Arquivos Vi No Instagram - Página 35 De 47 - Revista Algomais - A Revista De Pernambuco

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Pernambuco reelege governador Paulo Câmara

Paulo Câmara (PSB) venceu a disputa para o governo de Pernambuco, garantindo a reeleição com 50,7% dos votos válidos. Armando Monteiro (PTB) ficou em segundo lugar, com 35,99% dos votos válidos. Este foi o segundo pleito disputado pelo governador reeleito de Pernambuco. Câmara estreou nas urnas em 2014, apadrinhado pelo ex-governador e ex-ministro Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo, durante a campanha presidencial de 2014. Pela segunda vez, Câmara foi eleito em primeiro turno, derrotando o senador Armando Monteiro, à época no PT. Economista de formação, o governador é pós-graduado em contabilidade e controladoria governamental e mestre em gestão pública pela Universidade Federal de Pernambuco. Construiu uma carreira no serviço público, começando pelo Banco do Brasil, passando pelo Tribunal de Contas e pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco. Foi secretário de Administração, de Turismo e de Fazenda, nos dois mandatos de Eduardo Campos. Em 2013, sob a bênção de Campos, filiou-se ao PSB. No Palácio do Campo das Princesas, sofreu críticas ao nomear o filho de Campos, João Campos, para a chefia de gabinete do governo do estado. Apoiou o impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas, para atrair os votos dos petistas, disse na campanha ter se arrependido da decisão. Tem 46 anos, é casado com Ana Luiza Câmara e tem duas filhas. SENADO O senador pelo estado de Pernambuco Humberto Costa (PT) se reelegeu ao cargo com 25,74% dos votos válidos. O deputado Jarbas Vasconcelos (MDB) também garantiu uma vaga, com 21,5% dos votos válidos. Até agora foram apurados 99,69% das urnas. Os votos brancos somam 21,93% e os nulos, 54,63%. A abstenção está em 17,9%. Humberto Costa tem 61 anos e concorre ao segundo mandato consecutivo de senador. Formado em medicina e em jornalismo, foi vereador em Recife, deputado estadual e federal. Entre 2007 e 2010, assumiu a Secretaria das Cidades de Pernambuco. Ainda em 2010, concorreu ao Senado, quando foi eleito com mais de 3 milhões de votos, tornando-se o primeiro petista a representar o estado no Senado. Humberto Costa também foi ministro da Saúde no governo Lula e um dos mais atuantes opositores ao processo de impeachment de Dilma Rousseff. Natural de Vicência (PE), Jarbas Vasconcelos, 76 anos, concorre ao seu segundo mandato de senador. Advogado, foi deputado estadual (de 1971 a 1974) e deputado federal por três vezes. Elegeu-se prefeito de Recife por dois mandatos e governou Pernambuco de 1999 a 2006, ano em que foi eleito para o Senado. Em 2015, elegeu-se deputado federal mais uma vez, cargo que ocupa atualmente. Parlamentar de postura independente, em 2017 foi favorável à abertura de investigação contra o presidente Michel Temer. Um ano antes, votara pelo impeachment de Dilma Rousseff. (Da Agência Brasil)

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8 imagens do Cais da Alfândega Antigamente

Situada entre a Ponte Maurício de Nassau e a Ponte 12 de Setembro, a Rua Cais da Alfândega possui uma das vistas mais agradáveis do Centro do Recife. De acordo com Marcos Albuquerque e Veleda Albuquerque (Revista Noctua, 2017), "Até a primeira metade do século XVII a área onde hoje existe a Avenida Cais da Alfândega, se encontrava sob as águas do rio Capibaribe. Nas proximidades do local já começava a se formar um extenso banco de areia. Embora não se constitua em uma das áreas de ocupação mais antiga da cidade do Recife, o seu entorno, já no século XVI, passara a integrar o conjunto da cidade. Os pescadores que primeiro se instalaram no istmo fronteiriço aos arrecifes, já em 1587 cuidaram de construir uma ermida dedicada ao santo protetor dos marinheiros, São Frei Pedro Gonçalves ou Santelmo. Ermida que futuramente daria origem à capelinha e em seguida à igreja do Corpo Santo. As boas condições de porto, o acesso às águas calmas onde as embarcações podiam ser reparadas, logo tornariam as poucas terras emersas, o “povo dos arrecifes”, um local cobiçado, a porta de entrada para Pernambuco. Logo cedo se construíram armazéns para onde convergiam as mercadorias a serem embarcadas, mormente o açúcar." Selecionamos imagens antigas do local no acervo da Villa Digital (Fundaj) e do IBGE. Confira as fotos abaixo. 1. Grande Hotel O Grande Hotel, de 1940, atualmente abriga o Fórum Thomaz de Aquino. Foi no Grande Hotel que, em 1942, Dorival Caymmi começou a escrever Dora. (Fotografia cedida por Luiz Timotheo da Costa)   2. Ao fundo, ainda em construção o edifício do IPASE (Inst. de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado) e IAPI (Inst. de Aposentadoria e Pensões dos Industriários). Foto: Tibor Jablonsky, em 1957.   3. Embarcações no cais   4. Embarcações no Cais   5. O Cais em 1880 (Autor: Constantino Barza)   6. Cartão Postal do Cais da Alfândega (Acervo Josebias Bandeira)   7. Cais do Alfândega, com foto com dedicatória de 1921   8. Desembarque de açúcar no Cais da Alfândega, em 1937 (Acervo Benício Dias) *Por Rafael Dantas, repórter da Algomais (rafael@algomais.com)

