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Fabio Marra e Angela DUO

Duo Italiano realiza show em homenagem ao centenário de Maria Callas no Recife

A turnê internacional em celebração aos 100 anos de nascimento de Maria Callas, considerada a maior intérprete operística do século XX, chega ao Recife no próximo sábado, dia 16, às 20h, em uma única apresentação no Teatro do Parque. O "Recital Operístico: Angela Papale e Fabio Marra - Homenagem aos 100 anos de Maria Callas" é protagonizado pelo duo italiano e apresenta um repertório composto por obras de renomados compositores como Giuseppe Verdi, Giacomo Puccini, Pietro Mascagni e Paolo Tosti, entre outros. A entrada é gratuita, e os ingressos podem ser adquiridos pelo site da Sympla: [https://bit.ly/RecitalOperistico_Recife]. A soprano Angela Papale, com uma intensa carreira como concertista em diversos países, e o pianoforte Fabio Marra, reconhecido por suas habilidades em piano, composição e direção de orquestra, unem seus talentos para uma homenagem musical à diva da música lírica. A turnê, promovida pelos institutos italianos de Cultura de São Paulo e do Rio de Janeiro, conta com o apoio da Embaixada da Itália em Brasília e a colaboração dos consulados italianos do Recife, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. Maria Callas, nascida em Nova Iorque em 1923, tornou-se uma referência na ópera, apresentando-se em palcos mundialmente renomados, inclusive no Brasil. Faleceu em 1977, deixando um legado que é agora honrado por Angela Papale e Fabio Marra nesta turnê especial. Serviço:

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Grupo Ceramica Artesanal Serra da Capivara Vasos 2016

Obras de Francisco Brennand em Destaque na Bienal da China

Quatro obras do renomado artista pernambucano Francisco Brennand serão exibidas na 2ª Bienal Internacional de Arte Cerâmica de Jingdezhen 2023, na China. O evento, com ênfase na produção cerâmica da América Latina, tem o Brasil como convidado de honra e terá início em 15 de dezembro. As peças, cuidadosamente selecionadas pela curadora da Bienal, Tereza de Arruda, foram transportadas da Oficina Francisco Brennand em setembro deste ano e serão apresentadas no núcleo “Cerâmica no Brasil – Do ancestral ao contemporâneo”. Esse segmento é dedicado à produção de artistas brasileiros de diferentes origens, estilos e gerações. As esculturas de Francisco Brennand escolhidas para a mostra internacional estabelecem um diálogo com a curadoria, explorando a conexão entre o mundo vegetal e animal. As obras, nomeadas “Natureza Morta (jaca)”, “Ídolo”, “Cabeça de Pelicano” e “Bicho”, estarão em exibição até 15 de junho de 2024, no Jingdezhen Ceramic University Museum. Tereza destaca a importância da presença de Francisco Brennand nesse contexto, ressaltando sua linguagem artística única, narrativa cativante e legado fiel à cerâmica. A curadora explica que a Bienal visa promover a aproximação entre a China e o resto do mundo, sendo um marco de inovação e desenvolvimento no universo da cultura e arte cerâmica. Antes da mostra principal, na qual Francisco Brennand é destaque, a segunda edição do evento já inaugurou uma exposição em Jingdezhen, apresentando obras de mais de 30 artistas brasileiros, incluindo Andrey Guaianá Zignnatto, Ayla Tavares, Augusto Ribeiro, Thais Helt, Matheus Rocha Pitta, Mestra Zezinha e Nei Leite Xakriabá.

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homenagem a gilberto freyre

Fundaj promove seminário sobre "Por que (ainda) ler Casa-Grande & Senzala 90 anos depois?"

