Arquivos Tecnologia - Página 9 De 18 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

tecnologia

Elas que mandam no Rec'n'Play

Os desafios e a importância de mulheres no empreendedorismo e em cargos de liderança é tema da mesa “Elas que mandam - Conversa com a CEO”, que acontecerá no sábado (05), às 10h, no Centro de Artesanato de Pernambuco, como parte da programação do REC’n’Play. A mesa será composta por Michele Cruz, diretora da Dupla Comunicação, Flavia Picolo, diretora-executiva da Accenture Technology, e Laís Xavier, CEO do Mídias Educativas. O Rec’n’Play é um evento de tecnologia e economia criativa apresentado pelo Sebrae e realizado pelo Porto Digital e pela Ampla e acontece no Bairro do Recife de 02 a 05 de outubro.

Elas que mandam no Rec'n'Play Read More »

Alunos da rede municipal do Recife disputam Olimpíada Mundial de Robótica

Estudantes da rede municipal de ensino do Recife conquistaram a vaga na Olimpíada Mundial de Robótica, na categoria Júnior. O torneio acontece na cidade de Győr, na Hungria, entre os dias 8 e 10 de novembro. Os três alunos são das escolas municipais João XXIII e Hugo Gerdau. Essa é a segunda experiência dos alunos da rede na chamada Word Robot Olympiad (WRO). Em 2014, os estudantes da Prefeitura do Recife participaram como convidados para a competição que aconteceu na Rússia, já por conta do destaque do aprendizado em robótica. Em 2016 e em 2017, os alunos ficaram em oitavo lugar na Robocup – Campeonato Mundial de Robótica, que aconteceu na Alemanha e no Japão, respectivamente. A equipe que irá para a Hungria é formada pelos estudantes Lorena Brito Lopes (15), Jamesson Kawa da Silva Nascimento (14) e Edson Cristiano Matias dos Santos (13) irá resolver desafios robóticos, exclusivamente com materiais Lego. Eles receberam a notícia na noite da terça-feira (01), durante uma aula do Clube de Robótica do Centro de Educação, Tecnologia e Cidadania (Cetec) da Prefeitura do Recife. Os pais de todos os alunos estavam presentes e ficaram emocionados com a classificação. "Quando a gente foi desclassificado da OBR, a gente ficou desacreditado. Aí veio a WRO e a gente começou a estudar e a ver vídeos. A gente não sabia como era, nunca tinha ido na WRO. A gente chegou na etapa nacional como a única escola pública e não podia fazer feio. Ser classificado para o Mundial, o primeiro ano competindo, só posso agradecer a quem me apoiou. É muita alegria, estou construindo um futuro para a minha família", contou o estudante Jamesson, um dos competidores e morador da comunidade do Vietnã, no bairro de San Martin. A mãe dele, Janaína Maria da Silva, 34 anos, falou sobre a alegria da conquista do filho. "Só de falar meus olhos enchem de lágrimas, é muita alegria dentro dessa casa. Eu converso muito com Jamesson, tudo que eu quero é que ele estude. A obrigação dele aqui em casa é estudar e arrumar o quarto. Ele estuda de domingo a domingo, até tarde da noite, e agora está colhendo o que plantou. Não tenho como retribuir todo mundo que apoiou ele e nem o que a Prefeitura está fazendo pelos jovens. Um menino de colégio público está entre os melhores do mundo", declarou a mãe que é vendedora e finalizou os estudos pelo ProJovem, programa de correção de fluxo. Os outros dois competidores também estavam emocionados e com a voz trêmula. "São seis meses de muito treino, a gente esperando conquistar essa vaga e agora vamos para a Hungria. A gente espera aprender outra língua e trazer uma premiação boa para a Prefeitura do Recife. A felicidade está tão grande que a gente não consegue nem falar", disse o estudante Edson. "Eu venho treinando há meses. A gente participou da nacional, agora a gente vai pra Hungria e eu espero trazer um título para o Recife", comentou a competidora Lorena Brito. "Ela é uma aluna e filha muito exemplar. Só tenho que agradecer à escola e ao cetec que apoiou ela. É uma experiência de vida", complementou a mãe Luciana Brito. Com o tema “Cidades Inteligentes”, a categoria Junior High vai encarar a missão da “Iluminação Inteligente”, que é projetar um robô que possa substituir lâmpadas antigas por lâmpadas inteligentes. O robô deverá tirar novas luzes inteligentes da área de armazenamento e as levar para diferentes ambientes (área vermelha, azul, amarela e verde) na construção. Além disso, o robô deverá encontrar as lâmpadas antigas e as levar para área de lixo. Dessa forma, o robô pode modernizar o sistema de iluminação da construção e ajudar a economizar energia. Essa prova foi disputada na etapa nacional, em setembro, em São Paulo. "A nossa equipe foi a única a alcançar o primeiro lugar das escolas públicas na etapa nacional da competição. Isso mostra a preocupação que temos com a qualidade do ensino e o futuro dos nossos alunos. Existe a possibilidade desses jovens virarem professores, técnicos, ou ainda entrarem em alguma empresa e fazer com que outros jovens tenham a oportunidade de competir também no futuro", pontuou Bernardo D´Almeida, secretário de Educação. A diretora-executiva de Tecnologia na Educação, Danielle Duca, explicou que os estudantes estão se preparando desde o ano passado. "Os alunos participaram das atividades do Clube de Robótica do Centro de Educação, Tecnologia e Cidadania, treinando de duas a três vezes na semana com o apoio da coordenação de Robótica. Perto das competições, eles se dedicam os cinco dias da semana no contraturno escolar", ressaltou a diretora. A coordenadora da equipe de robótica, Suely Bezerra, também destacou a dedicação dos estudantes. "Essa vitória deles é o resultado de momentos de estudos. Eles acreditaram, estudaram e estão recebendo um diploma de conhecimento, a certificação de uma aprendizagem", declarou Suely. A Word Robot Olympiad (WRO) é um evento para a ciência, tecnologia e educação, que reúne jovens de todo o mundo para desenvolver a sua criatividade e as habilidades de resolução de problemas através de competições de robótica desafiadoras e educacionais. As escolas precisam formar equipes de três alunos cada onde os alunos precisam criar, projetar e construir robôs que se parecem ou se comportam como um atleta humano. A competição começa a partir de etapas preliminares até o julgamento final, que credencia a equipe vencedora para o mundial na Hungria. No âmbito nacional, os estudantes da rede municipal de ensino do Recife já conquistaram o primeiro lugar da OBR Nacional (2015, 2016) e, em 2018, o terceiro lugar na mesma competição. Na competição Larc, em 2016, eles ficaram em quarto lugar; em 2017 ficaram em terceiro lugar; e, em 2018, em sexto lugar.

