Arquivos UFPE - Página 3 De 5 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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CESAR School patrocina primeiro NASA Space Apps Challenge em Recife

A Cesar School, braço de educação do CESAR, centro de inovação com sede em Recife, é uma das patrocinadoras do NASA Space Apps Challenge, que acontece de 18 a 20 de outubro. É a primeira vez que a capital pernambucana participa da competição internacional, realizada simultaneamente em várias cidades do mundo. Mais de 1,2 mil interessados estão pré-inscritos, dos quais 85 serão selecionados. Os participantes serão conhecidos no dia 20 de setembro. “O interesse superou todas as nossas expectativas e pretendemos incluir o evento no calendário de inovação de Recife”, diz Breno Paredes, um dosidealizadores do evento. De acordo com Paredes, no Hackathon, os participantes formam suas equipes e trabalham de forma intensiva para criar uma solução dentro do tema escolhido em 48 horas, recebendo acesso aos dados da própria NASA para solucionar as questões. E o prêmio para as duas melhores equipes globais é uma visita ao NASA Kennedy Space Center, na Flórida, nos Estados Unidos. Para a Cesar School, patrocinar este tipo de evento faz todo sentido, pois é uma maratona de desenvolvimento tecnológico que atrai desenvolvedores, engenheiros, designers, cientistas e todas as pessoas com habilidades diversas e que têm em comum o desejo de criar soluções de impacto mundial, segundo Carlos Pompeu, gerente de Negócios Educacionais da CESAR School. Dez alunos da escola serão selecionados entre os 85 escolhidos. “Colocar nossos alunos diante de situações práticas e relevantes, que realmente farão a diferença em sua carreira faz parte da educação integral que adotamos no nosso dia a dia. Também estamos orgulhosos de colocar Recife no mapa internacional e fazer parte da comunidade do NASA Space Apps Challenge, em que projetos serão criados, de forma colaborativa, para solucionar problemas globais”, completa Pompeu. Referência para o mundo Referência tecnológica do país, a CESAR School atua em várias frentes para colocar seus alunos na dianteira do mercado, em linha com as tendências. Assim, além de apoiar eventos como o Hackaton da NASA, também lançou mais um curso de especialização: Análise e Engenharia de Dados, cuja primeira turma terá início em novembro de 2019. Dirigido a profissionais já graduados em áreas do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), o curso será realizado em parceria com o CIN – Centro de Informática da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). As aulas serão presenciais em Recife, na própria CESAR School, que se localiza no Porto Digital, um dos maiores polos de tecnologia e inovação do país. As aulas ocorrerão às sextas e sábados, totalizando 360 horas ao longo de 18 meses de curso. No programa estão previstas disciplinas teóricas e práticas que mapeiem todo o processo de descoberta de conhecimento em dados com foco na resolução de problemas reais e do mercado. São muitos os exemplos da utilidade da análise e engenharia de dados. Desde o uso de aplicativos para serviços de taxi, de hospedagem, de aluguel de filmes, até a instalação de câmeras de monitoramento pela cidade, todos geram um grande volume de dados dos quais se pode extrair conhecimento dos mais amplos e com possibilidades de emprego ainda ilimitadas. “A partir dos dados gerados pelo usuário de um serviço, sobre seus hábitos e preferências de consumo, pode-se desenvolver novos produtos adequados àquele perfil de consumidor”, observa o Felipe Ferraz. A previsão é de que a primeira turma seja formada com 25 alunos. As inscrições estão abertas e oferecem desconto de 15% até 20/9 e de 10% até 7/10. O pagamento pode ser feito em 18 mensalidades no valor de R$ 920 (valor integral, sem desconto). Sobre o CESAR Nascido em Recife (PE) em 1996, o CESAR é um dos maiores centros de inovação do país. A organização, que ano passado vendeu mais de R$ 100 milhões em projetos para clientes dos mais diversos setores, faz parte do Porto Digital - parque que agrega na capital pernambucana mais de 300 empresas dos segmentos de Tecnologia da Informação e Comunicação e economia criativa. O CESAR possui regionais em Sorocaba, Curitiba e Manaus, atuação em São Paulo e Rio de Janeiro, e administra a CESAR School, escola de inovação criada com a finalidade de capacitar profissionais para as novas demandas de um mercado cada vez mais disruptivo. Além disso, o CESAR também atua na aceleração de novos negócios. Mais em www.cesar.org.br Hackaton da Nasa Edição Recife: 18 a 20 de outubro Local: CESAR School Os vencedores são avaliados a nível global e os dois melhores ganham uma visita ao NASA Kennedy Space Center, nos EUA Pré-inscrições encerradas, mas interessados em patrocinar o evento podem se informar pelo site: http://spaceappsrecife.com/