A Fundação Joaquim Nabuco celebra os 90 anos de lançamento de "Casa Grande & Senzala", de Gilberto Freyre, com o evento "I Seminário do Pensamento Social Brasileiro - Por que (ainda) ler Casa-Grande & Senzala 90 anos depois?". Organizado pela Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj, o encontro ocorrerá em 29 de novembro, das 9h às 17h, na Sala Calouste Gulbenkian, no Campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte. O evento incluirá palestras, conferências, exposição de várias edições da obra e lançamentos de livros dos conferencistas. "Casa-Grande & Senzala" foi considerada por Antonio Candido como uma das três obras essenciais para compreender a formação do Brasil. Quase nove décadas após o lançamento, a publicação é agora reconhecida como a quinta obra mais importante escrita no e sobre o Brasil. Mantendo seu status nos cânones do pensamento social brasileiro, a obra continua sendo uma das mais traduzidas no exterior e reeditadas no Brasil. O seminário marca o início de uma série de encontros sobre o pensamento social brasileiro nos próximos anos. Cada edição do seminário abordará a obra de um pensador, com novos e experientes pesquisadores explorando suas contribuições. A pesquisadora da Fundaj, Cibele Barbosa, destaca que o tema do primeiro seminário está relacionado às comemorações dos 90 anos de "Casa-Grande & Senzala". Ela enfatiza a importância de entender a obra de Freyre, que gerou impacto significativo no pensamento social, destacando-se nas áreas de História, Sociologia e Antropologia. A programação do seminário inclui uma conferência de abertura com Jessé Souza, seguida por mesas-redondas pela manhã e à tarde. A historiadora Cibele Barbosa, vencedora do Prêmio Gilberto Freyre 2020-2021, ressalta a necessidade de ler Freyre não apenas para concordar ou discordar, mas para construir um pensamento crítico sobre o papel da obra no Brasil. “Não tenho dúvidas em afirmar a importância de ‘Casa Grande & Senzala’ como uma obra seminal para a compreensão, senão do Brasil, como pretendia Gilberto Freyre, pelo menos da sociedade rural no contexto do Nordeste brasileiro. É inegável que o livro resulta de um esforço enorme de interpretação da nossa sociedade em um momento que ainda era de construção da própria ideia de nação, ou seja, os anos 1930”, ressalta o diretor da Dimeca, Túlio Velho Barreto. “O que devemos fazer de forma analítica e crítica para ressaltar seus vários achados e apontar eventuais equívocos ou imprecisões. O Seminário terá a participação de especialistas que atualizam o debate em torno de ‘Casa Grande & Senzala’ exatamente com tal propósito. Daí o título do Seminário indagar, e não afirmar, se ainda devemos lê-la ou não”, reafirma. Confira a programação do seminário: Manhã 9h - Abertura e conferênciaConferencista: Jessé Souza (UFABC)Coordenação: Túlio Velho Barreto (Fundaj) 10h30 às 12h - Mesa-redondaA dimensão nacional da obra de Gilberto Freyre: O que houve de "novo" em Casa-Grande & Senzala?Gleice Kelly Heitor (Inhotim): O museu antes do Museu: Inovações metodológicas em Casa-Grande & SenzalaGustavo Mesquita (UnB): Gilberto Freyre nos tempos de Vargas: região e raça no debate nacionalCoordenação: Anco Márcio Tenório (UFPE) Tarde 14h30 às 16h - Mesa-redondaA dimensão internacional da obra de Gilberto Freyre: geopolíticas de além-marCibele Barbosa (Fundaj): Casa-Grande & Senzala em tempos de colonialismos e pós-guerra. A internacionalização de uma ideia de Brasil.Luiz Feldman (Ministério das Relações Exteriores): Mar afora: geografias ultramarinas no pensamento de Freyre e NabucoCoordenação: Josias Vicente de Paula (UFRPE) 16h - Conferência de EncerramentoConferencista: Luiz Felipe de Alencastro (Sorbonne e FGV)Coordenação: Cibele Barbosa (Fundaj) 17h - Lançamentos de livros e sessões de autógrafos Serviço:I Seminário do Pensamento Social Brasileiro - Por que (ainda) ler Casa-Grande & Senzala 90 anos depois?29 de novembro de 20239h às 17hSala Calouste GulbenkianCampus Gilberto FreyreAvenida 17 de Agosto, 2187, Casa Forte

