Arquivos Urbanismo - Página 4 De 9 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Cidades Inteligentes em debate no Sesi-PE

Como podemos projetar um mundo melhor? Quais soluções poderão ser criadas para melhorar o futuro? O expert em cidades inteligentes Renato de Castro vai propor uma reflexão sobre como solucionar os problemas urbanos e melhorar a qualidade de vida na palestra educativa aberta ao público que ele traz à Casa da Indústria, no dia 2 de dezembro, às 9h30, a convite do SESI-PE. O evento visa inspirar as crianças e os jovens que participarão do Torneio de Robótica FIRST LEGO League, cujo tema é City Shaper (cidades inteligentes). Cada vez mais comum no mundo, as cidades inteligentes (smart cities) são centros urbanos que utilizam tecnologias em seus processos de planejamento para catalisar o desenvolvimento econômico e proporcionar mais bem-estar à população, otimizando as operações municipais, reduzindo custos e tornando os espaços mais sustentáveis. “Cidades inteligentes são lugares onde tudo conspira para tornar sua vida melhor”, resume Renato, doutorando em Direito Global pela Universidade Autônoma de Barcelona que já assessorou governos em projetos de desenvolvimento urbano. Na palestra, Renato irá compartilhar sua visão sobre inteligência artificial e internet das coisas, além de dar dicas de como solucionar a expansão urbana desordenada e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Ele também vai apresentar estratégias bem-sucedidas para essas questões em outros países. Tudo isso para sensibilizar os jovens pernambucanos que participarão da etapa regional do Torneio de Robótica FIRST LEGO League, marcado para os dias 7 e 8 de fevereiro de 2020, no SESI Paulista. O campeonato vai desafiar estudantes de 80 países a construir e a desenvolver cidades melhores para as próximas gerações, explorando a criatividade e a inteligência para sugerir soluções para os problemas atuais do meio ambiente, da mobilidade, da acessibilidade e dos desastres naturais. SERVIÇO Inscrições gratuitas através do link: https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=ROrlxtXCP0aEakEU--Vev8PVmnBW7iBErPb5v3TXl4RUNEkzUE9TQkQ1RVZWOE1VQk81R0o2SFFLOS4u até 1º de dezembro de 2019 ou as 480 vagas disponíveis serem preenchidas. Dia: 2 de dezembro de 2019. Local: Auditório térreo da Casa da Indústria (Avenida Cruz Cabugá, 767 – Santo Amaro, Recife – PE).

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Cerca de 55 mil veículos devem seguir para o Litoral Sul durante feriadão

Cerca de 55 mil veículos devem trafegar pela PE-009, rodovia que compõe o complexo viário de acesso ao Litoral Sul, neste feriadão da Proclamação da República. Para garantir agilidade e segurança durante o período de maior fluxo, a Concessionária Rota do Atlântico, responsável pela administração da via, realizará entre quinta (14) e domingo (17) uma operação especial, com reforço de equipes operacionais e apoio ao Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv) para auxiliar na fluidez de veículos na chegada a Porto de Galinhas, principal destino da região. As praças de pedágio contarão com serviço de papa-fila, que possibilita ao pagamento da tarifa antes da chegada na cabine. O esquema especial funcionará na praça localizada no acesso pela BR-101,sentido Sul, nesta sexta (15) e sábado (16), das 8h às 14h, e na praça localizada em Nossa Senhora do Ó, no sentido Recife, no domingo (17), das 8h às 20h. A concessionária dispõe ainda da pista automática, com cinco opções de operadora: Conectcar; Move Mais; Sem Parar; Taggy; e Veloe. Os motoristas contam também com Serviço de Auxílio ao Usuário (SAU), que pode ser acionado 24 horas, pelo 0800.031.0009. A estrutura envolve ambulância de resgate para primeiros-socorros, guinchos para remoção de veículos em pane e viaturas de inspeção de tráfego. O trânsito também é registrado por 55 câmeras de alta resolução, com imagens monitoradas em tempo real pelo Centro de Controle Operacional (CCO) da rodovia. Mudanças no Acesso a Muro Alto evitam retenções - Para garantir a fluidez do trânsito na chegada a Porto de Galinhas durante o feriadão, a equipe de tráfego da Concessionária Rota do Atlântico dará apoio ao BPRv no trecho da PE009 fora da área de concessão. Na sexta e sábado, das 7h às 18h, a alça de acesso à Muro Alto/Cupe, localizada em frente ao Posto da Polícia Rodoviária Estadual, será bloqueada e o motorista que tem como destino Muro Alto/Cupe deverá fazer o retorno dois quilômetros à frente. A alteração visa evitar que ocorram retenções ocasionadas pelo cruzamento de carros na via.

