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Mutirão inclui quase 16 milhões de brasileiros no Censo 2022

(Da Agência Brasil) Previsto para ser lançado na próxima quarta-feira (28), o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) esteve a um passo de ser comprometido. A falta de apoio para acesso dos recenseadores a áreas remotas ou carentes e resistência de alguns cidadãos abastecidos por notícias falsas por pouco fizeram o equivalente a quase um estado do Rio de Janeiro deixar de ser contado. Ao longo dos últimos três meses, sucessivos mutirões do IBGE e do Ministério do Planejamento conseguiram reverter a situação. Uma série de forças-tarefas incluiu, de última hora, 15,9 milhões de brasileiros no censo. Ao todo, foram três operações especiais. A primeira buscou alcançar brasileiros na Terra Indígena Yanomami, que nunca tinham sido recenseados. As outras procuraram reduzir a taxa de não resposta em dois ambientes opostos, mas com resistência a recenseadores: favelas e condomínios de luxo. “Nesta semana, vamos deixar para trás informações de 13 anos atrás, do Censo de 2010. Para formular políticas públicas, conhecer as demandas da população e atuar em emergências, precisamos de informações atualizadas. O recenseamento é essencial para conhecer quem somos, quantos somos e como somos hoje. Não como éramos”, diz o assessor especial do Ministério do Planejamento, João Villaverde. Indígenas Realizado em março, o recenseamento na Terra Indígena Yanomami incluiu 26.854 indígenas no censo, dos quais 16.560 em Roraima e 10.294 no Amazonas. O mutirão foi essencial para atualizar a população indígena no Brasil, estimada em 1,65 milhão de pessoas segundo balanço parcial apresentado em abril. O número completo só será divulgado em julho, quando o IBGE apresentará um balanço específico do Censo 2022 para a população indígena. A operação na Terra Yanomami foi complexa, mas conseguiu, pela primeira vez na história, recensear 100% da etnia no território. Por envolver dificuldades de acesso a aldeias aonde só se chega de helicóptero, o mutirão foi coordenado por cinco ministérios e reuniu 110 servidores federais dos seguintes órgãos: Polícia Rodoviária Federal, que forneceu os helicópteros; Ministério da Defesa, que forneceu o combustível; guias do Ministério dos Povos Indígenas; servidores da Secretaria de Saúde Indígena da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai); além dos próprios recenseadores do IBGE. Realizado de 7 a 30 de março, o mutirão foi necessário porque o recenseamento tradicional não conseguia chegar a todas as aldeias yanomami. Por causa das operações para retirar os garimpeiros e do remanejamento de helicópteros para as ações de resgate humanitário, o censo teve de reduzir o ritmo em fevereiro, quando cerca de apenas 50% da população do território havia sido contabilizada. Favelas Nas favelas, o censo esbarrava em outras dificuldades. Além da falta de segurança em alguns locais, muitos moradores não queriam abrir a porta para o recenseador porque tinham recebido falsas notícias de que teriam benefícios sociais cancelados. Outro problema, principalmente em áreas mais densas, era a falta de endereços nas comunidades. Muitas vezes, os recenseadores não tinham informação