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Ricardo Mello e Betinho Montenegro lançam hoje “Terra do Brinca” e “Meu Pai Travesseiro”

Obras utilizam poesia e ilustrações para mergulhar no universo da garotada e retratar experiências que marcam a infância. Lançamento marca o Dia Nacional do Livro Infantil e terá venda revertida para custear estudos de Francisco, filho do cantor Jr. Black O jornalista Ricardo Mello e o diretor de arte Betinho Montenegro escolheram o Dia Nacional do Livro Infantil, a ser celebrado na terça-feira, 18 de abril, para lançar seu primeiro projeto juntos: “Terra do Brinca” e “Meu Pai Travesseiro”. As duas obras de poesia, que mergulham no universo da garotada para falar de experiências que marcam essa fase da vida, como as férias, a ida ao teatro, brincadeiras e o elo de amor que une pai e filho, serão autografadas a partir das 18h, na Livraria Jaqueira, no Bairro do Recife. Apesar de ganharem o mundo juntos, os dois projetos foram iniciados e construídos em momentos diferentes. “Terra do Brinca” foi montado em etapas, conta Mello, que atualmente divide o tempo para a escrita com os inúmeros afazeres como secretário de Cultura do Recife. “Há cerca de cinco anos, Lis, minha filha que hoje tem 11 anos, estava com uns seis, e propus a ela que me sugerisse temas para poemas de um futuro trabalho. Queria que o livro viesse do universo infantil, diferente do que já tinha feito até então. Minha ideia era de que os poemas partissem do universo dela enquanto criança, tratando de temas que ela gostaria de falar”, explica. E “Terra do Brinca” ficou bem assim: tem poema sobre viagem de avião, férias, teatro, amizade, cachinhos dourados e até sobre um dia de preguiça quando sair do colchão é difícil. São 12 poemas, quem ganham vida em forma de imagens pelo desenho criativo e cheio de vida de Betinho Montenegro, que faz até o ‘hahhahaha’ ganhar vida nas páginas coloridas. “Eu e Betinho temos uma história curiosa, porque nossos pais eram amigos desde a juventude. E nós já nos admirávamos, um acompanhando a trajetória do outro na mesma área, até que fizemos esta parceria. Sempre trabalhei escrevendo para que a ilustração fosse outra forma de expressão daquilo que é dito pelas palavras. O ilustrador tem total liberdade para criar, em traços e cores, a expressão dele para os poemas; nada é brifado”, completa o autor. A pandemia fez o livro ser editado, inicialmente, em versão digital. Contando com uma participação mais do que especial, que abriu uma nova porta para o projeto. "Um dia eu vi Jr. Black, amigo que conhecia como cantor e compositor, contando histórias para crianças. Não era apenas um ator, era um verdadeiro encantador dos pequenos. Fiquei absolutamente impressionado com aquilo, daí passamos a conversar sobre o projeto, incorporando a ideia de declamação dos poemas, que também seriam musicados, assim teríamos alguém contando e cantando a “Terra do Brinca”, que se tornava o lugar de um gigante anfitrião, incorporado por aquele parceiro multitalento. Convidamos Moringa Áudio, que compôs as primeiras melodias. Black as gravou três canções. Sua partida faz com que o projeto se complete assim. E traga a sua marca única. Black foi incentivador, parceiro e uma grande inspiração”, diz o jornalista.  A participação de Jr. Black no projeto, além da trilha sonora original, que será apresentada no lançamento, foi registrada no papel. Um gigante sorridente ilustra as primeiras páginas da publicação. Já “Meu Pai Travesseiro” tem uma ‘dupla’ origem. “Recebi de um amigo um texto feito pela filha dele com referência a uma garota que havia perdido o pai e criado uma relação com algo que a fazia lembrar dele. Na mesma época, Tiê, minha filha mais nova, se acostumou a deitar com a cabeça na minha barriga. Foi uma fase em que eu estava num ritmo intenso de trabalho e, sempre que chegava em casa, ela deitava encostada na minha barriga. Me inspirei na fusão dessas histórias, na relação de amor de pai e filha e na forma que a filha encontrou para lidar com a ausência paterna”, revela Mello. Além de ser o Dia Nacional do Livro Infantil, o 18 de abril é também uma das datas em que no Brasil se comemora o Dia do Amigo, sendo mais um motivo para dedicar o lançamento a Jr. Black. “O projeto é dedicado a ele, este gigante contador de histórias, este gigante cantador, de sentimentos, de emoções, como grande ator, cantor e compositor que ele é, pois deixou uma obra eterna. A terça-feira será um tributo à amizade, ao encontro presencial, a esta volta do encontro pós-pandemia, e ao que é eterno, como obra, como legado, que é o que Black deixou pra gente”, finaliza Mello. Toda a renda obtida com a venda dos livros reverterá para os estudos de Francisco, filho de Jr. Black. SERVIÇO: Lançamento dos livros “Terra do Brinca” e “Meu Pai Travesseiro”, dia 18h, às 18h, na Livraria Jaqueira (Rua Madre de Deus, 110, Bairro do Recife)