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PCR apresenta Projeto de Modernização do Bairro do Recife

Na próxima quarta (23), às 15h, o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Guila Calheiros, apresenta, no Cinema do Porto Digital, os detalhes do Projeto de Modernização do Bairro do Recife. A proposta principal é readequar o espaço urbano, tomando a escala humana como referência para as transformações a serem implementadas. O evento é aberto ao público e será sujeito à lotação do Cinema, que fica no 16º andar do edifício sede do parque tecnológico. No painel, voltado para os usuários do Bairro do Recife (empresários, trabalhadores, moradores e o público em geral que frequenta o Bairro), Guila vai traçar um panorama com dados sobre a ocupação imobiliária, economia, infraestrutura e o fluxo de circulação da área, que comporta tanto o principal ambiente de inovação do Nordeste, como equipamentos culturais, monumentos turísticos e serviços como bancos, padarias, cafés e restaurantes, dentre outros empreendimentos. Entre os destaques do Projeto de Modernização estão o embutimento da fiação, a pedestrianização de ruas, o alargamento de calçadas, a implementação de uma malha de ciclofaixas e ciclorrotas e do conceito de Living Lab - série de medidas que transformarão o Bairro do Recife em um laboratório a céu aberto para que tecnologias com potencial de impactar toda a cidade sejam experenciadas, primeiro, na região. Serviço: Apresentação do Projeto de Modernização do Bairro do Recife Quarta, 23/10 às 15h Cinema do Porto Digital - Cais do Apolo, 222, 16º andar Aberto ao público (sujeito à lotação)

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Sobre a nova escola no Parnamirim

Ao longo do mês de setembro, recebi inúmeras solicitações de amigos, conhecidos e vizinhos para opinar e “agir” sobre a construção de uma escola, praticamente na esquina da rua onde moro, no bairro do Parnamirim. As alegações principais eram de que o trânsito, que já é travado nos períodos de pico, ficaria “muito pior” (e, até, “insuportável”), nos horários de chegada e saída dos alunos. Procurei me inteirar do que se tratava e, até onde pude perceber, “salvo melhor juízo” como diz a turma do direito, cheguei à conclusão de que, nesta altura do campeonato, do ponto de vista legal, há muito pouco a ser feito para mudar o que foi aprovado (que, também segundo o que pude apurar, seguiu os trâmites requeridos e o devido processo legal). Inclusive porque as atuais manifestações estão se dando sobre os efeitos ou consequências do direito de construir no local de acordo com a legislação vigente. E, de acordo com a legislação vigente, ali pode ser feita construção não só de escola mas de edifício de apartamentos, de supermercado, de academia, de centro de compras, de salas comerciais, de bar etc. O que, aliás, é positivo para dar vida diversa a um bairro que não deve ser só residencial. E, desses usos, não me ocorre nenhum mais nobre do que uma escola para os filhos dos moradores... Se vai impactar no trânsito, todos, de uma forma ou de outra, mais ou menos, impactariam também! A bem da verdade, devo ainda dizer que, do ponto de vista da benéfica participação dos cidadãos, é melhor que as mobilizações se deem “antes tarde do que nunca”. Todavia, o melhor seria que elas pudessem se dar sobre as causas, ou seja, sobre a pertinência da legislação (é adequada? poderia ser melhor? deveria ser ajustada?) que permite as construções (com seus devidos parâmetros e áreas possíveis de edificação), não só ali mas em qualquer outro lugar. Aliás, do ponto de vista institucional, este debate está justamente em curso com a revisão decenal do Plano Diretor do Recife que está na Câmara Municipal, em fase de discussão para aprovação legislativa. O que há que ser defendido, sempre, é que os legisladores considerem os diferentes interesses em jogo, do dinamismo próprio de cada bairro, dos empreendedores que podem ser estimulados, dos cidadão que precisam ser respeitados e que têm o direito de influenciar sobre o que vai ser legislado. Tratam-se, afinal, dos destinos da nossa cidade e da vida de cada um de nós!