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Aconteceu uma vez, então pode acontecer de novo

*Por Beatriz Braga Visitar o Memorial do Holocausto em Berlim foi uma das experiências mais fortes que vivi. Na entrada do local, dedicado à história do genocídio nazista, nos deparamos com a frase estampada numa parede branca: “aconteceu, então pode acontecer de novo”. O governo alemão, segundo a minha guia, fez questão de construir o museu em uma das principais vias da capital. “Dessa forma, lembramos todos os dias do que já fomos capazes de fazer”. A ideia não foi criar uma geração de deprimidos pós-guerra, mas uma nação que conhece sua história para que os erros não sejam repetidos. A Alemanha e o Brasil são extremos quando se trata da relação com o passado. A primeira está cheia de monumentos, memoriais, cemitérios e projetos onde seus anos de livros queimados e massacres são refletidos. Sem contar o sistema de educação do país, que abraça os traumas coletivos para revertê-los em consciência. Corta para o Brasil, em 2018, quando o Museu Nacional do Rio de Janeiro, com mais de 200 anos de história, sucumbe às chamas. Tragédia essa precedida dos incêndios do Instituto Butantan, do Memorial da América Latina, do Museu da Língua Portuguesa e da Cinemateca Brasileira. Vivemos em um país sem memória. “Já está feito, já pegou fogo, quer que faça o quê?”, comenta csobre o acontecimento. O candidato à frente da corrida eleitoral brasileira vai além. Presta homenagens a Carlos Brilhante Ustra, ícone da repressão no país, e diz que o erro do regime militar teria sido “torturar e não matar”. E não para por aí. Afirmou que não aceitaria ser atendido por um médico cotista; que prefere um filho morto a um filho gay e que não estupraria a deputada federal Maria do Rosário porque ela não mereceria. Nossa democracia é uma jovem adulta. Há apenas 33 anos, o Brasil rompia com a ditadura. Neste 5 de outubro, a Constituição cidadã completa exatas três décadas. O voto feminino, vale dizer, é um idoso, com 86 primaveras. E cá estamos, seguros demais sobre uma história frágil que está apenas no começo. Entre os eleitores de Bolsonaro, muitos justificam o voto sob a alegação de que ele não teria como fazer tudo aquilo que diz (ainda que seu plano não seja tão bem definido quanto os seus preconceitos) e afirmam que se não der certo, o povo pede de volta a cadeira do executivo. Quão arriscado será entregar a nossa ainda galopante democracia nas mãos de um homem que, até agora, não defendeu nenhum valor democrático em sua campanha? O que dirá o “Messias” sobre ela? Que, assim como as mulheres, fruto da “fraquejada dos pais”, a democracia brasileira foi um fraquejo dos militares que tanto admira? “Aconteceu uma vez, então pode acontecer de novo” deveria vir escrito no título eleitoral do brasileiro, para que seja lembrado do que a duras penas foi conquistado nesse Brasil desmemoriado. O nosso autogolpe será eleger pelas urnas os valores que em 1964 precisaram de armas para chegar ao poder. O jornalista português Baptista Bastos disse que “um país sem memória, ou que não cultiva a recordação das coisas, está irremediavelmente condenado.” Sem saber de onde viemos, pois, seguiremos condenados a ter medo do que vem pela frente. No futuro, com o Brasil em chamas, ao pensar nas eleições de 2018, vamos citar o postulante inominável ao Palácio da Alvorada: “já está feito, já pegou fogo, quer que faça o quê?”.