Alunos da rede municipal do Recife disputam Olimpíada Mundial de Robótica Read More »

Segunda edição do “Imersão Digital Recife” acontece no próximo sábado, dia 05

Um treinamento que ajuda o empreendedor a aplicar técnicas de vendas do mundo digital ao seu negócio, seja online ou offline. Essa é a proposta do “Imersão Digital Recife”, evento que apresenta a segunda edição em Recife no próximo sábado, dia 05, no Impact HUB Boa Viagem, sob o comando do especialista em marketing digital Marcelo Antonioli, do especialista em inbound marketing Igor Moraes e do CEO do Plugcitários Erickson Monteiro. A imersão, com duração de 10h, é voltada para profissionais liberais e também empresas que querem conhecer técnicas de Marketing Digital para aplicação imediata na promoção do negócio. Agências de publicidade que desejam capacitar seus colaboradores e profissionais de marketing que buscam atualização no online, também podem participar. Geração de conteúdo de valor, etapas do funil de vendas e como elaborar ofertas, são alguns dos temas em destaque no encontro. “Transformar seguidores em clientes é a missão, não importa a especialidade da pessoa nem da empresa, se é produto ou serviço. Falo seguidores porque o Instagram é o queridinho do momento, mas todo o conteúdo que ensinamos pode ser aplicado em qualquer ferramenta, inclusive em canais fora do digital. O primordial é saber qual a dor do cliente e como você pode resolver isso”, pontua Marcelo, um dos facilitadores. Mais informações e o link de inscrição para o evento estão disponíveis em https://www.sympla.com.br/imersao-digital-recife-2__610776. As vagas são limitadas.

Segunda edição do “Imersão Digital Recife” acontece no próximo sábado, dia 05 Read More »

Interessados têm até este domingo (29) para se inscrever no Hackathon Conexões Periféricas

Nos próximos dias 02 e 03 de outubro será realizado o Hackathon Conexões Periféricas. Nos dois dias, o evento acontecerá das 10h às 19h, no Porto Digital (Apolo 235), compondo a grade de programação da terceira edição do Rec N’Play. A organização é da Secretaria Executiva de Juventude da Prefeitura do Recife em parceria com a empresa ThoughtWorks Recife. Para quem quiser participar as inscrições irão até o domingo, dia 29 de setembro, por meio do link: https://forms.gle/1BTbpp8LZg4HbxEg8. O resultado da validação das inscrições será divulgado no dia 30 de setembro, segunda-feira. A proposta é contribuir no processo de desenvolvimento de soluções tecnológicas para o cotidiano das juventudes do Recife, bem como ampliar a perspectiva delas sobre as oportunidades de formação, qualificação e inserção na área da tecnologia. O Hackathon é gratuito, aberto a todas as pessoas que tenham interesse na área tecnologia, mas que também se empenhem no desenvolvimento de soluções inovadoras de cunho social e público. Serão premiadas as soluções mais inovadoras, funcionais, com melhor design, usabilidade, colaboração, aprendizagem e troca de experiências entre o time e as que melhor utilizarem os recursos tecnológicos disponíveis. A premiação será de R$ 5.000,00.

