa o plasma dos outros componentes do sangue, que retornam novamente para o doador. Segundo Costa-Lima, cada pessoa poderá doar

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Governo inicia busca de 960 toneladas de materiais de saúde da China

Duas aeronaves contratadas pelo governo brasileiro já estão no Oriente Médio, de onde partirão para a China, hoje (15), para buscar a primeira remessa de equipamentos de proteção para profissionais de saúde, comprados pelo governo federal, e que serão usados no combate à pandemia do novo coronavírus. De acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, serão realizados cerca de 40 voos, ao longo das próximas seis a oito semanas, com o objetivo de importar 960 toneladas de materiais. "É realmente uma operação de guerra, que começa amanhã. Nós temos dois Boing 777, que estão em Abu Dhabi [Emirados Árabes Unidos], e se deslocam para Xiamen, e assim que a carga estiver liberada pelas autoridades chinesas, a gente inicia esse retorno", detalhou o ministro durante coletiva de imprensa, no Palácio do Planalto, para atualizar as ações do governo no combate à doença. O plano de logística do Brasil usará rotas aéreas com escalas no Oriente Médio e no norte da África. A expectativa é que essa primeira carga, composta por 15 milhões de máscaras cirúrgicas, pesando 53 toneladas, chegue ao Brasil, pelo aeroporto internacional de Guarulhos (SP), até o próximo dia 21. De São Paulo, os equipamentos serão distribuídos, por via aérea e terrestre, para todas as regiões do país. Segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, o governo federal também recebeu, nesta terça-feira (14), uma doação de equipamentos da empresa Vale do Rio Doce. São 660 mil máscaras modelo N95, 2,7 milhões de máscaras cirúrgicas comuns, 200 mil aventais e um milhão de testes rápidos para a covid-19. (Da Agência Brasil)

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MV direciona operação para combate à Covid-19

Em meio à pandemia de Covid-19 que instaurou urgências no sistema de Saúde do mundo, a MV direciona toda a sua operação para apoiar a sociedade no combate à pandemia. Com a missão de manter o pleno funcionamento de hospitais e, principalmente, de ajudar unidades de Saúde no acompanhamento de casos do novo coronavírus, a empresa adaptou seu aplicativo Personal Health tornando-o a única solução do Brasil capaz de integrar dados pessoais do usuário, histórico de saúde e tecnologias com recursos de telemedicina – como teleorientação e teleconsulta. Como parte da plataforma chamada Global Health, o aplicativo apresenta funcionalidades que integram pacientes, médicos, operadoras e o sistema de Saúde como um todo por permitir o acompanhamento da evolução de sintomas; o armazenamento do prontuário com informações sobre tratamentos anteriores; a visualização de exames realizados; a comunicação com profissionais médicos; e o acesso a plano de cuidados. Disponível para Android e iOS, pode ser baixado gratuitamente. Mas, para interagir com usuários, as operadoras de Saúde, os órgãos de Saúde municipais ou estaduais e as até empresas interessadas em acompanhar os parâmetros de saúde das suas pessoas precisam montar salas de situação. Como o aplicativo funciona no contexto do coronavírus Após o download a partir de lojas virtuais, o usuário responde uma série de questões necessárias para a sua classificação. Informando no aplicativo os dados pessoais – como peso, altura, hábitos de vida, histórico familiar, comorbidades, entre outros – e relatando os sintomas, casos considerados suspeitos para a Covid-19 têm as informações armazenadas e a evolução clínica acompanhada de acordo com os requisitos do Ministério da Saúde. Febre, tosse, falta de ar, dor no corpo, dor de garganta, calafrio, dor muscular, congestão nasal e coriza são sintomas que devem ser informados no aplicativo, com detalhamento de intensidade (pouco, moderado ou constante), sempre que alterações forem observadas. Ao comparar esses dados e detectar sinais de criticidade, a tecnologia emite o alerta para o usuário procurar o serviço de pronto atendimento. Aqueles que não apresentarem estado crítico devem permanecer em casa fazendo o monitoramento pessoal, o que ajuda a minimizar a aglomeração de pessoas nas unidades de Saúde. No caso de pacientes que testarem positivo para a Covid-19 e forem encaminhados ao isolamento domiciliar, o Personal Health permite o acesso ao plano de cuidados traçado pela equipe médica da unidade de Saúde na qual o paciente é vinculado, ou seja, da instituição que utiliza a tecnologia da MV. Dessa forma, prescrições de acordo com sintomas relatados, lembretes para administração de medicamentos, exames realizados, histórico de saúde, cuidados necessários para contato social e um canal de teleorientação ou teleconsulta são funcionalidades presentes que ajudam no monitoramento da evolução clínica. Conforme enfatiza Paulo Magnus, presidente da MV, a empresa está colocando neste período de pandemia tecnologias à disposição para as autoridades responsáveis e as equipes de Saúde exercerem suas atividades com recursos que podem ajudar a trazer mais eficiência. “A sociedade está se mobilizando para superar os desafios que o atual cenário impõe. E o que digo é que fiquem em casa porque a área da Saúde está montando a estrutura necessária ao cuidado de todos.” Soluções MV em apoio a hospitais de campanha O SOUL MV, principal plataforma para gestão de informações em Saúde, foi disponibilizado para hospitais de campanha sem custos de licença de uso, com isenção de manutenção por 60 dias e com hospedagem de dados gratuita na nuvem da Oracle. Quinze hospitais em todo o Brasil já estão em processo de implantação do sistema para iniciar a operação de atendimento a casos de Covid-19. Além disso, entre as diversas soluções presentes no SOUL MV, está o prontuário eletrônico do paciente. A tecnologia que neste ano recebeu pela quinta vez consecutiva o prêmio de melhor da América Latina foi otimizada com recursos de telemedicina, protocolos e alertas específicos para tornar o atendimento a casos suspeitos e confirmados de coronavírus mais assertivo e direcionado. Monitoramento de leitos vagos Como uma estrutura inovadora de suporte em gestão com inteligência robotizada e especialistas em Saúde, o Command Center MV também está disponível para auxiliar o Brasil no monitoramento da disponibilidade de leitos vagos em unidades públicas e privadas.