sobre novas moradias surgidas nos últimos anos, como puxadinhos e lajes num mesmo terreno. “O que impedia a entrada dos recenseadores na favela era a falta de conexão dos recenseadores e do Poder Público com as pessoas que moram lá. Além disso, havia a falta de conscientização das pessoas por falta de uma explicação que alcançasse os moradores das favelas da importância do censo e de respostas sinceras e objetivas”, analisa o Marcus Vinicius Athayde, diretor do Data Favela e da Central Única adas Favelas (Cufa), que auxiliou o IBGE no mutirão. O mutirão começou no fim de março, com o lançamento de uma campanha na Favela de Heliópolis, em São Paulo, do qual participou a ministra do Planejamento, Simone Tebet. A operação ocorreu em 20 estados e registrou aglomerados subnormais (nomenclatura oficial do IBGE para favelas) em 666 municípios. O número de habitantes só será conhecido em agosto, quando o IBGE divulgará um recorte do Censo 2022 para as favelas. Segundo Athayde, a Cufa ajudou primeiramente por meio de uma campanha chamada Favela no Mapa, que usou as lideranças estaduais da entidade para conscientizar os moradores de favelas da importância de responder ao censo. Em seguida, a Cufa recrutou moradores de favelas e lideranças locais para atuarem como recenseadores e colherem os dados das comunidades onde moram. Também houve mutirões de respostas em eventos comunitários. “Responder ao censo traz benefícios de volta para o morador da favela, para seus vizinhos, para sua família, na medida em que o governo e as políticas públicas atuarão de forma mais adequada para essa população”, destaca Athayde. Condomínios Por fim, o último flanco de resistência a recenseadores concentrava-se em condomínios de luxo, principalmente em três capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Cuiabá. “Historicamente, a taxa de não resposta, que é o morador que não atende ao recenseador, fica em torno de 5%. Isso em todos os países que fazem censo. Nessas três cidades, a taxa estava em 20% em condomínios de alto padrão”, conta Villaverde, do Ministério do Planejamento. No Censo 2022, a média nacional de não respostas estava em 2,6% segundo balanço parcial divulgado em janeiro. No estado de São Paulo, alcançava 4,8%, principalmente por causa da recusa de moradores de condomínios de renda elevada. Para contornar os problemas, o Ministério do Planejamento e o IBGE promoveram uma campanha maciça em redes sociais. Parte das inserções foi direcionada a sensibilizar porteiros, que obedecem a regras restritas para entrada de estranhos. Outra parte esclareceu que síndicos não têm o poder de proibir o morador de receber o IBGE. “Muitas pessoas queriam atender ao censo, mas não sabiam que o recenseador não tinha vindo porque o síndico vetava”, recordou Villaverde. Também houve reportagens de quase 10 minutos em televisões locais sobre o tema. Segundo o assessor especial do Planejamento, a mobilização foi um sucesso. “Em uma dessas três capitais, conseguimos reduzir a taxa de não resposta para menos de 5% em condomínios de alta renda”, diz. A operação para os condomínios começou em 14 de abril e estendeu-se até 28 de maio, último dia de coleta de dados para o Censo 2022. Entraves A realização do Censo 2022 enfrentou diversos

