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Samuel Santos foto. Awon Irugbin significa sementes na lingua africana yoruba falada principalmente na Nigeria

Espetáculo “Àwọn Irúgbin” valoriza juventude negra e indígena em temporada no Recife

Peça marca estreia da Ocupação Espaço O Poste em 2025 e convida o público a refletir sobre identidade, ancestralidade e escrevivências. Foto: Samuel Santos Estreando a programação 2025 da Ocupação Espaço O Poste, o espetáculo teatral “Àwọn Irúgbin” — que significa “sementes”, em iorubá — ocupa o centro do Recife com sessões às sextas e sábados, até o dia 31 de maio. Encenada por jovens do núcleo de pesquisa “O Postinho”, a peça é fruto de uma residência artística de dois anos e apresenta dramaturgias próprias, criadas a partir de memórias e vivências afroindígenas. As apresentações ocorrem sempre às 19h, no Espaço O Poste (Boa Vista), com ingressos a R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira), disponíveis online. Com direção geral de Samuel Santos e elenco formado por Cecília Chá, Larissa Lira, Sthe Vieira e Thallis Ítalo, a obra acompanha a trajetória de personagens que enfrentam silenciamentos históricos e, ao se reconectarem com suas raízes, encontram voz e pertencimento. Entre eles, estão uma jovem negra que descobre sua força ancestral por meio de uma Iriti (esperança), uma indígena em processo de retomada e um jovem em busca de compreender a cor de sua pele. Todas essas histórias são atravessadas por elementos simbólicos, como águas, encantados, orixás e a força das mais velhas. “O espetáculo reúne cenas que interpretam personagens e vivências da negritude em diversos contextos, tocando em pontos como as noites dos bailes charmes, transformação social, identidade racial e visibilidade da mulher negra, com a operação de som e de luz ao vivo, realizada pelo próprio elenco”, afirma Samuel. A proposta pedagógica e estética é fortalecer a formação de jovens da periferia por meio da linguagem teatral e do conceito de corpo ancestral dentro da cena contemporânea, desenvolvido pelo grupo O Poste Soluções Luminosas desde 2004. “Àwọn Irúgbin” também se destaca por sua relação com as teorias da escrevivência (Conceição Evaristo), tempo espiralar e encruzilhada (Leda Maria Martins), e pela valorização da imagem como elemento de identidade, como propõe a historiadora Beatriz Nascimento. As cenas são construídas como “in-corpo-ações” que resgatam a fusão entre passado, presente e futuro, em uma dramaturgia potente e politicamente situada. A temporada tem incentivo do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023 e integra a programação contínua da Escola O Poste de Antropologia Teatral. Além da montagem, o projeto também oferece oficinas com foco em práticas como capoeira, danças afrodiaspóricas, voz criativa, dramaturgia e figurino de retomada. Trata-se de uma iniciativa que investe não apenas em arte, mas na formação cidadã e no fortalecimento das culturas negras e indígenas. Serviço🎭 Espetáculo teatral “Àwọn Irúgbin”📍 Espaço O Poste – Rua do Riachuelo, nº 641, Boa Vista, Recife📅 Datas: 09 e 10 | 16 e 17 | 23 e 24 | 30 e 31 de maio🕖 Sempre às 19h🎟️ Ingressos: R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira)🔗 bit.ly/4k6xGbO📲 Instagram: @oposteoficial

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Alessandra Negrini apresenta solo inédito no Recife: “A Árvore” chega ao Teatro do Parque

