Arquivos Startup - Página 2 De 2 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Conheça Simony: criadora do Nina e destaque da Forbes Under 30

Natural do bairro de Dois Unidos, na periferia da Zona Norte do Recife, Simony César criou uma solução para um problema que ela vivenciou de perto desde cedo: o assédio às mulheres no transporte público. Simony é filha de uma ex-cobradora de ônibus. Na sua família várias pessoas trabalham nos coletivos do Recife. Quando ela mesma trabalhou numa empresa do setor, por um breve tempo, viu como as denúncias abertas pelas passageiras eram ignoradas. Na universidade, a indignação com o silêncio diante da violência contra as mulheres nos ônibus se transformou em pesquisa e em um serviço, que atende pelo nome de Nina. Ela conseguiu uma publicação científica no Congresso Cybercultura, o que validou cientificamente sua ideia inicial. Após os primeiros passos na academia, o projeto foi aprovado em um edital de empreendedorismo social da RedBull. “Eu queria entender como a violência de gênero na mobilidade urbana é um fator impeditivo para acesso e manutenção das mulheres no curso superior. Uma amiga sugeriu criarmos um produto viável. Fizemos um app para que as mulheres denunciassem o assédio no campus. Depois dessa experiência, percebemos que precisávamos criar uma tecnologia que viesse integrada em aplicativos e não desenvolver um app”, explica Simony. O projeto foi escolhido pela Toyota Mobility Fondation para receber apoio financeiro e institucional. Com a tecnologia desenvolvida, foi a capital cearense o local escolhido para aplicar a solução. E o Nina foi embarcado no aplicativo Meu Ônibus Fortaleza. Ao apertar um botão no app, as passageiras abrem um alerta e a empresa é obrigada a emitir as imagens do horário da ocorrência do assédio para a Polícia Civil em até 72h. Simony lembra que o serviço não é só de tecnologia. “Temos duas frentes, a tecnologia e a consultoria para mobilidade e gênero. Costuramos toda a política pública para depois integrar a solução tecnológica”. Com as notificações, há um mapa de informações que passam a ser acessadas pela Prefeitura de Fortaleza para combater a violência contra as mulheres. Essa solução, que nasceu na academia e já está em uso na vida real, chamou a atenção da Forbes. E no dia 31 de dezembro a versão digital da lista começou a circular com o nome da pernambucana. “Isso nunca tinha sido um sonho para mim, nem imaginava a repercussão que veio após a divulgação”, surpreende-se Simony. A jovem pretende levar a Nina para outros estados e até países. A startup planeja também criar um selo de cidades seguras para mulheres. Há uma expectativa de implantação do sistema em Pernambuco. O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Bruto, afirmou em entrevista à Algomais que o Governo do Estado tem interesse no sistema e está em fase final de desenvolvimento do sistema operacional da frota de transporte (Simop). "Queremos finalizar o Simop no primeiro semestre. Estamos discutindo um plano de trabalho e forma de financiamento. Temos todo desejo de integrar essa tecnologia e tê-la presente dentro do Simob e também no protocolo de atendimento às denúncias e ocorrências da SDS e da Secretaria da Mulher. Estamos numa fase dessa de entendimento e desenho dos protocolos e operação, ao mesmo tempo discutindo condições de financiamento para fechar essa equação. Esperamos que ainda durante o ano conseguirmos esse resultado". Mais 5 cidades iniciaram os trâmites para implantação da nossa tecnologia em 2020. De acordo com Simony, que tem circulado o mundo discutindo o tema da violência contra mulher no transporte público e apresentado a solução do Nina, há possibilidade de levar a tecnologia e a consultoria do Nina também para outros Países. Um projeto em fase inicial ainda com a MAN, empresa do grupo Volkswagen que produz caminhões e ônibus, estudar a possibilidade da tecnologia da Nina ser embarcada de fábrica nos ônibus da marca, inicialmente na África do Sul. "A Nina quer garantir a cidade segura para as mulheres!", afirmou a empreendedora. Mais informações sobre o Nina pelo site: portal.ninamob.com. Para acompanhar os passos de Simony, o perfil no Linkedin é www.linkedin.com/in/simonycesar  

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Startup Justa Pagamentos expande atuação no Recife e gera empregos

