Arquivos Sustentabilidade - Página 2 De 5 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

sustentabilidade

"O Hidrogênio Verde pode abrir grandes oportunidades para o Nordeste"

Sérgio Xavier é ex-secretário de Meio Ambiente de Pernambuco e foi um dos entrevistados pra a última edição em que tratamos sobre a possível retomada da economia mundial sob matrizes mais sustentáveis. Ativista da causa ambiental, ele lançou recentemente a plataforma “Política Pelo Clima”, com uma proposta de qualificar o debate público e driblar a polarização que se instalou no nosso País para avançar num projeto de desenvolvimento sustentável. Confira abaixo. Conceitualmente o que seria uma "economia verde"? Sérgio Xavier - Uma economia verde ou sustentável harmoniza processos produtivos com os ciclos naturais. Regenera e fortalece biodiversidade e recursos ambientais em vez de destruir e degradar. É muito mais forte, segura e pode ser infinita. Hoje, a velha economia está quebrando diversos ciclos biogeoquímicos, como o do carbono, que está em excesso na atmosfera, provocando mudanças climáticas e levando a humanidade a uma situação altamente crítica. Muito tem se falado sobre uma tendência da retomada da economia global pós-crise da pandemia acontecer com um viés mais sustentável, ancorada por exemplo em investimentos de projetos de baixo carbono. Você acredita nessa tendência? Que sinais poderíamos apontar para isso? Sérgio Xavier - A União Europeia lançou um robusto plano nesta direção. Considero uma ótima referência prática para o mundo. Grandes investimentos já estão em curso, incentivando tecnologias de descarbono, sistemas de economia circular e fontes energéticas renováveis, com ênfase para o emergente Hidrogênio Verde, que pode, inclusive abrir grandes oportunidades para o nordeste do Brasil. O Hidrogênio é abundante no planeta e pode ser a solução para carros, ônibus, caminhões e Indústrias, eliminando a poluição nas cidades e evitando as emissões de carbono. Pode ser produzido com Eletrólise, separando o Oxigenio da água (H2O). No processo de produção verde pode ser usada energia solar, hidrelétrica, éolica ou biomassa, fontes que o Brasil possui em grandes quantidades. Você visualiza em Pernambuco o crescimento do discurso e de iniciativas de fomento da economia verde? O que você considera mais significativo nesse sentido aqui no Estado? Sérgio Xavier - Pernambuco tem todas as condições para se destacar nas energias renováveis, incluindo Hidrogênio Verde. Pode inclusive envolver a base instalada de cana de açúcar no processo produtivo e ressignificar este setor que enfrenta várias dificuldades. O estado já tem uma lei pioneira no arquipélago de Fernando de Noronha, que motiva a criação de modelos econômicos carbono neutro. Em parceria com diversas empresas, sem uso de recursos públicos, estamos implantando um Laboratório de inovações que vai testar novos negócios e vai servir de modelo a ser replicado em outras cidades. Quais as motivações e os resultados que você espera da criação da plataforma “Política Pelo Clima”? Sérgio Xavier - Vai despertar para as emergências sociais e climáticas e, ao mesmo tempo, articular soluções colaborativas, inovadoras e práticas. A proposta visa despolarizar o ambiente partidário, superar o radicalismo político e focar na construção de saídas efetivas para acelerar a redução de desigualdades e, simultaneamente, construir uma economia sustentável, que aumente a resiliência ambiental da cidade, uma das mais vulneráveis do mundo em relação aos efeitos das mudanças climáticas. Recife já sofre com chuvas fortes, inundações, deslizamentos, elevação de nível do mar, ondas de calor etc e precisa agir com velocidade para não piorar ainda mais seus indicadores sociais. A plataforma vai agregar compromissos do máximo de candidatos; indicar soluções desenvolvidas com parceiros qualificados nos mais diversos setores e definir indicadores para que a população acompanhe o andamento das ações de forma transparente. A ideia é ajudar a catalisar soluções e reunir os melhores conhecimentos e ideias. Para acelerar a superação dos graves problemas socioambientais é fundamental unir todas as forças em nome do interesse comum.

"O Hidrogênio Verde pode abrir grandes oportunidades para o Nordeste" Read More »

"O fluxo do capital caminha para uma economia de baixo carbono"

