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PCR abre vacinação para adolescentes de 12 a 17 anos com deficiência ou comorbidades

A partir das 20h desta quarta-feira (18) será liberado, no Conecta Recife, o agendamento para imunização de adolescentes entre 12 e 17 anos com deficiência permanente; com comorbidades; gestantes e puérperas (com filhos até um ano) com essa faixa etária. A imunização desse público já poderá ser feita a partir desta quinta (19) nos 26 pontos de vacinação. É importante ressaltar que os adolescentes terão de estar acompanhados dos pais ou responsável legal. “Hoje a gente abre um novo grupo para vacinação no Recife. A partir das 20h, no Conecta Recife, vai estar disponível para agendamento, para os jovens de 12 a 17 anos, que tenham alguma comorbidade ou deficiência permanente. As grávidas e as puérperas com crianças de até um ano de idade também estão incluídas neste grupo. Sobre a lista de comorbidades elegíveis, está disponível no Conecta Recife e é preciso que o laudo seja impresso e assinado por um médico para dar direito à vacinação. Todos os centros de vacinação da cidade vão poder receber esse novo grupo. E com essa nova abertura, a gente avança ainda mais para garantir que logo logo a cidade toda vai estar vacinada”, destacou João Campos. Entram no grupo de adolescentes com comorbidades, por exemplo, as pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea; imunossuprimidos; pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise); e pessoas com obesidade mórbida. Além disso, todos os adolescentes que tenham quaisquer comorbidades elencadas no Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da Vacina contra Covid-19, como diabetes mellitus, pneumopatias graves, alguns tipos de hipertensão, doença cerebrovascular, doença renal crônica, entre outras. Também podem agendar a imunização as pessoas com Síndrome de Down; deficiência permanente física, intelectual ou sensorial (visual ou auditiva). Este grupo inclui pessoas com limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas, como amputação, paraplegia, tetraplegia, ostomia, nanismo etc; indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir mesmo com uso de aparelho auditivo; indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos; e indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar etc. Além disso, estão incluídos os adolescentes com transtorno do espectro autista e aqueles com doenças raras. Entre estas, citam-se aquelas que causam imunossupressão como síndrome de Cushing, lúpus eritematoso sistêmico, doença de Chron, imunodeficiência primária com predominância de defeitos de anticorpos; doenças que causam comprometimento pulmonar crônico como a fibrose cística; doenças que causam deficiências intelectuais e/ou motoras e cognitivas como a síndrome Cornélia de Lange, a doença de Huntington; e outras doenças raras como anemia falciforme e talassemia maior. Para a vacinação dos adolescentes, é necessário anexar o documento de identidade ou Certidão de Nascimento; documentação dos pais ou responsável ou tutela; e comprovante de residência no nome dos pais ou responsável. Além da documentação acima, aqueles com comorbidades também precisam anexar um documento que comprove a comorbidade. Pode ser a declaração no modelo da Prefeitura do Recife (disponível no Conecta Recife) ou um laudo médico com o respectivo CID (Classificação Internacional de Doenças) da doença/condição. Os adolescentes com deficiência, com transtorno do espectro autista ou aqueles com doenças raras devem anexar a documentação pessoal e, também, um documento comprobatório da condição. Serão aceitos: laudo médico que indique a doença/deficiência; cartões de gratuidade no transporte público que indique condição de deficiência; documento oficial de identidade com a indicação da deficiência; ou documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência. Para comprovar a condição é obrigatório anexar, no caso das gestantes, preferencialmente, um laudo médico ou cópia do cartão da gestante; podendo ser também exame laboratorial ou de imagem. Todos devem estar assinados e carimbados por profissional competente. Já para as puérperas, serão aceitos declaração/certidão de nascimento da criança ou resumo de alta da maternidade. É importante destacar que os documentos anexados no Conecta Recife também devem ser levados no dia agendado para vacinação. Os pais ou responsável também devem apresentar o documento de identidade no dia da vacinação do adolescente. A declaração ou o laudo precisam ser originais e ficarão retidos no local. Apenas as pessoas com Síndrome de Down estão isentas da declaração, tendo em vista que a informação poderá ser autorreferida. O Governo de Pernambuco também vai realizar a imunização dos adolescentes que estão cumprindo medidas socioeducativas.

