Arquivos Vi No Instagram - Página 27 De 47 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Açúcar: um caminho por Gilberto Freyre - Por Raul Lody

Indicador de caminhos e provocador nas suas questões, Gilberto Freyre possibilita uma permanente e sempre atualizada leitura e compreensão sobre o homem situado no Trópico. Inovador, trata da cultura material integrada aos contextos da casa, na rua, no trabalho, privilegiando o que a cana sacarina oferece de referências integradas e integradoras desse homem que vai formando sua casa seus sentimentos, apontando processualmente o que é e como é esse ser chamado brasileiro. em dúvida, uma grande aventura essa da culinária brasileira e, em especial, o doce, tema tão próximo em vivência e em análise por Gilberto Freyre. Nordeste e Açúcar dois textos intercomplementados, que trazem a vida cotidiana da sua região, o seu Pernambuco e amorosamente o seu Recife. Gilberto recorre à história e traça na antropologia transgressora, nova, tendo na coragem de ampliar fronteiras seu traço autoral e de sensibilidade, enquanto fundante na ampla e complexa sobre o brasileiro. Para compreender processos de chegada, de fixação, de ações coloniais no Brasil, sem dúvida o açúcar é o caminho preferencial da ocupação e da formação social e cultural do brasileiro. Assim, Gilberto escolhe também um caminho: o caminho do açúcar. Gilberto Freyre em Açúcar: em torno da etnografia, da história e da sociologia do doce no Nordeste canavieiro do Brasil, com numerosas receitas raras de doces e bolos da região e, para efeitos de comparação, algumas de outras áreas brasileiras e outras tantas de Goa (Índia Portuguesa), reunidas e selecionadas pelo autor, resulta em um texto farto como se oferecesse um cardápio de opções, dizendo que o ato de comer é um ato global. Come-se com o corpo inteiro. Inicialmente come-se com os olhos, depois come-se com o olfato; come-se com o tato, come-se finalmente com a boca, com o prazer, de um sentido tão aguçado que já é um sentimento. Contudo, ainda se come-simbolicamente, comendo-se a cultura, comendo-se a história, a civilização e de uma certa maneira come-se também o homem, uma metáfora antropofágica, pois come-se os valores e os significados plenos do que é oferecido em alimento e diria ainda, come-se a si próprio, como em um contato quase litúrgico e profundo da intimidade do eu individual com o eu coletivo, a própria cultura. Comer, um ato biológico, indispensável e principalmente um ato simbólico, ritualizado, seguindo os padrões da cultura, das ofertas do meio ambiente, das maneiras de misturar, preparar e servir, sendo certamente o ato mais pleno do homem, somente comparado ao sexual. O açúcar adoçou tantos aspectos da vida brasileira que não se pode separar dele a civilização. Para os anos 30, época da primeira edição de Açúcar, um homem interessado por receitas de bolo, doces de frutas e mais ainda por papel de seda recortado como se fosse renda para enfeitar pratos, tabuleiros foi um verdadeiro escândalo; como um sociólogo na cozinha? Sim, na cozinha, na intimidade da casa e mais ainda, na intimidade de quem fazia a casa pulsar, o fogão funcionar, as receitas reviver, as vendas e ganhos nas ruas por mulheres em condição escrava, das sobremesas dos restaurantes populares, aos hábitos de comer e de beber em casa, na rua, no cotidiano e no tempo da festa. Assim, pioneiramente Gilberto Freyre já traçava seus múltiplos caminhos para interpretar, conhecer, documentar e especialmente interagir com o homem regional – homem nordestino – em parentescos onde cabia o sangue, mas principalmente cabia a alma coletiva do povo. Falar de fruta, de açúcar, de canaviais, de receitas de bolos, falar da alta importância das diferentes culinárias do Nordeste, auferindo valor patrimonial tão patrimonial como os açucareiros de Macau, os brasões dos barões, as armas dos heróis oficiais e épicos. Forma Gilberto Freyre um olhar sensível e antropológico perante o homem nordestino, vivendo e etnografando esse mesmo homem; homem tropical, bi-africanizado, criativo, reunindo na mesa o Ocidente e o Oriente do mundo. Adaptando receitas dos mosteiros medievais, incluindo o caju e a pitanga, frutas telúricas, bem como o coco verde, a manga, a jaca, a fruta-pão todas exóticas ou nacionalizando mesas com toalhas de linho e bordados, ampliando o uso de louças da China, ampliando o uso de louças de barro, de madeira, comendo na esteira, comendo de mão, ou partilhando doce de araçá com o Menino Deus no altar doméstico da casa-grande. Manifestando profundo entendimento sobre o que come, como come, quando come, formando cardápios, cozinhas, ampliando os pratos de milho do São João, quiabos e dendê dos Xangôs, bolo Souza Leão servido em porcelana fina, sarapatel de feira e de mercado, doces, tantos e variados doces de um Recife ungido de açúcar, como é ungido de rios e de praias. Gilberto Freyre oferece em sua obra civilizatória inúmeras opções para provar em textos consistentemente bem temperados, gostosos, como um diversificado e sedutor cardápio das relações sociais, da formação da cultura brasileira. Assim, profundamente inspirado em Açúcar de Gilberto Freyre venho realizando sistemático trabalho de antropologia da alimentação desde a década de 1970, vendo, vivendo e provando pratos, inteirando-me dos cotidianos, das festas, da religiosidade, vivendo o meu projeto brasileiro, comprometido com o brasileiro. Agora em 2019 o livro Açúcar de Gilberto Freyre celebra 80 anos da sua publicação.

