Arquivos Urbanismo - Página 20 De 97 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

Urbanismo

Instalacao de pluviometros e sensores de alagamentos

Prefeitura instala pluviômetros e sensores de alagamento no Recife

O Centro de Operações do Recife (COP) fortaleceu seu monitoramento das chuvas com a implementação de dez equipamentos operacionais. Fotos: Hélia Scheppa/PCR A Prefeitura do Recife concluiu a instalação de cinco pluviômetros e cinco sensores de alagamento municipais, fortalecendo o trabalho integrado do Centro de Operações do Recife (COP). O COP, composto por 13 secretarias e órgãos municipais, tem como objetivo monitorar a situação durante as chuvas e agilizar o atendimento às ocorrências. A previsão é instalar um total de 50 equipamentos em toda a cidade. Os primeiros equipamentos, cada um com pluviômetro e sensor de alagamento, estão operando em locais estratégicos, como a Avenida José Rufino, Praça da Chesf, Avenida Abdias de Carvalho, Avenida Mascarenhas de Morais e Avenida Recife. Esses dispositivos fornecem informações atualizadas que auxiliam na tomada de decisões do COP, além de calibrar os dados dos modelos hidrológicos. O chefe do COP e secretário de Planejamento, Gestão e Transformação Digital, Felipe Matos, destaca a importância desses instrumentos para a prevenção e resposta às ocorrências causadas pelas chuvas. “A Prefeitura investe muito em tecnologia, inclusive para melhorar a prevenção e o atendimento às ocorrências causadas pelas chuvas. Os pluviômetros medem em tempo real o volume de precipitação de água em cada local da cidade. E os sensores nos informam sobre o início dos alagamentos, o período no qual eles se mantêm e sobre o escoamento das águas” Nos próximos 30 dias, serão instalados oito sensores de vazão e de nível na bacia do Rio Tejipió. “O ponto escolhido para colocá-los foi definido pela equipe holandesa que está validando os nossos projetos. Com isso, poderemos ter as informações do rio para calibrar e validar o modelo hidrológico que projetamos e que nos dará a base para fazermos o projeto executivo de macrodrenagem do Rio Tejipió. É um processo muito técnico e que precisa de muitos dados”, complementa o prefeito João Campos.

Prefeitura instala pluviômetros e sensores de alagamento no Recife Read More »

rio ministro pina

Prefeitura apresenta projeto de urbanização das margens do Pina ao Governo Federal

O prefeito João Campos e o Ministro das Cidades, Jader Filho, visitaram as áreas de palafitas às margens do Rio Pina. Durante a visita, o prefeito apresentou ao ministro o projeto de urbanização da região, buscando o apoio do Governo Federal para sua execução. Com um investimento estimado em R$ 65 milhões, a intervenção urbana beneficiará cerca de 12 mil moradores, proporcionando acesso público ao rio e requalificando uma área de 3,5 hectares. O projeto contempla diversos espaços de lazer, como pista de cooper, praça, ciclovia, parque infantil, áreas para piquenique, academia, quiosques e Via Parque. Além disso, os pescadores locais também serão beneficiados com a criação de Unidades de Beneficiamento de Pescados, um Mercado do Peixe, píer e rampas para marisqueiras. O projeto de urbanização das margens do Rio Pina faz parte de um amplo conjunto de investimentos da Prefeitura do Recife na região. Além da revitalização do espaço, a região também receberá o Parque Eduardo Campos, o Compaz do Pina, a Upinha 24h e a Creche-Escola Arthur Lula da Silva, demonstrando o compromisso da administração municipal em promover o desenvolvimento e o bem-estar dos moradores. “A gente teve a oportunidade de visitar uma área ribeirinha da cidade com 384 palafitas e ver essa realidade de perto. E o que mais nos dá a certeza de que estamos no caminho certo é que, logo em seguida, visitamos o habitacional que vai receber essas famílias. E também temos projetos estruturantes de urbanização dessas áreas ribeirinhas, porque não adianta apenas fazer o reassentamento, que é muito importante, mas é preciso construir projetos com participação social e equipamentos públicos de qualidade de cultura, esporte, e lazer, e que isso viabilize uma melhoria do espaço público. Essa é a diretriz que temos aqui no Recife”, ressaltou João Campos.

