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Recife e Holanda iniciam cooperação para mitigar efeitos de desastres naturais

(Da Prefeitura do Recife - Foto: Rodolfo Loepert) Até a próxima sexta (10), especialistas da consultoria DRR Team visitarão in loco diversas localidades da cidade para observar os problemas e propor ações estruturantes. Prefeito João Campos recebeu nesta segunda-feira (6) comitiva holandesa em reunião na Prefeitura Uma cooperação inédita entre a Prefeitura do Recife e a Holanda vai permitir a elaboração de estudos técnicos para mitigar os efeitos de desastres naturais relacionados à água e ao aumento do nível do mar na capital pernambucana. O início dos trabalhos ocorreu nesta segunda-feira (6), durante reunião do prefeito João Campos com representantes da embaixada holandesa, na sede do Executivo municipal. Até a próxima sexta-feira (10), consultores da DRR Team (Dutch Risk Reduction Team) - consultoria ligada ao governo holandês especialista no desenvolvimento de projetos de gestão de água - visitarão diversas localidades e obras em execução no município, a exemplo da requalificação do sistema de drenagem na Rua da Concórdia, no Centro, e Avenida Dois Rios, no Ibura, para analisar os problemas e estruturar estratégias de intervenção de curto, médio e longo prazos, de modo a tornar o sistema de drenagem ainda mais eficiente, minimizando os impactos das precipitações na cidade. "No mês de maio do ano passado nós enviamos uma carta ao governo holandês pedindo uma cooperação para estruturar projetos de prevenção a desastres, de contenção do nível do mar e de drenagem. Conseguimos ter o aceite por parte do governo holandês em apoiar o Recife com especialistas holandeses, que têm vasta experiência no assunto, para trazer essa expertise que a gente sabe que é muito grande, sobretudo na Holanda, sendo aplicada aqui no Recife”, explicou o prefeito João Campos.  “Nosso foco inicial são projetos para contenção e preparação da cidade para o eventual aumento do nível do mar e como isso impacta na drenagem da cidade. A gente fez essa iniciativa desde o ano passado e culminou que a ocorrência da missão é no momento onde o Recife é acometido por uma grande chuva. Os especialistas estão vendo, na prática, como é um fenômeno de chuva, que, em seis horas, passou de 146mm, e como a gente vai poder mitigar isso no futuro. Eu agradeço mais uma vez a disponibilidade do governo holandês”, ressaltou o prefeito do Recife, destacando que a Holanda é um país reconhecido mundialmente por sua excelência na gestão de águas. Durante as visitas in loco, especialistas do DRR Team vão se somar as equipes da Prefeitura e analisar os estudos que estão em execução, considerando a vivência deles na Holanda, propor possíveis estratégias de intervenções no Recife e observar a gestão de bacias hidrográficas, de risco de inundações, os alertas precoces de inundação, a governança e qualidade da água, bem como o tratamento de águas residuais. A expectativa é que, dentro de um mês, a consultoria apresente aos técnicos da Prefeitura do Recife o relatório com recomendações de ações mitigadoras e estruturantes para minimizar os impactos do aumento do nível do mar e das mudanças climáticas. “Estamos muito contentes em firmar essa parceria com a Prefeitura do Recife e oferecer esse tipo de conhecimento e experiência. Como Países Baixos, estamos literalmente abaixo do nível do mar e temos vasta experiência em desenvolver técnicas e práticas de como gerenciar água e os efeitos das mudanças climáticas. Temos aqui um time de especialistas holandeses para ajudar a desenhar estratégias para o futuro e assegurar que a cidade e população estejam seguras e tenham um futuro sustentável”, explicou o embaixador dos Países Baixos no Brasil, André Driessen. Já o consultor sênior da DRR Team explicou como se dará o trabalho conjunto entre os técnicos da Prefeitura do Recife e a consultoria holandesa. "A nossa equipa está aqui para analisar a situação com a equipe do Recife e ver quais são as medidas e os projetos já em preparação. Depois, vamos trazer a experiência da Holanda para desenvolver estratégias para o médio e longo prazo e ver o que pode ser feito a curto prazo para enfrentar o futuro”, disse. “A Prefeitura de Recife contactou a Embaixada da Holanda e o governo holandês mobilizou a nossa equipe, que está aqui para trabalhar com toda a equipe do Recife. Vamos fazer o máximo para trazer a experiência da Holanda e ver que benefícios podemos trazer para o Recife", concluiu o especialista.

