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The Chosen: novas temporadas disponíveis na Netflix

A página em branco é o terror do escritor. Como começar? Quais palavras abrirão o texto? Como atrair o primeiro olhar do leitor? Questões que atormentam, não importa a longa estrada de escritos que tenha percorrido. Assim começa a segunda temporada de The Chosen, incluída recentemente no catálogo da Netflix ao lado também da terceira. Contar uma história envolve não apenas o resgate das próprias memórias, é necessária muita pesquisa, debruçar-se sobre diferentes pontos de vista. Na sequência inicial do primeiro episódio, o apóstolo João entrevista alguns discípulos com a seguinte questão: como foi seu primeiro encontro com Jesus? As cenas seguem com uma pegada de documentário. Maria é a última a ser entrevistada. A partir do depoimento da mãe de Jesus, surge a inquietação do apóstolo: como começar a escrever todos aqueles relatos? O episódio é muito bem costurado, tem como norte a relação de João e Tiago com os outros discípulos, pincelada pela vaidade e soberba que passam a destilar após receberem elogio de Jesus. É desse temperamento forte que recebem o conhecido título de “Filhos do Trovão”. Diferente de outras produções do gênero, The Chosen lança-se a uma interpretação livre dos relatos do Novo Testamento Bíblico. Propõe um Jesus mais humano, com sacadas bem-humoradas e grande carisma. As três temporadas da série estão disponíveis na Netflix.

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The White Lotus: em qual lado da moeda você está: Daphne ou Harper?

*Por Beatriz Braga Impossível assistir Daphne e permanecer alheio a ela. Impossível assistir The White Lotus 2 e não questionar-se em qual lado do termômetro Daphne-Harper você vive. De um lado, Daphne figura uma versão adulta de pollyana: "eu conheço o mundo e o vejo todo colorido". Com uma inegável esperteza, ela se recusa a ser vítima da sua existência e encontrou os meios para não deixar-se abalar. O que requer coragem, mas não deixa de ser uma falsa ideia de controle. Quem decide trair porque está sendo traída não é livre. Na cena triunfante da conversa com Ethan, ela deixa escapar uma sombra disfarçada: existe dor e tristeza em suas camadas menos superficiais. Apesar disso, ela parece ser a hóspede que mais se diverte e também que está mais confortável em ser quem é. Daphne não vê notícias, não lê, não vota, como se, ao evitar o mundo real, não precisasse assumir as suas próprias profundezas. Resta o true crime, maridos matando esposas na TV de casa, um flerte sádico com a realidade. Já Harper segue outro caminho. Ela questiona, julga, fica obcecada pelo quarto vizinho e está preocupada com o apocalipse. Porém, ao tentar desmascarar a vida alheia, distancia-se do que realmente lhe diz respeito: seu casamento e sua felicidade. Aponta a arrogância e a competição sem notar que tornou-se um exemplo perfeito do seu alvo. Eu não diria que Daphne é, necessariamente, mais feliz, mas certamente vive mais "leve" porque parece ter mais poder sobre suas emoções e escolhas. Do outro, pouco sabemos. Mas sobre nós, The White Lottus tem uma provocação: O que você faz com suas sombras? Você é realmente dono de suas escolhas? Quão protegidos estão os seus castelos? Eu não escolheria viver como Daphne, mas a primeira cena da temporada me deixou atenta: ela sempre teve a garantia da sobrevivência. E aposto que será a única a estar nas Maldivas, na próxima temporada, com seu sorriso constante e seu olhar misterioso. *Beatriz Braga é jornalista e empresária (biabbraga@gmail.com). Ela escreve a coluna Maria pensa assim para o site da Revista Algomais

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The Chosen: nadando contra a corrente