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Profissionais dão dicas para cuidados com a Primeira Infância em classes vulneráveis durante quarentena

A chegada da Covid-19 mudou a rotina de milhares de pessoas. Dentre as várias consequências da pandemia, centenas de escolas foram fechadas seguindo determinação dos governos, deixando milhares de alunos sem aulas. Para amenizar as perdas pedagógicas da medida, estratégias online estão sendo usadas em várias unidades educacionais. Mas a situação é ainda mais desafiante para a população da Primeira Infância que vivem em situação de vulnerabilidade social. Na capital pernambucana, dos 1.645 milhão de habitantes, 125 mil são crianças de 0 a 6 anos, fase onde acontece a base do desenvolvimento da criança como ser humano e onde são desenvolvidas as habilidades físicas, sociais, emocionais e intelectuais. Deste grupo de crianças recifenses, cerca de 41% delas vive em situação de vulnerabilidade social e suas famílias estão cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CAD Único). Para essa parcela da população, 30 dias sem o estímulo correto podem ser determinantes para seu progresso. Portanto, as orientações não servem apenas para o entretenimento, mas são vitais para explorar o pleno desenvolvimento infantil. Neste período, orientações simples podem ajudar e a população deve optar por aquelas que prezam por fortalecer as relações parentais que garantam os estímulos essenciais para os bebês e as crianças como olhar no olho o maior tempo que for possível e conversar com a garotada, pois a atenção e a postura responsiva estimulam interações. Os responsáveis e cuidadores devem incentivar o bebê a se movimentar e evitar ao máximo deixar a criança muito tempo isolada em seu local de descanso (como berço), prezando sempre pelo contato físico ao trazer o infante nos braços ou mesmo fazer com que se movimente neste ambiente de confinamento. Para os bebês, dentro de casa, outras dicas são válidas com a utilização de utensílios domésticos como garrafas PET e almofadas, por exemplo. As garrafas podem servir para a construção de trenzinhos feitos com cola e barbante que ajudam os bebês a desenvolver a segurança nos primeiros passos ao arrastar o brinquedo atrás de si. Latas de leite podem fazer às vezes de um chocalho para estimular a audição e até mesmo uma brincadeira de faz de conta pode ser improvisada com a utilização de acessórios como lenços e colares e chapéus que podem se transformar em fantasias, além de brinquedos que já existam dentro do próprio lar e o estímulo ao contato com livros não pode ser deixado de lado. Aqui a criança deve folhear e tocar os objetos como forma de continuar a ajudar no desenvolvimento dos pequenos enquanto estiverem longe das escolas e creches. As dicas foram elaboradas por um grupo de trabalho (GT) criado para estudar o assunto, encabeçado pela Secretaria Executiva para a Primeira Infância, a Gerência de Políticas para a Criança do Estado e o Núcleo de Pesquisa em Neurociência, Afetividade, Aprendizagem e Primeira Infância (NINAPI) da UFRPE. De acordo com o secretário Executivo para a Primeira Infância, Rogério Morais, o GT está estudando formas de amenizar o impacto das crianças fora da escola. “A rotina em casa, em tempos de quarentena, tem sido difícil. É ainda mais desafiante para os que se encontram em vulnerabilidade. Estas crianças em casa, sem se movimentar, podem ter o desenvolvimento motor afetado. Sem interagir com outras crianças, podem ter o desenvolvimento da fala, cognitivo e social comprometidos. Tomamos o cuidado para não sobrecarregar o cuidador, e destacamos a importância de relações com adultos de referência que garantam oportunidades essenciais para os bebês e as crianças”, disse Morais. Na Prefeitura do Recife, programas como Brinqueducar e o Pertencer, que no momento estão suspensos devido ao período de quarentena, são algumas das iniciativas desenvolvidas para auxiliar no desenvolvimento. “Nós sabemos que o momento não é fácil, é um momento em que a família terá um papel fundamental na vida das nossas crianças”, pontuou o secretário. Uma dica para quem não faz parte da rede municipal de ensino do Recife, que entregou livros junto com os kits de alimentação e limpeza, é acessar o site https://www.euleioparaumacrianca.com.br/. Mantido pela Fundação Itaú, o endereço disponibiliza livros digitais gratuitos que podem ser acessados via computador ou celular. Ao escolher o título, a leitura ganha a ambientação da história, uma vez que cada livro traz um áudio próprio. Para a professora da UFRPE, Pompeia Villachan, a contribuição visa compartilhar o conhecimento científico fundamental sobre o impacto que as relações afetivas cheguem às famílias com crianças. “Com dicas simples poderemos ajudar as famílias a terem ambientes mais favoráveis ao desenvolvimento de relações positivas com a criança, de modo a promover o seu desenvolvimento também nesse período de isolamento”, pontua Pompeia. Brinquedos sustentáveis: Secretaria de Meio Ambiente incentiva atividades que envolvam a criatividade e o processo de reaproveitamento em casa As ideias são simples e propõem um novo olhar aos objetos que já estão em casa através de conceitos sustentáveis que são praticados em sala de aula e nos equipamentos de educação ambiental da Prefeitura do Recife durante o ano Transformar objetos de casa em experiências divertidas é um atrativo para as crianças. Disponibilizar materiais recicláveis e propor a criação de jogos, bonecos e outros brinquedos estimula a criatividade e desperta a consciência sobre conceitos importantes de reaproveitamento e reciclagem que devem ser praticados no lar. As práticas sustentáveis, ora dialogadas em salas de aula da rede municipal, ora em equipamentos de educação ambiental da Prefeitura do Recife, reforçam a importância de estarem presentes na rotina domiciliar. Garrafas PET, rolos de papel higiênico vazios, latas de alumínio, caixas de ovos, caixas de papelão, tudo isso pode ser reaproveitado. “Atividades estimuladas em sala de aula e nos econúcleos sobre reaproveitamento de resíduos podem ser replicados em casa com ajuda de pais e responsáveis. Uma caixa de fósforos vazia e forrada pode se transformar em um dominó, garrafas PETs viram jogo de boliche, um jogo de damas pode ser feito com tampinhas de garrafa PET e um quadrado de papelão, latas de alumínio unidas por barbante podem virar um telefone. Desse modo, estimulamos as crianças a fabricar seus próprios brinquedos e,