Teremos uma retomada da economia a partir de uma matriz mais sustentável? Essa foi a principal questão a ser esclarecida na nossa conversa com Marina Grossi, que é presidente do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável). A preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável deixaram de ser uma agenda apenas dos ambientalistas e ganham cada vez mais adeptos no mundo empresarial e político. Na última edição da Algomais vimos que a pandemia acelerou essa tendência, que deverá nortear os investimentos no cenário pós-crise. Confira abaixo a entrevista completa. Quais as principais lições que a pandemia deixa para a classe empresarial no quesito sustentabilidade ambiental? Marina Grossi: Acho que a principal lição é que não há desenvolvimento econômico e social que se sustente no longo prazo sem os serviços da natureza, sem água, ar, solo, chuva. Porque já está comprovado que a floresta em pé tem um valor maior do que áreas desmatadas. O Relatório da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos sobre Restauração de Paisagens aponta que um hectare de floresta em pé na Amazônia, por exemplo, gera em média R$ 3,5 mil por ano; e no cerrado, em torno de R$ 2,3 mil por ano. Em sistemas agroflorestais, esse rendimento pode chegar a mais de R$ 12 mil anuais. Já o mesmo hectare desmatado para a pecuária daria um lucro de R$ 60 a R$ 100 por ano. Se usado para soja, o valor seria de R$ 500 a R$ 1 mil por ano. . Estudo publicado no ano passado pela revista Perspectives in Ecology and Conservation e -- endossado por mais de 407 cientistas brasileiros, de 79 instituições de pesquisa – apontou que os 270 milhões de hectares de vegetação nativa preservados em propriedades rurais, entre áreas desprotegidas e de Reserva Legal, rendem ao Brasil R$ 6 trilhões ao ano em serviços ecossistêmicos, como polinização, controle de pragas, segurança hídrica, produção de chuvas e qualidade do solo. Os serviços oferecidos pelos sistemas naturais têm impacto na segurança alimentar, energética e hídrica; na produtividade da cadeia agrícola e servem de estoque e sumidouro para o carbono. . Na sua opinião, quais as principais tendências deverão nortear o desenvolvimento empresarial e o crescimento das empresas brasileiras nos próximos anos? Como os conceitos relacionados à economia verde afetarão as rotinas e os planos das empresas? Marina Grossi: A pandemia acelerou um processo que já estava em andamento. Os conceitos ESG (Enviromental, Social and Governance) devem guiar cada vez mais os investimentos privados e agora também começam a influenciar políticas públicas. O novo pacto ecológico da União Europeia, por exemplo, prevê a injeção de 1,8 bilhão de euros em projetos e iniciativas voltados para uma economia de baixo carbono. Para as empresas, não é apenas um bom negócio, é fator fundamental para a sustentabilidade financeira no longo prazo. A gente percebe um amadurecimento maior no mercado europeu, mas está claro que há um movimento global crescente. O perfil do consumidor no Brasil ainda privilegia em maior medida o preço e a conveniência do produto, mas já há um processo de amadurecimento em curso. . A recuperação da economia global tende a passar por investimentos na economia de baixo carbono? Quais os sinais do mercado podem apontar para isso? Marina Grossi: O fluxo do capital já caminhava cada vez mais para um modelo de economia de baixo carbono, mesmo antes da pandemia, mas houve uma aceleração após a Covid-19. Esse é um movimento global, que prevê a alocação de capital alinhado aos preceitos e princípios ESG. Os investidores também começam a ver resultados positivos no histórico de investimentos ESG. E isso também vem incentivando o mercado local. É um círculo virtuoso. . Como você analisa o Brasil nesse cenário, visto que temos ao mesmo tempo experiências reconhecidas globalmente de economia verde ao mesmo tempo que vivemos uma crise sequência de crises ambientais e um papel dúbio do Ministério do Meio Ambiente? Marina Grossi: Temos uma grande oportunidade de posicionar o Brasil e usar a vantagem que temos (florestas, água, matriz energética limpa) como forma de desenvolvimento sustentável com acesso a um capital que está buscando isso. O agronegócio brasileiro precisa se adaptar a um novo modelo de agricultura, do século 21, no qual é possível aumentar a produtividade sem ampliar a área agrícola. Caso contrário, haverá maior resistência e até fuga de investimentos externos de baixo carbono, além de perder o acesso a mercados ou a portfólios de investimentos que demandem por esse perfil. Também pode ter impacto nas carteiras de crédito. Ao ter uma gestão climática mais profunda, é possível mitigar o impacto de ter créditos em áreas que sofrerão com as mudanças climáticas, ou que terão quebras e mercados destruídos. No Brasil, estamos interessados em desenvolver ações de longo prazo que permitam colocar o país no rumo de uma economia de baixo carbono quando a pandemia do coronavírus passar. A implementação de um mercado de carbono no Brasil é agenda prioritária. Estamos buscando o diálogo não apenas com o governo, mas com todas as instituições do país com o objetivo de colocar o Brasil na rota de uma economia circular e de baixo carbono. O Brasil é uma potência ambiental e tem tudo para assumir a liderança nesta agenda. Essa é uma agenda de Estado, e não de governo. Temos a oportunidade única, os recursos e o conhecimento para dar escala às boas práticas e, mais do que isso, planejar estrategicamente o futuro sustentável do Brasil. Em nosso entendimento, esse é o melhor caminho para fincarmos os alicerces do país para as próximas gerações. . *Rafael Dantas é jornalista, repórter da Algomais, especialista em gestão pública e mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local (rafael@algomais.com | rafaeldantas.pe@gmail.com)

"O fluxo do capital caminha para uma economia de baixo carbono" Read More »