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Quilombo sem estereótipos

A identidade e o cotidiano da comunidade quilombola Barro Branco é a inspiração do artista Carlos Mélo para a produção do média metragem Barro Oco. A obra já foi exibida na cidade de Belo Jardim, onde o filme foi rodado, e começa a circular em eventos e exposições, incluindo o Recife. A obra é um dos frutos do trabalho de residência artística promovida pelo Instituto Conceição Moura, que anualmente tem levado uma experiência de arte contemporânea para o município do Agreste pernambucano. O ponto de partida da relação entre o artista e a comunidade começou há cinco anos, quando Mélo esteve em Belo Jardim participando de uma mostra artística. "Aquele povo que vive ali" era a maneira como a população se referia aos quilombolas. Dessa informação dispersa e quase de desconhecimento da identidade dos moradores do Barro Branco, ele iniciou uma pesquisa que resulta numa intervenção artística na cidade e no filme. Quem imagina uma comunidade quilombola, com fogueira, cabanas e roupas típicas não é isso que vai encontrar na leitura de Carlos Mélo. “Uma das minhas preocupações foi de não trazer estereótipos. Embora seja um povo tradicional, os seus adolescentes estão com celular na mão e conectados”, exemplifica. A instalação de uma cerca construída com mais de quatro mil ossos de animais, que atravessava a área da comunidade e parte de uma propriedade privada na região, foi uma das peças que compõem o projeto artístico. Para essa obra, Mélo contou com a participação das pessoas da comunidade na coleta dos ossos. A cerca, que media quatro metros de altura por 20 metros de extensão, entre a vegetação e o sol intenso da região, representa no imaginário do artista a resistência e o sentimento de pertencimento ao território. Outra obra erguida na comunidade no período da residência artística foi uma tenda, que representa o lugar de reuniões comunitárias. No esforço de reconstituição da história do quilombo, o artista se deparou com o fato dessa tenda ter sido destruída duas vezes, por motivos não explicados. Na pesquisa sobre a origem da comunidade, Mélo ressalta que pouco se sabe sobre os ancestrais que chegaram no território que fica distante 10 km do centro de Belo Jardim. O filme caminha entre o documentário, para narrar a história da comunidade, e uma experiência de vídeoarte, que é uma das facetas do artista nascido em Riacho das Almas. Carlos Mélo tem trabalhos que vão do desenho, fotografia à filmografia, além das performances e instalações. Uma obra que passeia entre a arte e a filosofia. Premiado em diversos salões artísticos, ele desenvolve sua atividade de forma permanente, com exposições tanto no Brasil como no exterior. Você pode conferir o trailler de Barro Oco no link: https://vimeo.com/278804617. O trabalho de Mélo foi a segunda edição da Residência Belojardim, idealizada por Mariana Moura, presidente do Instituto Conceição Moura, e conta com a curadoria de Cristiana Tejo e Kiki Mazzucchelli. O objetivo do projeto é expandir as ações culturais do instituto para o campo das artes visuais, contemplando um artista a cada ano para desenvolver projetos especialmente comissionados que dialogam com as diferentes dinâmicas culturais, econômicas, políticas e sociais da região do Agreste de Pernambuco. A edição 2018 da residência contou ainda com uma exposição individual de Carlos Mélo no Sesc-Belo Jardim. A mostra apresentou ao público um pequeno recorte da produção de Mélo, permitindo à população local um maior diálogo com o trabalho do artista que passou três meses na cidade. O Instituto Conceição Moura, mantido pelo Grupo Moura, é ainda o responsável por outras iniciativas culturais na cidade, como o Cine Jardim. O festival anual exibe uma grande variedade de longas e curtas metragens, além de promover oficinas gratuitas para crianças e jovens sobre produção cinematográfica. Festivais, como o Virtuosi Belo Jardim, e a oferta de cursos de música também integram a programação anual da organização.

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75% dos brasileiros temem que ‘fake news’ influencie seu voto, afirma pesquisa CNDL/SPC Brasil

As redes sociais vêm se consolidando como uma das principais ferramentas de propaganda política e de informação no processo eleitoral, mas a disseminação de notícias falsas nesses meios é um problema que afeta a formação do pensamento crítico da população. Uma pesquisa feita em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 75% dos brasileiros têm receio de que seu voto seja influenciado por fake news nas eleições deste ano, temor que sobe para 82% considerando os que possuem até 34 anos de idade. Em uma escala que varia de zero a dez, 67% dos entrevistados que se informam sobre as propostas dos candidatos nas redes sociais atribuem nota igual ou superior a seis para o grau de influência que elas exercem sobre a sua decisão de voto e opinião nas eleições. Considerando todos os entrevistados, a nota média é 6,6 pontos. “A proximidade das eleições coloca a propagação de notícias inverídicas ainda mais em evidência, uma vez que este é um período em que as pessoas recorrem a todo tipo de fonte e são bombardeadas por diversas informações a respeito dos candidatos, propostas e planos de governo”, alerta o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. 60% checam com frequência se informações recebidas nas redes sociais são verdadeiras e 34% compartilham conteúdo político com seus contatos De acordo com o levantamento, 60% dos entrevistados assumem o hábito de checar com frequência se as notícias de políticos que recebem pelas redes sociais e Whatsapp são de fato verdadeiras, enquanto 22% fazem isso apenas algumas vezes. Os que raramente ou nunca procuram se certificar da veracidade das informações recebidas no período eleitoral somam 18% dos entrevistados. Dentre os que tomam algum tipo de cuidado com relação à veracidade das notícias durante as eleições, 52% conferem a fonte para saber se tem credibilidade, 45% pesquisam a veracidade da notícia no Google ou outro buscador e 33% leem as matérias que compartilham na íntegra e não somente o título. A pesquisa revela que mais de um terço (34%) dos brasileiros costuma compartilhar informações sobre políticos nas redes sociais, hábito que sobe para 42% entre os homens. As redes mais usadas para essa finalidade são Facebook (83%), WhatsApp (67%), Instagram (25%) e Twitter (23%). No geral, 62% não têm o hábito de compartilhar notícias políticas com sua rede de contatos. Segundo a pesquisa, os debates na TV são o principal meio de informação sobre as propostas dos candidatos à presidência (67%), seguida da internet (40%), das matérias jornalísticas (34%) e das conversas com parentes e amigos (30%). Apenas 29% acompanham o horário eleitoral gratuito na TV e rádio para se informar sobre os candidatos. Metodologia A pesquisa ouviu 800 brasileiros de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais do país. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

