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Projeto Mova promove vivência gratuita em improviso com linguagem do Soundpainting na UFPE

Iniciativa reúne música, dança, teatro e artes visuais em oficinas acessíveis durante o mês de maio O projeto cultural Mova oferece ao público uma oportunidade única de explorar a linguagem do Soundpainting — técnica de improviso baseada em sinais que une música, teatro, dança e artes visuais. A vivência acontece gratuitamente durante o mês de maio, no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE, com 40 vagas disponíveis para quem quiser experimentar essa forma de criação coletiva. As inscrições começam no dia 1º de abril, pelo Instagram do projeto ou via formulário online. Idealizado com apoio dos Editais da SECULT/PE, por meio da Política Nacional Aldir Blanc, o Mova propõe dois encontros semanais, com foco na improvisação e co-criação em tempo real. A técnica, desenvolvida nos anos 1970 pelo compositor norte-americano Walter Thompson, permite a construção artística colaborativa a partir de sinais manuais, promovendo diálogos entre diversas linguagens e formas de expressão. Mais que uma oficina, o projeto é também um exercício de acessibilidade e inclusão: todas as atividades contarão com intérpretes de Libras, e a própria natureza visual do Soundpainting possibilita uma interação fluida entre surdos e ouvintes. O projeto culmina em uma performance ao vivo e na criação de uma videodança, que será divulgada online, expandindo os frutos dessa experiência para além dos muros da universidade. Serviço: 📍 Vivência criativa em Soundpainting – Projeto Mova📅 Período: Maio de 2025 | Encontros semanais no CAC/UFPE🔗 Inscrições gratuitas a partir de 1º de abril📲 Instagram: @movaprojeto | Formulário: https://forms.gle/pcLtJ66DUEfV1CGJ6✅ 40 vagas | Acessível para surdos e ouvintes | Com intérpretes de Libras🎥 Performance final + videodança digital

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Thor Neukranz: "O cinema é coletivo, e começar com o que se tem é essencial"