PCR disponibiliza playbook gratuito para divertir a criançada na quarentena

Para quem tem criança em casa, um dos desafios da quarentena é entreter os pequenos com atividades lúdicas que conseguem unir diversão e aprendizado. A Prefeitura do Recife mantém um acervo com mais de 10 jogos digitais, histórias em quadrinhos e vídeos de aventuras sobre cuidados com o meio ambiente disponível de forma gratuita na loja virtual de aplicativos Google Play. Desenvolvido pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade, o Playbook Mangue e Tal pode ser baixado em celulares e tablets que operam no sistema Android. Temas como cuidados com a natureza, lixo urbano, biodiversidade e sustentabilidade dos mangues envolve quatro personagens da Turma Mangue e Tal, os protetores da natureza Jô, Dom, Otto e Riso em aventuras lúdicas com desafios sobre reutilização, preservação e reciclagem. Os games são inspirados em cenários do Recife, como Praia do Pina, Marco Zero, Jardim Botânico do Recife, Parque da Jaqueira, com o objetivo de reforçar o compromisso socioambiental das crianças e adolescentes. O material educativo também cumpre importante papel em ajudar os pais e responsáveis durante o período de suspensão das aulas, medida de prevenção no combate ao novo coronavírus. Os jogos digitais reunidos no playbook foram desenvolvidos por meio do Desafio EcoRecife, iniciativa da Prefeitura do Recife que premia os melhores games com foco no meio ambiente. Todo o material também é abordado durante o ano letivo da rede municipal de ensino através de tablets e praticados na sala de ecointeratividade do Econúcleo Jaqueira. Para baixar o Playbook, basta acessar o Google Play e buscar por Playbook Mangue e Tal ou clicar no link https://bit.ly/2WU3KrM. Conheça alguns jogos: Ecoaventura O jogo envolve elementos de ação, aventura e corrida. Os personagens Jô, Dom, Riso, Otto, Morena e Dü Porto enfrentam diversos obstáculos para proteger o meio ambiente de sua cidade, Recife. O Marco Zero, a Praia de Boa Viagem, o Centro e o Rio Capibaribe são alguns dos cenários da capital pernambucana que ambientam a ecoaventura. No decorrer do jogo, os personagens adquirem pontos – representados por número de árvores plantadas (Jô), lixeiras de coleta seletiva (Dom), animais salvos (Otto) e lixo coletado do rio (Riso e Morena) – que podem ser posteriormente trocados por prêmios da loja, que simbolizam a cultura local. Ecombinando Com uma mecânica simples e desafiadora de juntar 3 itens iguais, Ecombinando é um Tile-Matching Puzzle game, gênero que vem ganhando força nos mercados web e mobile, sendo desta vez totalmente ecológico. O jogador e Dom saem da aula de sociologia com o desejo de vencer o desafio interescolar ecológico. O objetivo é simples: os alunos de todas as escolas da região vão criar objetos usando somente resíduos sólidos que eles coletarem da rua. De maneira lúdica, Ecombinando ajuda no entendimento dos benefícios da reciclagem e da importância de manter as ruas e o nosso planeta limpo. O game foi desenvolvido pela equipe Frato composta por Felipe Malafaia Alves Miguel de Almeida Carvalho. Jô - Por um Recife Mais Verde Foi adotado como base para o game o gênero aventura, porém, com leves pinceladas de ação e situações de pluzzes. A personagem Jô irá se envolver numa grande aventura, onde, para avançar nos objetivos precisará enfrentar, de forma totalmente pacífica e ecologicamente correta, os oponentes e desvendar alguns quebra-cabeças (pluzzes) simples. Mangue e Tal - Marco Zero Voltado para o público infanto-juvenil, tem como principal objetivo educar, de forma divertida, acerca de questões ambientais. No jogo, todos os eixos temáticos - sustentabilidade, verde urbano, resíduos sólidos, recursos hídricos e biodiversidade – são abordados. Desenvolvido no programa Unity, inicialmente para as plataformas Android , PC e WEB, o jogo envolve elementos de ação, aventura e corrida. Os personagens Jô, Dom, Riso, Otto, Morena e Dü Porto enfrentam diversos obstáculos para proteger o meio ambiente de sua cidade, Recife. O jogo é ambientado no Marco Zero, um cenário de grande relevância histórica e turística para a cidade. No decorrer do tempo, os personagens adquirem pontos – representados por número de árvores plantadas (Jô), lixeiras de coleta seletiva (Dom), animais salvos (Otto) e lixo coletado do rio (Riso) – que podem ser posteriormente trocados por prêmios da loja, que simbolizam a cultura local. Os jogadores também podem disputar quem consegue obter a maior pontuação.

PCR disponibiliza playbook gratuito para divertir a criançada na quarentena Read More »