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Camará Shopping recebe projeto Geladeira Cultural

O Camará Shopping firmou parceria com o Sesc em Pernambuco para levar o projeto Geladeira Cultural para o centro de compras. A partir desta sexta-feira (dia 11), o Piso L2 do Camará abriga uma iniciativa que transforma eletrodomésticos que seriam descartados no lixo em minibibliotecas. “A geladeira foi grafitada por um artista local e ficará recheada de exemplares de livros para incentivar a leitura”, afirma a gerente de Marketing do Camará Shopping, Peggy Corte Real. Dentro da geladeira, o público vai poder encontrar obras diversas, de literatura infantil a livros de economia e política. “Os clientes vão poder pegar os exemplares e trazer outros para repor. Uma troca para incentivar a cultura e a cooperação com a comunidade”, explica Peggy. O acesso aos livros é gratuito. A Geladeira Cultural pode ser encontrada no Piso L2 do Camará Shopping, ao lado das operações da Policoisas e Mr. Mix. No local, o público vai ter acesso ainda a atividades como contação de histórias durante as sextas-feiras de janeiro, sempre a partir das 17h. A Geladeira ancora as atrações de férias do Camará Shopping, que vão contar com oficina de cupcakes e slimes, cine10D, roller board e pista de patinação no gelo, entre outras atividades. Programação Contação de Histórias – Geladeira Cultural Dia 11/01 – Roma Júlia A contadora traz narrações de tradição oral africana e afro-brasileira, além de obras sobre manifestações populares de Pernambuco. O encontro narrativo é recheado de músicas e ritmos que têm origem nos sons percussivos de nossos antepassados, gerando um mergulho na cultura popular do Estado. Dia 18/01 – Mônica Xavier  A contadora de histórias Mônica Xavier e o violonista Linaldo Viola apresentam “Histórias, brincadeiras e encantos do nosso povo”. A  contação de histórias traz brincadeiras populares com foco no público infantil, incentivando o hábito da leitura e o desenvolvendo do imaginário infantil. Dia 25/01 – Vinicius Viramundos Vinícius Viramundos tem na bagagem um rico percurso pelo caminho da oralidade, das lendas, das histórias, das tradições; uma trajetória percorrida em contato com a música e uma vasta experiência com mediação de leitura em bibliotecas comunitárias.