Com dramaturgia de Silvia Gomez e direção de Ester Laccava, espetáculo aborda transformação e conexão com a natureza por meio de uma experiência sensorial e poética. Foto: Priscila Prade A atriz Alessandra Negrini sobe ao palco do Teatro do Parque, no Recife, nos dias 16 e 17 de maio, às 20h, com o monólogo “A Árvore”, primeira peça solo de sua carreira. Com texto da premiada dramaturga Silvia Gomez, a montagem explora o processo de transformação de uma mulher a partir do vínculo simbiótico com uma pequena planta, desencadeando reflexões sobre corpo, identidade e pertencimento ao mundo natural. O espetáculo teve uma trajetória internacional e multimídia: estreou online durante a pandemia, virou longa-metragem distribuído pela O2 Filmes, passou por festivais na Colômbia, Bolívia e Portugal, e teve seu texto publicado pela Editora Cobogó. Agora, retorna aos palcos em sessões presenciais com produção de Gabriel Fontes Paiva e Alessandra Negrini, reunindo uma equipe criativa de destaque, com nomes como Mirella Brandi (luz), Camila Schimidt (cenografia) e Morris (trilha sonora). Em cena, Negrini interpreta a personagem A., que narra sua jornada íntima ao perceber que seu corpo está se transformando em algo desconhecido – possivelmente, uma árvore. Entre o delírio e a lucidez, o monólogo conduz o público por uma experiência lírica e sensorial, que questiona as fronteiras entre o humano e o vegetal, o real e o simbólico. “A Árvore é um relato. Um relato de amor. A personagem M. nos conta a sua história, a sua aventura mais íntima e nos oferece o testemunho de ver o seu corpo se transformando em algo outro. As angústias e as alegrias dessa viagem viram palavras e imagens potentes que ela mesma cria. É uma escrita performática, uma página, uma peça, uma narrativa dessa metáfora de virar algo que não é mais si mesmo. A ideia de virar uma árvore lhe parece bela e necessária e não há mais como escapar”, comenta a atriz sobre a personagem. A inspiração para a dramaturgia surgiu de uma cena cotidiana vivida por Silvia Gomez: um fio de cabelo preso a uma planta. O episódio desencadeou o texto que, influenciado também pela obra “A Revolução das Plantas”, do biólogo Stefano Mancuso, propõe novas formas de imaginar o futuro coletivo a partir de uma escuta mais atenta à natureza. “As personagens que escrevo são essas que, de repente, olham para a realidade, mas não cabem mais nela, adentrando então um espaço de delírio que, para mim, é na verdade, extrema lucidez. Um exercício de tentar elaborar o tremendo real por outra camada, reconhecendo nele as fissuras que nos permitem formular novas perguntas”, afirma a autora. ServiçoEspetáculo: A Árvore, de Silvia GomezCom: Alessandra NegriniLocal: Teatro do Parque – Rua do Hospício, 81, Boa Vista, RecifeDatas: 16 (sexta) e 17 (sábado) de maio de 2025Horário: 20hIngressos: de R$25 a R$100Classificação: 14 anosDuração: 70 minutosAcessibilidade: espaço acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

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Grace Gianoukas encarna Dercy Gonçalves em espetáculo premiado no Teatro de Santa Isabel

Monólogo “Nasci pra ser Dercy” homenageia ícone da comédia brasileira com apresentações nos dias 10 e 11 de maio, em Recife A irreverência, a coragem e a genialidade de Dercy Gonçalves ganham nova vida no palco com o monólogo Nasci pra ser Dercy, estrelado por Grace Gianoukas. Sucesso de crítica e público, o espetáculo chega ao Teatro de Santa Isabel nos dias 10 e 11 de maio, celebrando a trajetória de uma das maiores comediantes da história do Brasil. A peça já foi assistida por mais de 40 mil pessoas em sua turnê nacional e tem direção e texto assinados por Kiko Rieser. Premiada em 2024 com os troféus APCA, SHELL e I Love PRIO pela atuação na montagem, Grace Gianoukas interpreta Vera, atriz que, ao fazer um teste para viver Dercy em um filme, contesta os clichês do roteiro e mergulha na história da artista. Com participação especial em voz off de Miguel Falabella, o espetáculo revela facetas pouco conhecidas da comediante que revolucionou a comédia brasileira e o teatro popular, rompendo tabus com ousadia e autenticidade. “Evitem ficar tirando a roupa em qualquer trabalho. Enquanto vocês são jovens, muitas vezes a nudez é só exploração da imagem feminina, é só chamariz, não tem nada de arte. Deixem pra ficar nuas quando tiverem a minha idade. Uma velha nua é uma transgressão, traz questionamento, e isso é arte”, relembra Grace, citando um conselho recebido da própria Dercy ainda nos anos 1980. A atriz destaca a importância da força e da inteligência da homenageada, que transformou sua dor pessoal em humor e empoderamento feminino, superando o moralismo e o machismo de sua época. Para Kiko Rieser, o espetáculo é um tributo necessário à memória cultural do país: “Nasci pra ser Dercy” é uma homenagem, mas também um resgate histórico e um alerta para que a memória da cultura brasileira não se perca, para que saibamos sempre quem são as pessoas que vieram antes de nós e, assim como nossas avós, pavimentaram o caminho para que hoje sejamos quem somos..” O diretor também critica a visão reducionista que associava Dercy apenas à irreverência, ressaltando sua consciência de classe, método e contribuição singular à dramaturgia nacional. SERVIÇONasci pra ser Dercy📍 Local: Teatro de Santa Isabel – Recife (PE)📅 Datas: 10 de maio, às 20h | 11 de maio, às 19h🎟️ Ingressos:

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Clássico dos Irmãos Grimm ganha adaptação premiada no palco da CAIXA Cultural Recife

Espetáculo infantil “João o Alfaiate – Um Herói Inusitado” mistura mímica, mágica e humor em releitura moderna com sessões em maio Nos dias 10, 11, 17 e 18 de maio, a CAIXA Cultural Recife recebe o espetáculo “João o Alfaiate – Um Herói Inusitado”, uma montagem inédita em Pernambuco que adapta o clássico conto dos irmãos Grimm com uma linguagem inovadora e acessível a todas as idades. A peça acumula cinco prêmios nacionais e reúne elementos de mímica, ilusionismo, teatro físico e humor em um formato dinâmico e cativante. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), com vendas a partir de 5 de maio pelo Sympla. Com direção de Alvaro Assad, que também integra o elenco ao lado de Marcio Moura e Regina de Oliveira, o espetáculo leva ao palco a história de um alfaiate convocado pelo rei para cumprir tarefas difíceis – e que, com criatividade, resolve tudo de forma inusitada. A trama resgata a tradição oral dos contos populares e a reinventa com recursos contemporâneos, fazendo do palco um espaço de invenção onde o gesto, a palavra e a magia se encontram. A encenação da companhia carioca Etc e Tal, reconhecida por seu trabalho autoral em teatro físico, traz ao Recife um universo lúdico composto por cenas cômicas, truques visuais, pantomimas e engenhocas teatrais. Os figurinos de Flavio Souza, a trilha original de Joaquim de Paula e a cenografia assinada por Raquel Theo e Tarcísio Zanon criam um cenário onírico que atualiza o conto para os dias de hoje sem perder a essência encantadora dos contos de fadas. Além das apresentações, o grupo oferece no dia 16 de maio a oficina “A Mímica na Dança”, voltada a artistas cênicos que desejem explorar a fusão entre gesto e movimento. Ministrada por Márcio Moura, a atividade será gratuita e terá inscrições pelo site da CAIXA Cultural Recife. “João o Alfaiate – Um Herói Inusitado” integra a programação dos 45 anos da CAIXA Cultural no Brasil e dos 13 anos da unidade Recife, que convida o público a “culturar”, ou seja, viver a cultura em movimento. Com 30 anos de estrada, o grupo Etc e Tal reafirma seu compromisso com um teatro autoral e visualmente marcante, mantendo um repertório voltado à infância com sensibilidade estética e criatividade cênica. A montagem homenageia os Grimm como os primeiros a registrar por escrito narrativas populares europeias que hoje seguem vivas em novas formas e interpretações. ServiçoEspetáculo infantil “João o Alfaiate – Um Herói Inusitado”📍 CAIXA Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife📅 Dias 10, 11, 17 e 18 de maio de 2025🕒 Sábados: 15h e 17h | Domingos: 11h🎟 R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) – vendas a partir de 5/5/2025, às 12h, via Sympla📞 Informações: (81) 3425-1915 | Site CAIXA Cultural | Instagram: @caixaculturalrecife👤 Classificação livre | ⏱ Duração: 50 minutos | ♿ Acesso para pessoas com deficiência🎭 Oficina gratuita “A Mímica na Dança” – 16/05, das 15h às 17h (inscrições no site)

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Magiluth Aquilo Que Meu Olhar Guardou Pra Voce Foto Pritty Reis