Peixes cinza cruzam a tela escura da esquerda para a direita. Surge o primeiro, depois vários. Logo um peixe verde aparece, nadando em sentido oposto. Outros da mesma cor pontuam de verde toda a cena. Há um corte e vemos o cardume nadando em círculos, peixes cinza em sentido horário e um único verde no anti-horário. Se você já viu The Chosen, sabe que estou falando da bela abertura da série. Aos que ainda não a conhecem, "The Chosen" é uma produção independente financiada via crowdfunding, em 2019. Arrecadou cerca de 10 milhões de dólares só para a primeira temporada. Os episódios destacam o lado mais humano de Jesus, diferente do que já vimos em outras produções do gênero. Voltando aos peixes, não resisto e recorro ao clichê que nos conclama a nadar contra a corrente. Uma breve folheada no livro de Atos é suficiente para entendermos o porquê dos discípulos daquela época terem recebido o título de "cristãos". Porém esses mesmos discípulos não imaginariam que o cair das páginas do calendário traria más notícias. No século XVII, Galileu foi condenado por heresia na Inquisição ao defender a teoria heliocêntrica. Nadou contra a corrente, todavia, para não morrer, teve de voltar e seguir o fluxo. Mais páginas caíram e, com elas, as Cruzadas e suas atrocidades em nome de Cristo. Estamos no século XXI e parece que pouco mudou. A guerra na Ucrânia prova que evoluímos em tecnologia, mas regredimos em amor, considerando que usamos muitos desses avanços tecnológicos para tirar vidas. O que fazer? Sabe aquele peixe verde lá do início? Seja. Onde ver:Baixe o aplicativo na Play StoreDisponível também no Globoplay

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Série indicada ao Emmy é destaque na HBO Max

Saiu a lista com os indicados ao Emmy 2021, cheia de boas notícias para a HBO Max. O serviço de streaming lidera as indicações, 130, seguido da Netflix, com 129, e, mais atrás, a Disney+, que teve 71. Entre as séries da HBO, destaco The Flight Attendant, thriller de comédia que marca o retorno da atriz Kaley Cuoco às telas, após o fim da siticom The Big Bang Theory. Na história, Cassie Bowden (Kaley Cuoco), uma comissária de bordo alcoólatra, acorda em um hotel em Bangkok ao lado de Alex Sokolov (Michiel Huisman), homem misterioso que conhecera durante um voo de Nova York à Tailândia. Banhado em sangue e sem vida, Alex exibe um enorme corte no pescoço. Confusão armada, Cassie foge do hotel. Lutará agora contra o tempo para tentar livrar a própria pele. Série viciante, criada por Steve Yockey, que tem no currículo a longeva "Sobrenatural". Os episódios sustentam ritmo alucinante, atado a uma narrativa dinâmica que consegue prender bem a atenção do espectador. Sem esquecer, claro, da contagiante trilha sonora composta por sucessos como "Energia", do duo Sofi Tukker, e "Voulez-Vous", do ABBA.   Após Kaley Cuoco interpretar por doze anos a personagem Penny em TBBT, causa certo estranhamento ver a atriz em outro papel. Nos primeiros episódios, Penny e Cassie até lembram a mesma personagem. Porém, com o desenrolar da trama, Kaley consegue convencer, assumindo com muito talento o protagonismo necessário ao novo papel. Atuação que rendeu uma indicação ao prêmio de Melhor Atriz no Emmy. "The Flight Attendant" recebeu, ao todo, nove indicações ao Emmy, além de Melhor Atriz para Kaley Cuoco, o de "Melhor Série de Comédia” e “Melhor Atriz Coadjuvante” para Rosie Perez. A segunda temporada está prevista para o primeiro semestre de 2022.  

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Série indicada ao Emmy é destaque na HBO Max