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Fim de semana de teatro, cinema, esporte e lazer no Recife

Teatro, esporte, cinema, história, arte visual e meio ambiente. Neste final de semana, a Prefeitura do Recife, por meio das suas secretarias, promove opções de cultura e lazer para todos os gostos. O 25º Janeiro de Grandes Espetáculos realiza apresentações adultas e infantis em vários teatros. Os parques Santana, Santos Dumont e Macaxeira oferecem atividades esportivas e diversas brincadeiras pelo Projeto Recife Férias. Também para quem está de férias, o Sítio Trindade vai ter sessão de cinema. O fim de semana vai ser também de atividades ambientais no Econúcleo da Jaqueira e no Jardim Botânico, além de passeios do Olha! Recife pelos estádios de futebol e pela história de Frei Caneca. Um dos maiores festivais de artes cênicas produzidos na cidade, o Janeiro de Grandes Espetáculos chega a sua 25ª edição, com mais de 100 atrações e 20 estreias na programação, entre produções nacionais e locais. Realizado pela Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), o festival, que começou na última terça-feira (8), segue até o dia 14 de fevereiro, com apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura do Recife e da Fundação de Cultura Cidade do Recife. Nesta sexta (11), no sábado (12) e no domingo (13) há 15 opções de espetáculo em diversos teatros, algumas delas, infantis. A programação está disponível em: www.janeirodegrandesespetaculos.com. E o Recife Férias, iniciativa da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, agita a cidade com muita brincadeira e esportes durante este mês de janeiro, sempre das 15h às 18h. Os parques Santana, Santos Dumont e Macaxeira oferecem uma programação especial recreativa para ninguém ficar parado - além das atividades com bola, tem tambémapresentações de magia, teatro e cinema, e oficinas de slime, origami, frevo e de pintura. Confira a programação completa:http://www2.recife.pe.gov.br/sites/default/files/recife_ferias.pdf. A galerinha que está de férias também não pode deixar de ir ao Sítio Trindade. Além de todo o verde e espaço para brincar com os amigos, a garotada agora também pode contar a exibição de filmes pelo Projeto Férias no Sítio. Amanhã, às 16h30, o clima de aventura e emoção já vai tomar conta da lona de circo com a exibição do filme Os Incríveis 2. Quem não puder ir nesta sexta-feira, terá mais uma chance de curtir a animação no dia 25 de janeiro, no mesmo horário. A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (SDSMA), também está oferecendo a Ecoférias com uma programação especial. No sábado, o Jardim Botânico abre suas portas para oferecer muita diversão e contato com o verde para espantar a preguiça nas férias. No início da tarde, às 14h, vai rolar a oficina de criação de bancos com garrafa PET, figurando entre umas das novas atividades na programação deste ano. Já quem preferir visitar o espaço no domingo poderá participar da oficina de criação de lápis com galhos secos que vai mostrar como transformar os galhos que caem das árvores em lápis de cor. Durante a tarde, o público ainda confere uma caminhada ecológica pelos jardins temáticos e acolhimento com cordel. O Econúcleo Jaqueira também vai estar repleto de atrações no sábado. Os visitantes vão conferir a oficina de culinária saudável e sustentável que tem início às 15h. Ministrada pela gestora ambiental, Angélica Nobre, a atividade irá ensinar receitas baseada no aproveitamento integral dos alimentos, com enfoque na importância do uso de partes não convencionais na alimentação: como cascas, talos e folhas, que normalmente são descartados, mas que podem ser usados na alimentação. No domingo, a principal atividade da tarde será a caminhada ecológica “Descobrindo as árvores do parque” para apresentar a flora do espaço e proporcionar um contato maior do público com a natureza ao redor. A prática começa às 15h. E todo mundo que tem curiosidade de saber um pouco mais sobre a história do futebol na cidade poderá participar do Olha! Recife de ônibus deste sábado. Os estádios dos três principais clubes do Recife fazem parte do roteiro. No domingo, o passeio a pé levará os participantes para conhecer a história de Frei Caneca, ícone da história pernambucana. Com vagas limitadas, as inscrições para os passeios abrem nesta sexta-feira, às 9h, através do site www.olharecife.com.br. Outra alternativa para se divertir com toda a família é visitar o Museu da Cidade do Recife. A exposição em cartaz, Cinco Pontas, reúne achados arqueológicos, pinturas e documentos ainda inéditos para o público, que comprovam a importância do Forte das Cinco Pontas em diversos momentos históricos da capital pernambucana. A entrada é gratuita e o horário de visitação é das 9h às 17h. Já o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM), equipamento que também é gerido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, expõe “Coração de Pedra”, da figurinista pernambucana Carol Monteiro, que revela uma rica zona de intersecção entre arte e moda, numa produção inspirada na paisagem dos sertões nordestinos. O Museu também apresenta a mostra “Com Olhos de Náufrago ou Onde fica o Próximo Porto”, da paraibana radicada em Pernambuco Alice Vinagre. A exposição navega pelas águas ora turvas ora calmas da obra de Alice, atravessando fases, investigações e técnicas que nortearam sua produção, da década de 1980 em diante. Saiba mais sobre as mostras gratuitas: (81) 3355-6871. No Museu Murillo La Greca, o público poderá contemplar neste final de semana a exposição fotográfica Glossário Fluvial. A mostra é resultado de uma pesquisa, que teve como tema os rios e os termos técnicos e científicos que se relacionam com o universo fluvial, realizada com incentivo do Funcultura. Esses termos foram traduzidos em fotografias, criando um glossário de imagens que aproximam as pessoas das questões ambientais atuais. Quem assina as fotos é Hassan Santos, fotógrafo, ilustrador e arte educador. A entrada é franca, para mais detalhes: (81) 3355-3129. Na Zona Sul do Recife, a Galeria Janete Costa recebe a exposição Transistor de Jota Zer0ff. São 24 obras, a maioria delas de spray sobre madeira, mas o