Encontro das Artes: Grupos Magiluth e Atores à Deriva promovem temporada conjunta no Recife

Residência artística e apresentações teatrais fortalecem intercâmbio cultural entre Pernambuco e Rio Grande do Norte. Na imagem acima, destaque para o espetáculo Aquilo Que Meu Olhar Guardou Pra Você - Foto Pritty Reis O teatro como espaço de resistência, criação e afeto ganha novo fôlego com o projeto Magiluth Recebe, que em maio une dois importantes coletivos nordestinos: o pernambucano Grupo Magiluth e o potiguar Atores à Deriva. A iniciativa promove uma residência artística e apresentações no Teatro Hermilo Borba Filho, no Recife, fortalecendo o intercâmbio cultural e abrindo espaço para novas conexões entre artistas e públicos. O projeto é destaque na cena teatral brasileira por reunir grupos com forte atuação autoral e compromisso político com a arte. A programação começa com uma residência entre os dias 5 e 8 de maio, culminando em uma apresentação inédita no dia 8, às 20h. Nos dias 9, 10 e 11, o Atores à Deriva apresenta Fábulas de Nossas Fúrias, espetáculo que subverte estruturas clássicas para afirmar a fúria como força criativa. Já o Magiluth sobe ao palco nos dias 15, 16 e 17 com Aquilo Que Meu Olhar Guardou Para Você, uma obra construída a partir de memórias e improvisações que dialogam com o tempo, a ausência e o afeto. "Essa ideia nasce como um desejo antigo de compartilhar nosso espaço e nossa cidade com outros grupos que admiramos. Receber os Atores à Deriva é mais do que acolher um espetáculo potente, é estabelecer pontes criativas e políticas com artistas que têm uma escuta e uma prática muito alinhadas com a nossa trajetória", afirma Giordano Castro, ator e fundador do Magiluth. Com 17 anos de atuação, o grupo Atores à Deriva foi contemplado pelo Prêmio Funarte Myriam Muniz, que viabilizou a circulação do espetáculo pelo Nordeste. "Nosso espetáculo é um grito urgente de subjetividades dissidentes, uma fabulação de raivas historicamente negadas. Estar no Recife, em intercâmbio com o Magiluth, nos fortalece como grupo e como coletivo que acredita na arte como forma de reexistir e transformar", afirma Alex Cordeiro, diretor e dramaturgo do grupo potiguar. ServiçoO quê? Intercâmbio artístico entre os coletivos Magiluth (PE) e Atores à Deriva (RN)Quando? De 5 a 17 de maio de 2025Onde? Teatro Hermilo Borba Filho – Bairro do Recife – PEQuanto? R$ 60 (inteira) | R$ 30 (meia). Parte dos ingressos é distribuída gratuitamente para pessoas trans, negras, periféricas e estudantes de teatro.Ingressos: À venda pelo Sympla e na bilheteria do teatroMais informações: @grupomagiluth

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Ciclo das Paixões leva espetáculos da Paixão de Cristo a 10 cidades de Pernambuco