Saiu a lista com os indicados ao Emmy 2021, cheia de boas notícias para a HBO Max. O serviço de streaming lidera as indicações, 130, seguido da Netflix, com 129, e, mais atrás, a Disney+, que teve 71. Entre as séries da HBO, destaco The Flight Attendant, thriller de comédia que marca o retorno da atriz Kaley Cuoco às telas, após o fim da siticom The Big Bang Theory. Na história, Cassie Bowden (Kaley Cuoco), uma comissária de bordo alcoólatra, acorda em um hotel em Bangkok ao lado de Alex Sokolov (Michiel Huisman), homem misterioso que conhecera durante um voo de Nova York à Tailândia. Banhado em sangue e sem vida, Alex exibe um enorme corte no pescoço. Confusão armada, Cassie foge do hotel. Lutará agora contra o tempo para tentar livrar a própria pele. Série viciante, criada por Steve Yockey, que tem no currículo a longeva "Sobrenatural". Os episódios sustentam ritmo alucinante, atado a uma narrativa dinâmica que consegue prender bem a atenção do espectador. Sem esquecer, claro, da contagiante trilha sonora composta por sucessos como "Energia", do duo Sofi Tukker, e "Voulez-Vous", do ABBA.   Após Kaley Cuoco interpretar por doze anos a personagem Penny em TBBT, causa certo estranhamento ver a atriz em outro papel. Nos primeiros episódios, Penny e Cassie até lembram a mesma personagem. Porém, com o desenrolar da trama, Kaley consegue convencer, assumindo com muito talento o protagonismo necessário ao novo papel. Atuação que rendeu uma indicação ao prêmio de Melhor Atriz no Emmy. "The Flight Attendant" recebeu, ao todo, nove indicações ao Emmy, além de Melhor Atriz para Kaley Cuoco, o de "Melhor Série de Comédia” e “Melhor Atriz Coadjuvante” para Rosie Perez. A segunda temporada está prevista para o primeiro semestre de 2022.  

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Palavra Crítica: série apresenta trajetória e pensamento de críticos de cinema

