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Pernambuco investe R$ 300 milhões para embutir fiação no Bairro do Recife

Primeira etapa do projeto cobre quase metade da Ilha do Recife e promete impacto positivo no turismo, no setor elétrico e na economia digital. Foto: Hesíodo Góes – Secom O Governo de Pernambuco anunciou um investimento superior a R$ 300 milhões para o embutimento da fiação elétrica no Bairro do Recife, uma das áreas mais emblemáticas da capital. A primeira etapa do projeto, realizada em parceria com a Neoenergia, receberá R$ 185 milhões e contemplará 46% da rede elétrica da ilha, com a instalação subterrânea de 43 quilômetros de cabos, cinco câmaras de manobra e a modernização da infraestrutura que atende cerca de 1.150 unidades consumidoras. Com início no Marco Zero, Cais da Alfândega e Praça do Arsenal, a intervenção busca qualificar o espaço urbano e fortalecer o ambiente de inovação e turismo do centro histórico. “Hoje é um dia histórico para o Recife. Acabamos de anunciar a autorização para que a Neoenergia contrate uma empresa responsável pelo embutimento de toda a fiação do Bairro do Recife. Com essa iniciativa, garantimos mais beleza para o bairro, mais segurança no fornecimento de energia e a melhoria na qualidade dos serviços de internet, algo essencial para o Porto Digital, que está no coração do centro”, afirmou a governadora Raquel Lyra. O projeto é considerado estratégico tanto para a preservação do patrimônio histórico quanto para a consolidação do Recife como polo de tecnologia. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti, o embutimento trará mais segurança elétrica e estabilidade no fornecimento de energia para as empresas instaladas no Porto Digital, uma das âncoras da nova economia no estado. A execução do plano será coordenada por um grupo de trabalho e envolve a colaboração de diversos atores, como o município do Recife e empresas de telecomunicações. “É um projeto que exige a colaboração de diversos agentes, desde as empresas de telefonia até o poder público. A proposta é embutir toda a fiação que hoje está exposta, utilizando calhas subterrâneas e um projeto de engenharia estruturado”, explicou João Paulo Rodrigues, diretor de Relações Institucionais da Neoenergia. Além da modernização da rede elétrica, o governo estadual tem promovido uma série de investimentos para revitalizar o centro da cidade, com ações que incluem restauração de espaços culturais e expansão da habitação social. O conjunto de iniciativas reforça o compromisso com a recuperação urbana e o desenvolvimento econômico sustentável da capital pernambucana.

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Pernambuco no palco global: desafios e oportunidades da internacionalização