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Com Luana Piovani, espetáculo “Ele ainda está aqui” chega ao Recife

Com texto e direção assinados por Silvio Guindane, o espetáculo “Ele ainda está aqui” traça o paralelo de três vidas, completamente distintas, que se cruzam para discutir seus respectivos futuros a partir do que lhes restam no presente: uma herança! Recheada de humor, a peça tem em seu elenco os atores Luana Piovani, Thelmo Fernandes e Omar Menezes, três grandes nomes da cena internacional em países de língua portuguesa. No Recife, as apresentações ocorrem nos dias 26 e 27 de outubro, no Teatro RioMar, com ingressos a partir de R$ 40. (Confira o serviço completo abaixo) Com texto inédito e uma encenação ágil, “Ele ainda está aqui” tem como tema principal a família. Três irmãos, de diferentes países, que se conhecem a partir da morte do pai, um rico empresário, que apesar de conquistar o mundo, se fez ausente na criação destes filhos. Um espetáculo que diverte e emociona, que observa as expectativas das personagens por meio de suas ambições e ausências, gerando grande identificação junto ao espectador.am o curso depois da Expo UFPE”, ressalta a diretora de Informação Gerencial e Infraestrutura Acadêmica, professora Yêda Medeiros Bastos de Almeida. Com uma ficha técnica de primeira linha, o espetáculo estreou no Brasil em setembro de 2018, com temporadas confirmadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador, Porto Alegre, Recife, Brasília, Curitiba, Goiânia e Campinas. Na sequência, seguirá para Portugal, onde se apresentará nas cidades de Lisboa e Porto e, no primeiro semestre de 2019, já tem sua turnê confirmada em países africanos de língua portuguesa (Angola, Cabo verde, Moçambique, Guiné Bissau, São Tomé). Sinopse do espetáculo: Almeno morre, aos 76 anos, de um infarto e, assim como já vimos ao decorrer da vida, famílias que eram muito unidas se deterioram quando chega a hora do inventário. A diferença aqui é que nossos personagens se conhecem neste momento. Bárbara, Miguel e Francisco: três nomes de santos católicos, nomes comuns, com referências portuguesas, ou de colonização portuguesa... Aí é que está! Bárbara é brasileira, Miguel é português e Francisco é angolano. O que une estas três pessoas é o mesmo pai, ou melhor, a mesma herança. Os três não se conhecem e pouco conheceram o pai. Os filhos de Almeno Albuquerque da Silva, bom vivant, andarilho e poderoso empresário que sempre teve seus negócios espalhados pelo mundo, foram todos criados pelas suas devidas mães. Do pai, os filhos só têm vagas lembranças, fotos de quando eles eram muito pequenos e relatos de suas respectivas mães. Um dia após o enterro do pai, Bárbara marca um jantar para os irmãos, por fim, se conhecerem e claro, tentar resolver a divisão da herança que os cabem de forma amigável. Porém, ao se encontrarem, revela-se que o que está em jogo é muito mais do que o dinheiro e sim os sentimentos, além das ambições de cada um, é derramado neste jantar os afetos não vividos, a presença deste pai por meio de sua ausência constante durante toda uma vida. Isso tudo, apimentado pela falta de comunicação que se estabelece entre eles em uma das armadilhas da “língua”, as diferenças de dialeto entre um português, um brasileiro e um africano. Bárbara é uma empresária de lojas de varejo, que acaba de ir à falência com seus negócios. Miguel é um economista que larga tudo em Portugal no intuito de vir para o Brasil assumir as empresas do pai. Já Francisco é um homem que regula de idade com os irmãos, porém sofre de uma doença psíquica, apesar de ser considerado uma pessoa “especial”, Francisco se mostra como a base deste triângulo e se revela realmente especial. Doce, inteligente, observador e com uma visão de mundo muito mais profunda que os irmãos, Francisco não está ali pela saga da herança. Ele faz com que os irmãos olhem de frente para as coisas mais importantes a serem discutidas e refletidas. O que está em jogo ali, vai muito além do dinheiro e levam o espetáculo para um caminho surpreendente, emocionante e arrebatador. Ficha técnica: Texto e Direção: Silvio Guindane Pesquisa e colaboração dramatúrgica: Juliana Tillmann Assistente de direção: Isabel Guéron Elenco: Luana Piovani, Thelmo Fernandes e Omar Menezes Desenhos, charges e caricaturas: Paulo Caruso Cenário: Mina Quental Figurinos: Kika Lopes Iluminação: Daniel Galvan Trilha sonora: CaiqueBotkay Produção de elenco: Marcela Altberg Direção de produção: Miçairi Guimarães e Valéria Alves Idealização: Omar Menezes Realização: Vira Lata Produções Artísticas e Opus Promoções SERVIÇO "Ele ainda está aqui" Dias 26 e 27 de outubro (sexta-feira e sábado), às 21h Teatro RioMar: Av. República do Líbano, 251, 4º piso – RioMar Shopping www.teatroriomarrecife.com.br Ingressos: Plateia Baixa: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) Plateia Alta: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) Balcão Nobre: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) *Canais de vendas oficiais: bilheteria do Teatro RioMar Recife (terça a sábado, das 12h às 21h, domingos e feriados, das 14h às 20h) e www.uhuu.com. Duração: 60 min. Classificação: 12 anos