Via assessoria de imprensa A série documental "Palavra Crítica" apresenta a trajetória e  o pensamento de 12 críticos de cinema a partir do dia 02 de fevereiro. A série terá exibição toda terça, às 20h30, na grade de programação local da TV Universitária Recife (Canal 11). Cada episódio apresenta a trajetória de um crítico, revelando desde as primeiras memórias relacionadas ao cinema, passando pelos caminhos que levaram à profissão, até chegar ao debate sobre a análise fílmica e à relação da crítica com o mercado audiovisual. A série documental tem roteiro e direção de Tiago Leitão e produção de Mannu Costa. Os interessados podem seguir o perfil criado no Instagram @palavracritica para acompanhar alguns conteúdos dos bastidores e trechos dos episódios. "Palavra Crítica" é uma realização da Opara Filmes em coprodução com a Plano 9 Produções e incentivo do Funcultura, Secretaria de Cultura, Fundarpe, Governo de Pernambuco e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA),  Agência Nacional do Cinema (Ancine) e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A produção também conta com o apoio da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). O diretor Tiago Leitão conta como surgiu a iniciativa de desenvolver a série: "sentia uma ausência de produtos de televisão sobre críticos, que tratassem da crítica cinematográfica. Temos muitos programas sobre diretores, roteiristas e atores. Então, eu vi uma oportunidade de desenvolver um projeto nessa área e convidei André Dib como crítico e jornalista para me ajudar na formatação".   A primeira temporada de "Palavra Crítica" apresenta o pensamento de críticos de diferentes gerações e de várias partes do Brasil, com destaque cinco pernambucanos. Participam da série os críticos: Alexandre Figueirôa (Recife), Ângela Prysthon (Recife), Ernesto Barros (Recife), Carol Almeida (Recife), Celso Marconi (Recife), Heitor Augusto (São Paulo), Luiz Joaquim (Recife), Luiz Zanin (São Paulo), João Batista de Brito (João Pessoa), José Geraldo Couto (Florianópolis / São Paulo), Marcelo Ikeda (Rio de Janeiro/ Fortaleza) e Marcelo Lyra (São Paulo). "Quando Tiago me convidou para o projeto, a ideia era valorizar esta expressão criativa no campo da cultura e desmistificar a relação entre cinefilia e crítica especializada. Elaboramos então um recorte que apontasse para um mapeamento do pensamento sobre cinema, a partir de profissionais de diferentes regiões, formações e campo de atuação. Por isso, além da dimensão conceitual ou teórica, as entrevistas privilegiam histórias pessoais que levaram à profissionalização", detalha André Dib, crítico, pesquisador e consultor do projeto. Os profissionais têm marcante atuação como críticos nos veículos de imprensa e em atividades como curadoria, programação de salas, pesquisa e ensino. Alguns deles ainda se tornaram realizadores audiovisuais, criando seus próprios filmes. Os jornalistas e críticos pernambucanos Luiz Joaquim e Carol Almeida, além de depoentes, foram convidados para serem entrevistadores dos colegas de crítica junto a André Dib. As gravações aconteceram no Recife, no estúdio da Opara Filmes, em 2019. Além das entrevistas, os episódios contam com cenas animadas sobre a trajetória de cada crítico. "Para as gravações das entrevistas, eu concebi a seguinte forma, o crítico sentado numa cadeira simbólica de diretor, como condutor do processo, e pontos marcantes da vida dele eram projetados na tela de cinema por trás, aí ele passa de diretor para ser a obra", explica Tiago Leitão. "Naquele tempo, não havia como prever que a estreia seria num momento de tantas crises, no qual o poder de leitura, análise e posicionamento crítico se tornariam ainda mais necessários. De uma maneira geral, é disso que se trata: formas de ver e estar no mundo a partir do cinema; e de ver o cinema, com olhos próprios", destaca André Dib. A produtora Mannu Costa acrescenta sobre a amplitude das narrativas trazidas por cada crítico. "Para mim foi muito importante perceber que o debate promovido pelos entrevistados vai muito além da crítica em si, pois trazem aspectos políticos (espaço, representatividade, mercado, público, política e formação de identidade), que podem interessar às pessoas que não são só do cinema ou fãs de filmes", afirma.   EQUIPE - A série documental "Palavra Crítica tem roteiro e direção de Tiago Leitão e produção de Mannu Costa, pesquisa e consultoria de roteiro de André Dib, direção de fotografia de Mariano Pablo Maestre, direção de produção de Carol Correia, ilustrações de Luciano Bresdem, animações de André Pinto, projeções e mapping de Gabriel Furtado, desenho de som e mixagem de Nicolau Domingues, trilha sonora de Diogo Felipe, e montagem e finalização de Henrique Spencer.   SOBRE AS PRODUTORAS A Opara Filmes é uma produtora audiovisual pernambucana, dedicada à produção de conteúdo para TV, Cinema e Publicidade. Entre os trabalhos já lançados, estão: Salustianos (doc, longa-metragem, Dir. Tiago Leitão), Bajado (doc, curta-metragem, Dir. Marcelo Pinheiro), Palavra Plástica (doc, curta-metragem, Dir. Leo Falcão), Destinos (doc, curta-metragem, Dir. Tiago Leitão), Vou Estraçaiá (doc, curta-metragem,  Dir. Tiago Leitão). A Plano 9 é uma produtora pernambucana, com quase 15 anos de atuação. Realiza filmes, séries, videoclipes e também vídeos institucionais e comerciais de TV. Trabalhando em parceria com realizadores de todo o país, já desenvolveu, realizou e distribuiu curtas, médias e longas-metragens nos mercados nacional e internacional. No mercado televisivo, os lançamentos mais recentes são a série documental Entrenós e a série de fantasia e terror, Fãtásticos. Atualmente, está desenvolvendo a série documental Drag Ataque e a finalização do longa Paterno, de Marcelo Lordello, em coprodução com a Trincheira Filmes, e o primeiro longa de Ludmila Curi (RJ), intitulado Marias. Com Eduardo Morotó e a Enquadramento Filmes (SP), produziu o longa A Morte Habita à Noite, que teve estreia no Festival Internacional de Rotterdam. Entre os trabalhos já lançados, estão: Amores de Chumbo (2018, longa, ficção,Tuca Siqueira), Em nome da América (2018, longa, documentário, Fernando Weller), Eles Voltam (2014, longa, ficção, Marcelo Lordello) Turno da Noite (2011, curta, ficção, Henrique Spencer); Ofélia (curta, ficção, 2011, Mannu Costa); Avenida Brasília Formosa (2010, longa, documentário, Gabriel Mascaro); Entrenós (série documental, 2 temporadas, Pablo Polo); Casa de Botão (interprograma e programa de TV, 02 temporadas, Mannu Costa; Gustavo Almeida).   SOBRE O CONSULTOR André Dib é jornalista, pesquisador e

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Menudo: série da Amazon conta história da boy band