Cineasta pernambucano fala sobre sua trajetória, a importância dos cineclubes e como a produção independente pode alcançar o mundo. O cineasta pernambucano Thor Neukranz, formado há pouco tempo na Graduação em Cinema pela UFPE, está construindo sua jornada no cinema de forma independente, apostando na formação contínua e na força do coletivo. Desde os primeiros experimentos audiovisuais até a criação do cineclube “Encontros do Cinema Pernambucano”, ele tem se dedicado à valorização do cinema local e à ampliação do acesso a produções independentes. Seu documentário Elos da Matriarca (2021), produzido com recursos mínimos, circulou internacionalmente e reforçou sua crença de que o olhar singular do artista é mais importante do que a perfeição técnica. Nessa curta trajetória profissional, o seu documentário Elos da Matriarca fez um percurso de exibições em vários festivais, alcançando reconhecimento dentro e fora do Brasil. A obra foi exibida em eventos internacionais como o Festival Brésil en Mouvements, em Paris, o First Nations Film and Video Festival, em Chicago, e o Squish Movie Camp, em Roterdã, onde Thor Neukranz esteve presente. Além disso, integrou a programação do Lift-Off Global Network, na Inglaterra, e do Paus Premieres Festival, em Manchester. No Brasil, participou do Encontros do Cinema Negro, o mais importante festival dedicado à temática no país. A qualidade do trabalho foi reconhecida com prêmios como Melhor Montagem na III JED – Jornada de Estudos do Documentário, no Recife, além de menções honrosas no MOV Festival, também na capital pernambucana, e no Student World Impact Film Festival, nos Estados Unidos. Nesta entrevista, Neukranz compartilha sua experiência no setor audiovisual, a importância dos cineclubes como espaços de aprendizado e troca, e os desafios de manter um projeto cultural ativo. Ele também reflete sobre as oportunidades que o cinema pernambucano tem conquistado e dá conselhos para quem deseja ingressar na área. Como foi a sua experiência de formação para o setor de cinema aqui no Recife e seus primeiros passos no audiovisual? Ao decidir fazer cinema, em 2014, busquei cursos de formação na área e encontrei muitos gratuitos. Além dos aprendizados nas aulas, a rede de contatos desenvolvida com professores e colegas foi essencial, afinal o cinema é uma arte coletiva. Para quem quer começar na área, é preciso estar atento e buscar as oportunidades dentro e fora da internet. Mas que não aguarde por isso para produzir. O perfeccionismo pode ser o maior inimigo. Com um celular já se pode começar. Talvez no próprio bairro haja um grupo cultural antigo, um ancião histórico ou uma jovem artista talentosa que tem uma história inspiradora. Um documentário assim pode ser uma peça importante na construção da nossa identidade e na preservação da memória, por exemplo. É fundamental também desenvolver o seu próprio olhar e não só reproduzir o que já estamos saturados de ver. Fiz um documentário sobre a minha avó com imagens de arquivo e, durante a pandemia, filmei ela com o meu celular, sem equipe nem acessórios como tripé ou microfone. Não é o ideal, mas funcionou. Elos da Matriarca (2021) foi o meu TCC no curso de Cinema & Audiovisual na UFPE e circulou em diversos países. Há uma cena de um vídeo vertical que meu primo mandou para o grupo do Whatsapp da família. Eu jamais faria isso antes do curso de Cinema, quebrei essa visão dogmática nas aulas. Adorei ver aquele vídeo de baixa resolução - mas essencial na narrativa - nas telas do cinema. Emociona o público e prova que a qualidade técnica não é o que mais importa. Após as exibições conversei com pessoas de outros países e me tocou como o ponto de vista de culturas diferentes me fez ver outras camadas e detalhes que nunca havia pensado sobre meu trabalho, minha vó e até o meu país. A experiência também deixou claro que a nossa arte, mesmo a de baixo orçamento, quando bem feita, é bem-vinda e valorizada pelo mundo. Qual a importância do movimento cineclubista aqui no Estado? O movimento cineclubista existe em Pernambuco desde a década de 1940. Tivemos muitos cineclubes que foram espaços de desenvolvimento para gerações de realizadores, como o “Jurando Vingar” e o “Barra Vento”. Comecei a fazer parte do cineclube “THCine” em 2014 trabalhando na produção e curadoria. Os filmes assistidos e os debates com pesquisadores nas sessões ao longo dos anos foram parte da minha formação. Depois tive a experiência circulando em festivais com meus filmes, sempre observando atentamente aspectos como a recepção aos cineastas, a apresentação e a proposta curatorial de cada um. Foi dessa experiência que nasceu o projeto Encontros do Cinema Pernambucano? Com a bagagem neste cineclube, aumentou o desejo de colocar em prática uma velha ideia: um cineclube focado em curtas independentes e pernambucanos. Toda sessão com a presença dos autores das obras para um debate franco e direto com o público. Com o conceito nasceu o “Encontros do Cinema Pernambucano” em parceria com o Bar Super 8, a casa do projeto independente. Desde 2 de janeiro de 2024 já foram mais de 135 sessões com centenas de obras e convidados como Gabriel Mascaro, Katia Mesel, Cláudio Assis e Adelina Pontual. Apresentei e fiz a curadoria da maioria das sessões, sempre levando em conta a diversidade das pessoas convidadas, abrindo espaço para cineastas sem espaço, seja das periferias, dos quilombos ou das comunidades indígenas, mas também de realizadores de destaque no cinema pernambucano. A equipe, que começou só comigo, Vinícius Costa e Gabriela Esposito, casal sócio do Super 8, hoje conta com outros profissionais que se somaram de forma espontânea. Wandryu Figuerêdo é estudante de Cinema da UFPE e produtor das nossas sessões. JP Seixas participa registrando em fotos e vídeos. O designer Saulo Rodrigues faz nossas artes de divulgação mesmo vivendo em Aracajú-SE. O jornalista Marcus Iglesias conhece o bar desde o início e passou a colaborar como assessor de imprensa no projeto, assim como o projecionista Silas Alexandre, que se tornou parceiro estratético no planejamento da programação e registros. Malu Sá é atriz e vive na Inglaterra,

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UFPE concede título de Doutor Honoris Causa a Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República Portuguesa será homenageado em solenidade na Faculdade de Direito do Recife A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) concederá, na próxima segunda-feira (17), o título de Doutor Honoris Causa ao presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa. A cerimônia será realizada às 14h30, no Salão Nobre da Faculdade de Direito do Recife (FDR), com a presença do reitor Alfredo Gomes. A honraria foi proposta pelo Conselho do Centro de Ciências Jurídicas e aprovada pelo Conselho Universitário da UFPE. O reconhecimento destaca a trajetória acadêmica e política do chefe de Estado português, que se destacou por suas contribuições ao Direito e à democracia. Professor catedrático na Universidade de Lisboa, Rebelo de Sousa tem uma sólida formação jurídica e vasta produção científica. Nascido em 1948, licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa e obteve doutorado em Ciências Jurídico-Políticas. Com especialidade em Direito Constitucional, atuou como docente e foi responsável pela criação de instituições jurídicas em Portugal e na Guiné-Bissau. Além da academia, teve experiência no jornalismo e na análise política, passando por veículos como Jornal Expresso, RTP e TVI. Na política, foi deputado constituinte e ocupou cargos ministeriais antes de ser eleito presidente de Portugal em 2016, sendo reeleito em 2021. Sua trajetória de destaque, tanto na política quanto no meio acadêmico, justifica a concessão do título pela UFPE.