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Gente & Negócios: saúde, comunicação e direito em destaque

Aniversário de 10 anos da Dupla Comunicação, crescimento da Seguros Unimed e participação na Convenção Nacional da Unimed, expansão das Óticas Diniz no Nordeste e lançamento do livro Manual do Preposto, de Marcos Valério Prota e Rodrigo Vasconcelos são os destaques da coluna de hoje.   . Tiné e Michele comemoram 10 anos da Dupla Comunicação Consolidada como uma das grandes agências de comunicação de Pernambuco, a Dupla comemora nesta semana seus 10 anos de atividades. Do começo desafiante, encampado pelos jornalistas fundadores, Antônio Tiné e Michele Cruz, a empresa foi crescendo ano a ano, enfrentando as crises econômicas do País desse período e se reinventando. Hoje, mesmo diante das oscilações do mercado, a agência cresce 10% ao ano e aposta em novos serviços. Nascida em 2008 (tempo em que a rede social favorita dos brasileiros era ainda o Orkut e o WhatsApp sequer existia), a Dupla atravessou uma a linha de mortalidade elevada de empresas que estão nos seus primeiros anos de atuação. Segundo a FGV e o Sebrae, 1,8 milhões de pequenos negócios lançados em 2014, um terço fechou em até dois anos. O setor mais atingido pela recessão foi justamente o de serviços, responsável por 25% dos fechamentos. Na contramão está a Dupla, que atribui a sobrevivência à inovação e a adaptação às transformações e aos processos disruptivos pelos quais setor vem passando. Na trajetória de crescimento da Dupla, a empresa dobrou de tamanho no seu primeiro ano. No terceiro triplicou. E com o crescimento médio de 10% ao ano, a empresa possui hoje um faturamento anual de aproximadamente R$ 900 mil. Para Michele Cruz, sócia-diretora do empreendimento, o segredo para superar o momento foi não se deixar assombrar com as más notícias da economia. “Calculamos tudo, fomos muito responsáveis, mas agimos com muita vontade e ousadia. Não hesitamos por medo, aproveitamos aquele momento difícil para criar oportunidades, novos serviços, parcerias e negócios”, conta. “Para chegar aos 10 anos crescendo, temos que ter muita visão de mercado e saber do que os clientes precisam. Nessa década, estivemos sempre nos adaptando às transformações sociais e digitais. Fomos agregando novas atividades ao nosso conjunto de soluções, oferecendo maior variedade de serviços de comunicação de maneira customizada”, afirma Antonio Tiné, sócio-diretor da Dupla. Uma das novidades da atuação da empresa é a unidade de negócios tecnológicos “Nós da Rede”. Em sociedade com Paula Dias, publicitária, professora, embaixadora da SP Digital School para o NE e mentora das Startups do Porto Digital, a Nós da Rede foi criada para ser um instrumento eficaz no mapeamento e tradução dos fenômenos comunicacionais em redes sociais digitais, analisando conteúdos e métricas. Através dessa unidade, a agência oferece um serviço mais completo, lançando mão de estratégias de comunicação inovadoras e direcionadas para objetivos específicos e metas de negócios. A empresa investiu também na profissionalização da gestão, adotando um formato aberto e horizontal. Com sete coordenadores, a Dupla é gerida a partir de um conselho colegiado. Com sede no Recife, conta com uma unidade de negócios em Caruaru e, por meio de funcionários e parceiros em cidades estratégicas, atende em várias regiões do país. São a agência conta com uma equipe de 28 profissionais que atendem 24 clientes fixos.       Helton Freitas, da Seguros Unimed, projeta novo crescimento em 2018 Patrocinadora da Convenção Nacional da Unimed, que aconteceu na semana passada em Porto de Galinhas, a Seguros Unimed trouxe para Pernambuco o seu presidente, Helton Freitas. Em conversa com a coluna ele falou sobre o momento da empresa e sobre os negócios feitos com parceiros locais. Após fechar o ano de 2017 com um faturamento de R$ 2,92 bilhões (com um crescimento de 10,2% em relação ao ano de 2016), o executivo projeta fechar o ano de 2018 com faturamento de R$ 3,3 bilhões. "Somos a seguradora da Unimed Global (sistema 350 cooperativas médicas). Procuramos desenvolver negócios na área de seguros de vida, previdência, outros seguros de responsabilidade e mais recentemente de seguros na área odontológica.  