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"A ciência é levada a sério em Israel. Essa é a grande lição para o Brasil"

Israel é o País que mais vacinou no mundo. Apesar de ter um território semelhante ao do Sergipe e uma população menor que a de Pernambuco, eles estão muito à frente do Brasil também no desenvolvimento tecnológico para descoberta de uma vacina para prevenção da Covid-19. É um dos grandes exemplos globais do enfrentamento à pandemia, que associou o lockdown e a imunização em massa da população, com uma forte liderança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Para comentar as lições de Israel para o Brasil, voltamos a conversar com a pernambucana Débora de Souza Leão, que mora em Haifa, no Norte do País. Já vacinada, ela fala sobre suas impressões do sucesso da campanha de imunização e do enfrentamento da pandemia. Ela é economista e trabalha em uma empresa de segurança cibernética, que atua em 15 mercados internacionais. . Qual a principal lição da campanha de vacinação de Israel para o Brasil? Acredito que a principal lição da campanha de vacinação de Israel para o Brasil seja a valorização da ciência e da inovação tecnológica. E isso foi o principal motivo de eu buscar Israel para continuar progredindo em minha carreira acadêmica. No geral, a sociedade israelense leva a sério as recomendações dos cientistas, pois há um respeito às autoridades em determinados assuntos. Por exemplo, quando houve os primeiros avisos dos médicos de Wuhan na China sobre o surgimento de um novo vírus, ainda desconhecido pelos cientistas do mundo todo, Israel não subestimou o problema e começou a se preparar para enfrentar o novo cenário mundial. O país foi um dos primeiros do mundo a restringir voos de algumas províncias chinesas e a implementar o isolamento social o mais rápido possível para proteger seus cidadãos. Com isso, em abril de 2020 Israel foi classificado como o país mais seguro do mundo em relação ao combate ao novo coronavírus, segundo o Deep Knowledge group. De fato, a ciência é levada a sério aqui. De acordo com os dados do Banco Mundial, há muitos anos, Israel é, dentre todos os países, o que mais gasta, proporcionalmente ao PIB, em pesquisa e desenvolvimento. Muitas Universidades, centros de pesquisa, museus e observatórios recebem os investimentos públicos e privados e, constantemente, desenvolvem novas tecnologias. Por exemplo, o Instituto de Pesquisa da Galileia (MIGAL) criou uma vacina contra o coronavírus aviário e está fazendo a adaptação para os humanos. Em fase avançada de testes, Israel deve, em breve, estar fornecendo ao mundo sua própria vacina contra a COVID-19. Sem falar na parceria do Ministério da Saúde com dois centros médicos israelenses para o avanço dos testes da promissora proteína para a cura do câncer cuja inalação tem curado mais de 90% dos pacientes com a COVID em hospitais. A nova droga pode trazer alívio aos hospitais superlotados do mundo inteiro, pois ajuda na recuperação dos pacientes graves. Como funciona o isolamento social em Israel? Percebo que o governo e a população ouvem as recomendações de médicos e cientistas para evitar multidões, usar máscaras, manter ambientes ventilados... Antes mesmo do primeiro caso confirmado da doença, todos os funcionários dos hospitais já usavam máscaras e estavam preparados para tratar dos pacientes com COVID-19 na área reservada dos hospitais para isso. Essa antecipação ao problema me chamou muito atenção e fica evidente até hoje quando se percebe que Israel é o país com a maior taxa de vacinação per capita do mundo. Aqui, a prevenção é considerada o melhor remédio. Qual é o grande diferencial do enfrentamento a pandemia em Israel? Acredito ser o desenvolvimento de soluções inovadoras para tratar o problema. Várias empresas israelenses estão desenvolvendo novas tecnologias para isso. Por exemplo, a startup Vocalis Health desenvolveu um aplicativo capaz de detectar a piora dos pacientes infectados à distância, apenas medindo acúmulo de fluidos pelo som da voz. Já a startup israelense Aura Air exportou para o Reino Unido purificadores de ar para implantação em ônibus, levando esperança para a indústria do turismo. Outra inovação foi o aplicativo Hamagen: ele marca os lugares onde pessoas infectadas passaram, dessa forma, a população fica sabendo se entrou em contato com o vírus ou não. Os exemplos são muitos! Isso porque Israel possui o segundo maior centro de inovação do mundo, o Silicon Wadi, que só fica atrás do Silicon Valey, nos Estados Unidos. A inovação também atinge políticas públicas, como o passe verde para os vacinados, invenção israelense atualmente estudada pelo Reino Unido e pela Comissão Europeia como exemplo a ser copiado em outros países. Eu vejo o Brasil com muitos cientistas qualificados e com grande potencial de trazer ideias originais para o enfrentamento de problemas como a pandemia. Nesse sentido, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está sendo um exemplo na conduta científica ao liderar, desde o sequenciamento genético do vírus até a produção em larga escala da vacina. Valorizar esses centros de tecnologia de ponta, que o Brasil também tem, me parece uma medida estratégica para enfrentar o problema do coronavírus e outros que podem aparecer no futuro. Vejo o Recife desenvolvendo o Porto Digital e usando os Campus das Universidades para a vacinação da população e isso me enche de esperança. LEIA TAMBÉM