Especialistas apontam potencial estratégico do Estado como hub no Atlântico Sul, destacam parcerias com a África e Europa Central e cobram protagonismo da iniciativa privada para impulsionar novo ciclo de desenvolvimento. O Pernambuco em Perspectiva é uma promoção da Revista Algomais e da Rede Gestão, com patrocínio do Banco do Nordeste e do Governo Federal. *Por Rafael Dantas A internacionalização da economia pernambucana desponta como um dos principais desafios do novo ciclo de desenvolvimento do Estado. Durante o encontro Pernambuco em Perspectiva – Estratégia de Longo Prazo, realizado em julho, Gilberto Freyre Neto, presidente do Iperid (Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia), e Rainier Michael, cônsul da Eslovênia, chamaram atenção para oportunidades ainda pouco exploradas pelos atores locais, como as parcerias com países da África e da Europa Central. Ambos defenderam a urgência de um planejamento estratégico que posicione Pernambuco na agenda global e cobraram maior protagonismo da iniciativa privada nesse processo. Os palestrantes também destacaram a longa trajetória internacional do Estado, com raízes no ciclo colonial, e o potencial diplomático de abrigar o segundo maior corpo consular do Brasil. No passado, Pernambuco teve um papel de protagonismo nas exportações durante o ciclo do açúcar. Na palestra, Gilberto Freyre Neto apresentou uma leitura histórico-estratégica da posição do Estado no mundo, defendendo sua relevância geopolítica como ponto de conexão entre continentes e culturas desde o período das Grandes Navegações até os desafios atuais da globalização. Ele argumenta que Pernambuco deve assumir seu papel como elo ativo no cenário internacional, investindo em ciência, tecnologia, educação e diplomacia cultural. Para isso, propõe uma revalorização do passado para projetar um futuro de protagonismo mais uma vez como um “Farol Estratégico no Atlântico Sul”. OLHAR PARA FORA DAS GRANDES POTÊNCIAS ATUAIS Apesar da proximidade geográfica e dos laços históricos compartilhados com o continente africano, Pernambuco tem negligenciado a construção de pontes estratégicas com países da costa ocidental da África. Em sua palestra, Gilberto Freyre Neto alertou para o potencial desperdiçado nessas relações, destacando a Nigéria como um exemplo simbólico. “A Nigéria já tem uma população maior que o Brasil, o PIB é 40% do nosso. Vai chegar daqui a 50 anos a 70%, e nos superar daqui a 100 anos”, projetou. Segundo ele, esse crescimento torna urgente o fortalecimento de vínculos culturais, comerciais e diplomáticos com o país africano, que deverá ocupar papel de protagonismo global nas próximas décadas. Ao invés de esperar que as oportunidades surjam espontaneamente, Freyre Neto defende uma atuação proativa de Pernambuco que precisa se posicionar como parceiro estratégico de uma África em ascensão. “E a gente não vai fazer amizade com os nigerianos?”, provocou, ao questionar a ausência de iniciativas concretas de aproximação. Para ele, o momento é de investir em relações de confiança e afeto, fundamentais para a criação de rotas comerciais sustentáveis e cooperação mútua. Ignorar esse potencial significa ceder espaço a potências como a China, que já atua intensamente na região, enquanto Pernambuco assiste de longe, sem marcar presença. Enquanto Gilberto Freyre Neto chamou atenção para o potencial da costa ocidental africana, Rainier Michael destacou a relevância estratégica da Europa Central, uma região frequentemente ignorada nas discussões sobre internacionalização. Ele apontou a Eslovênia, país com cerca de 2 milhões de habitantes e presença diplomática em Pernambuco há nove anos, como porta de entrada para mercados europeus sem acesso ao mar, como Áustria, Suíça e Hungria. Nesse contexto, o Porto de Koper, no Mar Adriático, surge como uma alternativa logística altamente competitiva. Rainier defende que Pernambuco adote uma visão mais ousada e criativa, apostando em rotas alternativas às grandes potências comerciais. “A Eslovênia é um país pequeno, mas está no Mar Adriático. Para negócios, é a porta de entrada para a Europa Central. Por que nós não olhamos isso?”, questionou. Ele lembrou que 30% dos carros da BMW são exportados por Koper, porto que está 300 