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Inovações criativas modificam espaço urbano no Recife

*Por Rafael Dantas As cidades irão abrigar 70% da população mundial até 2054, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas. Para o Brasil, a expectativa que se desenha é que 92,4% dos habitantes vão morar nas zonas urbanas. Diante da concentração populacional nas metrópoles, buscar inovações que amenizem os desconfortos desse crescimento é uma das urgências do Século 21. No Recife, diversos atores públicos e privados têm-se mobilizado para construir alternativas para alcançar melhorias na mobilidade, condições de moradia, qualificação das áreas públicas e no próprio engajamento das pessoas no cuidado com o espaço urbano. Alguns projetos gestados na capital pernambucana, inclusive, já conquistaram notoriedade internacional e começam a ganhar escala no território. Nos últimos anos surgiram no Recife estruturas vocacionadas para criar soluções para a cidade, como a Secretaria de Inovação Urbana (da Prefeitura do Recife), o Inciti (grupo de Pesquisa e Inovação para as Cidades da UFPE), o LOUCo (Laboratório de Objetos Urbano Conectados do Porto Digital) e o FAB LAB Recife. ONGs, associações, startups e algumas empresas também estão conectadas com esse ecossistema focado no espaço urbano que tem um pé nas melhores práticas de arquitetura e urbanismo e outro no uso de novas tecnologias. Uma linha em comum de todas as iniciativas é o esforço em envolver a população na formulação dos projetos. “O Recife vive um boom de projetos e iniciativas de inovação urbana, sejam inovações tecnológicas ou sociais, mas isso é um fenômeno que também pode ser visto em diversas cidades no mundo. Tem relação com a aceleração de colapsos urbanos e com a chamada consciência de geração: os nativos digitais, que têm como características naturais a inovação, a agilidade e a colaboração. Então, junte uma série de problemas urbanos que precisam ser resolvidos, com uma geração ávida por colaborar e botar a mão na massa e temos a mistura perfeita para ações de inovação urbana”, analisa a sócia e coordenadora de tecnologia e conhecimento do Fab Lab Recife, Cris Lacerda. Frente aos desafios de defesa civil no Recife relativos à população que vive em condições de risco em barreiras, a prefeitura criou, há alguns anos, a Secretaria Executiva de Inovação Urbana. O órgão começou com a aplicação de geomantas coloridas nos morros para evitar deslizamentos, o que já era uma inovação made in Pernambuco, com baixo custo e potencial de acelerar a atuação do poder público pelo município. Mas a criatividade e a busca de novas ferramentas de intervenção urbana não pararam por aí. O Recife viu nos últimos anos os muros de arrimo, casas, escadarias e calçadas ganharem cores por meio do programa Mais Vida nos Morros. Com tinta, paisagismo, criatividade e participação dos moradores, a iniciativa criou parklets, hortas comunitárias, áreas de lazer e convivência, onde antes existiam pontos de confinamento de lixo ou espaços ociosos. Depois disso, passou a focar no engajamento das crianças, colorindo, por exemplo, o caminho delas para a escola. A medida foi realizada após ouvir os pequenos sobre o que eles desejavam para seu bairro. O novo projeto da secretaria é incentivar a coleta de embalagens plásticas e trocá-las por utensílios domésticos feitos com o material reciclado, como cabides e cestos. “O Mais Vida nos Morros é uma política pública, mas é mais parecida com uma startup. Começamos por uma estratégia de defesa civil, que se reinventou várias vezes e hoje tem um foco na primeira infância”, explica o secretário Tullio Ponzi. O programa já foi reconhecido pela ONU-Habitat (Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos) como uma referência nacional em inovação em políticas públicas. “Quando construímos as ações junto com a comunidade, promovemos essa relação e engajamento do cidadão com a cidade”. O programa terá a primeira iniciativa fora da área de morros. Em 2019 o novo mote é o Mais Vida Teimosa, desenvolvendo inovações com a população de Brasília Teimosa. Além do poder público, há iniciativas privadas também de olho na condição de vida das populações mais carentes. Com um olhar sensível à condição precária das moradias das regiões mais populares, o arquiteto Antônio Neto criou a empresa social Arquitetura Faz Bem. Inicialmente a comunidade Entra Apulso, na Zona Sul, é o alvo das ações, que tem por objetivo qualificar as residências com orientação técnica e execução das obras com custo popular. “Nosso negócio é oferecer soluções de saúde a partir da arquitetura nas comunidades carentes. Observamos, principalmente, se o ambiente é iluminado e ventilado, que são fatores que interferem na saúde física e emocional de uma família. Muitas casas na periferia têm obras inacabadas, por falta de recursos, ou foram feitas sem nenhuma orientação técnica. Para atender essa necessidade, criamos projetos mais enxutos”, conta o empreendedor. O preço reduzido e uma condição de pagamento mais elástica contribuem para que mesmo as famílias de baixa renda consigam financiar uma transformação na sua moradia. Outra alternativa é a realização de campanhas de arrecadação para levantar os recursos para as obras, como a que foi realizada recentemente com apoio do Shopping Recife para a reforma de cinco residências. Por ser uma cidade cortada por rios e riachos, o Recife vê surgir nos seus cursos d’água e nas suas margens outras iniciativas de transformação com bastante criatividade. Uma delas foi desenvolvida pelas crianças incomodadas com o lixo jogado no Canal do ABC, na Mustardinha. Elas são estudantes da Escola Municipal Professor Antônio de Brito Alves, que possui um laboratório maker da FAB LAB Recife, e criaram uma ecobarreira de garrafas PET, uma espécie de rede que tem o objetivo de impedir que os resíduos descartados no canal sigam com as águas. A solução de baixo custo, que contou com apoio da Emlurb na sua execução, foi apresentada em feiras científicas em São Paulo e em Assunção, no Paraguai. Nas margens das águas do Recife, o maior projeto de inovação urbana em andamento é o Parque Capibaribe. Desenvolvido por meio de um convênio entre a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação e o Inciti, ele propõe que a capital pernambucana se torne uma cidade-parque