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Sob pressão, Ministério da Saúde avança para compra de outras vacinas

Da Agência Brasil O Ministério da Saúde informou ontem que “já possui contratos alinhados” para a compra da vacina russa Sputnik V e que a aprovação do Projeto de Lei nº 534 de 2021 pela Câmara dos Deputados “facilitou as negociações” para a compra de doses das vacinas da Pfizer e da Janssen - farmacêuticas dos Estados Unidos. O projeto de lei facilitou a compra de vacinas com autorização para uso em caráter emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por estados, municípios e por empresas. O projeto também autorizou o governo federal, estados e municípios a assumirem riscos de indenização de cidadãos em caso de efeitos adversos das vacinas, uma das exigências impostas pela Pfizer e que vinha sendo objeto de resistência por parte do Ministério da Saúde. A declaração do MS foi dada pelo titular da pasta, Eduardo Pazuello, em reunião com a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Pazuello acrescentou que serão disponibilizadas em março mais 4 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford já produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a partir do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado. Novos lotes Ao longo de março, segundo o Ministério da Saúde, devem chegar novos lotes de vacinas. Além de remessas do Butantan, mais doses da AstraZeneca/Oxford, já produzidas no Brasil pela Fiocruz (3,8 milhões). Do mesmo laboratório, o Brasil também deve receber ao longo do mês mais 2 milhões de doses importadas da Índia e outras por meio do consórcio Covax Facility. A pasta informou que assinou o contrato com o laboratório Precisa Medicamentos/Bharat Biotech, responsável pela vacina indiana Covaxin. Das 20 milhões de doses acordadas, 8 milhões já devem estar disponíveis para o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ainda este mês.

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Pernambuco recebeu hoje 102 mil doses de vacina

Do Governo de Pernambuco A campanha de vacinação contra a Covid-19 em Pernambuco foi reforçada com mais 102 mil doses da vacina da Sinovac/Butantan. Os novos imunizantes que chegaram nesta quarta-feira (03.03), ao Aeroporto Internacional dos Guararapes às 02h, possibilitarão avançar na proteção dos trabalhadores de saúde e da população de idosos entre 80 e 84 anos. Com isso, sobe para 743.560 o quantitativo de doses já repassadas pelo Ministério da Saúde (MS) para Pernambuco. ”Com a chegada desse novo lote e a distribuição rápida das vacinas para todas as regiões do Estado, continuamos consolidando a vacinação dos grupos prioritários. Pernambuco tem dado o exemplo, com um sistema que permite que as doses cheguem com agilidade aos municípios, para o atendimento à população”, destacou o governador Paulo Câmara. O secretário Estadual de Saúde, André Longo, frisou a importância dos gestores municipais criarem estratégias diversas para que as doses cheguem até a população garantindo proteção para os públicos com maior risco. “Reforço que a distribuição é feita de forma igualitária entre as cidades, levando em consideração a população de cada grupo prioritário que já está sendo beneficiado com a campanha”, afirmou Longo. As doses foram levadas para a central de armazenamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), recebidas pela superintendente de Imunização do Estado, Ana Catarina de Melo. “Já estamos iniciando o processo de análise e separação, para que os imunizantes sejam encaminhados já no início da manhã para todas as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres)”, destacou Ana Catarina. BALANÇO Comessa nova remessa, Pernambuco totaliza 577.560 vacinas da Sinovac/Butantan, para ambas as doses, e 166 mil da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, apenas para a primeira – o Ministério da Saúde informou que enviará a segunda dose, que deve ser feita três meses após a primeira, em tempo oportuno.