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Afrofuturismo ganha visibilidade com 12 novos painéis de arte urbana no Recife

(Da Prefeitura do Recife - FOTO: Wagner Ramos / PCR) O Túnel Josué de Castro, que conecta a Rua Manoel de Brito à Avenida Antônio de Góes, no bairro do Pina, ganhou 12 novos painéis de arte urbana com o tema Afrofuturismo, dentro do programa Colorindo o Recife. As obras, com cerca de 150m² cada, propõem despertar a consciência histórica e ancestral das pessoas negras, exaltando que o futuro é negro, mas o presente e passado também são. A mais nova galeria de arte já está aberta para visitação com apoio da CTTU e contará com a apresentação do Maracatu Nação Erê. O prefeito João Campos visitou o espaço e conversou com os artistas da intervenção. “É mais uma ação do Colorindo Recife com arte urbana na nossa cidade. São 12 artistas, sendo seis mulheres e seis homens, pessoas pretas, que têm a história da nossa cidade correndo em suas veias. Aqui, cada um com sua visão artística e de mundo, retratou o Afrofuturismo, mostrando como a gente pode potencializar este tema tão importante e nobre para nós”, destacou o prefeito João Campos. “Quero aqui parabenizar cada um dos artistas, pois é bonito ver a força da cultura e a leitura da arte ganhando as ruas, pontes, túneis e muros da nossa cidade”, acrescentou. A iniciativa é da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Inovação Urbana (Seiurb), que realiza o Colorindo o Recife com o apoio cultural das Tintas Iquine. “A construção do tema partiu da ideia de conexão, tanto física quanto social, e do ensejo de obras que representassem o futuro da população negra como protagonista. Partindo dessa ideia, surgiu o tema de Afrofuturismo e foram chamados os artistas, dando prioridade a artistas pretas e pretos e moradores do bairro do Pina, que juntos criaram uma linha narrativa para contar essa história”, explica a gerente de Gestão e Projetos Especiais da Seiurb, Beatriz Meunier. As intervenções artísticas no Túnel Josué de Castro foram divididas em passado, presente e futuro, guiadas pelo sentido horário de um relógio, onde se aponta para o ciclo da vida com o protagonismo das pessoas negras. Cada painel de arte urbana criado pelos artistas Afro G, Boris, Bubu, Enya, Fany, Fiori, Mila Barros, Nathê, Osú, Outro, Rafael FX e Tab, abordou um desses tempos e o relacionou ao afrofuturismo. “A gente pensou em trazer, majoritariamente, artistas negros, mas também pessoas brancas, antirracistas, que constribuem para a luta, inclusive com pessoas aqui mesm da comunidade. O trabalho fala sobre tempo, sobre gerações, ancestralidade, trazendo três gerações”, disse Nathê A intervenção contou com o apoio da Autarquia de Trânsito e Transporte (CTTU) durante o período de execução, realizada no período da madrugada, para a interdição de trânsito; da Secretaria de Segurança Cidadã com rondas da guarda municipal; do Shopping RioMar Recife, auxiliando com empréstimo de equipamento de trabalho em altura; com o apoio da Secretaria de Cultura através da atração cultural e das Tintas Iquine, empresa parceira do Programa Colorindo o Recife. COLORINDO O RECIFE - A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Inovação Urbana, realiza o programa Colorindo o Recife, com intuito de promover a requalificação dos espaços urbanos da cidade através do graffiti e valorizar os artistas locais que já vem utilizando a arte como instrumento de transformação social com apoio cultural do Grupo Iquine. O objetivo é tornar o Recife uma galeria de arte urbana a céu com o protagonismo dos artistas, principalmente na construção, no aprimoramento e nas decisões da política pública de arte urbana da cidade de forma coletiva.

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Ação integrada promete reduzir engarrafamento na BR-232

