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MV anuncia entrada no mercado dos Estados Unidos e reforça expansão global

Empresa brasileira, com sede no Recife, investirá US$ 10 milhões em parceria com grupo Medstation e levará soluções em telemedicina, jornada assistencial e inteligência artificial para clínicas na Flórida A MV anunciou sua entrada no mercado norte-americano. A operação será feita em parceria com o grupo Medstation, marcando um passo decisivo no processo de internacionalização da companhia. A iniciativa levará às clínicas da Flórida soluções digitais como o MV Clinic e a plataforma Global Health, que integram dados clínicos e aprimoram o cuidado centrado no paciente. Investimento e operação nos EUA A expansão contará com uma equipe dedicada à internacionalização e o apoio de parceiros locais para lidar com regulamentações do setor de saúde norte-americano. Nos próximos dois anos, a MV deve investir cerca de US$ 10 milhões no projeto, com inovações que também terão reflexo no Brasil. A operação amplia o alcance global da empresa, que já atua em 11 países da América Latina e possui escritório no Panamá, além de clientes em Angola. Integração com inteligência artificial A tecnologia da MV será fortalecida pela integração das soluções de Inteligência Artificial da startup Sofya, que recentemente recebeu investimentos da companhia. A IA será incorporada aos sistemas de prontuário eletrônico para oferecer suporte à decisão clínica e otimizar a rotina médica, tornando os processos mais ágeis e eficientes. Receptividade no mercado americano A presença internacional da empresa já vinha sendo preparada desde março de 2025, quando a MV apresentou suas tecnologias durante a HIMSS, em Las Vegas, evento global de inovação em saúde digital. “Já vínhamos testando o mercado norte-americano há algum tempo e identificamos uma lacuna importante no setor de saúde dos EUA que pode ser atendida com a experiência e as inovações que desenvolvemos no Brasil. Estar presente nesse mercado, que é o mais competitivo e desafiador do mundo, é um passo essencial para consolidar nossa posição global”, explica Paulo Magnus, CEO da MV. Conexão entre ecossistemas de saúde Na primeira fase da parceria com a Medstation, serão oferecidas soluções voltadas à jornada assistencial, telemedicina e inteligência artificial, com previsão de expansão para outras áreas do sistema de saúde norte-americano. “Estamos construindo uma ponte entre dois ecossistemas de saúde que podem aprender muito um com o outro. O investimento nos Estados Unidos vai fortalecer nossa presença internacional e trazer aprendizados valiosos para continuarmos inovando também no Brasil”, complementa Magnus.

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Pierre Lucena: "A área de negócio está cada vez maior no Rec’n’Play".