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Muito forró e gastronomia no São João de Gravatá

Para quem gosta de um friozinho noturno, um bom forró e mesa farta, subir a serra para Gravatá é uma das pedidas para o período junino. A cidade se vestiu para os festejos de São João no Arraiá da Felicidade, tem uma programação descentralizada e um conjunto de boas opções gastronômicas para quem vai forrozar ou pular a fogueira. Polos Juninos Gravatá criou cinco polos juninos para o Arraiá da Felicidade. Eles vão acontecer no Mercado Cultural e no Polo da Sanfona, além do São João da Gente (que acontece nos distritos da zona rural e nos bairros) e do Pátio de Eventos Chucre Mussa Zarzar. O Polo da Sanfona será em um pavilhão coberto, montado da Avenida Joaquim Didier, com a cidade cenográfica (São João no Sítio), praça de alimentação e um autêntico forró pé de serra. O Mercado Cultural é outra parada obrigatória para quem visita a cidade. Apesar de ter uma programação especial de São João, o espaço é movimentado o ano todo, principalmente nos finais de semana. Rei das Coxinhas Logo na chegada de Gravatá, a parada obrigatória é no Rei das Coxinhas. Famoso pelo salgado que leva no nome, o espaço inovou em um doce especial para o período junino: a pamonha coberta com calda de chocolate. Se você estranhou, pode confiar que vale a pena experimentar a combinação. A cobertura é usada na cartola de chocolate, um sucesso da casa. O Rei das Coxinhas tem um cardápio bem vasto de refeições regionais, além das coxinhas diversas e o chocolate quente com segredos vindos de uma chocolateria de Gramado e aperfeiçoados pela família que dirige o negócio. Charque da Dona Neuza Com uma trajetória de empreendedores de sucesso, que começaram na feira e depois em casa, a Charque de Dona Neuza se consolidou na cidade, como uma opção para os moradores e turistas que visitam Gravatá. São várias opções de carnes, como picanha e carne de sol, mas a pedida especial é a charque. A opção da charque desfiada é imperdível. A macaxeira frita e a manteiga de garrafa são acompanhamentos obrigatórios. O empreendimento familiar, localizado pertinho do Polo Moveleiro, oferece pratos fartos e tem na cartola e no pudim de leite alguns dos destaques da sobremesa. A música ao vivo é outro ingrediente da experiência gastronômica da casa. O Charque da Dona Neuza fica na Rua Vicente Soares da Silva 78 (@charquedadonaneuza). Doce Brownie O charme de Gravatá combina com o ambiente aconchegante e delicioso das cafeterias. Com a vocação turística e cultural local, a cidade já possui um circuito dessas casas para serem visitadas. Um dos destaques no segmento, localizado no coração do município, é a Doce Brownie. Com uma arquitetura bem tradicional e decorada para os festejos juninos, o empreendimento dirigido por Ju Farias começou vendendo seus brownies na rua e hoje tem sua marca e seus pratos conhecidos para além de Gravatá. A marca tem uma outra unidade em Caruaru. O endereço é: Av. Joaquim Didier, 85 - Centro (@docebrownie) Apesar do doce levar o nome do espaço, as coxinhas são as mais pedidas na casa. Há opção até de coxinha de carne de sol e catupiry. Cafés, bolos, sorvetes e milkshakes integram o cardápio de sucesso do espaço que possui também quitutes regionais para quem quer mergulhar no período junino também na mesa. Casa de Mira A pouco mais de 12 quilômetros de Gravatá funciona no Distrito de Mandacaru o restaurante Casa de Mira. Com um perfil mais rústico, de um sítio mesmo, o espaço oferece self service com uma cozinha bem raiz da gastronomia nordestina, com um fogão à lenha e com o toque especial de Dona Mira nos pratos. A vista do espaço e a calmaria do distrito são alguns dos atrativos. Para quem quer conhecer uma nova Gravatá mais rural, vale a pena atravessar as paisagens do município até chegar em Mandacaru. O Restaurante Casa de Mira está localizado no Loteamento Laboredo, Distrito Mandacaru (@restaurantecasademira). Barito Fondue Para diversificar o cardápio, uma das casas especializadas em fondue na cidade é o Barito Gravatá. O espaço também dispõe de um cardápio regional e uma boa carta de vinhos. A música ao vivo, embalada no Jazz, e o ambiente super aconchegante para o almoço ou para as noites frias da cidade. Dá para conferir a programação musical do restaurante, que é um dos atrativos do espaço, nas redes sociais. Barito Gravatá fica na Av. Cícero Batista de Oliveira, 1778 - Alpes Suiços (@baritofondue).

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Fecomércio Pernambuco inaugura nova sede e homenageia líderes do setor

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE) irá inaugurar oficialmente sua nova sede, a Casa do Comércio - Edifício Josias Albuquerque, em uma cerimônia que contará com a presença de diretores, conselheiros, autoridades e convidados. Além disso, serão concedidos prêmios de Destaque Empresarial do Comércio 2023 a personalidades pernambucanas, e o vereador Marco Aurélio Filho será homenageado com o prêmio Parlamentar Amigo do Comércio 2023 pelo seu apoio e defesa do setor. A nova sede, que está em funcionamento desde agosto de 2020, abriga os setores administrativos da Fecomércio, Sesc e Senac Pernambuco, além de oferecer espaços para empresas e parceiros. Entre os homenageados estão a Governadora de Pernambuco, Raquel Lyra; o Prefeito da cidade do Recife, João Campos; o presidente do Grupo EQM e fundador da Folha de Pernambuco, Eduardo Queiroz Monteiro; o presidente do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação, João Carlos Paes Mendonça; o presidente do Diário de Pernambuco, Carlos Frederico Vital; o Diretor Geral da Globo Nordeste,  Iuri Maia Leite, entre outras personalidades.