PE: Monitor aponta fim da área com seca extrema e redução da seca grave

A última atualização do Monitor de Secas, de fevereiro, aponta que, assim como em janeiro, Pernambuco apresentou uma grande variabilidade pluviométrica em fevereiro, com variação de aproximadamente 20mm no litoral a 250mm no Sertão. A região litorânea registrou o maior desvio de chuvas abaixo da média. Com base nos indicadores de curto e longo prazo e na saúde da vegetação, houve diminuição da intensidade da seca grave no Sertão e permanecendo no Agreste. Na região de Petrolina, na divisa com a Bahia, a seca severa foi extinta com base nos indicadores de curto e longo prazo. Os impactos de curto e longo prazo continuam nas regiões de Petrolina e do Agreste (região central), os de curto prazo na região litorânea e os impactos de longo prazo em grande parte do Sertão de Pernambuco. Em fevereiro deste ano aconteceram chuvas acumuladas de mais de 200mm em Minas Gerais, Tocantins, Maranhão, noroeste do Piauí, noroeste e sul do Ceará. Já no Espírito Santo e leste de Minas foram registrados menos de 100mm. Quanto mais ao leste nordestino, os volumes acumulados foram menores, chegando a 50mm em Alagoas, Bahia e Sergipe. No centro-sul de Minas e no nordeste do Maranhão, as chuvas ultrapassaram os 400mm em janeiro. Com as chuvas de fevereiro, a área com seca extrema entre a Bahia e Pernambuco passou a registrar seca grave, um grau abaixo. Assim, fevereiro de 2020 é o primeiro mês de fevereiro desde 2015 a não registrar nenhuma área com seca extrema desde o início do Monitor de Secas. Com as chuvas de fevereiro, o Monitor de Secas registrou uma redução das áreas com seca na Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Piauí e Rio Grande do Norte. Também houve a redução da gravidade das secas que acontecem na Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. Em Alagoas a extensão e a gravidade da seca permanecem semelhantes à situação registrada pelo Monitor de Secas em janeiro. O Monitor de Secas tem uma presença cada vez mais nacional, abrangendo os nove estados do Nordeste, Espírito Santo, Minas Gerais e Tocantins. Os próximos estados a se juntarem ao Monitor serão Goiás e Rio de Janeiro, que já estão em fase de testes e treinamento de pessoal. Esta ferramenta realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores de seca e nos impactos causados pelo fenômeno em curto e/ou longo prazos. O Monitor vem sendo utilizado para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessado tanto no site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos Android e iOS. Clique aqui para verificar a situação de fevereiro de 2020 em todos os estados com o Monitor de Secas. O Monitor de Secas O Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos. Em Pernambuco, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) é o órgão que atua no Monitor de Secas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 12 estados a cada mês vencido. O serviço tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração. Em operação desde 2014, o Monitor de Secas iniciou suas atividades pelo Nordeste, historicamente a região mais afetada por este tipo de fenômeno climático. No fim de 2018, com a metodologia já consolidada e entendendo que todas as regiões do País são afetadas em maior ou menor grau por secas, foi iniciada a expansão da ferramenta para a inclusão de estados de outras regiões. Em novembro de 2018 e em junho de 2019, Minas Gerais e Espírito Santo foram incorporados. O Monitor de Secas foi concebido com base o no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação do mapa final. A metodologia utilizada no processo faz com que o mapa do Monitor indique uma seca relativa, ou seja, as categorias de seca em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região.

PE: Monitor aponta fim da área com seca extrema e redução da seca grave Read More »

Recife Antigo recebe oficinas e palestras de inovação e economia criativa

O Bairro do Recife é considerado o Vale do Silício brasileiro. A comparação com a região localizada nos Estados Unidos, berço das maiores empresas de tecnologia do mundo, não vem à toa: a capital pernambucana abriga um dos mais importantes pólos de inovação do país – o Porto Digital – e, em 2020, ganhou o posto de melhor cidade para se fazer negócios do Nordeste, de acordo com pesquisa da consultoria Urban Systems, em parceria com a revista Exame. Com a proposta de estimular o empreendedorismo inovador na cidade, as Faculdades Integradas Barros Melo (FIBAM) promovem o AESO Ocupa, que leva para o casarão 137, da Rua do Bom Jesus, palestras, workshops, cursos e outras atividades ligadas ao Design Gráfico, Jogos Digitais, Arte, Inovação e Tecnologia. Os encontros acontecem entre os dias 27 e 29 de janeiro e as inscrições podem ser realizadas a partir deste link. Segundo a coordenadora do curso de Design Gráfico da instituição, e organizadora do projeto, este é o primeiro de vários momentos de troca de conhecimento que as FIBAM irão proporcionar durante o semestre: “Sairemos de Olinda, onde fica a sede da Instituição, e levaremos para o bairro do Recife, região que hospeda um dos maiores pólos tecnológicos do país, bate-papos que envolvam cursos disponíveis na instituição e que possuam ampla ligação com a inovação e a economia criativa. O termo “Ocupa” significa justamente isso, levar a AESO para outro contexto, saindo da cidade-sede e ocupando outros espaços”, detalha. Direitos intelectuais, Planejamento de Exposições, Princípios da Animação, Imagem de Marca nas Mídias Digitais e Gestão de negócios para designers são alguns dos temas que estarão disponíveis no encontro. Confira a programação completa: Bate-papos: 27/01 – Das 17h às 19h Arte e desrazão: criar possíveis – Profa. Milena Travassos. Gratuito e aberto ao público. 28/01 – Das 17h às 19h Como proteger suas ideias: Uma breve imersão nos Direitos Intelectuais – Arthur Magalhães. Gratuito e aberto ao público. 29/01 – 17h às 19h Design, Purpurina e Folia – Mediada pela profa Gabriela Araújo, que trará como convidada a Designer Hallina Beltrão. Gratuito e aberto ao público. Oficinas: Workshop Planejamento de Exposições – Responsável: André Aquino. Dias 27 e 28/01 das 13h às 17h. Carga horária: 8h. Custo: R$60 Introdução ao Motion Graphics – Responsável: Raphael Sagatio. Dias 27, 28 e 29 das 9h às 13h Carga horária 12h. Custo: R$80 Oficina O corpo e a voz - Responsável: Mayra Waquim. Dias 27, 28 e 29/01 das 13h às 17h. Carga horária: 12h. Custo: R$80 Imagem de Marca para Mídias Digitais - Responsável: Othon Vasconcelos. Dias 28 e 29/01 das 13h às 17h. Carga horária: 8h. Custo: R$60 Gestão de negócios para designers e afins - Responsável: Nara Castro. Dias 28 e 29/01, das 13h às 17h. Carga horária: 8h. Custo: R$60