Com investimento superior a R$ 2 milhões na unidade de Recife em quase dois anos de existência (sem valores investidos em P&D), a Justa Pagamentos, empresa de máquina de vendas e de crédito, incrementa sua atuação no Nordeste com ampliação do escritório local. A fintech (startup da área de finanças e tecnologias) é jovem no mercado, mas já tem atuação nacional e milhares de clientes. A unidade pernambucana tem agora a expectativa de gerar novas vagas de emprego e oportunidades para empreendedores, buscando alavancar o desenvolvimento de novos produtos e a força comercial, com mão de obra local. “Escolhemos o Recife em razão da nossa estratégia de ter presença forte no Nordeste. Vemos o Recife como um centro de excelência, com muitos talentos. Um verdadeiro pólo tecnológico. Não por acaso temos os sócios, Felipe Bonezi e Fellipe Tenório, na capital. Nossa ideia é termos aqui um HUB, não só para o Nordeste, mas também para a região Norte”, conta Eduardo Vils, um dos fundadores da empresa. Com investimentos acima de R$20 milhões no país, a Justa já conquistou milhares de clientes espalhados pelo Brasil. Para 2020, a expectativa é alcançar participação ainda mais relevante no mercado brasileiro. “Apesar de sermos uma empresa jovem, com apenas dois anos de atuação no mercado, estamos investindo fortemente por acreditarmos no desenvolvimento da economia. Crescemos 500% em 2019, em relação a 2018, algo muito acima da média e em 2020 será ainda maior”, acrescenta Vils. . A Justa tem sede ainda em Alphaville/SP, focada na parte operacional e comercial, com 99 colaboradores. No Recife, já conta com um time 20 pessoas e com a ampliação, o quadro da startup deve chegar a 1.000 colaboradores diretos e indiretos no país, sendo grande parte dos novos postos abertos somente em Pernambuco, até o final do ano. Interessados em fazer parte do time Gente Justa – como são denominados os colaboradores da empresa - devem se cadastrar através da seção “Trabalhe Conosco” no site www.justa.com.vc A operação da Justa se caracteriza pela transparência, por oferecer taxas justas, crédito fácil, rápido e com apoio de especialistas no negócio. Não há taxas fixas, mas personalizadas de acordo com o perfil dos clientes. Através de algoritmos é ofertada a porcentagem mais adequada a cada necessidade. Para definir a linha de crédito, a empresa analisa o comportamento do varejista através do histórico de vendas em cartão dos últimos 6 meses nas maquininhas Justa. O percentual de pagamento é descontado diariamente das transações, assim, as parcelas são amortizadas em valores menores quando não há um bom fluxo de vendas. Outra vantagem, é que o varejista não se preocupa com boleto no final do mês.

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Quer criar uma startup? Veja dicas e alertas de especialistas na área