Com investimento de R$ 380 mil, iniciativa incentiva cultura, turismo e inclusão social no interior e no litoral do Estado A tradição da Semana Santa ganha novos palcos em Pernambuco com a realização do Ciclo das Paixões, que contemplou 10 grupos teatrais com recursos para encenar a Paixão de Cristo em diferentes regiões do Estado. Com investimento total de R$ 380 mil, o edital foi lançado em novembro de 2024 pela Secretaria de Cultura de Pernambuco e recebeu 40 propostas de todo o território estadual. Foram selecionados três espetáculos na Categoria A, voltados a grandes montagens (até R$ 45 mil), e outros sete na Categoria B, com produções de médio porte (até R$ 35 mil). As apresentações ocorrem de 16 a 20 de abril, com encenações em cidades como Limoeiro, Paudalho, Gravatá, Serra Talhada, Fernando de Noronha, Recife, Petrolina, Cabo de Santo Agostinho, Belo Jardim e Petrolândia. “Ao incentivar a tradição das artes cênicas, o edital Pernambuco de Todas as Paixões não apenas valoriza a cultura popular, mas também movimenta o turismo, gera renda e promove a inclusão social”, destaca a secretária estadual de Cultura, Cacau de Paula. A ação fortalece ainda a economia criativa, beneficiando artistas, produtores, técnicos e comunidades locais. Os espetáculos, que vão do Agreste ao Sertão e ao Litoral, reforçam a importância das manifestações religiosas como ferramenta de identidade cultural e acesso democrático à arte. A programação inclui produções inovadoras como Jesus Sertanejo, Paixão de Cristo dos Bonecos e Brejinho da Serra no Caminho da Fé, Orações e Graças, encenada em área indígena. ServiçoCiclo das Paixões 2025 – Espetáculos da Paixão de Cristo em Pernambuco📍 Confira a programação completa no site da Secult-PE ou nas redes sociais dos grupos participantes🗓️ De 16 a 20 de abril de 2025🎭 Entrada gratuita, com horários variados por cidade Confira a programação completa:PAIXÃO DE CRISTO DO MONTE DA FÉ - 18º EDIÇÃO Concurso Paixões 16, 17 e 18 de Abril de 2025 20h Paudalho | Monte da Fé - Vila PAIXÃO DE CRISTO DE DONA NANETE - FERNANDO DE NORONHA/PEConcurso Paixões 16, 17 e 18 de Abril de 2025 21hFernando de Noronha | Terminal Turístico do Cachorro PAIXÃO DE CRISTO DE LIMOEIROConcurso Paixões 16, 17, 18 e 19 de Abril de 202520h Limoeiro JESUS SERTANEJO - PAIXÃO DE CRISTOConcurso Paixões 17 e 18 de Abril de 2025 20hSerra Talhada | Sítio PAIXÃO DE CRISTO DOS BONECOSConcurso Paixões 17 e 18 de Abril 2025 16h30Recife | Teatro Apolo Não A CRUCIFICAÇÃOConcurso Paixões 17 e 18 de Abril 2025 20hPetrolina | Concha Acústica Não A NOSSA PAIXÃOConcurso Paixões 17, 18 e 19 de Abril de 2025 20h30Gravatá | Pátio de Eventos Não BREJINHO DA SERRA NO CAMINHO DA FÉ, ORAÇÕES E GRAÇASConcurso Paixões 20/04/2025 19h30Petrolândia | Sítio Brejinho da Serra, Zona Rural de Petrolândia, área indígena | A PAIXÃO DA PONTE - 2025 Concurso Paixões 18 e 19 de Abril de 2025 20hCabo de Santo Agostinho | Loteamento Cidade Jardim, Ponte dos Carvalhos PAIXÃO DE CRISTO DE XUCURU Concurso Paixões 18/04/2025 19hBelo Jardim | Praça Justino, Comunidade Xucuru. Próximo à Igreja São Manoel da Paciência

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Festival Reconhecer ocupa Pina e Brasília Teimosa com teatro, cinema e música gratuita ao ar livre

Evento chega à 4ª edição nos dias 22, 25 e 26 de abril valorizando a arte feita por artistas das comunidades, com atrações de dança, rap, brega e curtas-metragens locais A arte das periferias vai ganhar as ruas, os palcos e a praia com a quarta edição do Festival Reconhecer, que movimenta os bairros do Pina e Brasília Teimosa nos dias 22, 25 e 26 de abril. Com o tema “A arte que celebra o povo”, o evento gratuito tem como proposta enaltecer a produção cultural feita por artistas locais, levando ao público apresentações de dança, teatro, cinema e música ao ar livre. A programação começa com o Dia do Teatro e da Dança, no Teatro Barreto Júnior, segue com uma sessão de curtas-metragens na orla e termina com um grande cortejo musical no Pina. Idealizado por um coletivo de produtores culturais das duas comunidades, o Festival surgiu em 2018 com o objetivo de reconhecer e visibilizar talentos locais que muitas vezes não têm acesso aos grandes palcos. “Queremos que o público enxergue o valor dos artistas da própria comunidade, reconheça suas raízes e se sinta representado pela arte feita aqui”, explica Ewerton de Oliveira, o Tom, um dos organizadores. A curadoria da programação inclui grupos de dança como Samba Queiroz e Hunters Dance Crew, além de nomes da cena musical como Tonhão MC, Dry Alves, Frenezzi MC, VIXTOR e DJ Atom. Com expectativa de público superior a 2.500 pessoas, o Reconhecer também movimenta a economia dos bairros ao contratar fornecedores locais e incentivar o consumo dentro das comunidades. Além das apresentações, o festival oferece oficinas, gravações de podcasts e rodas de conversa com jovens do Pina e de Brasília Teimosa, reforçando seu papel formativo e comunitário. “É uma ação que transforma. A arte toca, forma e também gera renda”, diz Ítalo Luz, produtor e responsável pela comunicação do projeto. A 4ª edição do Festival Reconhecer conta com incentivo da Fundação de Cultura Cidade do Recife e da Secretaria de Cultura do Recife, além do apoio do Instituto JCPM de Compromisso Social. Todas as atividades são gratuitas. A programação completa e os perfis dos artistas participantes estão disponíveis no Instagram oficial do evento: @festivalreconhecer.