quilômetros mais perto do que Hamburgo para boa parte da Europa Central. “Vários países dessa região europeia que não têm portos usam a Eslovênia para exportação. A gente tem que procurar novos horizontes. É a estratégia que o consulado utilizou”, completou. RISCO DE FICAR FORA DA NOVA ROTA DA SEDA A participação do Estado nas conexões bioceânicas impulsionadas pela China – por meio da Nova Rota da Seda (Belt and Road Initiative) – foi tema de uma das perguntas mais provocativas do público, feita por Sérgio Cavalcante, head de inovação do Grupo Cornélio Brennand. Em resposta, Gilberto Freyre Neto alertou para o avanço silencioso, mas consistente, de uma nova infraestrutura logística que conecta o Oceano Pacífico ao Atlântico Sul. Esses empreendimentos terão impactos diretos sobre o futuro da inserção internacional do Brasil e, especialmente, do Nordeste. Ele destacou, porém, que Pernambuco corre o risco de ficar de fora dos principais eixos de circulação de mercadorias globais. O presidente do Iperid explicou que os corredores ferroviários e hidroviários que compõem essa rota – ligando, por exemplo, o Porto de Chancay (no Peru) ao Porto de Ilhéus (BA) – estão em construção há mais de duas décadas, com participação crescente de investidores chineses e longe das fronteiras pernambucanas. Essas obras, já em fase avançada, incluem caminhos logísticos que atravessam o continente, inclusive em regiões onde países como o Paraguai, mesmo sem litoral, já se integram ao comércio internacional com mais eficiência que muitos estados brasileiros. O cenário se torna ainda mais preocupante diante da ausência de articulação de Pernambuco com esses fluxos globais. Gilberto Freyre Neto afirmou que o Estado poderia se tornar um centro de processamento de produtos asiáticos destinados à África, aproveitando sua posição privilegiada no Atlântico Sul. No entanto, isso exige infraestrutura intermodal eficiente, conexões ferroviárias funcionais – como a execução da Transnordestina e a sua conexão da a Ferrovia Norte-Sul – e políticas públicas integradas. PAPEL DO ESTADO E PAPEL DO EMPRESARIADO Um dos alertas mais recorrentes no debate sobre a internacionalização de Pernambuco foi a ausência de protagonismo da iniciativa privada. Para além de planos de governo ou acordos institucionais, os palestrantes insistiram que são

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Inflação recua pela nona vez e mercado mantém otimismo moderado para o PIB

Boletim Focus aponta IPCA em 5,09% e crescimento econômico de 2,23% em 2025 A previsão do mercado financeiro para a inflação oficial do país voltou a cair, segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (28). A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 passou de 5,1% para 5,09%, marcando a nona redução consecutiva. Ainda assim, o percentual segue acima do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,5%, o que exige do presidente do BC o envio de carta explicativa ao Ministério da Fazenda. Para os próximos anos, o cenário inflacionário segue em desaceleração: 4,44% em 2026, 4% em 2027 e 3,8% em 2028. O acumulado em 12 meses, até junho, está em 5,35%, puxado principalmente pela alta da energia elétrica, apesar da primeira queda nos preços dos alimentos após nove meses de alta. Desde o novo regime de metas adotado em 2024, um período de seis meses acima do teto já configura estouro da meta. Mesmo com a desaceleração inflacionária, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic para 15% ao ano na última reunião, o sétimo aumento seguido. O objetivo é conter a inflação diante das incertezas econômicas. A expectativa é de manutenção dos juros no curto prazo, com possíveis cortes apenas a partir de 2026, quando a Selic pode recuar para 12,5%. Para 2027 e 2028, as previsões indicam queda gradual, para 10,5% e 10%, respectivamente. Já o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) segue com projeção de 2,23% em 2025, mantendo-se estável em relação à semana anterior. O resultado positivo do primeiro trimestre, impulsionado pela agropecuária, ajuda a sustentar o otimismo. Para os anos seguintes, o mercado projeta crescimento entre 1,89% e 2%. A cotação do dólar deve encerrar o ano em R$ 5,60, subindo para R$ 5,70 até o fim de 2026.