Interessados têm até este domingo (29) para se inscrever no Hackathon Conexões Periféricas Read More »

CESAR School patrocina primeiro NASA Space Apps Challenge em Recife

A Cesar School, braço de educação do CESAR, centro de inovação com sede em Recife, é uma das patrocinadoras do NASA Space Apps Challenge, que acontece de 18 a 20 de outubro. É a primeira vez que a capital pernambucana participa da competição internacional, realizada simultaneamente em várias cidades do mundo. Mais de 1,2 mil interessados estão pré-inscritos, dos quais 85 serão selecionados. Os participantes serão conhecidos no dia 20 de setembro. “O interesse superou todas as nossas expectativas e pretendemos incluir o evento no calendário de inovação de Recife”, diz Breno Paredes, um dosidealizadores do evento. De acordo com Paredes, no Hackathon, os participantes formam suas equipes e trabalham de forma intensiva para criar uma solução dentro do tema escolhido em 48 horas, recebendo acesso aos dados da própria NASA para solucionar as questões. E o prêmio para as duas melhores equipes globais é uma visita ao NASA Kennedy Space Center, na Flórida, nos Estados Unidos. Para a Cesar School, patrocinar este tipo de evento faz todo sentido, pois é uma maratona de desenvolvimento tecnológico que atrai desenvolvedores, engenheiros, designers, cientistas e todas as pessoas com habilidades diversas e que têm em comum o desejo de criar soluções de impacto mundial, segundo Carlos Pompeu, gerente de Negócios Educacionais da CESAR School. Dez alunos da escola serão selecionados entre os 85 escolhidos. “Colocar nossos alunos diante de situações práticas e relevantes, que realmente farão a diferença em sua carreira faz parte da educação integral que adotamos no nosso dia a dia. Também estamos orgulhosos de colocar Recife no mapa internacional e fazer parte da comunidade do NASA Space Apps Challenge, em que projetos serão criados, de forma colaborativa, para solucionar problemas globais”, completa Pompeu. Referência para o mundo Referência tecnológica do país, a CESAR School atua em várias frentes para colocar seus alunos na dianteira do mercado, em linha com as tendências. Assim, além de apoiar eventos como o Hackaton da NASA, também lançou mais um curso de especialização: Análise e Engenharia de Dados, cuja primeira turma terá início em novembro de 2019. Dirigido a profissionais já graduados em áreas do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), o curso será realizado em parceria com o CIN – Centro de Informática da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). As aulas serão presenciais em Recife, na própria CESAR School, que se localiza no Porto Digital, um dos maiores polos de tecnologia e inovação do país. As aulas ocorrerão às sextas e sábados, totalizando 360 horas ao longo de 18 meses de curso. No programa estão previstas disciplinas teóricas e práticas que mapeiem todo o processo de descoberta de conhecimento em dados com foco na resolução de problemas reais e do mercado. São muitos os exemplos da utilidade da análise e engenharia de dados. Desde o uso de aplicativos para serviços de taxi, de hospedagem, de aluguel de filmes, até a instalação de câmeras de monitoramento pela cidade, todos geram um grande volume de dados dos quais se pode extrair conhecimento dos mais amplos e com possibilidades de emprego ainda ilimitadas. “A partir dos dados gerados pelo usuário de um serviço, sobre seus hábitos e preferências de consumo, pode-se desenvolver novos produtos adequados àquele perfil de consumidor”, observa o Felipe Ferraz. A previsão é de que a primeira turma seja formada com 25 alunos. As inscrições estão abertas e oferecem desconto de 15% até 20/9 e de 10% até 7/10. O pagamento pode ser feito em 18 mensalidades no valor de R$ 920 (valor integral, sem desconto). Sobre o CESAR Nascido em Recife (PE) em 1996, o CESAR é um dos maiores centros de inovação do país. A organização, que ano passado vendeu mais de R$ 100 milhões em projetos para clientes dos mais diversos setores, faz parte do Porto Digital - parque que agrega na capital pernambucana mais de 300 empresas dos segmentos de Tecnologia da Informação e Comunicação e economia criativa. O CESAR possui regionais em Sorocaba, Curitiba e Manaus, atuação em São Paulo e Rio de Janeiro, e administra a CESAR School, escola de inovação criada com a finalidade de capacitar profissionais para as novas demandas de um mercado cada vez mais disruptivo. Além disso, o CESAR também atua na aceleração de novos negócios. Mais em www.cesar.org.br Hackaton da Nasa Edição Recife: 18 a 20 de outubro Local: CESAR School Os vencedores são avaliados a nível global e os dois melhores ganham uma visita ao NASA Kennedy Space Center, nos EUA Pré-inscrições encerradas, mas interessados em patrocinar o evento podem se informar pelo site: http://spaceappsrecife.com/