Prefeitura apresenta projeto de urbanização das margens do Pina ao Governo Federal Read More »

metro metro recife metrorec

Parlamentares defendem recursos para recuperação emergencial do Metrô do Recife

O senador Humberto Costa e o deputado federal Carlos Veras defendem que o Governo Federal invista em obras emergenciais para recuperação do Metrô do Recife e só depois que se discuta o modelo de gestão da empresa, que vive um processo acentuado de sucateamento desde que entrou no Programa Nacional de Desestatização (PND). O sistema foi paralisado na última quinta-feira (13) em protesto às condições de operação atuais e contra a permanência da companhia no projeto de concessão desenhado pelo Governo Bolsonaro. Os parlamentares estiveram ontem (17) na sede da Fiepe para tratar do futuro da Transnordestina, outro empreendimento sobre trilhos que o Estado luta para obter investimentos públicos. "Nosso entendimento é que urgentemente o Governo Federal precisa viabilizar recursos para uma recuperação imediata do metrô. A interrupção desse processo de sucateamento grave que está acontecendo nesse momento e, posteriormente, nós discutirmos qual será o desenho que o metrô terá. Se continuará estatal, comandado pelo Governo Federal, e nós defendemos isso. Ou se ele será posto para uma concessão, comandada pelo Governo do Estado. Não é a proposta que nós defendemos, mas nós sabemos que ela existe. Mas vamos trabalhar para ver qual é a melhor saída. No PAC, se houver algum anúncio sobre o Metrô, deve ser desses recursos para essa recuperação emergencial e não para a modelagem que virá em seguida. Acredito, mas tudo pode acontecer". O deputado federal Carlos Veras, também presente no evento, afirmou que tem cobrado agilidade na liberação de recursos para o metrô. "O metrô precisa de uma requalificação, precisa resolver problemas estruturais de forma emergencial para garantir o seu funcionamento. Sem levar a risco à vida da população pernambucana. Depois vamos fazer um debate com os trabalhadores e com o governo pra ver qual será o melhor modelo de gestão do metrô". O parlamentar afirma que ao defender a tarifa zero do sistema, o posicionamento da bancada do PT é pela continuidade do serviço dentro da esfera pública federal. "Vamos fazer parceria com a iniciativa privada e garantir a tarifa zero? Esse é um debate que vamos fazer. O que queremos? Um metrô funcionando em perfeitas condições, sem levar risco a sociedade, com serviço de qualidade e tarifa zero. Esse é o grande empenho da bancada do Partido dos Trabalhadores e não tenho dúvida que a bancada de Pernambuco nos unifica no debate da requalificação e da melhoria do atendimento e serviço prestado do transporte público através do metrô. Não tenho dúvida que todos nós vamos estar juntos nessa caminhada para resolver os problemas estruturais e emergenciais e depois fazer o debate sobre a modelagem. Sobre a inclusão do Metrô do Recife no PAC 3, Veras repetiu a mesma percepção de Humberto Costa. "No PAC, o que nós queremos colocar são os recursos para o metrô. A questão de mérito (sobre o modelo de gestão) é um debate que temos que fazer com o conjunto da sociedade e com lideranças políticas", afirmou Veras. Humberto Costa, como presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, se reuniu ontem (17) com a governadora Raquel Lyra, no Palácio do Campo das Princesas. Na pauta, a realização de uma diligência para debater os problemas do metrô do Recife. A missão do colegiado, que deve acontecer na primeira semana de agosto, vai reunir representantes do governo federal, do governo do estado, do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro), além de outras entidades da sociedade civil. "Foi uma reunião para externar a nossa preocupação com o tema. Está na agenda da Comissão de Assuntos Sociais, inclusive, um encontro com a governadora durante a diligência no Recife. Queremos ampliar o debate, incluir todas as entidades e a sociedade. Vamos fazer dessa pauta uma questão prioritária para o nosso estado. Não podemos nos omitir diante de um problema que atrapalha a vida de milhares de pessoas todos os dias", afirmou o senador. A reforma tributária e a conclusão da Transnordestina também foram tratados na reunião. LEIA TAMBÉM