Da Agência Brasil O termo em inglês startup passou a ganhar visibilidade com a emergência de diversas empresas de tecnologia com exemplos de crescimento e transformação em grandes negócios. Em diversos casos, essas firmas começaram como startup e obtiveram alcance global, deixando esta designação, como é o caso de grandes plataformas digitais como Facebook, Google e Uber. O termo designa empresas com uma forte base tecnológica, que inovam, seja em seus modelos de negócio ou no serviço que ofertam a consumidores. Apesar do nome ser vinculado a tecnologia, essas companhias atuam nos mais diversos campos, da agricultura ao mercado financeiro, passando pela educação e pela mobilidade urbana. Mas até que ponto as startups são uma alternativa para pessoas que querem empreender? A Agência Brasil conversou com especialistas e autoridades envolvidas no ecossistema desses negócios para colher dicas, recomendações e alertas. Assim como pode ser uma alternativa interessante, as startups também têm diversos obstáculos e os caminhos até o êxito e o estabelecimento no mercado são tortuosos. Segundo os especialistas consultados pela reportagem, quem cogita adentrar esse mundo deve fazê-lo sem ingenuidade ou crença de que apenas uma ideia brilhante será suficiente para colocar em movimento um negócio bem sucedido. Segundo dados da Associação Brasileira de Startups, (ABStartups), o Brasil possui mais de 13 mil startups distribuídas em 588 cidades, sendo 60% na região Sudeste. Essas são conduzidas por 10,1 mil empreendedores organizados em 74 “comunidades”. Conforme o levantamento Radiografia do Ecossistema Brasileiro de Startups, elaborado pela ABStartups em parceria com a consultoria Accenture, 42% têm até dois anos e 69% não ultrapassam R$ 50 mil de faturamento. Deste universo, 63% das firmas têm até cinco pessoas e 49% são compostas pelos sócios somente. Do total, 77% atuam voltadas ao mercado corporativo. Definindo a ideia A analista de inovação do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Natália Bertussi destaca que no começo é fundamental a definição de qual problema o indivíduo ou grupo pretende resolver. “Uma vez que ela saiba isso, aí ela poderá pensar na solução mais adequada para resolver esse problema. Pode ser algo relacionado a alguma ‘dor’ que ela viveu, a um problema em sua cidade, um problema de determinado grupo da sociedade, etc”, explica. Para o fundador da aceleradora de negócios 100 Open Startups, nesta fase inicial o interessado deve conseguir responder três perguntas: “quem sou eu, o que eu sei fazer e quem eu conheço?”. Ele chama a atenção de que mais do que uma ideia brilhante, é fundamental a pessoa entender que tipo de empreendedor ela é, o que ela consegue realizar e que rede ela consegue mobilizar, de fornecedores a consumidores. A partir daí, ele vai executando as ações e identificando os próximos desafios. Formatando o negócio Ao formular uma solução para um problema, o empreendedor precisa pensá-la como negócio, incluindo qual será o seu modelo, de que maneira vai comercializar o serviço ou produto, como e quem será remunerado na rede a ser formada e de que modo vai poder arcar com os custos de montagem e sustentação da firma. O coordenador da incubadora do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet RJ), Marcelo Alencar, alerta que um erro comum é o fato dessa dimensão não ser considerada desde o início. Uma vez que se trata de comercializar um bem ou serviço, a dimensão do modelo de negócios deve estar presente já desde a concepção. Um dos fatores que reforça esse problema é a ausência de conhecimento pelos empreendedores na área de gestão de empreendimentos. “O primeiro embate é justamente como eu aplico meu conhecimento de forma que isso vire um negócio. O desafio seguinte é justamente vender. Quando se fala em comercializar, o jovem simplesmente não quer ouvir. Esse entrave se alonga em todo o desenvolvimento. Quando ele chega no final quando tem produto, ele tem a dificuldade de vender”, alerta. O coordenador-geral de inovação do Ministério da Economia, Rafael Vandrei, ressalta que outro cuidado na hora da formatação do mercado é a pesquisa sobre o mercado onde pretende entrar e as startups já funcionando. Uma das formas é buscar as bases já construídas sobre o escossistema brasileiro, como os levantamentos da ABStartups (conheça as estatísticas e os estudos aqui – https://abstartups.com.br/pesquisas/). “É muito importante que as pessoas interessadas em começar conheçam seus concorrentes. No início tem um número alto de casos em que a pessoa acordou com ideia e acha que só ela que formulou essa solução e vai fazer sucesso. Uma pesquisa não só no Brasil como fora pode poupar tempo para ele não investir se tem concorrente já atuando na área”, recomenda Vandrei. Outra parte importante no estágio de formatação do negócio é a definição do público-alvo, ou o conjunto de pessoas, empresas, instituições e organizações com interesse potencial na solução proposta pelo empreendedor. “Você saber para quem você vai vender. A startup inicial ele escolher pra quem vai vender. Porque você pode ter boa ideia e direcionar teu esforço pro público errado”, pontua Marcelo Alencar. Montando a equipe Um outro momento fundamental é a montagem da equipe que irá trabalhar naquela companhia. Como apontado anteriormente, um percentual importante das startups tem sua força-de-trabalho composta dos próprios sócios. O coordenador-geral de inovação do Ministério da Economia avalia ser importante ter no grupo responsável pela empreitada pessoas com formações e habilidades diversas de modo a fortalecer as competências da equipe e sua capacidade de dar conta dos desafios relacionados ao negócio. “As startups de sucesso contam com uma pessoa ligada à área de tecnologia, mas necessariamente precisa haver uma multiplicidade de competências. Isso incluiria, por exemplo, alguém da área de gestão. Não vai só fazer a parte técnica, mas gerir a sua empresa e vender os serviços ofertados por ela. Essas competências são complementares”, frisou. Marcelo Alencar, da incubadora do Cefet RJ, reforça a importância desta cautela. Segundo ele, muitas vezes não há na equipe alguém que pense no negócio, no dinheiro. “E isso causa outro problema, a pessoa idolatrar o produto que

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Aplicativo supera número de lotéricas no Pernambuco