(Do Governo do Estado) O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura, iniciou uma ação integrada para desafogar o trânsito na BR-232 e acelerar a conclusão da triplicação. A obra está evoluindo dentro do cronograma e já tem executado mais de 70%. A fim de encontrar rotas alternativas de tráfego, o secretário de Mobilidade e Infraestrutura, Evandro Avelar, se reuniu com o engenheiro do Departamento Estadual de Trânsito (DER), Glauber Oliveira, o chefe do Núcleo de Policiamento e fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Nivaldo Neto, o secretário de Ordem Pública e Mobilidade de Jaboatão, André Ângelo e o engenheiro responsável, Cássio Vittori, na tarde desta quarta-feira (1°), na sede da pasta, no bairro de Santo Amaro.Nesta quinta-feira (2), uma equipe técnica irá se reunir no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no bairro do Curado, para discutir sobre as próximas etapas da obra. "O Governo do Estado tem feito um grande esforço para antecipar a conclusão da obra de triplicação da BR-232. Entendemos que existe um transtorno temporário e é preciso concluir para liberar as seis faixas o quanto antes. Nesse momento, estamos em uma situação atípica porque a concretagem ocorre justamente em um trecho que não temos alternativa de desvio e vamos fazer esse esforço até o próximo domingo. É preciso que haja compreensão da população para que durante esse período, as pessoas tenham um pouco mais de paciência, busquem rotas alternativas, para que a gente possa abrir o tráfego em definitivo", explicou Evandro Avelar. O trecho mais avançado da triplicação é no sentido Recife/interior, que já tem as três faixas com a concretagem concluída. Já no quilômetro 9, nas proximidades do Atacadão dos Presentes, o tráfego está concentrado em uma única faixa por conta do serviço de pavimentação, que deve ser concluído no prazo de quatro dias. A partir do próximo domingo, ao menos duas faixas no sentido interior/Recife serão liberadas. Durante esse período, a alternativa de rota sugerida aos motoristas que vierem do interior em direção à capital é: acessar o entroncamento com a BR-408, no bairro do Curado; seguir pela BR-408 até as imediações da Arena Pernambuco e acessar o Ramal da Copa até Camaragibe; entrar à direita na rodovia PE-005 (Avenida Belmiro Correia) e seguir em direção à Avenida Caxangá, no Recife. A obra abrange os serviços de recuperação do pavimento; alargamento da plataforma; novo sistema de drenagem; instalação de placas de concreto na pista principal e asfalto nas vias marginais; implantação de retornos; realocação e redimensionamento das paradas de ônibus existentes; implantação de ciclovia e calçadas em concreto; e sinalização viária horizontal e vertical. O alargamento da rodovia vai melhorar a fluidez da via, assegurando a integração dos modais de transporte, fortalecendo a mobilidade urbana e a acessibilidade dos usuários. Depois de pronta, os motoristas deverão sentir a redução de até 58% na duração do trajeto. Com o acréscimo de 33% na sessão viária, a redução de tempo será de uma hora para 25 minutos, mesmo nos horários de pico. A triplicação da rodovia vai desde a entrada da BR-101 (km 4,70) até a entrada da BR-408 (km 11,50), que recebe, diariamente, 67 mil veículos. Com o investimento de R$ 100 milhões, a obra foi iniciada em março de 2022 e tem prazo de conclusão de 12 meses.

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Ponte Engenheiro Jaime Gusmão tem nova fase da obra iniciada 

Prefeito João Campos vistoriou o andamento dos serviços na nova fase da obra nesta quinta-feira (19) - FOTO: Anátoli Pinho / PCR A obra da Ponte Engenheiro Jaime Gusmão, que está sendo realizada pela Prefeitura do Recife, por meio da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), nos bairros Monteiro e Iputinga, já avançou em 40% e está numa nova fase - a de instalação das aduelas de concreto (peças pré-moldadas no concreto armado, retangulares ou quadradas). Ou seja, as estruturas de concreto que ficarão sobre o rio, sem a necessidade de escoramento, já estão sendo feitas com o método de concretagem - balanços sucessivos. Estão sendo investidos R$ 38 milhões na ponte que beneficiará, aproximadamente, 60 mil pessoas diretamente. O prefeito do Recife, João Campos, vistoriou os serviços nesta quinta-feira (19). Na ocasião, o gestor municipal explicou a nova fase das obras. “A gente está aqui vistoriando a obra da Ponte do Monteiro que está na etapa de implantação dos balanços sucessivos. Há uma estrutura metálica que segura a construção da nova etapa. Com isso, será feito todo o vão dela, cruzando o rio, sem a necessidade de escoramentos e pilares”, disse ele. “Essa é uma obra muito importante para a cidade. Há 15 anos Recife não tem uma nova ponte. E essa vai ser a mais nova ponte da cidade, conectando duas áreas muito importantes - Zona Norte e Zona Oeste. A gente vai garantir que cerca de 60 mil pessoas, diariamente, sejam beneficiadas diretamente. A Prefeitura segue trabalhando, aumentando muito o investimento e olhando sempre para as intervenções que possam fazer com que o Recife se consolide e cresça a cada dia”, continuou. Após a instalação dos pilares de sustentação, erguidos dos dois lados do equipamento, e a execução dos escoramentos da ponte, começam a ser instalados os balanços sucessivos a partir da cabeceira do Monteiro. A previsão é finalizar essa fase em agosto de 2023. De acordo com a secretária de Infraestrutura do Recife, Marília Dantas, a construção da ponte está de acordo com o que foi elaborado no cronograma de execução. “Hoje a gente tem mais de 40% da ponte executada, nos dois lados, no Monteiro e na Iputinga. E esse tipo de ponte se baseia na construção de estruturas em aduelas, que são segmentos de concreto, que, no caso aqui, são de quatro metros de comprimento. Partindo de um pilar, em cada lado, que suporta o peso, vão sendo feitos os segmentos de concreto até se encontrarem, um lado com o outro. Esses trechos em balanços sucessivos são aqueles que não precisam de sustentação em baixo”, detalhou.  A Ponte Engenheiro Jaime Gusmão terá estrutura de 170 metros de extensão e integra o projeto do sistema viário dos bairros da Iputinga e Monteiro. Será um importante investimento para a mobilidade na área e suprirá uma necessidade de interligação entre as duas margens, já que não existe nenhuma ponte para veículos num trecho de quase 5 km do rio. Para compor a integração dos dois bairros, a Prefeitura do Recife realizará também, posteriormente, a adequação do sistema viário para composição da semiperimetral, ligando a Avenida Maurício de Nassau (Paralela da Caxangá) e a Avenida 17 de Agosto. Esta obra incluirá a requalificação de 15 vias do entorno nas duas margens, totalizando 4,5 km.