Recife Antigo recebe oficinas e palestras de inovação e economia criativa Read More »

Software pode ajudar gestores a tornar as cidades amigáveis para ciclistas e pedestres

Maria Fernanda Ziegler – Um software capaz de analisar o deslocamento de ciclistas e pedestres pela cidade foi desenvolvido por uma equipe internacional de pesquisadores apoiada pela FAPESP. A ferramenta, disponível gratuitamente on-line, tem o intuito de auxiliar gestores públicos a definir estratégias e ações que estimulem e tornem mais seguras as formas não motorizadas de mobilidade urbana. O estudo, realizado no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, compreende a maior análise de dados de ciclistas e pedestres já realizada. Os pesquisadores usaram dados gerados por usuários de bicicleta compartilhada e de um aplicativo para caminhada georreferenciado na cidade de Boston (Estados Unidos). Segundo os autores, a metodologia pode ser adaptada para outras cidades do mundo. “Depois de desenvolver o método para análise de dados, criamos um software livre que está disponível para todos. Estamos firmando uma parceria com a CET [Companhia de Engenharia de Tráfego] para analisar os dados de São Paulo. A ideia é que, a partir da análise de diferentes conjuntos de dados, seja possível identificar o que dificulta o aumento do fluxo de ciclistas e pedestres na cidade e, assim, propor novas estratégias e ações”, disse Fabio Kon, membro da Coordenação Adjunta da Pesquisa para Inovação da FAPESP. A pesquisa foi conduzida no âmbito do INCT Internet do Futuro para Cidades Inteligentes, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pela FAPESP. Também contou com apoio de bolsa da Comissão Fulbright que Kon, professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (USP), recebeu para realizar estudos no MIT Senseable City Lab. A equipe de pesquisadores desenvolveu uma técnica para análise georreferenciada de dados a partir de 260 mil viagens de pedestres de quase 6 mil usuários, de maio de 2014 a maio de 2015, e 800 mil viagens de bicicleta. Os resultados da pesquisa foram publicados no Journal of Transport Geography. Comportamento de ciclistas e pedestres “Historicamente, as cidades têm investido em estruturas viárias sobretudo para carros, o transporte motorizado individual. Hoje, no entanto, sabe-se que incentivar as pessoas a caminhar e a usar a bicicleta como meio de transporte traz benefícios para a saúde, torna as cidades mais humanas e propícias para o convívio, além de reduzir os índices de poluição”, disse Kon. O pesquisador ressalta que essa preocupação tem mudado políticas e a forma de pensar as cidades em várias partes do mundo. “Por isso, desenvolvemos uma metodologia para analisar o fluxo de pedestres e ciclistas em uma cidade e com isso poder gerar ações para esse encorajamento”, disse. De acordo com o estudo, apesar de deslocamentos a pé ou por bicicleta serem cada vez mais reconhecidos como soluções para problemas urbanos, há ainda uma carência de pesquisas focadas em veículos não motorizados e quase nenhuma pesquisa sobre a comparação do comportamento de pedestres e ciclistas. “Não existem muitas análises sobre o comportamento de ciclistas e pedestres por causa da dificuldade de obter dados de qualidade. De pedestres é mais raro ainda. Dessa forma, o trabalho contribui para uma melhor compreensão das características de mobilidade não motorizada em relação à distância, duração, hora do dia, distribuição espacial e sensibilidade ao clima”, disse Kon. Comparando as diferenças O estudo realizado na cidade norte-americana demostrou que ciclistas e pedestres têm comportamentos muito diversos. Uma das principais diferenças está na distância percorrida pelas viagens. Os dados mostraram que ciclistas fazem viagens um pouco mais longas que pedestres, geralmente ligando bairros próximos, enquanto os que andam a pé tendem a fazer isso por alguns quarteirões, porém dentro de um mesmo bairro. Além disso, as viagens a pé têm picos durante a manhã (por volta das 9h), na hora do almoço (por volta das 12h30) e à tarde (por volta das 18h). Já as viagens em bicicletas apresentaram picos em horários semelhantes pela manhã e pela tarde, mas não apresentam pico significativo na hora do almoço. Ao contrário das viagens a pé, as de bicicleta tendem a ter direções opostas durante a manhã e durante a tarde, indicando o uso para ida e volta do trabalho. Outro achado do estudo foi que, nos dias mais quentes, há mais viagens de bicicleta. No entanto, quando chove ou faz frio, essas viagens são reduzidas. O mesmo não ocorre entre os pedestres, que tendem a ser mais regulares, independentemente das questões climáticas, embora haja uma diminuição sensível nas viagens a pé em dias muito quentes. “Se as cidades desejam promover o uso de bicicletas como meio de transporte, terão que investir na infraestrutura de ciclovias ou ciclofaixas. Especificamente em Boston, notamos que as pessoas não se sentem seguras ou confortáveis para esse tipo de deslocamento quando chove ou neva, situação em que o risco de ser prejudicado por carros parece ser maior. Se houvesse mais estrutura, o número de usuários não seria tão reduzido nesses dias”, disse Kon. O artigo Comparing bicycling and pedestrian mobility: Patterns of non-motorized human mobility in Greater Boston (doi: 10.1016/j.jtrangeo.2019.102501), de Christian Bongiorno, Daniele Santucci, Fabio Kon, Paolo Santi e Carlo Ratti, pode ser lido em https://interscity.org/assets/journal_of_transport_geography_2019.pdf. Agência FAPESP