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Música, dança e artes plásticas em exposição no Sesc Santo Amaro

Festival Transborda de Economia Criativa traz programação gratuita nesta sexta (14) sobre o pertencimento aos territórios pernambucanos Um território tem identidade: conjunto de características que reverberam na vida, nas relações, no comércio e na cultura que ali habitam e se desenvolvem. Essas questões movem o Festival Transborda de Economia Criativa, que começa nesta sexta-feira (14), a partir das 17h, no Sesc Santo Amaro, área central do Recife. A programação da sexta é gratuita e inclui a abertura da  exposição “Encruzilhada: Território, Memória e Identidade” e apresentações de Tonfil e do grupo Em Canto e Poesia. A ação faz parte do projeto Hub Criativo PE, parceria entre o Sesc e o Sebrae que desde 2022 vem impulsionando a economia criativa do estado com formações diversas, palestras, feiras, espetáculos, exposições, entre outras linguagens, sempre atravessados pelas particularidades de cada território abraçado pelas instituições. O projeto segue até maio deste ano, totalizando 80 cursos, 45 palestras e quase quatro mil atendimentos a pequenos empreendedores. Exposição - “Encruzilhada: Território, Memória e Identidade” reúne os trabalhos de quatro artistas pernambucanos que carregam em suas obras a relação com o território em que habitam. As pinturas em natureza morta de Rômulo Jakcson, os painéis grafitados de Mila Barros, as fotografias e videoperformances de Juliana Amara e as esculturas de Fernando Portela se encontram na Galeria de Artes Corbiniano Líns (Sesc Santo Amaro) para provocar o público nesta exposição, que seguirá aberta para visitação de segunda à sexta, das 9h às 17 horas, até o dia 16 de junho. Quem abre os caminhos?  Quais corpos são dignos de identidade? Como se constroem memórias? Essas são algumas das provocações feitas por Eduardo Bezerra, mediador da galeria que assina a curadoria da exposição. “Temos como proposta intercruzar os nossos conceitos sobre território, memória e identidade, sendo essas algumas das principais fontes da construção de quem somos, não somente enquanto indivíduos, mas como cidadãos”, explica. Música e poesia - a programação musical fica por conta do cantor Tonfil e do trio Em Canto e Poesia - formado por Greg Marinho, Miguel Marinho e Antonio Marinho. Ambas atrações são naturais de São José do Egito e netos de Lourival Batista, o Louro do Pajeú, e trazem nos seus repertórios as poesias do sertão pernambucano. Tonfil já participou do álbum “Luar Agreste do céu Cariri”, de Dominguinhos e Xico Bizerra; em 2019 apresentou o show "Tons de Terra", com a cantora e compositora baiana Joana Terra no Sesc Rio Vermelho em Salvador e foi um dos artistas convidados do musical e do álbum em homenagem a Dalva de Oliveira "Olhei pra o céu vi uma estrela". O grupo Em Canto e Poesia acumula passagens pelo Encontro Nacional de cordelistas em Brasília (DF) – 2009; no Circuito Jornada Literária do Sesc - PE- 2009, 2010, 2011 e 2014, além de participação em festivais literários diversos. Dança - Acontece ainda o espetáculo ‘Graça’, do grupo Gira Dança, nos dias 19 e 20 de abril, às 20h, no Teatro Marco Camarotti, dentro da unidade. Os ingressos custam R$30 para o público geral, com meia entrada para comerciários e seus dependentes credenciados no Sesc. Sesc – Fundado em 1947 em Pernambuco, o Serviço Social do Comércio é uma instituição privada mantida pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Atuante na Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata Norte, Zona da Mata Sul, Agreste e Sertão, por meio de 23 unidades fixas, incluindo os hotéis Guadalupe (Sirinhaém), Triunfo e Garanhuns. Oferece atividades gratuitas ou a preços populares nas áreas de Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde, inclusive para quem dispõe do Cartão do Empresário da Fecomércio/PE. No campo digital, a instituição oferece o aplicativo Sesc-PE, facilitando acesso às atividades, renovação e habilitação da credencial entre outras funcionalidades, e disponibiliza a plataforma Sesc Digital (https://cursos.sescpe.com.br/todos). Por ela, é possível conhecer o cronograma de cursos e realizar a inscrição de forma online e segura. Para acompanhar todas as informações sobre o Sesc, acesse www.sescpe.org.br. Serviço: Festival Transborda de Economia Criativa (Sesc Santo Amaro) Data:14 de abril, a partir das 17h Local: Sesc Santo Amaro, Praça do Campo Santo, 1-101 - Santo Amaro, Recife - PE, 50100-210 Entrada: gratuita Informações: (81) 3216-1713/1714/1715 Serviço: Exposição “Encruzilhada: Território, Memória e Identidade” Inauguração: 14  de abril, às 17h Visitação: segunda à sexta, das 9h às 17h, até 16 de junho Local: Galeria de Artes Corbiniano Lins - Sesc Santo Amaro, Praça do Campo Santo, 1-101 - Santo Amaro, Recife - PE, 50100-210 Entrada: gratuita Informações: (81) 3216-1713/1714/1715. Serviço: “Graça” - Gira Dança Datas: 19 e 20 de abril, às 20h Local: Teatro Marco Camarotti - Sesc Santo Amaro, Praça do Campo Santo, 1-101 - Santo Amaro, Recife - PE, 50100-210 Entrada: R$30 (inteira); R$15 (meia-entrada para estudantes, professores, idosos e comerciários credenciados) Informações: (81) 3216-1713/1714/1715.