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BID aprova crédito de R$ 1,3 bilhão para Prefeitura do Recife investir em áreas vulneráveis

Recursos serão empregados no programa ProMorar, que vai realizar obras de infraestrutura, habitabilidade e requalificação urbana e social de 40 comunidades fortemente atingidas pelas chuvas de maio do ano passado, na capital pernambucana  (Da Prefeitura do Recife) A Prefeitura do Recife teve a operação de crédito de US$ 260 milhões - mais de R$ 1,3 bilhão - aprovada junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para investimentos em infraestrutura e habitabilidade nas comunidades de baixa renda da cidade. Esse financiamento vai viabilizar o maior projeto de requalificação urbana e social do Recife. O Programa de Requalificação e Resiliência Urbana em Áreas de Vulnerabilidade Social, o ProMorar, irá melhorar as condições de vida de 40 comunidades da capital pernambucana, incluindo as áreas mais atingidas pelas chuvas de maio do ano passado. Entre as ações do ProMorar estão obras que visam a redução do risco de inundações e deslizamentos de terra em áreas de morro, o reassentamento de famílias que residem em locais de risco ambiental e urbanização integrada de comunidades de interesse social. Também serão realizadas obras de macrodrenagem para o melhor escoamento das águas das chuvas, além do alargamento da calha e dragagem de rios Tejipió, Jiquiá e Moxotó. Um dos alvos principais do ProMorar é reduzir o déficit habitacional e dar condições dignas de habitabilidade para a população de baixa renda do município. Para isso, além de reformar domicílios e entregar novas unidades de moradia, o ProMorar prevê um projeto de implantação integrada de infraestrutura básica, como requalificação de ruas e passeios, pavimentação e drenagem, saneamento básico, equipamentos públicos de interesse social, áreas de convivência e lazer, dentre outras intervenções. O ProMorar já está em curso. Durante os últimos seis meses, foram realizadas consultas públicas, projetos para obras de estabilização de encostas estão sendo executados e a Prefeitura está iniciando o processo de participação cidadã para a construção coletiva do projeto de urbanização das comunidades de interesse social. A Prefeitura deverá iniciar as obras de implantação de infraestrutura no segundo semestre de 2023.

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Prefeitura do Recife entrega segunda etapa do Parque das Graças