A despeito do ambiente de crise econômica, temos mantido um crescimento, porque no local de negócios que estamos inseridos ainda temos um espaço para crescimento, independente de crescimento econômico geral", afirma o Dr. Helton Freitas. No setor de odontologia, que é a mais recente aposta da Seguros Unimed, Pernambuco teve uma contribuição relevante. A Unimed Recife foi a primeira do País a fechar parceria, trazendo para o grupo 5.600 vidas. Mais recentemente foi fechada uma parceria com a Unimed Norte Nordeste, que trouxe para a Seguros Unimed mais 5.400 vidas, praticamente dobrando o número de clientes no Grande Recife. A empresa chegou à Convenção Nacional do Sistema Unimed com a expectativa de geração de negócios e parcerias na ordem de R$6,7 milhões.   Óticas Diniz lançam três novas unidades no Nordeste Pelo caminho das franquias, as Óticas Diniz ampliaram sua presença em Pernambuco, Alagoas e Ceará. O Recife recebeu a 44ª loja no Estado. Itapipoca, no Ceará, e Penedo, no sul de Alagoas, receberam também a primeira unidade da rede. “Vamos oferecer uma nova experiência óptica aos consumidores, que estão cada vez mais exigentes e em busca de produtos e soluções de qualidade, com grande variedade e excelente atendimento”, afirma Maurício Filho, que administra a novidade da rede no Ceará. Conversamos com Divaneide Mendonça, diretora franqueada das Óticas Diniz, e com Cláudia Valério, gerente de rede sobre o desempenho da empresa e as perspectivas para o fechamento deste ano. Como tem sido o desempenho e trabalho no comando da sua unidade em tempos de crise no País? Divaneide Mendonça: O varejo óptico tem sido um dos setores da economia que mais cresce no Brasil. Por isso, nós, que fazemos parte das Óticas Diniz, estamos em constante evolução, nos reinventando e capacitando os nossos colaboradores para acompanhar os avanços do mercado. Nosso negócio é administrado com disciplina e muita cautela, com um controle de estoque com compra inteligente. O lema é fazer mais com menos e manter todos os colaboradores motivados. A região que atuamos é um pouco difícil de trabalhar porque há muita pirataria. Sendo

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À espera da queda

*Houldine Nascimento O time do Sport segue letárgico, à espera do iminente rebaixamento à Série B. A troca do comando técnico pouco surtiu efeito no ânimo dos atletas rubro-negros. Os jogadores, visivelmente entregues, apenas assistiram em campo ao massacre promovido pelo Atlético Mineiro, no estádio Independência, no domingo (30). Milton Mendes nada pôde fazer diante da apatia de seus comandados. O Galo aplicou uma imponente goleada de 5 a 2, com erros bizarros do sistema defensivo pernambucano. Em especial o do quarto gol, numa inexplicável falha de comunicação entre Magrão e Durval, que acabou expulso no primeiro tempo. Mas o pior ainda está por vir ao Sport. Além da provável queda, o Rubro-negro terá de lidar com uma redução drástica de receita em 2019. Sem falar nas renegociações de dívidas feitas pela atual gestão que, certamente, manterão o clube em apuros para saldar a folha salarial de jogadores e demais funcionários. Com o chamado "efeito Vasco" de anos anteriores – quando uma equipe de grande porte caía, mas continuava com uma boa verba à disposição, proporcionando um abismo financeiro –, qualquer clube que esteve na Série A em 2018 e for rebaixado vai receber somente R$ 6 milhões oriundos das cotas de TV. Assim, dos R$ 35 milhões, o Sport deve contar no próximo ano com pouco mais de 1/6 do que recebia. O Leão também segue fora da Copa do Nordeste por decisão do presidente Arnaldo Barros em 2017. O dinheiro da competição regional ajudaria a aliviar a barra do Sport. Uma coisa é certa: o próximo presidente eleito pegará um clube ainda mais endividado. *Houldine Nascimento é jornalista