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PCR avança no ordenamento do bairro de São José e apresenta novo plano de mobilidade

O pedestre vai ganhar 1.870 m² de livre circulação no Bairro de São José, em uma área antes tomada pelo comércio informal e por veículos. A iniciativa da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc), em parceria com a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e com a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), é parte do plano ordenamento da gestão municipal para o bairro de São José. A partir desta quinta-feira (10) as laterais Leste (a partir da Rua Padre Muniz até a Rua do Porão) e Sul (a partir da Rua José do Ribamar até a Rua Padre Muniz) do Mercado de São José serão pedestrianizadas, para garantir uma mobilidade segura e o uso do espaço público pelos pedestres. As vagas de Zona Azul já existentes nas laterais Oeste e Norte serão preservadas. As novidades foram apresentadas em uma coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (9). O projeto da CTTU prevê a implantação de faixas de pedestres elevadas, duas delas nas áreas que serão pedestrianizadas, para facilitar a travessia das pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida, e duas nas áreas com circulação de veículos. Além disso, outras cinco faixas de pedestres serão implantadas no entorno e cinco refúgios também serão colocados, para diminuir o espaço de travessia e garantir mais segurança aos transeuntes. Além disso, serão implantadas duas vagas de estacionamento para ônibus de turismo na lateral Norte do Mercado de São José. Ao todo, serão 25 vagas de Zona Azul preservadas nas laterais Oeste e Norte da Praça Dom Vital, incluindo vagas de carga e descarga. Para o secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga, a devolução do espaço para as pessoas era uma vontade antiga. "É uma grande alegria darmos mais esse passo para a melhoria do ordenamento de toda aquela área. Os turistas, os recifenses e os comerciantes comemoram junto conosco, pois esse era um desejo de todos", comenta. As obras para recuperação do pavimento original, drenagem e implantação de travessias elevadas ficarão a cargo da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) e têm o prazo estimado até dezembro deste ano. O investimento será de R$ 743.745,28 e as intervenções vão beneficiar uma área total de 2.226,10 m². A requalificação será possível graças ao ordenamento do comércio informal do entorno do Mercado de São José, realizada pela Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc). Os comerciantes foram realocados em um espaço melhor e mais propício para a execução de suas atividades. Dessa forma, tanto os comerciantes quanto os demais usuários e frequentadores do mercado e adjacências serão beneficiados com as ações da gestão municipal. A pavimentação está sendo recuperada com a retirada do asfalto que cobre o piso original em paralelepípedos e os diversos tipos de piso provenientes das barracas que foram retiradas. A ação irá beneficiar as ruas que contornam o mercado e a Praça Dom Vital, vias que são continuação das ruas das Calçadas, Praia, Padre Muniz e do Porão, além da Travessa do Mercado. A drenagem será avaliada para identificar os problemas existentes, como abatimentos da rede e ligações clandestinas de esgoto, e para que seja restaurada. A iluminação também está sendo modernizada com a substituição das antigas lâmpadas por luminárias em LED. Além disso, a Prefeitura do Recife finalizou, em setembro, a revitalização da Praça Dom Vital, que fica em frente à Basílica da Penha. Os serviços, também feitos pela Emlurb, compreendem a recomposição da acessibilidade da praça, que conta com cinco rampas no local, paisagismo (recomposição de alegrete e colocação de grama); recuperação de todo o piso e dos 14 bancos; melhorias na iluminação; pintura geral; e recuperação do monumento de Dom Vital e da estátua de Liêdo Maranhão. A obra terá um custo de R$ 62 mil. A diretora de Manutenção Urbana da Emlurb, Marília Dantas, afirma que "a Emlurb está trabalhando para recuperar toda a área do entorno do Mercado de São José, uma vez que com a realocação do comércio informal foi possível identificar os problemas no pavimento e na drenagem da área. Já iniciamos também a requalificação da iluminação substituindo as luminárias por lâmpadas em LED, além de termos reformado a Praça Dom Vital, o que já trouxe uma nova vida ao local." ORDENAMENTO DO BAIRRO - Foram construídos três novos equipamentos para abrigar os comerciantes que ficavam nas ruas de todo o bairro de São José: o Centro de Comércio do Cais de Santa Rita, o Anexo do Mercado de São José e o Novo Mercado das Flores. Eles já estão em funcionamento e têm a capacidade de beneficiar cerca de 550 trabalhadores da área. Com mais essa mudança, a Prefeitura do Recife dá um novo passo para a melhoria do ordenamento do Centro do Recife. O Mercado de São José, a Praça Dom Vital e a Basílica da Penha estão mais visíveis para o turista e para o recifense, o pedestre tem mais mobilidade e os comerciantes têm um lugar mais confortável e digno para comercializar seus produtos. Os novos espaços contam com banheiros e coberta, dando mais estrutura também aos clientes. A primeira etapa do Centro de Comércio do Cais de Santa Rita está em funcionamento desde 2017, com cerca de 40 boxes de alimentação. A etapa que está sendo entregue agora tem capacidade para 374 bancas e boxes de roupas, alimentação, feira de frutas e verduras, fiteiros, estivas e alimentos como grãos, charque e frios em geral. Além desse equipamento, também foi entregue no dia 1º de setembro o Anexo do Mercado de São José, com 87 boxes de ervas medicinais e artigos religiosos, que antes ficavam no entorno no Mercado de São José, nas conhecidas barracas verdes. O equipamento vai permitir a passagem de pedestres entre a Praça Dom Vital e o terminal de ônibus do bairro. Já o Novo Mercado das Flores, que antes funcionava próximo à sede do Consórcio Grande Recife, agora está com nova localização e funciona na continuidade do Centro de Comércio

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Próximo ao Ceasa, agricultores plantam e geram renda