Novo trecho de 150 metros de extensão foi aberto ao público nesta quinta (22) e estimula a contemplação do Rio Capibaribe, com mirante, passarela, paisagismo e mobiliário urbano A população da capital pernambucana ganha mais um importante espaço de lazer e contemplação às margens do Rio Capibaribe. A Prefeitura do Recife entregou, nesta quinta (22), a segunda etapa do Parque das Graças, que equivale ao trecho de 150 metros entre as ruas Dom Sebastião Leme e Manoel de Almeida, e se conecta diretamente com a parte já concluída da obra. A nova área pública é maior do que o Jardim do Baobá e inclui mirante, espaços de convivência, passarela, nova iluminação, via compartilhada, mobiliário urbano, paisagismo e melhorias na drenagem. O prefeito do Recife, João Campos, conferiu o espaço nesta quinta. "A gente hoje está inaugurando a segunda etapa do Parque das Graças, uma obra de R$ 60 milhões que fica na margem do Rio Capibaribe. É uma satisfação poder entregar esta obra. A gente está cada vez mais aproximando as pessoas da cidade, as pessoas do Rio Capibaribe. Aqui, nesse novo trecho, é possível, onde a gente está, ter acesso ao rio. E o trecho completo vai ter 900 metros, entre a Ponte da Torre e a Ponte da Capunga. Não tenho dúvidas que é um grande equipamento público e de qualidade. O que a gente vê aqui de qualidade de obra é o que a gente vê em qualquer cidade de ponta do mundo. A gente tem que trazer o que há de melhor", destacou João Campos na ocasião. Quem estiver na primeira etapa do parque pode acessar o novo trecho pela passarela de 85 metros, que segue paralelamente à margem até a Rua Aníbal Falcão. Esta parte oferece dois espaços cobertos (pergolados) para estimular a convivência e a contemplação do rio; 96 luminárias de LED na cor branca; e 15 lâmpadas coloridas. Em seguida, o parque continua por mais 65 metros até a Rua Dom Sebastião Leme, com mirante, via compartilhada para ciclistas e pedestres em blocos intertravados e 10 postes. O trecho completo a ser entregue tem 14 bancos e duas mesas. A Rua Aníbal Falcão ganha melhorias na drenagem, paisagismo e novo pavimento para pedestres. Ambas as vias poderão ser usadas para acessar o parque. A babá Luciana Souza, de 48 anos, estava caminhando no segundo trecho do Parque das Graças, com o garotinho pelo qual é responsável, no fim da tarde desta quinta (22). "Eu estou achando aqui uma maravilha, antes não tinha isso. Está bom, tanto para as crianças brincarem, quanto para os adultos terem mais um lazer. Perto do rio e isso lembra que todos tem que contribuir no cuidado com a natureza", comentou ela que mora em Olinda e trabalha no bairro da Madalena, mais próximo do parque. O advogado Pierre Castanha, 52 anos, aproveitou o fim da tarde para caminhar pelo local com a filha adolescente. “Esse espaço mostra a beleza do nosso rio. O município está de parabéns. A gente vê a beleza do Recife ao caminhar aqui. Ficou muito belo mesmo. E já estamos torcendo pela entrega das outras etapas", disse. Entregue no final de 2021, a primeira parte do Parque das Graças oferece à população amplos passeios públicos, playgrounds, áreas para piquenique, tirolesa, bancos e paisagismo. A etapa concluída começa na altura da Rua Amélia e segue até a Rua Manoel de Almeida, com uma via de baixa velocidade compartilhada entre pedestres, ciclistas e veículos. A área da primeira infância tem piso emborrachado, brinquedo em mola, gangorra e monte escalador. Já o espaço para as crianças maiores de seis anos conta com pirâmide de escalada, trampolins, casinha com escorregador e balanço. A concepção do projeto executivo é fruto do diálogo com os moradores da área e especialistas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e tem o objetivo de reconectar a população com o rio, como parte do Parque Capibaribe, sistema de parques integrados no Recife que se estenderá por 30 km do percurso do Rio Capibaribe. O projeto completo inclui a área entre as pontes da Torre e da Capunga e prevê a implementação de Parcão, mirantes, duas passarelas paralelas à margem, melhorias nas ruas perpendiculares como as ruas das Pernambucanas e Dom Sebastião Leme, área de ginástica, áreas para piquenique e convivência, bicicletários, pergolados e píer flutuante. FOTOS: Alessandro Potter / PCR

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Julián Gómez: "São necessários governos sucessivos e sintonizados. Governos que escutem as pessoas"