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cida pedrosa araras

Cida Pedrosa é finalista da 65º edição do Prêmio Jabuti

Na disputa pelo 65º Prêmio Jabuti, a autora pernambucana e vereadora do Recife Cida Pedrosa (pelo PCdoB) é uma das finalista na categoria Poesia com sua obra "Araras Vermelhas" (Companhia das Letras, 2022). O livro, um extenso poema lírico-épico, resgata um dos episódios mais impactantes da resistência contra a ditadura militar de 1964, que resultou na brutal execução de guerrilheiros e guerrilheiras que lutavam na região do Araguaia pela liberdade e democracia nas décadas de 1960 e 1970. Cida Pedrosa já havia conquistado o prêmio de "Livro do Ano" do Jabuti em 2020, com "Solo para Vialejo" (Cepe, 2019), tornando-se a primeira personalidade de Pernambuco a receber a honraria, que é a maior da literatura nacional. Na disputa pelo Prêmio Jabuti na categoria Poesia, além de Cida Pedrosa com "Araras Vermelhas", os outros finalistas são Aline Motta com “A água é uma máquina do tempo”, Claudia Roquette-Pinto com “Alma corsária”, Fabrício Corsaletti com “Engenheiro fantasma” e Paulo Henriques Britto com “Fim de verão”. A entrega dos prêmios do 65º Prêmio Jabuti está marcada para o dia 5 de dezembro no Teatro Municipal em São Paulo. O evento será transmitido no canal da CBL (Câmara Brasileira do Livro) no YouTube. CIDA PEDROSA "Tô na final do Jabuti, minha gente! Estou completamente emocionada! Minhas 'Araras Vermelhas' voando alto, carregando consigo a história da Guerrilha do Araguaia", comemorou a escritora nas suas redes sociais.

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Transformacao de Canuto

Produção indígena pernambucana vence Melhor Filme em competição de Amsterdã

Em sua estreia mundial, "A Transformação de Canuto", longa-metragem de Ariel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho, produzido pelo Vídeo nas Aldeias e a Enquadramento Produções, foi honrado com os prêmios de Melhor Filme e Contribuição Artística na competição Envision do IDFA - International Documentary Film Festival, evento realizado em Amsterdam (Holanda), considerado o mais prestigioso do gênero no mundo. "A Transformação de Canuto", uma produção pernambucana, marca o segundo longa-metragem tanto de Ariel Kuaray Ortega, cineasta indígena pioneiro e líder Mbyá-Guarani ("Bicicletas de Nhanderu"), quanto de Ernesto de Carvalho, correalizador de “Martírio". O filme explora a história de Canuto, um homem da comunidade Mbyá-Guarani entre o Brasil e a Argentina, que passou pela temida transformação em uma onça e morreu tragicamente. A narrativa se desenrola enquanto a comunidade decide quem deveria interpretar o papel de Canuto em um filme sobre sua vida. A conquista do filme no IDFA, ao levar dois dos três prêmios da competição, é histórica, de acordo com a organização do festival. O júri destacou o compromisso de décadas com o processo de realização de filmes em comunidade, o senso de humor e a habilidade de mover-se entre diferentes mundos, reconhecendo que o filme incorpora os muitos significados de transformação. Esta foi também a primeira vez que um filme brasileiro venceu a mostra Envision do IDFA, espaço responsável por destacar filmes inovadores e provocativos que exploram questões sociais, políticas ou culturais contemporâneas de maneira criativa. O filme ainda não tem data de estreia no Brasil.