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20 anos do Movimento Pró-Museu

*Por Ricardo Andrade Ainda me lembro, em meados de 2005, quando ainda fazia o Mestrado em Gestão de Políticas Públicas na FUNDAJ, e ouvi a notícia de que a Prefeitura do Paulista queria patrocinar um acordo com a especulação imobiliária, derrubando árvores do Jardim do Coronel, mudar os locais, do busto docoronel para construir um centro comercial. Foi aí que junto com outros historiadores, professores e estudantes de Direito, tivemos a ideia da formação do Movimento Pró-Museu, inicialmente com a ideia de defender o patrimônio da Casa Grande e o Jardim do Coronel, cravado no centro do Paulista, antiga moradia da família Lundgren, num local onde os coronéis abriam o Jardim aos domingos, para os operários e demais moradores do município, onde funcionou um pequeno zoo e abrigou vários Parques de Diversão. Havia no Conselho Estadual de Cultura/Fundarpe, uma proposta de tombamento, apresentado pelo IAHGPE (Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano), mas isso por si só, não significava a garantia de patrimonialização. Por isso propus ao Pároco da Igreja, Pe. Valdemir José, a realização de abraços em torno do equipamento, após a Missa da Graça (Missa do Comércio) de 13h, para pressionar o Conselho a ser favorável ao tombamento. Anos após várias reuniões no Conselho, o parecer pelo tombamento foi escrito pelo relatório, o saudoso Prof. José Luiz Mota, referência na área de arquitetura, urbanismo e preservação do patrimônio histórico e cultural do Recife e RMR. O Projeto “Cartões Postais do Paulista” foi outra iniciativa, desenvolvida em parceria com a imprensa, onde a população escolheu os bens mais simbólicos da cidade, através de uma espécie de urna eletrônica, pautada pelos telejornais e periódicos diários. A participação no processo de tombamento das Chaminés das antigas fábricas da CTP (Companhia de Tecidos Paulista), solicitado pelo MP, também foi marcante, mas uma campanha muito significativa, defendida pelo Movimento Pró-Museu, foi a consulta popular sobre o nome do Shopping, que resultou na incorporação do nome da cidade no empreendimento. A lei dos IEP (Imóveis Especiais de Preservação), elaborado pela secretaria de planejamento e aprovada na Câmara Municipal, foi resultado e produto das lutas em defesa da preservação. Palestras, seminários em Centros Universitários e escolas, visitas e passeios guiados pelo patrimônio, com estudantes das redes pública e privadas, marcam a trajetória da educação patrimonial, ofertadas pelo grupo. O Pró- Museu realiza todos os anos, a FECONORTE (Feira de Economia Criativa do Litoral Norte), em parceria com as Associações de Artesãos do Paulista, de Goiana e pequenos empreendedores de Abreu e Lima e Igarassu, sempre com temas relacionados ao patrimônio histórico-cultural. Tivemos a iniciativa de propor o tombamento da Igreja de Santa Isabel, eleita o principal Cartão Postal do Paulista, que demorou para conseguir o reconhecimento pelo CEPPC (Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural/Fundarpe). Em nova enquete, realizada na FECONORTE de 2024, perguntamos à sociedade, qual a frase mais simbólica representa Paulista, e a vencedora foi, “Paulista, cidade das chaminés”, sempre trabalhando os conceitos de, identidade, memória e pertencimento. Destacamos também, o trabalho do Professor e Historiador, José Ricardo, um dos coordenadores, criador e produtor de conteúdo das páginas, “Muita História pra contar” e o site sobre a História do Paulista. O “Muita História pra contar” é uma rede de disseminação de conhecimento histórico, que publica diariamente e simultaneamente em várias redes sociais – as efemérides dos principais fatos e personagens que marcaram História. José Ricardo é sócio honorário do IAHGP (Instituto Arqueológico, Histórico, Geográfico Pernambucano), além de ser um dos grandes quadros, militantes de nossa articulação, desde o início. Com a realização do I Encontro dos Institutos Históricos e entidades congêneres do litoral norte, em 2023, o Movimento Pró-Museu se aproximou das entidades da região e da RIPHE (Rede de Institutos Históricos de Pernambuco), participando de seu Congresso em Caruaru (2023). Em 2024, o Movimento Pró-Museu, foi o grande impulsionador da fundação do IHGAAP (Instituto Histórico, Geográfico, Arqueológico, Antropológico do Paulista) e as primeiras agendas do Instituto, foi a defesa da antiga Biblioteca Municipal, demolida pela Prefeitura, a valorização e preservação do Teatro Paulo Freire, do Forte de Pau Amarelo(IPHAN), do Alto do Sumaré, das Ruínas da Matriz de N. A dos Prazeres (atual santuário) e a luta pelo tombamento do Centro Histórico do Paulista. Completando 20 anos de lutas e conquistas, agora no dia 25 de julho, o Movimento Pró-Museu estabeleceu parcerias importantes, com as Igrejas, Católica, Batista, espíritas, o Sindicato dos Tecelões, e a ALAP(Academia de Letras e Artes do Paulista), e tem sido um repositório de preservação e salvaguarda de nosso patrimônio: parabéns! Dedico esse texto aos fundadores:as Jornalistas Lucélia Gomes, Luciene Gomes, aos Mestre(as)/poetas/poetisas, Amaro Rodrigues Bernadete Serpa, Margareth Leite, ao Turismólogo/Advogado Marcondes Andrade, aos Historiadores e Professores, Judite Andrade,Sandra Veríssimo, Vlademir Oliveira, ao Advogado Josevaldo Bezerra *Ricardo Andrade é Historiador, Cientista Político, Presidente do IHGAAP.