Julián Gómez, Subgerente de projeto e inovação da Empresa de Desenvolvimento Urbano, de Medellín, conta como inovações urbanísticas e a participação popular reduziram a violência na cidade colombiana e a levaram a ser considerada a mais inovadora do mundo. Também mostra como o Recife pode aprender com essa experiência. O arquiteto colombiano Julián Gómez foi um dos palestrantes internacionais presentes na edição 2022 do Rec’n’Play. Subgerente de projeto e inovação da EDU (Empresa de Desenvolvimento Urbano), de Medellín, ele compartilhou a experiência da cidade que superou os maiores índices de violência urbana do mundo do início dos anos 1990 e se transformou na cidade mais inovadora do planeta, de acordo com o concurso City Of The Year, realizado em 2013 pelo Wall Street Journal em parceria com o Citigroup. A conexão mais direta entre a cidade colombiana e o Recife passa pelos Compaz (Centros Comunitários da Paz), que são dirigidos pelo secretário de Segurança Cidadã do Recife, Murilo Cavalcanti, inspirados na experiência de Medellín. Julián conversou com o repórter Rafael Dantas sobre a sustentabilidade da transformação urbana e social de Medellín, destacou a importância da participação popular na construção das soluções mais exitosas e comentou sobre a ascensão de governos progressistas no Brasil e na Colômbia. Como a experiência de transformação urbana de Medellín pode contribuir para as cidades latino-americanas? A experiência de Medellín significa um pouco do nosso método e de como aconteceram transformações urbanas exitosas nos últimos 20 anos. Medellín é mencionada como a cidade mais inovadora do mundo. Somos inovadores porque estamos convertendo tudo em ciência, tecnologia e inovação. Algumas das nossas experiências importantes permitem que o Recife e outras cidades latino-americanas possam ver como o trabalho nas “cidades informais” nos permitiu transformar sucessivamente, governo após governo, em uma cidade exitosa em termos de renovação urbana e mudança social. Depois de um longo tempo de violência na Colômbia, finalmente nos tornamos uma cidade resiliente, que pode encontrar metodologias no urbanismo, na arquitetura e no planejamento para sanar esse problema e nos transformar como cidade. Traçamos também novas perspectivas para o futuro, com a tecnologia nos apoiando. É o desenvolvimento urbano e a transformação social baseados em ferramentas tecnológicas da 4ª Revolução Industrial. É parte dessa experiência de Medellín que queremos deixar como desafios, com elementos válidos para aplicar em outras cidades. O que podemos trazer para o Recife dessa experiência? Há muitos elementos que podemos implementar. Mas o mais importante não é aplicar a nossa experiência no Recife. Mas inspirar-se em elementos dela como o trabalho colaborativo com as comunidades, com pessoas que fazem a cidade. E, afinal, são as pessoas que usam os projetos. Então essa é a garantia que esses projetos fazem parte das pessoas. Sempre pensamos também nas cidades integrais, construímos cidades que conectam cada projeto. Temos muitas tipologias de projetos como os bibliotecas parque (edifícios com ousados projetos arquitetônicos, que são locais de acesso à leitura, à educação e amplos espaços abertos para a circulação dos visitantes e constituem importantes áreas de convivência), os colégios de qualidade, os jardins infantis, as estações de polícia, as unidades esportivas. Somos um laboratório para testar e nos equivocarmos. Experimentar o que é bom e não é. Isso é parte da inovação da cidade. O que seriam as cidades integrais? Falamos em transformações que integram todos os elementos da sociedade de maneira sustentável. Sempre temos que estar pensando em conectar o colégio, o Compaz, a igreja. Assim, conectamos a comunidade. Uma série sucessiva e organizada de boas práticas. É preciso planejar para não improvisar. Estamos falando de 20, 25, 50 anos, porque os tempos do urbanismo são muito mais estendidos. Não é o tempo de uma pessoa ou os quatro anos de uma gestão política. São necessários governos sucessivos e sintonizados, que escutem as pessoas, entendam que sucessivamente podemos continuar e que os planos que se desenvolvem tenham continuidade, para que possamos nos conectar às crianças, que são as beneficiadas e vão receber aquilo que hoje planejamentos, entre muitas outras coisas. Estamos falando de uma perspectiva urbana, que nos permite ligar todos os atores estratégicos do território, mas sempre com a consciência de que cada um tem um papel no futuro para desenvolver. Nas políticas do espaço do entorno, mas sobretudo na comunidade. O povo sempre está conosco no desenvolvimento desde antes, durante e depois no projeto. O depois é muito importante pois podemos construir edifícios muito bonitos, espaços públicos exitosos, mas só são exitosos se as pessoas os querem, os protegem e se sentem parte deles. Como tem sido a experiência de um uso mais intensivo de tecnologia no planejamento urbano? Agora estamos aproveitando os dados da cidade, os modelos tridimensionais, os gêmeos digitais do território. Também tratamos do metaverso, com contribuições práticas ao urbanismo. É a digitalização da construção aplicada ao desenvolvimento urbano. Qual sua opinião sobre o Compaz? Compaz encontra, graças a uma equipe de profissionais, uma inspiração importante e de diferentes projetos de Medellín. Para nós, Medellín é um laboratório latino-americano de urbanismo. Quando o Recife viu em Medellín alguns exemplos concretos, encontrou inspiração para construir o modelo do Compaz. Por sua vez, nós também nos inspiramos no Brasil por muitos anos, em experiências de Curitiba e do Rio de Janeiro, no desenvolvimento do urbanismo nas favelas, no final dos anos 1990 e início dos 2000. Isso é uma retroalimentação. Os Compaz são uma inspiração que vem de Medellín, dos nossos equipamentos públicos, de cultura, de saúde, de esportes e recreação, de arte. A rede Compaz faz uma espécie de sincretismo, uma união poderosa de boas práticas de Medellín que aqui foram simplificadas e melhoradas. É um equipamento público, que tem uma capacidade transformadora, um detonante, como uma bomba de transformação para conectar a sociedade, as crianças, os avós, as mães. São pessoas que vão estar ali se formando, em vez de empunhar uma arma na rua. Esse é o poder de transformação do urbanismo e da arquitetura, que finalmente é de muito amor. Leia a entrevista completa na edição 201.3 da