CESAR School patrocina primeiro NASA Space Apps Challenge em Recife Read More »

REC'N'Play acontece em outubro

De 2 a 5 de outubro, o Bairro do Recife vai receber mais uma edição do REC’n’Play, festival de conhecimento que irá ocupar prédios e ruas da região central com centenas de atividades e programação gratuita. O festival é uma realização do Porto Digital e da Ampla Comunicação, com apoio da Prefeitura do Recife e do Sebrae. O evento vai abrigar workshops, palestras e oficinas, nas áreas de tecnologia, economia criativa e cidades inteligentes, exibições artísticas, hackathons, shows e rodadas de negócios. Desde sua primeira edição, em 2017, o festival funciona a partir de três pilares básicos: educação, negócios e entretenimento. Já tradicional no calendário da cidade, o REC’n’Play, em sua exploração de tendências tecnológicas e criativas, é um centro de profusão para quem se interessa por temas ligados a internet, robótica, fabricação digital, games, audiovisual, fotografia, design, música, sustentabilidade e clima no âmbito das cidades inteligentes. Este ano, o festival está ainda maior, com mais de 300 atividades durante os quatro dias de duração e ocupando 17 prédios do Bairro do Recife. Para realizar todas essas atividades, serão cerca de 500 convidados para palestrar, ministrar oficinas e compartilhar seus conhecimentos. São esperados 20 mil participantes, vindos de mais de 20 Estados do Brasil. Dentre os palestrantes confirmados estão André Ferraz, cofundador e CEO da InLoco, empresa pernambucana de tecnologia de inteligência de dados de localização e um exemplo de sucesso em empreendedorismo com crescimento exponencial, atuando no Brasil e nos Estados Unidos. Silvio Meira, cientista, professor e fundador do Porto Digital, e Pierre Lucena, atual presidente do Porto Digital e professor da UFPE, também já confirmaram sua presença. Os participantes também vão assistir às palestras de Renata Albertim, CEO e co-fundadora do Mete a Colher, projeto que usa a tecnologia como aliada para combater a violência, e Luciano Huck, apresentador da Rede Globo de Televisão e empresário e o professor de criatividade Murilo Gun. Este ano a Algomais não poderia ficar de fora e promoverá a 4ª edição do Workshop Algomais Educação, no dia 3 de outubro, na Cesar School. O evento terá como tema O futuro das profissões, será mediado pelo professor Armando Vasconcelos, diretor do Colégio Equipe e contará com os palestrantes Felipe Furtado, diretor Executivo de Educação da Cesar School, e Bruno Montarroyos, Google Innovator Certificado para a Educação e líder do setor de atendimento a clientes estratégicos no Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados). No dia 5, Francisco Cunha, arquiteto e sócio da TGI, promove reflexões sobre o atual uso da Ilha de Antônio Vaz, que inclui os bairros de Santo Antônio, São José, Cabanga e Joana Bezerra. Haverá uma discussão na sede da CDL, depois uma caminhada pela Conde da Boa Vista, Av. Guararapes e Praça da Independência, até o Bairro do Recife. Em seguida, haverá um debate e serão desenvolvidas coletivamente sugestões dos participantes para essa área do Recife. *Por Yuri Euzébio

REC'N'Play acontece em outubro Read More »