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Seminário na UFPE discute mídia e momento político atual

Evento “Que país é esse? – Comunicação e política em uma democracia em crise”, que ocorre de 1 a 3 de outubro no Centro de Ciências Sociais Aplicadas, recebe pesquisadores e profissionais da mídia de todo o país Centrado em discussões urgentes acerca do momento político atual, o seminário “Que país é esse? – Comunicação e política em uma democracia em crise” reunirá pesquisadores de várias áreas das humanidades e profissionais da mídia para mesas redondas e conferências no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), de 1 a 3 de outubro. O evento, gratuito, é uma parceria entre os programas de pós-graduação de Sociologia (PPGS) e Comunicação (PPGCOM) da universidade junto ao portal Marco Zero Conteúdo e ao Programa Fora da Curva, que celebra três anos de transmissão na Rádio Universitária FM 99.9. Entre os temas a serem debatidos, estão os vazamentos da Lava Jato pelo site Intercept Brasil, que será representado no evento pelo diretor executivo do veículo, Leandro Demori. O jornalista fará a primeira conferência do seminário, cuja abertura está marcada para às 18h. No debate, serão levantadas as interseções entre a Mídia, a Política e a Justiça. O evento terá ainda as conferências de Maria Helena Weber, professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFRGS, especialista em comunicação política, e de Angela Alonso, livre-docente do Departamento de Sociologia da USP, cujas pesquisas tratam das relações entre cultura, ação e movimentos políticos. Nas mesas redondas do segundo dia, o foco está nas novas maneiras de fazer política, fundamentadas no autoritarismo, nas paixões e na desinformação, com a participação, entre outros, do pesquisador italiano Paolo Demuru, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Paulista. No terceiro dia, as mesas redondas se voltam para possibilidades de mídia alternativa, como o portal Marco Zero Conteúdo e o próprio Fora da Curva, que será tema da sessão das 11h. Outro destaque, também no dia 3, será o Fórum interprogramas “Emancipação das coisas, emancipação dos sujeitos”, com palestra do filósofo Vladimir Safatle (Universidade de São Paulo), às 17h30, e a participação de Filipe Campelo, Franciele Petry e Maria Eduarda da Mota Rocha, como debatedores. O Fórum consiste em uma interseção entre o seminário e o I Colóquio de Teoria Crítica do Recife, que ocorre nos dias 3 e 4 de outubro, na UFPE e na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Após a conferência, Safatle lançará o livro “Dar corpo ao impossível: o sentido da dialética a partir de Theodor Adorno”. Para Yvana Fechine (PPGCOM), uma das coordenadoras do evento, juntamente com José Luiz Ratton, o seminário gira em torno da preocupação em pensar como as novas formas de comunicação e interação estão sendo decisivas nos processos sociais responsáveis pela ascensão política de nomes como Donald Trump, nos Estados Unidos, e Jair Bolsonaro, no Brasil. “Achamos importante discutir essas novas formas de fazer política, que, deixando em segundo plano discursos que apelam mais à racionalidade, podem ser pensadas, em alguns casos, como um tipo de um populismo digital, baseado na exploração da emoção, no sentimento e nas paixões, como o ódio, cultivadas sobretudo por meio das redes sociais”, comentou Yvana, professora e pesquisadora do PPGCOM, também integrante do Programa Fora da Curva. INSCRIÇÕES – As inscrições serão gratuitas e devem ser feitas por sessão, através do site Sympla (https://is.gd/quepais). A entrada será liberada para não inscritos na medida em que haja disponibilidade de vagas no auditório. A programação completa do evento pode ser consultada no mesmo link do Sympla. As conferências serão exibidas ao vivo pelo canal da UFPE no YouTube e pelas redes sociais do Programa Fora da Curva. SERVIÇO Seminário “Que país é esse? – Comunicação e política em uma democracia em crise” Onde: auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Quando: dias 1, 2 e 3 de outubro Entrada gratuita