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Orquestra Revoltosa Patrimonio Vivo de Pernambuco

Orquestra Revoltosa festeja centenário do Maestro José Menezes

Celebração em memória do músico, compositor e arranjador, considerado um dos patronos do Frevo pernambucano, é aberta ao público. Evento inclui, além de apresentações de Frevo, exibição de documentário e roda de diálogo para comunidade e estudantes de escola pública. A programação acontece a partir das 19h, na sede da Revoltosa, em Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte Hoje (12), a Sociedade Musical 05 de Novembro, conhecida como Banda Revoltosa - Patrimônio Vivo de Pernambuco, com sede em Nazaré da Mata, na Zona da Mata Norte, realiza, a partir das 19h, evento especial dedicado aos 100 anos do Maestro José Menezes - um dos patronos do Frevo pernambucano, falecido em 2013. A festa, em comemoração ao legado, memória e trajetória artística do músico, compositor e arranjador, acontece na sede da instituição. O evento deve reunir músicos, artistas, familiares do Maestro José Menezes, e autoridades convidadas. A celebração é aberta ao público, e inclui, além da apresentação da orquestra e passista de Frevo, exibição de documentário e roda de diálogo com a comunidade e estudantes de escolas públicas. A história da Banda Revoltosa se confunde com a biografia do Maestro José Menezes. Antes de se tornar um artista mundialmente conhecido por compor o Frevo de Rua, ele deu seus primeiros passos como músico, ainda na adolescência, na Revoltosa. Natural de Nazaré da Mata, o maestro José Menezes foi o terceiro compositor mais gravado de Pernambuco, ficando atrás apenas de Capiba e Nelson Ferreira. “Dada a importância do Maestro Menezes para a cultura de Pernambuco e do Brasil, não poderíamos deixar passar esta data em branco. São cem anos de um artistas que muito fez pelo frevo-canção, frevo de rua e frevo de bloco, e pela história da Banda Revoltosa. E, claro, diante dos seus feitos, que até hoje permanecem entre nós, sem dúvidas, nos resta reconhecer, agradecer e festejar o legado de Maestro Menezes; e também o propósito da Revoltosa de seguir, nos seus mais de 100 anos, formando novas crianças, adolescentes e jovens dentro do universo do Frevo ", conta, emocionado, o músico, maestro, Severino Belarmino (Maestro Sapatão), um dos produtores da homenagem. A vocação do Maestro José Menezes para a música vem do DNA de sua família. Nascido em Nazaré da Mata, em 12 de abril de 1923, ele era o filho mais velho de Teófilo Alves de Menezes e Nicolina Xavier de Menezes. Sua passagem pela Revoltosa, durou até os 19 anos, e antes de mudar-se para cidade do Recife, foi marcada pelo incentivo do seu pai, já que era músico e tocava trombone, por sua vez, seu avô era o regente. Por isso, já aos 12 anos, José Menezes tocava trompa - um instrumento de sopro, da família dos metais, considerado essencial na orquestra sinfônica daquela época. “Maestro José Menezes era um dos maiores patrimônios culturais da nossa história. Um cidadão nazareno à frente do seu tempo, trilhou sua caminhada por aqui, mas que tornou-se grande, e foi viajar pelo mundo. Afinal, ver e ouvir onde o Frevo chegou e está, temos de reconhecer: foi tudo graças ao protagonismo do Maestro José Menezes ", relata o jornalista e professor de escola pública Leandro Peixoto, responsável por roteirizar, dirigir e gravar um documentário, no ano de 2006, sobre a vida de José Menezes, e será exibido nesta terça, dentro das comemorações do centenário do artista. Dentro do Frevo, Maestro José Menezes criou importantes clássicos dentro dos três gêneros, como Freio a óleo (1950), Boneca (1953), Terceiro dia (1960), Tá faltando alguém (1961), entre outros. Sendo o mais recente o frevo Bico doce, campeão do VIII Recifrevo, em 1996. Já morando na capital pernambucana, mais precisamente no Bairro de São José, Maestro José Menezes participou de vários carnavais, com sua própria orquestra de Frevo. Ele também é um dos fundadores da Academia Pernambucana de Música. Nos anos 2000, ano do milênio, o Maestro José Menezes foi o homenageado do Carnaval da Prefeitura do Recife. Serviço O quê: Orquestra Revoltosa festeja centenário do Maestro José MenezesQuando: Nesta quarta-feira, 12 de abrilOnde: sede da Banda Revoltosa, localizada na Praça Carlos Gomes, nº 17, Centro, Nazaré da Mata.Classificação: Livre

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Festival Mamulengando Pernambuco celebra o brinquedo popular na Mata Norte