Parlamentares defendem recursos para recuperação emergencial do Metrô do Recife Read More »

rio formoso

Semas-PE elabora instrumento de gestão para ordenamento costeiro do Rio Formoso

A Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha de Pernambuco (Semas-PE), em parceria com a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), elaborou um instrumento de gestão para o ordenamento costeiro e marinho do estuário do Rio Formoso, no Litoral Sul pernambucano. Conhecido como Zatan, o plano tem como objetivo regular atividades náuticas e socioeconômicas, como turismo, pesca e pesquisa, além de estabelecer áreas específicas para lazer na praia, definindo pontos para banhistas, mergulhos e aluguéis de equipamentos náuticos. Recentemente, foram instaladas placas sinalizadoras do Zatan na praia dos Carneiros, um dos destinos mais desejados do Brasil. Essas placas marcam mais um avanço no ordenamento náutico da região e visam promover o desenvolvimento econômico sustentável, fortalecendo o turismo e preservando a biodiversidade local. O Zatan abrange uma área de 58,3 km², incluindo terra, mar e estuário, e engloba os municípios de Sirinhaém, Rio Formoso e Tamandaré. O zoneamento é dividido em três grandes zonas: Zona Marítima, Zona de Ambiente Praial e Zona Estuarina, cada uma com regramentos específicos para diferentes atividades permitidas, como pesca, esportes náuticos e visitação turística.

Semas-PE elabora instrumento de gestão para ordenamento costeiro do Rio Formoso Read More »

Luiz Alves

"É urgente recuperar o metrô e ampliar a sua função social"

Economista defende reverter o processo em andamento de privatização do metrô do Recife, com a retirada da empresa do Plano Nacional de Desestatização, e priorizar a recuperação do sistema. "É urgente recuperar o metrô e ampliar a sua função social", afirma o economista Luiz Alves, doutor em geografia econômica e professor da Universidade de Pernambuco. Além de alertar para a necessidade de reverter o cenário de precarização atual do serviço de transporte público de passageiros sobre trilhos no Recife, que decaiu vertiginosamente após a entrada no Plano Nacional de Desestatização (PND) do Governo Bolsonaro, o docente destaca a relevância socioeconômica do setor dentro da gestão pública. Os profissionais do sistema metroviário pernambucano realizaram ontem a primeira paralisação durante o terceiro mandato do Governo Lula, pedindo investimentos para recuperação do sistema e solicitando a retirada da empresa do Plano Nacional de Desestatização. A discussão, que já passou pelo Senado, pela Alepe e pela Câmara de Vereadores do Recife, trata do modelo de gestão do transporte de passageiros sobre trilhos, o único que sobrou dentro da gestão pública. O transporte de cargas no Estado foi privatizado no final dos anos 90, entrando em falência em poucos anos. "O setor de transporte é muito importante. O metrô, especialmente no Recife, transporta trabalhadores e trabalhadoras de bairros populares. Se você observar nossas linhas, tanto Camaragibe, como Cajueiro Seco e Jaboatão, elas atendem áreas de muito adensamento populacional e de uma necessidade muito grande de transporte de qualidade e barato, pois são regiões populares. O Governo Federal deve avançar as conversas e diálogo sobre a CBTU no sentido de tirá-la do PND, não só por isso, mas por outros fatores. Há viabilidade técnica e financeira da CBTU de se manter viável", avaliou o economista. O economista é crítico do modelo de privatização das empresas públicas com funções sociais e defende que a prioridade no caso do sistema pernambucano não é a transferência para uma administração privada, mas de recepção de investimentos públicos para sua recuperação. "O mais importante é a recuperação. Houve recentemente um acidente mais sério, com a quebra dos cabos, o que é indício de precariedade. Isso precisa ser urgente revertido, pois são vidas em deslocamento pelo metrô. Defendo também a permanência na gestão pública e a adequação para que cumpra a sua função social. Empresa privada não tem função social, tem lucro, eficiência a todo custo. Mas empresas como a Petrobras e a CBTU tem cláusulas relacionadas a sua função social". Ele lembra que o sucateamento das empresas públicas é típico desses processos de privatização. "Tivemos num dado período de nossa história econômica, recente, essa estratégia de sucatear, deixar cair a um nivel precário dos serviços, para justificar uma possivel privatização. Essa precarização faz também o preço da empresa cair e venda se tornar mais fácil. Isso foi muito denunciado também no caso dos Correios. Infelizmente é uma prática deliberada". FUNÇÃO SOCIAL Além de melhorar a qualidade do transporte, uma das pautas em discussão dos movimentos em defesa do metrô é pela tarifa social. Até março de 2019 o preço das passagens do Metrô do Recife era de R$ 1,60, quando começou uma escalada de subida. O sistema foi incluído no PND em setembro daquele ano, o primeiro ano do Governo Bolsonaro. Em 2021, o valor da tarifa já era de R$ 4,25. "O mais urgente é recuperar. Sua malha por inteiro está muito precária. Após a recuperação do metrô, é importante avançar na questão social. O Governo Federal tem o desafio de cumprir políticas sociais amplas, o que já tem feito, como o Bolsa Família e Brasil Sorridente. É preciso aprofundar a pauta social. Quanto menos a população gasta com escola, saúde e transporte, mais tem recursos para outros itens de consumo, isso impacta positivamente na economia, com a movimentação das feiras, mercadinhos e supermercados. Para isso precisa de dinheiro, que vai acontecer à medida que a renda sobe ou com o barateando dos custos dos serviços. O metrô é um instrumento poderoso disso. Temos que ter uma preocupação com a função social, que também é socioeconômica", afirmou Luiz Alves. Nos Estados que já passaram por privatizações recentes ou antigas, o modelo de gestão tem resultado em tarifas elevadas nas passagens, como no Rio de Janeiro (R$ 7,40) e, recentemente, em Belo Horizonte (R$ 5,30). Além da inflação no bolso dos passageiros, as privatizações, concessões ou Parcerias Público-Privadas não conseguiram reverter o sucateamento no setor de transporte sobre trilhos, que enfrenta fortes crises em todo o País, como na Supervia, no Rio de Janeiro, e nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, da CPTM em São Paulo. Os sistemas têm acumulado falhas graves nos últimos meses, com um padrão de serviço inferior aos prestados pelos serviços públicos anteriores.