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Academia de Ópera e Sinfonieta UFPE celebram compositor Felix Mendelssohn

A Sinfonieta UFPE e o Coro da Academia de Ópera e Repertório apresentam no dia 22 de setembro, às 19h, o Concerto Coral-Sinfônico “Felix Mendelssohn 210 anos” na série “Grandes Mestres da Música Clássica” – Temporada 2019, em comemoração ao 210º aniversário de nascimento do célebre compositor alemão. A direção artística e regência é do maestro Wendell Kettle. Jakob Ludwig Felix Mendelssohn-Bartholdy,conhecido como Felix Mendelssohn, nasceu em Hamburgo, em 3 de fevereiro de 1809 e faleceu em Leipzig, em 4 de novembro de 1847. O criador da “Marcha Nupcial” foi um dos grandes compositores, pianistas e maestros alemães do início do período romântico, no século XIX. Dentre suas mais conhecidas obras estão a suíte Sonho de uma Noite de Verão, e os grandiosos oratórios Paulus, op. 36 e Elija, op. 70. Neste concerto, serão apresentadas as obras: Abertura, de Sonho de uma noite de Verão, op. 21; o célebre Concerto para Violino e Orquestra em Mi menor, op. 64, tendo, como solista, o jovem e virtuoso violinista Alexandre Pinatto (da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo); a Sinfonia nº 5 intitulada “Reforma”, cujo 4º movimento é uma magistral orquestração do Hino Castelo Forte, de Martinho Lutero, e o Salmo 114 para Coro e Orquestra – “Da Israel aus Aegypten zog” (Quando Israel deixou o Egito), op. 51. O concerto também contará com a participação especial do solista convidado Alexandre Pinatto, no violino. Serviço Concerto “Felix Mendelssohn 210 anos” Alexandre Pinato, violino Coro da Academia de Ópera e Repertório Sinfonieta UFPE Wendell Kettle, direção musical e regência Data: 22 de setembro de 2019 (domingo) Horário: 19h Local: Teatro de Santa Isabel – Praça da República s/n. Recife-PE Ingressos: R$ 30,00 (R$ 15,00 – meia entrada)

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UFPE realiza concurso público com 19 vagas

A UFPE realiza concurso público de provas e títulos para provimento de 19 vagas de professor adjunto (com exigência de doutorado), com lotação nos campi Recife e Caruaru. As inscrições começam no dia 23 deste mês e seguem até 22 de outubro. A remuneração é de R$ 9.616,18 (regime de dedicação exclusiva) e de R$ 3.522,21 (regime de trabalho de 20 horas). O Edital nº 74/2019 traz 18 vagas para o Campus Recife. São elas: Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) – três vagas; Centro de Ciências da Saúde (CCS) – uma vaga; Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) – uma vaga; Centro de Artes e Comunicação (CAC) – três vagas; Centro de Ciências Médicas (CCM) – oito vagas; e Centro de Biociências (CB) – duas vagas. No Centro Acadêmico do Agreste (CAA), em Caruaru, há uma vaga para o Núcleo de Formação Docente. Os documentos obrigatórios para a inscrição estão listados no edital do concurso, disponível no site da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe) da UFPE. As inscrições podem ser feitas, de forma presencial, nas secretarias das diretorias dos centros acadêmicos que oferecem as vagas. Serão admitidas inscrições por procuração e por via postal. A taxa de inscrição tem valor de R$ 239,00, com pagamento exclusivamente no Banco do Brasil por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU/Simples). É isento do pagamento da taxa o candidato amparado pelos Decretos nº 6.593/2008 e nº 6.135/2007 ou pela Lei nº 13.656/2018. A solicitação da isenção deve ser feita, até o dia 18 deste mês, por meio do preenchimento do formulário eletrônico. O certame contará com prova escrita; provas didática, prática e defesa de memorial; e prova de títulos. As provas escrita, didática, prática e defesa de memorial serão realizadas sucessivamente, no prazo de até 120 dias a contar da data de encerramento das inscrições. O prazo de validade do concurso será de um ano, contado a partir da data da publicação da homologação do resultado final no Diário Oficial da União (DOU), podendo ser prorrogado por igual período, a critério exclusivo da UFPE. (Do site da UFPE)