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Algomais é selecionada em programa do International Center for Journalists

O projeto "Pernambuco entre Águas" da Revista Algomais foi um dos selecionados do País no edital do programa Acelerando Negócios Digitais, promovido pelo International Center for Journalists (ICFJ) e apoiado pela Meta. Com o apoio da organização internacional, os leitores da Algomais terão acesso a uma nova série especial no segundo semestre de 2023. O projeto editorial aprovado pelo ICFJ destacará uma série de desafios relacionados à água no Estado de Pernambuco, de forma analítica e propositiva. O projeto discutirá diferentes problemáticas referente ao excesso ou escassez de água no Estado, em suas diferentes regiões (Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata, Agreste e Sertão), uma vez que problemas históricos, como as secas e as enchentes, ganharam novos contornos com as mudanças climáticas. O projeto teve concepção dos jornalistas Cláudia Santos e Rafael Dantas e contará no seu desenvolvimento com a mentoria do renomado repórter Chico Otávio, vencedor do Prêmio Esso por sete vezes, com destaque para pautas investigativas. A Algomais foi selecionada também pelo ICFJ no ano passado, com o projeto Goiana: Uma década do polo automotivo.

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PEDRO FALCAO UPE

Os planos de Pedro Falcão na direção do IAUPE

*Por Rafael Dantas Ex-reitor da UPE, o professor Pedro Falcão assumiu recentemente a presidência do IAUPE. O Instituto de Apoio à Fundação Universidade de Pernambuco, criado em 1999, oferece apoio administrativo, firma parcerias com empresas públicas ou privadas e executa projetos de ensino, pesquisa, extensão, assessoramento e consultorias.  Com uma vasta trajetória na UPE, o professor planejava voltar para Garanhuns, onde iniciou na docência, até se aposentar. Mas um convite da nova reitoria mudou o roteiro de volta ao agreste. “A professora Socorro Cavalcanti me pediu para ajudá-la na direção do instituto, me intimou a não voltar para Garanhuns agora. Assumi o compromisso de ajudá-la nessa gestão, que tem inúmeras atividades, desde projetos mais simples até parcerias internacionais”.   Um desses projetos com entidades estrangeiras é um convênio com a União Europeia, para uma pesquisa relacionada ao vírus Zika. Neste ano, por exemplo, a entidade está atuando no apoio a Latin American Conference on Computacional Intelligence , que acontecerá pela primeira vez no Brasil. Também foi por meio do IAUPE que a universidade firmou uma parceira com o Instituto Confúcio, sendo o primeiro no Nordeste a funcionar como uma plataforma para o ensino da língua e cultura chinesas na região. A entidade gerencia também um grande volume de recursos em ações como o PREVUPE (curso Pré-vestibular da Universidade de Pernambuco), realizado em parceria com o Governo do Estado de Pernambuco, além de realizar concursos de vários órgãos públicos e seleções para acesso à própria universidade.  Nos seus planos à frente do Instituto, Pedro Falcão projeta ampliar os projetos apoiados, em especial nos novos campi que ainda não possuem atividades de extensão e pesquisa. “Pretendemos alinhar mais a relação do IAUPE com os projetos da universidade e alcançar outros que a UPE tinha planejamento, mas não teve como executar. A UPE está espalhada em 17 campi. Tem lugares onde não chegamos com ações mais efetivas de pesquisa e extensão universitárias. Vamos provocar para fazer trabalhos onde eles ainda não alavancaram, principalmente os mais novos, como Salgueiro, Serra Talhada, Arcoverde e Palmares”.  Ele revela que o IAUPE está criando protocolo para ser usado em todos os projetos do IAUPE, de forma a ampliar a parceria com os docentes e liberá-los de burocracias para terem maior disponibilidade para execução do trabalho científico em si. “O pesquisador tem que estar preocupado com a pesquisa, não com relatórios, pagamentos e compra de material. Nossa ideia é consolidar essas ações de suporte entre a universidade e o IAUPE, ajudar nessa relação. Além disso, como o IAUPE não tem fins lucrativos, qualquer receita do instituto volta para a universidade em compras de equipamentos. Funcionamos como um interveniente que dá suporte às ações estruturadoras da universidade”. O IAUPE conta diretamente com 61 colaboradores, mas chega a envolver mais de 500 bolsistas em alguns projetos. Apenas no PREVUPE são 10 mil estudantes beneficiados, com um orçamento para execução de R$ 5 milhões.  *Rafael Dantas é jornalista e repórter da Revista Algomais (rafael@algomais.com | rafaeldantas.jornalista@gmail.com) LEIA TAMBÉM Educação que transforma: da venda de feijão à reitoria da UPE Editora da UPE aumenta em 40% a publicação de livros em 2022 “O desafio é garantir que o Estado olhe para a UPE como um equipamento com potencial enorme”