"É urgente recuperar o metrô e ampliar a sua função social" Read More »

compaz ibura unicef

Prefeitura do Recife e UNICEF avançam em iniciativa piloto no Ibura

O representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)  no Brasil, Youssouf Abdel-Jeli, estará no Recife, nesta terça-feira (11), para conhecer as ações realizadas pelo município na área da infância e adolescência com o apoio da instituição.  Junto com o prefeito João Campos, Youssouf vai visitar o Compaz Paulo Freire, que está em construção entre os bairros do Ibura e Cohab, e avaliar o primeiro ano de implementação da iniciativa piloto da #AgendaCidadeUNICEF. Voltada à melhoria dos indicadores sociais e para a proteção de crianças e adolescentes de territórios vulneráveis contra a violência, a #AgendaCidadeUNICEF já alcança 6 mil crianças, adolescentes, familiares e profissionais.  Além disso, o UNICEF também está realizando uma análise dos impactos do Compaz na garantia dos direitos de crianças e adolescentes. Por fim, o representante da UNICEF irá à Escola Maria Sampaio, também no Ibura.

Prefeitura do Recife e UNICEF avançam em iniciativa piloto no Ibura Read More »

Defesa Civil 1 chuvas

Mais de 4 mil pessoas estão desabrigadas em Pernambuco

Governo de Pernambuco aumenta apoio financeiro em 100% aos municípios da Mata Sul afetados pelas chuvas. O reajuste imediato dos benefícios emergenciais será permanente em todo o Estado. Pequenos municípios receberão R$ 24 mil, médios R$ 48 mil, grandes R$ 72 mil e as metrópoles terão direito a R$ 120 mil. A medida aprovada pela Secretaria de Desenvolvimento Social busca garantir suporte aos locais atingidos. Em todo o Estado, 4.411 pessoas estão desalojadas e 272 desabrigadas. "Os pernambucanos podem ter certeza que estamos fazendo tudo o que está ao nosso alcance para minimizar os problemas ocasionados pelas chuvas. Esse reforço no benefício é uma forma de garantir aos municípios mais condições para ajudar aqueles que estão passando por dificuldades neste momento", afirmou a governadora Raquel Lyra. O Governo de Pernambuco garantiu também 3,8 mil cestas básicas para os municípios afetados pelas chuvas. Ação articulada com o Ministério do Desenvolvimento Social visa atender a população em situação de emergência. As cestas chegarão ao estado ainda esta semana. O Governo do Estado decretou situação de emergência em 15 municípios. Os municípios são: São Benedito do Sul, Belém de Maria, Água Preta, Catende, Quipapá, Xexéu, Barreiros, Joaquim Nabuco, Cortês, Jaqueira, Rio Formoso, Maraial, São José da Coroa Grande, Palmares e Primavera. No município de Catende foi criado, no Salão Nobre da Prefeitura, um Ponto Avançado de Atendimento, que conta com a Defesa Civil, Secretaria da Saúde e Ajuda Humanitária.