Rodovias, viadutos, trânsito intenso e a silhueta dos prédios da cidade à vista. No mesmo quadro, plantação de várias hortaliças, capim e até plantas medicinais. A rotina do urbano se mistura com o cenário e as práticas rurais nas margens da BR-101. A maioria dos recifenses que passa pelas proximidades do Ceasa conhece das janelas dos carros ou ônibus o cultivo do Projeto Integrado das Hortas Comunitárias, que completa 10 anos e já alcança a extensão de 73 hectares. O incentivo do uso das nove alças no entorno do Ceasa para a prática da agricultura urbana surgiu após um processo de desapropriação de ocupações irregulares nessa região. Ao identificar que várias dessas famílias que permaneceram nas vizinhanças estavam em situação de vulnerabilidade social e tinham origens rurais, nasceu a ideia de garantir renda para elas por meio da produção de alimentos. Hoje são 162 agricultores e agricultoras que sustentam suas famílias com uma diversidade de hortaliças que são comercializadas no Ceasa e também destinada a compradores diretos que param nas proximidades da BR-101 em busca de alimentos e ração. “Parte dessa produção, que é muito grande, segue também para as feiras dos bairros vizinhos, como Jardim São Paulo, Roda de Fogo e Engenho do Meio”, relata a coordenadora do projeto, Jaciara Pereira. As principais variedades produzidas no projeto são quiabo, alface, coentro e, principalmente, o capim mian, destinado à alimentação de pássaros, que é o principal responsável pelo faturamento desses produtores. Há ainda o cultivo de macaxeira e milho. Altair de Souza, 47 anos, é um dos agricultores que tirou seu sustento do projeto desde o início. Natural de uma família da zona rural de Vitória de Santo Antão, ele veio ao Recife há 25 anos em busca de um emprego formal. Trabalhou oito anos na área de serviços gerais até ficar desempregado. Cultivar dentro da capital foi a saída para garantir renda para sua família. “Quando cheguei aqui no Recife trabalhava pela comida. Não acreditava que poderia plantar na cidade. Mas cada um tem um destino. Está dando certo”. O agricultor diz que os seus sonhos – de ter uma casa própria, um carro e de financiar os estudos dos filhos – já foram realizados. Sua filha mais velha, inclusive, acabou de entrar na faculdade de educação física. “Não tenho mais sonhos. Os planos de futuro são de continuar”, conta. Também natural de Vitória de Santo Antão, Silvano dos Santos, 50, trabalha há 20 anos na agricultura, sendo 10 dentro do projeto. Ele relata que veio para o Recife já pensando em viver da agricultura. “Vim para cá porque é melhor para viver. Produzimos muito e tem muito cliente. Quando sobra, levamos para o Ceasa”. Ele divide o trabalho do plantio com a esposa, um irmão e um filho. Apesar de ter como carro-chefe da produção também o capim mian e as alfaces, o trecho que a família de Silvano cultiva tem algumas árvores frutíferas, plantas medicinais e ornamentais. Essas produções, realizadas pela mulher, Elenilda Lins, além de serem importante para o autoconsumo, geram uma renda complementar para a família. A produção que garante o sustento das famílias é fruto