Software pode ajudar gestores a tornar as cidades amigáveis para ciclistas e pedestres Read More »

Secretaria de Meio Ambiente comemora 81 anos do Parque Estadual de Dois Irmãos

Para comemorar os 81 anos do Parque Estadual de Dois Irmãos, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) promove, nessa terça-feira (14/01), a partir das 9h, uma atividade especial de aniversário, que contará com enriquecimento ambiental com os animais do zoológico, além de um parabéns para lembrar a data de criação. A área que hoje abriga a unidade de conservação de 1.158 hectares foi transformada em Jardim Zoobotânico em 1939 e passou à categoria de Parque Estadual em 1998. A comemoração contará com a participação das crianças inscritas na primeira semana da colônia Zoo Férias, que segue até a sexta-feira (17), coordenada pelo equipamento, além dos visitantes e funcionários do equipamento. Os enriquecimentos temáticos de aniversário acontecem das 9h às 11h, acompanhados pelo biólogo Diogo Aguiar. As atividades que têm como objetivo de estimular o comportamento dos animais como se eles estivessem na natureza, serão realizadas com o hipopótamo, as onças preta (Pelé) e suçuaranas (Naruto e Nala) e com o leão (Leo). Às 15h, para celebrar os 81 anos do equipamento que tem com o objetivo promover a conservação ambiental, o bem-estar animal e a educação ambiental, haverá um parabéns acompanhado das crianças da colônia Zoo Férias. O Parque foi idealizado pelo ecólogo e ambientalista Vasconcelos Sobrinho (1908-1989), um dos mais importantes pesquisadores da biodiversidade do estado, e que veio a se tornar o seu primeiro diretor. “O Governo de Pernambuco tem um forte compromisso com o Parque, umas das suas 86 unidades de conservação. Em 2020, serão elaborados, com o apoio da Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH, 41 planos de manejo e 54 diagnósticos ambientais, como estratégia de fortalecimento e de apoio à gestão dessas áreas”, ressaltou José Bertotti, secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco. História - Fundado em 1916, o Horto Florestal de Dois Irmãos é considerado uma das primeiras iniciativas conservacionistas do estado, tendo como objetivo proteger o Complexo do Prata, formado pelo açude e o remanescente de Mata Atlântica do seu entorno. Suas águas serviam para o abastecimento público do Recife, através de chafarizes, sob o comando da então Companhia Beberibe. Em 1935, o Horto Florestal antes administrado pela Prefeitura do Recife, passa ao comando do Instituto de Pesquisas Agronômicas - IPA, órgão estadual. Em 14 de janeiro de 1939 é transformado em Jardim Zoobotânico de Dois Irmãos, tendo como primeiro diretor o ecólogo Vasconcelos Sobrinho. Em 1998, através da Lei 11.622, a área de 387 hectares é recategorizada como Parque Estadual de Dois Irmãos, tendo como principais objetivos preservar a biodiversidade da fauna e da flora, proteger os mananciais hídricos para abastecimento público, além de promover atividades de de educação ambiental e científica, e que passa a ser gerido pela então Secretaria de Ciência Tecnologia e Meio Ambiente do Estado (Sectma). Em dezembro de 2017, com base no Decreto Estadual 40.547/2014, o Estado amplia a área do Parque para 1.158 hectares. Desde 2011, a unidade de conservação é administrada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). Zoo Férias - Estão abertas as inscrições para a colônia Zoo Férias, destinada a crianças e jovens entre 4 e 15 anos, que acontece entre de 13 a 17 de janeiro (ainda há vagas para esta semana), e entre os dias 20 a 24/01/20. Os horários mudam de acordo com o dia da semana, sendo das 8h às 12h, nas segundas, quartas e sextas-feiras, e das 13h às 17h, nas terças e quintas-feiras. O ingresso individual, por dia, custa R$ 50 e já o passaporte para os cinco dias de atividades de férias é R$200. Este ano, haverá dois eventos especiais de apenas um dia: Os melhores momentos do Zoo Férias, no dia 28/01, pela manhã, além do Zoo Noturno Mal Assombrado, que será realizado no dia 31 de janeiro. Nessa data, além da visita aos animais de hábitos noturnos, haverá encenação de lendas e assombrações do Recife. Para mais informações, ligar para os telefones (81) 3184-7754 / 3184-7750. As inscrições são presenciais, na sede do Parque. Programação dos 81 Anos do Parque Estadual de Dois Irmãos - Terça-feira, 14/01: 9h às 11h - Enriquecimentos ambientais de aniversário Animais: Hipopótamo, onça preta, onças suçuaranas e leão. Local:Nos recintos dos animais 15h - Parabéns para o Parque - Com participação das crianças do Zoo Férias Local: Sede administrativa

Secretaria de Meio Ambiente comemora 81 anos do Parque Estadual de Dois Irmãos Read More »