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Massoterapia e treino: um combo poderoso para sua performance

Mais do que relaxar, a massagem certa pode acelerar sua evolução na academia. Com técnicas terapêuticas e orientais, a massoterapia tem conquistado cada vez mais atletas e praticantes de musculação, corrida e crossfit. Alívio das tensões, recuperação muscular e foco mental são apenas alguns dos ganhos observados por quem inclui esse cuidado na rotina. A força do toque: como a massoterapia pode turbinar seus treinos. Confira dicas com a personal trainer e massoterapeuta Eva Samantha. Massoterapeuta e profissional de Educação Física Eva Samantha da Silva explica como a prática, cada vez mais procurada por homens e mulheres, contribui para a performance, prevenção de lesões e equilíbrio do corpo e da mente Treinar forte não é apenas sobre levantar peso ou correr mais. Também é sobre saber recuperar, respeitar o corpo e se preparar para os próximos estímulos. É aí que entra a massoterapia como aliada poderosa na jornada fitness. A profissional de Educação Física e massoterapeuta Eva Samantha da Silva, que atua como personal trainer há 7 anos e há 4 também com terapias corporais, tem percebido um crescimento constante da procura por seus atendimentos — tanto em consultório quanto domiciliar. “A massoterapia tem deixado de ser vista apenas como algo relaxante e passou a ser uma estratégia real para melhorar o desempenho físico. Ela acelera a recuperação, ajuda a prevenir lesões e ainda contribui para o foco emocional, algo essencial em treinos de força e resistência”, afirma Eva. Entre os públicos mais frequentes estão praticantes de musculação, crossfit e corredores de rua. “As mulheres lideram na procura, mas o número de homens que estão se cuidando com massoterapia para melhorar a performance também está crescendo”, revela a profissional. As técnicas utilizadas variam de acordo com o perfil e a demanda de cada pessoa. Entre as mais procuradas estão a massagem terapêutica, a ventosoterapia, o uso de pedras quentes e a técnica Guasha — todas com o objetivo de promover o equilíbrio corporal e acelerar a recuperação entre uma sessão de treino e outra. “Após um treino intenso, o músculo precisa de estímulo para liberar as tensões acumuladas e se regenerar. Com o auxílio da massoterapia, esse processo é mais rápido e eficaz. Além disso, o aumento da flexibilidade e o relaxamento muscular ajudam a executar os exercícios com mais amplitude e segurança, o que evita lesões e melhora os resultados”, explica. Por que incluir a massoterapia na sua rotina fitness? Recuperação muscular mais rápidaMassagem terapêutica e ventosas aliviam tensões e otimizam o tempo entre treinos. Melhora da flexibilidadeMúsculos relaxados e irrigados ampliam os movimentos com mais conforto. Prevenção de lesõesA liberação de tensões evita sobrecargas e dores que comprometem os treinos. Mais energia e desempenhoTécnicas como pedras quentes e Guasha revitalizam e diminuem retenções. Equilíbrio emocional e focoMenos estresse, mais concentração nos treinos e nos resultados. Cuidar do corpo vai além da musculação ou da corrida. É preciso recuperar, regenerar e reconectar. Incorporar a massoterapia na rotina de treinos é um investimento inteligente que transforma o desempenho, protege contra lesões e renova sua disposição. Porque, no fundo, tão importante quanto levantar peso, é saber aliviar a carga. Informações: @evapersonal Colônia de férias gratuita Dança, esportes, atividades lúdicas e muita brincadeira. De olho nos pequenos que estão em férias escolares, a Prefeitura do Recife lança o programa Brinca Recife. As atividades, totalmente gratuitas, ocorrem até 27 de julho. A programação completa está no app Conecta Recife  ou pelo site https://conecta.recife.pe.gov.br, onde os papais, mamães e cuidadores também podem conferir quais são as oficinas e atividades que requerem inscrições prévias e como fazê-las.  Condomínios Caruaru investem em bem-estar, fitness e qualidade de vida Diante da rotina agitada de muitos brasileiros, condomínios de alto padrão vêm se adaptando às novas demandas de estilo de vida ao integrar soluções voltadas ao bem-estar e qualidade de vida. Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, o Reserva Portugal – primeiro empreendimento de alto padrão dentro da cidade – incorpora essa tendência com mais de 3.000 m² de áreas comuns projetadas para lazer, convívio e práticas saudáveis. Estrutura fitness completa e funcional A academia do condomínio foi pensada com consultoria especializada para unir conforto, eficiência de treino e design. Com equipamentos modernos de musculação, espaços para atividades aeróbicas, funcionais e aulas coletivas, o destaque é o box de cross training – uma estrutura inédita na região, adaptada também para públicos infantil e 60+. O objetivo é garantir treinos seguros e frequentes, otimizando tempo sem sair de casa. Natureza e relaxamento integrados ao dia a dia Para quem prefere se exercitar ao ar livre, o Bosque Clarice Gomes, com trilhas em meio à mata nativa, oferece uma experiência de conexão com a natureza e saúde mental. Já no SPA, os moradores contam com sala de massagem, sauna, hidromassagem e piscina aquecida – ambientes criados para restaurar corpo e mente com tranquilidade e conforto. O Reserva Portugal ainda conta com quadras de beach tennis, tênis, futebol society e piscina de 60 metros com borda infinita, reafirmando o compromisso de entregar um condomínio que vai além da moradia: promove equilíbrio, saúde e bem-estar em cada detalhe do projeto. CREF12/PE se reúne com TCE-PE para fortalecer políticas públicas em esporte, saúde e educação O Conselho Regional de Educação Física da 12ª Região/Pernambuco (CREF12/PE) esteve reunido com o vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), conselheiro Carlos Neves. O encontro teve como foco o fortalecimento da relação institucional entre os órgãos e a articulação de ações conjuntas para fiscalizar recursos públicos, combater irregularidades e aprimorar políticas públicas nas áreas de esporte, educação e saúde. O CREF12/PE apresentou propostas que incluem a orientação a gestores públicos na criação dos Sistemas Municipais e Estaduais de Esporte, abrangendo a implantação de planos, conselhos, conferências, fundos, bolsas e leis de incentivo ao esporte. O Conselho também reforçou a importância do cumprimento da Lei Lucas (13.722/2018), da garantia do novo piso salarial nacional dos professores da rede pública, do pagamento de horas-aula de planejamento e da melhoria da infraestrutura das instituições de ensino. Desde