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Teatro Paulo Freire, um estuário da cultura e das artes

*Por Ricardo Andrade Um trabalho de Conclusão de Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPE/2023, de Letícia Pereira Barbosa, mostra um estudo de caso, com um projeto para o Teatro Paulo Freire, com uma visão diferente da apresentada recentemente pela Prefeitura do Paulista. As propostas contidas no trabalho Cine Teatro Paulo Freire: anteprojeto para o teatro público da cidade de Paulista-PE podem não ser as ideais, mas mostram uma alternativa. Faltou ao poder municipal um olhar sobre a questão da preservação, além de uma ampliação, ou ao menos, a manutenção dos atuais 400 lugares. Isso reforça nossa tese de que o projeto tem que ser discutido, pois essa agenda, já virou até trabalho acadêmico. Como pode o secretário de infraestrutura querer impor sua visão, sem ao menos, debater com a sociedade, sobretudo com os artistas? O IHGAAP (Instituto Histórico, Geográfico, Arqueológico, Antropológico do Paulista), através de seu Advogado, Nivaldo Júnior, apresentou ao MP, em 2024, uma série de denúncias, sobre o abandono do patrimônio, pela gestão da antiga gestão municipal. Ele propôs, inclusive, que o juiz convocasse uma realização de uma espécie de Audiência Pública (amicus curiae). Esse processo se desdobrou em seis partes e a questão do Teatro Paulo Freire é apenas uma delas. Valeu salientar que no mesmo ano (2024), o IHGAAP solicitou o tombamento estadual do Teatro Paulo Freire, por parte do CEPPC (Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural). Isso impediria qualquer tipo de intervenção no equipamento. De forma precipitada, a Prefeitura promoveu a assinatura da ordem de serviço com vistas à demolição e a reconstrução do Teatro Paulo Freire. Restou ao Instituto Histórico recorrer à justiça, que embargou a pretensa obra horas após a assinatura da ordem de serviço. Após isso, nos reunimos com o presidente da Câmara de Vereadores do Paulista e alguns parlamentares na tentativa de intermediar uma solução negociada. Infelizmente, diante da falta de abertura da gestão municipal não foi possível continuar com o processo de negociação, e a Prefeitura partiu para o embate judicial, tentando reverter o embargo. Quando sugeri, na década de 1990, o nome do patrono da educação brasileira (Paulo Freire) para renomear o antigo Cine-Teatro Municipal de Paulista, nunca pensei que haveria tanta polêmica em torno de um lugar de memória, um patrimônio, que irá completar 81 anos, no dia 28 de maio. Artistas, como os atores Vinícius Coutinho e Mozart Ferrer, participaram de várias manifestações em defesa dessa espaço sagrado, um estuário da cultura e das artes. O Teatro não está tombado pela Lei dos IEP (Imóveis Especiais de Preservação), mesmo estando ao lado da primeira escola do município (Grupo Escolar Dantas Barreto), fundado na mesma data, e que consta nos IEP. Esperamos que a atual gestão retome o canal de diálogo e negociação, ouvindo os atores envolvidos, na busca de uma solução. *Historiador, Mestre em Gestão Pública, Presidente do IHGAAP