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Universitário cria história em quadrinhos sobre ataques de ansiedade

Suor, taquicardia, sensação de sufocamento, medo neutralizante. Essas são algumas das características da crise de ansiedade. Com crescimento gradativo, a doença causa uma falsa previsão de que algo ruim vai acontecer e tem três níveis que, no modo mais grave, gera a Síndrome do Pânico. Segundo levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2018, o Brasil tem a maior taxa de transtorno de ansiedade do mundo, onde 9,3% da população sofre de patologias relacionadas à condição, o que representa mais de 18 milhões de pessoas. Para falar sobre o problema e, ao mesmo tempo, concluir o Trabalho de Conclusão do Curso de Design Gráfico das Faculdades integradas Barros Melo (AESO), o universitário Petrus Andrade criou a história em quadrinhos “Neurose”, onde faz um descontraído autorretrato sobre as crises que vivencia, trazendo o dia a dia de quem sofre com a situação. Confira o bate-papo: AESO- Por qual motivo você resolveu criar a “Neurose” e, através dela, contar sobre as suas crises de ansiedade e pânico? PA- Eu demorei para iniciar a criação do meu Projeto Integrador e, somado a isso, no ano passado, comecei a sofrer com ataques de ansiedade e pânico. O trabalho foi uma maneira de me expressar sobre meus problemas e, ao mesmo tempo, concluir essa etapa da minha formação. Para tornar o tema mais digerível, pensei no formato de HQ, pois, além de ser um veículo mais “descontraído”, vi que há uma lacuna no mercado de histórias em quadrinhos que tratassem deste tema. AESO- Você teve inspirações na criação desse trabalho? Quais? PA- Minha primeira inspiração foi a banda The White Stripes. No início do curso de Design Gráfico, tive uma aula de estética, com o professor Diego Carreiro. Ele falou o quanto as cores vermelha, branca e preta eram importantes para o grupo e toda a mitologia presente nos trabalhos. O vocalista, Jack White, achava que essas eram as combinações de cores mais fortes possíveis e que causava uma ressonância tremenda com o público. Minha segunda maior inspiração foram os jogos para vídeo games da saga Shin Megami Tensei, de uma empresa japonesa. Eu sou super fã de misticismo/ocultismo e, nestes games, eles utilizam exatamente isso para contar as histórias com personagens que vão de Deuses a entidades de várias religiões. Também utilizei muito da semiótica, cadeira trabalhada na AESO-Barros Melo durante o curso. AESO- Em qual universo acontece a Neurose? PA- A HQ se passa quase que inteira no meu quarto, na minha cabeça. Depois de desmaiar em um show (fato verídico) acordo acorrentado em meu quarto com uma estranha criatura (fantasia). Este personagem representa a minha ansiedade. A história é uma mistura de fatos reais com elementos fantasiosos, uma jornada de autoconhecimento que mostra os problemas que a crise de ansiedade traz para o dia a dia de quem sofre com ela. AESO- De que forma a ansiedade afeta você, quem está ao seu redor e como você conseguiu tornar o tema mais acessível? PA – É um tipo de emoção inerente do ser humano. O frio na barriga ao falar em público, a espera insuportável pela mercadoria comprada da internet, a saudade de alguém que se ama. Ela também funciona como um reflexo do corpo, que age independente do nosso pensamento racional, preparando-o para fugir ou lutar