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O cansaço virou uma epidemia: o colapso mental e físico em uma sociedade acelerada

Burnout é reconhecido como uma doença ocupacional, mas o seu impacto vai além do trabalho. Na segunda reportagem da série Epidemias Contemporâneas, especialistas criticam a cultura que glorifica o excesso e que adoece pelo desempenho *Por Rafael Dantas Desde o início do ano, o Brasil passou a adotar a Síndrome de burnout como uma doença ocupacional. Um reconhecimento tardio, quando 30% dos profissionais brasileiros já enfrentam o esgotamento físico e mental, segundo pesquisa da dados da Anamt (Associação Nacional de Medicina do Trabalho). Mais uma epidemia contemporânea que tem o seu “contágio” a partir de padrões e expectativas de vida cada vez mais desafiadoras, com muita tecnologia e uma cultura que romantiza o cansaço. “Vivemos uma época em que o tempo deixou de ser vivido, passou a ser apenas usado. A lógica da produtividade tomou conta de quase todas as áreas da vida, do trabalho aos relacionamentos, da estética pessoal à presença nas redes sociais”, alerta o psiquiatra Amaury Cantilino. “O ser humano está completamente exposto ao excesso de estímulos, cobranças e tarefas. Mas o pior: esse homem contemporâneo também está exausto por se autoexplorar”. “O tempo deixou de ser vivido, passou a ser apenas usado. A lógica da produtividade tomou conta de quase todas as áreas da vida, do trabalho aos relacionamentos, da estética pessoal à presença nas redes sociais. O ser humano está exposto ao excesso de estímulos, cobranças e tarefas.” Amaury Cantilino Ele considera que os sinais de que a sociedade está diante de um problema são evidentes, com o crescimento nos diagnósticos de ansiedade, depressão e burnout. Porém, independentemente dos dados das pesquisas ou de números oficiais, a exaustão já é percebida de forma generalizada, mesmo entre pessoas jovens e saudáveis. “Há uma sensação coletiva de que estamos todos sobrecarregados, tentando dar conta de mais do que é possível”, sintetiza Amaury Cantilino. Uma sobrecarga já enfrentada por Thiago Pedrosa, 30 anos. Durante o auge da pandemia, ele vivenciou um burnout que marcou sua trajetória profissional e pessoal. Na época, ele conciliava o trabalho de designer, em uma rotina intensa, com os estudos universitários, ao mesmo tempo em que sentia a insegurança e o medo generalizado da crise sanitária. O excesso de trabalho, a ausência de propósito e a pressão resultaram em crises de ansiedade e um cansaço extremo. Embora já estivesse em terapia, precisou iniciar tratamento psiquiátrico com medicação para lidar com o esgotamento. “A demanda é infinita. Ela nunca esgota. Você responde, aí chega mais trabalho. Isso gera o sentimento de ser um hamster correndo na rodinha”, explica sobre a percepção da sobrecarga que o levou à doença e que demandou auxílio profissional e remédios para superar. “Depois que a gente cruza a linha [do nosso limite], não tem como voltar, só usando a sua mentalidade. É preciso uma ajuda de outros recursos”. Mesmo diante do agravamento do quadro, Thiago não se afastou do trabalho. O medo de perder a estabilidade financeira e o receio de ser mal interpretado pesaram mais do que o cuidado com a própria saúde. Esse comportamento reflete a armadilha social que associa valor pessoal à produtividade constante. Aos poucos, porém, ele encontrou forças para planejar uma transição de carreira. Com um novo emprego, horários mais saudáveis e menos pressão, conseguiu se reequilibrar e deixar a medicação. A experiência do burnout deixou suas marcas. Desde então, Thiago mantém um cuidado constante sobre sua saúde mental. “Eu acho que o burnout é uma pré-depressão. É uma vigilância quase que eterna para não cair de novo.”  “A demanda é infinita. Ela nunca esgota. Você responde, aí chega mais trabalho. Isso gera o sentimento de ser um hamster correndo na rodinha. Depois que a gente cruza a linha [do nosso limite], é preciso a ajuda de outros recursos”. Thiago Pedrosa UM PROBLEMA CULTURAL CONTEMPORÂNEO Mais do que uma infinidade de espaços de trabalho estressantes e competitivos, a psicanalista Ana Elizabeth Cavalcanti, do CPPL ( Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem), afirma que a sociedade está inserida em um “ambiente extremamente hostil à vida humana”. Ela remete ao clássico livro Sociedade do Cansaço, do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han para explicar como as pressões antes externas, passaram a ser internalizadas pelo ser humano. “O patrão externo foi substituído por um patrão interno extremamente cruel e rigoroso. Vemos uma sociedade extremamente exigente e pouquíssimo disponível. Isso está nas famílias e no universo social como um todo. A exigência é máxima, mas as condições de trabalho e de lazer são mínimas”, critica a psicanalista. Esse quadro de demandas que sufoca profissionais de diversas áreas leva as pessoas a sucumbirem e se sentirem responsáveis pelos “sucessos não alcançados” na vida voltada para a produtividade e para o consumo. “O burnout é apenas um dos sintomas de um sistema que exige o impossível e culpa o indivíduo pelo fracasso.” Esse padrão não impõe ao indivíduo apenas à autoexigência que gera o esgotamento mas, ainda assim, à glamourização do excesso de trabalho. “A ideia de que estar sempre ocupado, ‘sem tempo nem para respirar’, é sinal de sucesso. Ser workaholic virou símbolo de força e dedicação. No entanto, pode refletir apenas uma inquietude. O excesso de estímulos, informações e tarefas afeta diretamente a nossa atenção, que vai se tornando cada vez mais fragmentada e superficial”, afirma Amaury Cantilino.  Um efeito direto desse glamour do cansaço – um fenômeno cultural e global – é a ausência de descanso. Tudo passa a ser cronometrado e precisa ser produtivo. O momento de tédio, de lazer ou de desconexão passa a ser mais raro e, mesmo assim, acompanhado por culpa.  O PREÇO NO ORGANISMO O sofrimento mental e emocional de estar imerso na epidemia do cansaço já seriam motivos suficientes para um sinal de alerta na saúde. Porém, há conexão direta também com outros problemas no organismo. Amaury Cantilino explica que o corpo e a mente estão profundamente interligados. Isso faz com que, inevitavelmente, quando um adoece, o outro também sofre. “O cansaço crônico, seja ele físico, mental ou emocional, pode levar a

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Liderança feminina ainda enfrenta obstáculos para assumir cargos de alta gestão no Brasil