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UFPE aprova concessão de título de Doutor Honoris Causa a Lia de Itamacará

O Conselho Universitário (Consuni) da UFPE, reunido na sexta-feira (9), aprovou, por unanimidade, a concessão do título de Doutor Honoris Causa a Maria Madalena Correia do Nascimento, mais conhecida como a cirandeira Lia de Itamaracá. O título será entregue em data a ser marcada posteriormente. A proposta foi encaminhada ao Consuni pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) da UFPE, que a aprovou previamente, em atendimento ao requerimento coletivo de docentes lotados nos Centros de Artes e Comunicação (CAC), de Ciências Jurídicas (CCJ), Biociências (CB), Acadêmico de Vitória (CAV), Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), Ciências da Saúde (CCS) e Ciências Médicas (CCM). A proposta está baseada no artigo 96 do Estatuto da UFPE em seu parágrafo 3°destaca que “o título de Doutor Honoris Causa será concedido, da mesma forma disciplinada no parágrafo anterior, a personalidade eminente que tenha contribuído para o progresso da Universidade, da região ou do país ou que se distinguiu pela sua atuação em favor das ciências, das letras, das artes ou da cultura em geral”. Lia de Itamaracá é cantora, compositora, dançarina, brincante e cirandeira, sendo patrimônio vivo da cultura pernambucana. “Ela colocou a democrática ciranda, uma dança circular, dançada ao som das ondas da Ilha de Itamaracá, no roteiro turístico e cultural do Estado de Pernambuco e do Brasil sendo reconhecida internacionalmente”, diz a proposta aprovada. Em 2004, Lia recebeu da Presidência da República o grau de comendadora da Ordem do Mérito Cultural, ao lado de artistas como Caetano Veloso, Mauricio de Sousa, Márcia Haydée e Odete Lara. Em 2005, o Governo do Estado a reconheceu como “Patrimônio Vivo de Pernambuco”, sendo uma das primeiras pessoas a receber o título, ao lado de Mestre Salustiano e Ana das Carrancas. A artista recebeu várias homenagens e honrarias em sua carreira, teve sua vida contada em livro e na tela do cinema. Até o compositor Capiba registrou em versos “esta ciranda não é minha só, é de todos nós, é de todos nós” na música “Minha ciranda”. “Sua obra contribui de modo decisivo para a formação da identidade cultural da região e para o seu cotidiano trabalho de atualização, tornando-a acessível aos vários segmentos e faixas etárias. Lia é uma embaixadora da ciranda e a sua arte ensina aos povos o ato de dar as mãos e de coexistir, compartilhando uma mesma música e uma mesma dança. Em seus 75 anos de existência, nos ensina que ‘esta ciranda quem me deu foi Lia que mora na Ilha de Itamaracá’ e nos inspira a pensar a educação de forma diferente, em um mundo desigual que insiste em ignorar a diversidade”, enfatiza a proposta.

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Instituto de Estudos da Ásia divulga 2ª edição do curso de cultura japonesa