Investindo forte em produções originais, a Amazon Prime Video lançou no último 27 de novembro a série Súbete a Mi Moto, projeto que conta a história da boy band Menudo. Sucesso mundial, o grupo latino vivia cercado por fãs, mas também por polêmicas, muitas delas relacionadas ao seu agente, Edgardo Díaz. Para viver o controverso empresário, foi convocado o ator porto-riquenho, Yamil Ureña. Nascido em Arecibo, Yamil também é produtor. Estudou na NYU Tisch School of The Arts e no Stella Adler Studio, em Manhattan. Contracenou com a vencedora do Oscar, Halle Berry, na série "Extant" (CBS) e com Adam Brody em "Startup" . Participou também de comerciais, um deles, ao lado do astro dos filmes de ação, Sylvester Stallone. Em entrevista à coluna Cinema e Conversa, Yamil falou sobre a nova série da Amazon e contou detalhes de sua preparação para o projeto.   Súbete A Mi Moto é uma série só para fãs do Menudo? YU: “Subete a mi moto” foi criada para celebrar a boyband icônica que foi MENUDO, sabendo que seus fãs ainda estão por aí ouvindo suas músicas. Após a série ser lançada, não somente os fãs da banda curtiram mas também uma nova geração agora é parte dos “menuditis” (apelido para os fãs de Menudo). Essa série pode ser assistida pela família toda. Como tem sido a recepção da série além das fronteiras da América Latina? YU: Estamos muito gratos pelo sucesso que a série está tendo internacionalmente. Em Porto Rico, por exemplo, está sendo exibida em uma emissora local e nós estamos em primeiro lugar. O final da série é no dia 7 de dezembro e eu vim para a ilha para comemorarmos em uma coletiva o incrível apoio que estamos recebendo do público.   Apenas duas semanas separaram a confirmação do papel e início das filmagens. Qual maior desafio enfrentou na composição de um personagem tão controverso? YU: Essas duas semanas foram intensas, não houve tempo para me sentir intimidado pela complexidade do personagem. Felizmente, eu estava cercado por uma equipe incrível que tornou mais fácil para que eu fizesse a minha parte e me sentisse à vontade desde o princípio. Tive que fazer todas as três transformações do personagem praticamente todos os dias e esse com certeza foi o maior desafio. Gosto de brincar dizendo que na verdade estava fazendo um filme de 750 páginas. "Súbete A Mi Moto" não é sua primeira série. Você também atuou em "Extant" e "Startap" ao lado de nomes como Halle Barry e Adam Brody. Como foi a experiência? YU: Para mim é sempre um processo de aprendizagem e quando chego ao set com profissionais que admiro e gosto de assistir os seus trabalhos, torna-se ainda mais interessante. Aprendi com Halle Berry que o protagonismo da série dá o tom no set, seguindo o exemplo e isso foi importante no meu caso porque tínhamos um grande elenco e dezenas de jovens atores a quem ofereci apoio enquanto estávamos filmando. Quais os projetos futuros? YU: A indústria está sendo afetada pela atual pandemia e os projetos que eu tinha foram adiados. Tive a sorte de ter essa série lançada e me deu a oportunidade de fazer uma turnê virtual. Realmente curtir o processo promocional, me conectar com os fãs de diferentes países que estão assistindo a série. Ainda não estreamos nos Estados Unidos, então por enquanto acho que vou curtir o Natal com a família enquanto o próximo projeto chega.  

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Netflix: série documental apresenta culinária das ruas de cidades asiáticas

Nossa relação com a comida vai além do paladar, envolve todos os sentidos. Somos atraídos desde as cores de um prato ao aroma que exala. É uma experiência completa. Street Food: Ásia, série documental da Netflix, trata dessa experiência. Street Food: Ásia é produzida por David Gelb, mente criativa por trás de Chef's Table, outra série de culinária do serviço de streaming. A diferença entre elas está no ambiente: saltamos dos requintados restaurantes, muitos deles classificados como melhores do mundo, para o burburinho das ruas. Ao todo são nove episódios protagonizados por personagens e pratos que revelam um pouco da cultura asiática. Exemplos como o da centenária Mbah, que, apesar da idade, ainda trabalha nas ruas de Yogyakarta, cidade da ilha de Java, na Indonésia. Ela vende Gudeg, comida tradicional feita com jaca assada acompanhada de ovo, frango ou carne de boi crocante.     O programa mostra o embate entre a tradição e o novo olhar proposto pelos mais jovens no trato com as receitas clássicas. Como acontece com Aisha Hashim, de Singapura. Aisha sofreu resistência dos pais quando decidiu utilizar maquinários industriais para processar os ingredientes de um doce chamado Putu piring, um bolinho de arroz no vapor recheado com açúcar de palma derretido. Após a mudança, conseguiu diminuir o tempo de processamento da farinha de arroz de dez para duas horas. Street Food: Ásia desvela histórias de vida que inevitavelmente se entrelaçam à história da criação de cada receita. É certeira a afirmação de Kevindra P. Soemantri, crítico gastronômico entrevistado na série: "a comida de rua representa o povo e sua cultura." A nova temporada estreia na Netflix no dia 21 de julho, agora com foco na América Latina.