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Paulo Câmara visita fábrica da Sputnik V para negociar compra de vacinas

Paulo Câmara esteve ontem (2) no Distrito Federal para se reunir com a direção da fábrica da União Química, que é a responsável no Brasil por produzir o imunizante russo Sputnik V. Além de conhecer as instalações da empresa, o governador pernambucano, ao lado de outros governadores do País, participou de reunião com o CEO da União Química, Fernando Marques. Também estiveram presentes o diretor de Negócios Internacionais, Rogério Rosso, e o embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov. Diante do apagão de vacinas no Brasil, a expectativa dessa negociação é de de realizar a compra direta, caso o governo federal não tenha condições de atender os Estados na distribuição do imunizante. “A documentação da Sputnik V foi entregue à Anvisa e, havendo autorização, já deveremos ter, a partir do mês de abril, a fabricação desse imunizante no Brasil. Isso vai nos ajudar a acelerar o processo de vacinação da nossa população, juntamente com a produção dos laboratórios Butantan e Fiocruz, para termos mais opções de vacinas. Até porque, a quantidade de vacinas, hoje, ainda está bem aquém do necessário para garantirmos uma cobertura satisfatória para a população brasileira”, afirmou Paulo Câmara. Nas pesquisas científicas já publicadas sobre o imunizante russo, a Sputnik V possui um nível de eficácia acima de 90%. Na América Latina, por exemplo, o imunizante é utilizado na Argentina. Sendo aprovado no Brasil, a promessa da fabricante é de entregar de imediato 10 milhões de doses e de fabricar até o final do ano 150 milhões. Para isso aguarda a aprovação da Anvisa. Se a conversa com a fabricante russa foi um passo importante para garantir a aceleração da aquisição do imunizante, a má notícia de ontem foi o veto do presidente Jair Bolsonaro a trechos da Medida Provisória das Vacinas que dificultam as compras de forma direta pelos Estados. Um dos vetos de Bolsonaro, por exemplo, foi ao dispositivo que dava prazo de cinco dias para a Anvisa aprovar o uso emergencial de vacinas.

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Recife amplia vacinação contra covid-19 para nova faixa etária

A partir desta quinta-feira (25), os idosos com 78 e 79 anos vão poder agendar a vacinação contra a covid-19, na capital pernambucana. O anúncio foi feito pelo prefeito João Campos através das redes sociais. A ampliação do público alvo foi possível após o Recife receber, na quarta-feira (24), mais doses da vacina Oxford/AstraZeneca, enviadas pelo Ministério da Saúde – que contemplará esse novo grupo. Essa população deve se cadastrar no Conecta Recife e agendar data, hora e local para receber a vacina. Até o momento, o Recife soma 69.701 pessoas imunizadas contra a covid-19, sendo que 12.309 delas já receberam a segunda dose e concluíram o esquema vacinal. Desse total, 32.847 são idosos acima de 80 anos, o que representa 83% das 39.626 pessoas nessa faixa etária cadastradas no Conecta Recife. Desde o início da operacionalização do Plano Recife Vacina, já foram imunizados, no total, 33.652 idosos, entre eles 2.431 acamados; 35.598 trabalhadores da saúde; e 451 pessoas a partir de 18 anos com deficiência severa institucionalizadas. Desse total, 12.309 pessoas já receberam a segunda dose da vacina e concluíram o esquema vacinal. Para tomar a vacina, esses idosos precisam realizar o agendamento pelo Conecta Recife, iniciativa que faz parte da transformação digital realizada pela Prefeitura do Recife. Através do www.conectarecife.recife.pe.gov.br ou app gratuito disponível nas lojas PlayStore, para Android; e AppStore, para dispositivos iOS, a população pode fazer o cadastro e, se estiver dentro de algum grupo prioritário, agendar o dia, hora e local para receber a imunização. Caso a pessoa seja acamada, é possível sinalizar a condição marcando a opção disponível durante o cadastro para, dessa forma, receber a visita domiciliar de uma das equipes volantes da Secretaria de Saúde. AQUISIÇÃO DE VACINAS - O prefeito João Campos anunciou, nesta quarta-feira (24), em Brasília, que a capital pernambucana irá retomar as tratativas junto aos laboratórios para a aquisição de vacinas contra o novo coronavírus. O anúncio foi feito um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar Estados e municípios a adquirirem doses de imunizantes em caso de descumprimento do Plano Nacional de Imunização (PNI) pelo Governo Federal ou de insuficiência de doses para garantir a proteção da população. As equipes da Prefeitura do Recife já estão buscando laboratórios de todo o mundo que tenham capacidade de vender a vacina para o Recife. Também está sendo avaliada a criação de uma frente junto com outros municípios, a Frente Nacional de Prefeitos, para se construir um consórcio, que poderá adquirir vacinas e distribuir aos municípios. ---- A Prefeitura do Recife informa que, devido à alta procura no agendamento da vacinação contra a covid-19 para idosos com 78 anos ou mais no Conecta Recife, o sistema precisou passar por ajustes necessários. O prazo para regularização e início do agendamento deste novo grupo está previsto para às 18h desta quinta-feira (25), com início da vacinação já para esta sexta (26).