O Instituto de Estudos da Ásia (Ieasia), em conjunto com a Associação Cultural Japonesa do Recife (ACJR), divulga a realização da segunda edição do curso de Cultura Japonesa, com o apoio do Consulado do Japão no Recife e da Associação Nordestina de Bolsistas e Ex-Bolsistas do Japão (Anbej). O curso será ministrado a partir de amanhã (6) no Campus Recife da UFPE. As inscrições estão abertas para o público em geral até o preenchimento das vagas ou até o dia 12 deste mês. O curso contará com a participação de Yoshie Wakiyama, que recebeu a comenda Ordem do Sol Nascente, Raios de Ouro e Prata, oferecida pelo Governo do Japão, e do chef Taró Matsumoto. Nesta edição, o curso de cultura japonesa agora vem em novo formato, com outros conteúdos e atividades práticas. Desta vez, as aulas irão abordar temas sobre ikebana, mochi (o tradicional bolinho de arroz), temari, reiki, literatura, culinária, dança, taiko, koto, datas festivas, acupuntura e mosha, kusudama, kirigami, kitsuke, e técnica de desenho. O curso objetiva, através da cultura japonesa em geral, oferecer mais uma oportunidade de conhecer melhor o Japão para as pessoas que têm interesse naquele país. É um curso exclusivamente sobre o país e não objetiva ao aprendizado da língua japonesa. As aulas durarão o período de três meses e meio, um encontro por semana (15 aulas) com duração de aproximadamente 2 horas, totalizando certificadas 30 horas. As acontecerão às terças, das 13h às 17h, no prédio anexo do Departamento de Engenharia Mecânica, no Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) da UFPE. As vagas são limitadas e as inscrições são mediante depósito ou transferência do valor total do curso (R$ 120,00), além da opção de pagamento presencial no Instituto de Estudos da Ásia da UFPE. O pagamento pelo curso é único, que é a taxa de inscrição, e este é destinado a cobrir as despesas de material para as atividades e transporte dos voluntários.

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Educação que Transforma

*Por Rafael Dantas Qual é a importância da universidade na vida das pessoas? Em meio a um período conturbado de protestos, cortes e troca de ministros, o ensino superior brasileiro entrou na berlinda do debate público do País. Afinal, de fato há uma "tara" dos brasileiros por uma formação acadêmica? As nossas instituições são ineficientes no preparo dos jovens para o mercado de trabalho e para a vida? Começamos hoje uma série de posts no site da Algomais em que resgato as histórias de estudantes, professores e diretores que têm na sua trajetória algumas respostas para essas perguntas. Eliada Andrade, 25 anos, nasceu e cresceu na comunidade de Dois Unidos, na periferia do Recife. Ela está a dois meses de concluir o mestrado da USP (Universidade de São Paulo), no Instituto de Química de São Carlos. Uma trajetória que só foi possível graças às bolsas de apoio acadêmico. A jovem cientista teve uma formação na rede pública de ensino e enfrentou o vestibular praticamente sem ter estudado química ou física. Um cursinho preparatório, que era um projeto de extensão da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), deu um empurrãozinho para o seu ingresso no ensino superior em 2012. E o curso escolhido foi justamente a Licenciatura em Química, na UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco). O começo da vida acadêmica não foi nada fácil. "Minha jornada começou no mês de março, após uns 60 dias estudando no primeiro período, minha turma ficou quatro meses sem aula porque os professores estavam em greve, lutando por mais melhorias de trabalho e para os alunos. E isso acarretou numa desregulação total do nosso calendário de aulas, por vários semestres nossas férias tinha duração de dez dias ou menos dias". Dentro da universidade, começou os primeiros passos como pesquisadora no departamento de agronomia, em um projeto que fazia análise dos solos de várias cidades de Pernambuco, com objetivo de detectar metais indesejados. "Lembra que no meu primeiro período tive uma greve