O estado do Pernambuco expandiu seu mercado e gerou grandes fontes de renda com soluções tecnológicas diversas nos últimos anos. Exemplo desse crescimento é a chegada de fintechs - startups de tecnologia voltadas a serviços financeiros - que atuam nas regiões mais remotas do estado, onde há carência de tecnologias específicas para o pequeno empreendedor, além de uma redução recorrente de agências bancárias - um total de 1.500 agências foram fechadas no Brasil só em 2017. Prova da receptividade do estado para novas tecnologias é a grande expansão do Celcoin. Focado em PMEs e autônomos, o aplicativo gratuito transforma o smartphone em uma maquineta de serviços financeiros para pagamento de contas, recargas de celular e compra de conteúdo digital e passagens de ônibus, entre outros serviços. Permitindo que os usuários ganhem uma renda extra de acordo com a quantidade de transações realizadas no app, a fintech conta atualmente com o total de 479 agentes Celcoin em todo o Pernambuco, totalizando mais de 30 mil transações pelo aplicativo, atendendo mais de 30 mil clientes e movimentando a marca de R$ 0.8 milhões somente no último mês. Estudo recente da empresa apontou que o número de agentes Celcoin no Pernambuco ultrapassou pela primeira vez a quantidade de casas lotéricas em todo o estado - aproximadamente 438 unidades em todo Pernambuco. O Celcoin vem representando atualmente de 10 a 20% da renda familiar dos agentes que operam no estado e 58% do uso do app no país se concentra na região Nordeste. Após crescer 514% entre 2017 e 2018, empresa pretende superar, em usuários do aplicativo, número de agências bancárias e casas lotéricas por todo o País em até dois anos. No Brasil, o Celcoin fechou o mês de março com 700 mil transações e volume financeiro transacionado de R$ 50 milhões de reais. A empresa, que tem como principal objetivo democratizar a inclusão tecnológica do pequeno empreendedor brasileiro, pretende atingir mais de R$1 bilhão em valor transacionado até o fim de 2018.

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Pesquisa mostra que 30% das startups não conseguem se manter no mercado

O sucesso global de empresas de tecnologia como Apple, Google e Facebook ajudou a disseminar a tese de que boas ideias podem se transformar em grandes negócios. Contudo, o caminho não é simples, e parte das empresas iniciantes não consegue se manter no mercado. É o que mostra pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Cerca de 30% das startups analisadas fecharam as portas no último período. O levantamento foi realizado com empresas participantes do programa Inovativa Brasil, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que promove ações de assistência e capacitação. Foram ouvidas 1.044 companhias, principalmente de Tecnologia da Informação e da Comunicação (31%), Desenvolvimento de Software (21%) e Serviços (18%). As empresas entrevistadas apontaram como principal motivo para o fechamento a dificuldade de acesso a capital (40%), obstáculos para entrar no mercado (16%) e divergências entre os sócios (12%). Busca de recursos Ivan Cruz Júnior, co-fundador da startup Mereo, que oferece soluções de controle de desempenho de trabalhadores, aponta uma dificuldade das empresas de obter investimentos. “Existem fundos no Brasil, mas chegar a eles não é fácil, e muitas vezes eles querem algo mais concreto, com resultado, já para investir. E, com isso, acabam sendo poucas empresas que ganham o recurso”, afirma. Para Cruz, diferentemente de outros locais onde a cultura de investimento é forte, como nos Estados Unidos, no Brasil, há uma preferência pela aplicação de recursos no mercado financeiro, pois este remunera mais e acaba sendo mais vantajoso do que investir no setor produtivo, em especial em startups. A Prêmio Ideia é um exemplo de luta para se manter no mercado. A empresa mineira desenvolve soluções tecnológicas voltadas para a promoção de inovações em instituições privadas e públicas. No início de sua trajetória, foi apoiada por um dos programas do governo, o Startup Brasil. Também conseguiu recursos de um investidor-anjo, nome dado quando a pessoa coloca capital próprio no negócio. Agora, porém, a Prêmio Ideia luta para continuar atuando. Segundo Everton Almeida, um dos sócios, além do desafio de captar clientes e projetos, a conquista de investimentos demanda grande esforço. “Nós já participamos de alguns eventos com investidores, porém nunca tivemos sucesso com relação a isso. Temos pouco tempo para apresentação do produto, o que dificulta colocar a ideia”, relata. Empresas aceleradas Como forma de dar apoio à manutenção dessas empresas, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços lançou o programa Inovativa Brasil, que promove um conjunto de ações de assistência às startups, também conhecidas no jargão técnico como “aceleração”. De acordo com a pasta, a iniciativa oferece assistência a empresas iniciantes para que possam estruturar negócios, captar investimentos e construir sua inserção no mercado. Até o momento, 646 companhias foram beneficiadas pelo Inovativa. “A ideia é realmente de apoiá-las na negociação com grandes empresas, investidores e no acesso a recursos públicos”, disse o diretor de Inovação do ministério, Igor Nazareth. A pesquisa identificou desempenho melhor em companhias “aceleradas”. Entre estas, o percentual das que encerraram as atividades fica em 15%, metade da média geral. O acesso a investimentos, entretanto, permanece um desafio importante. Apenas 22% das startups beneficiadas pelo programa receberam aportes privados. Neste universo, a forma de investimento mais comum é aquela realizada pelo que é chamado de “anjo” (73%), seguida por aceleradoras (29%) e por fundos de investimento de venture capital (14%). Das participantes do levantamento, 24% informaram ter recebido algum tipo de recurso público de fomento. As principais origens são linhas de fundações estaduais (13%), editais de inovação para a indústria (7%) e do Sebrae (6%). Apoio governamental Segundo o diretor de Inovação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, existem outras políticas públicas de apoio a startups no país. Um exemplo é o programa Startup Brasil, promovido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, calcado em parceria com aceleradoras para apoiar companhias selecionadas anualmente. Outra iniciativa foi a criação de um fundo de coinvestimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com investidores anjos para ampliar os recursos para investimento. Neste sentido, a Lei de Informática foi alterada para permitir que os aportes de contrapartida das empresas possam ser revertidos para startups. (Agência Brasil)