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Recreio ao som de Mozart

Para muitos jovens a música erudita pode ser um gênero musical ligado às pessoas mais velhas e de gosto mais refinado. Mas o Conservatório Pernambucano de Música (CPM) propõe a estudantes adolescentes uma outra visão desse estilo musical. Iniciado em 2013, o Projeto de Circulação de Música de Câmara, idealizado pelo CPM e pela Orquestra Vicente Fittipaldi e realizado em parceria com o Governo do Estado, traz para o horário do intervalo de escolas da rede estadual de ensino a música de câmara. São apresentações mais reduzidas de um concerto de peças clássicas do repertório das orquestras, mas combinadas com a música popular. Roseane Hazin, gerente geral do CPM, destaca a importância do projeto, que já tem seis anos de existência: “É um eficiente curso de apreciação musical e de formação estética, bem como uma bem-sucedida ação de sensibilização, que alcançou milhares de alunos no Recife e na Região Metropolitana”. Na maior parte das vezes instrumental, a música de câmara é uma excelente introdução ao repertório erudito. Ao oferecer ao espectador um número menor de músicos integrantes, traz maior possibilidade de interação e de atenção, especialmente para as crianças e os jovens, que são os contemplados dessa atividade do Conservatório. “A escola foi o ambiente ideal que encontramos para fazer esse trabalho. Trazemos uma formação com instrumentos eruditos, mas mostrando uma proposta de música que é a que eles estão acostumados a ouvir. Prendemos a atenção deles ao trazer aquela sonoridade de um instrumento erudito para a música popular”, conta Jean François Bourgeois, coordenador da orquestra. Atrelado a isso está o concerto-aula, uma forma de introduzir informações sobre a história da música. “Em seguida, apresentamos a sonoridade de cada um dos instrumentos da orquestra, para então mostrar uma música realmente do dia a dia dos alunos, como um funk, por exemplo. Sempre procurando trazer algo que eles conhecem, na sonoridade daquele instrumento. E aí é sucesso”, relata o coordenador. Semestralmente o repertório é modificado, tanto na parte erudita quanto na popular, trazendo mais diversidade e atraindo o público. A escolha para as próximas apresentações foram as peças de Vivaldi e Tchaikovsky, conhecido pela peça Quebra-Nozes. Pela forma mais dinâmica de apresentação, a maneira de assimilar o conteúdo e o interesse pela música ficam mais efetivos e perceptíveis entre os alunos. “O feedback deles é bastante positivo, até porque essa proposta é algo inovador ao que eles costumeiramente vivenciam. Nem sempre todos conseguem esse contato com orquestras com facilidade, veem mais na televisão, e não ao vivo”, diz o professor do concerto-aula, o flautista Ecenilson Dias. Com apresentações no Recife e na Região Metropolitana, o projeto já conseguiu levar a orquestra para cerca de 100 colégios, com duração de 50 minutos cada concerto-aula. A Escola Manoel Borba, localizada em Boa Viagem, foi a mais recente contemplada. Reunindo todos os estudantes do ensino médio no pátio para assistir à apresentação, o momento foi de conhecer um pouco mais do universo da música clássica e se divertir com as adaptações dos sucessos da atualidade, como por exemplo, a adaptação ao violino do hit Despacito. A estudante Renata Xavier, de 17 anos, conta que a experiência foi muito enriquecedora para ela e os colegas: “foi uma oportunidade maravilhosa pra gente, principalmente pra quem é jovem, que está acostumado a ouvir músicas que muitas vezes não enriquecem a nossa personalidade, o nosso intelecto. Foi uma oportunidade única que nós tivemos de conhecer mais sobre a música erudita”. A música já faz parte do cotidiano pedagógico da Manoel Borba, por meio da interdisciplinaridade das matérias estudadas em sala de aula. “Tanto os estudantes como os professores, estamos lisonjeados, porque a música faz parte da nossa vida, do nosso cotidiano, e ela vai para além dos muros da escola. Nós trabalhamos música nas aulas de arte e em diversas outras disciplinas. Então, a apresentação da orquestra para nós é um presente”, emociona-se Ivana Carvalho, educadora de apoio da instituição. Os alunos Jonnatha Dantas e Daniele Belmiro, que estão concluindo o ensino médio na Manoel Borba, compartilharam da mesma alegria em terem recebido no seu ambiente de estudo um evento bem diferente. “Foi algo inesquecível, inovador. Vai acrescentar bastante na nossa educação. Fico grato por nosso colégio ser prestigiado por essa apresentação”, conta Jonnatha. “Achei o evento muito construtivo porque ele mostra a arte clássica de uma forma diferente. Mostra que não é só Beethoven, não é só Mozart que podem ser tocados em violinos, em flautas... eu achei fantástico. Uma nova roupagem para a gente que considerava esse som chato. Mas ele não é chato!”, revê Daniele. *Por Laís Arcanjo