Evento acontece, em formato híbrido, entre os próximos dias 12 e 14 de abril com várias atividades para celebrar a arte do mamulengo na Mata Norte do Estado Em homenagem ao mestre mamulengueiro José Vitalino de Nazaré da Mata, acontecerá entre os próximos dias 12 e 14 de abril a segunda edição do Festival Mamulengando Pernambuco. Este ano, o evento acontecerá em formato híbrido, com atividades presenciais e online, nas cidades de Nazaré da Mata e Glória do Goitá, Zona da Mata Norte de Pernambuco. Na programação desta edição, o festival trará exibição de entrevista e brincadeiras, bate-papo online, além de visita ao ateliê de José Vitalino e apresentação especial do mestre homenageado com entrega de prêmios e menções honrosas. Além disso, o festival mantém em seu segundo ano o compromisso com acessibilidade comunicacional, com a utilização de Libras e da Audiodescrição, e ainda oferece parte de sua programação online legendada em espanhol, difundindo internacionalmente a riqueza do nosso teatro de bonecos popular. O Festival Mamulengando Pernambuco é uma iniciativa independente, idealizada pelo artístia, produtor cultural e mestre em artes cênicas Alex Apolonio, com a colaboração de grandes brincantes e artistas populares. O evento é voltado para o acolhimento e fortalecimento da comunidade mamulengueira do Estado. “Na cena do mamulengo pernambucano existem várias iniciativas focadas na área pedagógica, temos também projetos focados em apresentações, outros em pesquisas, enfim uma série de ações e o festival é a união de todos esses movimentos”, explica Alex. O festival Mamulengando Pernambuco é uma realização da Armorial Interações Culturais e foi projetado em 2021, a partir da inquietação do produtor cultural com a ausência de um festival voltado exclusivamente para as questões do Mamulengo em nosso Estado. E em abril de 2022 com o apoio da Lei Aldir Blanc foi realizada a primeira edição do festejo, em formato online. “O mamulengo tem não só uma capacidade de olhar para o passado e comunicar para as novas gerações, como também de falar sobre temas presentes e vislumbrar o futuro, afinal é a arte do improviso”, concluiu. A primeira edição contou com uma premiação, dois bate-papos e uma oficina, num total de mais de 20 horas de transmissão online com 2.000 visualizações na plataforma Youtube, e mais de 40 empregos diretos gerados. SERVIÇO2ª edição do Festival Mamulengando PernambucoDe 12 a 14 de abrilAtividades online e presenciais com mestres da cultura popularNazaré da Mata e Glória do GoitáTransmissão online: https://www.youtube.com/@botapramoer4570

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Cinema da UFPE realiza o Abril Indígena