de um trabalho integrado do Sindfrutas (Sindicato do Comércio de Hortifrutigranjeiros, Flores e Plantas de Pernambuco), da ONG Pedra D’água, do Ceasa e da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), que prestam assistência técnica e oferecem infraestruturas que são fundamentais para o trato da terra e para a comercialização. Uma equipe de 12 pessoas trabalha no apoio desses trabalhadores rurais. Dentro dessa equipe estão, por exemplo, um agrônomo e um técnico agrícola. A professora da UFRPE Rosimar Musser, que é engenheira agrônoma e doutora em botânica, faz a supervisão do projeto. “Após o trabalho de orientação técnica, a produtividade por hectare desses agricultores aumentou em até cinco vezes”, destacou o presidente do Sindfrutas e da ONG Pedra D’água, Alex Oliveira da Costa, que foi um dos idealizadores do projeto. Há um trator e parte de um galpão no Ceasa à disposição desse trabalho sem custo para os agricultores. Eles recebem também adubos e equipamentos de proteção individual (EPIs). Além do apoio na melhoria da tecnologia para a produção, essas instituições foram responsáveis também pelo cadastramento dos agricultores no Sindicato Rural de Jaboatão, que garante o acesso dessas famílias ao INSS. O presidente do Sindfrutas e da ONG Pedra D’água destaca ainda outros benefícios da destinação desses terrenos para hortas comunitárias. “Ao dar uma destinação para essa área, evitamos que outras ocupações irregulares acontecessem na região. Isso garantiu também mais segurança para os mais de oito mil funcionários que vêm diariamente para o Ceasa”, afirmou, referindo-se ao fato de o local não se transformar num terreno baldio. Costa destacou também que o uso dessas terras para a agricultura trouxe um benefício ambiental. Nos períodos de chuvas mais intensas, essas terras usadas para o cultivo acabam sendo o destino da água que antes não tinha onde escorrer e causava alagamentos nessa região. Jaciara Pereira ressaltou outro benefício para a cidade: o estético. “É muito bonito ver o trabalho da agricultura em plena cidade. No período do verão, principalmente, vemos todos trabalhando, felizes, podendo produzir em meio aos veículos e aviões que passam”, emociona-se a coordenadora do projeto. Silvano confirma a avaliação de Jaciara, destacando os olhares dos recifenses que circulam pela rodovia. “Essa plantação chama muito a atenção das pessoas que passam por aqui. Vemos muita gente nos carros filmando”. São muitas as funções que essa experiência rurbana, como conceituou no passado Gilberto Freyre, cumprem na cidade. O relato dos gestores do projeto e dos próprios agricultores reforça os benefícios sociais (de geração de trabalho e renda para as famílias envolvidas), alimentar (de produção em proximidade aos consumidores), ambiental (de cuidado dessas terras e prevenção aos alagamentos) além da manutenção de uma paisagem mais verde, que se contrapõe à urbanização totalizante, tão criticada por Freyre. Para qualificar mais o trabalho desses agricultores, as instituições de apoio estão buscando parcerias para construir pequenas estruturas nos lotes com local para assepsia dos