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Startup caruaruense participa do Porto Musical 2018

Nesta quinta-feira (1º), a startup Musicle, incubada no Armazém da Criatividade de Caruaru, participa do Porto Musical 2018, evento voltado ao mercado profissional de música que reúne a cadeia produtiva de música do País. Durante a programação do evento, os empreendedores caruaruenses apresentarão um painel sobre os desafios que o mercado da música vem enfrentando e como os shows caseiros podem aproximar o público dos artistas. O Porto Musical começa na quinta e segue até sábado (3) no Teatro Apolo-Hermilo Borba Filho. A proposta da Musicle é fazer um bate-papo sobre essa modalidade de espetáculo, que conta com apresentações menores, tanto em formato quanto em público, e que prioriza a experiência ao invés de grandes números. Com conhecimento na área, a startup desenvolveu uma plataforma online que cria conexões e oportunidades de networking entre seus usuários, empregando conceitos de economia compartilhada. Ligando três personagens com interesses em comum: o anfitrião, pessoa que abrirá as portas de sua casa para receber amigos e vivenciar um show exclusivo e intimista de um artista autoral; o próprio artista; e o fã, englobando o conceito de economia compartilhada e inserindo de vez o público na negociação. Mas como funciona? O anfitrião escolhe o local onde irá realizar a apresentação. Esse local pode ser a sala, a varanda, a garagem, o quintal de sua casa ou de algum amigo, um local que comporte dez ou mais pessoas. Com o ambiente escolhido, o usuário preenche uma série de informações, como endereço, quantidade de pessoas e dentre as opções define o artista ideal para o seu show. Automaticamente, baseado nas informações colhidas entre anfitrião e artista, é dado o valor final dos ingressos individuais para ser revendido e rateado entre os amigos e convidados do anfitrião. A partir de então, basta garantir que o número mínimo de ingressos estabelecidos pelo artista seja vendido antecipadamente para confirmar a apresentação. Caso contrário, o show não acontece e todos recebem o dinheiro de volta. A Musicle é uma das nove startups a participar do segundo ciclo de incubação do Armazém da Criatividade de Caruaru, braço do Porto Digital que interioriza as ações do parque tecnológico e de empreendedorismo no agreste pernambucano. Além disso, é realizadora do Primavera Folk Festival, evento independente que acontece em Caruaru desde 2016 e está preparando a sua terceira edição para novembro de 2018. Serviço Conferência sobre Shows Caseiros no Porto Musical Data: 1º de fevereiro, às 17h30 Local: Teatro Apolo - Hermilo Borba Filho Inscrição: https://www.sympla.com.br/porto-musical---8-edicao__226896

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Abertas inscrições para programa Mind The Bizz