(Da Ascom da UFPE) No próximo dia 12, o Cinema da UFPE dá início às sessões do Abril Indígena. No mês em que se celebra o Dia dos Povos Indígenas, o Complexo de Convenções, Eventos e Entretenimento da UFPE promove ações para dar visibilidade a esta parcela da população, importante para a preservação e o fortalecimento da identidade brasileira. As sessões ocorrerão nos dias 12 e 13; 20; e finalizando, nos dias 26 e 27 deste mês, quando ocorrerá sessão do filme “Rama Pankararu”, de Pedro Sodré. Os ingressos gratuitos serão distribuídos na bilheteria do cinema uma hora antes das sessões. Para a abertura, às 14h do dia 12, está programada sessão com as produções do Coletivo Fulni-ô de Cinema. Liderado por Hugo Fulni-ô, o coletivo tem o objetivo de fortalecer e salvaguardar, através da produção audiovisual, a cultura e as características Fulni-ô, preservando as riquezas da oralidade desvendadas através dos mais velhos, registrando o uso cotidiano da língua Yaathe.  O Coletivo Fulni-ô de Cinema vem conquistando espaços no cenário do cinema brasileiro, já tendo participado e recebido diversos prêmios em estivais como o Cine Caatinga; Cine Curumim; Fest Cine e Festival de Cinema Indígena de Brasília. O coletivo já realizou diversas produções como “Yoonahle - As Palavras dos Fulni-ô”, “Ihiato -Narrativa dos Anciãos Fulni-ô”, “Xixiá - Mestre dos Cânticos Fulni-ô”. O coletivo também oferece oficinas de criação audiovisual indígena. Programação 12/04 - 14h Sessão de Abertura Coletivo Fulniô de Cinema Thxleka fale comigo (15 min)Sinopse: Apresenta o cotidiano de Txhleka e seu trabalho com as plantas medicinais. Sua adolescência foi trilhada pelo aprendizado da cura ancestral Fulni-ô. É um personagem com consciência da câmera, que fala com naturalidade aquilo que considera importante ser registrado. Explica seu trabalho com as ervas, pede licença para uma árvore para tirar um pedaço de sua raiz. Explica suas razões. Ele sabe que ela o ouve. Guardiões de um tesouro linguístico (20 min)Sinopse: Um filme realizado a partir da pesquisa de mestrado em linguística de mestrado de Hugo Fulni-ô. Está produção cinematográfica indígena, trás os velhos como os verdadeiros detentores dos saberes ancestrais e da língua materna Yaathe. Xixiá mestre dos cânticos Fulni-ô (27 min)Sinopse: De um sonho nos anos 70, nasce as cafurnas do povo Fulni-ô, cânticos na língua Yaathe, criadas e cantadas pelo mestre Abdon dos Santos. Este ancião é considerado um patrimônio vivo do povo indígena Fulni-ô, diante de seus ensinamentos, conseguiu compartilhar os saberes dos cânticos e formou outros mestres. Mulheres Fulni-ô: tecendo histórias (16 min)Sinopse: Documentário realizado durante o projeto cultural Expressão das Mulheres Fulni-o^. Mulheres Fulni-o^: tecendo história é um filme que retrata a memória e as práticas do tecer com a palha do coqueiro ouricuri, símbolo da língua Yaathe e de manutenção dos saberes do Povo Fulni-o^. Direção: Hugo Fulni-o^ e Rozzana Fulni-o^ 13/04 - 17h Martírio - Vincent Carelli (2017) - 140 min - DOC12 anosVincent Carelli documenta, desde o nascimento do movimento na década de 1980, a grande marcha de reconquista dos territórios sagrados dos indígenas guarani-kaiowá e a sua insurgência pacífica e obstinada frente ao poderoso aparato do agronegócio. 