Realidade Virtual transforma a vida de crianças com câncer do GRAACC

Com 11 anos, Kelly Fantini de Almeida é uma menina cuja rotina se diferencia dos hábitos de muitas outras crianças, pois ela necessita dividir o tempo dedicado a estudos e brincadeiras com medicamentos e sessões de quimioterapia. Isso porque ela tem leucemia e, segundo sua mãe, Ana Almeida de Souza, o câncer foi descoberto há 5 meses. Mas, nos últimos dias, a rotina hospitalar da garota ganhou uma certa leveza, pois ela vivenciou, pela primeira vez, uma experiência que a levou para lugares incríveis, sem que ela tivesse saído do hospital, graças à tecnologia da chamada Realidade Virtual (VR). Inovação tecnológica cada vez mais expansiva no mercado, em diversas áreas, hoje, a realidade virtual é conhecida por imergir o usuário num cenário totalmente virtual, que permite ter uma visão 360 graus do ambiente, por meio do uso de um óculos apropriado para isso. Foi, justamente, essa experiência imersiva que permitiu Kelly saltar de paraquedas, esquiar, ver animais de perto em um Safari africano, andar numa montanha russa, entre outros vídeos em VR, sem sair do hospital. “É muito legal estar num lugar e poder ver outro. Nunca tinha experimentado essa sensação antes, é muito bacana. O que eu mais gostei foi descer na montanha russa, mesmo não estando lá”, afirma Kelly. Além dela, muitas outras crianças em tratamento contra o câncer já se aventuraram nesta tecnologia graças a um projeto social chamado Alegria Virtual. Idealizado pelo empreendedor Fabio Costa, CEO da Agência Casa Mais, especializada em realidade virtual e aumentada, o projeto consiste em levar a tecnologia como forma de terapia para ambientes hospitalares e, atualmente, leva diversão para as crianças em tratamento contra o câncer do Hospital GRAACC – considerado referência no tratamento e pesquisa do câncer infantojuvenil – todas as últimas sextas-feiras de cada mês. De acordo com Costa, a realidade virtual pode transformar o dia a dia dessas crianças e levá-las para o mundo dos sonhos e, consequentemente, dar mais esperança para elas, restaurando em cada uma o prazer por viver e a energia para continuar sua jornada. Para a Doutora Carlota Blassioli, médica oncologista pediátrica do Hospital GRAACC, a utilização dos óculos VR auxilia as crianças a passarem pela rotina hospitalar com mais tranquilidade, já que permanecem muitas horas dentro do hospital. Outros benefícios da tecnologia apontado pela doutora são o combate ao estresse e à ansiedade, podendo, até mesmo, contribuir para a redução da quantidade de remédios e do tempo de internação. “Os pacientes do GRAACC adoram a experiência, todos querem participar. Eles dizem que é uma atividade muito legal, diferente e emocionante”, afirma a oncologista. De acordo com a médica, esse tipo de tecnologia pode ser uma grande aliada da medicina de vários modos, como, por exemplo, em centros de reabilitação motora e para diminuição do estresse e ansiedade de pacientes internados, tanto em crianças, como em adultos. “É nítido e muito gratificante vermos o quanto podemos auxiliar essas crianças em um tratamento tão complicado. A energia trocada com elas é renovadora e ficamos imensamente felizes ao notar o quanto a tecnologia VR pode ser útil também neste aspecto”, ressalta Costa. Sensação de gratidão que também toma conta dos pequenos que vivem essa experiência e de seus pais e/ou responsáveis, como é o caso de Ana, mãe da Kelly: “Só tenho a agradecer a equipe do projeto Alegria Virtual e do GRAACC, que tem facilitado esse processo de tratamento tão doloroso. É muito gratificante ver minha filha feliz”.

Realidade Virtual transforma a vida de crianças com câncer do GRAACC Read More »