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Rec'n'Play: Visão de futuro para a Ilha de Antônio Vaz

O arquiteto e consultor Francisco Cunha conduz neste sábado (5/10) uma palestra e caminhada sobre o futuro da Ilha de Antônio Vaz, no Rec'n'Play. O evento começa às 9h na CDL Recife e, depois, a caminhada seguirá pela Conde da Boa Vista, Av. Guararapes, Rua Marquês de Olinda, Rua da Moeda, Rua do Bom Jesus e Praça do Arsenal. A Ilha de Antônio Vaz compreende Santo Antônio, São José, Cabanga e Joana Bezerra. Essa região já foi alvo de várias reportagens da Algomais e recentemente foi o foco do evento RxH 2019 – Uma visão de Desenvolvimento Sustentável para o Século 21 na Ilha de Antônio Vaz. . Serviço: Data e horário: 05/10, às 9h Local: CDL Recife - Rua do Riachuelo, 105, Boa Vista (Edifício Círculo Católico, sobreloja)   LEIA MAIS SOBRE A ILHA DE ANTÔNIO VAZ  

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Semas divulga programação do Parque de Dois Irmãos para o próximo fim de semana

O Parque Estadual de Dois Irmãos está na memória coletiva de muitas gerações de recifenses. Quem passou a sua infância na cidade ou na Região Metropolitana, lembra do local como espaço de diversão, lazer, contato com a natureza e descoberta sobre os animais do zoológico. Para estreitar ainda mais o vínculo com as famílias interessadas pelo tema da sustentabilidade, o equipamento vem reforçando a sua programação de educação ambiental, com destaque para ações lúdicas como peças teatrais, contação de histórias, trilhas ecológicas e atividades na sementeira com espécies nativas da Mata Atlântica. Nesse fim de semana (28 e 29/09), entre 9h e 16h, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, através do Parque, reservou uma programação variada para receber os visitantes. O ingresso custa R$ 2,00 por pessoa. Para comemorar o lobo-guará, eleito o bicho do mês para as atividades educativas do zoo, o equipamento terá ações lúdicas voltadas para crianças e adultos. Coordenadas por biólogos e veterinários da Biotopia Educação Ambiental, parceira do Parque, haverá brincadeiras como jogo da memória, quiz educativo e oficina de origami, além de orientações de como vivem e quais as características do lobo-guará. A tenda da Biotopia ficará montada sábado e domingo, bem em frente ao recinto do lobo, das 9h às 16h, na alameda dos primatas. Outra dica para os visitantes é conferir a exposição de ossos e esqueletos (osteotécnica), formada por 20 peças com estruturas de animais como tartaruga-verde, ema, tigre-siberiano, macaco-aranha, capivara, hipopótamo e onça-suçuarana. A osteotécnica é utilizada na área de ciências biológicas como ferramenta no ensino da zoologia, ramo da biologia que estuda os animais. O funcionamento é na sala ao lado do Centro Vasconcelos Sobrinho de Educação Ambiental, das 9h às 16, durante o fim de semana. No sábado, às 10h30, haverá atividade de enriquecimento ambiental com a anta Biu. Acompanhada por biológos e veterinários do Parque, a ação tem como objetivo da estimular o comportamento do animal, como se ele estivesse na natureza. Às 15h, o enriquecimento será com a lontra, cujo recinto fica próximo ao do leão. Já no domingo (29), acontecem enriquecimentos ambientais com a serpente píton-albina, às 10h30, no setor dos répteis e também com a onça-pintada preta (Pelé), às 15h, na área dos grandes mamíferos. De acordo com coordenadora técnico-científica do Parque, Luciana Rameh, “os enriquecimentos ambientais realizados pela equipe de biólogos e veterinários com os animais do zoo são dos tipos: Social, alimentar, cognitivo, físico e sensorial”, ressaltou. Exposição Mundo dos Répteis - Continua aberta a visitação para a exposição “Mundo dos Répteis”, que traz curiosidades sobre 25 serpentes de 14 espécies, 2 lagartos e uma cobra-de-duas-cabeças. Realizada no Centro Vasconcelos Sobrinho de Educação Ambiental do Parque de Dois Irmãos, no horário de 9h às 16h, a atividade é realizada em parceria com o Serpentário Mata Sul, localizado no município de Rio Formoso. PROGRAMAÇÃO DO PARQUE DE DOIS IMÃOS Serviço Parque Estadual de Dois Irmãos - 28 e 29 de setembro, das 9h às 16h Onde: Praça Farias Neves, s/n, Dois Irmãos, Recife - PE. Ingresso: Preço único de R$ 2,00 por pessoa - gratuito para visitantes com mais de 60 anos, crianças até 1 metro de altura e pessoas com deficiência com seus acompanhantes. Sábado (28 de setembro) 10h30h - Enriquecimento ambiental com a anta Biu Local: Setor dos grandes mamíferos, próximo ao recinto do leão 15h - Enriquecimento ambiental com a lontra Local: Em frente ao setor dos grandes mamíferos Domingo (29 de setembro) 10h30h - Enriquecimento ambiental com a serpente píton-albina Local: Setor dos répteis, no serpentário. 15h - Enriquecimento ambiental com Pelé, a onça-pintada preta do zoo Local: Setor dos grandes mamíferos Sábado e Domingo (28 e 29 de setembro) 9 às 16h - Bicho do mês: Lobo Guará - Atividade de educação ambiental. Oficina de origami, jogo da memória e quiz educativo - Parceria do Parque com a Biotopia Educação Ambiental. Local: Em frente ao recinto do animal, na alameda dos primatas. 9h às 16h - Exposição de ossos e esqueletos Local: Prédio ao lado do Centro Vasconcelos Sobrinho de Educação Ambiental 9h às 16h - Exposição Mundo dos Répteis Local: Parque Estadual de Dois Irmãos (Centro Vasconcelos Sobrinho). Ingressos: R$ 3,00 (a serem vendidos na entrada da exposição, separadamente do ingresso do Parque). Visitantes com mais de 60 anos, crianças até um metro de altura e pessoas com deficiência e seus acompanhantes não pagam.