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Destino de Porto de Galinhas lidera procura para as férias de julho

O balneário figura o primeiro lugar no ranking que foi divulgado pela Azul Viagens Porto de Galinhas continua sendo a escolha principal dos turistas durante as férias escolares de julho, de acordo com um ranking divulgado pela Azul Viagens. O balneário conquistou mais uma vez o primeiro lugar entre os destinos mais procurados. A pesquisa também destaca um crescimento significativo nos destinos do Nordeste, com seis deles alcançando o top 10. “O mês de julho é um mês bem interessante para a nossa hotelaria. O período é procurado por famílias que buscam descanso e atividades diferenciadas para as crianças que estão em férias escolares. Estamos bem contentes em Porto de Galinhas figurar o primeiro lugar”, comenta o presidente do Porto de Galinhas CVB, Otaviano Maroja.

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Fenearte homenageia loiceiros e se expande para além do Centro de Convenções

A 23ª edição da Fenearte, que acontece de 5 a 16 de julho, terá como tema Loiceiros de Pernambuco – Arte da Terra, Poesia das Mãos e, este ano oferece ao visitante uma série de inovações. Além da tradicional exposição dos trabalhos de mais de 5 mil artesãos de Pernambuco, do Brasil e de outros países, realizada no Centro de Convenção, outras atividades vão acontecer paralelamente em cerca de 50 espaços culturais e restaurantes do Recife e de Olinda dentro do Circuito Fenearte. Outras ações inéditas é a instalação do restaurante Pernambuco à mesa, com pratos do chef Cesar Santos, e a realização do estudo da cadeia produtiva do artesanato, que será realizado durante a feira. O tema das loiças faz um resgate histórico da arte feita em barro, já que todo o artesanato brasileiro em cerâmica tem sua origem nas peças utilitárias produzidas pelos povos originários, em especial as panelas. Aspecto que foi ressaltado, de forma afetiva, pela governadora Raquel Lyra, durante o anúncio do evento realizado nesta terça-feira (13) no Palácio do Campo das Princesas. “Para quem veio de Caruaru é uma emoção a mais falar de Fenearte. Nasci e cresci indo buscar saquinho de barro lá na casa de seu Severino Vitalino para brincar de fazer boneco. O quanto isso foi importante para minha formação e para a compreensão da importância do que é economia criativa, do que é a nossa identidade cultural, do que é a força do artesanato”, afirmou. São esperadas 300 mil pessoas para visitar os estandes que ocuparão 25 mil metros quadrados do Centro de Convenções. O investimento para a realização do evento é de R$ 8 milhões e a expectativa de movimentação financeira, superior a R$ 40 milhões. NOVIDADES A ideia de transbordar a feira para além do Centro de Convenções, segundo Camila Bandeira, vice-diretora da 23ª Fenearte, surgiu porque o evento não tinha mais para onde crescer. “A demanda dos artistas era tão grande e o espaço físico limitado, então vamos ocupar outros espaços e, dessa forma, capilarizar a feira e espalhá-la pela cidade”, justifica Camila, que está à frente da Diretoria Geral de Promoção da Economia Criativa da Adepe ( Agência de Desenvolvimento de Pernambuco). Ela revela que a inspiração