20/04 - 17h Tuã ingugu (olhos d’água) - Daniela Thomas (2019) - 11 min - DOC14 anosNa cosmogonia dos Kalapalo, etnia que vive no parque indígena do Xingu, a água é tão antiga quanto os humanos e é a fonte da vida. É dali que vem todo o sustento dos originários, seu alimento, sua bebida, seu banho, sua alegria. A ideia de usar a água como lixeira, de envenenar a água, é uma distopia. O cacique Faremá - da aldeia Caramujo, nas margens do rio Kuluene - conta sobre o nascimento da água e adverte sobre as consequências de desrespeitá-la. As Hiper Mulheres - Leonardo Sette (2011) - 80 min - DOC12 anosNo documentário As Hiper Mulheres, com receio de que sua esposa já idosa venha a falecer, um senhor de idade pede que seu sobrinho realize o Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa cantar mais uma última vez. As mulheres do grupo começam os ensaios enquanto a única cantora que, de fato, sabe todas as músicas se encontra gravemente doente. 26/04 - 17h A Última Floresta - Luiz Bolognesi (2021) - 74 min - DOC14 anosO xamã Davi Kopenawa Yanomani tenta manter vivos os espíritos da floresta e as tradições, enquanto a chegada de garimpeiros traz morte e doenças para a comunidade, que fica localizada em um território Yanomani, isolado na Amazônia. Os jovens ficam encantados com os bens trazidos pelos brancos. Ehuana, que vê seu marido desaparecer, tenta entender o que aconteceu em seus sonhos. 27/04 - 17h Rama Pankararu - Pedro Sodré (2023) – 98 min - Ficção14 anosBia Pankararu arrecada fundos para a reconstrução de uma escola situada numa área indígena que foi destruída por um incêndio criminoso. Uma jovem jornalista carioca chega ao local para apurar os acontecimentos.

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Surge um cronista

* Paulo Caldas Gênero híbrido, ora ficção ora fato verdade, a crônica ao longo do tempo seduz talentos nesta terra dos altos coqueiros. No palco em que se exibiram Antônio Maria, Paulo Couto Malta, Mário Sette, Pena Filho, as cortinas se abrem e os refletores iluminam Romero Falcão trazendo nas mãos o seu "Asas das Horas", um voo sobre a cidade dos flamboyants que sangram, das chuvas de caju (conforme Alceu), da praça de Clarice e do morro da Santa. Com uma visão abrangente, no texto predomina um intimismo cativante, onde o autor, arruando pelo Recife, pontua ligações metafóricas suaves: “olhando o domingo passar pela janela” quando não, contundentes a traduzirem a miséria cotidiana: "quantas tristezas adormecem debaixo dessas marquises". Em palavras enfileiradas concebe ainda símiles preciosos: “Um monge franciscano lança água benta sobre a cabeça dos devotos e me alcança como gota de esperança”, ou “Sigo como um rio pela Rua Direita e deságuo no Mercado de São José, paro os olhos e a memória em um tempo distante”. A publicação traz o prefácio do escritor José Nivaldo Júnior, obedece ao conceito editorial de Natanael Lima Júnior, projeto visual de Marcos Santana, revisão de Luanda Calado e impressão da Lucy Artes gráfica Limitada. Os exemplares podem ser adquiridos na loja Passa Discos, Rua da Hora, 345.  Fone (81) 3268-0888. Espinheiro. *Paulo Caldas é Escritor