Férias e natureza no Parque de Dois Irmãos

Que tal aproveitar o começo das férias de janeiro com atividades ao ar livre e muitas curiosidades para todas as idades. A programação do fim de semana do Parque Estadual de Dois Irmãos tem atrações de enriquecimentos com aves, felinos e com os ursos, e tem um condicionamento com um gigante de quase duas toneladas, o Hipopótamo. Também têm exposições com muitas curiosidades sobre as serpentes no “Mundo dos Répteis” e de estruturas ósseas e esqueletos. No sábado, o público pode conferir enriquecimentos com os papagaios (10h30) e com o casal de ursos (15h30). Nessa atividade os animais são estimulados a procurar objetos ou alimentação em locais diferentes, fazendo com que eles se sintam na natureza. Essa dinâmica promove bem-estar e interação. Nos dois dias do fim de semana, o público vai conferir uma atividade especial, o condicionamento com o Hipopótamo, um animal treinado para deixar os técnicos do parque limpar os dentes. O Domingo também terá enriquecimentos com uma das maiores aves, mas que não voa, o avestruz (10h30), e a tarde com a onça preta (15h30). Esqueletos - Uma atração para o fim de semana é a exposição de esqueletos e ossos de animais (osteotécnica), com cerca de 20 peças em exibição. Na mostra é possível ver peças de animais como o Tartaruga, Babuíno, Tigre-siberiano, Capivara, além do Hipopótamo, Macaco-aranha e Suçuarana. Os três últimos animais também podem ser visitados pelo público em seus recintos, já que esses animais fazem parte do plantel do zoo. Mundo dos Répteis- A exposição “Mundo dos Répteis” traz muitas curiosidades sobre 25 serpentes de 14 espécies, 2 lagartos e uma cobra-de-duas-cabeças. A mostra está sendo realizada no Centro de Educação Ambiental Vasconcelos Sobrinho dentro do Parque de Dois Irmãos, e é uma parceria com o Serpentário Mata Sul, do município de Rio Formoso. Zoo Férias 2020 - Durante duas semanas, em horários diferentes, será realizado Zoo Férias 2020, que neste ano tem uma programação diferenciada: a primeira semana vai de 13 a 17 e a segunda, 20 a 24; e nas segundas, quartas e sextas, as atividades acontecem pela manhã (8h às 12h); nas terças e quintas, no período da tarde (13h às 17h). As atividades são direcionadas a crianças e adolescentes de 4 a 15 anos e terá como tema “Vida com a natureza”. A programação tem oficinas sobre os bastidores e enriquecimento ambiental, a sementeira, a serpente amiga, técnicas de falcoaria e a “É o bicho”, em parceria com o Projeto Preguiça-de-garganta-marrom. Tem também jogos e bate-papos, além de trilhas interpretativas, que serão realizadas todos os dias e em cada dia uma diferente (para essa atividade é obrigatório o uso de calças compridas e sapatos fechados para as crianças, pais ou responsáveis). Outra novidade é que agora quem quiser pode aproveitar o dia ou se inscrever para todas as atividades da semana, o ingresso individual, por dia, custa R$ 50 e para os cinco dias da semana é R$ 200. Zoo Noturno - As duas sextas-feiras (17 e 24/01) têm uma atração que promete muita diversão e muitas descobertas. O Zoo Noturno leva ao público conhecimento sobre os hábitos de animais noturnos, como os grandes felinos, entre eles o leão, a onça preta, o lobo-guará, a jaguatirica, as corujas e muitos outros. Para esta atividade o público tem que usar calça comprida e sapatos fechados, e os ingressos são vendido no dia, no valor R$ 15,00 a partir das 18 horas. Todo o passeio é acompanhado por médicos veterinários, biólogos e outros técnicos que explicam muitos detalhes e curiosidades sobre esses animais. Cada atividade do fim de semana tem seu horário e local específico, assim como a programação do Zoo Férias. Confira: PROGRAMAÇÃO DO FIM DE SEMANA Sábado (11/01) 9 às 16h - Exposição de Osteotécnica (Prédio ao lado do Museu) 9 às 16h - Exposição Mundo dos Répteis (Museu) 10h - Condicionamento com o Hipopótamo Local : recinto do hipopótamo 10h30 - Enriquecimento com os papagaios Local: recinto dos papagaios 15h30 - Enriquecimento com os Ursos Local: recinto dos ursos Domingo (12/01) 9 às 16h - Exposição de Osteotécnica (Prédio ao lado do Museu) 9 às 16h - Exposição Mundo dos Répteis (Museu ) 10h - Condicionamento com o Hipopótamo Local: recinto do hipopótamo 10h30 - Enriquecimento com Avestruz Local: recinto do avestruz 15h30 - Enriquecimento com a onça preta Local: recinto da onça preta Onde: Parque Dois Irmãos, Praça Farias Neves, s/n, Dois Irmãos, Recife - PE. Ingressos: Preço único de R$ 2,00 por pessoa - gratuito para visitantes com mais de 60 anos, crianças até 1 metro de altura e pessoas com deficiência com seus acompanhantes. Exposição “Mundo dos Répteis” Horário: 9 às 16h Local: Centro de Educação Ambiental Vasconcelos Sobrinho do Parque Estadual de Dois Irmãos, na Praça Farias Neves, s/n - Dois Irmãos, Recife - PE Ingressos: R$ 3,00 (vendidos na entrada da exposição, separadamente do ingresso do Parque*). Visitantes com mais de 60 anos, crianças até um metro de altura e pessoas com deficiência e seus acompanhantes não pagam. Programação do ZOO FÉRIAS 2020 - 13 A 24 DE JANEIRO Segundas-feiras (13 e 20/01) 8h - Chegada dos participantes 8h30 - Conhecendo nossa história 9h - Trilha interpretativa do Açude do Meio 10h - Lanche 10h45 - Bastidores e Oficina de Enriquecimento Ambiental 12h - Encerramento Terças-feiras (14 e 21/01) 13h - Chegada dos participantes 13h30 - Conhecendo nossa história 14h - Trilha interpretativa do Tigre 15h - Lanche 15h45 - Oficina “Mãos na terra” (atividade na sementeira) 17h - Encerramento Quartas -feiras (15 e 22/01) 8h - Chegada dos participantes 8h30 - Conhecendo nossa história 9h - Trilha interpretativa do Chapéu do Sol 10h - Lanche 10h45 - Oficina “É o Bicho” (parceria com o Projeto Preguiça de Garganta Marrom) 12h - Encerramento Quintas-feiras (16 e 23/01) 13h - Chegada dos participantes 13h30 - Conhecendo nossa história 14h - Trilha interpretativa da Macaxeira 15h - Lanche 15h45 - Oficina “Serpente amiga” (parceria com o Serpentário Mata Sul) 17h - Encerramento Sextas-feiras (17