Presidente do Porto Digital anuncia que haverá mais espaço nas ativações do festival realizadas nas ruas e em atividades, como a Arena de Inovações, e que mais de 200 startups vão negociar com grandes investidores no Cais do Sertão. Também ressalta que o Recife é a cidade que tem o maior número de alunos e profissionais no setor de TI no País.  Rec‘n’Play, que acontece entre os dias 15 e 18 deste mês, chega à sua sétima edição com um grande estímulo às startups. A Arena de Negócios, neste ano, vai ocupar o prédio inteiro do Cais do Sertão e mais de 200 dessas novas empresas vão mostrar as suas inovações para investidores. Outra novidade é que as ações do evento realizadas nas ruas contarão com mais espaço, proporcionando mais conforto ao público. Uma mudança necessária já que, segundo o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, na edição passada, estimava-se uma frequência de 60 mil pessoas, mas apareceram 90 mil. Nesta entrevista a Cláudia Santos, Pierre Lucena, fala de outras novidades, como a Arena de Inovações, que estará no Armazém 14, com ativações relacionadas à inteligência artificial, Internet das Coisas, entre outras tecnologias, o Let’s Play, festival que traz talentos promissores da música pernambucana, além da participação do historiador Leandro Karnal, do jornalista Guga Chacra, entre outros.  Lucena também comenta as ações de interiorização do Porto Digital e o desempenho do Recife, que registrou o maior percentual de crescimento de emprego formal na área de TI no País, graças aos programas de formação de profissionais. Ele defendeu, ainda, que os eventos no Estado se transformem também num atrativo do turismo. E, de olho nesta perspectiva, o presidente do Porto Digital, planeja, para o ano que vem, organizar o Rec‘n’Play dentro de um calendário turístico de negócios. O Rec‘n’Play está na sétima edição. Quais as novidades em relação à edição passada e qual a expectativa para este ano?   Sempre nos preocupamos em mobilizar as pessoas do Recife para criar o imaginário da inovação. Isto está no DNA do Porto Digital e o Rec’n’Play é hoje nosso principal instrumento de comunicação com a cidade. Tivemos mais de 90 mil inscritos na edição passada, esperamos a mesma quantidade este ano. Ano passado surpreendeu porque trabalhamos com um teto de 60 mil. A primeira decisão tomada para esta edição foi espaçar mais as ativações para evitar que as ruas fiquem muito cheias e para proporcionar mais conforto ao público. Talvez se tenha a impressão de que o festival está mais vazio, na verdade, estará mais espaçado.  Ano passado, a fila da Arena de Inteligência Artificial estava sempre quilométrica. Decidimos alugar todo o Armazém 14 para realizar a Arena de Inovações, com mais de 10 inovações de maneira geral – não só na área de IA – trazidas pela Prefeitura do Recife, Governo do Estado, inventores e empresas. Teremos o Batom Inteligente, com o qual o CESAR ganhou um prêmio, uma ativação da Neurotech, experiências relacionadas à IOT (Internet das Coisas).  Teremos um espaço para o Porto Mais, com programas de diversidade que estamos começando no Porto Digital. Um deles é o Pilar Universitário, no qual oferecemos bolsa de estudo na Faculdade Senac para moradores da comunidade do Pilar. Fizemos uma turma de 50 pessoas trans. Além da capacitação, o programa também ajuda na busca por emprego.   E sobre os negócios? A divulgação do evento afirma que haverá um espaço voltado à internacionalização.  Sim. A área de negócio está cada vez maior no Rec’n’Play. A Arena de Negócios, patrocinada pelo Governo de Pernambuco, vai estar cada vez mais dentro do festival. Ela foi inaugurada em 2023 em uma sala. Ano passado, fizemos uma exposição de startups, este ano, ela vai acontecer no prédio inteiro do Cais do Sertão e será bem maior. Serão mais de 200 startups buscando investidores, duas salas de conteúdo e um hall, que é um espaço de articulação e de exposição, tipo um auditório, onde são feitos os pitchs de cases.  Estamos trazendo o presidente do Google Brasil [Fábio Coelho], a presidente da Microsoft Brasil [Priscyla Laham], o presidente da Stefanini [Marco Stefanini], entre outras empresas e investidores. Essa arena é o espaço qualificado de negócios do Rec’n’Play e vai crescer cada vez mais como uma opção estratégica do evento.  Também investimos no conteúdo da internacionalização, pois temos o Porto Digital em Portugal. Entre outras pessoas, vamos trazer a embaixadora da Alemanha [Bettina Cadenbach] e o embaixador da França [Emmanuel Lenain] e anunciar a chegada de uma empresa francesa no Porto Digital, a maior empresa europeia de serviços e tecnologia. É uma programação especial em razão do ano do Brasil na França e da França no Brasil.  Quais as novidades na programação cultural? A cultura é uma opção estratégica do evento. Mas o objetivo não é transformar o Rec‘n’Play em um festival de entretenimento, queremos ser um festival cultural. A Cultura está no DNA do Porto Digital, e a principal inovação do Rec‘n’Play, neste sentido, é promover um festival de música pernambucana, chamado Let’s Play. Abrimos uma chamada, vieram mais de 240 artistas, e a curadoria do selo Estelita selecionou 20 atrações. Queremos descobrir os novos artistas que daqui a 10 anos vão encher o Marco Zero, como aconteceu com o Abril pro Rock.  Além do festival, teremos quatro palcos: o de Hip Hop, o Palco do Sesc, o Palco Pernambuco Meu País, que é do Governo do Estado, e o palco da Prefeitura do Recife, que este ano será na frente do Paço Alfândega. A programação vai contar com nomes como: Filipe Catto, Cordel de Fogo Encantado, Academia da Berlinda, Otto, Ave Sangria, Del Rey, Joyce Alane, Sandra de Sá, Walter de Afogados, um cantor brega muito conhecido nos anos 1970/80.  No palco do Sesc, entre outras atrações, haverá uma festa com Lúcio Maia, que foi da Nação Zumbi, e BNegão, do Planet Hemp. No sábado, teremos o Pagode do Didi e um carnaval com a presença dos blocos Homem da Meia-Noite, Vassourinhas e Pitombeiras.  Apostamos também na

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Diego Ramos: “Nosso tempero secreto é a cultura de colaboração”