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Apaixonados por ônibus

O ônibus, inventado no século 19 em terras francesas, tornou-se fundamental para a mobilidade urbana em todo o mundo. Só no Recife, mais de 2 milhões de pessoas necessitam diariamente do transporte coletivo para se locomoverem na cidade. Mas, para muitos, o ônibus se tornou um hobby. Os chamados busólogos são verdadeiros experts quando se fala em ônibus. Eles se reúnem – principalmente em grupos na internet – e montam coleções, acervo e websites com informações sobre esse veículo. Mesmo aqueles que não têm coleções ou algum tipo de material, mas pesquisam e têm interesse pelo sistema de transporte, podem ser considerados busólogos. A comunidade brasileira dos apaixonados por ônibus é composta por cerca de 13 mil pessoas, segundo informações do site da Urbana-PE. Ela nasceu em Minas Gerais, na década de 70 por iniciativa de Augusto Antônio dos Santos, considerado o “pai da busologia”. Santos batizou com esse nome a atividade que exercia na empresa de ônibus em que trabalhava, onde traçava rotas e anotava informações dos modelos de coletivos existentes. Em Pernambuco, essa atividade tem bastante expressividade, com encontros em Caruaru e na capital, Recife. Graças a essa paixão, Guttemberg Siqueira, um busólogo convicto, viajou para várias cidades para participar de eventos sobre busologia. “Achei que era o único maluco e acabei encontrando outros malucos por ônibus. Tive a oportunidade de conhecer todas as capitais do Nordeste, graças ao hobby e aos amigos que fiz de outros Estados, principalmente na Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará”, conta Guttemberg Siqueira, que além de busólogo é auxiliar administrativo. Ele conseguiu reunir vários amigos que compartilham da mesma paixão no PE Ônibus Clube, comunidade de busologia, criada ainda no Orkut (antiga rede social associada ao Google). Desde a infância Guttemberg tem admiração por ônibus. Com grande curiosidade, começou a perceber as diferenças entre os modelos existentes na época, e daí em diante passou a fotografar os veículos e catalogar materiais relacionados a eles, construindo sua coleção própria. “Coleciono fotos que fotografo há 10 anos. Também tenho algumas miniaturas que eu ganhei de empresas e algumas que eu pedi para fazer, todas de papel, além de algumas revistas relacionadas a transporte”. O PE Ônibus Clube é hoje a plataforma de encontro dos admiradores de ônibus de Pernambuco, e Guttemberg é um dos responsáveis por atualizar o site e a página do Facebook. No site são publicadas notícias sobre linhas de ônibus, rotas, modelos e empresas, além de informativos sobre eventos e uma atualizada galeria de fotos. Já nas reuniões com os clubistas, a pauta principal, claro, são os ônibus. “Sempre têm informações novas, pois a geração de busólogos também se renova a cada dia”, explica. E o interesse pelos ônibus não fica somente em admiração. O busólogo Kleber Pereira, que trabalha na área de manutenção da Transportadora Itamaracá, opta por utilizar o coletivo ao invés do automóvel. “Não sou muito chegado a andar de carro, mas amo andar de ônibus, principalmente quando viajo. É maravilhoso!”, declara. Ao contrário dos passageiros comuns, que veem o ônibus somente como um transporte, os busólogos fazem questão de saberem alguns detalhes. Por exemplo, só pelo número de ordem, ou até mesmo pelo número da placa eles conseguem identificar de qual empresa é aquele veículo e qual o ano em que ele foi montado. Outras características que estão na ponta da língua deles estão ligadas a carroceria, pintura, chassis, peças e equipamentos etc. Nem só de paixão vive uma pessoa dedicada à atividade. Um dos lemas dos busólogos é a luta pela efetividade dos coletivos como transporte público, trazendo também para suas discussões temas como segurança, conforto, acessibilidade e preservação dos veículos. “Muitos de nós passamos ideias para as empresas por SAC e às vezes até para pessoas que trabalham nelas”, informa Guttemberg. Ele conta que após a inauguração da linha 346, solicitou ao Grande Recife a mudança na sua nomenclatura para TI TIP (Conde da Boa Vista), e não TI TIP (Centro), como estava registrada: “ficaria vago esse nome, porque somos uma região metropolitana e existem vários centros de cidades na RMR. O resultado é que a nomenclatura foi acatada por eles”, orgulha-se o busólogo. *Por Laís Arcanjo

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