em uma situação de perigo. Para muitas pessoas, entretanto, a ansiedade representa um sentimento de medo, angústia e desconforto em relação a algo desconhecido e sem risco real. Considerada um transtorno mental, a ansiedade acomete 33% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por ser uma patologia que não oferece risco de vida e não apresenta sintomas externos no corpo, este problema pode passar, muitas vezes, despercebido para as outras pessoas. A falta de conhecimento e negação sobre o assunto mascaram uma situação que afeta milhões em todo o planeta. Na criação da HQ, foquei na introdução de elementos fictícios, o que ajudou bastante a manter o leitor engajado na leitura. Um pouco de comédia e autocrítica também contribuíram para esse efeito. Eu não queria que meu trabalho fosse um panfleto sobre a ansiedade, mas sim, uma HQ genuína, que pudesse estar no meio de histórias como a da Marvel e da DC Comi AESO- Como foram as escolhas das ilustrações, linguagem, tipografia, formato e veiculação? PA- As ilustrações vieram de um fato engraçado: eu não sei desenhar. Então, tive que procurar uma alternativa. A mistura de fotos reais com efeitos foi a melhor opção. Como eu queria contar uma história pessoal, utilizei fotos de mim mesmo e do meu quarto, além de registros de sites gratuitos de compartilhamento. Apliquei a linguagem informal para me aproximar dos leitores, com palavrões e gírias nordestinas. A tipografia foi a tradicional dos quadrinhos, escolhi a fonte criada pelo professor Lula Borges por conter todos os caracteres necessários. O formato da HQ é o tradicional americano, optei por um modelo mais universal para se aproximar das HQs da Marvel e da DC. Para a veiculação, pensei no método digital (gratuito) e impresso. AESO- O seu trabalho pode ajudar, de alguma forma, as pessoas que sofrem com crises de ansiedade? PA- Sim. Acho que mostrar a situação para o público pode facilitar a identificação da patologia em outras pessoas. Um problema que parece ser pequeno para você, pode ser grande para outro, esta foi a mensagem que queria passar. A falta de conhecimento muitas vezes faz as pessoas pensarem que essa condição é apenas preguiça, corpo mole ou invenção da cabeça de quem sente. Além disso, por experiência própria, sei que é muito difícil falar sobre o assunto quando está acontecendo com você. Apesar de difícil, acredito que a conversa seja o melhor caminho para o tratamento, sendo assim, a história em quadrinhos também é uma maneira de estimular o diálogo e compartilhamento de ideias e soluções. Baixe no Link abaixo o Quadrinho Neurose HQ Neurose

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6 fotos dos casarios às margens do Rio Capibaribe

O Rio Capibaribe guarda algumas das mais belas paisagens da cidade. Publicamos hoje 6 imagens de casarios antigos que estão às margens desse que é o principal rio do Recife. Seu nome vem da língua tupi, que tem significado "rio das Capivaras" ou dos "porcos selvagens". As fotos e as suas legendas são do acervo da Villa Digital, da Fundação Joaquim Nabuco. Clique nas imagens para ampliar. . 1940 - Ilha do Retiro . . Cais Martins de Barros . . Rua do Sol . . Rio Capibaribe, Caxangá, em 1912 . . Rua da Aurora . . Cais José Mariano, em 1905

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Observatório da Sé participa de evento global "100 horas de Astronomia"