Cesar poderá ter base em Portugal em 2020

Há muito tempo, o Cesar atua em mercados de outras regiões do País e no exterior. Esse processo de internacionalização tem-se intensificado e a empresa do Porto Digital planeja abrir uma base na Europa no ano que vem. Uma situação na qual o CEO da instituição de inovação, Fred Arruda, está confortável. Afinal, ele já morou em várias cidades, como o Rio de Janeiro e hoje se divide entre São Paulo, sua atual moradia, e o Recife, onde passa 10 dias a cada mês. Sinal dos novos tempos, quando a tecnologia permite residir num local distante da empresa em que se trabalha. Mas ao ser perguntado onde nasceu, o recifense não titubeia: “sou torcedor doente do Santa Cruz! Tanto é que meu nome é Fred Arruda”. Foi com esse bom humor que ele conversou com Cláudia Santos e Rafael Dantas sobre o setor de TI e as perspectivas do Cesar. Ao assumir o Cesar, você disse que uma das ações será desenvolver estudos e políticas públicas. Poderia detalhar esse projeto? Fizemos uma pesquisa para saber como atuam centros de inovação de referência ao redor do mundo e percebemos que eles se envolvem em políticas públicas e na realização de estudos. O que muitos deles não fazem é desenvolver softwares. Inspirados nessa referência, incluímos isso no nosso portfólio. Não que antes não fizéssemos, mas não tínhamos metas e hoje temos indicadores que medem nosso envolvimento em políticas públicas. Este ano, por exemplo, está tendo uma mudança grande na Lei de Informática e estamos nos envolvendo mais fortemente em duas políticas, uma na mudança do que chamamos de processo produtivo básico da fabricação de celular no Brasil. Também estão em curso mudanças para atender demandas de ordem tributária. E aí todo o ecossistema de inovação envolvido nisso tem dado suas contribuições e o Cesar não é diferente. Também estamos envolvidos com a empregabilidade no setor, temos um buraco grande de mais de 100 mil vagas. Estamos construindo políticas para isso com as entidades de classe. E quanto aos estudos? Essa área de estudos está dentro da Cesar School, onde 90% dos professores são profissionais que atuam com projetos no Cesar e outros são parceiros. Os negócios são integrados, só que nosso foco é inovação em rede. Não sabemos tudo, atuamos muito com os parceiros do ecossistema de inovação nos quais estamos inseridos, o Porto Digital é o maior deles, mas também estamos dentro do polo tecnológico de Manaus, do Vale do Pinhão (que está sendo formado em Curitiba), de Sorocaba (SP). Na cidade de São Paulo não temos esse movimento formado, mas estamos dentro do Inovabra, que é um hub para esse tipo de discussão. Também atuamos no Rio de Janeiro. Como tem sido a atuação no Rio já que a cidade enfrenta problemas? Estamos lá há muito tempo com projetos educacionais, mas agora estamos com uma pessoa de negócios. De resto, a cidade é maravilhosa, tem a maior concentração de PHDs do País, foi capital federal e conserva o patrimônio histórico e cultural, há também as universidades, a área de comunicação ainda tem muita coisa lá por causa da Globo, e ainda se destaca nas áreas de seguros, de óleo e gás, educação. Além disso, meu telefone ainda é 021. Morei sete anos e meio lá e tenho um carinho e um respeito muito grande pelo Estado. Não temos uma regional constituída no Rio, mas, com clientes que virão muito em breve – vocês vão ter notícias boas! – vamos montar uma regional pra valer lá. Acho que a hora de investir numa cidade tão sofrida como o Rio é agora, na hora da baixa. Gerar emprego, ofertas de educação. O que vocês têm feito para solucionar a escassez de capital humano? O gap existe, por algumas razões. Primeiro a demanda é crescente pela tecnologia da informação, há vários setores do País em que a tecnologia tende a substituir o trabalho humano, então demanda profissionais que construam essas tecnologias. Há outra situação de muita gente saindo para o exterior. O Brasil e os EUA são os países que mais perdem profissionais de TI para a Europa e a Ásia. No nosso caso tem a ver com o que o jovem espera para seu futuro. Infelizmente temos um contexto de insegurança delicado no País. Além disso, é uma tendência do jovem sair do ensino médio, já com inglês relativamente fluente. Assim, ele está pronto para viver experiências lá fora. O que estamos fazendo é nos adaptar a essa realidade do home office. Hoje, muito pontualmente, temos profissionais que não trabalham nas bases do Cesar, que moram em Florianópolis, Petrolina, Canadá, Washington. Também existe a movimentação para fazer com que as mulheres voltem a frequentar o setor de tecnologia. Outra ação é sensibilizar alunos de ensino médio, mostrando que as profissões que mais vão demandar no futuro têm muito a ver com tecnologia. Investimos ainda em parceria, temos vários parceiros que a gente chama de butiques de desenvolvimento de software. São empresas menores, com 10 a 15 funcionários, que são pessoas muito capacitadas, que preferem uma outra dinâmica de trabalho. Se eu capto um projeto em que não há nenhuma restrição legal de contratar um parceiro, uso essa rede. É um outro caminho para minimizar a necessidade de contratar pessoas dentro da instituição. Existe uma crítica de que o salário pago no Porto Digital é baixo. O Brasil tem algumas empresas de base tecnológica na área financeira, que a gente chama de unicórnios. Elas pagam um salário desproporcional ao resultado financeiro que geram. Competir com essas empresas é muito difícil. O que tentamos fazer é dar uma perspectiva de carreira. Hoje o jovem profissional não é atraído só por salário, mas também por propósito e a gente tenta trabalhar esse propósito para que ele se sinta partícipe da construção de uma estratégia do ecossistema e se sinta mais valorizado do que se sentiria numa empresa onde ele é mais um. Você anunciou que uma das prioridades da gestão será o reposicionamento do

Cesar poderá ter base em Portugal em 2020 Read More »