Se você quer empreender e tem vontade de abrir uma startup mas sente que, por mais que já tenha pesquisado o mercado, precisa de uma ajuda para atravessar o caminho das pedras, ou mesmo precisa de ajuda para validar sua ideia de negócio, participe da quarta edição do Mind the Bizz. O programa de orientação e prática empreendedora, parceria do CESAR, Porto Digital e Sebrae Pernambuco está com inscrições abertas até 1° de setembro. Durante dez semanas, os empreendimentos selecionados irão participar de atividades práticas, mentorias com profissionais da área, além de contato com potenciais empresários para que adquiram uma formação voltada para o seu negócio. Nesta edição, assim como nas anteriores, o direcionamento é para empreendedores que atuam na área de Tecnologia da Informação e Comunicação e Economia Criativa. “Das 37 startups que já participaram das edições anteriores do Mind The Bizz, oito já estão em fase de aceleração e incubação. A ideia do programa é qualificar potenciais empresários de Pernambuco e também e regiões próximas. Desta forma, eles terão mais chances de transformarem seus negócios e alcançarem o sucesso mais facilmente e de forma rentável”, comentou o Executivo Chefe de Empreendedorismo do CESAR, Filipe Pessoa. Para participar não precisa ser do Recife. O programa foi formatado para acontecer aos sábados, possibilitando a presença de pessoas de outras cidades, além de colaboradores que trabalhem em outras empresas e que queiram testar suas ideias empreendedoras. “Vamos atender empreendedores de diferentes níveis e maturidades. Nosso objetivo durante estas semanas é de estimular estes projetos para que possam se tornar criação de serviços avançados ”, explicou o especialista do CESAR. As inscrições podem ser realizadas até o dia 01 de setembro, via formulário eletrônico, disponível no link http://seliga.ai/2uxuNaB

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Governo lança edital de R$ 9,7 milhões para 50 startups de tecnologia

O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) anunciou hoje (10) a abertura de uma nova etapa do programa Start-Up Brasil, que tem por objetivo estimular projetos que desenvolvam softwares, hardwares e serviços de tecnologias da informação. Startup são empresas inovadoras, em estágio inicial Em seu terceiro ano de funcionamento, o programa vai oferecer R$ 9,7 milhões a 50 propostas que vão receber bolsas de até R$ 200 mil. O edital para inscrição gratuita está disponível no site do programa até 25 de setembro. A equipe deverá eleger um coordenador, que precisa ter vínculo formal com a startup, ou seja, a instituição em que o projeto de pesquisa ou desenvolvimento tecnológico será executado. Outra exigência é que as empresas tenham completado, no máximo, quatro anos de atuação. As propostas vão ser julgadas por um comitê do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O resultado será divulgado na página do CNPq, no dia 30 de novembro. Na cerimônia de lançamento da chamada pública, o ministro da pasta, Gilberto Kassab, ressaltou que, em períodos de recessão como o que o Brasil atravessa, é essencial que o governo se volte para a área de tecnologia. "Nenhum país consegue sair de uma crise econômica sem investir em tecnologia. Essa destinação de recursos parece modesta, num primeiro momento, mas é muito expressiva nesse contexto. Com essa seleção, teremos a oportunidade de constatar mais uma vez que o brasileiro tem vocação para a inovação", afirmou. Segundo o secretário de Política de Informática da pasta, Maximiliano Martinhão, além de dar prioridade ao segmento, o governo teve o cuidado de dar oportunidade a startups com uma atuação mais restrita. "A gente corria o risco de desprivilegiar startups que estão em determinadas partes do país e que têm um objetivo regional, como startups de proteção da Amazônia ou de agricultura do Centro-Oeste." Nas dois primeiros ciclos do programa, de 2013 a 2015, foram apoiadas 183 startups, de 17 estados e 13 países e que se sobressaíram entre 2.855 propostas. Até o momento, a iniciativa gerou, segundo estimativa do governo, 1,2 mil empregos diretos. Aceleração de startups Em outras rodadas, o programa também seleciona as chamadas aceleradoras. Elas têm o papel de auxiliar as startups a ganhar maior visibilidade, colocá-las em contato com investidores nacionais e internacionais e dar orientações jurídicas, de marketing, vendas, finanças e gestão de pessoas. De acordo com Martinhão, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está estruturando um programa voltado à internacionalização das startups. A iniciativa complementaria as linhas da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que, pelo Finep Startup, ajuda esse tipo de empresa a resolver problemas de capital e captação de recursos.

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