Férias e natureza no Parque de Dois Irmãos Read More »

Caminhada neste domingo celebra o título de Patrimônio da Humanidade de Olinda

O título de Patrimônio da Humanidade de Olinda, conferido pela Unesco, completa 37 anos neste sábado (14.12) e uma atividade pelas ruas históricas será realizada em comemoração. Apoiada pela Secretaria Executiva de Patrimônio, a Caminhada Domingueira sairá do Pátio do Mosteiro de São Bento, às 8h, neste domingo (15.12). Tendo como um dos organizadores o professor o Francisco Cunha, a ação já redescobriu diversos pontos de Pernambuco. No mês de novembro, por exemplo, mais de 100 caminhantes percorreram quatro quilômetros, saindo da Praça da República, no Recife. Patrimônio Cultural da Humanidade O título de Patrimônio da Humanidade foi concedido pela Unesco em 1982, depois de uma luta iniciada pela Prefeitura em 1978, com o apoio de personalidades como o embaixador olindense Holanda Cavalcanti, o então ministro Eduardo Portela, além de Aloísio Magalhães. Com esse título, Olinda inscreveu-se na lista de monumentos mundiais e figura ao lado de bens da humanidade como a Catedral de Notre-Dame, em Paris, o sítio arqueológico de Nemrut Dag, na Turquia, o Parque Nacional do Serengeti, na África, e a Cidade do Vaticano.

Caminhada neste domingo celebra o título de Patrimônio da Humanidade de Olinda Read More »

Desmatamento está entre principais causas de surtos de infecções

As mudanças de uso da terra, geradas principalmente pelo desmatamento, monocultura, pecuária em grande escala e mineração, estão entre as principais causas de surtos de doenças infecciosas em humanos e pelo surgimento de novas doenças no continente americano. Essa é uma das conclusões apontadas no Relatório de Biodiversidade da ONU, que analisou mais de 15 mil pesquisas científicas e informações governamentais durante três anos. “Os bens e serviços fornecidos pela natureza são os fundamentos definitivos da vida e da saúde das pessoas. A qualidade do ambiente em que vivemos desempenha papel essencial na nossa saúde. Em ambiente natural, com florestas intactas, mamíferos, répteis, aves e insetos se autorregulam. O desmatamento, somado à expansão desordenada das áreas urbanas, faz com que os animais migrem para as cidades. No caso dos mosquitos, que são vetores de muitas doenças, a crise climática e o aumento da temperatura também trouxeram condições favoráveis à reprodução desses indivíduos. Nas cidades, eles passam a se alimentar também do sangue das pessoas, favorecendo a transmissão de enfermidades”, explica a gerente de Conservação da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Leide Takahashi. Nessa linha, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Convenção da Diversidade Biológica (CDB) reconheceram que a biodiversidade e a saúde humana estão fortemente interligadas e, durante a COP-13, em 2016, recomendaram uma série de ações. Segundo a OMS, ao menos 50% da população mundial corre o risco de contaminação por doenças transmitidas por mosquitos, chamadas de arboviroses. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que o número de arboviroses tenha dobrado nas últimas três décadas. Algumas delas, como malária, dengue, febre amarela e zika, já causaram surtos em áreas urbanas. Doutora em Ciências Florestais, Leide destaca ainda que a conservação do patrimônio natural é importante para o controle de outras doenças, especialmente as mentais. O contato com a natureza é capaz de diminuir a ansiedade e o estresse, contribuindo com o bem-estar da população. “A natureza nos fornece água, ar puro, alimentos e outros recursos essenciais para o nosso dia a dia. Precisamos encontrar um ponto de equilíbrio para que as pessoas aproveitem esses recursos de forma responsável, sem prejudicar a fauna e a flora e sem colocar as próximas gerações em risco”, afirma Leide, que também é membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza.

Desmatamento está entre principais causas de surtos de infecções Read More »