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leonardo dantas recife

Leonardo Antônio Dantas Silva

*Por Francisco Cunha Desde que me entendo de gente (na prática, depois que entrei na Faculdade de Arquitetura) que acompanho a trajetória de Leonardo Dantas Silva, sobretudo por conta de sua monumental obra editorial (mais de 300 títulos publicados, 30 dos quais como autor), sem falar de suas criações como a Frevioca e o Baile da Saudade, além dos discos que produziu. Confesso que, no início, o fazia à distância, com receio de me aproximar e levar um fora dada a fama de irascível que tinha. Até que precisei usar uma frase sua (“o Recife é um museu vivo da história de Pernambuco”) num livro que eu estava escrevendo e o procurei diretamente por telefone. Ele, depois de ouvir o meu pedido, nem titubeou: “Eu nunca disse isso!”. Diante de afirmação tão peremptória, fiquei em dúvida. Pedi um tempo para refazer minha pesquisa e desliguei. Refiz a pesquisa e, como tinha imaginado, lá estava a frase, com referências e tudo. Mandei para ele e recebi como resposta: “É mesmo, eu disse!” A partir daí, desfeito um pouco do meu receio original, passei a procurá-lo com mais frequência para tirar dúvidas e pedir orientações sobre pesquisas e, numa dessas conversas telefônicas, recebi o convite: “Apareça lá em casa, no fim da tarde, para comer uma tapioca…”. Tomei coragem e fui lá algumas vezes. Foram ocasiões muito agradáveis e muito esclarecedoras. O conhecimento de Leonardo era enciclopédico, a memória riquíssima em detalhes, sua biblioteca gigantesca, suas histórias embasadas, detalhadas e pitorescas e, ao fim e ao cabo, sua companhia agradável, não obstante a indisfarçável intolerância para com os pretenciosos do conhecimento e os rasos de espírito. Uma vez confessou, entre saudoso de tempos intelectualmente mais estimulantes e conformado: “O problema, hoje em dia, é que não temos mais com quem conversar…”. Diante dos reiterados convites que eu fazia pelas redes sociais, para as nossas Caminhadas Domingueiras, Leonardo, tomando conhecimento delas, se desculpava por não poder participar com comentários do tipo: “Não posso porque, além das várias cirurgias que fiz, sofro do coração e dos pulmões por conta da poeira de livros e jornais velhos que aspirei.” Depois que passei a ter uma convivência menos distante com ele, a impressão que me ficou é a de que Leonardo foi talvez um dos últimos representantes de uma geração sui generis de pernambucanos (ou “pernambucanizados”) “enciclopédicos”, oriundos do Século 20, da estirpe de seu mestre José Antônio Gonçalves de Melo, de Mário Melo, de Josué de Castro, de Ulisses Pernambucano, de Valdemar de Oliveira, de Pinto Ferreira, de Mauro Mota, de José Luiz Mota Menezes e de vários outros, sem falar no mestre dos mestres, Gilberto Freyre. Aqui, no espaço desta coluna final de cada número da Algomais, fui companheiro de Leonardo, um dos mais antigos colaboradores da publicação com a sua seção Arruando por Pernambuco, por boa parte da história da revista, e me coube a tarefa de escrever no seu lugar e em sua homenagem, no espaço que seria seu e que, hoje, chega o momento de, infelizmente, estar sendo publicado pela última vez. E isso me faz refletir sobre a efemeridade de nossa passagem pelo plano terrestre e sobre a importância da obra que deixamos por aqui. E a de Leonardo é oceânica. Escrevi logo que soube do seu falecimento: “Estão menores a cultura e a historiografia pernambucanas”. Disse e reafirmo. Tenho certeza de que, desde Francisco Pereira da Costa, de cuja obra aliás foi responsável pela reedição dos 10 volumes do monumental Anais Pernambucanos, ninguém como Leonardo fez tanto pela sistematização e pela divulgação da historiografia pernambucana. Você já está fazendo falta, Leonardo! Vá na certeza de que nós, artífices e leitores da Algomais, lhe somos muito gratos pelo conhecimento que você tão generosamente compartilhou conosco, com tanta qualidade e por tanto tempo. Siga em paz o seu caminho pela eternidade “deixando (como disse do enciclopédico Mário Melo, o amigo comum Nelson Ferreira), na sua cidade um mundo de saudades sem igual”!

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Alice Caymmi

Alice Caymmi traz show biográfico para Estação da Luz neste domingo

Alice Caymmi, nome fundamental nos novos rumos da música popular brasileira, encontra-se em um momento intimista. Além de apresentações com sua banda, ela realiza um show mais próximo do público, tocando seu próprio violão para expressar sua voz potente, grave e poderosa, em um repertório que ela define como autobiográfico. O espetáculo, intitulado 'Kali', apresenta canções consagradas na voz de Alice, bem como temas menos conhecidos em sua interpretação, como 'Bicho de sete cabeças', 'Princesa', 'Meu recado', 'Sua estupidez', 'Iansã Tanta', 'Saudade', 'Me leva Andança', 'Tudo que for leve' e o clássico sinatrano 'My way'. Neste domingo (19) será a vez da Casa Estação da Luz, o Centro Histórico de Olinda, de ser a sede para o show. “Trata da reconstrução do mundo. Muitos morreram, muitos se eternizaram, muitos nasceram. E agora, de onde vai partir a recriação? A caravana vai passar cheia de vida e de ideias por todo o Brasil. Vamos circular dois shows diferentes dentro dessa nova fase e dessa nova personagem: voz e violão bastante intimista, meditativo e autobiográfico. Vou contar minha trajetória e o meu ponto de vista sobre ela”, afirmou a cantora. Serviço: Alice Caymmi na Casa Estação da Luz. Domingo, 19 de novembro. Ingressos: R$ 80, inteira; R$ 40, meia. Bilheteria: Sympla (link na nossa bio). Abertura da casa: 16h. Apresentação: 17h. Encerramento da casa: 22h. Rua Prudente de Morais, 313 - Carmo, Olinda.