Em entrevista exclusiva durante o Startup Summit, Diego Brites Ramos, presidente da Acate (Associação Catarinense de Tecnologia), detalha como a capital catarinense construiu em quatro décadas um dos maiores polos de inovação do Brasil — um caminho que dialoga com os desafios e conquistas do Porto Digital, em Pernambuco. Durante a cobertura da participação das startups pernambucanas no Startup Summit, a Algomais também voltou os olhos para outro protagonista da cena nacional de inovação: Florianópolis. A capital catarinense tem hoje na tecnologia o setor responsável por 25% do seu PIB, resultado de um processo de organização que começou ainda nos anos 1980 e que hoje se desdobra em um ecossistema com quase 30 mil empresas espalhadas pelo estado. Na entrevista a seguir, Diego Ramos, presidente da Acate (Associação Catarinense de Tecnologia), explica ao repórter Rafael Dantas como uma cidade que não podia depender da indústria de transformação ou de um turismo sazonal reinventou sua matriz econômica. Ao relatar a importância da cultura de colaboração, das incubadoras e do fortalecimento de polos regionais, Ramos oferece pistas que dialogam diretamente com os desafios enfrentados em Pernambuco, onde o Porto Digital também busca ampliar conexões com setores tradicionais e fortalecer a presença das empresas locais no cenário global. Por que Florianópolis está “bombando” em tecnologia e inovação? O que esse polo tem feito impulsionar o sistema?  Eu sempre falo, o que a gente está vivenciando agora não é algo que foi construído da noite para o dia. É algo que a gente vem construindo há muito tempo, praticamente há quatro décadas. Em Florianópolis, vivemos em uma ilha, onde mais da metade do território é de preservação ambiental. Logo, a cidade não pode comportar a indústria de transformação.  Então, lá atrás, pensamos: poxa, não dá para depender só do turismo, que diferente do Recife, que vocês têm oportunidade, tem calor o ano inteiro. Aqui não temos. Nosso turismo é muito sazonal. Também não podemos depender só do poder público.  Entendeu-se que deveríamos focar numa nova matriz econômica. E foram se construindo as bases para tudo isso. Uma dessas foi a Acate, a Associação Catarinense Tecnologia. Essa foi uma forma de as empresas se organizarem. Mas tem o nosso tempero secreto, que a gente fala, que é essa cultura de colaboração que a gente construiu. Por exemplo, eu e esses tantos aqui – diretores da associação – somos voluntários. A gente busca um propósito maior de construir um ecossistema em que todos possam se beneficiar dentro desse espírito de colaboração.  E crescemos bem acima da média geral em 2024, fazendo com que passássemos do sexto para o quinto faturamento do Brasil, ultrapassando o Rio Grande do Sul. Isso é representativo, porque estamos falando de forma absoluta. Nosso Estado é pequeno, tem apenas 1,1% do território e 3,4% da população brasileira. Sermos o quinto maior polo de faturamento é bem representativo. Qual é o tamanho da Acate? A CAT tem 39 anos, ela começou com menos de 10 empresas associadas. Hoje já são 1.800, o que nos faz ser uma das maiores entidades de tecnologia do País, embora tenhamos atuação somente regional. Como é que funciona esse ecossistema local?  As empresas estão localizadas no estado inteiro. O número total é de quase 30 mil empresas de tecnologia. Então, obviamente, o setor é muito maior que os nossos associados.  Uma característica importante de Santa Catarina é que a tecnologia tem a força do Polo da Grande Florianópolis, que hoje tem se destacado bastante, mas temos mais sete polos espalhados pelo Estado. A gente busca sempre fortalecer cada vez mais esses polos.  Nós temos em Florianópolis a Incubadora Miditec há 27 anos, mantida com parcerias com o Sebrae. A incubadora é um de sucesso, eleita por três vezes uma das cinco melhores do mundo. Uma estrutura que graduou grandes empresas, com 95% a taxa de sobrevivência de quem participa desse programa. A gente estruturou uma metodologia e vamos replicar isso em todo o estado.  Em termos de participação na economia, qual o tamanho desse ecossistema de tecnologia? Hoje nós temos Florianópolis com uma capital que se destaca com 25% do PIB da cidade do setor de tecnologia. E falando em termos de estado, são 7,75% do PIB. Então, a gente tem bastante pista ainda para percorrer.  Como é o relacionamento desse setor de tecnologia com os demais setores produtivos do estado? Ele é muito bom, mas a gente precisa explorar um pouco mais. Isso é o desafio que a gente tem, principalmente de aproximar, o que a gente chama de indústria tradicional da nossa indústria, que é uma indústria mais digital. Ainda temos uma indústria que é muito conservadora e a Acate tem esse trabalho de atuar, por exemplo, com a Federação das Indústrias, de conseguir apoiar as empresas. Temos um programa de inovação aberta, que é o LinkLab, que é uma forma também de a gente conectar essa indústria com o setor de tecnologia. Hoje em Pernambuco, temos algumas dificuldades também nesse sentido.  Às vezes uma empresa de tecnologia local tem mais conexões até com o mercado exterior do que às vezes com o mercado local. Isso parece um desafio comum na área de tecnologia. Hoje, das atividades das empresas locais de tecnologia há alguma característica principal em que esses negócios estão mais conectados? Aqui nossas empresas de tecnologia atuam muito no B2B (Business-to-Business, negócios que vendem para outras empresas).  Diferente de grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, que acaba sendo muito B2C (Business-to-Consumer, venda para o consumidor final). Então, temos essa característica, mas elas atendem os mais diferentes setores. Tanto que a Acate hoje tem 13 verticais de negócio: agro, fintech, educação, manufatura, entre outros. Então acaba tendo clientes de diversos setores, mas são a maior parte B2B e também é a maior parte SaaS também, desenvolvimento de software como serviço. Em geral, esses polos têm muitas empresas, mas algumas gigantes que ancoram o setor. Quais são as grandes empresas do polo tecnológico de Santa Catarina?  Como é um ecossistema já de