O Observatório da Sé participa, de quinta a domingo (10 a 13), do evento global “100 horas de Astronomia”. Promovido pela União Astronômica Internacional (IAU), que este ano comemora seu centésimo aniversário, o projeto une pessoas e instituições de todo o planeta para realização de atividades de popularização da Astronomia. Em Pernambuco, o Observatório é o único local com atividades registradas. Haverá atividades lúdicas, oficinas, mostras de filmes e observação do céu com telescópios e lunetas. No mundo inteiro, cerca de 70 países participam da ação. No Brasil, há dez atividades registradas, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Goiás e Pernambuco. O Observatório Astronômico da Sé funciona de terça a domingo, de 16h às 20h. Durante o mês de janeiro, há uma programação específica para as férias. (Do Blog do Governo de PE)

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Piloto de série pernambucana de terror "Atrofia", gravada na caatinga, é lançado no Mis em São Paulo

A série retrata um futuro distópico, onde os seres humanos adoecem e começam a perder alguns órgãos dos sentidos. Tato, paladar, olfato e membros superiores são afetados por uma síndrome desconhecida. Cerca de 80% da população mundial começa a atrofiar, transformando-se em pessoas irracionais, famintas e improdutivas. A primeira temporada é composta por oito episódios independentes, que orbitam nos gêneros suspense/drama/terror e será ambientada totalmente na caatinga, bioma único no mundo, que compõe a narrativa de uma maneira jamais retratada, integrando elementos culturais, folclóricos e regionais às histórias. O mundo inteiro está tomado pelos atrofiados– seres que rivalizam com a população racional nas histórias. “Embora haja semelhança com zumbis – e nós amamos zumbis! – Os atrofiados não estão mortos. Eles são seres humanos doentes e animalizados, ou seja, irracionais, o que aumenta a tensão e o dilema entre os personagens.” Expõe o diretor Wllyssys Wolfgang que dividiu a direção com Geisla Fernandes. Além de dirigir a série Atrofia, a dupla também assinou a direção do curta-metragem “O Experimento” (terror zumbi, 2016), que foi desenvolvido no 1o. Núcleo Experimental de Cinema do MIS-SP. O curta conquistou prêmios e indicações nacionais e internacionais, compondo a lista de Melhores Curtas-metragens Paulistanos em 2016, participando de festivais como “Rio Fantastik”, “Petit Pavê” e “Curt’Arruda” em Portugal. O PILOTO O primeiro episódio da série, intitulado como EM PEDAÇOS, foi gravado em plena Caatinga, no entorno de Petrolina-PE, no sertão nordestino. A composição climática e a vegetação contribuem para a construção do universo pós-apocalíptico da série. O piloto, financiado pelo Funcultura Audiovisual/Fundarpe e produzido pela WW Filmes, contou com elenco pernambucano, como a recifense Cíntia Lima e os petrolinenses Juliene Moura e José Lírio da Costa, que contracenam intensamente num cenário hostil e perigoso. O trabalho de preparação do elenco para a performance dos personagens atrofiados é diretamente influenciado pela dança Butô, originária do Japão pós-guerra. O próximo passo da produtora WW Filmes é encontrar players que tenham interesse em produzir e exibir a série completa, que inicialmente conta com oito episódios independentes, mas dentro do mesmo contexto. “Todos os episódios já estão roteirizados. Cada um deles traz elementos e questões universais que provocarão identificação, em algum momento, com o telespectador. O bioma caatinga é marcante na tela e assim, transforma a paisagem árida em uma presença importante. A caatinga é como um personagem sempre presente. Imaginar-se neste cenário hostil e pós-apocalíptico, é um desafio interessante.” comenta a co-diretora Geisla Fernandes. SINOPSE DO EPISÓDIO PILOTO - EM PEDAÇOS: O primeiro episódio narra a dramática aventura de Bia (Cíntia Lima), uma sobrevivente em um mundo totalmente destruído, depois do surto que dizimou cerca de 80% da população. Lutando por sua vida em meio à Caatinga, a nossa protagonista encontra mais que destruição pelo caminho. Ela se vê diante de dilemas e desafios da realidade dominada por seres humanos que atrofiaram e agem como animais famintos. SERVIÇO Exibição do Piloto da Série ATROFIA DATA: 12.01.2019 (sábado) HORÁRIO: 16h00 LOCAL: Auditório MIS (172 lugares) INGRESSO: Gratuito - os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência CLASSIFICAÇÃO: 14 anos Suspense/Drama/Terror