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Coronavírus: 10 mitos e verdades na relação entre a Covid-19, pele, cabelos e unhas

O crescimento das contaminações pelo novo coronavírus, causador da doença conhecida como Covid-19, é uma realidade no Brasil e no mundo. Em paralelo às informações a respeito do número de casos suspeitos, casos confirmados e mortes, circulam com muita força na internet, redes sociais e aplicativos de troca de mensagens, como o Whatsapp, inúmeras notícias sobre formas de prevenção, muitas vezes incompletas ou mal-intencionadas. Então, como saber se o conteúdo recebido procede? Para esclarecer dúvidas e orientar a população, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) elencou 10 perguntas e respostas que envolvem pele, cabelos e unhas e informa o que é mito ou verdade. Segundo Dr. Sérgio Palma, presidente da SBD, "A instituição está atenta a todas as informações sobre o novo coronavírus. Estamos desenvolvendo diferentes protocolos e orientações para dermatologistas e pacientes, além de já termos publicado vários conteúdos sobre o tema nas redes sociais e no nosso site institucional", explica o médico dermatologista. Confira dúvidas frequentes relativas à prevenção e contaminação pelo novo coronavírus: Água e sabão diminui o tempo de vida do novo coronavírus? - É VERDADE Essa é a principal forma de desinfectar a pele em geral. Portanto, intensifique a lavagem, principalmente, do rosto, mãos e braços. É necessário retirar toda a barba? - É MITO Retirar a barba facilita a limpeza e higiene na região, no entanto, não é preciso raspá-la. O importante é redobrar a limpeza e higiene da pele e pelo da área com água e sabão. O álcool em gel 70% é um importante aliado na prevenção? - É VERDADE Sim, porém, apesar da eficácia, seu uso em excesso resseca a pele. Faça uso apenas quando não for possível lavar as mãos e o braço com água e sabão. Pode-se usar qualquer tipo de álcool na pele para a prevenção? - É MITO A SBD orienta utilizar o álcool em gel 70% medicinal e nunca o de limpeza doméstica. Receitas caseiras também não funcionam. Existe uma ordem para passar os produtos de cuidados com a pele? - É VERDADE Siga o passo a passo: 1- álcool em gel 70% medicinal; 2- hidratante; 3- protetor solar; 4- repelente; 5- cosméticos. A vacina da gripe previne contra a Covid-19? - É MITO A campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada, mas ela não previne contra o novo coronavírus. Mas a vacinação evita que mais de uma epidemia aconteça ao mesmo tempo no país e garante que menos casos que necessitem de cuidados intensivos, aumentando os leitos para quem contrair a doença. No entanto, a recomendação é manter as vacinas em dia. Tratamento com isotretinoína oral para acne grave não deve ser suspenso? - É VERDADE Não há, até o momento, relação de uso do medicamento em pacientes com acne e riscos de infecção ou de alteração na evolução do microorganismo causador da Covid-19. Portanto, atualmente, orienta-se a manutenção do tratamento em curso. Devo cortar o cabelo ou andar sempre de cabelo preso? - É MITO Essa é uma orientação válida para os médicos que, geralmente, colocam a mão no cabelo e, após, na máscara. Para a população a medida não possui eficácia. O importante é manter os fios limpos. Pacientes com hanseníase não precisam parar protocolo de tratamento? - É