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7 de setembro: Além do grito do Ipiranga

*Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com) Dom Pedro I, o Grito da Independência, o quadro de Pedro Américo… muitos são os ícones que rondam o marco da separação da mais importante colônia de Portugal. Mais que várias controvérsias sobre essas imagens que ficaram imortalizadas nos filmes e na arte, no bicentenário do 7 de Setembro existem algumas narrativas sendo relembradas que nos mostram um dicionário de outras independências – incluindo as pernambucanas – e uma pergunta incômoda no meio das festividades dessa célebre data para a nossa história: o Brasil deu certo ou deu errado? O primeiro mito a cair, segundo o historiador e professor da Universidade de Pernambuco, Carlos André Silva de Moura, é que a nossa independência não foi um evento que nasceu da noite para o dia do 7 de Setembro, às margens do Riacho do Ipiranga. “A verdade é que foi um processo de construção política e social, que aconteceu antes e depois do 7 de setembro. Pernambuco, por exemplo, teve em 1817 a Revolução dos Padres. Havia uma insatisfação de várias províncias pelo distanciamento da Capital, pelo aumento de impostos e pelo luxo da corte. Pernambuco foi o espaço onde essa insatisfação foi mais marcante”. A Revolução promovida pela Junta de Goiana, em 1821, a Independência da Bahia, em 1823, e a Confederação do Equador, de novo em Pernambuco, em 1824, são alguns dos mais notórios movimentos que marcam as tensões desse período. Algumas delas contra o domínio português, outras já pelos conflitos gerados após o Grito da Independência. Para o historiador Josemir Camilo, PhD em História pela UFPE e professor aposentado da UFPB, os movimentos posteriores ao 7 de Setembro indicam um conjunto de frustrações com os primeiros anos de governo de Dom Pedro I. “Na época não havia o conceito de Brasil como um País, cada província começou a se pensar pelas juntas provinciais. O caminho era a federação, que só veio em 1889. Mas já havia esse pensamento federativo em 1821, principalmente por Gervásio Pires. O projeto dele era uma monarquia federativa”, afirmou Josemir Camilo. Leia a reportagem completa na edição 198.1: assine.algomais.com

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Estudantes da UFPE vencem competição com trabalho sobre Covid-19 e doam prêmio

Da Ascom da UFPE O curso de Odontologia da UFPE foi contemplado com oito equipamentos para lavagem ultrassônica de instrumentos que vão compor o Centro de Material e Esterilização do curso, tornando o trabalho mais seguro para estudantes e servidores do setor. As máquinas são fruto de uma doação de estudantes e professores do curso, que ganharam um concurso nacional de Biossegurança, no evento Set-Bio 2020, realizado em setembro de 2020. O trabalho foi apresentado pela acadêmica Larissa Alexsandra dos Santos Silva, tendo como título “Análise microscópica dos espaços interfibrilares em barreiras de proteção respiratória no contexto da Covid-19”, para uma banca de experts no assunto que o elegeram como o melhor trabalho de Biossegurança. Exibida no mês alusivo ao tema, a pesquisa foi orientada pelos professores Carlos Weber, do Departamento de Medicina Tropical, e Fábio de Souza, do Departamento de Prótese e Cirurgia Buco Facial. Também foram autores do trabalho a acadêmica Ingrid Arreguy e o graduado Rafael Bastos Lundgren. Publicado na Revista Journal of Clinical and Diagnostic Research, a pesquisa é resultado do trabalho de conclusão de curso do Rafael Bastos Lundgren. A publicação ganhou destaque internacional e foi incluída na biblioteca da Organização Mundial de Saúde, como referência de artigo científico na temática relacionada à Covid-19. Segundo o professor Fábio de Souza, “esse reconhecimento denota a excelência da UFPE na pesquisa e do envolvimento de estudantes na produção de conhecimento, capazes de conduzir a resultados diretos para a sociedade e, neste caso, com relação direta para a temática da pandemia da Covid-19”.