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Ministério da Saúde compra mais 54 milhões de doses da Coronavac

Da Agência Brasil O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (16), em Brasília, ter garantido mais 54 milhões de doses da vacina CoronaVac contra a covid-19. Acrescentou ter assinado novo contrato com o Instituto Butantan, que desenvolve o imunizante em parceria com o laboratório Sinovac. A previsão, considerando os 46 milhões de doses já contratadas, é distribuir aos estados 100 milhões da vacina até setembro. Segundo o ministério, além da CoronaVac, o Brasil receberá mais 42,5 milhões de doses de vacinas fornecidas pelo Consórcio Covax Facility até dezembro. Também foram contratadas mais 222,4 milhões de doses de vacina contra covid-19 em produção pela Fundação Oswaldo Cruz, e parte desses imunizantes já começou a ser entregue mês passado. A previsão do Ministério da Saúde é assinar, nos próximos dias, contratos de compra com a União Química. Entre os meses de março e maio, o laboratório deve entregar dez milhões de doses da vacina Sputnik V. O ministério também espera contratar da Precisa Medicamentos mais 30 milhões de doses da Covaxin, também entre março a maio. Como será Confira o cronograma de entregas de vacinas: Consórcio Covax Facility Entregas de 42,5 milhões de doses: Março: 2,65 milhões de doses da AstraZeneca Até Junho: 7,95 milhões de doses da AstraZeneca O consórcio, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), funciona como um centro de distribuição internacional de vacinas. O Brasil receberá, ainda, aproximadamente mais 32 milhões de vacinas contra a covid-19 produzidas por laboratórios de sua escolha até o final do ano, conforme cronogramas estabelecidos exclusivamente por esse consórcio. Fundação Butantan – Corodonavac/Sinovac Entregas de 100 milhões de doses: Janeiro: 8,7 milhões - entregues Fevereiro: 9,3 milhões Março: 18,1 milhões Abril: 15,93 milhões Maio: 6,03 milhões Junho: 6,03 milhões Julho: 13,55 milhões Agosto:13,55 milhões Setembro: 8,8 milhões Fundação Oswaldo Cruz – Oxford/Astrazeneca Entregas de 222,4 milhões de doses: Janeiro: 2 milhões - entregues Fevereiro: 4 milhões Março: 20,7 milhões Abril: 27,3 milhões Maio: 28,6 milhões Junho: 28,6 milhões Julho: 1,2 milhões A partir da incorporação da tecnologia da produção do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), a Fiocruz deverá produzir e entregar mais 110 milhões de doses no segundo semestre de 2021. União Química - Sputnik V/Instituto Gamaleya Entrega de 10 milhões de doses (importadas da Rússia) – Previsão de assinatura de contrato esta semana. Março: 800 mil entregues 15 dias após a assinatura do contrato Abril: 2 milhões entregues 45 dias após a assinatura do contrato Maio: 7,6 milhões entregues 60 dias após a assinatura do contrato A partir da incorporação da tecnologia da produção do IFA, a União Química deverá passar a produzir mais oito milhões de doses por mês. Precisa Medicamentos – Covaxin/Bharat Biotech Entrega de 20 milhões de doses importadas da Índia – Previsão de assinatura de contrato esta semana. Março: 8 milhões - 4 milhões mais 4 milhões de doses entregues entre 20 e 30 dias após a assinatura do contrato Abril: 8 milhões - 4 milhões mais 4 milhões de doses entregues entre 45 e 60 dias após a assinatura do contrato Maio: 4 milhões entregues 70 dias após a assinatura do contrato

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Vacina, vacina, vacina! (por Francisco Cunha)