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Ônibus elétrico zero poluente circula em fase de testes no Recife

Já está rodando no Recife, em fase de testes, um ônibus do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR) movido a eletricidade. O diferencial é que ele é zero poluente, 100% elétrico e não consome combustível. De iniciativa da Mobi-PE, operadora da linha 2040 – CDU/Boa Viagem/Caxangá, o veículo será testado durante dois meses. O objetivo é avaliar seu desempenho em linha regular e verificar a possibilidade de utilização de novas tecnologias na frota, com uso de energias limpas e sustentáveis. Maior que um ônibus convencional e menor que um BRT, sua capacidade é para 80 passageiros. Todo o carregamento das baterias, acopladas na tomada de energia, é realizado na segunda garagem da Mobi-PE, no bairro da Várzea. A carga do ônibus elétrico é feita entre três e quatro horas, permitindo que o veículo consiga rodar até 300 km, podendo variar conforme condução do operador. Sua capacidade de potência é de 400 HP (Unidade de potência), enquanto o BRT é de 310 HP. A novidade é fruto de parceria entre a empresa chinesa Build Your Dreams (BYD), referência em energia limpa e maior fabricante global de veículos elétricos (de 2015 a 2018), e a Mobi-PE, operadora da linha. Testes em eventos Além da avaliação em linha regular, o veículo também será testado durante dois eventos de grande porte, que serão realizados na capital pernambucana. Do dia 02 ao dia 05 de outubro, o ônibus elétrico será utilizado durante o REC’n’Play, festival que terá lugar no Bairro do Recife, com mais de 300 atividades. Serão quatro dias de shows, experiências, palestras e oficinas, nas áreas de Tecnologia, Economia Criativa e Cidades Inteligentes. Em novembro, o veículo estará à disposição dos participantes da Conferência Brasileira de Mudanças Climáticas (CBMC), que será realizada entre os dias 6 e 8 de novembro, também no Bairro do Recife.

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