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Nina Silva abre o 21° Congresso Internacional de Inovação na Educação no Recife

Fundadora do Movimento Black Money ministra palestra sobre educação empreendedora no primeiro dia do evento promovido pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE O Recife recebe entre os dias 1º e 3 de outubro o 21° Congresso Internacional de Inovação na Educação, um dos maiores encontros do setor no Brasil. A abertura ficará por conta de Nina Silva, reconhecida como uma das 100 pessoas afrodescendentes mais influentes do mundo com menos de 40 anos. A fundadora do Movimento Black Money subirá ao palco às 10h do dia 1º para apresentar a palestra "Educação Empreendedora: Inclusão, Tecnologia e Novas Economias para o Futuro". A programação do primeiro dia segue intensa. Às 11h, Débora Garofalo, eleita entre as 10 melhores professoras do mundo pelo Global Teacher Prize, fala sobre "O Professor como Arquiteto do Conhecimento na Era Digital". Em seguida, Zaika dos Santos aborda "Inclusão Digital e Educação: Reduzindo as Barreiras Tecnológicas", às 13h. O ativista maker Edgar Andrade assume o palco às 14h com a palestra "Política Pública e Inovação: Novos Arranjos e Incentivos". Já às 15h, Luciano Meira discute neurociência e motivação. Encerrando o dia no auditório principal, Alex Sandro Gomes, professor da UFPE, apresenta reflexões sobre personalização do ensino-aprendizagem e o papel da inteligência artificial. O congresso vai além do palco central e conta com mais de 10 espaços interativos. Ambientes como o Espaço Narrativas e Storytelling na Educação, Conexões Literárias, Neurociência e Aprendizagem e Data Science na Educação oferecem experiências práticas e colaborativas. Entre as atividades, estão o lançamento do livro "Comunicação, Consumo, Envelhecimento: Desafios para Qualidade de Vida a partir da Percepção do/a Idoso/a" e oficinas que incluem desde a criação de jogos educativos no Pictoblox até o uso de ferramentas digitais como Canva e Figma. O evento será realizado em formato híbrido, com atividades presenciais no Recife Expo Center e programação online acessível para todo o Brasil. A expectativa é reunir educadores, estudantes, gestores e especialistas em inovação para debater caminhos e soluções para a educação do futuro. Serviço21º Congresso Internacional de Inovação na EducaçãoQuando: 1 a 3 de outubroLocal: Recife Expo CenterEndereço: Av. Alfredo Lisboa, antigos Armazéns 16 e 17, Santa Rita, RecifeInscrições: www.pe.senac.br/congressoValor: R$ 189 (programação presencial) | R$ 69 (programação 100% virtual)Mais informações: (81) 3413.6666

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Congresso internacional debate inovação e futuro da educação no Recife