dessa inovação veio da Fuorisalone, realizada em Milão. “Lá, a principal feira fica no pavilhão principal, mas economia da cidade vive hoje a partir do que acontece no seu entorno, nas galerias, nos outros equipamentos que são ocupados”. Já Raquel Lyra adiantou que no próximo ano pretende ampliar as atividades para além da Região Metropolitana do Recife. “Para o ano que vem, o desafio é invadir o interior e com isso a gente poder fortalecer o nosso turismo”, projeta. O Circuito Fenearte é uma das principais inovações desta edição da Fenearte, que promoverá o diálogo do artesanato com as artes visuais, o design e a gastronomia e vai acontecer em galerias, museus e restaurantes do Recife e de Olinda. Nas artes visuais o destaque é para a ART-PE (Feira de Arte de Pernambuco) iniciativa do arquiteto Digo Viana, que contará com 30 galerias e artistas urbanos, além de programação de palestras e rodadas de conversa com nomes como Cris Rosebaum, Juliana Nortari e Daniela Falcão. Na área de design, a exposição Sertão sobre Sertão, do designer de mobiliário Fábio Melo, acontece no Museu Cais do Sertão. O salão principal do Centro Cultural Mercado Eufrásio Barbosa estará com a mostra Tapeçaria Timbi: Bordando as Obras do Mestre J. Borges. Já a Design Week (DW), mais importante feira do segmento no Brasil, que acontece em São Paulo, vai estabelecer uma ponte com Pernambuco, ao realizar uma ativação no Edifício Pernambuco, no bairro de Santo Antônio. E numa Fenearte em que o tema é a loiçaria, gastronomia ganha espaço ainda maior. Em parceria com o Instituto César Santos, o evento traz a Cozinha Fenearte, em que 10 restaurantes farão parte do Circuito Fenearte, com cardápio especial. São eles: Altar Cozinha Ancestral; Bar do Cabo; Cá-Já; Cais Rooftop; Chica Pitanga; Oficina do Sabor; Moendo na Laje; Retetéu Comida Honesta; São Pedro; Vieira. Ainda na parte gastronômica, acontece a Cozinha Fenearte, instalada no mezanino do pavilhão, com 16 aulas demonstrativas, que vão acontecer de quarta a domingo, com uma novidade: ao final de cada uma, dois espectadores serão sorteados para degustar o prato elaborado pelo chef convidado. A receita também estará disponível no cardápio do restaurante Pernambuco à Mesa, que estreia neste ano, de quinta a domingo. O menu é assinado pelo chef Cesar Santos, com sobremesas da associação Assucar e a participação do confeiteiro Negro Brownie, além de harmonização guiada pelo sommelier Angelo Miranda. PESQUISA Durante a feira também será realizado o estudo da cadeia produtiva do artesanato, pesquisa e mapeamento. A ideia segundo Camila é entender esse mercado e fazer um diagnóstico para traçar diretrizes. “A partir disso, a gente vai ter informações relevantes para construir estratégias e ações estruturais para o artesanato nos próximos anos”, explica Camila. No mezanino do pavilhão, o visitante que for à feira também poderá ir à exposição As Loiceiras de Tacaratu – A Arte Milenar das Mulheres do Meu Sertão, com fotografias de Ana Araujo, que apresenta a tradição da loiça no município pernambucano; um saber difundido pelo povo Pankararu. As loiças terão destaque também no Espaço Janete Costa, que terá ainda palestras com artesãos, artistas, designers e produtores.