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Shopping Patteo Olinda recebe exposição internacional de dragões inédita na cidade

Criaturas místicas gigantes, que cospem fogo e voam em alta velocidade, os dragões despertam a curiosidade de crianças e adultos. E para ajudar a desvendar os mistérios desses seres fantásticos, o Shopping Patteo Olinda recebe, até 17 de fevereiro, a exposição internacional “Fantástico Mundo dos Dragões”, dentro da sua programação de férias. A mostra, inédita em Olinda, é gratuita e aberta ao público, e pode ser conferida na Praça de Eventos do centro de compras (piso térreo), que também contará com um circuito radical de arvorismo para toda a família. A exposição leva para o Patteo Olinda dez dragões animatrônicos que chegam a medir cinco metros de altura e oito de comprimento, além de pesar até 460 kg. As criaturas emitem sons, fazem movimentos com a cauda, asas, membros superiores e inferiores, e um deles até solta fumaça pela boca. O público poderá conhecer várias espécies, sendo elas: Grande Dragão Verde, Dragão das Trevas, Dragões Verde e Vermelho, Dragão Prismático, Dragão de Batalha, Dragão das Presas, Dragão da Terra, Dragão Guardião e o Dragão Azul, que pode ser montado por crianças de até 1,40 metros de altura para garantir uma foto especial. A mostra “Fantástico Mundo dos Dragões” também conta com um quiosque oficial, com souvenirs temáticos dos seres místicos para quem quiser levar para casa uma lembrança do evento. O horário de funcionamento da exposição é de segunda a sábado, das 9h às 22h e aos domingos e feriados, das 12h às 21h. Arvorismo – Rodeado por todos esses dragões, também dentro da programação de férias, o Shopping Patteo Olinda montou em sua Praça de Eventos um circuito de arvorismo, com opções de diversão para crianças e adultos (até 80 kg). Os ingressos custam R$20 por 30 minutos de diversão, de segunda a quinta-feira, e 20 minutos de sexta a domingo.

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Arte, cultura e brincadeira nos museus do Recife

No mês das férias, os museus geridos pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, promovem atividades para a criançada se divertir, interagir, aprender, e se tornar ainda mais criativa. Nos finais de semana de janeiro, o Museu da Cidade do Recife, o MAMAM e o Museu Murillo La Greca vão trabalhar com os pequenos temas relacionados a história, pintura, escultura, fotografia, brincadeira, meio ambiente e muito mais. No Museu da Cidade do Recife, a programação de férias começa já neste domingo (6), a partir das 10h. A oficina de cartonera abrirá as atividades ensinando aos pequenos sobre como confeccionar calendários, livros e catálogos, utilizando produtos como papelão e tinta colorida. A ideia é conscientizar as crianças sobre a importância de se reutilizar materiais. No dia 20 de janeiro, no mesmo horário, o museu receberá uma oficina de estamparia, ministrada pelo artista plástico Emerson Pontes, cujo tema de inspiração será o Forte das Cinco Pontas, local onde o museu está instalado, e a história do Recife. Os participantes deverão levar uma camiseta branca para ser estampada no dia ou adquirir a peça na lojinha do museu. No dia 27 de janeiro, também a partir das 10h, os visitantes vão aprender a fazer uma pipa que depois poderá ser levada para casa. A entrada é gratuita, saiba mais: (81) 3355-3107 ou www.museudacidadedorecife.org. Já o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) realiza a sua Colônia de Férias do dia 14 ao dia 18 de janeiro, sempre a partir das 14h, para crianças com idades entre 5 e 10 anos. As inscrições deverão ser realizadas até o próximo dia 11 de janeiro, presencialmente no museu, de segunda à sexta-feira, das 10h às 12h e das 13h às 17h. Para saber sobre os valores e outras informações, basta enviar um email para educmamam@gmail.com. No primeiro dia de atividades, o MAMAM vai oferecer a oficina SobreFoto que trabalhará com fotografias em preto e branco sobrepostas por plástico. A proposta é usar a foto como base para a criação. No dia seguinte, será a vez da Corpo Botânico que propõe uma reaproximação com a botânica a partir da produção de carimbos com plantas. Os participantes irão produzir os carimbos com as plantas e utilizar o material para fazer pintura corporal, uns nos outros; dessa forma, as crianças se aproximam e estimulam a criatividade. No dia 16 de janeiro, será a vez da oficina Sobrepondo formas. Usando plástico e formas geométricas recortadas, a criançada vai fazer sobreposições das peças. Essa técnica, que estimula a criatividade, também é utilizada pela artista Alice Vinagre que atualmente está com a exposição “Com Olhos de Náufrago ou Onde fica o Próximo Porto” em cartaz no MAMAM. Com o objetivo de discutir os limites da pintura e da escultura, a oficina “Pintura ou Escultura?” acontecerá no dia 17 deste mês. Vão ser realizadas produções com pinturas em roupas, utilizando como referência alguns trabalhos de Alice Vinagre e de Alex Flemming. A última atividade de férias do MAMAM será a oficina de pintura Expressando Arte, no dia 18 de janeiro. A proposta é estimular as crianças a se expressarem por traços livres, utilizando cores criadas a partir de pigmentos naturais. Os pequenos vão pensar além das formas figurativas, experimentando os materiais com a liberdade de criar. O Murillo La Greca é outro equipamento cultural que não esqueceu das férias da garotada. A partir da vivência com o Rio Capibaribe, o museu promoverá a oficina “Dar Nome ao Rio” - uma proposta de plasticidade, movimento e ludicidade para crianças. As atividades serão realizadas entre os dias 15 e 19 de janeiro, sempre das 13h30 às 17h. A oficina se relaciona com a exposição fotográfica Glossário Fluvial, de Hassan Santos, que está em cartaz no museu. O objetivo é promover brincadeiras e atividades artísticas que estimulem a reflexão sobre o rio. Sobre as opções de valores e outras informações: educativommlg@gmail.com.