Mais de 4 mil pessoas estão desabrigadas em Pernambuco Read More »

chuvas intensas

Greenpeace se manifesta sobre chuvas em Pernambuco

Igor Travassos, coordenador de Clima e Justiça do Greenpeace Brasil, emitiu uma nota sobre o desabamento de um edifício causado pelas chuvas em Pernambuco na última sexta-feira (7), resultando no soterramento de 12 pessoas. “Os eventos climáticos extremos estão cada vez mais frequentes, e isso não é novidade. No Brasil, cerca de 4 milhões de pessoas vivem em áreas de risco. Os impactos das fortes chuvas, como as que ocorreram nesta manhã (7), na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata, em Pernambuco, recaem sobre as populações negras e pobres que são historicamente empurradas para áreas de risco nas periferias dos centros urbanos. Nós não estamos falando de casos isolados, e sim de uma região que sofre há décadas com esses eventos. Há pouco mais de um ano, foram quase 140 pessoas mortas e mais de 110 mil pessoas desalojadas e/ou desabrigadas. As cidades brasileiras não estão preparadas para os desafios impostos pela emergência climática e o poder público segue negligenciando os impactos desiguais. É necessário preparar as cidades através da implementação de políticas de prevenção, adaptação e resposta a esses eventos, trazendo para o debate as pessoas mais impactadas”.

Greenpeace se manifesta sobre chuvas em Pernambuco Read More »

alagamento

Chuvas: Situação de emergência decretada em 12 municípios de Pernambuco

(Com informações da Agência Brasil) Ontem (9), a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, emitiu um decreto de situação de emergência para 12 cidades da Zona da Mata, que foram gravemente afetadas pelas chuvas. De acordo com a Defesa Civil do estado, até o momento, 2.862 pessoas de 756 famílias foram impactadas pelas chuvas intensas. Dentre esse número, 447 pessoas de 656 famílias estão desalojadas, enquanto 101 famílias ficaram desabrigadas. Os municípios que estão sob situação de emergência em Pernambuco são: Belém de Maria, Água Preta, Catende, Quipapá, Xexéu, Barreiros, Joaquim Nabuco, Cortês, Jaqueira, Rio Formoso, São Benedito do Sul e Maraial. Treze pontos de deslizamentos foram registrados nessas cidades, incluindo quatro em Catende, sete em Joaquim Nabuco, um em Cortês e um em Rio Formoso. Em comunicado, o governo anunciou a disponibilização de R$ 1,34 milhão para auxiliar imediatamente os municípios em situação de emergência e calamidade, incluindo aqueles afetados pelas fortes chuvas na região metropolitana do Recife, Zona da Mata e Agreste nos últimos dias. De acordo com a nota, para solicitar o recurso, os municípios devem encaminhar ao governo do estado o decreto de emergência ou calamidade e a portaria de reconhecimento deste pelo governo federal, por meio do e-mail sedas@sdscj.pe.gov.br.

Chuvas: Situação de emergência decretada em 12 municípios de Pernambuco Read More »

carboni ubc

"Os sinistros de trânsito custam R$50 bilhões por ano para a sociedade brasileira"