de quatro meses? Então, mesmo em greve, eu fui quase todos os dias para a universidade porque desde o meu primeiro período eu conheço o lema de um pesquisador brasileiro: A pesquisa não para!" Ela relatou que mesmo quando faltava luva, equipamento ou qualquer outra coisa básica para o estudo científico, a pesquisa não era interrompida. "A gente sempre dá jeitinho brasileiro para não deixar a peteca cair e seguir em frente produzindo". Eliada participou desse projeto de forma voluntaria. A primeira bolsa de pesquisa de R$ 320 só foi conquistada no segundo período. A proposta dessa bolsa de permanência era oferecer apoio a um aluno de doutorado, como ajudante de um projeto de pesquisa. "Essa bolsa foi de suma importância para me manter na universidade sem precisar trabalhar, que era quase impossível, pois meu curso era vespertino". O projeto, além de ajudar Eliada financeiramente a custear o transporte e alimentação, teve um peso decisivo para sua aprovação no programa Erasmus Mundus, pelo qual participou de um intercâmbio no ano de 2015 para a Universidade do Porto, em Portugal, por meio da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Ao retornar, ela fez uma pesquisa sobre a quercitina, uma substância que é  um antioxidante com alto potencial de evitar o surgimento de câncer. "A finalidade do meu projeto era estudar essas informações e testar novas reações para potencializar esse composto e deixar como base para a continuidade dessa pesquisa a um possível fármaco, anticancerígeno", relata. Antes da conclusão da licenciatura, Eliada ainda foi bolsista do Programa de Iniciação à Docência (PIBID), quando teve a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos em laboratórios e também levar experimentos de baixo custo para sala de aula, com alunos do primeiro e segundo ano do ensino médio. "Tanto as pesquisas no laboratório como a pesquisa de docência me habilitaram a escrever trabalhos e participar de congressos em outros Estados do Brasil. E mais uma vez eu só conseguia ir a esses congressos com a ajuda da assistência estudantil. Por fim, depois de cinco anos de muito perrengue e aprendizagem, terminei um ciclo na minha vida, estava formada, sou licenciada em química!" O voo mais alto da pesquisadora veio com a aprovação na seleção do mestrado da Universidade de São Paulo, no Instituto de Química de São Carlos (IQSC). "O meu novo ciclo era e está sendo bem desafiador, sair da casa dos pais, da sua cidade, largar seus amigos... É como se eu fosse começar do zero. E, mais uma vez, minha vinda para cá e minha permanência aqui até o presente momento só foi possível graças à assistência estudantil. Eu sou aluna de mestrado sem bolsa. Na USP, alunos sem bolsas ou de outros Estados, de baixa renda, podem ficar na moradia estudantil. Sem esse acolhimento seria impossível financeiramente chegar até aqui. Obviamente que meus pais e meus irmãos me ajudam, mas, mesmo com o apoio da minha família, sem a ajuda da universidade, não seria possível me manter". Ela relatou que esse período foi marcado por momentos de desespero também. Pensamentos de largar tudo. Crises de ansiedade. "Cheguei a passar uma semana toda com R$ 10", relembra. Ao mesmo tempo ela revela que teve a alegria de ver alguns dos seus alunos entrando nas universidades federais e de ver o olhar de orgulho dos seus pais em cada conquista. Prestes a encerrar o mestrado e aspirar o último degrau da pós-graduação, a jovem acadêmica nascida na periferia do Recife reconhece a guinada que o ensino superior deu a sua vida. "Posso afirmar que a universidade deu um novo norte para minha vida. Cem por cento dos lugares que eu já fui eu não teria ido se não fosse por meio da universidade. Sou da favela com muito orgulho, sou negra e sou mulher. Isso significa que eu estou entre as 3% de mulheres negras na pós-graduação. Isso significa que eu ainda sou uma exceção da minha realidade e do meu povo. E isso só deixará de ser exceção se continuarmos na luta por uma educação de qualidade para todos". Sobre