Pernambuco programando para o mundo

Há cinco anos o sociólogo Anthony Giddens sentenciou que tínhamos pela frente uma era de transformação nunca vista na história da humanidade. “A Revolução Industrial também foi transformadora em escala global, mas aconteceu num espaço de tempo maior, cerca de 150 anos”. Em 10% desse tempo, a internet já deixou um rastro enorme, comparou o especialista. Prova do vigor desse novo momento ancorado nas novas tecnologias é o Porto Digital. Mesmo com crise, impeachment, polarização política e toda a turbulência nacional e global em que vivemos, o polo recifense se consolidou como uma referência em inovação. Nos próximos cinco anos, o parque tecnológico deverá dobrar o faturamento, atingindo o patamar de R$ 3,5 bilhões. Para entender os próximos passos – desafios e planos – desse ecossistema empreendedor, Algomais ouviu os cinco maiores players com DNA pernambucano. Um horizonte breve de tempo, mas que promete um avanço exponencial. A pujança atual aconteceu fruto de um trabalho contínuo da formação de mão de obra pelas universidades, da articulação estratégica do Núcleo de Gestão do Porto Digital, da chegada de multinacionais, como a Accenture, além do surgimento de centenas de startups e do crescimento acelerado de algumas empresas pernambucanas. Nos últimos anos, inclusive, algumas companhias do Porto Digital passaram a aparecer nas listas de destaque do Balanço Empresarial, como a Avantia e a Neurotech. O estudo, realizado pelo consultor José Emílio Calado, da JBG & Calado, calcula indicadores como receita, ativos, lucros e rentabilidade das corporações do Estado. “Quando comecei os apontamentos sobre as maiores empresas de Pernambuco não aparecia nenhuma relacionada ao setor da tecnologia. Mas nos últimos cinco anos começaram a se destacar, principalmente na variação de faturamento e de lucro, porque o crescimento delas é muito rápido”, comenta Calado. O avanço exponencial do setor de tecnologia do Recife acontece dentro de um cenário de transição, segundo a análise do professor de economia da UFPE, José Carlos Cavalcanti. O Porto Digital está passando do status de um ecossistema empreendedor para se tornar um hub internacional de inovação de acordo com o especialista. “Esse processo ocorre quando um ecossistema de empresas, organizações, universidades, etc. produz plataformas de produtos e serviços globais, assentados em arquiteturas de negócios extremamente sofisticadas. O Vale do Silício preenche esses requisitos. Já o Porto Digital e o Brasil como um todo, são apenas ecossistemas, que ainda não produzem plataformas globais, tampouco têm arquiteturas sofisticadas de negócios”, explica. Ele exemplifica a In Loco como o principal case pernambucano que está fazendo essa transição. “É a nossa empresa referência hoje no Porto Digital, está abrindo oportunidades de negócios na fronteira da inovação em países como os Estados Unidos. É ousando, inovando e apostando que se pode vencer internacionalmente e se tornar um polo de referência internacional”. A abertura de negócios para além das fronteiras ainda não é uma realidade da maioria dos players do Porto Digital. A unidade da Tempest em Londres e a abertura de um escritório da In Loco em Nova Iorque são algumas exceções. Uma das justificativas apresentadas pelos empresários do setor é que as inovações que estão no portfólio de produtos e serviços made in Pernambuco têm ainda um vasto campo a ser desbravado no mercado do Brasil. No entanto, os executivos dessas corporações pernambucanas afirmaram que suas empresas dominam tecnologias com aplicação global. O mercado exterior não é descartado por nenhuma delas. Em alguns casos, já existe inclusive demanda de clientes multinacionais que são atendidos no Brasil pelas empresas do Porto Digital e que querem utilizar os mesmos serviços fora do País. De acordo com José Carlos Cavalcanti, o mundo desenvolvido está precisando de talento de TI, mas não está produzindo talento suficiente e, por isso, está procurando internacionalmente. "Nós produzimos talentos. Logo, vamos procurar fazer este match! Essa é a oportunidade." Para aproveitá-la, ele defende a necessidade de expandir o Porto Digital para que nossos talentos fiquem aqui, e, ao mesmo tempo, produzam para o mundo. "É o nosso plano de futuro." Para compreender o porte atual das gigantes pernambucanas do Porto e projetar seus próximos passos, tratamos nas próximas páginas os planos da In Loco, Tempest, Neurotech, Avantia e Serttel. As informações indicam o papel que o polo tecnológico pernambucano poderá ocupar no cenário nacional e global. . IN LOCO . Com um faturamento de R$ 50 milhões no ano passado e projeção de fechar 2019 atingindo a marca de R$ 100 milhões, a In Loco é um dos players mais promissores do polo. A empresa é conhecida pelo seu serviço de mídia geolocalizada, que influencia a geração de fluxo de consumidores em lojas físicas. Mas três novidades recentes apontam para duas novas colunas de expansão: a entrada no mercado de bancos, com a oferta de soluções de segurança, autenticação e privacidade; a oferta de soluções de engajamento para os aplicativos de e-commerce e delivery; e a estruturação de um escritório nos Estados Unidos. “Temos um desempenho muito bom neste ano e agora, bem capitalizados, vamos crescer com dois objetivos: um investimento muito grande em tecnologia, com a abertura de mais de 100 vagas para desenvolver novos softwares e para crescer nos EUA. Estamos começando nossa operação lá, enquanto que no Brasil o negócio tem avançado pela diversificação de produtos”, conta o CEO André Ferraz. A empresa, a exemplo das outras gigantes locais, tem, há alguns anos, um escritório em São Paulo com foco comercial. André estima que os novos produtos que estão sendo oferecidos no Brasil representarão 30% da receita da empresa em um ano. No exterior, a estratégia inicial é formar um time de produto nos EUA, identificar o que precisa ser adaptado das soluções desenvolvidas pela In Loco e prospectar as oportunidades de criação de novos produtos. “Só depois começaremos um processo de crescimento do time de vendas e de marketing. Nosso objetivo é fazer isso acontecer até março do ano que vem. Nos próximos cinco anos queremos ser um dos líderes do nosso segmento lá. E, além disso, em termos de tecnologia, pretendemos chegar numa posição relevante dentro