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25º Janeiro de Grandes Espetáculos começa hoje (8)

Maior e um dos mais longínquos festivais de artes cênicas produzidos na cidade, o Janeiro de Grandes Espetáculos estreia, hoje (8) sua 25ª edição, com mais de 100 atrações e 20 estreias na programação, entre produções nacionais e locais. Realização da Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe), o festival segue até o dia 14 de fevereiro, com apoio da Prefeitura do Recife. Durante os próximos 38 dias, teatro adulto, para infância e juventude, dança e música vão ocupar os teatros Apolo, Arraial Ariano Suassuna, Barreto Júnior, Boa Vista, Hermilo Borba Filho, Santa Isabel, Luiz Mendonça e Marco Camarotti, além do Espaço O Poste e do Teatro de Bolso Silvio Pinto. Neste ano, além do Recife, haverá espetáculos também em Camaragibe e Serra Talhada. São mais de 20 estreias nesta edição que celebra os 25 anos do Janeiro de Grandes Espetáculos. O evento traz importantes produções nacionais e privilegia a cena local – não só companhias do Recife, mas de Limoeiro, Petrolina e Caruaru estarão presentes. Além disso, cinco grandes nomes serão homenageados: o cantor e compositor Claudionor Germano, a bailarina e coreógrafa Fátima Freitas e as atrizes Isa Fernandes, Sônia Biebard e Suzana Costa. Quem for ao Teatro de Santa Isabel já nesta terça-feira (8), na abertura, vai conferir Acerto Lírico, um show que apresenta o melhor da obra lírica do compositor Getúlio Cavalcanti, um passeio pela poesia cantada nos frevos de bloco de sua autoria. A apresentação, com Getúlio Cavalcanti, orquestra e blocos líricos, começará às 19h30. O Festival conta ainda com o patrocínio e o apoio do Governo do Estado, Sesc, Cepe, TV Universitária e Globo Nordeste. A programação completa está disponível em: www.janeirodegrandesespetaculos.com. Os ingressos para os espetáculos variam de R$ 10 a R$ 60 e podem ser adquiridos pelo site Ingresso Rápido ou na bilheteria dos teatros duas horas antes de cada apresentação. Algumas sessões oferecem entrada franca. Informações e programação: www.janeirodegrandesespetaculos.com

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