Evento promovido pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE acontece de 1 a 3 de outubro, com programação presencial e online De 1 a 3 de outubro, o Recife será palco de debates e reflexões sobre o presente e o futuro da educação nacional e mundial. O 21° Congresso Internacional de Inovação na Educação, promovido pelo Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco, traz como tema "Educação em Movimento. Grandes Ideias, Novos Caminhos". O evento acontece no Recife Expo Center, no Bairro do Recife, e também oferece programação 100% online, com atividades a partir das 9h. Reconhecido por reunir especialistas do Brasil e do exterior, o congresso contará com mais de 15 palestras e mais de 10 espaços experienciais, além de oficinas, workshops, bate-papos, painéis interativos, videocasts ao vivo e lançamento de livros. Também serão entregues os prêmios Lucilo Ávila, que valoriza práticas pedagógicas bem-sucedidas em Pernambuco, e Josias Albuquerque, voltado a personalidades que contribuem para a educação no Estado. O vencedor do Lucilo Ávila receberá ainda uma bolsa de pós-graduação lato sensu da Faculdade Senac PE. A programação reunirá nomes de destaque em diferentes áreas. No primeiro dia (01/10), estarão presentes Nina Silva, fundadora do Movimento Black Money; Zaika dos Santos, cientista de dados; e Luciano Meira, mestre em psicologia cognitiva. No segundo dia (02/10), o consultor Márcio Marietti abordará inovação voltada à empregabilidade, enquanto Thomas Kiss tratará sobre negócios sustentáveis. Já no último dia (03/10), Mariano Enguita, professor de sociologia e escritor espanhol, ministrará a palestra "O meio-termo: equipes, centros e redes no centro da inovação e transformação educacional e digital". O encerramento ficará por conta de Marcelo Tas, que discutirá criatividade e inovação. Para o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, Bernardo Peixoto, no congresso "ideias ganham força, experiências são compartilhadas e soluções inovadoras surgem a partir do diálogo entre profissionais do Brasil e do mundo. É uma satisfação promover um evento que mobiliza educadores, pesquisadores e estudantes em torno do que realmente importa: transformar vidas por meio do conhecimento". Além das palestras no auditório principal, o evento contará com espaços temáticos de aprendizagem ativa, como o Espaço Narrativas e Storytelling na Educação, Conexões Literárias, Neurociência e Aprendizagem e Data Science na Educação. O Espaço do Conhecimento reunirá produções acadêmicas de diferentes regiões do país em formatos de artigos científicos e relatos de experiência. Serviço21º Congresso Internacional de Inovação na EducaçãoQuando: 1 a 3 de outubroLocal: Recife Expo Center – Av. Alfredo Lisboa, antigos Armazéns 16 e 17, Santa Rita, RecifeInscrições: www.pe.senac.br/congressoValor: R$ 189 (presencial) | R$ 69 (virtual)Mais informações: (81) 3413.6666

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Pernambuco na rota da inovação e da tecnologia