Pernambuco programando para o mundo Read More »

Queremos o algoritmo no controle?

Pode não vigorar no Brasil, como já existe na Europa, a obrigatoriedade da revisão por um ser humano de uma decisão tomada por um algoritmo com inteligência artificial. O dispositivo que garante esse direito na Lei Geral de Proteção de Dados foi vetado recentemente pelo presidente da República. O Congresso Nacional ainda tem a prerrogativa de derrubar o veto, mas a falta de debate acerca do tema está impedindo o entendimento adequado das consequências dessa medida. As empresas e instituições defendem o veto, sobretudo aquelas com grandes quantidades de dados, como operadores de telefonia, bancos, varejistas, entre outras. Os gestores alegam que a revisão das decisões realizadas por algoritmo custa menos, é mais rápida e pode atender mais clientes simultaneamente quando comparado ao trabalho feito por um operador humano. Ainda para o lado das empresas, o argumento é de que os algoritmos tendem a se aprimorar ao longo do tempo, à medida que os seus desvios são corrigidos tomando como ponto de partida os próprios erros e acertos, em um processo contínuo de aprendizagem. Diferentemente do ser humano, segundo os gestores empresariais, a inteligência artificial não fica estagnada. Contudo, não se pode, apenas em nome da eficiência de processos, elevar o risco de prejuízo ao direito do consumidor. Há também questões éticas e de proteção social envolvidas. Uma coisa é o algoritmo revisar a negativa de crédito para financiamento de um fogão. Outra coisa é o algoritmo reavaliar a autorização de um procedimento de alta complexidade de um plano de saúde. No caso do fogão, o cidadão tem diversas opções de bancos e lojas para resolver a questão de forma simples. No caso do plano de saúde, essas possibilidades são muito reduzidas e lentas, podendo custar vidas em algumas situações. Além disso, há outras consequências se o veto não for derrubado pelo Congresso Nacional. A mais imediata delas será o aumento da judicialização de questões que poderiam ser resolvidas em instâncias administrativas, o que mais uma vez prejudica o cidadão, além de aumentar os custos do sistema judiciário. Outra consequência é ainda mais grave. Se levarmos em conta que raramente há um passo para trás quando da adoção em massa de novas tecnologias, um risco é a criação de precedente para permitir que outras relações também possam ser decididas e revisadas exclusivamente por algoritmos, tais como multas de trânsito, autuações da receita federal e até mesmo processos judiciais. É uma brecha que se abre para, em nome do enxugamento de custos públicos, limitar mais uma vez os direitos do cidadão. A conclusão a que se pode chegar nesse momento é que a revisão de decisões tomadas por algoritmos sem intervenção humana ainda não está madura o suficiente para ser implantada. Deveria haver um debate abrangente, com audiências públicas, sobre esse tema tão delicado e que vai impactar uma grande quantidade de pessoas. O resultado de um processo mais democrático não é impedir o uso das novas tecnologias, mas criar regras mais justas para a implantação gradual e que coloquem o cidadão sempre em primeiro lugar.

Queremos o algoritmo no controle? Read More »