Na situação em que a pandemia chegou, de escalada de casos e mortes, só há uma alternativa para enfrentá-la com possibilidade de êxito, tanto do ponto de vista sanitário quanto econômico: cobertura vacinal ampla da população. Ou seja, “imunização de rebanho” com a vacina (e ainda bem que as vacinas foram desenvolvidas com a eficiência necessária, numa corrida científica notável, menos de um ano depois do aparecimento do vírus). Pelo fato de várias dessas vacinas, felizmente, terem mostrado, pelo mundo afora, níveis de eficiência adequados, embora com diferenças entre eles, muita gente está, no momento, fazendo a pergunta: qual a melhor vacina a tomar? A resposta, infelizmente, é uma só: a melhor vacina é a que podemos ter! Ou seja, como diz o médico Marcio Bittencourt, pesquisador da USP: “A melhor vacina é a que eu possa tomar logo, a pior é a que demore para chegar. A melhor estratégia é tomar o quanto antes a primeira vacina a que a gente tiver acesso, desde que aprovada pela agência reguladora”. E, aí, temos que considerar dois condicionantes muito importantes. O primeiro deles, desfavorável, é que as vacinas mais avançadas do mundo, as que acusam eficiência acima de 90%  (feitas com o chamado RNA mensageiro, da BioNTech e da Moderna) são inalcançáveis para nós (tecnologia nova, temperatura de armazenamento muito baixa, pouca capacidade de fabricação, produção já vendida aos países desenvolvidos). O segundo condicionante, favorável, é que o Brasil tem duas instituições públicas de excelência na produção vacinal (Fiocruz e Butantan) que fizeram parcerias com organizações de pesquisa, duas inglesas (Oxford/AstraZeneca) e outra chinesa (Sinovac), e conseguiram desenvolver duas vacinas eficazes para produção local em escala. Moral da história: não podemos sonhar com as vacinas que não temos e temos que usar aquelas que estão à mão, o mais rápido possível, sem atrasos desnecessários! Portanto, a nossa prioridade, seja como pessoas físicas seja como pessoas jurídicas, deve ser só uma: vacina, vacina, vacina! Sem elas, só nos resta esperar pelo pior na saúde e na economia. *Francisco Cunha é sócio da TGI e da Revista Algomais. Esse artigo foi publicado na coluna Última Página, da Revista Algomais, publicada no dia 15 de janeiro de 2021.

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"Sucesso da imunização, por qualquer vacina, será alcançado com 70% da população vacinada"