Com startups em expansão, ecossistema fortalecido e soluções sustentáveis, o Estado se consolida como polo estratégico do Nordeste, mas ainda enfrenta desafios de escala e inserção no mercado nacional. *Por Rafael Dantas A inovação tornou-se palavra de ordem no planejamento estratégico das empresas, nos debates sobre gestão pública e, também, na busca por respostas aos novos desafios de um mundo cada vez mais tecnológico e marcado pelas mudanças climáticas. Impulsionados pelo Porto Digital, pelos investimentos privados e pelas universidades, os empreendimentos de base tecnológica pernambucanos – verdadeiras pontas de lança dessa engrenagem – vêm ganhando força em atividades produtivas de grande relevância para a economia local. O Estado lidera o número de startups no Nordeste, com 780 em operação, segundo pesquisa do Sebrae. Na semana passada, parte desse ecossistema marcou presença em um dos maiores eventos do setor no País, o Startup Summit, levando para Santa Catarina insights e soluções made in PE. O ecossistema local já movimenta cifras relevantes. Segundo pesquisa da Caravela a partir de dados da Neoway, o faturamento do setor de tecnologia – que tem 14.858 empresas no Estado – em 2024 foi de R$ 13,8 bilhões, 5,9% superior ao registrado em 2023. O movimento é crescente nos últimos anos. Em 2018, por exemplo, o faturamento total foi de R$ 9,2 bilhões.  Porém, quando a lupa se volta para a participação da economia pernambucana, o setor responde por 4,79% do PIB de Pernambuco. Além disso, o Estado ocupa a 10ª posição nacional no ranking de maior protagonismo do setor na economia estadual, que é liderado pelo Amazonas (14,9%), por São Paulo (10,5%) e por Santa Catarina (7,7%).  Quando analisada a parcela de contribuição de Pernambuco na produção nacional, o Estado responde por apenas 1,69% do faturamento do setor no Brasil. Uma participação ainda tímida, mesmo com todo crescimento do Porto Digital nos últimos anos. Pernambuco tem vantagens claras em serviços de tecnologia, saúde, mas também sobre o bioma da Caatinga e na economia azul. São segmentos com grande potencial de inovação e mercado". Evelyne Labanca POTENCIAIS LOCAIS Os estudos empreendidos pelo ecossistema de inovação do Sebrae no Estado revelam alguns diferenciais competitivos. Na pesquisa Startups Sebrae Report 2025, 14,75% dessas empresas são da tecnologia da informação. Na sequência já aparece o segmento de saúde e bem-estar, com 12,82% de representação.  “O Estado tem vantagens claras em serviços de tecnologia, saúde, mas também sobre o bioma da Caatinga e na economia azul (modelo econômico focado no uso sustentável dos recursos oceânicos e costeiros para promover o desenvolvimento). São segmentos com grande potencial de inovação e mercado”, destaca Evelyne Labanca, gerente de Negócios Inovadores do Sebrae-PE. Dois exemplos ajudam a ilustrar esse potencial: a Gumlife, que aposta no bioma da Caatinga ao desenvolver insumos sustentáveis para cosméticos a partir da resina do cajueiro, e a AICury, que inova na saúde com inteligência artificial para monitorar pacientes no pós-operatório. Ambas foram destaques no Startup Summit e mostram como ciência e empreendedorismo podem se transformar em impacto econômico e social. Com um olhar na Caatinga, tanto na pesquisa quanto no mercado, a Gumlife nasceu dentro da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Ela apresentou ao País soluções inovadoras a partir da resina do cajueiro, que é adquirida diretamente de agricultores familiares, criando uma nova fonte de renda no campo.  Incubada no Parque.TeC UFPE, a empresa surgiu em 2020 a partir de pesquisas acadêmicas de estudantes de farmácia, biomedicina e medicina, consolidando-se como empresa em 2022. O objetivo é claro: transformar ciência em impacto real. “A gente sentia a necessidade de trazer algo para o mercado. A sociedade cobra muito: ‘o que é que vocês trazem de volta para a gente?’”, destaca a CEO Joandra Leite. O principal produto desenvolvido pela Gumlife é uma goma purificada, obtida da resina extraída do cajueiro, que  pode ser aplicada nas indústrias cosméticas, alimentícias e farmacêuticas. O insumo natural traz propriedades hidratantes, anti-inflamatórias e estimulantes da síntese de colágeno para o rejuvenescimento facial. Além dele, a empresa desenvolve um suplemento prebiótico voltado para a saúde intestinal. Segundo Joandra, a proposta é entregar soluções veganas e sustentáveis, reforçando a inovação nordestina. “Além de ser natural, nosso cosmético é vegano e traz propriedades de rejuvenescimento e saúde para a pele”, explica. O modelo de negócio da Gumlife combina a venda de insumos para outras empresas (B2B) e o desenvolvimento de produtos próprios. A startup mostra em feiras os cosméticos, enquanto aguarda o registro da Anvisa para lançar sua primeira linha de dermocosméticos ao consumidor, prevista para dezembro de 2025. Já o suplemento prebiótico deve chegar ao mercado ao longo de 2026. Várias inovações ancoradas no semiárido estão despontando nos eventos de mercado e científicos. Essas novas tecnologias partem de centros de pesquisa acadêmicos, como também de instituições estatais como Embrapa e IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco), além de empresas que já descobriram os potenciais da Caatinga.   INOVAÇÃO QUE RIMA COM SAÚDE, IA E WHATSAPP No campo da saúde, o Recife desponta como o segundo polo médico no País. É nesse contexto que nasceu a AICury, startup recifense incubada também no Parque.Tec da UFPE. Ela desenvolveu uma tecnologia pioneira que utiliza inteligência artificial para acompanhar pacientes no período pós-operatório, diretamente pelo WhatsApp.  Criada há dois anos, a solução garante assistência remota por até 30 dias após a alta hospitalar, permitindo que complicações sejam detectadas mais cedo e os pacientes retornem ao hospital com menor risco. “Conseguimos identificar com 99% de acurácia uma infecção pós-cirúrgica mais cedo, o que melhora a qualidade de vida do paciente e reduz custos para os hospitais”, explica José Willian Nascimento, diretor de produtos da AICury. Conseguimos identificar com 99% de acurácia uma infecção pós- cirúrgica mais cedo. O objetivo é garantir qualidade de vida ao paciente e gerar economia de recursos, especialmente para o setor público. José William do Nascimento Batizada de Lucy, a IA conversa com pacientes de diferentes faixas etárias e níveis de escolaridade, analisando padrões de resposta para identificar sinais de alerta. Caso seja detectado risco de complicação, o sistema aciona