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Cidades pernambucanas se vestem para o período natalino

A Festa de Natal está se aproximando e as cidades pernambucanas estão investindo em decoração das suas praças e ruas. Do Recife a Petrolina, de Garanhuns à Taquaritinga do Norte, de grandes municípios até cidades pequenas no interior, a criatividade, as luzes e as referências à festividade estão espalhadas pelo Agreste, Sertão, Zona da Mata e RMR. Confira abaixo algumas delas. Recife entra no clima do Natal dos Encontros Jaqueira lança programação de natal e troca chegada do Noel de 'trenó' por 'locomotiva' Natal Serrano de Taquaritinga do Norte tem como tema “Contos Natalinos” Natal Luz encanta município de Petrolina Encantos do Natal de Garanhuns

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Igreja de São José retoma atividades com missa presidida por Dom Fernando Saburido

Local, que estava fechado desde 2013, está sendo reformada e começa a voltar a celebrar missas em sua construção original Testemunha do desenvolvimento de uma das áreas mais históricas do Recife e de celebrações de gerações de famílias, a Igreja de São José, no bairro de mesmo nome, já tem data para retomar os trabalhos na sua casa original. Será em 16 de dezembro, às 11h, com a presença do Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. O momento marca a retomada gradual das atividades na construção do século 19, que estava fechada desde 2013 diante dos problemas estruturais do lugar. “Tínhamos o comprometimento da fachada, da sacristia, além de rachaduras e infiltrações nas paredes, forro e teto, que resultavam em um perigo para toda a nossa comunidade”, comenta o Padre César, responsável pela igreja. Assim, para evitar risco de acidentes, as celebrações da Igreja foram transferidas para a Capela da Santíssima Trindade, na Avenida Dantas Barreto, também no Centro do Recife. No início de 2020, o Consórcio Novo Recife, formado pelas empresas Ara Empreendimentos, GL Empreendimentos, Moura Dubeux Engenharia e Queiroz Galvão, iniciou estudo e investimento de R$ 4 milhões na reforma do equipamento religioso. “Ela é parte de nossa memória, da riqueza cultural sagrada e turística. É um patrimônio de valor histórico, leva o nome do Bairro, casa de todos os fiéis das proximidades que perderam seu local sagrado há vários anos e, por isso, o Consórcio Novo Recife decidiu priorizar essa ação”, explica Eduardo Moura, diretor da Moura Dubeux. O Consórcio Novo Recife contratou o Instituto de Desenvolvimento Humano, que é especializado em restauração de igrejas, para a execução do serviço. Neste momento, o trabalho em andamento é o de recuperação da fachada. Toda a obra será concluída no primeiro trimestre de 2023, antes da tradicional Festa de São José, realizada em março. Ainda neste ano, com a finalização das intervenções internas, após a missa presidida pelo Arcebispo, vão retornar à igreja matriz as celebrações, as atividades sociais e pastorais. “É um momento importante na nossa trajetória porque endossa a relação do recifense com nossa igreja, que é de muito respeito e carinho”, conta Padre César.

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"Quero ressaltar a importância de retomar o olhar do território metropolitano como um todo".