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Prefeitura do Recife apresenta plataforma Minha Saúde Conectada

A Prefeitura do Recife deu mais um passo rumo à transformação digital dos serviços de saúde ao lançar a plataforma "Minha Saúde Conectada" no aplicativo Conecta Recife. Essa nova ferramenta digital permitirá que os usuários tenham acesso rápido e prático ao histórico de atendimento dentro das unidades de saúde da capital pernambucana. A plataforma possibilitará visualizar prontuários, exames, análises clínicas, dispensação de medicamentos, cirurgias e outros procedimentos de média e alta complexidade. O prefeito João Campos, juntamente com a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque, e representantes do Ministério da Saúde, estiveram presentes no evento de lançamento realizado no auditório Capiba. O objetivo da plataforma é proporcionar aos cidadãos o acesso a suas informações de saúde de forma organizada, substituindo fichas de papel e documentos que podem ser facilmente perdidos. Isso beneficia tanto os pacientes, que terão todas as informações reunidas em um único local, como os profissionais de saúde, que poderão ter acesso a todos os registros durante os atendimentos. Além disso, essa solução contribui para um atendimento mais eficiente, economizando recursos públicos e promovendo a prevenção de doenças. Durante o evento de lançamento, foi assinado um acordo de cooperação técnica entre a Prefeitura do Recife e o Ministério da Saúde. Essa parceria visa integrar as redes de saúde municipal e federal, gerenciadas pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O presidente da Ebserh, Arthur Chioro, ressaltou a importância dessa cooperação para enfrentar o desafio da fragmentação das estruturas de dados de saúde no país. Ele enfatizou que a parceria marca o início de uma nova jornada e celebra a inovação e a produção de soluções disruptivas. A Secretária de Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, parabenizou a cidade do Recife pelos avanços na área digital. Ela destacou que a integração que está sendo realizada serve de exemplo para outras regiões do país e ressaltou a importância de promover a transformação digital no setor de saúde, que enfrenta uma grande fragmentação de sistemas de informação. Após mais de um ano de trabalho, o sistema Minha Saúde Conectada foi concluído. Sua implantação permitirá a integração com outras redes de saúde, sejam elas municipais ou estaduais. O objetivo é que o cidadão possa acessar, de forma segura e prática, todas as etapas e informações do seu histórico de saúde em um único lugar, eliminando a necessidade de carregar pastas com receituários, análises e exames impressos. Essa inovação também facilitará o trabalho dos profissionais de saúde no diagnóstico e tratamento dos pacientes. A Secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque, enfatizou que a plataforma Minha Saúde Conectada representa um avanço significativo para a cidade. Ela ressaltou a importância de poupar tempo, ampliar o acesso e proporcion

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Suape lança projetos para garantir a pesca artesanal no complexo

(Com informações do Complexo de Suape) No encerramento da Semana do Meio Ambiente de Suape, cerca de 100 pessoas, incluindo pescadores, membros das comunidades locais, colaboradores da estatal e especialistas na área, reuniram-se no auditório do edifício-sede da estatal. O evento, intitulado Agenda Azul, teve como foco principal a discussão sobre a "Economia dos Mares" e apresentou projetos estruturadores para a região, como o Observatório da Pesca Artesanal e o Planejamento Espacial Marinho. A cerimônia contou com a presença de Karla Godoy, secretária-executiva da Secretaria de Meio Ambiente do Estado, Marcio Guiot, diretor-presidente do Porto de Suape, e Carlos Cavalcanti, diretor de Sustentabilidade da estatal. Karla Godoy destacou a importância do que está sendo desenvolvido em Suape, destacando que serve como um exemplo para a gestão estadual implementar em outros lugares. “As agendas servem para debatermos pautas importantes para a região em que o complexo está instalado. A Economia dos Mares é de grande relevância para as comunidades do entorno e os impactos dos projetos debatidos aqui são importantes para o desenvolvimento sustentável da estatal, fomentando a economia do Estado e do Nordeste”, disse Marcio Guiot. O Observatório de Pesca Artesanal é uma plataforma aberta e contínua que visa discutir os propósitos, desafios e oportunidades relacionados ao setor pesqueiro no território do complexo. Além de apoiar a implementação de políticas voltadas para a pesca artesanal, o espaço servirá como um fórum para debater os impactos sociais e ambientais decorrentes das atividades pesqueiras. Seu objetivo é promover o diálogo constante entre os diferentes elos da cadeia produtiva, estimular a formação de consenso em questões relevantes para o setor e incentivar a produção, beneficiamento, comercialização e consumo de peixes provenientes da região.

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Suape lança Sistema Agroflorestal para gerar alimentos para comunidades