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Santa Catarina assume 5ª posição no ranking nacional de tecnologia com faturamento de R$ 42,5 bilhões

Estado ultrapassa o Rio Grande do Sul e consolida peso crescente no setor, que já representa 7,75% do PIB catarinense. Estudo foi lançado no Startup Summit, em Florianópolis Santa Catarina alcançou um marco inédito ao se tornar o quinto maior polo de tecnologia do Brasil, com um faturamento de R$ 42,5 bilhões em 2024. O desempenho permitiu que o estado ultrapassasse o Rio Grande do Sul e se aproximasse dos líderes São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. O resultado reforça a força do ecossistema catarinense, que nos últimos cinco anos cresceu mais de 40% e hoje responde por 7,75% do PIB estadual, a terceira maior participação do setor entre as unidades da federação. O crescimento catarinense superou a média nacional em 2024. Enquanto o Brasil registrou alta de 7,7% no setor de tecnologia, Santa Catarina avançou 11%, confirmando sua relevância econômica. No indicador de faturamento per capita, o estado também figura entre os primeiros colocados, com R$ 5,2 mil por habitante, atrás apenas de Distrito Federal, São Paulo e Amazonas. “O desempenho demonstra maturidade e competitividade, colocando o estado como protagonista em inovação”, destacou a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE). O levantamento mostra ainda que outras regiões também vêm apresentando avanços significativos. Sergipe, Acre, Amapá e Rondônia cresceram mais de 30% no período, enquanto Ceará (+20,5%), Paraná (+18,7%), Bahia (+15,6%), Distrito Federal (+11,8%), Santa Catarina (11%) e Minas Gerais (+10,8%) lideraram entre os dez maiores polos nacionais. O movimento confirma a interiorização do setor e uma dinâmica mais diversificada do mercado tecnológico brasileiro. Os dados fazem parte do Observatório ACATE 2025, divulgado durante o Startup Summit, realizado de 27 a 29 de agosto em Florianópolis. O estudo foi produzido em parceria com a Neoway e reúne informações extraídas de bases públicas, consolidando um panorama do setor de tecnologia em todo o país e um detalhamento específico sobre Santa Catarina. *O repórter Rafael Dantas viajou ao Startup Summit a convite do Sebrae

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CESAR e Télos lançam programa para incluir pessoas com deficiência no setor de tecnologia

Inova.Ação PCD vai contratar até 35 profissionais após formação em desenvolvimento de software; inscrições abertas até 2 de setembro O CESAR, centro de inovação referência nacional, e a Télos, empresa especializada em tecnologia e inteligência artificial, anunciaram o programa Inova.Ação PCD, voltado para ampliar a empregabilidade de pessoas com deficiência no mercado de tecnologia. A iniciativa prevê a contratação de até 35 profissionais, que participarão de um processo seletivo seguido de um curso de seis meses na área de Desenvolvimento de Software. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 2 de setembro pelo site www.telosconecta.com. A seleção inclui testes online aplicados pela Télos, dentro do programa DiversiTech, e a gravação de um vídeo de apresentação. Os classificados avançam para um hackathon no CESAR, no Recife, nos dias 20 e 21 de setembro, etapa decisiva antes da contratação, prevista para outubro. O programa responde a um dado preocupante: segundo a PNAD Contínua 2022, Recife tem o maior percentual de pessoas com deficiência entre as capitais brasileiras (11,1%), sendo que 74,5% estão em idade ativa, mas fora do mercado de trabalho. “O CESAR é uma organização comprometida com a inclusão de grupos sub-representados. Acreditamos que a verdadeira inovação nasce da diversidade de olhares e experiências”, afirma Karla Godoy, COO do CESAR. Para Gabriella Ribeiro, CEO da Télos, “Inclusão não é só discurso, é prática. É investimento em gente e no futuro do trabalho”. A iniciativa também marca a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, celebrada entre 21 e 28 de agosto, reforçando a importância da inclusão no setor tecnológico. Serviço:📌 Programa: Inova.Ação PCD📅 Inscrições: até 2 de setembro🌐 Site: www.telosconecta.com📍 Hackathon: 20 e 21 de setembro, no CESAR (Recife)👥 Contratação: prevista para outubro