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Castelo Rá-Tim-Bum: série infantil de sucesso disponível no Youtube

"Que som? Que som é esse? Quem sabe o nome dele?" Se você era criança no início da década de 90 deve lembrar muito bem dessa frase, ou melhor, do trecho da canção. Se não havia nascido ainda, saiba que assim dizia o refrão da música de abertura de uma das séries infantis mais famosas da época no Brasil, o Castelo Rá-Tim-Bum. O programa, criado por Flávio de Souza e Cao Hamburger, estreou em 1994, conquistando muitos fãs e também prêmios como o de Melhor Programa Infantil da Associação Paulista de Críticos de Artes, um dos mais importantes do país, e a medalha de prata no Festival de Televisão de Nova York.     A boa notícia é que hoje é possível assistir sem custo a todos os episódios. A TV Cultura disponibilizou já há algum tempo todos eles no YouTube. Se você é fã do Nino, Dr. Victor, Morgana, Zeca, Biba e Pedro, ou se deseja conhecer melhor essa turma, é só clicar: "Plift Ploft Still, a porta se abriu!!"

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Produção literária e exposição individual marcam nova série de J.de Moura

Ao longo dos últimos 45 anos, o artista plástico pernambucano José de Moura (J. de Moura) recorreu à pintura e ao desenho para verter sua profícua produção criativa. Agora, envereda por novos caminhos, e através da literatura dramática, apresenta o texto para teatro Dr. Aluísio - profissão palhaço, escrito em coautoria com o dramaturgo baiano Romualdo Lisboa. Através da peça, resgata a fantástica história do seu tio Aluízio, pobre, negro e que cansado de ser humilhado, abandona o emprego de bancário para virar palhaço de circo, na esperança de aplacar a tristeza do mundo. O livro/catálogo e a exposição, que reúne 70 quadros inéditos relacionados ao tio e ao seu lúdico universo circense, ganham noite de lançamento/abertura na próxima quinta-feira, 1º de março, às 19h, no Museu do Estado. Com curadoria de João Câmara, o livro/catálogo reúne textos assinados por Raul Henry, Ariano Suassuna, João Câmara, Romualdo Lisboa, Weidson de Barros, Marcos Vinícius Vilaça, do próprio José de Moura (”Sempre que estou pintando, estou contando uma história. Pintar é criar, é inventar histórias em formas e cores.”) e poemas Maria de Lourdes Hortas e Jaci Bezerra. Além de relacionar os quadros que compõem a exposição individual, a publicação traz ainda obras especialmente criadas por outros grandes nomes das artes plásticas, como Pragana, Maurício Arraes, Pedro Dias, Gil Vicente, João Câmara, entre outros.“Produzir uma exposição do artista José de Moura não é apenas produzir uma atividade ligada às artes plásticas, ela se expande, vai além, é uma verdadeira homenagem à cultura popular”, destaca Rinaldo Carvalho, responsável pelo projeto expográfico. A exposição, que ficará aberta à visitação pública até o dia 12 de abril, ocupará das três galerias do Museu do Estado, revelando os personagens presentes no texto teatral, as obras dos artistas convidados e quadros da série Mangue, que também dialogam com o universo do Dr. Aluísio. A abertura também contará com performance circense, apresentação de mamulengos e encenação da peça teatral. O projeto conta com o apoio da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) Serviço Lançamento do livro/catálogo e abertura da exposição Dr. Aloísio, profissão palhaço Data: 01.03.2018, quinta-feira Horário: 19h Local: Museu do Estado de Pernambuco (Mepe) Endereço: Avenida Rui Barbosa, 960, Graças *O livro/catálogo tem distribuição gratuita

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