Apesar de avanços pontuais, apenas 17,4% das presidências formais no Brasil são ocupadas por mulheres, revelando estagnação e barreiras estruturais à equidade de gênero nas empresas O relatório Women in Business 2024, da Grant Thornton International, mostra que 33,5% dos cargos de alta gestão em empresas de médio porte no mundo são ocupados por mulheres — uma alta de 1,1 ponto percentual em relação a 2023 (32,4%). Embora esse seja o maior percentual já registrado desde o início da pesquisa, o dado ainda revela que apenas uma em cada três posições de liderança é ocupada por uma mulher. No Brasil, a igualdade de gênero enfrenta ainda mais desafios e está longe de alcançar o comando das principais empresas, segundo a pesquisa Panorama Mulheres 2025, realizada pelo Instituto Talenses Group em parceria com o Insper. Das 310 empresas de diferentes setores e portes analisadas, 224 possuem presidência formalizada, mas apenas 39 são lideradas por mulheres — o que representa 17,4% do total. O número evidencia uma estagnação no avanço da presença feminina nas lideranças corporativas do país. “Historicamente, as mulheres foram condicionadas a priorizar a vida doméstica, o cuidado familiar e o amor romântico, muitas vezes em detrimento de suas ambições profissionais. Essa construção social ainda persiste, influenciando desde a infância a forma como meninas enxergam seu lugar no mundo”, comenta Luciana Almeida, consultora e sócia da TGI, especialista em liderança nas empresas. Segundo ela, na vida adulta, as competências das mulheres continuam sendo frequentemente questionadas — seja pela maternidade ou pela suposição de que não são tão técnicas quanto os homens. “Mesmo mais preparadas academicamente, muitas vezes recebem menos investimento em capacitação e têm acesso limitado a oportunidades de crescimento”, completa. Apesar de avanços em setores como saúde, educação e empreendedorismo em serviços, a presença feminina em posições estratégicas de alta gestão ainda é reduzida. “E, quando chegam lá, muitas vezes é por caminhos paralelos, como o empreendedorismo, que oferece maior flexibilidade — embora enfrente obstáculos como o acesso restrito ao crédito. Soma-se a isso o impacto emocional da chamada ‘síndrome da impostora’, que leva muitas profissionais a duvidarem da própria capacidade, mesmo quando plenamente qualificadas”, explica Luciana. Para a consultora, mais do que uma questão de justiça, ter mulheres em cargos de gestão é uma estratégia de negócio. “Lideranças femininas tendem a fomentar culturas mais inclusivas, promover equilíbrio emocional nas equipes e estimular a inovação”. Segundo ela, a equidade de gênero nas empresas deve ser tratada como uma meta estratégica. “É preciso estabelecer objetivos claros de equidade no planejamento organizacional; criar programas de desenvolvimento e mentoria voltados para mulheres; adotar políticas como vagas afirmativas; além de promover transparência nos critérios de promoção, licença parental igualitária e apoio à parentalidade — como a oferta de creches”, conclui.

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Desigualdade no recesso escolar aprofunda abismo educacional no Brasil

Estudo mostra que crianças de alta renda acumulam até 2.232 horas extras de aprendizado nas férias, enquanto as de baixa renda seguem sem acesso a atividades estruturadas Com a chegada das férias escolares, aumenta a disparidade no acesso de crianças e adolescentes a atividades educativas, culturais e esportivas. De acordo com o estudo “Cada Hora Importa”, realizado pelo Itaú Social em parceria com o Plano CDE, crianças de famílias com maior renda podem somar até 2.232 horas adicionais de aprendizado apenas durante o recesso escolar — número que salta para mais de 7 mil horas ao longo de todo o Ensino Fundamental, em comparação às que vivem em situação de vulnerabilidade. O levantamento mostra que esse tempo fora da sala de aula, quando bem aproveitado, contribui significativamente para o desenvolvimento cognitivo e emocional. No entanto, o acesso a cursos, viagens, colônias de férias e programações culturais ainda é privilégio de quem tem maior poder aquisitivo. Já entre as famílias de baixa renda, o recesso escolar costuma ser marcado por limitações de tempo, recursos e acesso a atividades gratuitas. “O tempo fora da escola representa uma oportunidade valiosa para que crianças e adolescentes pratiquem atividades esportivas, musicais e literárias… No entanto, o acesso a essas atividades ainda é marcado por desigualdades”, afirma Juliana Yade, coordenadora de Educação Infantil do Itaú Social. Iniciativas locais vêm tentando diminuir essa lacuna. Em Coruripe (AL), o projeto Farol da Cidadania oferece gratuitamente oficinas de capoeira, danças afro-brasileiras e contação de histórias durante todo o ano. “Em cada ciclo do projeto, buscamos contribuir para que crianças e adolescentes permaneçam na escola”, explica Elytânya Vasconcelos, psicóloga da Avic, entidade responsável pela ação. Já em Santa Cruz do Capibaribe (PE), a Associação Comunitária Olavo Bilac promove cursos de informática e oficinas de geração de renda, como a de pirulitos de chocolate, voltadas a estudantes e suas famílias. “Estamos programando uma capacitação de design de sobrancelhas para as mães e um curso de informática para crianças”, conta Joana Darc, coordenadora do projeto. No município paraense de Afuá, onde há escassez de espaços de lazer como cinemas e parques, o projeto “Infância de Valor: Caminhos para a Educação” transforma o Complexo de Atividades Emily Galdino em um espaço lúdico para crianças em situação de vulnerabilidade. “Teremos um cinema montado aqui mesmo, com direito a pipoca, filme especial e aquele clima divertido que as crianças adoram”, afirma Priscila Rodrigues, representante da organização. Essas ações se alinham ao conceito de educação integral, previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que reconhece a importância de práticas esportivas e artísticas para o desenvolvimento humano. Estudos do Itaú Social com a Universidade de Cambridge indicam que a música, a dança e as artes plásticas favorecem habilidades como raciocínio, autoconfiança e empatia. Ainda que pontuais, essas iniciativas comunitárias são fundamentais para reduzir desigualdades e garantir oportunidades a quem mais precisa.