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Amaury Lorenzo volta ao Recife com o monólogo “A Luta” no Teatro do Parque

Espetáculo baseado em Os Sertões de Euclides da Cunha faz única apresentação neste domingo (13), com narrativa intensa e atuação premiada. Foto: Nando Machado Após uma turnê nacional de dois anos, o monólogo A Luta, estrelado por Amaury Lorenzo, retorna ao Recife para uma apresentação única neste domingo, 13 de abril, às 19h, no Teatro do Parque. Com direção de Rose Abdallah e texto de Ivan Jaf, a peça é inspirada na terceira parte do clássico Os Sertões, de Euclides da Cunha, e reconstrói com potência épica a guerra de Canudos sob a ótica de um contador de histórias. Aclamado pela crítica e indicado aos prêmios Cesgranrio e FITA de Melhor Ator, Amaury Lorenzo — atualmente no ar como Chico, na novela “Volta por Cima” — incorpora um rapsodo moderno que narra, com voz, corpo e alma, os embates entre o exército da recém-proclamada República e os sertanejos liderados por Antônio Conselheiro. “Este texto fala da construção da identidade brasileira. [...] Muitos vão ao teatro porque me conhecem da televisão, mas acabam tendo uma aula de história, e se emocionam”, destaca o ator. A diretora Rose Abdallah ressalta o caráter simbólico da obra, que coloca em confronto duas forças históricas do Brasil: o militarismo e o fanatismo religioso. “O espetáculo ‘A Luta’ retrata um momento em que duas narrativas que sempre permearam nossa história entraram em conflito [...] será sempre atual para entender a formação do Brasil”, afirma. O monólogo é uma provocação sensível e visceral sobre os conflitos que ainda moldam o país. Para o produtor local Roberto Costa, que viabiliza a montagem no Recife pela segunda vez, A Luta vai além do teatro. “A narração perfeita e até a sonoplastia é feita por ele, com sua voz e expressões corporais intensas. O público fica extasiado e é uma verdadeira aula de teatro.” ServiçoA Luta – monólogo com Amaury Lorenzo📍 Teatro do Parque (Recife – PE)📅 Domingo, 13 de abril🕖 19h🎟️ Ingressos à venda na bilheteria do teatro e online (consultar plataformas oficiais)Classificação: 14 anos

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Denise Fraga e Tony Ramos levam "O Que Só Sabemos Juntos" ao Recife

Espetáculo reflete sobre empatia e coletividade nos dias 4, 5 e 6 de abril no Teatro de Santa Isabel Denise Fraga e Tony Ramos se encontram pela primeira vez nos palcos com "O Que Só Sabemos Juntos", peça que propõe um mergulho na empatia e na importância da convivência coletiva. O espetáculo chega ao Recife nos dias 4, 5 e 6 de abril de 2025, no Teatro de Santa Isabel, trazendo uma experiência teatral única, onde a plateia se torna parte essencial da narrativa. Com direção de Luiz Villaça, a montagem mescla dramaturgia clássica, trechos de autores como bell hooks, Olga Tokarczuk e Fernando Pessoa, além de histórias reais que provocam reflexão sobre as relações humanas no mundo atual. O retorno de Tony Ramos aos palcos após 20 anos e a trajetória consolidada de Denise Fraga no teatro fazem da peça um evento marcante, carregado de emoção, humor e crítica social. O espetáculo também celebra o próprio teatro como ferramenta de transformação, trazendo cenas que abordam temas contemporâneos, como mudanças climáticas, influência das telas e desafios sociais, tudo isso com interação direta com o público. A trilha sonora ao vivo, composta e dirigida por Fernanda Maia, complementa a experiência imersiva. Serviço: 📍 Espetáculo: O Que Só Sabemos Juntos📍 Local: Teatro de Santa Isabel, Recife📍 Datas: 4, 5 e 6 de abril de 2025📍 Ingressos: À venda na Sympla e bilheteria do teatro (R$ 25 a R$ 250)📍 Duração: 90 minutos | Classificação: 12 anos📍 Acessibilidade: Intérprete de LIBRAS, audiodescrição e monitoria para pessoas neurodiversas (contato pelo e-mail comunicacao@niafilmes.com.br)

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