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Paixão do Sertão - Uma Odisseia no Moxotó acontece nesta semana

A Companhia teatral Primeiro Traço, que atua desde 1999, vai encenar o espetáculo da Paixão do Sertão - Uma Odisseia no Moxotó, nos próximos dias 06 e 07 de abril. A peça é encenada anualmente em Sertânia, atraindo centenas de expectadores. Será apresentado na quadra da Escola Olavo Bilac, após ajustes e adequações para receber o espetáculo. Esse é o maior espetáculo ao ar livre da região, que está no 22º ano de apresentação. O espetáculo coloca em cena cerca de 100 pessoas, entre diretores, equipe técnica e atores, autodidatas, semiprofissionais, jovens de programas sociais e pessoas da comunidade de risco. “A Paixão do Sertão” é um momento de religiosidade e fé cristã, que conta a história de Jesus Cristo, da Gênese à Ressurreição em 20 cenas, com direção geral de Flávio Magalhães.

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Foto Laercio Silva Jaqueira da Paixao

Na Mata Sul, ‘Jaqueira da Paixão’ acontece em formato de musical neste sábado (1)

Pelo segundo ano a prefeitura de Jaqueira, na Mata Sul, promove em apresentação única o espetáculo ‘Jaqueira da Paixão'. A encenação da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo será feita ao ar livre no centro da cidade e se consagra como a maior da região. Cerca de 100 moradores de todas as idades estão envolvidos na produção e montagem da peça. Com um roteiro adaptado em formato de musical, o espetáculo estreia no próximo sábado (1), às 18h. “A última edição foi um sucesso não só em Jaqueira, mas em toda Mata Sul. Com certeza esta nova produção irá atrair, mais uma vez, público de toda região”, revela Ridete Pellegrino, prefeita de Jaqueira. Ainda segundo Ridete, todo figurino e cenários são produzidos na cidade. "O espetáculo reúne nosso povo, valoriza as tradições, os artistas da cidade e potencializa os talentos", finaliza a gestora. Dido Brasil, diretor da obra local, que também é o responsável pelo texto adaptado, trouxe a bagagem que que absorveu quando foi dirigido pelo Patrono do Teatro pernambucano José Pimentel na Paixão de Cristo do Recife, e também do diretor José Francisco na Paixão de Cristo em Olinda. Esmeralda Lins assina os figurinos, já Patury a cenografia. O professor Éverton Antony é o responsável por todas as coreografias.  A releitura conta personagens históricos como a Mulher do Fluxo de Sangue, Judas, Arimatéia e Nicodemos. No elenco, 80 atores estão envolvidos, entre eles, Alex Reginaldo, Alisson Augusto, Emilly Mikaelly, Guedson Virginio, João Lucas, José Carlos, Luiz Antônio, Marcelo Francisco, Nay Anne Laís, Oséildo Florêncio, Raika França, Rodolfo Luiz, Thiago Massa, Thayza Vitória, Wêndio Kauân e Wilielson Silva. Nesta edição, a programação faz homenagem ao ex-servidor público Alex Fernando da Silva, que integrou o elenco na edição de 2022. ‘Doideira’ como era conhecido, morreu aos 20 anos, durante o forte temporal que causou enchente em Jaqueira. SERVIÇO:Na Mata Sul, ‘Jaqueira da Paixão’ acontece em formato de musical neste sábado (1)ONDE: Praça Nossa Senhora Aparecida, Jaqueira-PE QUANDO: 1 de abrilACESSO: gratuitoHORÁRIO: às 18h

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Espetáculo de dança “Iracema” volta aos palcos com grande elenco e novas coreografias