*Por Rafael Dantas Na produção da matéri de capa da Revista Algomais que foi veiculada no dia 8, falamos com vários especialistas sobre os desafios da gestão João Campos. Publicamos hoje o conteúdo na íntegra do pesquisador Jones Albuquerque, que atua no no IRRD (Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco) da UFRPE, e do Lika (Laboratório de Imunopatologia Keizo-Asami), da UFPE. Quais os principais desafios do novo prefeito no enfrentamento da pandemia? Os principais desafios do novo prefeito no quesito saúde sanitária da população podem ser elencados segundo ordem de prioridade: 1 - restaurar a confiança da população na vigilância sanitária do município que saiu muito desgastada do 1º ano de enfrentamento à COVID-19. Este não é um problema não só da Prefeitura da Cidade do Recife, mas de vários países do mundo; 2 - Integrar as ações do Recife a dos demais municípios que o cercam e isto inclui a entrada de indivíduos externos ao Município como pelo Terminal Integrado de Passageiros, Aeroporto Internacional, Transporte Marítimo. Todos estes devem ser considerados como "municípios" vizinhos e serem passívels de todas as práticas adotadas no Recife. Este desafio exige interlocução direta com o Governo do Estado de Pernambuco e Governo Federal; Pois percebeu-se a fragilidade do Recife quanto a isso documentada em vários trabalhos científicos inclusive. Como este que usa esta figura como ilustração, realçando Recife como um dos principais pontos de entrada do vírus do País por causa do Aeroporto Internacional, já a partior do dia 50 é possível notar a disseminação a partir de Recife: 3 - Incluir as BRs que passam por Recife nas ações e práticas de vigilância sanitária quanto ao quesito Pandemia, pois, como observado desde 18 de abril, a BR232, por exemplo, foi a grande disseminadora do vírus no Estado e Pernambuco e foi a partir de Recife. Com a BR101 não foi diferente. Observando outras pandemias que você já analisou, como foi (e como deveria ser aqui) o tratamento do poder municipal nesse momento de tanta ansiedade já sobre a vacina? Estar-se diante de uma pandemia, isso significa que não é suficiente que a população de apenas um município esteja imunizado e protegido se a sua vizinhança não esteja. Assim, o tratamento do poder municipal da Região Metropolitana do Recife (RMR) de ser harmonizado com os demais municípios que o cercam. Garantindo uma barreira de imunização, não só das pessoas que residem na RMR, mas de todas aquelas que circulam na RMR. Só assim, vacina ou quaisquer práticas imunizantes terão êxito absoluto garantindo o que se chama comumente de "Herd Immunity" como ilustrado na figura a seguir. Observa-se, matematicamente, que o sucesso teórico é alcançado com 70% para o caso de COVID-19. E que esta imunidade não respeita limites municipais, mas sim o contágio entre os indivíduos. Por isso a necessidade de tratamento harmonioso entre os vários municípios que circunvizinham Recife. O que podemos esperar para o segundo ano da pandemia no Brasil? Do ponto de vista epidemiológico 1 - Precisaremos restaurar a Autoridade Sanitária do País que está bastante fragilizada e sem respaldo nos vários Estados e Municípios que compõem o Brasil; 2 - Precisaremos manter todas as práticas de distanciamento, uso de máscaras e higienizaçao durante todo o ano de 2021. Pois as novas variantes do vírus em alta infecção em vários países neste fim de 2020 e a demanda síncrona pelas vacinas em todo o mundo só nos garantirão imunidade segura, pelo que parece, só no 2o semestre de 2022; 3 - Precisaremos adaptar as nossas vidas ao novo modo de viver com vírus desta natureza, pois outros virão e precisaremos ter aprendido com COVID-19 para não sofrer novamente com os mesmos erros. Isso passa por repensar os "modus operandi" das formas de trabalho, o formato das escolas e das universidades, o desenho das nossas residências e cidades, as formas de diversão e entretenimento, como cuidamos da nossa saúde repensando os "consultórios", hospitais, como nos transportamos e nos locomovemos pelas cidades, entre outras formas, pois tudo que junta mais que 5 pessoas simultaneamente precisará ser repensado se quiser sobreviver "imune" aos novos vírus que nos acometerão ; 3 - Precisaremos redefinir o conceito de "saudável" de um indivíduo para incluir não só o aspecto clínico, mas o aspecto epidemiológico de onde este indivíduo reside e circula. LEIA TAMBÉM Jones Albuquerque: “Precisamos modificar nossos hábitos para sobrevivermos às pandemias” . . *Por Rafael Dantas, jornalista e repórter da Revista Algomais. Ele assina as colunas Gente & Negócios e Pernambuco Antigamente (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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“O funcionamento das plataformas digitais beneficia conteúdo falso antivacina.”