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Concurso da UFPE tem novas vagas e data de inscrição

O concurso público para técnicos administrativos em Educação da UFPE (Edital nº 38/2019) passou por modificações, com adição de vagas (duas) e de cargos, além de novo cronograma. Ao todo, serão oferecidas 36 vagas de níveis médio e superior para os campi Recife, Vitória e Caruaru. As inscrições, que começariam hoje (7), foram adiadas, e o novo prazo será de 6 de agosto a 8 de setembro, via internet. O edital republicado está disponível no site do concurso e no Diário Oficial da União (DOU).. Há 33 vagas no Campus Recife, assim distribuídas: nível de classificação C (nível médio): assistente de alunos – uma vaga; assistente de Tecnologia da Informação – uma vaga. Nível de classificação D (nível médio): confeccionador de instrumentos musicais – uma vaga; editor de imagem – uma vaga; técnico de Laboratório/área Informática – cinco vagas; técnico de Laboratório/área Mecânica – uma vaga; técnico de Laboratório/área Mineração – uma vaga; técnico de Laboratório/área Morfofuncional – duas vagas; técnico em Audiovisual – cinco vagas; técnico em Química – uma vaga; técnico em Segurança do Trabalho – duas vagas; tradutor e intérprete de Linguagem de Sinais – oito vagas. Nível de classificação E (nível superior): analista de Tecnologia da Informação/área: Suporte/Redes – uma vaga; engenheiro de Segurança do Trabalho – duas vagas; físico – uma vaga. Para o Centro Acadêmico de Vitória (CAV), há duas vagas, ambas de nível de classificação D, assim distribuídas: técnico de Laboratório/área Informática – uma vaga; técnico em Segurança do Trabalho – uma vaga. Já para o Centro Acadêmico do Agreste (CAA), em Caruaru, há uma vaga de nível de classificação C para o cargo de assistente de alunos. A remuneração inicial será de R$ 1.945,07, para cargos de nível de classificação C; R$ 2.446,96, para cargos de nível de classificação D; e R$ 4.180,66, para cargos de nível de classificação E. A taxa de inscrição no concurso será de R$ 78,00, para os cargos pertencentes aos níveis de classificação C e D, e de R$ 125,00, para os cargos de nível de classificação E. A isenção da taxa será concedida aos candidatos que comprovarem insuficiência de recursos para arcar com seu pagamento, conforme estabelece o Decreto n° 6.593/2008, e aos doadores voluntários de medula óssea, nos termos da Lei nº 13.656/2018. Para tanto, o interessado deverá requerer o benefício, conforme especificado no edital do concurso. As provas objetivas serão realizadas no dia 20 de outubro. Para os cargos que exigem provas práticas/operacionais, esse exame será aplicado no período de 7 a 15 de dezembro. O concurso terá validade de um ano, a contar da publicação da homologação do resultado no DOU, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da UFPE.

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Projeto de internacionalização da UFPE vai receber R$ 20 milhões

O projeto de internacionalização da UFPE receberá mais de R$ 20,5 milhões, distribuídos em quatro anos de desenvolvimento do plano de internacionalização. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) confirmou o resultado final do Edital do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) em que a universidade pernambucana foi contemplada. O gestor do seu projeto institucional de internacionalização, o pró-reitor para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação, Ernani Carvalho vai participar no próximo dia 9 de reunião na Capes em que serão tratados a implementação e acompanhamento do programa. O PrInt visa estimular a formação de redes de pesquisas internacionais, ampliar as ações de apoio à internacionalização na pós-graduação e aprimorar a qualidade da produção acadêmica. O programa da Capes deve financiar demandas com auxílio para missões de trabalho no exterior, recursos para manutenção de projetos, bolsas no exterior (doutorado sanduíche, professor visitante júnior e sênior e capacitação em cursos de curta duração), bolsas no Brasil (jovem talento, professor visitante e pós-doutorado). Os programas de pós-graduação são Biologia Animal, Biologia de Fungos, Biologia Vegetal, Ciência da Computação, Ciência Política, Ciências Biológicas, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Fisica, Genética, Inovação Terapêutica, Matemática, Medicina Tropical, Oceanografia, Química, Serviço Social, Sociologia e Tecnologias Energéticas e Nucleares. A Capes contemplou 36 instituições de Ensino Superior (IES) que participaram do processo de seleção, iniciado em 2017. Os projetos escolhidos serão iniciados em novembro, com um prazo de duração de quatro anos. A partir de 2019, a Capes investirá – anualmente – no programa, R$ 300 milhões. (Da Ascom da UFPE)

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Feira dos Pretos Negócios será realizada no dia 23 deste mês

A Feira dos Pretos Negócios será realizada, no dia 23 deste mês, das 9h às 19h, no hall do Centro de Educação (CE) da UFPE, no Campus Recife. O evento reúne gastronomia, arte, cultura, vestuário, bijuterias e aula-espetáculo. Às 18h, haverá uma apresentação do Cavalo Marinho Boi Pintado do Mestre José Grimário. O acesso é gratuito. A feira, que ocorre há quatro anos, é o produto final do Projeto de Extensão Estudantes Cotistas, Suas Famílias e a Luta Contra a Pobreza no Século XXI. A responsável pelo evento é a professora Auxiliadora Martins, do Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino do CE. A docente também é fundadora e coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Autobiografias, Racismos e Antirracismos na Educação (Gepar). A realização do evento é do Gepar, CE, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) e Sebrae. Mais informações Página do Gepar no Facebook 

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