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Tese de doutorado da UFPE sobre linguagem recebe prêmio internacional

O Duolingo Doctoral Awards, premiação que apoia os estudantes de doutorado com especialização em linguagem em todo o mundo anunciou uma prrmiada com sotaque nordestino. "A sergipana Chaina Santos Oliveira foi a única brasileira premiada entre os 12 vencedores de 2020, o que é um grande orgulho para o nosso país. Sua tese sobre síntese e reconhecimento da fala, que possivelmente será aplicada para avaliar as habilidades de fala e compreensão de quem faz o Teste de Inglês do Duolingo, levou um dos prêmios de U$ 5 mil, que a ajudarão a financiar sua pesquisa e a participar de congressos internacionais", conta Analigia Martins, diretora de marketing do Duolingo no Brasil. O prêmio, que acontece desde 2015, reconhece projetos com soluções que podem ser aplicadas ao Duolingo English Test, exame de proficiência em inglês acessível e remoto, e aceito em mais de três mil universidades internacionais (entre elas, Yale, Columbia e Universidade de Nova York). Desenvolvido por humanos, Inteligência Artificial, gamificado e gratuito, o Duolingo tem o Brasil como segundo maior mercado para a marca. O app oferece um total de 98 cursos com cerca de 40 idiomas distintos e seis cursos para falantes de português: inglês, espanhol, francês, italiano, alemão e esperanto. A aluna do Doutorado em Ciências da Computação da Universidade Federal de Pernambuco tem 29 anos e já usou o Duolingo para aperfeiçoar o inglês antes de um intercâmbio. Atualmente, Chaina usa o app para aprender francês.

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UFPE disponibiliza ultrafreezers e infraestrutura para armazenar um milhão de vacinas

Da Ascom da UFPE A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ofereceu à União e ao Governo de Pernambuco sua infraestrutura disponível para armazenamento de vacinas em baixas temperaturas, a exemplo da rede de ultrafreezers (com temperaturas de até -80°C) e câmaras frias adequadas para apoio ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Em ofício encaminhado ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, à superintendente do Ministério da Saúde em Pernambuco, Ana Paula Amorim Batista, ao governador do Estado, Paulo Câmara, e ao secretário Estadual de Saúde, André Longo, na última sexta-feira (8), o reitor Alfredo Gomes coloca a instituição à disposição para visitas, agendas, grupos de trabalho e reuniões que sejam necessárias para integrar a UFPE em mais esse esforço de enfrentamento dos graves problemas causados pela pandemia. Até fevereiro, a UFPE se propõe a disponibilizar oito ultrafreezers de 728 litros, certificados pela Anvisa, com controle remoto da variação de temperatura, e dez câmaras frias de 572 litros para acondicionamento de vacinas que demandam armazenamento entre 2°C e 8°C, o que totaliza uma capacidade de receber cerca de um milhão de doses de vacina contra a Covid-19. “No prédio que atualmente sedia o Laboratório de Campanha de Diagnóstico da Covid-19, no Campus da UFPE, há salas apropriadas e disponíveis que poderão receber, no total, 22 ultrafreezers, com condições adequadas de biossegurança, bem como climatizadores, estabilizadores e gerador de energia”, informa o reitor Alfredo Gomes, no documento. Segundo destaca a gestão da universidade, desde o início da pandemia, a UFPE vem, a partir de seus pesquisadores, profissionais e infraestrutura, promovendo e se envolvendo em ações de enfrentamento à pandemia, a exemplo do Laboratório de Campanha da Covid-19, que já realizou mais de 64 mil testes diagnósticos do tipo RT-PCR para 128 municípios pernambucanos. ”Cabe ressaltar a capacidade institucional para o armazenamento de insumos estratégicos para a saúde que demandam temperaturas reduzidas, posto que algumas vacinas requerem atenção especial para seu armazenamento e logística, a exemplo da Pfizer-BioNTech Covid-19, da vacina Sinovac/Instituto Butantan, Moderna e AstraZenca/Oxford”, reforça o ofício. A gestão da UFPE também está buscando reunir condições para novas aquisições e ampliação da capacidade, assim como tem articulado, junto a outros laboratórios institucionais, ações conjuntas. No documento, o professor Alfredo Gomes reitera a condição da Universidade como instituição parceira das instâncias federal e estadual, e coloca o quadro especializado da instituição a serviço do Ministério da Saúde e do Governo do Estado, reafirmando o compromisso com a saúde pública e com o Sistema Único de Saúde (SUS). ”Para a UFPE, colocar-se à disposição para armazenamento e/ou aplicação vacinal, o mais breve possível, é estar ao lado da defesa da vida, da preservação da saúde, reduzindo os números de casos, óbitos e a transmissão da doença”, afirma o reitor. De acordo com a professora Maira Galdino da Rocha Pitta, que é coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Inovação Terapêutica Suely Galdino da UFPE (Nupit), está em processo de autorização mais uma sala de vacinação na UFPE, além da existente no Hospital das Clínicas (HC).