Ao longo da série Desafios do Desenvolvimento de Pernambuco, os dados e as percepções da Condepe/Fidem (Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco) contribuíram para apontar algumas das macrotendências que deveriam nortear as políticas públicas dos próximos anos no Estado. O repórter Rafael Dantas conversou com a presidente da agência, Sheilla Pincovsky, sobre as prioridades de infraestrutura a serem encaradas pelo Governo do Estado, a importância da interiorização das universidades e a urgência de solucionar as dificuldades da população social e economicamente vulnerável. Uma questão, porém, recebeu especial destaque de Sheilla: a necessidade de implantar uma gestão da Região Metropolitana do Recife, que permitiria resolver de forma abrangente problemas como moradia, mobilidade, saúde, entre outros. Quais os principais desafios ao desenvolvimento do Estado de Pernambuco? Temos alguns desafios que eu diria que são estruturais. Demandam grandes investimentos e que não acontecem numa única gestão. Um deles, que a gente vem falando desde que eu me entendo por gente, é a Transnordestina. Ela já mudou de nome e ainda não se concretizou. Mas planejamento é assim mesmo, a gente defende, vai amadurecendo até que se concretize. O Estado abraçou essa causa da Transertaneja e ela será um importante pilar do desenvolvimento, ao lado da melhoria das estradas e rodovias, nas quais não podemos parar de investir. Temos um déficit muito grande dessa infraestrutura logística, que não é restrito às áreas mais isoladas do Estado. A manutenção dessas estradas, a duplicação em alguns trechos e triplicação em outros são fundamentais para consolidar o processo de interiorização do desenvolvimento. Isso vem avançando desde a década de 1990, mas precisa ser intensificado. Há algum outro destaque de infraestrutura? Ainda na questão viária, há grandes projetos que precisam ser enfrentados e concluídos. Um desses é o Arco Metropolitano. Essa iniciativa, apesar de abranger toda a região metropolitana, será um ativo útil para potencializar a economia de Pernambuco. Tivemos um grande avanço para conectar o Estado com os aeródromos. O que era um desafio passou a ser um ativo importante, com a chegada dessa malha aérea em Caruaru, Serra Talhada, Garanhuns e Araripina. Além de já termos o Aeroporto de Petrolina. É uma malha muito interessante que leva a um processo estruturante e permanente do desenvolvimento do interior. Temos visto também o surgimento de polos regionais educacionais e médicos no interior, como em Serra Talhada. São investimentos importantes para a manutenção da população local, evitando a migração para grandes cidades. Também são projetos que vêm lá da década de 1990 e foram parados. Mas se tornaram políticas de estado que vem perpassando vários governos. Toda política econômica desenvolvimentista deve ser uma política de estado e não de governo. Isso tem sido muito bom para Pernambuco. Como essas novas estruturas logísticas fomentam o desenvolvimento no Sertão e no Agreste? Essa infraestrutura vai facilitar muito o escoamento da produção e o deslocamento das pessoas. Isso é o que vai levar a uma maior facilidade, por exemplo, de escoamento da fruticultura do São Francisco. Uma estrada de ferro, como a Transertaneja, potencializa muito o Porto de Suape como centro de produção e de distribuição. Mas é ao mesmo tempo o caminho para integrar a produção do interior com o resto do mundo. É o grande meio para levar os nossos produtos para o mercado externo, diminuindo muito o custo logístico e o tempo, inclusive. E na via contrária, a via férrea contribui para levar os produtos e insumos para o interior. Estamos frente também a um conjunto de tendências irreversíveis, que são mais abrangentes que Pernambuco e que a gente não pode perder de vista. A Agência Condepe-Fidem tem uma longa história de planejamento junto à Região Metropolitana do Recife, na época em que era ainda apenas Fidem. Quais os principais desafios para que essa complexa metrópole se desenvolva? O plano de desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana do Recife (PDUI-RMR) dá toda orientação das diretrizes, em que analisa a realidade, as carências e as potencialidades de cada município. O que eu queria ressaltar aqui é a importância de se retomar o olhar sobre a região do ponto de vista do território metropolitano, como um todo, sem se preocupar tanto com os limites dos municípios. Ou melhor, os limites têm que ser considerados, mas é preciso haver aquela solidariedade territorial. A gente não pode imaginar um Recife sem pensar em Jaboatão, sem pensar em Camaragibe, sem pensar em Olinda. Não se pode pensar numa Itapissuma sem pensar em Igarassu, sem pensar em Araçoiaba, sem pensar em Itamaracá. A gente não pode pensar em Suape sem pensar nos municípios do Cabo e Ipojuca ou até em municípios da Mata Sul. Não se pode deixar de pensar nos municípios como um todo, de forma solidária entre eles. Leia a entrevista completa na edição 201.2 da Algomais: assine.algomais.com

"Quero ressaltar a importância de retomar o olhar do território metropolitano como um todo". Read More »