Reduzir a velocidade nas vias é a bandeira da União de Ciclistas do Brasil (UCB). A organização tem destacado o número de vítimas por ano no País e os prejuízos econômicos e sociais que a violencia no trânsito expõem a todos, especialmente pedestres, ciclistas e motociclistas. Ana Carboni, diretora financeira da UCB e coordenadora do projeto Vias Seguras falou com a Algomais sobre as propostas da organização e acerca do trâmite atual para modificação do Código de Trânsito Brasileiro. Qual a proposta da União de Ciclistas do Brasil para a redução da velocidade no trânsito no País? Em 2011, a Assembleia Geral das Nações Unidas definiu o período entre 2011 e 2020 como a primeira Década de Ação pela Segurança no Trânsito, um acordo entre líderes de diversos países com o compromisso de reduzir pela metade as mortes em deslocamentos. A meta não foi atingida e a Assembleia Geral das Nações Unidas definiu o período entre 2021 e 2030 como a segunda Década de Ação pela Segurança no Trânsito. Durante a primeira Década, mais de 382 mil brasileiros perderam suas vidas no trânsito. Os sinistros de trânsito no Brasil geraram 33.813 mortes em 2021, um aumento de 1.097 óbitos em comparação com os dados de 2020, sendo os usuários mais vulneráveis (pedestres, ciclistas e motociclistas) as maiores vítimas.  No dia 24 de maio, foi protocolado, na Câmara dos Deputados, o projeto de lei 2789/23, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) - Lei nº 9.503 para adequar as velocidades permitidas em vias urbanas de todas as cidades do Brasil. A iniciativa foi idealizada e articulada pela UCB - União dos Ciclistas do Brasil, Ciclocidade e Fundação Thiago Gonzaga. O objetivo é reduzir os números altíssimos de mortes no trânsito no país.  O que prevê esse projeto de lei? O PL 2789/23 modifica o Artigo 61 do CTB, que determina as velocidades em vias urbanas e rurais; o Artigo 218, que estabelece a fiscalização de velocidades; e o Artigo 280, que prevê as autuações pelos abusos. A modificação do Art. 61 coloca termos sobre as velocidades nas vias conforme o tipo de utilização, sendo, nas vias urbanas, a) sessenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido: b) cinquenta quilômetros por hora, nas vias arteriais; c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras; d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais. Referente às vias rurais, o órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades iguais ou inferiores àquelas estabelecidas, levando em consideração o tipo de uso de cada via, em casos em que as características técnicas e as condições de trânsito assim recomendarem. Além disso, o órgão de trânsito deverá monitorar a utilização da via por pedestres, ciclistas e pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e, havendo circulação destes, alterar a classificação da via com base em seu uso e determinar o limite de velocidade de acordo com essa classificação. As punições, que constam no Art. 280, ficam alteradas da seguinte forma: a infração prevista no artigo 218 do Código poderá ser caracterizada por meio da aferição da velocidade instantânea ou da velocidade média na forma regulamentada pelo Contran. A fiscalização por velocidade média não poderá ser realizada entre trechos nos quais houver sinalizações distintas de velocidades máximas. Como está o trâmite federal desse debate? A Frente Parlamentar tem tido uma atuação satisfatória? A Câmara dos Deputados e o Senado Federal sempre tiveram papel fundamental em medidas que tornaram o trânsito brasileiro mais seguro: tolerância zero à combinação de álcool e direção, obrigatoriedade do uso de cinto de segurança, de capacetes para motociclistas, além do reforço nos padrões para a construção de veículos motorizados. Sabemos que mortes no trânsito são evitáveis. Por isso, é hora de darmos mais um importante passo em direção a cidades mais humanas, com foco na vida e no bem-estar de todas as pessoas. Neste sentido, Frente Parlamentar Mista em Defesa do Trânsito Seguro junto com a Frente Parlamentar pela Segurança de Crianças e Adolescentes no Trânsito (Senado) terão papel fundamental no debate do PL2789/2023 no Congresso Nacional. Quais os principais benefícios para as cidades da definição por lei da redução das velocidades máximas no trânsito? De acordo com dados da OMS - Organização Mundial da Saúde de 2018, ferimentos associados ao trânsito representam a oitava causa de morte no mundo e a primeira entre crianças e jovens de 5 a 29 anos. No Brasil, sinistros de trânsito foram a maior causa de mortes de crianças de até 14 anos em 2019 (29% dos óbitos)* Salvar vidas é o principal benefício. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), estima-se que entre 2007 e 2018, o Brasil teve um custo de 1,5 trilhão de reais em decorrência violência do trânsito, e que, atualmente, os sinistros de trânsito custam R$50 bilhões por ano para a sociedade brasileira.  *Fonte:  Datasus/ONG Criança Segura - 2019 e 2020 /Análise Criança Segura 2021 Hoje imagino que um dos principais riscos e desconfortos para os ciclistas e pedestres nas ruas é justamente a velocidade dos veículos que estão a poucos metros, senão poucos centímetros das pessoas. Uma mudança nessa velocidade pode incentivar mais pessoas optarem pelas bikes? A OMS recomenda que todos os países adotem o limite de 50 km/h em vias urbanas, pois quanto maior for a velocidade de um veículo motorizado, maior será a probabilidade de uma colisão ou atropelamento. O risco de lesões graves e óbitos também é diretamente proporcional à velocidade em que o condutor estiver dirigindo - este, por sua vez, quanto mais rápido estiver, menos tempo terá para evitar um sinistro. Pedestres, ciclistas, motociclistas e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida estão naturalmente mais expostos às consequências da violência no trânsito, mas a readequação de velocidades beneficia a todos, gerando viagens mais seguras, um menor consumo energético e uma duração de viagem praticamente inalterada. Quais cases vocês destacaria no Brasil? A cidade de Curitiba foi uma das que largou na frente no quesito segurança

"Os sinistros de trânsito custam R$50 bilhões por ano para a sociedade brasileira" Read More »