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Inovações educacionais movimentam a Jornada Bett Nordeste 2025 no Recife

Mais de 40 empresas e startups apresentam soluções tecnológicas e criativas para o setor de educação Nos dias 27 e 28 de agosto, o Recife Expo Center recebe a Jornada Bett Nordeste 2025, um dos maiores encontros de educação da região. Além de mais de 60 palestrantes nacionais e internacionais, o evento contará com uma ampla área de exposição, reunindo mais de 40 empresas e startups que trazem soluções inovadoras para gestores, professores e profissionais do setor. A visitação é gratuita, mediante inscrição online. Entre os expositores confirmados estão iniciativas que dialogam com os principais desafios da educação. A Amais apresentará suas ferramentas para impulsionar matrículas; o ANTON levará sua plataforma gratuita com mais de 150 mil atividades; e a Beatek Sirenes mostrará o Tok Escola Plus, um sistema de sinalização sonora musical para instituições de ensino. Já o Cel.Lep e a World Opportunity trazem propostas de internacionalização e bilinguismo, enquanto soluções tecnológicas de aprendizagem ficam por conta da Classgame, pioneira em livros didáticos gamificados, da ZOOM education for life, com trilhas de pensamento computacional, e da Virtuar, com projetos voltados ao desenvolvimento socioemocional de jovens. A diversidade de experiências será um dos pontos altos da exposição. A CESAR School apresentará programas voltados à formação em profissões digitais e impacto social, enquanto a Elo Editorial e a PeraBook trarão experiências de leitura com realidade aumentada. O Grupo Etapa divulgará o SigmaCamp, um acampamento de verão inspirado no modelo norte-americano, voltado a áreas STEM e aberto a estudantes de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. A MAIA e a Reinventando a Educação também se destacam ao trazer metodologias inclusivas e soluções para saúde mental e gestão psicossocial. Além das propostas pedagógicas, a feira contará com fornecedores especializados, como a Interative Tecnologia (segurança patrimonial), a Krenke Pernambuco (playgrounds adaptados), o SCA Educacional (segurança jurídica em escolas) e a parceria entre Studio DLUX, MONO Design e BAYA, que une arquitetura, mobiliário e jornadas pedagógicas criativas. Com essa diversidade de soluções, a Jornada Bett Nordeste 2025 se consolida como um espaço estratégico para negócios, networking e atualização do setor educacional. ServiçoEvento: Jornada Bett Nordeste 2025Data: 27 e 28 de agostoLocal: Recife Expo Center – Recife/PEVisitação: gratuita, mediante inscrição no site oficial: brasil.bettshow.com/jornadabettnordeste

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MBXP 2025 conecta inovação e atacado de moda em Pernambuco

Evento em Santa Cruz do Capibaribe reúne indústria têxtil, varejo e especialistas para debater tendências e negócios Nos dias 5 e 6 de agosto, o Centro de Eventos do Moda Center, em Santa Cruz do Capibaribe (PE), será palco da segunda edição do MBXP – Moda Business Experience. O encontro, promovido pelo Moda Center e apresentado pela Soul Têxtil, promete movimentar o polo têxtil do Agreste com uma programação voltada à inovação, à qualificação profissional e ao fortalecimento do mercado atacadista de moda. Voltado a confeccionistas, lojistas, fornecedores e especialistas do setor, o MBXP é um dos principais eventos de moda no atacado do país. A programação inclui painéis sobre vendas físicas e digitais, tendências de consumo, mentorias e ativações de marcas, além de experiências que destacam a identidade local. Entre os nomes confirmados estão Rick Chester, Caio Coppola e Jessica Holanda, que trarão reflexões sobre empreendedorismo e gestão no setor. “A Soul Têxtil acredita que moda é mais do que tendência: é estratégia, é conexão, é futuro. Estar à frente de um evento como o MBXP reforça nosso compromisso em impulsionar o setor com inovação, conhecimento e propósito”, afirma Paulo Vasconcellos, um dos idealizadores do evento. A iniciativa reforça a posição de Santa Cruz do Capibaribe como referência nacional em confecções e busca impulsionar a competitividade da moda nordestina. Todas as novidades sobre o evento estão disponíveis no Instagram oficial, @mbxpoficial, e nos canais do Moda Center Santa Cruz. Serviço2ª edição do MBXP – Moda Business Experience📍 Centro de Eventos do Moda Center – Avenida Moda Center, SN, Bela Vista, Santa Cruz do Capibaribe (PE)🗓 Dias 5 e 6 de agosto⏰ Das 13h às 22h

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