O número de brasileiros que afirmam querer se vacinar contra a Covid-19 caiu de 89% para 73%, ao mesmo tempo em que grupos antivacina cresceram 18% no Facebook. Preocupados com essa realidade, pesquisadores formaram a União Pro-Vacina, que tem monitorado esses grupos contrários aos imunizantes nas redes sociais e atuado no sentido de produzir informação baseada em evidências científicas sobre a importância da vacinação. Nesta entrevista a Cláudia Santos, João Henrique Rafael, idealizador da União Pro-Vacina e analista de comunicação do Instituto de Estudos Avançados da USP, Polo Ribeirão Preto (IEA-RP). Informa o perfil desses grupos, o papel das plataformas digitais na disseminação dos seus discursos, baseados em fake news, e quais as soluções para combater a desinformação que propagam. Esse projeto é realizado desde 2019, quando nem se imaginava que viveríamos uma pandemia. A atuação desses grupos antivacina ocorre já algum tempo? O projeto surgiu em novembro de 2019. No Instituto de Estudos Avançados da USP, monitoramos diversos temas e tentamos trazer soluções, principalmente relativas às políticas públicas. O que percebemos, já em 2019, é que os índices vacinais do Brasil vinham caindo desde 2016. O último ano em que as metas de vacinação foram atingidas foi 2015. Começamos a nos debruçar sobre o assunto e entender o porquê dessas quedas. Apesar de ser um problema multifacetado, muitas análises indicavam que a falta de comunicação sobre a importância das vacinas e o aumento do volume de desinformação eram algumas das causas. Percebemos que não havia nenhum grupo ou projeto que fazia esse monitoramento constante de grupos antivacina nas plataformas digitais. Então criamos a União Pró-Vacina para atuar nesses dois eixos: produzir informação baseada em evidências científicas sobre a importância da vacina, não só no contexto individual mas enquanto política pública de saúde, e para combater a desinformação. Qual a importância das redes sociais para a atuação desses grupos? Infelizmente, o movimento ou grupos contrários à vacinação existem desde quando a vacina começou. Não são uma novidade. Mas as plataformas digitais trouxeram muitos recursos para eles. Antes funcionavam quase como uma pequena seita, com poucos participantes, sem espaço no debate público – porque ninguém, em sã consciência, sedia espaço. As plataformas digitais têm o lado bom de dar voz às minorias, mas também começaram a dar voz a esse tipo de grupo antivacina. O mais antigo deles no Brasil completou seis anos em 2020. Eles souberam usar as plataformas para conseguir avançar com essa pauta baseada exclusiva e unicamente em mentiras, de cunho religioso e calcadas em teorias da conspiração. A forma como essas plataformas funcionam acabam beneficiando o conteúdo falso, que adota algumas estratégias que os conteúdos científico e jornalístico não utilizam. Por exemplo: a informação, geralmente vem com títulos chamativos que causam emoção, provocam medo e isso faz o usuário interagir com o conteúdo, porque é algo chocante. A partir do momento em que gera mais reações do usuário, a plataforma entende como sendo um conteúdo relevante e começa a impulsionar ainda mais essa informação. As plataformas foram fundamentais para dar espaço e recursos para esses grupos agirem. O modus operandi delas está diretamente relacionado ao crescimento desses grupos. Quem são as pessoas que atuam nesses grupos? Antes da pandemia, encontramos dois eixos principais: um ideológico, composto por pessoas que compraram esse discurso – exportado pelos EUA e países do Leste Europeu – de que a vacina faz parte de uma grande conspiração que visa a diminuir a população mundial. É algo parecido com uma seita. São dogmas, são pessoas com as quais você não consegue conversar porque tomam essas questões como verdades absolutas. Trata-se de um grupo pequeno mas que produz muito conteúdo. Nas nossas análises percebemos que 10% dos usuários desses grupos nas redes sociais produzem quase 80% do conteúdo. O problema, como eu disse, é que eles usam essas técnicas e vão atraindo pessoas que não são antivacina, mas têm dúvidas sobre o tema, querem saber mais e acabam encontrando essas informações falsas, até o ponto de se tornarem radicais e começarem a propagar também. Esse núcleo ideológico está baseado quase que totalmente no Facebook. O outro eixo é mais comercial e funciona mais no Youtube. São grupos que também dominam essas técnicas e normalmente divulgam conteúdo sensacionalista e falso não só sobre vacina, mas sobre qualquer tema. Como no Youtube a remuneração é muito fácil de conseguir, então, eles criam um canal e oferecem ao Youtube para veicular propaganda nele. Quanto mais visualização, mais dinheiro eles ganham. Isso facilita muito a remuneração da desinformação. Quando o tema vacinação está em alta, esses canais, que são genéricos, produzem um vídeo específico atacando as vacinas com a ideia de conseguir visualização e transformar isso em monetização. Um dia, eles publicam um conteúdo contra a vacina e, no outro, sobre o término do casamento do Lucas Lima. Não são grupos ideológicos, são apenas interesseiros, sem ética, que sabem utilizar a plataforma para ganhar dinheiro vendendo desinformação. Com a disseminação da Covid-19, ocorreu um fenômeno novo. A pandemia no Brasil foi muito politizada e partidarizada. Desde a questão de minimizar a doença, até mesmo acreditar que ela não existia, além de ataques contra as máscaras, contra o isolamento. Acreditávamos que em algum momento, quando se começasse a divulgar o avanço das pesquisas para a vacina da Covid-19, esse tema também seria politizado. E aí, nesse contexto, surgiu o eixo político. São grupos que normalmente divulgam conteúdos radicais e que começaram a atacar também a vacina para construir uma narrativa política. Eles se apresentam não contra a vacina, mas prioritariamente atacam a questão da obrigatoriedade da vacinação. Essa obrigatoriedade é um dos primeiros passos para diminuir a confiança da população nos imunizantes e empurrar outras pautas antivacina. Não sabemos se esse novo eixo irá perder força após a pandemia, mas ele aumentou muito o volume de informação falsa contra as vacinas. Que tipo de ação deve ser feita para enfrentar essa desinformação? Percebemos que em poucos meses a porcentagem da população que afirmava que tomaria a vacina contra a

“O funcionamento das plataformas digitais beneficia conteúdo falso antivacina.” Read More »