A Companhia de dança Família Pernambuco apresenta, sábado (25/03), no Teatro Barreto Júnior, o Espetáculo Iracema. Inspirada na obra homônima de José de Alencar, a adaptação é ambientada no carnaval de Olinda e Recife e tem entre as coreografias caboclinhos, frevo, maracatu, afoxé, samba, entre outras. O espetáculo, que estreou em novembro do ano passado, nasceu do desejo do diretor e coreógrafo, Pedro Pernambuco, homenagear sua avó Iracema através da ressignificação das narrativas brasileiras que envolvem o seu nome. Tanto no samba de Adoniran Barbosa, quanto no romance de José de Alencar, Iracema morre no final. “Vovó Iracema, figura alegre e cheia de vida, merecia uma obra dançante, vibrante, colorida como um carnaval”, afirma o diretor. Na história da Família Pernambuco, Iracema é uma cabocla da Tribo dos Carijós do Recife. Sendo filha do cacique Araquém, ela é detentora do segredo da Jurema, bebida mística da tribo que ela vende no carnaval de Olinda. É em Olinda, durante a folia de momo, que ela conhece Martim, turista português que está visitando Pernambuco. A paixão acontece. Os encontros e desencontros dos dois se passam nas folias das ladeiras de Olinda (1º ato) e nas avenidas do centro do Recife (2º ato). Araquém percebe o que está acontecendo e tenta evitar a aproximação dos dois. O segredo da Jurema está em jogo. Mas o amor há de vencer. “Viver e não ter a vergonha de ser feliz”. A Jurema há de abençoar essa união. Moacir nasce. A vida segue como uma escola de samba que passa na avenida, o surdo colocando nossos corações em sintonia, a dança nos conectando, a arte nos dando força para seguir em frente. Para a apresentação do próximo sábado (25), além de grande elenco, o Iracema vai contar com novas corepgrafias e figurinos. Serviço: Espetáculo de Dança Iracema Sábado (25/03) 20h Teatro Barreto Júnior - R. Est. Jeremias Bastos - Pina, Recife Ingressos: R$ 15,00 meia e R$30,00 inteira. À venda na bilheteria do teatro ou pelo whatsapp 81994943721

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Documentário Cibernéticas tem sessão gratuita no Cinema do Porto hoje (24)

Comemorando o Mês das Mulheres, a Deusdará Filmes promove uma pré-estreia gratuita do documentário CIBERNÉTICAS, de Graziela Mantoanelli, hoje (dia 24), às 19h, no Cinema do Porto, unidade de exibição do Cinema da Fundação no Porto Digital. O filme discute a equidade de gênero e a experiência das mulheres na educação e no mercado de trabalho no campo da tecnologia. O evento é aberto ao público em geral, e também contará com a presença da diretora e de convidados. Inscrições gratuitas pelo site http://bit.ly/IngressosCiberneticas Um filme-manifesto por aumento da presença feminina no universo da tecnologia, impactando o desenvolvimento social, econômico e cultural, o documentário conta com depoimentos de mulheres que se destacam na área, como Aildes Monteiro (Gerente de Projetos na Unisys), Camila Achutti (fundadora e CEO do MasterTech), Emmanuelle Richard (desenvolvedora de fintech), Isabelle Cristina (líder do Projeto Meninas Negras), Liane Tarouco (professora da UFRGS e precursora do movimento de internet no Brasil), Silvana Bahia (coordenadora do PretaLab) e Soraya Roberta (doutoranda em ciências da computação no Instituto Metrópole Digital em Natal RN). Ao explorar as dificuldades e desafios que as profissionais enfrentam no mercado da tecnologia, o filme busca inspirar meninas e mulheres de todo o Brasil a buscar seu espaço na área da tecnologia. Atualmente as mulheres ocupam menos de 40% das posições nesse setor, de acordo com a Brasscom. “O incentivo ao aprendizado da linguagem computacional pode significar para muitas meninas uma janela de oportunidade para o futuro, já que a tecnologia tornou-se um importante funil de acesso ao mercado de trabalho. Por isso a urgência em criar espaços que permitam que meninas, jovens e mulheres se vejam atuantes na área”, diz Graziela.

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