Projeto contempla a Zona de Preservação Ecológica do atracadouro, que representa 59% do território ocupado pela estatal pernambucana No primeiro dia da Semana do Meio Ambiente da empresa, o Complexo Industrial Portuário de Suape lançou o projeto Sistema Agroflorestal, com o objetivo de promover práticas sustentáveis nas áreas da Zona de Preservação Ecológica (ZPEC). O anúncio ocorreu durante um evento realizado no auditório da sede da estatal e contou com a presença do diretor-presidente, Marcio Guiot, diretores e colaboradores do porto, líderes ambientais, representantes das comunidades locais e empresas parceiras do complexo. As atividades da semana continuam nos dias 6 e 7, terça e quarta-feira, respectivamente. “A sustentabilidade está no centro das nossas estratégias. Vamos ter as Agendas Verde, Amarela e Azul, que contemplam, de maneira geral, as pautas da empresa. Nesta semana tão importante para a sociedade, em que as empresas e órgãos públicos param para refletir sobre os impactos ao meio ambiente, enfatizamos nosso compromisso com o desenvolvimento econômico sustentável”, declarou Marcio Guiot. Os sistemas agroflorestais consistem em uma abordagem de uso da terra que combina diferentes tipos de cultivos, incluindo árvores, arbustos, plantas frutíferas, madeireiras e adubadoras, em uma mesma área e ao longo do tempo. Essa iniciativa busca enfrentar o desafio de implementar práticas sustentáveis em áreas da Zona de Preservação Ecológica, onde o modelo produtivo e o estilo de vida das comunidades devem estar em harmonia com a natureza, permitindo a promoção de práticas sustentáveis sem causar danos ao bioma. O programa engloba áreas de terra com características ambientais variadas, onde é possível a convivência humana, incluindo o uso residencial, através da utilização da terra associada aos sistemas agroflorestais, com estratégias para recuperação ambiental e desenvolvimento da agricultura familiar. “Hoje o dia foi voltado para a economia verde, que tem tudo a ver com a Mata Atlântica, com mangue e com a restinga. Além da entrega dos últimos 80 quintais ecoprodutivos às comunidades do território estratégico da estatal, lançamos o Sistema Agroflorestal na Zona de Preservação Ecológica, que é mais um trabalho que se tornará realidade em consonância com nossa agenda ambiental”, ressaltou o diretor de Sustentabilidade de Suape, Carlos Cavalcanti. QUINTAISEm celebração à Semana do Meio Ambiente, a estatal promove, em três dias de evento, agendas que trazem as pautas relacionadas ao desenvolvimento sustentável do complexo. Com o tema “Suape na rota da descarbonização”, o atracadouro celebra a data, comemorada mundialmente, com importante entrega às comunidades do território, a exemplo dos quintais ecoprodutivos. O evento aconteceu, na manhã desta segunda-feira (5), no Habitacional Nova Vila Claudete, no Cabo de Santo Agostinho, onde Suape mantém um Laboratório de Ecotecnologias. Com a entrega, o atracadouro formaliza a finalização do contrato com a Cáritas Brasileira Regional Nordeste 2, instituição contratada para viabilizar 300 quintais para as comunidades de 7 municípios do território estratégico de Suape (Cabo, Escada, Ipojuca, Moreno, Ribeirão, Rio Formoso e Sirinhaém). A ação tem por objetivo garantir a segurança alimentar e fomentar a geração de renda de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social. AGENDA AMARELA Hoje (dia 6), das 9h às 12h, serão realizadas diversas palestras como parte da Agenda Amarela. O evento terá início com a apresentação do programa Carbono Neutro de Suape, conduzida pelo matemático com doutorado em economia ambiental, Sérgio Margulis. Outro tópico abordado será a WayCarbon/ICLEI, com a palestra ministrada por Rodrigo Corradio, secretário-executivo adjunto do ICLEI América do Sul. Em seguida, às 10h30, o professor Rômulo Simões, agrônomo e mestre em Fertilidade do Solo, irá discutir sobre os dados estimados do estoque de CO2 em Suape através da APNE. Na sequência, haverá uma apresentação de Oziel Alves, diretor de Inovação e Tecnologia Industrial do Senai, seguido por Ariel Freitas Leite, que abordará o tema de economias regenerativas com o uso de Blockchain, uma tecnologia que valida transações de forma segura e eficiente, como as moedas comunitárias. A manhã será encerrada com uma roda de diálogo. AGENDA AZUL No último dia do evento, dia 7, será lançada a terceira edição do Selo Terminal Amigo dos Oceanos, em comemoração ao Dia Mundial dos Oceanos (8 de junho). Essa iniciativa faz parte da Agenda Azul e tem como objetivo incentivar as boas práticas ambientais dos terminais arrendatários do porto organizado. Serão avaliados 22 critérios que abrangem a gestão ambiental portuária, incluindo o uso de água e energia, além de práticas para combater o descarte de lixo no mar.

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