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Porto do Recife vai hospedar Laboratório Flutuante

Do Porto do Recife O Porto do Recife será a casa da nova embarcação Ciências do Mar IV, nos próximos cinco anos. A hospedagem é fruto de um Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o ancoradouro recifense e a Universidade Federal de Pernambuco. O Laboratório de Ensino Flutuante foi construído pelo estaleiro cearense Inace, já está no mar em fase de testes e deve atracar no Recife, na segunda quinzena de setembro. “A previsão era que a embarcação fosse entregue no início do ano, mas a pandemia atrasou todo o cronograma”, explica o professor Alex Costa e Silva, do departamento de oceanografia da UFPE. O Acordo visa incentivar o desenvolvimento de conhecimento técnico-científico aplicado às atividades portuárias. Além de viabilizar o uso das instalações de acostagem para a embarcação, o Porto do Recife contará com o auxílio dos estudantes de Oceanografia da universidade pernambucana na elaboração de projetos ambientais e estruturais no terminal. Durante a vigência do contrato o ancoradouro será contemplado com palestras, pesquisas, monitoramentos ambientais e análises técnicas. “O primeiro projeto de monitoramento ambiental já está sendo viabilizado entre a UFPE e o ancoradouro, para ser realizado durante as obras de dragagem que acontecerão ainda este ano”, diz Carlos Vilar presidente do Porto do Recife. O monitoramento vai estudar os aspectos físicos, químicos e biológicos da bacia portuária para saber se a obra causará algum impacto ambiental na área. Dentre os muitos termos do acordo, o Laboratório de Ensino Flutuante - Ciências do Mar IV vai fornecer ao Porto dados oceanográficos, meteorológicos e ecossistêmicos da bacia e do entorno do ancoradouro, bem como levantar a fauna aquática da bacia identificando, principalmente, as espécies invasoras. A embarcação tem 32m de comprimento, calado de 2,7m, capacidade para oito tripulantes e 18 passageiros (alunos e professores), autonomia segura para dez dias de navegação e está equipada com instrumentos de navegação, segurança e científicos. O Ciências do Mar IV poderá ser utilizado por todas as universidades da Região Nordeste que possuem cursos na área de ciências do mar O principal motivo para a parceria com o Porto do Recife foi a localização do terminal “que facilita o deslocamento da embarcação para futuros trabalhos de execução científica, como também possibilitará a abertura do laboratório flutuante para as escolas e a população, que terão a oportunidade de visitar uma embarcação de pesquisa”, explica Costa e Silva.

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Edital seleciona 15 estudantes de Letras para apoio à tradução

Estão abertas, até o dia 21 deste mês, as inscrições do edital para selecionar 15 bolsistas de graduação do curso de Letras para apoio à tradução em língua estrangeira (inglês, francês e espanhol). A iniciativa é uma parceria da Coordenação de Línguas e Interculturalidade (Cling), unidade da Diretoria de Relações Internacionais (DRI), com a Pró-Reitoria de Pós-graduação (PropG) da UFPE. Os selecionados receberão bolsa de R$ 400,00 por mês, com duração máxima de cinco meses, além de um curso preparatório sobre teoria e ciclo do processo tradutório e de certificado de participação com carga horária. As inscrições serão recebidas exclusivamente por formulário eletrônico e as atividades serão iniciadas em setembro. Para participar, o estudante deve cumprir os seguintes requisitos: estar regularmente matriculado no curso de Letras, a partir do segundo período e com média geral igual ou superior a 6,00; possuir disponibilidade de 20 horas semanais de setembro de 2020 até janeiro de 2021; comprovar fluência em leitura e escrita na língua estrangeira solicitada (nível mínimo B2); ter disponibilidade e recursos próprios para realizar as atividades remotamente, incluindo computador e conexão de internet; além de possuir conhecimentos intermediários do Pacote Office (Word, Excel, PowerPoint) e de ferramentas de internet. Mais informações traducao@ufpe.br

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