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oficina brennand

Oficina Francisco Brennand apresenta duas exposições inéditas

A Oficina Francisco Brennand anuncia a abertura de duas exposições inéditas amanhã (11/11). O “CapiDançaBaribéNois” é uma mostra individual do artista visual carioca Ernesto Neto, e “Invenção dos Reinos”, é coletiva com curadoria de Marcelo Campos (curador-chefe do MAR – Museu de Arte do Rio) e Ariana Nuala gerente de Educação e Pesquisa da Oficina)  que estabelece diálogos entre mais de 100 obras de Francisco Brennand e produções de mais de 30 artistas. Para “CapiDançaBaribéNois”, que versa sobre o Rio Capibaribe, a principal instalação da mostra – uma escultura de croché com quase 50 metros de comprimento. O trabalho consiste numa instalação tubular e serpenteante de crochê feito em chita e voile, com 47 metros de comprimento e suspensa a 8 metros de altura, cujos contrapesos serão peças em cerâmica, com especiarias, que homenageiam as casas de João de Barro, a força da vida e da natureza e a própria matéria-prima que anima a obra de Brennand e tantos artistas. O trabalho foi desenvolvido a partir de incursões pelo Rio Capibaribe, onde o artista se aproximou de vários agentes e articuladores ligados ao rio. A mostra “Invenção dos Reinos”, será na Accademia, tradicional espaço expositivo da instituição cultural. A coletiva inédita apresenta uma seleção de mais de cem criações do ceramista e pintor pernambucano em convergência com obras – entre telas, fotografias, instalações e esculturas – de quase 30 artistas do nordeste do país. A abertura marca uma nova fase na Oficina. Será a primeira vez que a instituição receberá trabalhos de outros artistas. A iniciativa integra uma nova política de exposições e atende a um desejo do próprio ceramista, que, pouco antes de sua morte, em 2019, criou o instituto sem fins lucrativos que rege, desde então, a atuação do museu. “Invenção dos Reinos” tem patrocínio do Banco Santander e da Vivix.

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Radio Clube de Pernambuco

7 fotos e um pouco de história da Rádio Clube de Pernambuco

Nesta semana os ouvintes pernambucanos receberam com tristeza a notícia do encerramento das atividades da tradicional Rádio Clube AM de Pernambuco. Imortalizada no prefixo 720 MHz, a emissora fez história no universo radiofônico do Estado. Em 6 de abril de 1919, Antônio Joaquim Pereira, um radiotelegrafista visionário, uniu-se a um grupo de entusiastas da eletricidade para inaugurar a pioneira estação de rádio do Brasil. O nascimento da Rádio Clube teve lugar em um estúdio improvisado na Ponte d'Uchoa, no Recife. Esses pioneiros, ávidos por experimentações, lançaram-se na missão inicial de se comunicar para o entretenimento, ao mesmo tempo em que buscavam aprimorar as transmissões de telegrafia sem fio. A relevância desse feito histórico não demorou a ser reconhecida; no dia seguinte, o Jornal do Recife já noticiava o evento, conferindo-lhe o status de um marco histórico. Em novembro daquele mesmo ano, a Rádio Clube estabeleceu sua sede oficial na Boa Vista. "A Rádio Clube de Pernambuco passa pelos anos de 1920, chegando com sucesso de estrutura e audiência, que oferece à emissora o registro em meios impressos de grande circulação nacional, principalmente a partir dos anos de 1930, sobretudo pela possibilidade comercial das rádios no país, com o Decreto 21.111, de 01 de março de 1932, que aprova o regulamento para a execução dos serviços de radiocomunicação no território nacional. A notícias sobre programas e profissionais da estação pernambucana ultrapassam as divisas do território chamado também de Leão do Norte”, afirmou Pedro Serico Vaz Filho, no artigo Rádio Clube de Pernambuco – 1919/2019: Cem anos. Sem esquecimentos. Com excessão da foto de abertura, que é do acervo da Biblioteca do IBGE, e da última foto (que é do Jornal Pequeno), as demais imagens são do jornal O Malho, de 1937, que anunciava a inauguração das novas instalações da Rádio Clube naquele ano. Fachada do prédio de estúdios da Rádio Clube Orquestra na Rádio Clube. A legenda da imagem indicava ser o maestro Nelson Ferreira no piano A foto abaixo é de Oscar Dubeux Pinto, que foi empossado como chefe operador da estação Rádio Clube, em 1925. Esse recorte é de O Jornal Pequeno. Seja pela música, pelo jornalismo ou pelo futebol, a Rádio Clube embalou várias gerações de pernambucanos. Como diziam seus slogans: Quem tem Clube, tem tudo! e Sem Clube, não há futebol *Por Rafael Dantas, repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com)

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