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LIVRARIA CEPE

Cepe volta ao azul com novos serviços e aposta em inteligência artificial

Após anos de prejuízo, a Companhia Editora de Pernambuco diversifica suas frentes de atuação, moderniza sua estrutura e transforma a gestão para manter viva a excelência editorial e garantir sustentabilidade financeira. Ao assumir a presidência da Cepe, há pouco mais de dois anos, o jornalista João Baltar Freire se deparou com uma empresa em crise, acumulando um prejuízo de cerca de R$ 11 milhões. A saída foi ousada: reconfigurar o perfil da companhia, historicamente vinculada à publicação do Diário Oficial, e impulsionar novos ramos de atividade, como a impressão de materiais didáticos, bulas de medicamentos e a fabricação de embalagens farmacêuticas, além de oferecer serviço documental. Com uma gestão mais racional e profissionalizada, a gráfica da Cepe saiu da ociosidade e deve fechar 2025 com mais de R$ 27 milhões em contratos com o Governo do Estado. Logística como nova fronteira Um dos movimentos mais estratégicos da gestão atual foi consolidar a Cepe como prestadora de serviços de logística documental. Com sede operacional no Cone (Cabo de Santo Agostinho), em um espaço de 12 mil m², a empresa armazena e digitaliza documentos de clientes, como hospitais públicos e empresas privados, como Agemar e AGR. Hoje são cerca de 1 milhão de caixas organizadas com rastreabilidade total. A atuação vai desde a coleta e organização de prontuários até a digitalização e indexação de dados. A expectativa é ampliar esse serviço e, futuramente, atuar também na distribuição e transporte. Reinvenção editorial sem perder a essência Mesmo com a reestruturação voltada à sustentabilidade, a Cepe manteve o compromisso com a qualidade editorial. A produção de livros passou a seguir rigorosamente os pareceres do conselho editorial, e os periódicos Continente e Pernambuco foram tratados como unidades autônomas, com gestão específica. A revista Continente, por exemplo, ganhou um aplicativo e vem retomando a entrada de anúncios. Já a Pernambuco deixou o formato de jornal para se tornar uma revista com apelo gráfico mais refinado. Um contrato com a Secretaria de Educação garante que ambas sejam distribuídas em todas as escolas estaduais. Digitalização como ativo estratégico Com 140 milhões de imagens digitalizadas de documentos governamentais e das edições históricas do Diário Oficial, a Cepe prepara um salto tecnológico. A empresa está implementando uma ferramenta de inteligência artificial, desenvolvida em parceria com o Porto Digital, que permitirá buscas avançadas em segundos por meio desses arquivos. A inovação poderá transformar completamente o acesso a dados históricos, administrativos e jurídicos, e abre caminho para novos modelos de negócios. “A informação digitalizada tem um valor intrínseco, é o novo petróleo”, afirma Baltar. Lucro com missão pública Apesar das mudanças e ganhos financeiros, o foco da Cepe segue sendo o fortalecimento da sua função cultural e pública. A editora voltou a registrar lucro mesmo com a queda nas receitas do Diário Oficial, que hoje representa apenas 24% do faturamento da empresa. A meta agora é manter a editora funcionando com excelência e independência. “A função da gráfica e da logística é garantir que a Cepe continue publicando livros e revistas com o mesmo cuidado editorial. Não é sobre maximizar lucros, mas sobre assegurar nossa razão de existir”, resume Baltar.

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O arquiteto Sandro Guedes o empresario Guilherme Guerra e o enologo Paulo Laureano no vinhedo em Gravata CREDITO Carlos Souza

Vin Club Premiere une vinhedo, haras e residências de luxo em projeto inédito em Gravatá

O arquiteto Sandro Guedes, o empresário Guilherme Guerra e o enólogo Paulo Laureano, no vinhedo em Gravatá. Foto: Carlos Souza A cidade de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, será o cenário de um empreendimento singular no mercado imobiliário brasileiro. Trata-se do Vin Club Premiere, projeto desenvolvido pela GMG Premiere que une, em um mesmo espaço, uma vinícola boutique, um haras privativo e residências de alto padrão. O plantio definitivo do vinhedo teve início no fim de junho, marcando o primeiro passo para a consolidação desse novo destino de luxo no interior do Estado. O projeto conta com a expertise do enólogo português Paulo Laureano, referência internacional no setor e responsável pela gestão da vitivinicultura no Vin Club Premiere. Paulo Laureano tem como missão adaptar as melhores castas de uva ao terroir local, entre elas sauvignon blanc, chardonnay, alvarinho, merlot, cabernet franc, syrah e touriga nacional – que resultarão em vinhos brancos, tintos, rosés e espumantes. A previsão é que os primeiros vinhos estejam disponíveis em até três anos, com uma produção inicial estimada em 36 mil garrafas por safra. Voltado a um público premium, o Vin Club Premiere oferece um estilo de vida sofisticado e integrado à natureza, a apenas 80 km do Recife. As residências exclusivas terão entre 150m² e 325m², implantadas em terrenos amplos com piscina, deck, gazebo e oito vagas de garagem. A concepção arquitetônica é assinada por Sandro Guedes, do Studio SG55, com execução da Monthé Engenharia, de Lucian Fragoso. O empreendimento segue o modelo de Sociedade de Desenvolvimento Imobiliário (SDI), onde os sócios não apenas investem, mas também usufruem diretamente do que é criado. “Projetamos empreendimentos que gerem valorização e rentabilidade mas, acima de tudo, que sejam vividos pelos nossos sócios e suas famílias”, afirma Guilherme Guerra, sócio-fundador da GMG Premiere.

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