VERDADE A orientação da SBD é que o protocolo de tratamento do Programa de Saúde Pública, sob responsabilidade do Ministério da Saúde (MS), seja mantido. Até o momento, não existem conhecimentos científicos disponíveis de interações do coronavírus com os protocolos clínicos da doença. Manter as unhas curtas não previne a contaminação? - É MITO Cortar as unhas, pelo menos neste momento, facilitará a limpeza, principalmente na parte de baixo, onde é difícil de higienizar adequadamente. Unhas muito longas, sejam naturais ou artificiais, comprometem a limpeza total das mãos, umas das principais regiões do corpo que entram em contato com superfícies. Mais dúvidas? Ligue gratuitamente para a Ouvidoria-Geral do Sistema Único de Saúde (OUVSUS) pelo telefone 136. Além disso, procure se informar por meio de canais de comunicação oficiais, como o Ministério da Saúde (MS), secretarias municipais de saúde e sociedades médicas de especialidades, como a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Essa é uma medida importante para confirmar a procedência dos conteúdos que você recebe sobre o assunto e evitar o compartilhamento de informações não qualificadas, ou as chamadas fake news, sobre o coronavírus.

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Detran-PE amplia atuação para vacinar idosos

Depois de atuar no sistema “drive thru”, para vacinação de idosos contra a gripe (Influenza/H1N1), na cidade do Recife e em municípios da Região Metropolitana, equipes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE), por meio da operação Prevenção “Segundos que Salvam vidas”, passam também a integrar ações em domicílios. A nova modalidade de vacinação ocorre inicialmente no município de São Lourenço da Mata, nesta terça (31), e na quarta (1º/04) e quinta (02/04), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. Para isso, o Detran-PE vai disponibilizar agentes de trânsito e viaturas para contribuir com a vacinação de idosos que moram em locais de difícil acesso. Enquanto amplia a atuação em São Lourenço da Mata, o órgão expande e reforça as atividades em outras localidades. Nesta terça (31), por exemplo, a operação chega à cidade de Escada, na Zona da Mata, por meio do sistema “drive thru”. A vacinação vai ocorrer, das 14 às 17h, em frente ao Banco do Brasil. Já no Recife, a ação prossegue, agora, em novo local, na Av. Recife, em parceria com a Prefeitura da Cidade do Recife. Segundo o diretor presidente do Detran-PE, Roberto Fontelles, para todos os pontos de “drive thru” o departamento de trânsito disponibiliza o Detran Itinerante, que é um caminhão com gerador próprio, frigobar (para conservação das vacinas) e banheiro. Também oferece viaturas de apoio e um PK (carro com painel luminoso) avisando do ponto de vacinação. Fontelles reforça que, além de evitar aglomerações, o sistema oferece contribuição na prevenção do coronavírus, e ainda fiscaliza e organiza o tráfego de veículos nos pontos de vacinação. Em parceria com as prefeituras municipais, o Detran-PE já realizou operações para com a imunização de idosos nas cidades do Recife, Camaragibe e São Lourenço da Mata. A atuação do órgão visa apoiar as determinações do Governo de Pernambuco, que priorizam evitar a contaminação da população com medidas de prevenção e isolamento social.

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